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Séculos XVII-XVIII

           aula2-3




Profa.Clara Miranda DAUUFES- 2011

                                    1
Transformações culturais e territoriais na Europa;
Enciclopédia, a nova consciência da natureza;
vida, critica e conhecimento;
Pinturesco e sublime;
Os jardins ingleses e franceses, paisagismo
(conceito).




                                                 2
O século XVIII
• O século XVIII apresenta um esforço de fazer uma síntese entre
  “opostos”: Razão e emoção, objetividade e relatividade, unidade e
  multiplicidade. Tenta-se abrigar estas oposições como partes
  integrantes de um todo explicativo.
• Os enciclopedistas dizem que importa se não conhecemos as leis
  que uniriam todas as coisas entre si (STAROBINSKI, 1994, p. 135),
  mesmo assim, eles organizam uma “árvore enciclopédica.
  D’Alembert diz “uma espécie de labirinto de caminho tortuoso em
  que o espirito se embrenha sem conhecer muito bem a estrada que
  deve seguir”.
• Esta árvore propõe uma divisão geral dos conhecimentos segundo
  três faculdades: memória, razão e imaginação, que divide o mundo
  literário em eruditos, filósofos e criadores.

•   STAROBINSKI, Jean. A Invenção da Liberdade. São Paulo: EdUNESP. 1994.
                                                                            3
4
5
6
• No cap. Visão Fiel do livro A INVENÇÃO
  DA LIBERDADE, Jean Starobinski diz que
  quem quer ter razão no século XVIII,
  invoca a natureza e se coloca ao seu lado.
  E se perguntava: O que é natureza? O
  que é imitar?
• O século XVIII tem uma nova consciência
  da natureza.




                                           7
Viajantes/ gabinetes de
    história natural




                          8
9
D’Alembert diz que “as propriedades dos
corpos da natureza possuem um lado
puramente intelectual que abrem o campo
para especulação do espirito” é por aí que se
desenvolve toda a prática de Lineu que
nomeia, classifica, hierarquize: espécies,
usos, atributos e somente por ultimo coloca a
litteraria  memória/história (toda linguagem
depositada pelo tempo sobre as coisas) -
Lineu - Nome, teoria, gênero, espécie,
atributos, usos, literatura
No século XVIII - A história natural dirige um
olhar minuncioso sobre as coisas e
transcreve. Não há intermediários,
documentos arquivos, mas espaços claros. O
gabinete de história e o jardim expõe as
coisas em quadro.  SENTIDO: A VISÃO


                                           10
A natureza é objeto de grandes debates, no
século, que dividiram a opinião e a paixão
dos homens, assim como seu raciocínio.
Oposição entre a valorização ética da
natureza (viagens, lugares, animais exóticos)
e investimento, exploração, lucro. Oposição
entre os que crêem na imobilidade da
natureza e os que pressentem a grande
potência criadora da vida, seu inesgotável
poder de transformação.




                                         11
O espaço humano no
    Século XVIII




"La Declaration de l'Amour," by        Grace Before a Meal
J.F. de Troy, 1731, French, 18th
Century                            Chardin, French, 18th Century
                                                                   12
Chardin 18th Century

                       13
14
Antoine Watteau (1684-1721)    Pintor francês do (movimento rococó) que
L'Enseigne de Gersaint, 1720      se destacou pelos temas galantes e
                                  pastorais inspirados na Commedia
                                  dell'Arte. As suas paisagens
                                  campestres bucólicas são palco de
                                  festas, encontros e representações
                                  teatrais onde a sua pincelada liberta
                                  representa os prazeres quotidianos da
                                  sociedade burguesa associados a uma
                                  grande variedade de trajes que fizeram
                                  moda.




                                                                  15
Antoine Watteau   16
• Francuska Comedia - 1714   17
Antoine Watteau   18
19
• Antoine Watteau   20
• Jean-Baptiste Greuze
• 1725-1805
                         21
• Jacques-Louis David   22
• Jacques-Louis David   23
• Jacques-Louis David   24
• Jacottet, J. 1835 Biarritz
                               25
Giambattista Tiepolo (1696-1770)

                                   26
• Tiepolo, O novo mundo
                          27
William Hogarth
(1697-1764)
                  28
29
30
31
• Francisco (José) de Goya (y Lucientes), (1746-1828)   32
33
• Série Caprichos- O sonho da razão produz monstros   34
• Kaspar David Friedrich. Sublime
                                    35
•   Na obra do pintor romântico alemão Caspar David Friedrich (1774 - 1840). a
    natureza aparece como algo que se apodera da alma humana, tomando as figuras
    impotentes e dominadas num misto de medo e contemplação. A idéia do sublime se
    configura então através de paisagens grandiosas e místicas.
•   O elemento central nos quadros de Friedrich é a contemplação estética da natureza.
    Ele a relaciona com uma nova linguagem pictórica. Seus personagens solitários tem
    como principal característica a “distância” em relação ao mundo, uma distância
    reflexiva.                                                                      36
Morris, 1998




• FRANÇA – PARIS TRANSFORMAÇÕES TERRITORIAIS
                                           37
          Mapa da zona entre Paris e Versalhes na metade do século XVIII
Figura In Benévolo




                     38
Morris, 1998   39
França – Paris Transformações urbanas
                                                  40
                                        Morris, 1998
Ponte nova (esq.)
               Praça Deuphine na Ilha Cité
               Abaixo antes da intervenção




                                             41
Morris, 1998
42
Morris, 1998
Fragmento do Plano de Turgot 1734-39
Na parte superior estão o Louvre e o Palácio
da Tulheries alinhado com aponte Royal
abaixo está a Praça da Tulheries que conduz
aos Champs Elysées, situada na lateral onde
será construído a Praça Luis VX ou
Concorde. Ver Morris, 1998




                                         43
http://3.bp.blogspot.com/_-
                                     ARbPHGxSQA/Sf6SqkPQggI/AAA
                                     AAAAAAAw/AnHr3vH5oQc/s400/8
                                     00px-Louvre_Paris_from_top.jpg



Paris - Jardim das Tulheries – Projeto do pai de Le Notre
                                                        44
• Louvre - Square Court (Cour Carrée) (see also 1667, Le
  Vau), Paris, begun 1546 (Lescot, Pierre).
                                                           45
• Louvre - 1546 (Lescot, Pierre).
  Square Court (Cour Carrée)
  (1667, Le Vau), 1667-70 (Le
  Vau, Louis; Charles Le Brun;
  Claude Perrault).




                                    46
• Louvre – 1546 Square Court
  (Cour Carrée) 1667-70 (Le
  Vau, Louis; Charles Le Brun;
  Claude Perrault).




                                 47
Claude Perrault
                  48
http://chrisbuckphotography.com/wp-content/uploads/2011/01/The-Louvre-CourtYard-AM-LQ.jpg




• Louvre –Square Court (Cour Carrée)

                                                                                                  49
• Louvre - Square Court (Cour Carrée)
                                        50
Praça da Concórdia – projetos em homenagem ao rei Luis XV
situadas sobre o plano da cidade de 1765
Concurso vencido por Jacques-ange Gabriel                   51
Bois de Boulogne
traçado original (roind-points)




Projeto de 1852
estilo inglês pintoresco




Jellicoe & Jellicoe
                             52
• Praça Luis XV




                  53
54
Território França




Neuf Brissach cidade
com função militar
cerca 1698

Contraste entre a
ocupação/
crescimento orgânico
das parcelas agrícolas
e das aldeias do
entorno em relação à
praça forte
 (Vauban- Eng. Militar)

Morris, 1998
                    55
La Roche-sur-Yonne,
oeste da França
Foi destruída pelas tropas
republicanas e reconstruída
por Napoleão cerca de
1804.
“Uma retícula geométrica
superposta a uma
paisagem medieval é
simbólica de um
imperalismo”, se sobrepõe
também à propriedade
privada parcialmente.
O código napoleônico
sobrevive a Waterloo
contribuindo para o
“desenvolvimento da
civilização européia”

Morris, 1998          56
• O Código Napoleônico (originalmente chamado de Code Civil des
  Français, ou código civil dos franceses) foi o código civil francês
  outorgado por Napoleão I e que entrou em vigor em março de 1804.
• Todavia, o Código Napoleônico não foi o primeiro código legal a ser
  estabelecido numa nação européia, tendo sido precedido pelo Codex
  Maximilianeus bavaricus civilis (Baviera, 1756), pelo Allgemeines
  Landrecht (Prússia, 1792) e pelo Código Galiciano Ocidental (Galícia,
  à época parte da Áustria, 1797). Embora não tenha sido o primeiro a
  ser criado, é considerado o primeiro a obter êxito irrefutável e a
  influenciar os sistemas legais de diversos outros países.
• O Código Napoleônico propriamente dito aborda somente questões de
  direito civil, como o registro civil ou a propriedade; outros códigos
  foram posteriormente publicados abordando direito penal, direito
  processual penal e direito comercial. O Código Napoleônico também
  não tratava como leis e normas deveriam ser elaboradas, o que é
  matéria para uma Constituição.
• Este Código, propositalmente acessível a um público mais amplo, foi
  um passo importante para estabelecer o domínio da lei.

•   http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3digo_Napole%C3%B4nico
                                                                    57
• O Código Napoleônico baseou-se em leis francesas anteriores e
  também no Direito Romano e seguiu o Código Justiniano (Corpus
  Juris Civilis) dividindo o direito civil em:
• a pessoa/ a propriedade/ a aquisição da propriedade
• A intenção por trás do Código Napoleônico era reformar o sistema
  legal francês de acordo com os princípios da Revolução Francesa.
  Antes do Código, a França não tinha um único corpo de leis, que
  dependiam de costumes locais, havendo frequentemente isenções
  e privilégios dados por reis ou senhores feudais. Durante a
  Revolução os vestígios do feudalismo foram abolidos e os vários
  sistemas legais tinham de dar lugar a um único código. Entretanto,
  devido às agitações revolucionárias a situação não caminhou até a
  era napoleônica.
• Na estrutura do código a questão da propriedade se situa:
• Livro Segundo: Dos bens e das diferentes modificações da
  propriedade (artigos 516 a 710) e Livro Terceiro: Dos diferentes
  modos de adquirir a propriedade (artigo 711 a 2302).

•   http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3digo_Napole%C3%B4nico
                                                                   58
•   Grande parte do código reservou-se à razão de ser do burguês na terra; a
    propriedade.
•   O Código libertou-a das teias feudais e protegeu-a do estado, dizendo-a
    anterior a este. Entendeu-a em suas múltiplas formas facilitando-lhe a
    posse e a venda.
•   O cidadão era o indivíduo e seus bens.
•   A sociedade das obrigações feudais (do vassalo para com o suserano, do
    servo para com o senhor) foi definitivamente substituída pela moderna
    sociedade do contrato (estabelecido entre indivíduos livres, dotados de
    autonomia).
•   A velha ordem estamental baseada na herança e nos direitos de sangue foi
    definitivamente suplantada pela sociedade de classes afirmada no mérito e
    no talento individual.
•   A exacerbação do individualismo existe no Código deve-se à necessidade
    de afirmar sua total independência frente aos poderes que o prendiam ao
    passado, quando ele submetia-se à vontade do nobre, do padre, e da
    corporação ou grêmio profissional a que pertencia.



•   Bibliografia: http://educaterra.terra.com.br/voltaire/mundo/2004/11/26/000.htm
•   http://buenoecostanze.adv.br/index.php?option=com_content&task=view&id=177&Itemid=44   59
60
•   TERRA E PROPRIEDADE
•   A propriedade da terra tal como a conhecemos teve sua origem na Revolução
    Francesa (1789) (é um avanço em relação a vassalagem).
•   Na Declaração dos Direitos do Homem (1789), preâmbulo da constituição
    francesa, a propriedade é tratada como direito natural imprescritível do homem.
•   Na constituição americana (1776) a propriedade privada é um dos direitos
    essenciais e inalienáveis
•   A inspiração do direito a propriedade privada da sociedade burguesa é
    inspirada no direito romano, que garante o direito de usus, abusus- direito
    individual do proprietário usar, explorar e inclusive destruir.
•   No período medieval não havia direito individual mas mediado pela religião,
    regras ditadas por autoridades ou pela coletividade.
•   A absolutização da propriedade decorre do Código de Napoleão, esta se torna
    a alma de toda legislação.
•   O socialismo e o anarquismo declaram a propriedade da terra um roubo
•   O Manifesto Comunista (1848) a propriedade privada dos meios de produção é
    que considerada exploração e por isso deve ser abolida.
•   Auguste Comte propõe restrição ao direito de propriedade privada a noção de
    função social relativiza o direito absoluto, inalienável.
•   MARICATO, Ermínia. Habitação e Cidade. São Paulo: Ed. Atual, 1997.
                                                                              61
Cidades Francesas início do Século XIX




Toulon Plano de 1837. Morris, 1998                             62
Cidade e Porto de Havre 1838. Morris, 1998   63
A escola francesa da paisagem
• André Le Nôtre (1613-1700) utiliza a geometria
  tridimensional, refletindo os estudos de matemática de
  Pascal e Descartes, além do aprendizado com seu pai
  jardineiro.
  Os castelos, como Vaux-le-Vincomte, organizam um
  entorno que é um vigoroso cenário e expressa elegância
  e dignidade. O conceito de planificação dos jardins e
  cidade de Versalhes (Luis XIV) leva ao campo o impacto
  da urbanização.
• O jardim tratado como uma extensão visível captado de
  uma visada (vista). A diversidade das partes devia ser
  subordinada ao conjunto de escala monumental.
                                                      64
André Le Nôtre (1613-1700) utiliza a marcação dos
pontos de vista que é feita com blocos de vegetação
laterais, que se constituíam em jardins secundários com
experiências visuais alternativas de escala menor, mais
íntima.

O precedente geométrico no paisagismo vem do
trabalho do pai de Le Nôtre, jardineiro que compôs com
radiais os Jardins dos Campos Eliseus e das Tulherias.
E serve de referência para o plano de Washington
(EUA) de Charles L’Enfant, 1792.




                                                      65
Jellicoe & Jellicoe




                      66
Castelo Vaux le Vimconte 1641-1656
Paisagista: Andre Le Nôtre
Arquiteto: Le Vau                    67
Materiais de composição:
Água, vegetação, céu,
estatuária, arquitetura




Tratamentos da vegetação:
Bosques,
Panterres
Poda topiária



                     68
69
Jellicoe & Jellicoe

               70
Jellicoe & Jellicoe




                 71
72
73
74
75
76
Jellicoe & Jellicoe




                           v

                       Paris




       v

Versalhes




                               77
78
79
80
81
• Castelo Versalhes. Arquitetos Le Vau, Mansard,   82
• Castelo Versalhes.
• Plano                83
84
85
86
87
88
• André Le Nôtre propõe um espaço de ordem
  globalizada, de geometria tridimensional, sólida
  articulado com o plano do solo bidimensional
  em eixos radiais no terreno em declive.
•
  O jardim não é um receptáculo de objetos
  (esculturas) e edifícios, ele constitui uma
  unidade com eles. O produto articula
  plasticamente vegetação, céu, terra e água.
•
  Le Nôtre é o principal representante da escola
  francesa de paisagismo.

                                                     89
• Petit Trianon Ange-Jacques Gabriel (1698-1782 )   90
91
https://lh5.googleusercontent.com/-
Nnun1GbSILA/TW7iZIxy5UI/AAAAAAAADOs/Yd5budfd2DM/s1600/petit+trianon+ma+movie.jpg
                                                                                   92
Jardim e Situação do Petit Trianon93
http://farm3.static.flickr.com/2660/3819432
                582_d87d58ac24_z.jpg




http://i.ytimg.com/vi/xojrariqiCM/0.jpg


                                                    94
Castelo de Chantilly
AndreLe Nôtre




                       95
The Chateau de Chantilly and the gardens designed by Andre le Notre 1613-1700




                                                                             96
     http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/db/Chantilly-Le-Nostre.jpg
97
http://www.tropheedesrois.com/chantilly%20air.jpg
98
http://parisalacarte.files.wordpress.com/2010/02/chantilly6.jpg
Situação anterior a intervenção




Plano do Castelo de Chantilly
Andre Le Nôtre




In jelllicoe & Jellicoe
                                  99
Evolução da casa X lote urbano Paris




 Idade média – (Dir.) Hôtel Carnavalet (ancien) Localisation de l'oeuvre :Ile-
 de-France . Paris 03 1676 à 1696
                                                                                 100
Hôtel Libéral Bruant, actuel musée Bricart ou musée de la serrurerie
        Localisation de l'oeuvre :Ile-de-France . Paris 03. Século XVII




http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commo
ns/thumb/0/00/Paris_hotel_liberal_bruant.jpg
/800px-Paris_hotel_liberal_bruant.jpg
                                               http://images.patrimoine-de-               101
                                               france.com/1/1fe2e7d36b8c2f33e7a727470297fd0b.jpg
Jean-François Blondel (1683-1756)        Coupe et profil de la maison de Madame de
Elévation de la façade de la maison de   Moras pris sur la largeur du bâtiment. Paris,
Madame de Moras du côté jardin           1752




                                         D'après Jean-François Blondel
                                         Plan des cours et jardins de l'hôtel Biron,
                                         ap. 1752                                    102
Claude-Nicolas Ledoux :
Hôtel d'Hallwyl - Rue Michel Le Comte - Le Marais – 1766-1770




                                            http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQa1A
 http://images.patrimoine-de-
                                            U8Wj8BGaCNP1CceL6bn2YDFTKybJXxm2w3Dz
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                                                                                            103
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Hotel de Thelusson
                     104
Ledoux
Ancien hôtel de Bonneval Localisation de l'oeuvre :Ile-de-France.Paris 03. 18e
siècle




                                             http://imagesus.holiday-
                                             rentals.co.uk/vd2/files/WVR/400x300/s5/304002
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                                         http://images.patrimoine-de-
                                         france.com/f/fefe79a416b66661b1987891e8d23
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                                                                                         105
Picardie, França




Copyright : (c) Ministère de la culture ; (c)
Région Picardie - Inventaire général
                                     106
Fonte deste slide e do seguinte
Picardie, França




                   107
Etiene-Louis Boullé - 1728-1799




                                                             108
        Imagens de Boulée in Biblioteca Nacional da França
Quando Boullé diz que arquitetura não é arte de
    construir, porém a arte de conceber imagens, de
    desenvolver formas que sintetizam idéias, para
    ele estas não provém da simples vontade, mas do
    embate com as forças que agem no problema.
    Concebe-se as imagens mediante a pesquisa,
    busca-se um esquema genérico comum entre
    objetos comparados - o tipo.

O raciocínio analítico funciona por meio da comparação ou
síntese. A busca do tipo não se estabelece por normas, mas no
processo de análise das idéias. O elemento mais simples é o
mais perfeito, o corpo puro é o mais perfeito.

                                                          109
Para Boullé a arte é símbolo, a arquitetura deve
falar, daí a definição de arquitetura parlante.
Para Boullé, a arquitetura não é relativa ao
espaço em que se situa, é uma forma do
pensamento sobre uma natureza informe e
irracional. O pensamento que se manifesta na
forma é social e político, é humano, por isso deve
ser geométrico e regular, a natureza está repleta
de coisas informes. A regularidade geométrica
fala, enquanto o disforme é mudo.



                                                110
A regularidade adquire um novo sentido
em Boullé:
“Tive que reconhecer que somente a
regularidade poderia dar as pessoas idéias
nítidas acerca da figura dos corpos e determinar
sua denominação (...) Composta por uma
multitude de caras, todas diferentes, a figura dos
corpos irregulares (...) escapa a nosso
entendimento”.




                                                     111
Le projet en rotonde pour l'Opéra de Paris en hommage aux femmes élégantes, s'inspire du
temple de Cnide dédié dans l'Antiquité à Vénus                                             112
113
114
115
Cenotáfio de Newton   116
117
118
119
Versalhes implantação e
proposta de Boullé




                          120
121
Claude-Nicolas Ledoux




                        122
•A cidade das salinas de Chaux é um projeto em que propõe a
dissolução da unidade barroca, os diferentes edifícios
aparecem desligados.
•Utiliza os sistema dos pavilhões, o edifícios são dispostos
segundo pontos de vista prático.
•O centro da cidade, localizado no centro do desenho, não é
pensado do ponto de vista plástico espacial, ergue um edifício
no centro.
•Um espaço barroco tentaria envolver o vazio em muros.
Ledoux exalta o volume em detrimento do espaço.

De acordo com Antonhy Vidler




                                                          123
La Saline d'Arc-et-Senans de Claude-Nicolas Ledoux
                                                124
125
126
127
128
129
130
131
132
133
134
135
136
137
138
139
140
141
142
143
144
Imagens de obras de Ledoux In Vidler

                                       145
A cidade das salinas de Chaux é um projeto em que propõe a dissolução da
unidade barroca, os diferentes edifícios aparecem desligados. Utiliza os sistema
dos pavilhões, o edifícios são dispostos segundo pontos de vista prático. O
centro da cidade, localizado no centro do desenho, é a organização da fábrica.
                                                                             146
147
Hôtel d'Hallwyl- residência urbana
Barreiras alfandegárias
La Villette




                          148
149
150
151
Plano de Paris (1787)
Casa dos Guardas agrícolas em Manpertuis




                                           152
A representação dos projetos de Ledoux é
analítica. A perspectiva (axonométrica)
encontra-se sobre uma decomposição
analítica do objeto em planta, seção e
elevação.




                                           153
Casa dos Guardas, Loue




                         154
Revolução Francesa




                     155
156
Inglaterra Evolução Urbana




                             157
http://www.antiqueprints.com/images/ag4/g4327.jpg   158
159
• "A New and Correct map of the Countries upwards of Twenty Miles
  around London ..." anonymous engraver, published in Thornton's
  New and Complete History and Survey of London and Westminster,
  about 1780. 1 imagem Londres

• 2 imagem
• An Exact Survey of the Citys of London, Westminster, ye Borough of
  Southwark, and the Country near Ten Miles round begun in 1741 &
  ended in 1745 by John Rocque Land Surveyor & Engrau'd by
  Richard Parr.' published first 1746
•   http://ogimages.bl.uk/images/007/007ZZZ000000019U00018000%5BSVC2%5D.jpg




                                                                         160
http://vrcoll.fa.pitt.edu/medart/image/England/london/Maps-of-
London/se075lon-s.jpg                                            161
• A cidade de Londres nasce da junção entre a city (centro comercial)
  e Westminster (centro político desde 1060).
• Em 1580, a legislação Elisabethiniana incentiva a desconcetração a
  fim de evitar o “congestionamento urbano”, causado em parte pela
  imposição de uma casa por família que gera longas-consequências.
• Não foi até Charles II, em 1660, que o desenvolvimento da cidade
  prosperou, induzida pelo mercado e com vantagem de aprovação
  real.
• Esta prática de planejamento urbano inglês como descrito por
  [Rasmussen], instaura as raízes de distribuição da propriedade da
  terra em Londres (como resultado do regime feudal) e o comitê
  econômico 'racionalização' [para evitar o termo 'exploração'] das
  condições sociais.
• (relação entre medidas medievais e divisão de lote e tipologias
  daqui a pouco).

• Google UrbanismTM.

                                                                  162
http://www.cecos.co.uk/images/map2.JPG




                                         163
http://www.mediaarchitecture.at/architekturtheorie/unique_city/co
ntent/london_horwood_1799_hollar_1666_800.jpg                       164
Morris, 1998   165
Morris, op. cit   166
Desde o Rio Tamisa a
vista da Catedral de St.
Paul- Sec. XVIII




Hospital de Greenwich




Jellicoe & Jellicoe
                           167
Project by John Gwynn, London and
Westminster improved, London 1766




       http://www.library.ethz.ch/exhibit/stadt/images/rar1051_132taf.jpg

                                                                            168
Plano para reconstrução de Londres 1749

http://www.microcolour.com/uk006.jpg
                                          169
170
http://ogimages.bl.uk/images/007/007000000000017U00007000%5BSVC2%5D.jpg
http://www.ancestryimages.com/products.php?cat=54&
pg=4                                       171
Morris, 1998   172
Morris, 1998   173
Morris, 1998   174
Morris, 1998   175
Jellicoe& Jellicoe : Diagrama 1813 Nash – G. Regent’s Park- F Crescent Park176
                                                 E- Oxford St.
Regent st. Proposta em 1756 Figuras In Morris, 1998   177
Setor Primrose Hill do
Regent’s Park
John Nash                178
O residencial Royal Crescent é uma strip de 30 casas, situado na cidade de
Bath, Inglaterra. Projetado pelo arquiteto John Wood, o jovem, e construído
entre 1767 e 1774.
É um das maiores exemplos de arquitetura georgiana do Reino Unido.
Serviu de moradia para várias pessoas notáveis durante mais de 200 anos.

                                                                         179
Terraço no residencial Royal Crescent In Jellicoe& Jellicoe
                                                              180
Jellicoe& Jellicoe




181
Vista área da seqüência
de espaços de Bath.
O terreno tem um
declive acentuado do
topo da foto para baixo.
A- Queen Square;
B- Kings Circus;
C- Royal Crescent e D-
Lansdown Crescent.

In Morris




                  182
http://4.bp.blogspot.com/_ZW59DlfzvFI/S7KRUJ1ThxI/AAAAAAAABNQ/pbjcE37jDgo/s1600/bath_ro
yal_crescent.gif                                                                     183
http://fr.academic.ru/pictures/frwiki/82/Royal.crescent.a   184
erial.bath.arp.jpg
http://en.wikivisual.com/images/e/e0/BathRoyalCrescentAirial.morecontrast.jpg




                                                                                185
• Terraces Londres (dir.)
• J. Nash                   186
Rasmussen identifica as
'velhas medidas inglesas '
como realmente precondição
para organização espacial de
Londres. Assim como explica
também o conceito terraces
(Século XVXIII- Nash).




http://www.mediaarchitecture.at/architekturtheo
rie/unique_city/2009_google_urbanism_en.sht
ml




                                            187
Terrace, Bramshill, Hampshire" tinted lithograph after Joseph Nash, published
in his Mansions of England in the Olden Time, about 1839.




                                                                          188
    http://www.antiqueprints.com/images/an/e7662.jpg
• Cumberland Terrace by Thomas Hosmer Shepherd 1827-28.   189
Royal Pavilion (exterior view)
Brighton, England,
John Nash, 1815-1819.




                                 190
191
http://www.brightonsarchitecture.com/palace.html
Desconcentração urbana
Londres




                     192
193
Figuras In, Morris
O Iluminismo Inglês
Arquitetura e Paisagem




                         194
• Iluminismo na Inglaterra Enlightenment
• Chiswick House, Middlesex, England, begun 1725
  (gardens, 1736) (Boyle, Richard (Lord Burlington) (gardens:
  Kent, William).                                               195
196
197
198
• Chiswick House, Middlesex, England, begun 1725
  (gardens, 1736) (Boyle, Richard (Lord Burlington) (gardens:
  Kent, William).                                               199
• Chiswick House, Middlesex, England, begun 1725
  (gardens, 1736) (Boyle, Richard (Lord Burlington) (gardens:
  Kent, William).                                               200
• Chiswick House, Middlesex, England, begun 1725
  (gardens, 1736) (Boyle, Richard (Lord Burlington) (gardens:
  Kent, William).                                               201
Woodstock Park e Jardins do Palácio Blenhein




                                               202
203
• Queen’ house Inigo Jones




Chatsworth House
The formal garden was altered once again in the latter half of the 18th century this
time by Lancelot ("Capability") Brown in accordance with the taste for the natural,
romantic and sublime.                                                              204
205
Harewood In. STEENBERGEN &REH

                                206
Harewood
Projeto Capability Brown




In. STEENBERGEN &REH
                    207
A escola inglesa
Escola inglesa tem como seu principal representante Lancelot
Capability Brown (1716-83) que fez o paisagismo do Palácio Blenhein
e Harewood.

Na escola Inglesa a influência é da física de Newton e do Empirismo
inglês, aliada ao desenvolvimento do pinturesco e de um gosto pessoal
pelo campo.

Os jardins tornavam-se parques coesos de fácil execução e
manutenção, assegurando a individualidade da arquitetura em relação
à paisagem.




                                                                        208
A arquitetura que se colocava nos jardins ingleses era uma reunião de
estilos de diversas origens. A paisagem resultante era da natureza expressa
em sua individualidade, a bela natureza, com a qual os pintores rivalizavam
e discutiam, a maioria deles ignorava as razões econômicas que levavam a
aristocracia permanecer no campo e as tensões sociais causadas.
A mesmo tempo o cultivo de árvores satisfazia interesse econômicos de
valorização de propriedades e atendia anseios estéticos de mitificação da
vida no campo.

O paisagismo correspondia na arte a ideologia do progresso, melhoramento
e embelezamento dos lugares habitados a investigação científica da
natureza e ainda, incentivo das modalidades de percepção. O homem
produzia sua própria natureza, por meios físicos: terraplanagem drenagem,
irrigação, bombeamento de água, utilizando novo maquinário; pelo domínio
da representação: compreensão das leis da física, da luz, cor, das
perspectivas, pontos de vista, ainda do conhecimento das espécies de
vegetação. (SEGAWA).

As paisagens distinguiam os lugares utilitários, de caráter produtivo, técnico
e racionalizador dos lugares para fruição estética, de feição contemplativa e
para o passeio, onde se manipulava as duras condições de vida no campo e
se escondia as referências produtivas do olhar. (SEGAWA).
                                                                            209
Stourhead, Século XVIII. In Gombrich
                                       210
Stourhead, Século XVIII   211
• - Pontos de vista
• criar paisagens e aumentar a extensão da linha de
  visada - é a busca dos pontos de vistas no exterior do
  jardim, criando paisagens e aumentando-se assim, as
  divisas do terreno onde o mesmo se instalará.
• Escolhida a paisagem a ser enquadrada, deve-se
  colocar nos primeiros planos, árvores altas e para os
  planos sucessivos, árvores cada vez mais com menor
  altura. Assim para a linha de vista, aparecerá um
  grande vasto, onde a mesma caminhará.
• Este engenhoso procedimento poderá ser inútil, se for
  escolhido o ponto de vista, perto do limite do jardim,
  deixando-se uma paisagem natural de fora, como por
  exemplo: um barranco arborizado, uma ilha etc.

                                                           212
213
Stourhead, Século XVIII
Stourhead, Século XVIII




                          214
215
216
Stourhead, Século XVIII

                          217
218
Stourhead, Século XVIII. In. STEENBERGEN &REH
1




                                                     219
Concepção dos eixos e visadas In. STEENBERGEN &REH
• - A posição dos pontos de vista
• - os pontos de vista estão no interior do
  jardim ou fora dele. Nos pequenos jardins
  das cidades, não se deve ter as vistas fora
  deles, ou ainda, ter o cuidado de mascarar
  uma falsa impressão, se ela existir.



                                           220
• - A entrada do parque: formada por uma alameda reta,
  com árvores plantadas ao longo da mesma, alinhadas e
  em grupos simétricos .
• Para se chegar na edificação (prédio principal), tem-se
  sempre dois caminhos.
• Nunca a entrada fica defronte à edificação, mas se não
  houver outra alternativa, deve-se por motivo de
  segurança, implantar um maciço arbóreo na frente do
  portão de entrada, para que o observador que passa
  defronte ao parque, não tenha visão para o seu interior
  do parque e ainda, deve-se deixar à vista, as laterais
  desse maciço, para que, a segurança da edificação em
  destaque que está sendo valorizado, tenha controle de
  quem adentra o recinto Bellair & Bellair (1939) apud.

                                                       221
Stowe




        222
Stowe In. STEENBERGEN &REH



                        223
Stowe In. STEENBERGEN &REH
                         224
as vistas: há uma estreita ligação
entre as árvores e as vistas.
Uma vista, é uma superfície
enquadrada, onde, ao fundo existe
um objeto (monumento, colina, um
grupo de árvores formando um
ponto de vista, uma árvore isolada
etc).
Assim, deve-se considerar três
fatores: o ponto de vista, o espaço
livre até onde o olho do
observador está e o quadro.




                                  225
Stowe In. STEENBERGEN &REH



                        226
227
Stowe In. Europe Lanscape
                            228
- árvores isoladas - são geralmente árvores especiais, nativas ou exóticas,
que possuam beleza extraordinária. São plantadas em pontos de visada
especiais.                                                                229
Stowe In. Europe Lanscape
• - as árvores: são elementos essenciais na decoração de um jardim
  paisagista. Podem estar presentes no parque nas seguintes formas:
• - florestas e bosques - no Estilo Francês, plantam-se as árvores
  agrupadas e bastante adensadas formando um bosque e as recorta
  simetricamente com caminhos.
• Em outros estilos, deixa se uma abertura no bosque para
  visualização da edificação. Nesse caso, para dar um ar mais
  pitoresco, é recomendável que se mexa nas cotas do terreno. Outra
  alternativa, é deixar a borda do maciço recortada, com árvores
  plantadas fora de alinhamento, próximas ao maciço adensado, para
  dar um ar mais pitoresco, ou manter um alinhamento de plantio
  segundo uma forma arredondada, para ficar mais tradicional Bellair
  & Bellair (1939) apud.




                                                                 230
Stowe In. Europe Lanscape
                            231
• Os gramados devem dar a sensação ao visitante do parque de
  estar pisando em um tapete. Por isso, a espécie de grama deve ser
  escolhida de acordo com o solo, clima e condições de irrigação e
  drenagem, do local.

• - os gramados apresentam quatro características importantes:
• - extensão - não depende somente das proporções do parque, mas
  também dos outros elementos (maciços, rochas, ruas, bosques...).
  É importante reservar uma superfície grande para traçar as visadas
  e principalmente a visada principal que é a que parte da edificação.
  Os gramados devem ser longos e largos para dar aspecto de calma
  e conforto.
• - forma - têm estreita relação com a direção das alamedas. São as
  alamedas que determinam os contornos dos gramados. Geralmente
  o gramado da frente do prédio têm formato oval, elíptico ou
  triangulares curvilíneos, nunca trapezoidais.

• Bellair & Bellair (1939) apud.


                                                                   232
• - os gramados apresentam quatro características (continuação):
• - relevo - a extensão e contorno do gramado, indicam a maneira
  com que o terreno decliva ou acliva, e ainda com a presença de
  pedras ou não. Portanto são dois elementos os que causam
  desnível desejado: rochas e pequenos vales. As saliências devem
  ficar fora da linha das visadas para não encobri-las ou então, se
  adaptarem a elas.
• - ondulações - apresentam 4 fatores:
• - não diferenciar exageradamente do relevo natural do solo;
• - rebaixar o meio do gramado formando rampas convergentes
  (Figura 9);
• - plantar árvores e arbustos longe dos fundos dos vales, perto dos
  locais onde foi colocado solo para formar elevações;
• - entre dois maciços, entre dois canteiros de flores, entre um
  canteiro e um maciço, estabelecer pequenos vales que alcancem o
  vale principal que é no gramado principal.

• Bellair & Bellair (1939) apud.
                                                                   233
234
Studley
• - As águas: em um local pouco acidentado, é possível criar um
  jardim com os objetos normais (árvores, arbustos, gramados, flores
  etc) e mais de 50% dos jardins não comportam outros objetos.
  Quando o relevo é acentuado, com barrancos e concavidades,
  pode-se optar por outros elementos: como a água e as rochas.
• Na natureza, as águas ficam dormente, caem, correm, brotam etc e,
  sendo o Estilo Paisagístico Inglês) de jardim, uma imitação da
  natureza, deve-se, ao máximo, tentar deixar o rio, lago, corredeira,
  etc, com aspecto natural, modificando-se o relevo onde o mesmo
  vai ser implantado.
• As águas dormentes (lagos), dão a impressão de descanso, as
  correntes (cascatas), dão impressão de agitação, de movimento.
• No geral, as águas paradas devem ser usadas em grandes
  espaços, como em parques públicos, por exemplo e as águas
  correntes, em pequenas propriedades privadas.



                                                                   235
Estrutura metálica
(estufas) na Inglaterra
Birkehead. J. Paxton




O parque precisa ainda, de
área destinada à construção de
estufas e casas de vegetação,
para produção de floríferas
vivazes e anuais para reposição
nos canteiros, a fim de manter,
tanto o embelezamento do
parque propriamente dito,
quanto da edificação.



                                  236
Jellicoe &
Jellicoe
             237
The Great Exhibition of the Works of Industry of all Nations
Hyde Park – 1851- Joseph Paxton
                                                               238
239
240
241
Edimburgo, Escócia, na primeira metade do Século XVIII, antes da adição
                                                                      242
da new town de Craig. In Morris
Edimburgo
In Morris
            243
Edimburgo
In Morris
            244
•   Bibliografia
•   BELLAIR, G.A.; BELLAIR, P.A. Parcs et jardins. Paris: Encyclopédie
    Agricole, 1939. 348p
•   SEGAWA, H. (1996). Ao amor do público, jardins no Brasil. São Paulo.
    FAPESP; Studio Nobel
•   STAROBINSKI, J. (1994). A Invenção da Liberdade. São Paulo.
    Companhia das Letras.
•   JELLICOE, G & JELLICOE, S. (1995). El paisage del hombre, la
    conformación del entorno. Barcelona. GG.
•   D’AGOSTINO, Mário. A Linha do Horizonte: reflexões sobre a crítica da
    simetria clássica. revista Óculum n. 3, Campinas, p. 53-62, 1993
•   STEENBERGEN Clemens e REH, Wouter. Arquitectura e paysage.
    Barcelona: Gustavo Gili
•   VIDLER, A. (1994) Ledoux, Ediciones Akal, S.A., Madrid
•   MORRIS, A. E, J. (1979). História de la forma urbana. Barcelona: Gustavo
    Gili
•   BARBIN, Henrique Sundfeld. O Estilo Inglês. ESALQ/USP por In:
    http://www.esalq.usp.br/parque/ingles.htm
•   Wikipédia
                                                                          245

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  • 1. Séculos XVII-XVIII aula2-3 Profa.Clara Miranda DAUUFES- 2011 1
  • 2. Transformações culturais e territoriais na Europa; Enciclopédia, a nova consciência da natureza; vida, critica e conhecimento; Pinturesco e sublime; Os jardins ingleses e franceses, paisagismo (conceito). 2
  • 3. O século XVIII • O século XVIII apresenta um esforço de fazer uma síntese entre “opostos”: Razão e emoção, objetividade e relatividade, unidade e multiplicidade. Tenta-se abrigar estas oposições como partes integrantes de um todo explicativo. • Os enciclopedistas dizem que importa se não conhecemos as leis que uniriam todas as coisas entre si (STAROBINSKI, 1994, p. 135), mesmo assim, eles organizam uma “árvore enciclopédica. D’Alembert diz “uma espécie de labirinto de caminho tortuoso em que o espirito se embrenha sem conhecer muito bem a estrada que deve seguir”. • Esta árvore propõe uma divisão geral dos conhecimentos segundo três faculdades: memória, razão e imaginação, que divide o mundo literário em eruditos, filósofos e criadores. • STAROBINSKI, Jean. A Invenção da Liberdade. São Paulo: EdUNESP. 1994. 3
  • 4. 4
  • 5. 5
  • 6. 6
  • 7. • No cap. Visão Fiel do livro A INVENÇÃO DA LIBERDADE, Jean Starobinski diz que quem quer ter razão no século XVIII, invoca a natureza e se coloca ao seu lado. E se perguntava: O que é natureza? O que é imitar? • O século XVIII tem uma nova consciência da natureza. 7
  • 8. Viajantes/ gabinetes de história natural 8
  • 9. 9
  • 10. D’Alembert diz que “as propriedades dos corpos da natureza possuem um lado puramente intelectual que abrem o campo para especulação do espirito” é por aí que se desenvolve toda a prática de Lineu que nomeia, classifica, hierarquize: espécies, usos, atributos e somente por ultimo coloca a litteraria  memória/história (toda linguagem depositada pelo tempo sobre as coisas) - Lineu - Nome, teoria, gênero, espécie, atributos, usos, literatura No século XVIII - A história natural dirige um olhar minuncioso sobre as coisas e transcreve. Não há intermediários, documentos arquivos, mas espaços claros. O gabinete de história e o jardim expõe as coisas em quadro.  SENTIDO: A VISÃO 10
  • 11. A natureza é objeto de grandes debates, no século, que dividiram a opinião e a paixão dos homens, assim como seu raciocínio. Oposição entre a valorização ética da natureza (viagens, lugares, animais exóticos) e investimento, exploração, lucro. Oposição entre os que crêem na imobilidade da natureza e os que pressentem a grande potência criadora da vida, seu inesgotável poder de transformação. 11
  • 12. O espaço humano no Século XVIII "La Declaration de l'Amour," by Grace Before a Meal J.F. de Troy, 1731, French, 18th Century Chardin, French, 18th Century 12
  • 14. 14
  • 15. Antoine Watteau (1684-1721) Pintor francês do (movimento rococó) que L'Enseigne de Gersaint, 1720 se destacou pelos temas galantes e pastorais inspirados na Commedia dell'Arte. As suas paisagens campestres bucólicas são palco de festas, encontros e representações teatrais onde a sua pincelada liberta representa os prazeres quotidianos da sociedade burguesa associados a uma grande variedade de trajes que fizeram moda. 15
  • 19. 19
  • 25. • Jacottet, J. 1835 Biarritz 25
  • 27. • Tiepolo, O novo mundo 27
  • 29. 29
  • 30. 30
  • 31. 31
  • 32. • Francisco (José) de Goya (y Lucientes), (1746-1828) 32
  • 33. 33
  • 34. • Série Caprichos- O sonho da razão produz monstros 34
  • 35. • Kaspar David Friedrich. Sublime 35
  • 36. Na obra do pintor romântico alemão Caspar David Friedrich (1774 - 1840). a natureza aparece como algo que se apodera da alma humana, tomando as figuras impotentes e dominadas num misto de medo e contemplação. A idéia do sublime se configura então através de paisagens grandiosas e místicas. • O elemento central nos quadros de Friedrich é a contemplação estética da natureza. Ele a relaciona com uma nova linguagem pictórica. Seus personagens solitários tem como principal característica a “distância” em relação ao mundo, uma distância reflexiva. 36
  • 37. Morris, 1998 • FRANÇA – PARIS TRANSFORMAÇÕES TERRITORIAIS 37 Mapa da zona entre Paris e Versalhes na metade do século XVIII
  • 40. França – Paris Transformações urbanas 40 Morris, 1998
  • 41. Ponte nova (esq.) Praça Deuphine na Ilha Cité Abaixo antes da intervenção 41 Morris, 1998
  • 43. Fragmento do Plano de Turgot 1734-39 Na parte superior estão o Louvre e o Palácio da Tulheries alinhado com aponte Royal abaixo está a Praça da Tulheries que conduz aos Champs Elysées, situada na lateral onde será construído a Praça Luis VX ou Concorde. Ver Morris, 1998 43
  • 44. http://3.bp.blogspot.com/_- ARbPHGxSQA/Sf6SqkPQggI/AAA AAAAAAAw/AnHr3vH5oQc/s400/8 00px-Louvre_Paris_from_top.jpg Paris - Jardim das Tulheries – Projeto do pai de Le Notre 44
  • 45. • Louvre - Square Court (Cour Carrée) (see also 1667, Le Vau), Paris, begun 1546 (Lescot, Pierre). 45
  • 46. • Louvre - 1546 (Lescot, Pierre). Square Court (Cour Carrée) (1667, Le Vau), 1667-70 (Le Vau, Louis; Charles Le Brun; Claude Perrault). 46
  • 47. • Louvre – 1546 Square Court (Cour Carrée) 1667-70 (Le Vau, Louis; Charles Le Brun; Claude Perrault). 47
  • 50. • Louvre - Square Court (Cour Carrée) 50
  • 51. Praça da Concórdia – projetos em homenagem ao rei Luis XV situadas sobre o plano da cidade de 1765 Concurso vencido por Jacques-ange Gabriel 51
  • 52. Bois de Boulogne traçado original (roind-points) Projeto de 1852 estilo inglês pintoresco Jellicoe & Jellicoe 52
  • 54. 54
  • 55. Território França Neuf Brissach cidade com função militar cerca 1698 Contraste entre a ocupação/ crescimento orgânico das parcelas agrícolas e das aldeias do entorno em relação à praça forte (Vauban- Eng. Militar) Morris, 1998 55
  • 56. La Roche-sur-Yonne, oeste da França Foi destruída pelas tropas republicanas e reconstruída por Napoleão cerca de 1804. “Uma retícula geométrica superposta a uma paisagem medieval é simbólica de um imperalismo”, se sobrepõe também à propriedade privada parcialmente. O código napoleônico sobrevive a Waterloo contribuindo para o “desenvolvimento da civilização européia” Morris, 1998 56
  • 57. • O Código Napoleônico (originalmente chamado de Code Civil des Français, ou código civil dos franceses) foi o código civil francês outorgado por Napoleão I e que entrou em vigor em março de 1804. • Todavia, o Código Napoleônico não foi o primeiro código legal a ser estabelecido numa nação européia, tendo sido precedido pelo Codex Maximilianeus bavaricus civilis (Baviera, 1756), pelo Allgemeines Landrecht (Prússia, 1792) e pelo Código Galiciano Ocidental (Galícia, à época parte da Áustria, 1797). Embora não tenha sido o primeiro a ser criado, é considerado o primeiro a obter êxito irrefutável e a influenciar os sistemas legais de diversos outros países. • O Código Napoleônico propriamente dito aborda somente questões de direito civil, como o registro civil ou a propriedade; outros códigos foram posteriormente publicados abordando direito penal, direito processual penal e direito comercial. O Código Napoleônico também não tratava como leis e normas deveriam ser elaboradas, o que é matéria para uma Constituição. • Este Código, propositalmente acessível a um público mais amplo, foi um passo importante para estabelecer o domínio da lei. • http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3digo_Napole%C3%B4nico 57
  • 58. • O Código Napoleônico baseou-se em leis francesas anteriores e também no Direito Romano e seguiu o Código Justiniano (Corpus Juris Civilis) dividindo o direito civil em: • a pessoa/ a propriedade/ a aquisição da propriedade • A intenção por trás do Código Napoleônico era reformar o sistema legal francês de acordo com os princípios da Revolução Francesa. Antes do Código, a França não tinha um único corpo de leis, que dependiam de costumes locais, havendo frequentemente isenções e privilégios dados por reis ou senhores feudais. Durante a Revolução os vestígios do feudalismo foram abolidos e os vários sistemas legais tinham de dar lugar a um único código. Entretanto, devido às agitações revolucionárias a situação não caminhou até a era napoleônica. • Na estrutura do código a questão da propriedade se situa: • Livro Segundo: Dos bens e das diferentes modificações da propriedade (artigos 516 a 710) e Livro Terceiro: Dos diferentes modos de adquirir a propriedade (artigo 711 a 2302). • http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3digo_Napole%C3%B4nico 58
  • 59. Grande parte do código reservou-se à razão de ser do burguês na terra; a propriedade. • O Código libertou-a das teias feudais e protegeu-a do estado, dizendo-a anterior a este. Entendeu-a em suas múltiplas formas facilitando-lhe a posse e a venda. • O cidadão era o indivíduo e seus bens. • A sociedade das obrigações feudais (do vassalo para com o suserano, do servo para com o senhor) foi definitivamente substituída pela moderna sociedade do contrato (estabelecido entre indivíduos livres, dotados de autonomia). • A velha ordem estamental baseada na herança e nos direitos de sangue foi definitivamente suplantada pela sociedade de classes afirmada no mérito e no talento individual. • A exacerbação do individualismo existe no Código deve-se à necessidade de afirmar sua total independência frente aos poderes que o prendiam ao passado, quando ele submetia-se à vontade do nobre, do padre, e da corporação ou grêmio profissional a que pertencia. • Bibliografia: http://educaterra.terra.com.br/voltaire/mundo/2004/11/26/000.htm • http://buenoecostanze.adv.br/index.php?option=com_content&task=view&id=177&Itemid=44 59
  • 60. 60
  • 61. TERRA E PROPRIEDADE • A propriedade da terra tal como a conhecemos teve sua origem na Revolução Francesa (1789) (é um avanço em relação a vassalagem). • Na Declaração dos Direitos do Homem (1789), preâmbulo da constituição francesa, a propriedade é tratada como direito natural imprescritível do homem. • Na constituição americana (1776) a propriedade privada é um dos direitos essenciais e inalienáveis • A inspiração do direito a propriedade privada da sociedade burguesa é inspirada no direito romano, que garante o direito de usus, abusus- direito individual do proprietário usar, explorar e inclusive destruir. • No período medieval não havia direito individual mas mediado pela religião, regras ditadas por autoridades ou pela coletividade. • A absolutização da propriedade decorre do Código de Napoleão, esta se torna a alma de toda legislação. • O socialismo e o anarquismo declaram a propriedade da terra um roubo • O Manifesto Comunista (1848) a propriedade privada dos meios de produção é que considerada exploração e por isso deve ser abolida. • Auguste Comte propõe restrição ao direito de propriedade privada a noção de função social relativiza o direito absoluto, inalienável. • MARICATO, Ermínia. Habitação e Cidade. São Paulo: Ed. Atual, 1997. 61
  • 62. Cidades Francesas início do Século XIX Toulon Plano de 1837. Morris, 1998 62
  • 63. Cidade e Porto de Havre 1838. Morris, 1998 63
  • 64. A escola francesa da paisagem • André Le Nôtre (1613-1700) utiliza a geometria tridimensional, refletindo os estudos de matemática de Pascal e Descartes, além do aprendizado com seu pai jardineiro. Os castelos, como Vaux-le-Vincomte, organizam um entorno que é um vigoroso cenário e expressa elegância e dignidade. O conceito de planificação dos jardins e cidade de Versalhes (Luis XIV) leva ao campo o impacto da urbanização. • O jardim tratado como uma extensão visível captado de uma visada (vista). A diversidade das partes devia ser subordinada ao conjunto de escala monumental. 64
  • 65. André Le Nôtre (1613-1700) utiliza a marcação dos pontos de vista que é feita com blocos de vegetação laterais, que se constituíam em jardins secundários com experiências visuais alternativas de escala menor, mais íntima. O precedente geométrico no paisagismo vem do trabalho do pai de Le Nôtre, jardineiro que compôs com radiais os Jardins dos Campos Eliseus e das Tulherias. E serve de referência para o plano de Washington (EUA) de Charles L’Enfant, 1792. 65
  • 67. Castelo Vaux le Vimconte 1641-1656 Paisagista: Andre Le Nôtre Arquiteto: Le Vau 67
  • 68. Materiais de composição: Água, vegetação, céu, estatuária, arquitetura Tratamentos da vegetação: Bosques, Panterres Poda topiária 68
  • 69. 69
  • 72. 72
  • 73. 73
  • 74. 74
  • 75. 75
  • 76. 76
  • 77. Jellicoe & Jellicoe v Paris v Versalhes 77
  • 78. 78
  • 79. 79
  • 80. 80
  • 81. 81
  • 82. • Castelo Versalhes. Arquitetos Le Vau, Mansard, 82
  • 84. 84
  • 85. 85
  • 86. 86
  • 87. 87
  • 88. 88
  • 89. • André Le Nôtre propõe um espaço de ordem globalizada, de geometria tridimensional, sólida articulado com o plano do solo bidimensional em eixos radiais no terreno em declive. • O jardim não é um receptáculo de objetos (esculturas) e edifícios, ele constitui uma unidade com eles. O produto articula plasticamente vegetação, céu, terra e água. • Le Nôtre é o principal representante da escola francesa de paisagismo. 89
  • 90. • Petit Trianon Ange-Jacques Gabriel (1698-1782 ) 90
  • 91. 91
  • 93. Jardim e Situação do Petit Trianon93
  • 94. http://farm3.static.flickr.com/2660/3819432 582_d87d58ac24_z.jpg http://i.ytimg.com/vi/xojrariqiCM/0.jpg 94
  • 96. The Chateau de Chantilly and the gardens designed by Andre le Notre 1613-1700 96 http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/db/Chantilly-Le-Nostre.jpg
  • 99. Situação anterior a intervenção Plano do Castelo de Chantilly Andre Le Nôtre In jelllicoe & Jellicoe 99
  • 100. Evolução da casa X lote urbano Paris Idade média – (Dir.) Hôtel Carnavalet (ancien) Localisation de l'oeuvre :Ile- de-France . Paris 03 1676 à 1696 100
  • 101. Hôtel Libéral Bruant, actuel musée Bricart ou musée de la serrurerie Localisation de l'oeuvre :Ile-de-France . Paris 03. Século XVII http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commo ns/thumb/0/00/Paris_hotel_liberal_bruant.jpg /800px-Paris_hotel_liberal_bruant.jpg http://images.patrimoine-de- 101 france.com/1/1fe2e7d36b8c2f33e7a727470297fd0b.jpg
  • 102. Jean-François Blondel (1683-1756) Coupe et profil de la maison de Madame de Elévation de la façade de la maison de Moras pris sur la largeur du bâtiment. Paris, Madame de Moras du côté jardin 1752 D'après Jean-François Blondel Plan des cours et jardins de l'hôtel Biron, ap. 1752 102
  • 103. Claude-Nicolas Ledoux : Hôtel d'Hallwyl - Rue Michel Le Comte - Le Marais – 1766-1770 http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQa1A http://images.patrimoine-de- U8Wj8BGaCNP1CceL6bn2YDFTKybJXxm2w3Dz france.com/7/7c93155c0a372d07cc07cc7bbdb mhke2AkPPY 103 0ec3a.jpg
  • 104. Hotel de Thelusson 104 Ledoux
  • 105. Ancien hôtel de Bonneval Localisation de l'oeuvre :Ile-de-France.Paris 03. 18e siècle http://imagesus.holiday- rentals.co.uk/vd2/files/WVR/400x300/s5/304002 7/252648_1249497571146.jpg http://images.patrimoine-de- france.com/f/fefe79a416b66661b1987891e8d23 289.jpg 105
  • 106. Picardie, França Copyright : (c) Ministère de la culture ; (c) Région Picardie - Inventaire général 106 Fonte deste slide e do seguinte
  • 108. Etiene-Louis Boullé - 1728-1799 108 Imagens de Boulée in Biblioteca Nacional da França
  • 109. Quando Boullé diz que arquitetura não é arte de construir, porém a arte de conceber imagens, de desenvolver formas que sintetizam idéias, para ele estas não provém da simples vontade, mas do embate com as forças que agem no problema. Concebe-se as imagens mediante a pesquisa, busca-se um esquema genérico comum entre objetos comparados - o tipo. O raciocínio analítico funciona por meio da comparação ou síntese. A busca do tipo não se estabelece por normas, mas no processo de análise das idéias. O elemento mais simples é o mais perfeito, o corpo puro é o mais perfeito. 109
  • 110. Para Boullé a arte é símbolo, a arquitetura deve falar, daí a definição de arquitetura parlante. Para Boullé, a arquitetura não é relativa ao espaço em que se situa, é uma forma do pensamento sobre uma natureza informe e irracional. O pensamento que se manifesta na forma é social e político, é humano, por isso deve ser geométrico e regular, a natureza está repleta de coisas informes. A regularidade geométrica fala, enquanto o disforme é mudo. 110
  • 111. A regularidade adquire um novo sentido em Boullé: “Tive que reconhecer que somente a regularidade poderia dar as pessoas idéias nítidas acerca da figura dos corpos e determinar sua denominação (...) Composta por uma multitude de caras, todas diferentes, a figura dos corpos irregulares (...) escapa a nosso entendimento”. 111
  • 112. Le projet en rotonde pour l'Opéra de Paris en hommage aux femmes élégantes, s'inspire du temple de Cnide dédié dans l'Antiquité à Vénus 112
  • 113. 113
  • 114. 114
  • 115. 115
  • 117. 117
  • 118. 118
  • 119. 119
  • 121. 121
  • 123. •A cidade das salinas de Chaux é um projeto em que propõe a dissolução da unidade barroca, os diferentes edifícios aparecem desligados. •Utiliza os sistema dos pavilhões, o edifícios são dispostos segundo pontos de vista prático. •O centro da cidade, localizado no centro do desenho, não é pensado do ponto de vista plástico espacial, ergue um edifício no centro. •Um espaço barroco tentaria envolver o vazio em muros. Ledoux exalta o volume em detrimento do espaço. De acordo com Antonhy Vidler 123
  • 124. La Saline d'Arc-et-Senans de Claude-Nicolas Ledoux 124
  • 125. 125
  • 126. 126
  • 127. 127
  • 128. 128
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  • 143. 143
  • 144. 144
  • 145. Imagens de obras de Ledoux In Vidler 145
  • 146. A cidade das salinas de Chaux é um projeto em que propõe a dissolução da unidade barroca, os diferentes edifícios aparecem desligados. Utiliza os sistema dos pavilhões, o edifícios são dispostos segundo pontos de vista prático. O centro da cidade, localizado no centro do desenho, é a organização da fábrica. 146
  • 149. 149
  • 150. 150
  • 152. Casa dos Guardas agrícolas em Manpertuis 152
  • 153. A representação dos projetos de Ledoux é analítica. A perspectiva (axonométrica) encontra-se sobre uma decomposição analítica do objeto em planta, seção e elevação. 153
  • 154. Casa dos Guardas, Loue 154
  • 156. 156
  • 159. 159
  • 160. • "A New and Correct map of the Countries upwards of Twenty Miles around London ..." anonymous engraver, published in Thornton's New and Complete History and Survey of London and Westminster, about 1780. 1 imagem Londres • 2 imagem • An Exact Survey of the Citys of London, Westminster, ye Borough of Southwark, and the Country near Ten Miles round begun in 1741 & ended in 1745 by John Rocque Land Surveyor & Engrau'd by Richard Parr.' published first 1746 • http://ogimages.bl.uk/images/007/007ZZZ000000019U00018000%5BSVC2%5D.jpg 160
  • 162. • A cidade de Londres nasce da junção entre a city (centro comercial) e Westminster (centro político desde 1060). • Em 1580, a legislação Elisabethiniana incentiva a desconcetração a fim de evitar o “congestionamento urbano”, causado em parte pela imposição de uma casa por família que gera longas-consequências. • Não foi até Charles II, em 1660, que o desenvolvimento da cidade prosperou, induzida pelo mercado e com vantagem de aprovação real. • Esta prática de planejamento urbano inglês como descrito por [Rasmussen], instaura as raízes de distribuição da propriedade da terra em Londres (como resultado do regime feudal) e o comitê econômico 'racionalização' [para evitar o termo 'exploração'] das condições sociais. • (relação entre medidas medievais e divisão de lote e tipologias daqui a pouco). • Google UrbanismTM. 162
  • 165. Morris, 1998 165
  • 167. Desde o Rio Tamisa a vista da Catedral de St. Paul- Sec. XVIII Hospital de Greenwich Jellicoe & Jellicoe 167
  • 168. Project by John Gwynn, London and Westminster improved, London 1766 http://www.library.ethz.ch/exhibit/stadt/images/rar1051_132taf.jpg 168
  • 169. Plano para reconstrução de Londres 1749 http://www.microcolour.com/uk006.jpg 169
  • 172. Morris, 1998 172
  • 173. Morris, 1998 173
  • 174. Morris, 1998 174
  • 175. Morris, 1998 175
  • 176. Jellicoe& Jellicoe : Diagrama 1813 Nash – G. Regent’s Park- F Crescent Park176 E- Oxford St.
  • 177. Regent st. Proposta em 1756 Figuras In Morris, 1998 177
  • 178. Setor Primrose Hill do Regent’s Park John Nash 178
  • 179. O residencial Royal Crescent é uma strip de 30 casas, situado na cidade de Bath, Inglaterra. Projetado pelo arquiteto John Wood, o jovem, e construído entre 1767 e 1774. É um das maiores exemplos de arquitetura georgiana do Reino Unido. Serviu de moradia para várias pessoas notáveis durante mais de 200 anos. 179
  • 180. Terraço no residencial Royal Crescent In Jellicoe& Jellicoe 180
  • 182. Vista área da seqüência de espaços de Bath. O terreno tem um declive acentuado do topo da foto para baixo. A- Queen Square; B- Kings Circus; C- Royal Crescent e D- Lansdown Crescent. In Morris 182
  • 186. • Terraces Londres (dir.) • J. Nash 186
  • 187. Rasmussen identifica as 'velhas medidas inglesas ' como realmente precondição para organização espacial de Londres. Assim como explica também o conceito terraces (Século XVXIII- Nash). http://www.mediaarchitecture.at/architekturtheo rie/unique_city/2009_google_urbanism_en.sht ml 187
  • 188. Terrace, Bramshill, Hampshire" tinted lithograph after Joseph Nash, published in his Mansions of England in the Olden Time, about 1839. 188 http://www.antiqueprints.com/images/an/e7662.jpg
  • 189. • Cumberland Terrace by Thomas Hosmer Shepherd 1827-28. 189
  • 190. Royal Pavilion (exterior view) Brighton, England, John Nash, 1815-1819. 190
  • 195. • Iluminismo na Inglaterra Enlightenment • Chiswick House, Middlesex, England, begun 1725 (gardens, 1736) (Boyle, Richard (Lord Burlington) (gardens: Kent, William). 195
  • 196. 196
  • 197. 197
  • 198. 198
  • 199. • Chiswick House, Middlesex, England, begun 1725 (gardens, 1736) (Boyle, Richard (Lord Burlington) (gardens: Kent, William). 199
  • 200. • Chiswick House, Middlesex, England, begun 1725 (gardens, 1736) (Boyle, Richard (Lord Burlington) (gardens: Kent, William). 200
  • 201. • Chiswick House, Middlesex, England, begun 1725 (gardens, 1736) (Boyle, Richard (Lord Burlington) (gardens: Kent, William). 201
  • 202. Woodstock Park e Jardins do Palácio Blenhein 202
  • 203. 203
  • 204. • Queen’ house Inigo Jones Chatsworth House The formal garden was altered once again in the latter half of the 18th century this time by Lancelot ("Capability") Brown in accordance with the taste for the natural, romantic and sublime. 204
  • 205. 205
  • 207. Harewood Projeto Capability Brown In. STEENBERGEN &REH 207
  • 208. A escola inglesa Escola inglesa tem como seu principal representante Lancelot Capability Brown (1716-83) que fez o paisagismo do Palácio Blenhein e Harewood. Na escola Inglesa a influência é da física de Newton e do Empirismo inglês, aliada ao desenvolvimento do pinturesco e de um gosto pessoal pelo campo. Os jardins tornavam-se parques coesos de fácil execução e manutenção, assegurando a individualidade da arquitetura em relação à paisagem. 208
  • 209. A arquitetura que se colocava nos jardins ingleses era uma reunião de estilos de diversas origens. A paisagem resultante era da natureza expressa em sua individualidade, a bela natureza, com a qual os pintores rivalizavam e discutiam, a maioria deles ignorava as razões econômicas que levavam a aristocracia permanecer no campo e as tensões sociais causadas. A mesmo tempo o cultivo de árvores satisfazia interesse econômicos de valorização de propriedades e atendia anseios estéticos de mitificação da vida no campo. O paisagismo correspondia na arte a ideologia do progresso, melhoramento e embelezamento dos lugares habitados a investigação científica da natureza e ainda, incentivo das modalidades de percepção. O homem produzia sua própria natureza, por meios físicos: terraplanagem drenagem, irrigação, bombeamento de água, utilizando novo maquinário; pelo domínio da representação: compreensão das leis da física, da luz, cor, das perspectivas, pontos de vista, ainda do conhecimento das espécies de vegetação. (SEGAWA). As paisagens distinguiam os lugares utilitários, de caráter produtivo, técnico e racionalizador dos lugares para fruição estética, de feição contemplativa e para o passeio, onde se manipulava as duras condições de vida no campo e se escondia as referências produtivas do olhar. (SEGAWA). 209
  • 210. Stourhead, Século XVIII. In Gombrich 210
  • 212. • - Pontos de vista • criar paisagens e aumentar a extensão da linha de visada - é a busca dos pontos de vistas no exterior do jardim, criando paisagens e aumentando-se assim, as divisas do terreno onde o mesmo se instalará. • Escolhida a paisagem a ser enquadrada, deve-se colocar nos primeiros planos, árvores altas e para os planos sucessivos, árvores cada vez mais com menor altura. Assim para a linha de vista, aparecerá um grande vasto, onde a mesma caminhará. • Este engenhoso procedimento poderá ser inútil, se for escolhido o ponto de vista, perto do limite do jardim, deixando-se uma paisagem natural de fora, como por exemplo: um barranco arborizado, uma ilha etc. 212
  • 215. 215
  • 216. 216
  • 218. 218 Stourhead, Século XVIII. In. STEENBERGEN &REH
  • 219. 1 219 Concepção dos eixos e visadas In. STEENBERGEN &REH
  • 220. • - A posição dos pontos de vista • - os pontos de vista estão no interior do jardim ou fora dele. Nos pequenos jardins das cidades, não se deve ter as vistas fora deles, ou ainda, ter o cuidado de mascarar uma falsa impressão, se ela existir. 220
  • 221. • - A entrada do parque: formada por uma alameda reta, com árvores plantadas ao longo da mesma, alinhadas e em grupos simétricos . • Para se chegar na edificação (prédio principal), tem-se sempre dois caminhos. • Nunca a entrada fica defronte à edificação, mas se não houver outra alternativa, deve-se por motivo de segurança, implantar um maciço arbóreo na frente do portão de entrada, para que o observador que passa defronte ao parque, não tenha visão para o seu interior do parque e ainda, deve-se deixar à vista, as laterais desse maciço, para que, a segurança da edificação em destaque que está sendo valorizado, tenha controle de quem adentra o recinto Bellair & Bellair (1939) apud. 221
  • 222. Stowe 222
  • 225. as vistas: há uma estreita ligação entre as árvores e as vistas. Uma vista, é uma superfície enquadrada, onde, ao fundo existe um objeto (monumento, colina, um grupo de árvores formando um ponto de vista, uma árvore isolada etc). Assim, deve-se considerar três fatores: o ponto de vista, o espaço livre até onde o olho do observador está e o quadro. 225
  • 227. 227
  • 228. Stowe In. Europe Lanscape 228
  • 229. - árvores isoladas - são geralmente árvores especiais, nativas ou exóticas, que possuam beleza extraordinária. São plantadas em pontos de visada especiais. 229 Stowe In. Europe Lanscape
  • 230. • - as árvores: são elementos essenciais na decoração de um jardim paisagista. Podem estar presentes no parque nas seguintes formas: • - florestas e bosques - no Estilo Francês, plantam-se as árvores agrupadas e bastante adensadas formando um bosque e as recorta simetricamente com caminhos. • Em outros estilos, deixa se uma abertura no bosque para visualização da edificação. Nesse caso, para dar um ar mais pitoresco, é recomendável que se mexa nas cotas do terreno. Outra alternativa, é deixar a borda do maciço recortada, com árvores plantadas fora de alinhamento, próximas ao maciço adensado, para dar um ar mais pitoresco, ou manter um alinhamento de plantio segundo uma forma arredondada, para ficar mais tradicional Bellair & Bellair (1939) apud. 230
  • 231. Stowe In. Europe Lanscape 231
  • 232. • Os gramados devem dar a sensação ao visitante do parque de estar pisando em um tapete. Por isso, a espécie de grama deve ser escolhida de acordo com o solo, clima e condições de irrigação e drenagem, do local. • - os gramados apresentam quatro características importantes: • - extensão - não depende somente das proporções do parque, mas também dos outros elementos (maciços, rochas, ruas, bosques...). É importante reservar uma superfície grande para traçar as visadas e principalmente a visada principal que é a que parte da edificação. Os gramados devem ser longos e largos para dar aspecto de calma e conforto. • - forma - têm estreita relação com a direção das alamedas. São as alamedas que determinam os contornos dos gramados. Geralmente o gramado da frente do prédio têm formato oval, elíptico ou triangulares curvilíneos, nunca trapezoidais. • Bellair & Bellair (1939) apud. 232
  • 233. • - os gramados apresentam quatro características (continuação): • - relevo - a extensão e contorno do gramado, indicam a maneira com que o terreno decliva ou acliva, e ainda com a presença de pedras ou não. Portanto são dois elementos os que causam desnível desejado: rochas e pequenos vales. As saliências devem ficar fora da linha das visadas para não encobri-las ou então, se adaptarem a elas. • - ondulações - apresentam 4 fatores: • - não diferenciar exageradamente do relevo natural do solo; • - rebaixar o meio do gramado formando rampas convergentes (Figura 9); • - plantar árvores e arbustos longe dos fundos dos vales, perto dos locais onde foi colocado solo para formar elevações; • - entre dois maciços, entre dois canteiros de flores, entre um canteiro e um maciço, estabelecer pequenos vales que alcancem o vale principal que é no gramado principal. • Bellair & Bellair (1939) apud. 233
  • 235. • - As águas: em um local pouco acidentado, é possível criar um jardim com os objetos normais (árvores, arbustos, gramados, flores etc) e mais de 50% dos jardins não comportam outros objetos. Quando o relevo é acentuado, com barrancos e concavidades, pode-se optar por outros elementos: como a água e as rochas. • Na natureza, as águas ficam dormente, caem, correm, brotam etc e, sendo o Estilo Paisagístico Inglês) de jardim, uma imitação da natureza, deve-se, ao máximo, tentar deixar o rio, lago, corredeira, etc, com aspecto natural, modificando-se o relevo onde o mesmo vai ser implantado. • As águas dormentes (lagos), dão a impressão de descanso, as correntes (cascatas), dão impressão de agitação, de movimento. • No geral, as águas paradas devem ser usadas em grandes espaços, como em parques públicos, por exemplo e as águas correntes, em pequenas propriedades privadas. 235
  • 236. Estrutura metálica (estufas) na Inglaterra Birkehead. J. Paxton O parque precisa ainda, de área destinada à construção de estufas e casas de vegetação, para produção de floríferas vivazes e anuais para reposição nos canteiros, a fim de manter, tanto o embelezamento do parque propriamente dito, quanto da edificação. 236
  • 238. The Great Exhibition of the Works of Industry of all Nations Hyde Park – 1851- Joseph Paxton 238
  • 239. 239
  • 240. 240
  • 241. 241
  • 242. Edimburgo, Escócia, na primeira metade do Século XVIII, antes da adição 242 da new town de Craig. In Morris
  • 245. Bibliografia • BELLAIR, G.A.; BELLAIR, P.A. Parcs et jardins. Paris: Encyclopédie Agricole, 1939. 348p • SEGAWA, H. (1996). Ao amor do público, jardins no Brasil. São Paulo. FAPESP; Studio Nobel • STAROBINSKI, J. (1994). A Invenção da Liberdade. São Paulo. Companhia das Letras. • JELLICOE, G & JELLICOE, S. (1995). El paisage del hombre, la conformación del entorno. Barcelona. GG. • D’AGOSTINO, Mário. A Linha do Horizonte: reflexões sobre a crítica da simetria clássica. revista Óculum n. 3, Campinas, p. 53-62, 1993 • STEENBERGEN Clemens e REH, Wouter. Arquitectura e paysage. Barcelona: Gustavo Gili • VIDLER, A. (1994) Ledoux, Ediciones Akal, S.A., Madrid • MORRIS, A. E, J. (1979). História de la forma urbana. Barcelona: Gustavo Gili • BARBIN, Henrique Sundfeld. O Estilo Inglês. ESALQ/USP por In: http://www.esalq.usp.br/parque/ingles.htm • Wikipédia 245