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Retail Highlights
Setembro 2011 


                A  rede  de  farmácias  cearense  Pague  Menos  solicitou  registro  de  companhia  aberta  à  CVM, 
                segundo informações disponíveis no site da autarquia nesta quinta­feira. De acordo com ranking 
                por vendas da Abrafarma, a Pague Menos ocupa a segunda colocação nacional, atrás apenas 
                da Drogaria São Paulo. (Jornal do Commercio 02/09/2011) 


                O Carrefour Brasil concluiu o processo de fechamento de lojas deficitárias no país, como parte 
                de  seu  último  plano  de  reestruturação  conduzido  pelo  comando  há  cerca  de  um  ano.  Oito 
                supermercados  da  bandeira  Carrefour  Bairro,  localizados  no  interior  de  São  Paulo,  foram 
                fechados na segunda­feira. Quatro eram em Ribeirão Preto, que passa a ter um ponto apenas. 
No  total,  desde  que  começou  a  fechar  pontos  no  país,  quatro  semanas  atrás,  14  lojas  da  rede  pararam  de 
funcionar.  As  lojas  próprias  que  foram  fechadas  serão  vendidas,  num  total  de  dez  pontos,  apurou  o  Valor. 
Existem redes de médio e grande porte interessadas. Desde que o grupo francês trocou quase toda a linha de 
frente da empresa no país, em julho de 2010, quando a matriz descobriu um rombo bilionário nas operações, a 
subsidiária  fechou  vinte  lojas,  entre  supermercados  e  hipermercados.  Segundo  a  companhia,  atualmente  o 
Carrefour  opera  com  103  hipermercados,  41  supermercados  e  74  lojas  Atacadão  no  país.  O  Carrefour  já 
conduziu  uma  série  de  mudanças  na  forma  de  operar  no  país  na  última  década.  A  reorganização  atual  dos 
negócios comandada há um ano, tem como pano de fundo a perda de rentabilidade operacional da cadeia no 
país.  E  a  necessidade  de  a  empresa  alinhar  a  sua  estratégia  com  aquela  definida  globalmente.  (Valor 
Econômico 28/09/2011) 


                O empresário Pedro Joanir Zonta inaugurou a 31ª loja de sua rede de supermercados Condor. 
                Será  a  primeira  de  três  que  estão  previstas  para  o  ano  e  que vão  demandar  investimentos  de 
                R$ 100 milhões. Com as 33 unidades, ele pretende bater com três anos de antecedência a meta 
                de faturar R$ 2 bilhões. No ano passado, a rede Condor, uma das maiores do Paraná na área 
de  varejo,  registrou  faturamento  de  R$  1,7  bilhão.  Zonta  não  revela  quais  são  os  planos  para  2014,  mas  já 
conta  que  em  2012  planeja  abrir  mais  dois  hipermercados,  em  Curitiba  e  em  Pinhas  (PR).  Na  capital 
paranaense  a  empresa  está  em  17  endereços.  E  é  no  Estado  que  pretende  continuar  crescendo.  “Aqui  já 
temos nossa estrutura logística e de publicidade”, diz. Questionado se o crescimento da rede pode passar por 
aquisições,  já  que  em  2004  ele  demonstrou  interesse  pelas  unidades  do  grupo  Sonae  no  Paraná,  que 
acabaram  sendo  vendidas  para  o  Walmart,  ele  responde:  “Eu  gosto  de  crescer  organicamente.  Se  aparecer 
oportunidade,  vou  olhar.”  Abertura  de  capital  e  captação  de  dinheiro  no  mercado  estão  descartadas.  (Valor 
Econômico 14/09/2011)




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Coordenação: Gabriela Maia e Ariel Rossi 
Setembro 2011 


                Ainda  em  fase  de  recuperação  judicial,  a  Casa  &  Vídeo  está  indo  parar  nas  mãos  da  Polo 
                Capital, uma gestora de recursos baseada no Rio de Janeiro e que administra um patrimônio de 
                R$ 2,7 bilhões. A rede já tinha sido objeto de desejo das Lojas Americanas e do BTG Pactual, 
                do  banqueiro  André  Esteves.  A  operação  está  sendo  feita  através  de  um  dos  11  fundos  de 
investimento  da  Polo  Capital,  o  Austra  FIP.  Os  números  do  negócio  ainda  não  são  públicos,  mas,  como 
informou  ontem Ancelmo Gois  em  sua  coluna  em  O Globo,  a Polo  Capital  deverá injetar  R$  100 milhões  na 
Casa  &  Vídeo.  Ainda  segundo  o  colunista,  o  fundo  de  investimentos  passará  a  deter  50,1%  da  loja 
especializada em produtos de consumo e eletrônicos. “Este acordo marca mais uma etapa bem sucedida no 
árduo  processo  de  reorganização  da  empresa  após  a  recuperação  judicial”,  admitiu  ontem,  em  nota,  Fábio 
Carvalho, acionista e presidente da Casa & Vídeo Rio de Janeiro, que continuará no cargo. “A parceria com a 
Polo nos proporcionará maior robustez para enfrentar novos desafios e sermos mais competitivos”.  (O Globo 
20/09/2011) 




                                            International Retail 

                   Wa ma t i  ve  te em pr  gr  ma  vo ta  os pa a m  lh  re 
                   W  lm  rt in  es e e  ro  ra  as v  lt  do  ar  mu he es 
                    al  ar  nv  st  m p og am  s ol ad  s p  ra  ul  er  s 

A  rede  promove  programas  focados  nas  mulheres  americanas,  com  investimentos  acima  de  20  bilhões  de 
dólares. A empresa pretende comprar produtos de empresas cujas donas são do sexo feminino pelos próximos 
cinco  anos.  Com  isso,  a  rede  espera  incrementar  e  tornar  mais  relevante  sua  linha  de  produtos.  O Walmart 
também  apoiará  o  treinamento  de  mulheres  nas  fábricas  e  fazendas  que  são  fornecedoras  da  rede  nos 
Estados  Unidos,  doará  100  milhões  de  dólares  para  causas  que  apóiam  o  desenvolvimento  econômico  das 
mulheres,  entre  outras  ações.  A  justificativa  do  investimento,  segundo  a  rede,  tem  como  base  a  questão  de 
que a maioria dos consumidores da marca é do sexo feminino. (Portal Giro News 14/09/2011) 


                               Ca  in  va  às co  pr  s n  Am  ri  a L  ti  a 
                               C  si  o v  i à  om  ra  na  mé ic  La in 
                                as no  ai  s c  mp as  a A  ér ca  at na 

Terceiro  maior  varejista  da  França  em  termos  de  receita,  o  Grupo  Casino  pretende  expandir­se  na  América 
Latina em língua espanhola por meio de aquisições feitas por sua unidade na Colômbia, o Almacenes Êxito, no 
qual  o  Casino  tem  uma  participação  de  54,8%.  A  empresa  levantou  US$  1,3  bilhão  com  a  venda  de  novas 
ações  no  mercado  acionário  colombiano  na  semana  passada  e  agora  planeja  usar  os  recursos  obtidos  para 
pagar uma aquisição no Uruguai. Também espera abrir até 100 lojas na Colômbia e tem um plano de 3 anos



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Setembro 2011 


para  expandir­se  “em  países  estáveis  politicamente”  na  América  Central,  Caribe  e  na  região  andina.  (Valor 
Econômico 30/09/2011) 


                   Fa  ri  an es re  uz  m va ie  ad  s d  pr  du os na Eu op 
                   F  br ca  te  ed  ze  v  ri  da  es de  ro  ut  s n  ur  pa 
                    ab ic  nt  s r  du  em  ar ed  de  e p od  to  a E  ro  a 

Após anos dedicados a desenvolver variedades de cremes dentais, xampus e barras de chocolate, fabricantes 
estão  começando  a  reduzir  suas  linhas  –  e,  consequentemente,  a  descongestionar  as  prateleiras  dos 
mercados.  Além  de  tornar  a vida  menos  complicada  para  os  consumidores,  a  redução  permite  às  empresas 
baixar custos. A Unilever, por exemplo, está reduzindo em 40% suas unidades de estoque (SKUs) na Europa. 
Neil  Humphrey,  que  comanda  a  cadeia  de  suprimentos  do  grupo  na  Europa,  diz  que  remover  complexidade 
desnecessária  ou  custo  sem valor  adicionado, lhes  permite  atender  às  necessidades  dos  consumidores  com 
custo menor e preços mais baixos. E as vendas podem subir: variedades menos procuradas não ficam mais 
nas  prateleiras  juntando  poeira,  e  o  consumidor  têm mais  facilidade  de  encontrar  o  que  quer.  A  tendência  a 
“reduzir complexidade” conta com apoio do varejo, ansioso por liberar mais espaço em suas prateleiras para os 
produtos de suas próprias marcas. Por isso surgiu uma cooperação entre varejo e fabricantes para oferecer ao 
consumidor algo que o ajude, em lugar de bombardeá­lo com um excesso de produtos. Ainda assim, as múltis 
americanas vêm se mostrando mais resistentes aos esforços de redução. A Procter & Gamble argumenta que 
o  consumidor  prefere  ter  escolha  em  categorias  específicas.  Um  consumidor  que  aceite  bem  a  presença  de 
apenas  três  marcas  de  creme  dental  talvez  deseje  encontrar  dez  variedades  de  ração  animal,  diz  Bob 
Mcdonald, presidente­executivo do grupo. Como reduzir linhas? Empresas podem  analisar uma simplificação 
que  considere:  fechar  linhas  de  produção  e  unidades  locais;  reduzir  fornecedores,  formulações  e  matérias­ 
primas;  operações  mais  enxutas;  distinguir  complexidade,  que  é  ruim  de  diversidade;  garantir mix correto de 
produtos, baseado na demografia local. (Folha de São Paulo 26/09/2011) 




                                            Panorama do Varejo 

                 Co  su  id  ra  da  cl  ss  s D e E p  xa  ve  da  de ti  tu as 
                 C  ns  mi  or  s d  s c as  es D e E pu  am  en  as d  in ur  s 
                  on  um do as  as  la  se             ux  m v  nd  s e t nt  ra 

Enquanto  a  venda  de  tinturas  no  varejo  teve  um  crescimento  total  de  3%  em  volume  em  2010,  as 
consumidoras  das  classes  D  e  E  compraram  13%  mais  caixinhas  do  produto  que  em  2009.  A  parcela  das 
famílias de baixa renda que colocou o item no carrinho pelo menos uma vez no ano também foi a que mais




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Coordenação: Gabriela Maia e Ariel Rossi 
Setembro 2011 


subiu, de 49% para 54%. “O crescimento da categoria tintura tem sido puxado pelas classes D e E”, afirma o 
analista da Nielsen, Arthur Oliveira. A expansão não se deu via redução de preços. O avanço das vendas em 
valor,  de  28%,  foi  maior  do  que  em  volume  nessas  faixas  de  renda.  No  mesmo  período,  o  faturamento  do 
mercado como um todo cresceu 9,4%, para R$ 1,43 bilhão. É um sinal de que a consumidora de baixa renda 
tem  dado  preferência  a  itens  de  maior  valor  agregado.  Nos  últimos  dois  anos,  segundo  a  Nielsen,  os 
nordestinos  foram  os  que  mais  consumiram  colorações,  um  total  de  50  milhões  de  unidades,  ou  R$  439 
milhões.  De  olho  nesse  movimento,  as  fabricantes  de  tintura  reforçam  as  ações  para  conquistar  as  clientes 
menos endinheiradas. Segundo Gabriela Garcia, diretora executiva da Hypermarcas, “Esse mercado no Brasil 
é das classes C, D e E. As classes A e B vão ao salão colorir os cabelos”. (Valor Econômico 21/09/2011) 


                Lo as de vi  in  an  a p  xa  cr  sc me  to do  su  er  er  ad  s 
                L  ja  e v zi  ha  ça pu  am  re  ci  en o d  s s  pe me ca  os 
                 oj  s d  iz nh  nç  ux  m c es  im  nt  os  up  rm  rc  do 

De acordo com dados da Abras, as vendas do setor somam aumento de 4,27% em relação ao mesmo período 
de  2010.  Bebidas  alcoólicas,  chocolates  e  sucos  de  frutas  prontos  puxaram  o  crescimento.  A  Associação 
projeta  ainda  manutenção  da  taxa  de  crescimento,  com  incremento  de  vendas  em  torno  de  4%  em  termos 
reais para 2011. As mudanças do perfil do consumidor, assim como a maior freqüência de idas às lojas para 
compras de volume menor devem impulsionar as vendas nos formatos de lojas de “bairro” ou de “vizinhança”. 
As lojas que possuem formato menor – de 1 a 4 checkouts ­, registraram alta de 3,8%, seguida das de 5 a 9 
checkouts (2,5%). As informações pertencem à pesquisa “Indicadores do Autosserviço”, divulgada ontem pela 
Abras.  Já  as  unidades  com  formato  maior  (mais  de  20  checkouts)  permaneceram  estáveis,  com  1,7%  de 
crescimento, mesmo valor obtido em igual período do ano passado. Além disso, a Abras divulgou ontem que 
as vendas reais nos supermercados cresceram 3,91% em agosto na comparação com o mesmo mês do ano 
passado.  Em  relação  a  julho  deste  ano,  o  faturamento  dos  supermercados  caiu  2,20%.  (Portal  Giro  News 
29/09/2011) 


                                Se  ho a c  eg  ao Br  si  em no  em  ro 
                                S  ph  ra ch  ga  o B as l e  n  ve  br 
                                 ep  or  he  a a  ra  il  m ov  mb o 

Na  esteira  da  chegada  de  marcas  internacionais  ao  Brasil,  em  novembro  será  a  vez  da  Sephora,  de 
cosméticos, desembarcar por aqui. Inicialmente, as vendas serão feitas pelo site da Sacks e, em 2012, serão 
abertas  lojas  físicas.  A  primeira  linha  a  ser  comercializada  é  a  Sephora  Collection,  que  traz  maquiagem, 
produtos de cuidados com a pele e acessórios, como pincéis. (Beauty News 25/09/2011)




Retail Highlights ­ p. 4 de 5 
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Setembro 2011 


              Of  rt  pú  li  a d  aç  es da Ti  po  e m  vi  en ar at  R$ 2 b lh  es 
              O er a p  bl ca de  çõ  s d  im  od  mo  im  nt  r a é R  2 bi hõ  s 
               fe ta  úb ic  e a  õe  a T m p  de  ov me  ta  té  $           il  õe 

A operadora de telecomunicações TIM fará uma oferta pública de ações que pode movimentar cerca de R$ 2 


bilhões, considerando o preço de fechamento da ação na véspera. A oferta acontece depois de a empresa ter 
comprado  ativos  de  telecomunicações  da  AES  no  Brasil  por  R$  1,6  bilhão  no  mês  de  julho.  Na  oferta,  a 
empresa negociará 190.796.858 ações ordinárias, com esforços de venda no exterior. Com isso, considerando 
o preço de fechamento da ação da TIM na quarta­feira, de R$ 9,04, a operação poderá levantar cerce de R$ 
1,72  bilhão.  A  operação  prevê  ainda  um  lote  adicional  de  15%  das  ações  ofertadas.  Em  comunicado,  a 
Telecom Itália afirmou que vai subscrever 66,94% da oferta de sua controlada no Brasil. Os atuais acionistas 
poderão  comprar  os  papéis  na  proporção  de  suas  participações  na  operadora.  (Folha  de  São  Paulo 
16/09/2011) 


●  O  Retail  Highlights  é  constituído  somente  de  notícias  provenientes  de  veículos  de  imprensa,  principalmente  Internet  e  jornal,  não 
contendo qualquer informação confidencial proveniente das empresas.




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Retail Highlights setembro 11

  • 2. Setembro 2011  A  rede  de  farmácias  cearense  Pague  Menos  solicitou  registro  de  companhia  aberta  à  CVM,  segundo informações disponíveis no site da autarquia nesta quinta­feira. De acordo com ranking  por vendas da Abrafarma, a Pague Menos ocupa a segunda colocação nacional, atrás apenas  da Drogaria São Paulo. (Jornal do Commercio 02/09/2011)  O Carrefour Brasil concluiu o processo de fechamento de lojas deficitárias no país, como parte  de  seu  último  plano  de  reestruturação  conduzido  pelo  comando  há  cerca  de  um  ano.  Oito  supermercados  da  bandeira  Carrefour  Bairro,  localizados  no  interior  de  São  Paulo,  foram  fechados na segunda­feira. Quatro eram em Ribeirão Preto, que passa a ter um ponto apenas.  No  total,  desde  que  começou  a  fechar  pontos  no  país,  quatro  semanas  atrás,  14  lojas  da  rede  pararam  de  funcionar.  As  lojas  próprias  que  foram  fechadas  serão  vendidas,  num  total  de  dez  pontos,  apurou  o  Valor.  Existem redes de médio e grande porte interessadas. Desde que o grupo francês trocou quase toda a linha de  frente da empresa no país, em julho de 2010, quando a matriz descobriu um rombo bilionário nas operações, a  subsidiária  fechou  vinte  lojas,  entre  supermercados  e  hipermercados.  Segundo  a  companhia,  atualmente  o  Carrefour  opera  com  103  hipermercados,  41  supermercados  e  74  lojas  Atacadão  no  país.  O  Carrefour  já  conduziu  uma  série  de  mudanças  na  forma  de  operar  no  país  na  última  década.  A  reorganização  atual  dos  negócios comandada há um ano, tem como pano de fundo a perda de rentabilidade operacional da cadeia no  país.  E  a  necessidade  de  a  empresa  alinhar  a  sua  estratégia  com  aquela  definida  globalmente.  (Valor  Econômico 28/09/2011)  O empresário Pedro Joanir Zonta inaugurou a 31ª loja de sua rede de supermercados Condor.  Será  a  primeira  de  três  que  estão  previstas  para  o  ano  e  que vão  demandar  investimentos  de  R$ 100 milhões. Com as 33 unidades, ele pretende bater com três anos de antecedência a meta  de faturar R$ 2 bilhões. No ano passado, a rede Condor, uma das maiores do Paraná na área  de  varejo,  registrou  faturamento  de  R$  1,7  bilhão.  Zonta  não  revela  quais  são  os  planos  para  2014,  mas  já  conta  que  em  2012  planeja  abrir  mais  dois  hipermercados,  em  Curitiba  e  em  Pinhas  (PR).  Na  capital  paranaense  a  empresa  está  em  17  endereços.  E  é  no  Estado  que  pretende  continuar  crescendo.  “Aqui  já  temos nossa estrutura logística e de publicidade”, diz. Questionado se o crescimento da rede pode passar por  aquisições,  já  que  em  2004  ele  demonstrou  interesse  pelas  unidades  do  grupo  Sonae  no  Paraná,  que  acabaram  sendo  vendidas  para  o  Walmart,  ele  responde:  “Eu  gosto  de  crescer  organicamente.  Se  aparecer  oportunidade,  vou  olhar.”  Abertura  de  capital  e  captação  de  dinheiro  no  mercado  estão  descartadas.  (Valor  Econômico 14/09/2011) Retail Highlights ­ p. 1 de 5  Coordenação: Gabriela Maia e Ariel Rossi 
  • 3. Setembro 2011  Ainda  em  fase  de  recuperação  judicial,  a  Casa  &  Vídeo  está  indo  parar  nas  mãos  da  Polo  Capital, uma gestora de recursos baseada no Rio de Janeiro e que administra um patrimônio de  R$ 2,7 bilhões. A rede já tinha sido objeto de desejo das Lojas Americanas e do BTG Pactual,  do  banqueiro  André  Esteves.  A  operação  está  sendo  feita  através  de  um  dos  11  fundos  de  investimento  da  Polo  Capital,  o  Austra  FIP.  Os  números  do  negócio  ainda  não  são  públicos,  mas,  como  informou  ontem Ancelmo Gois  em  sua  coluna  em  O Globo,  a Polo  Capital  deverá injetar  R$  100 milhões  na  Casa  &  Vídeo.  Ainda  segundo  o  colunista,  o  fundo  de  investimentos  passará  a  deter  50,1%  da  loja  especializada em produtos de consumo e eletrônicos. “Este acordo marca mais uma etapa bem sucedida no  árduo  processo  de  reorganização  da  empresa  após  a  recuperação  judicial”,  admitiu  ontem,  em  nota,  Fábio  Carvalho, acionista e presidente da Casa & Vídeo Rio de Janeiro, que continuará no cargo. “A parceria com a  Polo nos proporcionará maior robustez para enfrentar novos desafios e sermos mais competitivos”.  (O Globo  20/09/2011)  International Retail  Wa ma t i  ve  te em pr  gr  ma  vo ta  os pa a m  lh  re  W  lm  rt in  es e e  ro  ra  as v  lt  do  ar  mu he es  al  ar  nv  st  m p og am  s ol ad  s p  ra  ul  er  s  A  rede  promove  programas  focados  nas  mulheres  americanas,  com  investimentos  acima  de  20  bilhões  de  dólares. A empresa pretende comprar produtos de empresas cujas donas são do sexo feminino pelos próximos  cinco  anos.  Com  isso,  a  rede  espera  incrementar  e  tornar  mais  relevante  sua  linha  de  produtos.  O Walmart  também  apoiará  o  treinamento  de  mulheres  nas  fábricas  e  fazendas  que  são  fornecedoras  da  rede  nos  Estados  Unidos,  doará  100  milhões  de  dólares  para  causas  que  apóiam  o  desenvolvimento  econômico  das  mulheres,  entre  outras  ações.  A  justificativa  do  investimento,  segundo  a  rede,  tem  como  base  a  questão  de  que a maioria dos consumidores da marca é do sexo feminino. (Portal Giro News 14/09/2011)  Ca  in  va  às co  pr  s n  Am  ri  a L  ti  a  C  si  o v  i à  om  ra  na  mé ic  La in  as no  ai  s c  mp as  a A  ér ca  at na  Terceiro  maior  varejista  da  França  em  termos  de  receita,  o  Grupo  Casino  pretende  expandir­se  na  América  Latina em língua espanhola por meio de aquisições feitas por sua unidade na Colômbia, o Almacenes Êxito, no  qual  o  Casino  tem  uma  participação  de  54,8%.  A  empresa  levantou  US$  1,3  bilhão  com  a  venda  de  novas  ações  no  mercado  acionário  colombiano  na  semana  passada  e  agora  planeja  usar  os  recursos  obtidos  para  pagar uma aquisição no Uruguai. Também espera abrir até 100 lojas na Colômbia e tem um plano de 3 anos Retail Highlights ­ p. 2 de 5  Coordenação: Gabriela Maia e Ariel Rossi 
  • 4. Setembro 2011  para  expandir­se  “em  países  estáveis  politicamente”  na  América  Central,  Caribe  e  na  região  andina.  (Valor  Econômico 30/09/2011)  Fa  ri  an es re  uz  m va ie  ad  s d  pr  du os na Eu op  F  br ca  te  ed  ze  v  ri  da  es de  ro  ut  s n  ur  pa  ab ic  nt  s r  du  em  ar ed  de  e p od  to  a E  ro  a  Após anos dedicados a desenvolver variedades de cremes dentais, xampus e barras de chocolate, fabricantes  estão  começando  a  reduzir  suas  linhas  –  e,  consequentemente,  a  descongestionar  as  prateleiras  dos  mercados.  Além  de  tornar  a vida  menos  complicada  para  os  consumidores,  a  redução  permite  às  empresas  baixar custos. A Unilever, por exemplo, está reduzindo em 40% suas unidades de estoque (SKUs) na Europa.  Neil  Humphrey,  que  comanda  a  cadeia  de  suprimentos  do  grupo  na  Europa,  diz  que  remover  complexidade  desnecessária  ou  custo  sem valor  adicionado, lhes  permite  atender  às  necessidades  dos  consumidores  com  custo menor e preços mais baixos. E as vendas podem subir: variedades menos procuradas não ficam mais  nas  prateleiras  juntando  poeira,  e  o  consumidor  têm mais  facilidade  de  encontrar  o  que  quer.  A  tendência  a  “reduzir complexidade” conta com apoio do varejo, ansioso por liberar mais espaço em suas prateleiras para os  produtos de suas próprias marcas. Por isso surgiu uma cooperação entre varejo e fabricantes para oferecer ao  consumidor algo que o ajude, em lugar de bombardeá­lo com um excesso de produtos. Ainda assim, as múltis  americanas vêm se mostrando mais resistentes aos esforços de redução. A Procter & Gamble argumenta que  o  consumidor  prefere  ter  escolha  em  categorias  específicas.  Um  consumidor  que  aceite  bem  a  presença  de  apenas  três  marcas  de  creme  dental  talvez  deseje  encontrar  dez  variedades  de  ração  animal,  diz  Bob  Mcdonald, presidente­executivo do grupo. Como reduzir linhas? Empresas podem  analisar uma simplificação  que  considere:  fechar  linhas  de  produção  e  unidades  locais;  reduzir  fornecedores,  formulações  e  matérias­  primas;  operações  mais  enxutas;  distinguir  complexidade,  que  é  ruim  de  diversidade;  garantir mix correto de  produtos, baseado na demografia local. (Folha de São Paulo 26/09/2011)  Panorama do Varejo  Co  su  id  ra  da  cl  ss  s D e E p  xa  ve  da  de ti  tu as  C  ns  mi  or  s d  s c as  es D e E pu  am  en  as d  in ur  s  on  um do as  as  la  se  ux  m v  nd  s e t nt  ra  Enquanto  a  venda  de  tinturas  no  varejo  teve  um  crescimento  total  de  3%  em  volume  em  2010,  as  consumidoras  das  classes  D  e  E  compraram  13%  mais  caixinhas  do  produto  que  em  2009.  A  parcela  das  famílias de baixa renda que colocou o item no carrinho pelo menos uma vez no ano também foi a que mais Retail Highlights ­ p. 3 de 5  Coordenação: Gabriela Maia e Ariel Rossi 
  • 5. Setembro 2011  subiu, de 49% para 54%. “O crescimento da categoria tintura tem sido puxado pelas classes D e E”, afirma o  analista da Nielsen, Arthur Oliveira. A expansão não se deu via redução de preços. O avanço das vendas em  valor,  de  28%,  foi  maior  do  que  em  volume  nessas  faixas  de  renda.  No  mesmo  período,  o  faturamento  do  mercado como um todo cresceu 9,4%, para R$ 1,43 bilhão. É um sinal de que a consumidora de baixa renda  tem  dado  preferência  a  itens  de  maior  valor  agregado.  Nos  últimos  dois  anos,  segundo  a  Nielsen,  os  nordestinos  foram  os  que  mais  consumiram  colorações,  um  total  de  50  milhões  de  unidades,  ou  R$  439  milhões.  De  olho  nesse  movimento,  as  fabricantes  de  tintura  reforçam  as  ações  para  conquistar  as  clientes  menos endinheiradas. Segundo Gabriela Garcia, diretora executiva da Hypermarcas, “Esse mercado no Brasil  é das classes C, D e E. As classes A e B vão ao salão colorir os cabelos”. (Valor Econômico 21/09/2011)  Lo as de vi  in  an  a p  xa  cr  sc me  to do  su  er  er  ad  s  L  ja  e v zi  ha  ça pu  am  re  ci  en o d  s s  pe me ca  os  oj  s d  iz nh  nç  ux  m c es  im  nt  os  up  rm  rc  do  De acordo com dados da Abras, as vendas do setor somam aumento de 4,27% em relação ao mesmo período  de  2010.  Bebidas  alcoólicas,  chocolates  e  sucos  de  frutas  prontos  puxaram  o  crescimento.  A  Associação  projeta  ainda  manutenção  da  taxa  de  crescimento,  com  incremento  de  vendas  em  torno  de  4%  em  termos  reais para 2011. As mudanças do perfil do consumidor, assim como a maior freqüência de idas às lojas para  compras de volume menor devem impulsionar as vendas nos formatos de lojas de “bairro” ou de “vizinhança”.  As lojas que possuem formato menor – de 1 a 4 checkouts ­, registraram alta de 3,8%, seguida das de 5 a 9  checkouts (2,5%). As informações pertencem à pesquisa “Indicadores do Autosserviço”, divulgada ontem pela  Abras.  Já  as  unidades  com  formato  maior  (mais  de  20  checkouts)  permaneceram  estáveis,  com  1,7%  de  crescimento, mesmo valor obtido em igual período do ano passado. Além disso, a Abras divulgou ontem que  as vendas reais nos supermercados cresceram 3,91% em agosto na comparação com o mesmo mês do ano  passado.  Em  relação  a  julho  deste  ano,  o  faturamento  dos  supermercados  caiu  2,20%.  (Portal  Giro  News  29/09/2011)  Se  ho a c  eg  ao Br  si  em no  em  ro  S  ph  ra ch  ga  o B as l e  n  ve  br  ep  or  he  a a  ra  il  m ov  mb o  Na  esteira  da  chegada  de  marcas  internacionais  ao  Brasil,  em  novembro  será  a  vez  da  Sephora,  de  cosméticos, desembarcar por aqui. Inicialmente, as vendas serão feitas pelo site da Sacks e, em 2012, serão  abertas  lojas  físicas.  A  primeira  linha  a  ser  comercializada  é  a  Sephora  Collection,  que  traz  maquiagem,  produtos de cuidados com a pele e acessórios, como pincéis. (Beauty News 25/09/2011) Retail Highlights ­ p. 4 de 5  Coordenação: Gabriela Maia e Ariel Rossi 
  • 6. Setembro 2011  Of  rt  pú  li  a d  aç  es da Ti  po  e m  vi  en ar at  R$ 2 b lh  es  O er a p  bl ca de  çõ  s d  im  od  mo  im  nt  r a é R  2 bi hõ  s  fe ta  úb ic  e a  õe  a T m p  de  ov me  ta  té  $ il  õe  A operadora de telecomunicações TIM fará uma oferta pública de ações que pode movimentar cerca de R$ 2  bilhões, considerando o preço de fechamento da ação na véspera. A oferta acontece depois de a empresa ter  comprado  ativos  de  telecomunicações  da  AES  no  Brasil  por  R$  1,6  bilhão  no  mês  de  julho.  Na  oferta,  a  empresa negociará 190.796.858 ações ordinárias, com esforços de venda no exterior. Com isso, considerando  o preço de fechamento da ação da TIM na quarta­feira, de R$ 9,04, a operação poderá levantar cerce de R$  1,72  bilhão.  A  operação  prevê  ainda  um  lote  adicional  de  15%  das  ações  ofertadas.  Em  comunicado,  a  Telecom Itália afirmou que vai subscrever 66,94% da oferta de sua controlada no Brasil. Os atuais acionistas  poderão  comprar  os  papéis  na  proporção  de  suas  participações  na  operadora.  (Folha  de  São  Paulo  16/09/2011)  ●  O  Retail  Highlights  é  constituído  somente  de  notícias  provenientes  de  veículos  de  imprensa,  principalmente  Internet  e  jornal,  não  contendo qualquer informação confidencial proveniente das empresas. Retail Highlights ­ p. 5 de 5  Coordenação: Gabriela Maia e Ariel Rossi