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A Sociologia estuda a vida social humana, 
grupos e a sociedade. O objetivo de estudo 
desta disciplina é o nosso próprio 
comportamento como seres sociais.
A disciplina de Sociologia para o curso de 
Enfermagem tem por finalidade contribuir 
com o aprendizado crítico de nós 
acadêmicos, através da reflexão dos 
fenômenos que emergem no tecido 
social, bem como da transversalidade 
das categorias de classe, gênero, 
raça/etnia, entre os diferentes campos da 
saúde e das ciências humanas.
A Sociologia é indispensável para a 
nossa formação.Ela nos ajuda... 
Pensar com isenção de preconceitos; 
Sensibilidade cultural; 
Auto-conscientização; 
Auto-conhecimento; 
Valorização da profissão;
Gênero & saúde
Joan Scott retrata a dualidade entre sexo 
e gênero, sendo que o primeiro é para a 
natureza e o segundo para a cultura, 
chamando atenção para o uso descritivo 
dos gêneros. 
O artigo demarca uma leitura pós-estruturalista 
a respeito do gênero, 
explorando seus potenciais de 
desconstrução e “ressignificação” como a 
oposição tida como universo e atemporal 
entre homem e mulher.
Para Scott gênero é uma percepção sobre 
as influências sexuais, hierarquizando essas 
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engessada e dual.
Na conceituação de Scott, é 
necessário desconstruir os vícios do 
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definições de masculino e feminino, 
buscando principalmente um novo 
olhar sobre os símbolos e as 
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“Gênero é um termo originário da gramática e 
diz respeito, grosso modo, às qualidades 
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Em um primeiro momento, foi um conceito 
utilizado por psicólogos norte-americanos 
que diferenciavam, em seus pacientes, 
o sexo (aspectos biológicos e naturais) e 
o gênero (aspectos sócio-culturais).
Continua.... 
Essa conceituação foi apropriada, de forma 
acrítica, por feministas estadunidenses que 
fortaleceram a dicotomia sexo x gênero, 
ainda hoje adotada por muitas correntes do 
movimento. Antes de desconstruir essa 
dicotomia, é necessário entender como se 
chegou a tal, observando os usos de gênero 
na história.”
“Gênero: uma categoria útil de 
analise histórica”
O primeiro passo dado pelas historiadoras 
feministas foi garantir às mulheres o 
estatuto de sujeitos da história, em outras 
palavras, “dar voz” às mulheres. No entanto, 
como destaca Joan Scott (1995), as 
limitações de uma história das mulheres 
sempre se mostraram evidentes. Em 
primeiro lugar, porque os/as historiadores 
não feministas tratavam a história das 
mulheres como um domínio à parte, algo 
como “deixe que as mulheres escrevam a 
história delas que isso não nos concerne
Podemos destacar três usos descritivos do 
gênero, segundo Scott (1995). 
O mais simples é tratar 
“gênero” como sinônimo de “mulheres”,
“uso que poderia ter surgido para 
amenizar os efeitos, no meio acadêmico, 
do termo “mulher”, tão carregado de 
sentidos políticos que vieram à tona com 
o feminismo. Seria um uso, portanto, 
eufemístico, uma terminologia não 
associada à política intencionalmente 
escandalosa do movimento.’
“Embora ainda muito limitado, quando o 
gênero incorpora também os homens, e 
torna-se sinônimo da relação entre 
mulheres e homens. 
Nesse caso, gênero adquire um caráter 
relacional e quebra com a ideia de que 
estudar mulher é se adentrar em uma 
esfera separada. Pelo contrário, só faz 
sentido falar em mulher se falarmos em 
homem e vice-versa’.
“Em seguida, o uso descritivo mais forte 
de gênero, mencionado no início do 
texto: a noção de uma categoria social 
imposta sobre um corpo sexuado, em 
outras palavras, a diferenciação entre o 
corpo, o “sexo biológico”, e os aspectos 
sócio-culturais e a historicidade do 
gênero. Essa definição é exatamente o 
ponto central da dicotomia sexo x 
gênero.’
e nos aprofundando nas maneiras como 
o corpo, o sexo e a biologia são 
“generificados”, 
ou seja, trazidos para a prática social, 
para a história, ao invés de 
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Mas, afinal o que é ser homem? 
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Nany People_ ELA É ELE
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• Tenha como religião meu desejo de ser 
sempre alguém melhor do que fui ontem 
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• Que eu assuma a equidade como base 
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• Uma boa noite a todos!
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REFERENCIAS : 
http://ensaiosdegenero.wordpress.com/2011/10/22/genero-em-seus-usos-descritivos/ 
acesso em 26 de julho de 2014 
http://ensaiosdegenero.wordpress.com/2012/04/23/o-conceito-de-genero-por-joan- 
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Sociologia Gênero e Saúde

  • 1.
  • 2. A Sociologia estuda a vida social humana, grupos e a sociedade. O objetivo de estudo desta disciplina é o nosso próprio comportamento como seres sociais.
  • 3. A disciplina de Sociologia para o curso de Enfermagem tem por finalidade contribuir com o aprendizado crítico de nós acadêmicos, através da reflexão dos fenômenos que emergem no tecido social, bem como da transversalidade das categorias de classe, gênero, raça/etnia, entre os diferentes campos da saúde e das ciências humanas.
  • 4. A Sociologia é indispensável para a nossa formação.Ela nos ajuda... Pensar com isenção de preconceitos; Sensibilidade cultural; Auto-conscientização; Auto-conhecimento; Valorização da profissão;
  • 5.
  • 7.
  • 8.
  • 9. Joan Scott retrata a dualidade entre sexo e gênero, sendo que o primeiro é para a natureza e o segundo para a cultura, chamando atenção para o uso descritivo dos gêneros. O artigo demarca uma leitura pós-estruturalista a respeito do gênero, explorando seus potenciais de desconstrução e “ressignificação” como a oposição tida como universo e atemporal entre homem e mulher.
  • 10. Para Scott gênero é uma percepção sobre as influências sexuais, hierarquizando essas diferenças dentro de uma maneira de pensar engessada e dual.
  • 11. Na conceituação de Scott, é necessário desconstruir os vícios do pensamento ocidental e relativizar as definições de masculino e feminino, buscando principalmente um novo olhar sobre os símbolos e as linguagens.
  • 12. “Gênero é um termo originário da gramática e diz respeito, grosso modo, às qualidades fundamentalmente sociais das distinções baseadas no sexo. Em um primeiro momento, foi um conceito utilizado por psicólogos norte-americanos que diferenciavam, em seus pacientes, o sexo (aspectos biológicos e naturais) e o gênero (aspectos sócio-culturais).
  • 13. Continua.... Essa conceituação foi apropriada, de forma acrítica, por feministas estadunidenses que fortaleceram a dicotomia sexo x gênero, ainda hoje adotada por muitas correntes do movimento. Antes de desconstruir essa dicotomia, é necessário entender como se chegou a tal, observando os usos de gênero na história.”
  • 14. “Gênero: uma categoria útil de analise histórica”
  • 15. O primeiro passo dado pelas historiadoras feministas foi garantir às mulheres o estatuto de sujeitos da história, em outras palavras, “dar voz” às mulheres. No entanto, como destaca Joan Scott (1995), as limitações de uma história das mulheres sempre se mostraram evidentes. Em primeiro lugar, porque os/as historiadores não feministas tratavam a história das mulheres como um domínio à parte, algo como “deixe que as mulheres escrevam a história delas que isso não nos concerne
  • 16. Podemos destacar três usos descritivos do gênero, segundo Scott (1995). O mais simples é tratar “gênero” como sinônimo de “mulheres”,
  • 17. “uso que poderia ter surgido para amenizar os efeitos, no meio acadêmico, do termo “mulher”, tão carregado de sentidos políticos que vieram à tona com o feminismo. Seria um uso, portanto, eufemístico, uma terminologia não associada à política intencionalmente escandalosa do movimento.’
  • 18. “Embora ainda muito limitado, quando o gênero incorpora também os homens, e torna-se sinônimo da relação entre mulheres e homens. Nesse caso, gênero adquire um caráter relacional e quebra com a ideia de que estudar mulher é se adentrar em uma esfera separada. Pelo contrário, só faz sentido falar em mulher se falarmos em homem e vice-versa’.
  • 19. “Em seguida, o uso descritivo mais forte de gênero, mencionado no início do texto: a noção de uma categoria social imposta sobre um corpo sexuado, em outras palavras, a diferenciação entre o corpo, o “sexo biológico”, e os aspectos sócio-culturais e a historicidade do gênero. Essa definição é exatamente o ponto central da dicotomia sexo x gênero.’
  • 20. e nos aprofundando nas maneiras como o corpo, o sexo e a biologia são “generificados”, ou seja, trazidos para a prática social, para a história, ao invés de permanecerem intocáveis na natureza, que nos é apresentada como a - histórica, essencial e imutável..
  • 21.
  • 22.
  • 23. “A história privilegiou homens principalmente na idade média quando mulheres eram perseguidas como bruxas à exceção daquelas que abandaram suas famílias e riquezas para se dedicarem aos pobres e doentes”
  • 24. “A parti da entrada de homens nos cursos de enfermagem(.. .)Homens passaram a assumir cargos de direção e chefia (...)” (Gênero e Enfermagem)
  • 25. A relação homem-mulher, enfermeira-enfermeiro vem apresentando uma tendência transformadora positiva no decorrer da historia com os novos papeis que ambos vem assumindo na sociedade.
  • 26.
  • 27. Identidade do Gênero Independente do Gênero. “A saúde deve focar no sujeito como um todo. O caráter social do adoecimento; a perspectiva de gênero como forma particular da relação saúde-sociedade; e a promoção da saúde como conceituação (...)” (Homens e saúde na pauta coletiva)
  • 28. Masculinidades em transformação Homem e saúde na pauta da saúde coletiva
  • 29. Masculinidades em transformação Homem e saúde como questão contemporânea da saúde coletiva e produto de interface entre as ciências humanas e a saúde. Perspectiva de gênero como forma particular da relação saúde-sociedade, e a promoção da saúde.
  • 30.
  • 31. Mas, afinal o que é ser homem? Segundo Nolasco “(1997), tomando como base uma sociedade patriarcal, uma resposta para essa indagação poderia convergir para a representação do homem de verdade’. “Meninos e meninas crescem sob a crença de que mulher e homem são o que são por natureza”.
  • 32. Mas, afinal o que é ser homem? “No modelo de masculinidade a ser seguido, ressaltam-se as idéias de que o homem de verdade é solitário e reservado no que se refere às suas experiências pessoais, ou...
  • 33. Mas, afinal o que é ser homem? “Giddens (1993) observa que a sexualidade masculina tende a expressar mais inquietação do que a feminina porque os homens separam a sua atividade sexual das outras atividades da vida, onde são capazes de encontrar um direcionamento estável e integral. Essas inquietações
  • 34. Mas, afinal o que é ser homem? Embora sabendo que há diferenças do que “ é ser homem e ser mulher no tempo, no espaço e, em específico, no interior das classes sociais (Jablonski, 1995), com base em Nolasco (1995),podemos observar que ainda há homens que utilizam padrões tradicionais poder, agressividade, iniciativa e sexualidade incontrolada para construir a sua identidade sexual.
  • 35.
  • 36.
  • 37.
  • 38. “Ter ereção frente ao toque é outro medo. Ter ereção, que é uma possibilidade, pode fazer com que o homem pense que quem toca pode interpretar o fato como indicador de prazer. Em seu imaginário, a ereção pode estar associada tão fortemente ao prazer que não se consegue imaginá-la apenas como uma reação fisiológica”.
  • 39.
  • 40. Generalidades Vimos que “A concepção geral da humanidade tem como associação a determinação do sexo com o corpo físico. “ Mas como sempre há particularidades em regras gerais, existem indivíduos que não se identificam com seu corpo
  • 41. Portanto..Gênero: categoria que indica por meio de desinências uma divisão dos nomes baseada em critérios tais como sexo e associações psicológicas. Há gêneros masculino, feminino e neutro. (Dicionário Aurélio Buarque de Holanda)
  • 42. Diferenças A diferença entre os gêneros é discutida por muitos pensadores e possui diversas teorias, mas a princípio, a seguinte definição é fixada: têm-se “sexo” como as diferenças anatômicas e fisiológicas que definem os corpos masculinos e femininos. “Gênero”, em contrapartida, diz respeito às diferenças psicológicas, sociais e culturais entre homens e mulheres.
  • 43. As principais teorias tentam explicar a formação do gênero de um indivíduo através dos estímulos do ambiente que o cerca. Será esta a razão do machismo frente ao toque?
  • 44. Duas teorias que são capitais para explicar a formação das identidades de gênero, que dão enfoque na dinâmica emocional entre crianças e seus responsáveis. Definem que a fase crucial para a formação dos gêneros é dada de maneira inconsciente nos primeiros anos de vida, em contrapartida da teoria anterior.
  • 45. Identidade do Gênero - Freudiana • Uma delas é a teoria freudiana, que talvez seja a mais influente – e controversa – da formação da identidade do gênero. Nela temos que o aprendizado das diferenças de gênero em bebês e crianças está centrado na presença ou na ausência do pênis.
  • 46. Identidade do Gênero - chodorow • A outra, desenvolvida por Nancy Chodorow, argumenta que aprender a se sentir como homem ou mulher surge da ligação da criança com seus pais desde cedo. • Tem seu foco voltado para a mãe, ao contrário da freudiana que foca no pai, onde a criança tem uma ligação emocional muito forte e a maneira de como essa ligação é quebrada (...)
  • 47. Identidade do Gênero - chodorow • Chodorow _Afirma que as meninas tendem a se manter próximas da mãe e os meninos adquirem um senso de si mesmos, por meio de uma rejeição mais radical de sua proximidade original com a mãe.
  • 48.
  • 49. O mundo mudou... • Não! O mundo não mudou • Nós é que nos fechamos para a diversidade. • Homossexualismo sempre existiu! • Nós é que nos cobrimos de preconceitos. • E no contexto gênero, só queremos aprender que existe homem e mulher
  • 50.
  • 55.
  • 56. E que eu “profissional de Enfermagem” • Tenha como religião meu desejo de ser sempre alguém melhor do que fui ontem • Como conduta, a Ética • Que eu assuma a equidade como base para minha formação . • Uma boa noite a todos!
  • 57.
  • 58. A espaço para todos
  • 59. REFERENCIAS : http://ensaiosdegenero.wordpress.com/2011/10/22/genero-em-seus-usos-descritivos/ acesso em 26 de julho de 2014 http://ensaiosdegenero.wordpress.com/2012/04/23/o-conceito-de-genero-por-joan- scott-genero-enquanto-categoria-de-analise/ acesso em 26 de julho de 2014 SCOTT, Joan Wallach” Gênero uma categoria útil de análise GOMES, Romeu Sexualidade e Saúde do Homem: Proposta para uma discussão PADILHA, Maria Itayra Coelho de Souza, VAGHETTI, Hellena Heidtman, BRODERSEN, Gladys .Gênero e Enfermagem: Uma analise Reflexiva SCHRAIBER, Lília Blima, GOMES, Romeu, COUTO, Marcia Thereza. Homens e Saúde na pauta da saúde coletiva