Ivan,
Encaminhamos em anexo a matéria da revista Profissional & Negócios sobre a Pesquisa de Tendências em Gestão de Pessoas 2013 – Atualização Julho/2013 para seu conhecimento e divulgação ao Clube de RH!
Gostaríamos de agradecer a sua atenção e contamos com a participação do maior número de integrantes do grupo na próxima edição da pesquisa, cuja coleta de informações se iniciará em meados de setembro próximo, quando enviaremos o convite a você!
Abraços
Katia Moreno - ISK
Ptgp 2013 revista profissional&negocios - edição 174
Profissionais & Negócios nº180 - Pesquisa ISK
1.
2. Já virou tradição: toda primeira edição do ano da revista profissional&negócios é
marcadapeladivulgaçãodaPesquisadeTendênciasemGestãodePessoas(PTGP),realizada
pelaISKConsultoriacomexclusividadeparaap&n.Nela,muitosdadosinteressantessobre
o setor de RH são mostrados, como os temas prioritários ao longo do ano, desafios, e dados
em relação a temas como diversidade, saúde, qualidade de vida,
entre outros.
Então, após o fechamento das atividades do primeiro
semestre, a ISK faz (com as empresas participantes do levanta-
mento inicial) uma atualização dos dados, com o objetivo de
entender, após seis meses, se as prioridades continuam as mes-
mas e se algum fator de mudança desviou o RH de seus planos.
Na atualização de julho de 2013, a pesquisa constatou que
55,6% das empresas conseguiram colocar em prática pelo
menos uma das ações indicadas como prioritárias no primeiro
semestre, e 17,8% estão com ações em andamento.
Segundo o gerente de negócios da ISK, JoséAntonio Silva,
essesnúmerosmostramquearelaçãodecumprimentodoplane-
jado com o efetivamente implantado terá alcançado um bom
índice de sucesso no final do ano.Agerente de projetos da con-
sultoria, Kátia Moreno, acrescenta: “Em vista da preocupação
com a inflação e a redução do crescimento do PIB nacional,
algumasaçõesficaramparaosegundosemestre,comexpectati-
va de manutenção da implantação dos projetos. E, a se confir-
maremasexpectativasderecuperaçãodocenárioeconômico,as
ações prioritárias ainda não implantadas ficarão concentradas
no segundo semestre de 2013”.
Apesquisa mostra também que a maioria das empresas par-
ticipantesmencionouqueasexpectativasdenegócios(73,3%)e
de quadro de lotação (80,0%) se mantiveram neste primeiro
semestre. Porém, para 26,7% das participantes, a preocupação
com a inflação e a redução do crescimento do PIB provocaram
uma retração na implantação dos projetos previstos.
6868
PESQUISA
Expectativa x Realidade
Atualização da Pesquisa deTendências em Gestão de
Pessoas,realizada pela ISK Consultoria com exclusividade
para a revista p&n,mostra:mais da metade das
empresas estão conseguindo colocar em prática pelo
menos uma das ações prioritárias do RH em 2013.
Expectativa de negócios – Quadro de lotação
Quadro de lotação 2012
Ampliar
Manter
Reduzir
SIM
NÃO
Acima do previsto
Dentro do previsto
Abaixo do previsto
64.5%
22.6%
12.9%
Quadro de lotação 2013
45.2%
6.5%
48.4%
Confirmação do quadro de lotação
até junho/20132012
80%
20%
3. PESQUISA
Analisando os resultados gerais, o gerente de Recursos Hu-
manos do Grupo Real, Eduardo Batista Bittar, não vê o cumprimen-
to de 55% como algo tão positivo. Segundo ele, as empresas têm
sofrido com as alterações negativas no cenário macroeconômico,
fato que tem prejudicado a alocação de recursos financeiros para as
atividades diretamente vinculadas à gestão de pessoas. “Mesmo já
sabendo, no final de 2012, que as perspectivas para 2013 eram de
concretização de um PIB abaixo do divulgado pelo governo federal,
com consequente redução nas atividades econômicas brasileiras, as
empresas mantiveram o otimismo no planejamento de suas ações,
pois a impressão é que ainda acreditavam na reversão de tal cenário.
Comotalreversãonãoocorreu,osresultadossãomuitobemexpres-
sos nessa pesquisa, mediante o fato de apenas 55,6% das empresas
terem conseguido implantar pelo menos uma ação elencada como
prioritária. Diante disso, já se vê que o planejamento de RH para
2013 da maioria das empresas corre um sério risco de não ser
cumprido na íntegra, o que também não quer dizer que é fracasso
para os profissionais da área de RH, já que um projeto relevante, se
bem implantado, pode gerar bons resultados competitivos para a
organização. Portanto, creio que as empresas estão conseguindo
cumprir parcialmente com os planos de RH na medida em que, na
época do planejamento inicial, o fizeram com certo otimismo em
relação ao desenvolvimento da economia brasileira”, opina.
José Antonio Silva,
gerente de
negócios da ISK:
"Esses números
mostram que a
relação de
cumprimento do
planejado com o
efetivamente
implantado terá
alcançado um bom
índice de sucesso
no final do ano".
4. 70
As principais razões citadas pelas empresas que não con-
seguiram iniciar as ações indicadas como prioritárias foram alte-
ração das prioridades, incerteza em relação ao momento econômico
e remanejamento de orçamento.
Para José Antonio Silva, houve um ajuste do escopo de alguns
projetos, notadamente os relacionados a desenvolvimento de pes-
soas, o que demandou maior tempo para a sua implantação.
A gerente de Desenvolvimento Humano e Organizacional do
SindicatodasEmpresasdeTransporteColetivoUrbanodePassagei-
ros de Goiânia, Lecy Costa Ribeiro, comenta que, em sua empresa,
as prioridades se mantiveram como antes definidas, mas algumas
estratégias precisaram ser realinhadas em decorrência do momento
de manifestações, que trouxe impactos negativos e até mesmo pre-
ocupantes para o seu negócio. Bittar relata que, no Grupo Real, as
prioridades de RH foram mantidas, e a área está trabalhando no
desenvolvimento delas, não tendo nenhuma alteração em relação às
prioridades, nem mesmo orçamentária.
Na atualização da pesquisa, um terço das empresas informou
que remanejou os seus orçamentos tendo em vista dificuldade de
aprovação da verba para os projetos inicialmente definidos. No iní-
cio do ano, 54,8% das empresas tinham a previsão de manter seu
orçamento; 32%, de ampliar; e o restante, de reduzir. A mesma
pesquisa também havia constatado que orçamento é a principal difi-
culdade para a execução de projetos de RH.
Segundo Silva, como algumas das empresas ainda enxergam os
investimentos em recursos humanos como custos, o orçamento de
RH é um dos primeiros itens a serem contingenciados. “Felizmente,
podemos dizer que já há uma mudança nessa visão, haja vista que a
PTGP constatou que, em 33% das empresas pesquisadas, os orça-
mentos de RH foram, quando muito, ajustados, e não reduzidos.As
empresas, nesses casos, têm procurado alternativas para implantar
as ações, e muitas delas têm desenvolvido internamente os seus pro-
jetos, por meio de multiplicadores de conhecimento e orientação de
consultorias”, comenta ele.
Essa visão positiva é constatada por Lecy. Questionada se o
orçamento de RH é o primeiro a ser alterado, ela comenta que, “por
incrível que pareça”, não é assim na sua atual empresa, embora a
folha de pagamento seja um dos maiores gastos da companhia.
“Sinto-me muito bem e valorizada como profissional que está à
frente das iniciativas e decisões sobre pessoas. É claro que a respon-
sabilidade aumenta, uma vez que a alta direção confia e nos delega
tamanho desafio, mas é estimulador sentir que as prioridades conti-
nuam sendo as pessoas e os processos, em uma visão de sustentabi-
lidade do negócio”, ressalta.
PESQUISA
Percentuais de realização das
prioridades de RH do Grupo Real
77%
Desenvolvimento de
liderança
80%
Cargos e
remuneração
66.6%
Endomarketing
70%
Relações
trabalhistas
100%
Comunicação
interna
81.1%
Saúde e segurança
ocupacional
100%
Recrutamento e
seleção
100%
Responsabilidade
social
Eduardo Bittar, gerente de Recursos
Humanos do Grupo Real: "Mesmo já
sabendo, no final de 2012, que
as perspectivas para 2013
eram de concretização de
um PIB abaixo do
divulgado pelo governo
federal, as empresas
mantiveram o otimismo
no planejamento de
suas ações".
5. PESQUISA
Bittar explica que, se o RH estiver posicionado com foco opera-
cional,comcertezaseráumadasáreasateremoorçamentoalterado.
Porém, se for posicionado ao lado do corpo estratégico da empresa,
a situação tenderá a ser diferente, já que não há empresa operando
comboamargemdelucrosenãohouverbonsprofissionaisenvolvi-
dos com suas metas. “Em relação à organização em que atuo, o RH
estáposicionadojuntoaocorpodiretivodaempresa,frutodeumtra-
balho desenvolvido nos últimos oito anos. Assim, não tivemos ne-
nhum corte no orçamento que fora realizado para 2013. Pelo con-
trário, já propusemos até novas ações para fortalecer o pacote de
remuneração da empresa, mediante a contrapartida de redução de
despesas operacionais no mesmo patamar do que poderá ser incre-
mentado com a nova política de remuneração. Isto é, trabalharemos
para tornar a operação mais eficiente e oferecer aos colaboradores
um melhor pacote de remuneração, sem aumentar as despesas da
empresa”, diz.
Na atualização do estudo, a ISK teve respostas de 37 empresas,
do total de 49 respondentes iniciais. “O que se nota nas empresas
pesquisadaséumamaioraçãodasáreasdeRecursosHumanosjunto
aoslíderesdemodogeral,paraatuaçãomaisefetivadestesnagestão
de pessoas, com foco no desenvolvimento dos colaboradores e no
crescimentodosnegócios.IssoaproximaoRHdaatuaçãoestratégi-
ca que dele se espera, porém ainda há um longo caminho a ser per-
corrido”, arremata Kátia.
Kátia Moreno,
gerente de
projetos da ISK:
"A se confirmarem
as expectativas de
recuperação do
cenário econômico,
as ações
prioritárias ainda
não implantadas
ficarão
concentradas no
segundo semestre
de 2013".