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FATEC “Shunji Nishimura” – Pompeia/SP




              CLAUDIO DE SOUZA PEDRA




ESTÁGIO OBRIGATÓRIO REALIZADO NA EMPRESA: MÁQUINAS
   AGRÍCOLAS JACTO S/A - POMPÉIA - SÃO PAULO


   ÁREA: LABORATÓRIO DE VALIDAÇÃO DE PRODUTOS




                      Pompeia - SP
                          2012
FATEC “Shunji Nishimura” – Pompeia/SP




              CLAUDIO DE SOUZA PEDRA




ESTÁGIO OBRIGATÓRIO REALIZADO NA EMPRESA: MÁQUINAS
   AGRÍCOLAS JACTO S/A - POMPÉIA - SÃO PAULO


   ÁREA: LABORATÓRIO DE VALIDAÇÃO DE PRODUTOS




          Relatório de estágio apresentado à Faculdade de
          Tecnologia Shunji Nishimura – FATEC Pompeia, como
          requisito para conclusão do Curso de Tecnologia em
          Mecanização em Agricultura de Precisão.




          Supervisor do estágio: Paulo Henrique Fulanete Guirao


          Orientador: Professora Doutora Susi Meire Maximino Leite




                          Pompeia
                            2012
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                         CLAUDIO DE SOUZA PEDRA




     ESTÁGIO OBRIGATÓRIO REALIZADO NA EMPRESA: MÁQUINAS
          AGRÍCOLAS JACTO S/A - POMPÉIA - SÃO PAULO


          ÁREA: LABORATÓRIO DE VALIDAÇÃO DE PRODUTOS




Prof. Dr. Alexandre de Moura Guimarães   Profa. Dra. Susi Meire Maximino leite
      Supervisor do estágio                  Orientadora




                                   Pompeia
                                     2012
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                                                                        Sumário



           1.      INTRODUÇÃO. ...................................................................................................................... 5

           2.      PERFIL, HISTÓRICO E ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA EMPRESA. .. 7

           2.1 PROPÓSITO. ........................................................................................................................... 8

           2.2 VALORES..................................................................................................................................8

           2.3 POLÍTICA INTEGRADA. ...................................................................................................9

           3.      HISTORIA DA FUNDAÇÃO .............................................................................................. 9

           3.1 PRODUTO PRINCIPAL. .................................................................................................... 10

           3.2 NA CRISE A DIVERSIFICAÇÃO E O PROGRESSO. ............................................ 10

           3.3 CRONOLOGIA DA EMPRESA........................................................................................ 10

           4       DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO. .................... 22

           4.1 CRONOGRAMA. ................................................................................................................... 22

           5       PROCEDIMENTO                          PARA              HOMOLOGAÇÃO                          DE           PONTAS                 DE
PULVERIZAÇÃO........................................................................................................................................ 27

           5.1 OBJETIVO. ........................................................................................................................... 27

           5.2 CONDIÇÕES GERAIS. ..................................................................................................... 27

           5.3 DETERMINAÇÃO                             DAS           CARACTERÍSTICAS                           DAS           PONTAS               DE
PULVERIZAÇÃO........................................................................................................................................ 27

           5.3.1 UNIFORMIDADE NA VAZÃO DAS PONTAS. ..................................................... 27

           5.3.1.1 AMOSTRAGEM........................................................................................................... 27

           5.3.1.2 LIQUIDO PARA TESTE. ......................................................................................... 27
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5.3.1.3 MEDIÇÃO..................................................................................................................... 28

5.3.1.4 RESULTADOS. ........................................................................................................... 28

5.3.1.5 LIMITES. ...................................................................................................................... 28

5.4 VARIAÇÃO DA VAZÃO DE ACORDO COM A PRESSÃO. ................................... 28

5.4.1 LÍQUIDO DE TESTE..................................................................................................... 28

5.4.2 PRESSÃO.......................................................................................................................... 28

5.4.3 MEDIÇÃO. ........................................................................................................................ 29

5.4.4 RESULTADOS. ................................................................................................................ 29

5.4.5 LIMITES. .......................................................................................................................... 29

5.5 DISTRIBUIÇÃO VOLUMÉTRICA................................................................................. 29

5.5.1 LÍQUIDO DE TESTE..................................................................................................... 29

5.5.2 PRESSÃO.......................................................................................................................... 29

5.5.3 POSIÇÃO DA PONTA. ................................................................................................. 30

5.5.4 MEDIÇÃO. ........................................................................................................................ 30

5.5.5 RESULTADOS. ................................................................................................................ 30

5.5.6 LIMITES. .......................................................................................................................... 30

5.6 ÂNGULO DE PULVERIZAÇÃO. ..................................................................................... 30

5.6.1 LÍQUIDO DE TESTE..................................................................................................... 31

5.6.2 PRESSÃO.......................................................................................................................... 31

5.6.3 MEDIÇÃO. ........................................................................................................................ 31

5.6.4 RESULTADOS. ................................................................................................................ 31

5.6.5 LIMITES. .......................................................................................................................... 31

5.7 TAMANHO DE GOTAS. .................................................................................................... 31
FATEC “Shunji Nishimura” – Pompeia/SP


5.7.1 LÍQUIDO DE TESTE..................................................................................................... 31

5.7.2 PRESSÃO.......................................................................................................................... 31

5.7.3 MEDIÇÕES. ...................................................................................................................... 32

5.7.4 LIMITES. .......................................................................................................................... 32

CONCLUSÃO. ................................................................................................................................ 33

REFERÊNCIAS.............................................................................................................................. 33
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             1. INTRODUÇÃO.
   O conhecimento das características das pontas de pulverização hidráulicas torna
possível a aplicação de produtos minimizando as perdas dos mesmos, de acordo com
(Graham-Bryce, 1977), 80% do produto aplicado alcança o solo e que menos de 1% do
produto depositado chega até o alvo, portanto aí está o motivo para o conhecimento das
características do padrão de distribuição das pontas de pulverização hidráulicas.

   A uniformidade do jato é importante para a adequada distribuição do produto na área-alvo,
aumentando a possibilidade de controle das pragas, sejam elas, insetos, bactérias, fungos ou
plantas daninhas. É importante ressaltar que as pontas de pulverização de jato plano devem ser
instaladas de modo que o jato aspergido forme ângulo fixo em relação à barra, 06 a 10º, para
evitar o choque entre jatos de calda adjacentes, o que compromete a uniformidade de
deposição (Ferreira et al., 2007).

   A ponta, órgão responsável pela emissão das gotas e, por isso, considerado o
componente mais importante do equipamento pulverizador, é que determina diversos
fatores relacionados à qualidade da aplicação, entre eles vazão e a uniformidade de
distribuição do liquido, os quais devem apresentar a menor variação possível ao longo da
barra, (Bauer e Raetano, 2004).

   Cunha; Ruas (2006a) relata que na maioria das vezes, durante o controle químico de
pragas, doenças e plantas daninhas, dá se muita importância ao produto fitossanitário e
pouca atenção à técnica de aplicação. A consequência é a perda de eficácia, e até o
fracasso total do tratamento. Superdosagens ou subdosagens levam à perda de
rentabilidade dos cultivos e a danos ao ambiente e à própria saúde humana.


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   Hoje é possível encontrar no mercado uma variedade de pontas de pulverização
hidráulicas, estas são oferecidas para as mais diversas aplicações, porem deve-se conhecer
de fato as suas especificações para definir o seu uso, para maior eficácia na aplicação do
produto recomenda-se o conhecimento de seu padrão de distribuição volumétrica.
Segundo (Ferreira et. al. 2009), o controle químico constitui no principal método de
controle das plantas daninhas e para que haja sucesso na aplicação de produtos
fitossanitários, é preciso atingir o alvo, e obter cobertura adequada da superfície pelo
produto. Para isso, torna-se necessário conhecer as características de deposição
proporcionadas pelo equipamento, produto e forma de aplicação.

   Entre as diferentes técnicas de aplicação de agrotóxicos, as que se baseiam na
pulverização hidráulica são as mais difundidas, graças à sua flexibilidade em diferentes
situações. Nesses equipamentos, as pontas de pulverização são componentes
fundamentais, pois influenciam diretamente na qualidade e na segurança da aplicação. A
seleção das pontas é um dos fatores mais importantes para uma aplicação eficiente e de
qualidade, permitindo o controle preciso da vazão, porcentagem de cobertura e da
distribuição da calda sobre o alvo (Fernandes et. al., 2007).

   Uma cobertura homogênea na pulverização pressupõe uma distribuição uniforme de
líquidos, caracterizados por baixos coeficientes de variação da distribuição volumétrica
superficial, tanto no sentido longitudinal, como no transversal. Uma das formas de
quantificar a uniformidade de distribuição da pulverização é por meio da análise de
deposição do produto na área, expressa pelo coeficiente de variação (CV%). Quanto maior
o coeficiente de variação, maior a variação da distribuição e menor será a uniformidade da
aplicação. Os padrões adequados de CV% são de 10 a 15% (Cunha e Ruas, 2006b), sendo
que valores acima desse limite podem ser indicativos de pontas de pulverização
desgastadas, pontas diferentes na barra, espaçamento variando entre bicos ou má
qualidade das pontas.
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       Na Europa, em ensaio de laboratório, para as pressões e alturas recomendadas pelos
   fabricantes, o coeficiente de variação deve ser inferior a 7%, e para as demais pressões e
   alturas, o coeficiente de variação não deve exceder 9% (Faqiri e Krishnan, 2001).

       Este trabalho se justifica, pois segundo Bauer e Raetano (2004), os modelos de
   agricultura adotados nos diversos sistemas de produção, notadamente para as culturas que
   ocupam extensas áreas, coam algodão, soja, milho, entre outras é dependente do uso de
   produtos fitossanitários, que atuam como importante componente no manejo da cultura. E
   também Perecin at al.(1994), falando da uniformidade de distribuição da calda afirma, que
   a uniformidade na distribuição da calda aplicada, em pulverização de produtos
   fitossanitários, é dada pelas condições de montagem e de operação do equipamento, como
   espaçamento entre bicos, altura da barra, ângulo de abertura dos bicos e pressão de
   trabalho. Estes foram itens estudados durante todo período de estágio.




               2. PERFIL, HISTÓRICO E ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA
                   EMPRESA.
       JACTO, uma empresa globalizada, a JACTO é uma das maiores empresa do Brasil e
uma das maiores fábrica de máquinas e complementos agrícolas do mundo. Localizada no
município de Pompéia na região denominada como Alta Paulista, à aproximadamente 400 km
de distancia da cidade de São Paulo, nasceu e cresceu fabricando produtos que atendem
plenamente às necessidades da agricultura moderna. A confiança que o homem tem pela
empresa, vinda da dedicação dada aos clientes e da filosofia de nunca abandonar um
trabalhador e sua maquina à própria sorte, prestando uma assistência técnica campeã, faz da
JACTO uma companhia forte e focada em um crescimento que a lança em direção a conquista

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de novos países, se firmando como uma empresa global, exportando atualmente seus produtos
para mais de 110 países.
       Com um avançado Centro de Pesquisa e Desenvolvimento, investimentos em software
e hardware, a JACTO está sempre à frente. É responsável pela primeira colhedora de café do
mundo e pela primeira colhedora de laranja do Brasil. Desenvolve sistemas computadorizados
para garantir uma pulverização segura e precisa. Como uma das pioneiras no uso navegação
usando sinais de GNSS (Global Navigation Satelite Sistem), baseado nos sinais da
constelação de GPS (Global Position Sistem), em pulverizadores, lançou a primeira máquina
com piloto automático da America Latina, que tem seus movimentos georreferenciados
permitindo que se saiba onde a mesma está operando. A JACTO tem como filosofia
empresarial, propósitos, valores e politica integrada assim descrito;

                2.1 Propósito.

       “Servir ao agricultor com as melhores tecnologias de mecanização, informações e
serviços, contribuindo para sua nobre missão”.

                2.2 Valores.

      Com jacto, Cliente Feliz.
      Ninguém cresce sozinho.
      Desenvolver nossa gente, evitando tirar de outras empresas.
      Trabalhar duro como forma de prosperar.
      Honrar compromissos.
      Evitar dívidas.
      Três “virtudes”: Humildade, Honestidade e Simplicidade.
      Espirito inovador.
      Responsabilidade sócio-ambiental.
      Felicidade em compartilhar.
      Politica integrada.



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                2.3 Política Integrada.
       “A jacto, no cumprimento do seu Propósito e guiada por seus Valores, segue os
seguintes princípios relativos à Qualidade, Saúde e Segurança no Trabalho e o Meio
Ambiente:
     Buscar continuidade a satisfação do cliente;
     Minimizar o impacto ambiental dos seus produtos e processos, engajando a cadeia
       produtiva na redução da geração de resíduos e prevenção da poluição;
     Melhorar continuamente as operações, contribuindo na obtenção de vantagens
       competitivo para seus clientes, oferecendo produtos e serviços seguros com
       desempenho e qualidade superiores;
     Promover a saúde dos seus colaboradores e um ambiente de trabalho seguro, visando
       evitar lesões e doenças;
     Agir com transparência, integridade e responsabilidade quando ao cumprimento das
       legislações, regulamentos e requisitos acordados com os colaboradores, clientes,
       fornecedores, sociedade e acionistas.



                3. Historia da fundação
       No primeiro ano de fundação das Máquinas Agrícolas Jacto, eram produzidas 30
polvilhadeiras por mês e Nishimura (Shunji Nishimura), ia ao campo vendê-las. O produto
ainda não estava no ponto e com facilidade, mas fazia grande sucesso porque o fabricante não
abandonava os clientes. Se a polvilhadeiras apresentava defeito, Nishimura voltava,
consertava, consertava e substituía peças ou até máquinas inteira. A partir disso, solidificou-se
no boca a boca o conceito de garantia e qualidade que se tornou filosofia da Jacto: jamais
abandonar à própria sorte o agricultor que usa suas máquinas. A inspiração para o nome da
empresa veio da imagem do rastro deixado no ar pelo produto lançado pela polvilhadeiras,
semelhante ao que deixavam no céu os aviões a jato, símbolos de novo tempo, de rapidez,
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força e modernidade. Em 19 de julho de 1952, a fábrica é transferida para a nova sede, na
Avenida dos Expedicionários, 37.

                 3.1 Produto principal.
        Com algumas variações de modelo, a polvilhadeira foi por muitos anos o principal
produto da Jacto. Além do modelo costal, havia o modelo motorizado, sobre rodas. Era
destinada a inseticida em pó para o combate a pragas e doenças do algodão, amendoim, café,
feijão, milho, soja e trigo.

                  3.2 Na crise a diversificação e o progresso.
        Em 1956, a agricultura brasileira é prejudicada pelo excesso de chuvas, o que afetou
também as vendas da Jacto, provocando grandes dificuldades financeiras para a empresa. A
crise, no entanto, também é oportunidade de crescimento e a empresa inova no mesmo ano
com uma maquina de arar a terra. A agricultura brasileira se recuperou e a diversificação
levou a Jacto a um novo patamar.

                 3.3 Cronologia da empresa.

      1961 – é lançada uma polvilhadeira de inseticida montada em trator é o modelo PT 60,
        para áreas maiores.
      1962 – nasce a segunda grande inovação da Jacto: a Jacto Haramoto, uma
        polvilhadeira com barras, montada em trator.
      1963 – a empresa faz sua primeira exportação: um lote de polvilhadeiras costais para a
        Argentina. Década de 1960, com apoio do presidente da republica, Marechal
        Humberto de Alencar Castelo Branco, que liberou a Jacto do depósito compulsório na
        importação da máquina, era inaugurado o uso do plástico na agricultura brasileira.
      1965 – construção da fábrica de plásticos da Jacto.



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      1966 – a Jacto inaugura o prédio da linha de produção de reservatório do pulverizador
         costal, com capacidade de 20 litros.




Foto retirada da internet, 2/11/2012.

      1970 – a Jacto desenvolveu o GT 400, um pulverizador para adaptação em trator,
         especialmente projetado para a aplicação de fungicidas contra a ferrugem. Nesse
         período, a Jacto lança o pulverizador Jatão, que s destacava por uma super turbina que
         tornava mais rápida e uniforme a aplicação do defensivo. Na década de 1970 a Jacto
         entraria definitivamente para a história da cafeicultura brasileira ao lançar a primeira
         colhedora de café do mundo a K3.
      1972 – a empresa tem a sua primeira diretoria constituída nos moldes modernos. Jiro
         Nishimura assume a presidência da Jacto.
      1973 – com o projeto da primeira colhedora de café do mundo, nasceu o
         Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da Jacto.


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      1974 – foi lançado o primeiro derriçador para a primeira fase da colheita.
      1975 – entra em testes a primeira versão da colhedora, o protótipo K1, acionado por
         trator e serve de base para os aperfeiçoamentos no segundo protótipo, o K2, que vai ao
         campo em 1977.
      1976 – a fábrica de plásticos se torna uma empresa, a UNIPAC.
      1979 – com a presença do então vice-presidente da República, Sr. Aureliano Chaves
         de Mendonça, a Jacto lançava no mercado a Primeira Colhedora de Café do Mundo –
         a K3.




Foto retirada da internet, 2/11/2012.




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      1980 – o modelo GT 400, projetado especialmente para aplicações de produtos para
         combater a ferrugem do café, dá origem à linha Arbus.
         Os pulverizadores de barras da série PJ também ganham atualizações dão lugar aos
         modelos Condor M12 e Coral B12.




Foto retirada da internet, 2/11/2012.



      1981 – é lançada o Columbia A – 17, com barras de 17 metros e sistema de
         levantamento hidráulico.




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Foto retirada da internet, 2/11/2012.



      1988 – o pulverizador Columbia torna-se um sucesso de vendas e ganhou duas
        atualizações em 1988, Columbia Cross e Columbia Tandem. Foi lançado também o
        Cruzador 3000, voltado para grandes áreas.
      1989 – Jacto lança o primeiro pulverizador automotriz, o Uniport.




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Foto retirada da internet, 2/11/2012.



      1992 – Takashi Nishimura assume a presidência da empresa. A empresa começa a ser
         preparada par a gestão profissional e é instituído o Conselho de Administração.
      1993 – é lançada a tecnologia Vortex, que permite manter constante o volume de
         pulverização, reduzindo perdas e aumentando a eficiência da operação.




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Foto retirada da internet, 2/11/2012.

      1995 – a linha Arbus passa a contar com o Sensorflow-Sistem, sistema eletrônico, que
         detecta a presença de plantas.
      1997 – a Jacto lançou a KTR, colhedora de café na versão tracionada por trator. Nesse
         mesmo ano o Uniport 2000 chega ao mercado, voltado para grandes produtores de
         algodão e soja.




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Foto retirada da internet, 2/11/2012.

      1998 – ano do cinquentenário da Jacto, a empresa entra definitivamente na era da
         agricultura de precisão com o JSC 4000, comando eletrônico de pulverização. Os
         pulverizadores passam a contar com computador, que dispensa a regulagem do volume
         de pulverização pelo operador. Também em 1998, o pulverizador Falcon Vortex leva
         as vantagens dessa tecnologia para áreas de produção menores. A década termina com



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         um grande sucesso de exportação: o Condorito, pulverizador criado para pequenas
         propriedades.
      2000 – início das atualizações tecnológicas nos pulverizadores da linha Arbus,
         Columbia e Falcon. A Jacto avança no mercado de equipamentos para citros e inova
         com produtos para novos mercados, além de produtos especifico ara mercados
         externos, como as versões do pulverizador automotriz Uniport 2000 Plus e 2500 Plus,
         destinados      à   Argentina.   Nesse   mesmo   ano,   completa-se   o   processo   de
         profissionalização da gestão da Jacto.
      2001 – Shiro Nishimura assume a presidência da empresa. É o ultimo membro da
         família do fundador a dirigir a companhia.
      2005 – é lançada a Adubadora Uniport 3000 NPK, para adubo sólido granulado,
         desenvolvida para a cana-de-açúcar.




Foto retirada da internet, 2/11/2012.



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FATEC “Shunji Nishimura” – Pompeia/SP


      2007 – a empresa apresentou o Jacto Arbus 4000 Multisprayer para fruticultura. A
         colhedora de café número 1000 é entregue à Fazenda Ipanema. Em setembro deste
         ano, Shiro passa a direção a Martin Mundstock, que passa a responder como diretor-
         presidente, concluindo o processo de profissionalização da empresa.
      2008 – a Jacto lança a primeira colhedora de laranjas totalmente desenvolvida no
         Brasil.




Foto retirada da internet, 2/11/2012.




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      2010 – foi realizado o 1º Encontro Mundial de Revendedores Jacto. Neste ano a Jacto
         ingressa definitivamente no mercado de agricultura de precisão com lançamento da
         marca Otmis.




Foto retirada da internet, 2/11/2012.
         Em 23 de abril se fecha o ciclo de vida do fundador da Jacto. Shunji Nishimura, o
         imigrante japonês de alma brasileira, morre.
      2011 – dois importantes eventos marcaram este ano, o 1º Encontro Mundial de
         revendedores de Uniport e 1º Encontro dos Distribuidores de Colhedoras.
      2012 – a Jacto lança um novo conceito em autopropelidos – o Uniport 3030, mais
         completo conjunto de soluções para pulverização do mercado.




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Foto retirada da internet, 2/11/2012.




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               4     DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO.

               4.1 Cronograma.

             Mês               Horas                     Atividade realizada
           Janeiro              90             Homologação de pontas de pulverização
          Fevereiro             114            Homologação de pontas de pulverização
            Março               132            Homologação de pontas de pulverização
            Abril               120            Homologação de pontas de pulverização
            Maio                132            Homologação de pontas de pulverização
                                             Teste de pontas de pulverização jato tipo cone
            Junho               120                        em mesa vertical
            Julho               132         Avaliação do desempenho de piloto automático
            Agosto              138            Avaliação de colhedora de laranja K5000
                                             Avaliação do desempenho de distribuição de
          Setembro              114                 NPK 3000 e plantadora de cana
           Outubro              132            Avaliação de distribuição de cana planta
          Novembro              12              Comparativo de pontas de pulverização
          Dezembro


      As principais atividades desenvolvidas durante o período de estágio foram:
homologação de pontas de pulverização, oportunidade esta de conhecer uma gama de pontas
de pulverização, também foi possível conhecer melhor o comportamento de cada modelo
homologado, suas características de distribuição, a pressão de trabalho recomendada e as
possíveis pressões que os mesmos podem trabalhar a característica da forma com que cada
ponta deposita o liquido ou calda, os fins que indicados para cada modelo, foi realizados



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ensaios em mesa horizontal de canaletas normalizada, mesa de coletas de vazões e mesa
vertical, estas são as mesas utilizadas para coleta da distribuição volumétrica das pontas.
         Foi possível ter contato com diversas pontas de diferentes fabricantes, tais como,
HYPRO, JACTO, TEEJET, MICRON, MAGNO JET, e praticamente todos os modelos por
elas fabricados, nesta oportunidade foi possível conhecer também as diversas formas de
construção destas pontas, os modelos HYPRO estão na Tabela 01.
         Tabela 01: Modelos de pontas HYPRO
      Ponta           Código          Pressão (bar)   Ângulo         Vazões          Material
                                                                  015, 02, 025,
 DriftBETA               DB                   2a4       120º                        Polyacetal
                                                                  03, 04, 05, 06
  Ultra Lo-                                                       015, 02, 025,
                        ULD                   1a8       120º                        Polyacetal
      Drift                                                       03, 04, 05, 06
                                                                  015, 02, 025,
     Lo-Drift            LD                   1a7     80º, 110º     03, 04, 05,     Polyacetal
                                                                      06, 08
                                                                   01, 015, 02,
                                                                                    Inserto de
Total Range              TR                   1a4     80º, 110º     03, 04, 05,
                                                                                       Inox
                                                                  06, 08, 10, 15
                                                                  015, 02, 025,
     Variable
                         VP                   1a5     80º, 110º     03, 04, 05,     Polyacetal
Pressure Fan
                                                                  06, 08, 10, 15
                                                                    0067, 01,
                                                                  015, 02, 025,
     Fan Tip
                          F                   1a4     80º, 110º     03, 04, 05,     Polyacetal
Standard Flat
                                                                    06, 08, 10,
                                                                      15, 20


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                                                     0.5, 0.75, 1,
 Deflec Tip
                                                     1.5, 2, 2.5, 3,
Wide Angle      DT           1a3         80º, 145º                     Polyacetal
                                                     4, 5, 7.5, 10,
      Flat
                                                        15, 20
Cam Coupler                                           10, 15, 20,
 Deflec Tip                                           30, 40, 50,
               DTC           1a4        110º, 150º                     Polyacetal
Wide Angle                                           60, 80, 100,
      Flat                                           120, 150, 180
                                                     0.6, 1.2, 1.8,
     Polijet    AN           1a4         55º, 130º                     Polyacetal
                                                          2.4
 Off-Center                                           02, 03, 04,
                OC           2a4           80º                           Latão
      Flat                                           06, 08, 12, 16
                                                     01, 015, 02,
Fan Tip Even
                 E           2a4           80º        03, 04, 05,      Polyacetal
      Flat
                                                        06, 08
Hollow Tip                                           2, 3, 4, 6, 8,
               HCX           3a6           80º                         Polyacetal
Hollow Cone                                          9, 10, 12, 18
  SwirlTip                                           0.5, 01, 1.5,
  Disc and                                            02, 03, 04,
               DC/CR        3 a 10       80º, 90º                      Polyacetal
Core Hollow                                           05, 06, 07,
     Cone                                             08, 10, 12
                                                      02, 03, 04,
                                                        05, 06
 Fulco Tip     FCX          3 a 10         80º                         Polyacetal




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                                                                                 010, 020,
     Boom                                                                                       Inserto de
                         XT                 2a4                 110º             024, 043,
  XTender                                                                                          Inox
                                                                              080, 167, 215
        Fonte: http://www.comam.com.br/literatura/CatalogoBicosPulverizacaoHypro.pdf


        As pontas de pulverização da Jacto podem ser vista na Tabela 02.
      Pontas            Pressão (bar)              Ângulo                  Vazões             Material
                                                                       015, 02, 03, 04,       Inserto de
       AXI                    1a3                 110º, 120º
                                                                              05              cerâmica
                                                                       015, 02, 03, 04,
       UF                     1a4                    110º                                     Polyacetal
                                                                              05
                                                                       015, 02, 03, 04,       Inserto de
       API                    1a4                    110º
                                                                            05, 06            cerâmica
                                                                       01, 015, 02, 03,
        SF                    1a3                    110º                                     Polyacetal
                                                                              04
                                                                       01, 015, 02, 025,
                                                                                              Inserto de
       AVI                    2a7                    110º               03, 04, 05, 06,
                                                                                              cerâmica
                                                                            08, 10
                                                                       01, 015, 02, 03,       Inserto de
     AVI TWIN                 2a7                    110º
                                                                            04, 05            cerâmica
                                                                                              Inserto de
     BJ TWIN                  2a5                    110º                 02, 03, 04
                                                                                              cerâmica
        EF                    1a4                     80º              015, 02, 03, 04        Polyacetal
                                                                       01, 015, 02, 04,
       DEF                      3                 110º, 127º                                  Polyacetal
                                                                       05, 06, 08, 105




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FATEC “Shunji Nishimura” – Pompeia/SP


                                                                   01, 015, 02, 025,
        BJ                  2a5                95º, 105º                                 Polyacetal
                                                                      03, 04, 05
                                                                   01, 015, 02, 03,      Inserto de
     AXI TWIN               2a7                   110º
                                                                        04, 05           cerâmica
     SF TWIN                1a4                   110º                02, 03, 04          Kematal
                                                                   01, 015, 02, 03,      Inserto de
       ADI                  1a4                   110º
                                                                           04            cerâmica
       HC                   2a6                    90º              02, 04, 05, 06        Kematal
       LD                   1a4                95º, 110º            015, 02, 03, 04      Polyacetal
                                                                   02, 025, 03, 04,      Inserto de
       CVI                  1a3                   110º
                                                                           05            cerâmica
                                                                   01, 015, 02, 03,      Inserto de
       APM                 0,6 a 4             80º, 160º
                                                                      04, 06, 10         cerâmica
                                                                   JA – 0.5, JA – 1,
                                                                   JA – 1.5, JA – 2,     Alumina
        JA                 4 a 20
                                                                    JA – 3, JA – 4,      sintetizada
                                                                        JA – 5
                                                                   0050, 0075, 015,      Inserto de
       TVI                    5
                                                                      02, 025, 03        cerâmica
                                                                     ATR0.5, 1.0,
                                                                                         Inserto de
       ATR                 4 a 20                  80º             1.5, 2.0, 3.0, 4.0,
                                                                                         ceramica
                                                                   4.5, 5.0, 6.0, 7.0
        Fonte: http://www.jacto.com.br/produtos.asp?categoria=17




26
FATEC “Shunji Nishimura” – Pompeia/SP


                5   Procedimento para homologação de pontas de pulverização.

                5.1 Objetivo.
       Proceder à avaliação de pontas de pulverização em laboratório mediante a aplicação de
ensaios específicos em acordo com os procedimentos descritos na norma ISO5682 – 1: 1996.
Essa instrução deve ser aplicada na avaliação de novos produtos ou na atualização de
produtos existentes visando sua homologação.

                5.2 Condições Gerais.
       Todos os testes devem ser realizados em condições laboratoriais livres de vento, em
temperatura do ar entre 10 e 25 ºC e umidade relativa superior a 50%. Ambos os parâmetros
devem ser registrados a fim de constarem no relatório de homologação.

                5.3 Determinação das características das pontas de pulverização.

                      5.3.1     Uniformidade na vazão das pontas.

                      5.3.1.1   Amostragem.
       De um lote de 100 pontas de pulverização do mesmo modelo e vazão, retire duas
amostras de 20 pontas cada, de modo que a primeira será submetida aos testes e a segunda
constituirá a contraprova e deve ser guardada no laboratório para controle.
       Anote todos os dados técnicos da ponta, além das informações sobre local de
amostragem, numero do lote, etc.

                      5.3.1.2   Liquido para teste.
       Água limpa livre de sólidos em suspensão.




27
FATEC “Shunji Nishimura” – Pompeia/SP


                      5.3.1.3     Medição.


         Meça para cada amostra, o volume pulverizado na pressão de trabalho de 3 bar
(aproximadamente 45 psi), sendo o erro de medida de pressão inferior a 1%. A medida do
tempo deve ser efetuada em período igual ou superior a 60s com um relógio com erro inferior
a 1s.

                       5.3.1.4    Resultados.
         Os resultados devem ser apresentados no relatório na forma de um gráfico ou tabela na
qual a vazão de cada amostra é expressa como uma porcentagem da média de vazão das 20
amostras.

                       5.3.1.5    Limites.
         A fim de se garantir a aprovação, o CV% entre as 20 amostras deve ser igual ou
inferior a 5%, considerando como reprovado valores acima desse limite.

                 5.4 Variação da vazão de acordo com a pressão.
         Realize esse teste numa ponta cuja vazão seja próxima a vazão determinada no item
5.3.1.

                       5.4.1      Líquido de teste.
         Água limpa livre de sólidos em suspensão.

                       5.4.2      Pressão.
         Realize esse teste nas pressões máxima e mínima recomendada pelo fabricante e em
pelo menos duas pressões intermediárias, sendo o intervalo entre as pressões inferior a 5 bar.




28
FATEC “Shunji Nishimura” – Pompeia/SP


                       5.4.3     Medição.
         Meça a vazão, em litros por minuto em cada pressão, com um erro inferior a 1%. O
período de medida, realizado com um relógio (erro inferior a 1s) deve ser igual ou superior a
60s.

                       5.4.4     Resultados.
         Os resultados devem ser apresentados no relatório de homologação na forma de um
gráfico ou tabela relacionando vazão x pressão.

                       5.4.5     Limites.
         Considera-se para fins de aprovação que o desvio (%) médio entre as vazões reais
determinadas e a vazão nominal deve ser igualou inferior a 5%, considerado como reprovado
valores acima desse limite.

                 5.5 Distribuição volumétrica.
         Realize o teste com uma ponta cuja vazão seja próxima a vazão média medida no item
5.3.1.

                       5.5.1     Líquido de teste.
         Água limpa livre de sólidos em suspensão.

                       5.5.2     Pressão.
         Realize o teste nas pressões máxima e mínima recomendadas pelo fabricante e em
pelo menos duas pressões intermediárias.




29
FATEC “Shunji Nishimura” – Pompeia/SP


                      5.5.3      Posição da ponta.
       Durante o teste, a ponta deve ser posicionada verticalmente acima da mesa de
distribuição de modo a direcionar o jato de pulverização às calhas de coleta. Se o fabricante
indicar uma posição particular, o teste deve ser conduzido nessa posição.
       Se o fabricante recomendar uma altura de aplicação, conduzir o teste nessa altura e a
15 cm acima e 15 cm abaixo dessa altura. Se o fabricante não indicar nenhuma altura,
conduzir o teste nas seguintes alturas: 40, 50, 60, 70 e se necessário a 30 e 80 cm.
       Pontas de jato plano devem ser posicionadas de modo que sua maior dimensão seja
perpendicular à superfície de coleta.

                      5.5.4      Medição.
       Pare a coleta assim que uma das provetas coletoras atingir no mínimo 90% de sua
capacidade. Anote o volume coletado em cada proveta.

                      5.5.5      Resultados.
       Represente a distribuição da pulverização pro um gráfico ou tabela indicando os
valores como porcentagem do volume médio coletado em todas as calhas.

                      5.5.6      Limites.
       Considera-se para fins de aprovação que o coeficiente de variação (CV%) deve ser
igual ou inferior a 10%, considerando como reprovado valores acima desse limite.

                5.6 Ângulo de pulverização.
       Utilizando equipamento apropriado, meça o ângulo de pulverização o qual deverá ter
vazão próxima a vazão média determinada no item 5.3.1.




30
FATEC “Shunji Nishimura” – Pompeia/SP


                        5.6.1      Líquido de teste.
          Utilizar água limpa livre de sólidos em suspensão.

                        5.6.2      Pressão.
          Realizar a medição na pressão de trabalho de 3 bar, na mínima e na máxima pressão
de trabalho recomendada pelo fabricante.

                        5.6.3      Medição.
          Meça o ângulo em graus entre os dois limites laterais no jato pulverizado.

                        5.6.4      Resultados.
          Expressar os resultados na forma de uma tabela mostrando os valores medidos dos
ângulos e o desvio (%) em relação ao ângulo nominal.

                        5.6.5      Limites.
          Considera-se para fins de aprovação que o desvio (%) médio entre os ângulos reais e
nominais deve ser igual ou inferior a 10%, considerando como reprovado valores acima desse
limite.

                  5.7 Tamanho de gotas.

                        5.7.1      Líquido de teste.
          Utilizar água limpa livre de sólidos em suspensão.

                        5.7.2      Pressão.
          Realizar a medição na pressão mínima e na máxima pressão de trabalho recomendada
pelo fabricante e em duas pressões intermediárias.



31
FATEC “Shunji Nishimura” – Pompeia/SP


                       5.7.3     Medições.
       A análise de espectro de diâmetro de gotas deve ser fornecida anualmente pelo
fornecedor e deve conter os seguintes parâmetros:
           a) D10: Representa o diâmetro no qual 10% do volume pulverizado encontram-se
                abaixo desse valor.
           b) D50 ou DMV: É o diâmetro mediano volumétrico, representa o diâmetro que
                divide o volume pulverizado em duas partes iguais.
           c) D90: É o diâmetro no qual 90% do volume pulverizado encontram-se abaixo
                desse valor.
           d) DMN: É o diâmetro mediano numérico do espectro de gotas.
           e) Relação DMV. DMN-1: Possibilita a avaliação da amplitude de variação do
                espectro.

                       5.7.4 Limites.
       Para fins de homologação, a relação DMV. DMN-1 deve ser igual ou inferior a 3 (três).


       As demais pontas que pude ter contato não apresentarei seus catálogos completos por
ter trabalhado com poucos modelos, mas as informações podem ser encontradas nas páginas
das empresas.
       Além desta gama de pontas de pulverização que pude ter contato também tive a
oportunidade de ter contato com maquina colhedora de café modelo K3, atualização do sensor
de produtividade, planilha de dados para homologação da colhedora de laranja K3500,
comparativo de paralelismo do piloto automático Trimble MFX 750 instalado em
pulverizador Uniport 2500 Star, teste de funcionalidade do Otmis LB550, instalado em trator
MF 275, teste de calibração e distribuição de adubo na Uniport NPK3000, teste de calibração
e distribuição de adubo em plantadeira de cana.


32
FATEC “Shunji Nishimura” – Pompeia/SP




       CONCLUSÃO.


       Conclui-se que esta foi uma oportunidade impar de poder conciliar os conhecimentos
adquiridos durante todo o tempo acadêmico aliada a prática realizada no período, o
enriquecimento que o laboratório de validação me proporcionou servira muito na minha
carreira profissional.


       REFERÊNCIAS.
Bauer, F. C.; Raetano, C. G. Distribuição volumétrica de calda produzidas pelas pontas de
pulverização XR, TP e TJ sob diferentes condições operacionais. Plantas Daninhas, Viçosa-
MG, v.22, n.2, p.275-284, 2004
Cunha, J. P. A. R.; Ruas, R. A. A. Uniformidade de distribuição volumétrica de pontas de
pulverização de jato plano duplo com indução de ar. Pesquisa Agropecuária Tropical, 36(1):
p. 61-66, 2006
        ISO. International Organization for Standardization. 1996. Equipment for crop
protection - Spraying equipment - Part 2: test methods for agricultural sprayers. ISO, Geneva.
5 p. (ISO5682-1:1996).
      ISO. International Organition for Standardization. 2005. Agricultural and Forest
Machines- Equipament for crop protection- Sprayer nozzles- Colour coding for identification.
Fernandes, A. P.; Parreira, R. S.; Ferreira, M. C.; Romani, G. N. Caracterização do perfil de
deposição e do diâmetro de gotas e otimização do espaçamento entre bicos na barra de
pulverização. Engenharia Agrícola, Jaboticabal, v.27, n.3, p. 728-733, Set/Dez. 2007.
Faqiri, N.L.; Krishnan, P. Effect of nozzle pressure and wind condition on spray pattern
displacement of RF5 and 110-5R nozzles. St. Joseph. ASAE. p.13, 2001
Ferreira, M. C.; Costa, G. M.; Silva, A. R.; Tagliari, S. R. A. Fatores qualitativos da ponta de
energia hidráulica ADGA110015 para pulverização agrícola. Engenharia Agrícola,
Jaboticabal, v.27, n.2, p.471-478, Maio/Ago. 2007.


33
FATEC “Shunji Nishimura” – Pompeia/SP


Ferreira, M. C.; Oliveira, J. R. G. di; Dal Pietro, I. R. P. S. Distribuição da calda herbicida por
pontas de pulverização de pulverização agrícolas utilizadas em áreas de reflorestamento com
eucalipto. Engenharia Agrícola, Jaboticabal, v. 29, n.2, p.267-276, Abr/Jun. 2009.
Graham-Brice, I. J. Crop-protection: a consideration of effectiveness and disadvantages of
current methods and the scope for improvement. Philosophical transactions of the Royal
Society of London, Series B, London, v.281, p.13-179, 1977.
Perecin, D.; Peressin, V. A.; Matuo, T.; Babosa, J. C.; Pio, L. C.; Braz, B. A. Padrões de
distribuição obtidos com bicos TwinJet, em função da altura e do espaçamento entre bicos.
Engenharia Agrícola, Campinas, v. 14, n. 1, p. 19-30, 1994.
Zaidan, S. E. Influencia de diferentes pontas de pulverização nas aplicações terrestres em alta
velocidade na cultura da soja (Glycine max). Dissertação (Mestrado) Escola Superior de
Agricultura "Luiz de Queiroz", 2012.

TEEJET:
http://www.teejet.com/media/431274/cat51_portuguese.pdf
MICRON:
http://www.micronpulverizadores.com.br/
MAGNO JET:
http://www.magnojet.com.br/magnojet/pt/produtos.php?Catalogo=lista_produtos_catecateg&
categoria=61&nomeCat=bicos_ceramicos_para_pulverizacao.




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Relatório de estágio

  • 1. FATEC “Shunji Nishimura” – Pompeia/SP CLAUDIO DE SOUZA PEDRA ESTÁGIO OBRIGATÓRIO REALIZADO NA EMPRESA: MÁQUINAS AGRÍCOLAS JACTO S/A - POMPÉIA - SÃO PAULO ÁREA: LABORATÓRIO DE VALIDAÇÃO DE PRODUTOS Pompeia - SP 2012
  • 2. FATEC “Shunji Nishimura” – Pompeia/SP CLAUDIO DE SOUZA PEDRA ESTÁGIO OBRIGATÓRIO REALIZADO NA EMPRESA: MÁQUINAS AGRÍCOLAS JACTO S/A - POMPÉIA - SÃO PAULO ÁREA: LABORATÓRIO DE VALIDAÇÃO DE PRODUTOS Relatório de estágio apresentado à Faculdade de Tecnologia Shunji Nishimura – FATEC Pompeia, como requisito para conclusão do Curso de Tecnologia em Mecanização em Agricultura de Precisão. Supervisor do estágio: Paulo Henrique Fulanete Guirao Orientador: Professora Doutora Susi Meire Maximino Leite Pompeia 2012
  • 3. FATEC “Shunji Nishimura” – Pompeia/SP CLAUDIO DE SOUZA PEDRA ESTÁGIO OBRIGATÓRIO REALIZADO NA EMPRESA: MÁQUINAS AGRÍCOLAS JACTO S/A - POMPÉIA - SÃO PAULO ÁREA: LABORATÓRIO DE VALIDAÇÃO DE PRODUTOS Prof. Dr. Alexandre de Moura Guimarães Profa. Dra. Susi Meire Maximino leite Supervisor do estágio Orientadora Pompeia 2012
  • 4. FATEC “Shunji Nishimura” – Pompeia/SP Sumário 1. INTRODUÇÃO. ...................................................................................................................... 5 2. PERFIL, HISTÓRICO E ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA EMPRESA. .. 7 2.1 PROPÓSITO. ........................................................................................................................... 8 2.2 VALORES..................................................................................................................................8 2.3 POLÍTICA INTEGRADA. ...................................................................................................9 3. HISTORIA DA FUNDAÇÃO .............................................................................................. 9 3.1 PRODUTO PRINCIPAL. .................................................................................................... 10 3.2 NA CRISE A DIVERSIFICAÇÃO E O PROGRESSO. ............................................ 10 3.3 CRONOLOGIA DA EMPRESA........................................................................................ 10 4 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO. .................... 22 4.1 CRONOGRAMA. ................................................................................................................... 22 5 PROCEDIMENTO PARA HOMOLOGAÇÃO DE PONTAS DE PULVERIZAÇÃO........................................................................................................................................ 27 5.1 OBJETIVO. ........................................................................................................................... 27 5.2 CONDIÇÕES GERAIS. ..................................................................................................... 27 5.3 DETERMINAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DAS PONTAS DE PULVERIZAÇÃO........................................................................................................................................ 27 5.3.1 UNIFORMIDADE NA VAZÃO DAS PONTAS. ..................................................... 27 5.3.1.1 AMOSTRAGEM........................................................................................................... 27 5.3.1.2 LIQUIDO PARA TESTE. ......................................................................................... 27
  • 5. FATEC “Shunji Nishimura” – Pompeia/SP 5.3.1.3 MEDIÇÃO..................................................................................................................... 28 5.3.1.4 RESULTADOS. ........................................................................................................... 28 5.3.1.5 LIMITES. ...................................................................................................................... 28 5.4 VARIAÇÃO DA VAZÃO DE ACORDO COM A PRESSÃO. ................................... 28 5.4.1 LÍQUIDO DE TESTE..................................................................................................... 28 5.4.2 PRESSÃO.......................................................................................................................... 28 5.4.3 MEDIÇÃO. ........................................................................................................................ 29 5.4.4 RESULTADOS. ................................................................................................................ 29 5.4.5 LIMITES. .......................................................................................................................... 29 5.5 DISTRIBUIÇÃO VOLUMÉTRICA................................................................................. 29 5.5.1 LÍQUIDO DE TESTE..................................................................................................... 29 5.5.2 PRESSÃO.......................................................................................................................... 29 5.5.3 POSIÇÃO DA PONTA. ................................................................................................. 30 5.5.4 MEDIÇÃO. ........................................................................................................................ 30 5.5.5 RESULTADOS. ................................................................................................................ 30 5.5.6 LIMITES. .......................................................................................................................... 30 5.6 ÂNGULO DE PULVERIZAÇÃO. ..................................................................................... 30 5.6.1 LÍQUIDO DE TESTE..................................................................................................... 31 5.6.2 PRESSÃO.......................................................................................................................... 31 5.6.3 MEDIÇÃO. ........................................................................................................................ 31 5.6.4 RESULTADOS. ................................................................................................................ 31 5.6.5 LIMITES. .......................................................................................................................... 31 5.7 TAMANHO DE GOTAS. .................................................................................................... 31
  • 6. FATEC “Shunji Nishimura” – Pompeia/SP 5.7.1 LÍQUIDO DE TESTE..................................................................................................... 31 5.7.2 PRESSÃO.......................................................................................................................... 31 5.7.3 MEDIÇÕES. ...................................................................................................................... 32 5.7.4 LIMITES. .......................................................................................................................... 32 CONCLUSÃO. ................................................................................................................................ 33 REFERÊNCIAS.............................................................................................................................. 33
  • 7. FATEC “Shunji Nishimura” – Pompeia/SP 1. INTRODUÇÃO. O conhecimento das características das pontas de pulverização hidráulicas torna possível a aplicação de produtos minimizando as perdas dos mesmos, de acordo com (Graham-Bryce, 1977), 80% do produto aplicado alcança o solo e que menos de 1% do produto depositado chega até o alvo, portanto aí está o motivo para o conhecimento das características do padrão de distribuição das pontas de pulverização hidráulicas. A uniformidade do jato é importante para a adequada distribuição do produto na área-alvo, aumentando a possibilidade de controle das pragas, sejam elas, insetos, bactérias, fungos ou plantas daninhas. É importante ressaltar que as pontas de pulverização de jato plano devem ser instaladas de modo que o jato aspergido forme ângulo fixo em relação à barra, 06 a 10º, para evitar o choque entre jatos de calda adjacentes, o que compromete a uniformidade de deposição (Ferreira et al., 2007). A ponta, órgão responsável pela emissão das gotas e, por isso, considerado o componente mais importante do equipamento pulverizador, é que determina diversos fatores relacionados à qualidade da aplicação, entre eles vazão e a uniformidade de distribuição do liquido, os quais devem apresentar a menor variação possível ao longo da barra, (Bauer e Raetano, 2004). Cunha; Ruas (2006a) relata que na maioria das vezes, durante o controle químico de pragas, doenças e plantas daninhas, dá se muita importância ao produto fitossanitário e pouca atenção à técnica de aplicação. A consequência é a perda de eficácia, e até o fracasso total do tratamento. Superdosagens ou subdosagens levam à perda de rentabilidade dos cultivos e a danos ao ambiente e à própria saúde humana. 5
  • 8. FATEC “Shunji Nishimura” – Pompeia/SP Hoje é possível encontrar no mercado uma variedade de pontas de pulverização hidráulicas, estas são oferecidas para as mais diversas aplicações, porem deve-se conhecer de fato as suas especificações para definir o seu uso, para maior eficácia na aplicação do produto recomenda-se o conhecimento de seu padrão de distribuição volumétrica. Segundo (Ferreira et. al. 2009), o controle químico constitui no principal método de controle das plantas daninhas e para que haja sucesso na aplicação de produtos fitossanitários, é preciso atingir o alvo, e obter cobertura adequada da superfície pelo produto. Para isso, torna-se necessário conhecer as características de deposição proporcionadas pelo equipamento, produto e forma de aplicação. Entre as diferentes técnicas de aplicação de agrotóxicos, as que se baseiam na pulverização hidráulica são as mais difundidas, graças à sua flexibilidade em diferentes situações. Nesses equipamentos, as pontas de pulverização são componentes fundamentais, pois influenciam diretamente na qualidade e na segurança da aplicação. A seleção das pontas é um dos fatores mais importantes para uma aplicação eficiente e de qualidade, permitindo o controle preciso da vazão, porcentagem de cobertura e da distribuição da calda sobre o alvo (Fernandes et. al., 2007). Uma cobertura homogênea na pulverização pressupõe uma distribuição uniforme de líquidos, caracterizados por baixos coeficientes de variação da distribuição volumétrica superficial, tanto no sentido longitudinal, como no transversal. Uma das formas de quantificar a uniformidade de distribuição da pulverização é por meio da análise de deposição do produto na área, expressa pelo coeficiente de variação (CV%). Quanto maior o coeficiente de variação, maior a variação da distribuição e menor será a uniformidade da aplicação. Os padrões adequados de CV% são de 10 a 15% (Cunha e Ruas, 2006b), sendo que valores acima desse limite podem ser indicativos de pontas de pulverização desgastadas, pontas diferentes na barra, espaçamento variando entre bicos ou má qualidade das pontas. 6
  • 9. FATEC “Shunji Nishimura” – Pompeia/SP Na Europa, em ensaio de laboratório, para as pressões e alturas recomendadas pelos fabricantes, o coeficiente de variação deve ser inferior a 7%, e para as demais pressões e alturas, o coeficiente de variação não deve exceder 9% (Faqiri e Krishnan, 2001). Este trabalho se justifica, pois segundo Bauer e Raetano (2004), os modelos de agricultura adotados nos diversos sistemas de produção, notadamente para as culturas que ocupam extensas áreas, coam algodão, soja, milho, entre outras é dependente do uso de produtos fitossanitários, que atuam como importante componente no manejo da cultura. E também Perecin at al.(1994), falando da uniformidade de distribuição da calda afirma, que a uniformidade na distribuição da calda aplicada, em pulverização de produtos fitossanitários, é dada pelas condições de montagem e de operação do equipamento, como espaçamento entre bicos, altura da barra, ângulo de abertura dos bicos e pressão de trabalho. Estes foram itens estudados durante todo período de estágio. 2. PERFIL, HISTÓRICO E ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA EMPRESA. JACTO, uma empresa globalizada, a JACTO é uma das maiores empresa do Brasil e uma das maiores fábrica de máquinas e complementos agrícolas do mundo. Localizada no município de Pompéia na região denominada como Alta Paulista, à aproximadamente 400 km de distancia da cidade de São Paulo, nasceu e cresceu fabricando produtos que atendem plenamente às necessidades da agricultura moderna. A confiança que o homem tem pela empresa, vinda da dedicação dada aos clientes e da filosofia de nunca abandonar um trabalhador e sua maquina à própria sorte, prestando uma assistência técnica campeã, faz da JACTO uma companhia forte e focada em um crescimento que a lança em direção a conquista 7
  • 10. FATEC “Shunji Nishimura” – Pompeia/SP de novos países, se firmando como uma empresa global, exportando atualmente seus produtos para mais de 110 países. Com um avançado Centro de Pesquisa e Desenvolvimento, investimentos em software e hardware, a JACTO está sempre à frente. É responsável pela primeira colhedora de café do mundo e pela primeira colhedora de laranja do Brasil. Desenvolve sistemas computadorizados para garantir uma pulverização segura e precisa. Como uma das pioneiras no uso navegação usando sinais de GNSS (Global Navigation Satelite Sistem), baseado nos sinais da constelação de GPS (Global Position Sistem), em pulverizadores, lançou a primeira máquina com piloto automático da America Latina, que tem seus movimentos georreferenciados permitindo que se saiba onde a mesma está operando. A JACTO tem como filosofia empresarial, propósitos, valores e politica integrada assim descrito; 2.1 Propósito. “Servir ao agricultor com as melhores tecnologias de mecanização, informações e serviços, contribuindo para sua nobre missão”. 2.2 Valores.  Com jacto, Cliente Feliz.  Ninguém cresce sozinho.  Desenvolver nossa gente, evitando tirar de outras empresas.  Trabalhar duro como forma de prosperar.  Honrar compromissos.  Evitar dívidas.  Três “virtudes”: Humildade, Honestidade e Simplicidade.  Espirito inovador.  Responsabilidade sócio-ambiental.  Felicidade em compartilhar.  Politica integrada. 8
  • 11. FATEC “Shunji Nishimura” – Pompeia/SP 2.3 Política Integrada. “A jacto, no cumprimento do seu Propósito e guiada por seus Valores, segue os seguintes princípios relativos à Qualidade, Saúde e Segurança no Trabalho e o Meio Ambiente:  Buscar continuidade a satisfação do cliente;  Minimizar o impacto ambiental dos seus produtos e processos, engajando a cadeia produtiva na redução da geração de resíduos e prevenção da poluição;  Melhorar continuamente as operações, contribuindo na obtenção de vantagens competitivo para seus clientes, oferecendo produtos e serviços seguros com desempenho e qualidade superiores;  Promover a saúde dos seus colaboradores e um ambiente de trabalho seguro, visando evitar lesões e doenças;  Agir com transparência, integridade e responsabilidade quando ao cumprimento das legislações, regulamentos e requisitos acordados com os colaboradores, clientes, fornecedores, sociedade e acionistas. 3. Historia da fundação No primeiro ano de fundação das Máquinas Agrícolas Jacto, eram produzidas 30 polvilhadeiras por mês e Nishimura (Shunji Nishimura), ia ao campo vendê-las. O produto ainda não estava no ponto e com facilidade, mas fazia grande sucesso porque o fabricante não abandonava os clientes. Se a polvilhadeiras apresentava defeito, Nishimura voltava, consertava, consertava e substituía peças ou até máquinas inteira. A partir disso, solidificou-se no boca a boca o conceito de garantia e qualidade que se tornou filosofia da Jacto: jamais abandonar à própria sorte o agricultor que usa suas máquinas. A inspiração para o nome da empresa veio da imagem do rastro deixado no ar pelo produto lançado pela polvilhadeiras, semelhante ao que deixavam no céu os aviões a jato, símbolos de novo tempo, de rapidez, 9
  • 12. FATEC “Shunji Nishimura” – Pompeia/SP força e modernidade. Em 19 de julho de 1952, a fábrica é transferida para a nova sede, na Avenida dos Expedicionários, 37. 3.1 Produto principal. Com algumas variações de modelo, a polvilhadeira foi por muitos anos o principal produto da Jacto. Além do modelo costal, havia o modelo motorizado, sobre rodas. Era destinada a inseticida em pó para o combate a pragas e doenças do algodão, amendoim, café, feijão, milho, soja e trigo. 3.2 Na crise a diversificação e o progresso. Em 1956, a agricultura brasileira é prejudicada pelo excesso de chuvas, o que afetou também as vendas da Jacto, provocando grandes dificuldades financeiras para a empresa. A crise, no entanto, também é oportunidade de crescimento e a empresa inova no mesmo ano com uma maquina de arar a terra. A agricultura brasileira se recuperou e a diversificação levou a Jacto a um novo patamar. 3.3 Cronologia da empresa.  1961 – é lançada uma polvilhadeira de inseticida montada em trator é o modelo PT 60, para áreas maiores.  1962 – nasce a segunda grande inovação da Jacto: a Jacto Haramoto, uma polvilhadeira com barras, montada em trator.  1963 – a empresa faz sua primeira exportação: um lote de polvilhadeiras costais para a Argentina. Década de 1960, com apoio do presidente da republica, Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, que liberou a Jacto do depósito compulsório na importação da máquina, era inaugurado o uso do plástico na agricultura brasileira.  1965 – construção da fábrica de plásticos da Jacto. 10
  • 13. FATEC “Shunji Nishimura” – Pompeia/SP  1966 – a Jacto inaugura o prédio da linha de produção de reservatório do pulverizador costal, com capacidade de 20 litros. Foto retirada da internet, 2/11/2012.  1970 – a Jacto desenvolveu o GT 400, um pulverizador para adaptação em trator, especialmente projetado para a aplicação de fungicidas contra a ferrugem. Nesse período, a Jacto lança o pulverizador Jatão, que s destacava por uma super turbina que tornava mais rápida e uniforme a aplicação do defensivo. Na década de 1970 a Jacto entraria definitivamente para a história da cafeicultura brasileira ao lançar a primeira colhedora de café do mundo a K3.  1972 – a empresa tem a sua primeira diretoria constituída nos moldes modernos. Jiro Nishimura assume a presidência da Jacto.  1973 – com o projeto da primeira colhedora de café do mundo, nasceu o Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da Jacto. 11
  • 14. FATEC “Shunji Nishimura” – Pompeia/SP  1974 – foi lançado o primeiro derriçador para a primeira fase da colheita.  1975 – entra em testes a primeira versão da colhedora, o protótipo K1, acionado por trator e serve de base para os aperfeiçoamentos no segundo protótipo, o K2, que vai ao campo em 1977.  1976 – a fábrica de plásticos se torna uma empresa, a UNIPAC.  1979 – com a presença do então vice-presidente da República, Sr. Aureliano Chaves de Mendonça, a Jacto lançava no mercado a Primeira Colhedora de Café do Mundo – a K3. Foto retirada da internet, 2/11/2012. 12
  • 15. FATEC “Shunji Nishimura” – Pompeia/SP  1980 – o modelo GT 400, projetado especialmente para aplicações de produtos para combater a ferrugem do café, dá origem à linha Arbus. Os pulverizadores de barras da série PJ também ganham atualizações dão lugar aos modelos Condor M12 e Coral B12. Foto retirada da internet, 2/11/2012.  1981 – é lançada o Columbia A – 17, com barras de 17 metros e sistema de levantamento hidráulico. 13
  • 16. FATEC “Shunji Nishimura” – Pompeia/SP Foto retirada da internet, 2/11/2012.  1988 – o pulverizador Columbia torna-se um sucesso de vendas e ganhou duas atualizações em 1988, Columbia Cross e Columbia Tandem. Foi lançado também o Cruzador 3000, voltado para grandes áreas.  1989 – Jacto lança o primeiro pulverizador automotriz, o Uniport. 14
  • 17. FATEC “Shunji Nishimura” – Pompeia/SP Foto retirada da internet, 2/11/2012.  1992 – Takashi Nishimura assume a presidência da empresa. A empresa começa a ser preparada par a gestão profissional e é instituído o Conselho de Administração.  1993 – é lançada a tecnologia Vortex, que permite manter constante o volume de pulverização, reduzindo perdas e aumentando a eficiência da operação. 15
  • 18. FATEC “Shunji Nishimura” – Pompeia/SP Foto retirada da internet, 2/11/2012.  1995 – a linha Arbus passa a contar com o Sensorflow-Sistem, sistema eletrônico, que detecta a presença de plantas.  1997 – a Jacto lançou a KTR, colhedora de café na versão tracionada por trator. Nesse mesmo ano o Uniport 2000 chega ao mercado, voltado para grandes produtores de algodão e soja. 16
  • 19. FATEC “Shunji Nishimura” – Pompeia/SP Foto retirada da internet, 2/11/2012.  1998 – ano do cinquentenário da Jacto, a empresa entra definitivamente na era da agricultura de precisão com o JSC 4000, comando eletrônico de pulverização. Os pulverizadores passam a contar com computador, que dispensa a regulagem do volume de pulverização pelo operador. Também em 1998, o pulverizador Falcon Vortex leva as vantagens dessa tecnologia para áreas de produção menores. A década termina com 17
  • 20. FATEC “Shunji Nishimura” – Pompeia/SP um grande sucesso de exportação: o Condorito, pulverizador criado para pequenas propriedades.  2000 – início das atualizações tecnológicas nos pulverizadores da linha Arbus, Columbia e Falcon. A Jacto avança no mercado de equipamentos para citros e inova com produtos para novos mercados, além de produtos especifico ara mercados externos, como as versões do pulverizador automotriz Uniport 2000 Plus e 2500 Plus, destinados à Argentina. Nesse mesmo ano, completa-se o processo de profissionalização da gestão da Jacto.  2001 – Shiro Nishimura assume a presidência da empresa. É o ultimo membro da família do fundador a dirigir a companhia.  2005 – é lançada a Adubadora Uniport 3000 NPK, para adubo sólido granulado, desenvolvida para a cana-de-açúcar. Foto retirada da internet, 2/11/2012. 18
  • 21. FATEC “Shunji Nishimura” – Pompeia/SP  2007 – a empresa apresentou o Jacto Arbus 4000 Multisprayer para fruticultura. A colhedora de café número 1000 é entregue à Fazenda Ipanema. Em setembro deste ano, Shiro passa a direção a Martin Mundstock, que passa a responder como diretor- presidente, concluindo o processo de profissionalização da empresa.  2008 – a Jacto lança a primeira colhedora de laranjas totalmente desenvolvida no Brasil. Foto retirada da internet, 2/11/2012. 19
  • 22. FATEC “Shunji Nishimura” – Pompeia/SP  2010 – foi realizado o 1º Encontro Mundial de Revendedores Jacto. Neste ano a Jacto ingressa definitivamente no mercado de agricultura de precisão com lançamento da marca Otmis. Foto retirada da internet, 2/11/2012. Em 23 de abril se fecha o ciclo de vida do fundador da Jacto. Shunji Nishimura, o imigrante japonês de alma brasileira, morre.  2011 – dois importantes eventos marcaram este ano, o 1º Encontro Mundial de revendedores de Uniport e 1º Encontro dos Distribuidores de Colhedoras.  2012 – a Jacto lança um novo conceito em autopropelidos – o Uniport 3030, mais completo conjunto de soluções para pulverização do mercado. 20
  • 23. FATEC “Shunji Nishimura” – Pompeia/SP Foto retirada da internet, 2/11/2012. 21
  • 24. FATEC “Shunji Nishimura” – Pompeia/SP 4 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO. 4.1 Cronograma. Mês Horas Atividade realizada Janeiro 90 Homologação de pontas de pulverização Fevereiro 114 Homologação de pontas de pulverização Março 132 Homologação de pontas de pulverização Abril 120 Homologação de pontas de pulverização Maio 132 Homologação de pontas de pulverização Teste de pontas de pulverização jato tipo cone Junho 120 em mesa vertical Julho 132 Avaliação do desempenho de piloto automático Agosto 138 Avaliação de colhedora de laranja K5000 Avaliação do desempenho de distribuição de Setembro 114 NPK 3000 e plantadora de cana Outubro 132 Avaliação de distribuição de cana planta Novembro 12 Comparativo de pontas de pulverização Dezembro As principais atividades desenvolvidas durante o período de estágio foram: homologação de pontas de pulverização, oportunidade esta de conhecer uma gama de pontas de pulverização, também foi possível conhecer melhor o comportamento de cada modelo homologado, suas características de distribuição, a pressão de trabalho recomendada e as possíveis pressões que os mesmos podem trabalhar a característica da forma com que cada ponta deposita o liquido ou calda, os fins que indicados para cada modelo, foi realizados 22
  • 25. FATEC “Shunji Nishimura” – Pompeia/SP ensaios em mesa horizontal de canaletas normalizada, mesa de coletas de vazões e mesa vertical, estas são as mesas utilizadas para coleta da distribuição volumétrica das pontas. Foi possível ter contato com diversas pontas de diferentes fabricantes, tais como, HYPRO, JACTO, TEEJET, MICRON, MAGNO JET, e praticamente todos os modelos por elas fabricados, nesta oportunidade foi possível conhecer também as diversas formas de construção destas pontas, os modelos HYPRO estão na Tabela 01. Tabela 01: Modelos de pontas HYPRO Ponta Código Pressão (bar) Ângulo Vazões Material 015, 02, 025, DriftBETA DB 2a4 120º Polyacetal 03, 04, 05, 06 Ultra Lo- 015, 02, 025, ULD 1a8 120º Polyacetal Drift 03, 04, 05, 06 015, 02, 025, Lo-Drift LD 1a7 80º, 110º 03, 04, 05, Polyacetal 06, 08 01, 015, 02, Inserto de Total Range TR 1a4 80º, 110º 03, 04, 05, Inox 06, 08, 10, 15 015, 02, 025, Variable VP 1a5 80º, 110º 03, 04, 05, Polyacetal Pressure Fan 06, 08, 10, 15 0067, 01, 015, 02, 025, Fan Tip F 1a4 80º, 110º 03, 04, 05, Polyacetal Standard Flat 06, 08, 10, 15, 20 23
  • 26. FATEC “Shunji Nishimura” – Pompeia/SP 0.5, 0.75, 1, Deflec Tip 1.5, 2, 2.5, 3, Wide Angle DT 1a3 80º, 145º Polyacetal 4, 5, 7.5, 10, Flat 15, 20 Cam Coupler 10, 15, 20, Deflec Tip 30, 40, 50, DTC 1a4 110º, 150º Polyacetal Wide Angle 60, 80, 100, Flat 120, 150, 180 0.6, 1.2, 1.8, Polijet AN 1a4 55º, 130º Polyacetal 2.4 Off-Center 02, 03, 04, OC 2a4 80º Latão Flat 06, 08, 12, 16 01, 015, 02, Fan Tip Even E 2a4 80º 03, 04, 05, Polyacetal Flat 06, 08 Hollow Tip 2, 3, 4, 6, 8, HCX 3a6 80º Polyacetal Hollow Cone 9, 10, 12, 18 SwirlTip 0.5, 01, 1.5, Disc and 02, 03, 04, DC/CR 3 a 10 80º, 90º Polyacetal Core Hollow 05, 06, 07, Cone 08, 10, 12 02, 03, 04, 05, 06 Fulco Tip FCX 3 a 10 80º Polyacetal 24
  • 27. FATEC “Shunji Nishimura” – Pompeia/SP 010, 020, Boom Inserto de XT 2a4 110º 024, 043, XTender Inox 080, 167, 215 Fonte: http://www.comam.com.br/literatura/CatalogoBicosPulverizacaoHypro.pdf As pontas de pulverização da Jacto podem ser vista na Tabela 02. Pontas Pressão (bar) Ângulo Vazões Material 015, 02, 03, 04, Inserto de AXI 1a3 110º, 120º 05 cerâmica 015, 02, 03, 04, UF 1a4 110º Polyacetal 05 015, 02, 03, 04, Inserto de API 1a4 110º 05, 06 cerâmica 01, 015, 02, 03, SF 1a3 110º Polyacetal 04 01, 015, 02, 025, Inserto de AVI 2a7 110º 03, 04, 05, 06, cerâmica 08, 10 01, 015, 02, 03, Inserto de AVI TWIN 2a7 110º 04, 05 cerâmica Inserto de BJ TWIN 2a5 110º 02, 03, 04 cerâmica EF 1a4 80º 015, 02, 03, 04 Polyacetal 01, 015, 02, 04, DEF 3 110º, 127º Polyacetal 05, 06, 08, 105 25
  • 28. FATEC “Shunji Nishimura” – Pompeia/SP 01, 015, 02, 025, BJ 2a5 95º, 105º Polyacetal 03, 04, 05 01, 015, 02, 03, Inserto de AXI TWIN 2a7 110º 04, 05 cerâmica SF TWIN 1a4 110º 02, 03, 04 Kematal 01, 015, 02, 03, Inserto de ADI 1a4 110º 04 cerâmica HC 2a6 90º 02, 04, 05, 06 Kematal LD 1a4 95º, 110º 015, 02, 03, 04 Polyacetal 02, 025, 03, 04, Inserto de CVI 1a3 110º 05 cerâmica 01, 015, 02, 03, Inserto de APM 0,6 a 4 80º, 160º 04, 06, 10 cerâmica JA – 0.5, JA – 1, JA – 1.5, JA – 2, Alumina JA 4 a 20 JA – 3, JA – 4, sintetizada JA – 5 0050, 0075, 015, Inserto de TVI 5 02, 025, 03 cerâmica ATR0.5, 1.0, Inserto de ATR 4 a 20 80º 1.5, 2.0, 3.0, 4.0, ceramica 4.5, 5.0, 6.0, 7.0 Fonte: http://www.jacto.com.br/produtos.asp?categoria=17 26
  • 29. FATEC “Shunji Nishimura” – Pompeia/SP 5 Procedimento para homologação de pontas de pulverização. 5.1 Objetivo. Proceder à avaliação de pontas de pulverização em laboratório mediante a aplicação de ensaios específicos em acordo com os procedimentos descritos na norma ISO5682 – 1: 1996. Essa instrução deve ser aplicada na avaliação de novos produtos ou na atualização de produtos existentes visando sua homologação. 5.2 Condições Gerais. Todos os testes devem ser realizados em condições laboratoriais livres de vento, em temperatura do ar entre 10 e 25 ºC e umidade relativa superior a 50%. Ambos os parâmetros devem ser registrados a fim de constarem no relatório de homologação. 5.3 Determinação das características das pontas de pulverização. 5.3.1 Uniformidade na vazão das pontas. 5.3.1.1 Amostragem. De um lote de 100 pontas de pulverização do mesmo modelo e vazão, retire duas amostras de 20 pontas cada, de modo que a primeira será submetida aos testes e a segunda constituirá a contraprova e deve ser guardada no laboratório para controle. Anote todos os dados técnicos da ponta, além das informações sobre local de amostragem, numero do lote, etc. 5.3.1.2 Liquido para teste. Água limpa livre de sólidos em suspensão. 27
  • 30. FATEC “Shunji Nishimura” – Pompeia/SP 5.3.1.3 Medição. Meça para cada amostra, o volume pulverizado na pressão de trabalho de 3 bar (aproximadamente 45 psi), sendo o erro de medida de pressão inferior a 1%. A medida do tempo deve ser efetuada em período igual ou superior a 60s com um relógio com erro inferior a 1s. 5.3.1.4 Resultados. Os resultados devem ser apresentados no relatório na forma de um gráfico ou tabela na qual a vazão de cada amostra é expressa como uma porcentagem da média de vazão das 20 amostras. 5.3.1.5 Limites. A fim de se garantir a aprovação, o CV% entre as 20 amostras deve ser igual ou inferior a 5%, considerando como reprovado valores acima desse limite. 5.4 Variação da vazão de acordo com a pressão. Realize esse teste numa ponta cuja vazão seja próxima a vazão determinada no item 5.3.1. 5.4.1 Líquido de teste. Água limpa livre de sólidos em suspensão. 5.4.2 Pressão. Realize esse teste nas pressões máxima e mínima recomendada pelo fabricante e em pelo menos duas pressões intermediárias, sendo o intervalo entre as pressões inferior a 5 bar. 28
  • 31. FATEC “Shunji Nishimura” – Pompeia/SP 5.4.3 Medição. Meça a vazão, em litros por minuto em cada pressão, com um erro inferior a 1%. O período de medida, realizado com um relógio (erro inferior a 1s) deve ser igual ou superior a 60s. 5.4.4 Resultados. Os resultados devem ser apresentados no relatório de homologação na forma de um gráfico ou tabela relacionando vazão x pressão. 5.4.5 Limites. Considera-se para fins de aprovação que o desvio (%) médio entre as vazões reais determinadas e a vazão nominal deve ser igualou inferior a 5%, considerado como reprovado valores acima desse limite. 5.5 Distribuição volumétrica. Realize o teste com uma ponta cuja vazão seja próxima a vazão média medida no item 5.3.1. 5.5.1 Líquido de teste. Água limpa livre de sólidos em suspensão. 5.5.2 Pressão. Realize o teste nas pressões máxima e mínima recomendadas pelo fabricante e em pelo menos duas pressões intermediárias. 29
  • 32. FATEC “Shunji Nishimura” – Pompeia/SP 5.5.3 Posição da ponta. Durante o teste, a ponta deve ser posicionada verticalmente acima da mesa de distribuição de modo a direcionar o jato de pulverização às calhas de coleta. Se o fabricante indicar uma posição particular, o teste deve ser conduzido nessa posição. Se o fabricante recomendar uma altura de aplicação, conduzir o teste nessa altura e a 15 cm acima e 15 cm abaixo dessa altura. Se o fabricante não indicar nenhuma altura, conduzir o teste nas seguintes alturas: 40, 50, 60, 70 e se necessário a 30 e 80 cm. Pontas de jato plano devem ser posicionadas de modo que sua maior dimensão seja perpendicular à superfície de coleta. 5.5.4 Medição. Pare a coleta assim que uma das provetas coletoras atingir no mínimo 90% de sua capacidade. Anote o volume coletado em cada proveta. 5.5.5 Resultados. Represente a distribuição da pulverização pro um gráfico ou tabela indicando os valores como porcentagem do volume médio coletado em todas as calhas. 5.5.6 Limites. Considera-se para fins de aprovação que o coeficiente de variação (CV%) deve ser igual ou inferior a 10%, considerando como reprovado valores acima desse limite. 5.6 Ângulo de pulverização. Utilizando equipamento apropriado, meça o ângulo de pulverização o qual deverá ter vazão próxima a vazão média determinada no item 5.3.1. 30
  • 33. FATEC “Shunji Nishimura” – Pompeia/SP 5.6.1 Líquido de teste. Utilizar água limpa livre de sólidos em suspensão. 5.6.2 Pressão. Realizar a medição na pressão de trabalho de 3 bar, na mínima e na máxima pressão de trabalho recomendada pelo fabricante. 5.6.3 Medição. Meça o ângulo em graus entre os dois limites laterais no jato pulverizado. 5.6.4 Resultados. Expressar os resultados na forma de uma tabela mostrando os valores medidos dos ângulos e o desvio (%) em relação ao ângulo nominal. 5.6.5 Limites. Considera-se para fins de aprovação que o desvio (%) médio entre os ângulos reais e nominais deve ser igual ou inferior a 10%, considerando como reprovado valores acima desse limite. 5.7 Tamanho de gotas. 5.7.1 Líquido de teste. Utilizar água limpa livre de sólidos em suspensão. 5.7.2 Pressão. Realizar a medição na pressão mínima e na máxima pressão de trabalho recomendada pelo fabricante e em duas pressões intermediárias. 31
  • 34. FATEC “Shunji Nishimura” – Pompeia/SP 5.7.3 Medições. A análise de espectro de diâmetro de gotas deve ser fornecida anualmente pelo fornecedor e deve conter os seguintes parâmetros: a) D10: Representa o diâmetro no qual 10% do volume pulverizado encontram-se abaixo desse valor. b) D50 ou DMV: É o diâmetro mediano volumétrico, representa o diâmetro que divide o volume pulverizado em duas partes iguais. c) D90: É o diâmetro no qual 90% do volume pulverizado encontram-se abaixo desse valor. d) DMN: É o diâmetro mediano numérico do espectro de gotas. e) Relação DMV. DMN-1: Possibilita a avaliação da amplitude de variação do espectro. 5.7.4 Limites. Para fins de homologação, a relação DMV. DMN-1 deve ser igual ou inferior a 3 (três). As demais pontas que pude ter contato não apresentarei seus catálogos completos por ter trabalhado com poucos modelos, mas as informações podem ser encontradas nas páginas das empresas. Além desta gama de pontas de pulverização que pude ter contato também tive a oportunidade de ter contato com maquina colhedora de café modelo K3, atualização do sensor de produtividade, planilha de dados para homologação da colhedora de laranja K3500, comparativo de paralelismo do piloto automático Trimble MFX 750 instalado em pulverizador Uniport 2500 Star, teste de funcionalidade do Otmis LB550, instalado em trator MF 275, teste de calibração e distribuição de adubo na Uniport NPK3000, teste de calibração e distribuição de adubo em plantadeira de cana. 32
  • 35. FATEC “Shunji Nishimura” – Pompeia/SP CONCLUSÃO. Conclui-se que esta foi uma oportunidade impar de poder conciliar os conhecimentos adquiridos durante todo o tempo acadêmico aliada a prática realizada no período, o enriquecimento que o laboratório de validação me proporcionou servira muito na minha carreira profissional. REFERÊNCIAS. Bauer, F. C.; Raetano, C. G. Distribuição volumétrica de calda produzidas pelas pontas de pulverização XR, TP e TJ sob diferentes condições operacionais. Plantas Daninhas, Viçosa- MG, v.22, n.2, p.275-284, 2004 Cunha, J. P. A. R.; Ruas, R. A. A. Uniformidade de distribuição volumétrica de pontas de pulverização de jato plano duplo com indução de ar. Pesquisa Agropecuária Tropical, 36(1): p. 61-66, 2006 ISO. International Organization for Standardization. 1996. Equipment for crop protection - Spraying equipment - Part 2: test methods for agricultural sprayers. ISO, Geneva. 5 p. (ISO5682-1:1996). ISO. International Organition for Standardization. 2005. Agricultural and Forest Machines- Equipament for crop protection- Sprayer nozzles- Colour coding for identification. Fernandes, A. P.; Parreira, R. S.; Ferreira, M. C.; Romani, G. N. Caracterização do perfil de deposição e do diâmetro de gotas e otimização do espaçamento entre bicos na barra de pulverização. Engenharia Agrícola, Jaboticabal, v.27, n.3, p. 728-733, Set/Dez. 2007. Faqiri, N.L.; Krishnan, P. Effect of nozzle pressure and wind condition on spray pattern displacement of RF5 and 110-5R nozzles. St. Joseph. ASAE. p.13, 2001 Ferreira, M. C.; Costa, G. M.; Silva, A. R.; Tagliari, S. R. A. Fatores qualitativos da ponta de energia hidráulica ADGA110015 para pulverização agrícola. Engenharia Agrícola, Jaboticabal, v.27, n.2, p.471-478, Maio/Ago. 2007. 33
  • 36. FATEC “Shunji Nishimura” – Pompeia/SP Ferreira, M. C.; Oliveira, J. R. G. di; Dal Pietro, I. R. P. S. Distribuição da calda herbicida por pontas de pulverização de pulverização agrícolas utilizadas em áreas de reflorestamento com eucalipto. Engenharia Agrícola, Jaboticabal, v. 29, n.2, p.267-276, Abr/Jun. 2009. Graham-Brice, I. J. Crop-protection: a consideration of effectiveness and disadvantages of current methods and the scope for improvement. Philosophical transactions of the Royal Society of London, Series B, London, v.281, p.13-179, 1977. Perecin, D.; Peressin, V. A.; Matuo, T.; Babosa, J. C.; Pio, L. C.; Braz, B. A. Padrões de distribuição obtidos com bicos TwinJet, em função da altura e do espaçamento entre bicos. Engenharia Agrícola, Campinas, v. 14, n. 1, p. 19-30, 1994. Zaidan, S. E. Influencia de diferentes pontas de pulverização nas aplicações terrestres em alta velocidade na cultura da soja (Glycine max). Dissertação (Mestrado) Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", 2012. TEEJET: http://www.teejet.com/media/431274/cat51_portuguese.pdf MICRON: http://www.micronpulverizadores.com.br/ MAGNO JET: http://www.magnojet.com.br/magnojet/pt/produtos.php?Catalogo=lista_produtos_catecateg& categoria=61&nomeCat=bicos_ceramicos_para_pulverizacao. 34