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Cláudia V.F. Magalhães
diretora de arte
portifólio de exposições
Direção de Arte
Trabalhando em contato direto
com a curadora, Marisa Barda,
Cláudia conseguiu transmitir aos
painéis e outros materias toda
inovação e beleza dos projetos
de reurbanização de favelas en-
viados por equipes de arquitetos
de diversas partes do mundo.
Depois da inauguração em
São Paulo, a exposição
passou por cidades como
Olinda, Rio de Janeiro, Milão,
Berlim e Londres.
A EXPOSIÇÃO
Museu da Casa Brasileira - São Paulo
NA MÍDIA
Direção de Arte
Iniciativa da comunidade
portuguesa no Brasil,
com curadoria da historiadora
Dra. Sônia Maria de Freitas,
este projeto homenageou diversas
personalidades portuguesas
que ajudaram a construir o Brasil
ao longo da história.
A exposiçnao foi inaugurada na
Hípica Paulista, passando também
pela Biblioteca Mário de Andrade.
Os Construtores do Brasil
Portugal, oficialmente República Portuguesa,
localiza-se no sudoeste da Europa e seu
território compreende a parte continental e
as regiões autônomas, os arquipélagos dos
Açores e da Madeira, com uma área total
de 92 090 km2
.
Inicialmente, a região foi povoada por pré-celtas e celtas, dando origem a povos como
os galaicos e os lusitanos. Por ali também passaram fenícios, cartagineses e romanos,
que a incorporaram a seu império como Lusitânia, depois de 45 a.C. Posteriormente,
foi invadida por suevos, búrios e visigodos e conquistada pelos mouros. O Reino
de Portugal foi fundado em 1143 e, em 1249, definiram-se suas fronteiras, vigentes
até hoje. Portugal é considerado o mais antigo estado-nação moderno europeu.
Brasão de Armas de Portugal
Bandeira de Portugal
Os Construtores do Brasil
Formação e consolidação do reino
Durante os séculos XV e XVI, o país foi pioneiro na exploração maríti-
ma, que resultou no império colonial de amplitude global, uma potência
mundial econômica, política e militar, com possessões na África, Ásia e
América do Sul.
Portugal é um país mundialmente reconhecido pela vinicultura e gastro-
nomia, além de seu legado e patrimônio cultural. Tornou-se um dos vinte
maiores destinos turísticos do mundo, por sua história, seus monumen-
tos, suas aldeias. Foi Capital Europeia da Cultura em 1994 e acolheu a
Exposição Mundial de 1998.
País tradicionalmente agrícola, hoje sua estrutura econômica baseia-se em
serviços e na indústria, sobretudo a têxtil, de calçados, mobiliário, mármore
e cerâmica. Possui ampla atividade no campo da ciência e da tecnolo-
gia, desenvolvido em universidades públicas e instituições estatais.
Há empresas portuguesas trabalhando para a Nasa e para a Agência
Espacial Europeia. Outras foram responsáveis pelo desenvolvimento do
sistema de cartão pré-pago, usado em rodovias e em celulares, bem como
em jogos para esse tipo de dispositivo móvel.
Portugal ocupa hoje lugar de vanguarda mundial em energias renováveis:
solar, das ondas do mar (primeira exploração comercial do mundo) e
eólica. Esta última é a mais nova forma alternativa de geração de ener-
gia implantada no país, situando-se em terceiro lugar no ranking europeu
nesse segmento. Ela já atende a cerca de 13% do total do consumo
energético desse país. As previsões apontam que a potência instalada
alcançará um crescimento de 65% nos próximos quatro anos.
A1
Monumento dos Descobrimentos – Lisboa, Portugal
Parque eólico da EDP, Portugal
Portugal: Passado e Presente – tradição e modernidade
Capitanias hereditárias
O sistema de capitanias hereditárias foi instituído por D. João III em 1530 para um maior
controle da colônia e repressão ao contrabando do pau-brasil e de outras riquezas.
O território foi dividido em quinze lotes, entregues a doze donatários ou capitães-generais–
pequenos fidalgos, soldados ou funcionários ligados à administração colonial. Após
dez anos, apenas as capitanias de Pernambuco e de São Vicente prosperaram com a
lavoura de açúcar e núcleos populacionais. O sistema foi extinto em 1759.
A criação dos governos-gerais
Em 1534, muda-se o sistema de colonização com a instalação do governo-geral. Com
sede em Salvador, Bahia, centraliza o poder subordinado a Lisboa, introduz o sistema
de sesmarias, incentiva a cristianização dos nativos com a vinda dos padres jesuítas e
cria condições para o aumento da exploração das riquezas coloniais.
Tomé de Sousa: primeiro governador-geral
O governador Tomé de Sousa era fidalgo, com experiência nas empresas ultramarinas.
Impulsiona a ocupação do Recôncavo para os pecuaristas baianos e a indústria açuca-
reira. Sede do governo geral em 1549, Salvador foi a primeira capital do Brasil.
Duarte da Costa: segundo governador-geral
Entre 1553 e 1558, Duarte da Costa assiste à paralisação dos órgãos governamentais,
ocorrem levantes indígenas. Os tamoios chegam a aliar-se aos franceses no Rio de Janeiro.
Há cisão entre os partidários do bispo D. Pêro Fernandes Sardinha e os seguidores de D. Duarte da Costa.
Mem de Sá: terceiro governador-geral
Assume o posto em janeiro de 1558 e reorganiza a administração da Colônia e o controle dos indígenas rebelados.
Nas reduções, os indígenas são catequizados e protegidos da escravidão. Expulsa os franceses no Rio de Janeiro.
Fundação do Rio de Janeiro
Em fevereiro de 1565, sob o comando de Estácio de Sá, duzentos portu-
gueses desembarcaram no Rio de Janeiro, erguendo uma fortaleza no morro
Cara de Cão. Em 1° de março de 1565, era inaugurada a povoação de
São Sebastião do Rio de Janeiro.
No ano seguinte, navios franceses e mais de cem canoas de guerra dos Ta-
moios atacaram a cidade, mas Estácio de Sá resistiu. Em janeiro de 1567,
Mem de Sá, seu tio e terceiro governador-geral, chegou da Bahia com três
navios de guerra e, no dia 20, dedicado a São Sebastião, desalojou o
inimigo do morro do Flamengo.
Estácio de Sá, devido a ferimentos recebidos em combate, falece em 20 de
fevereiro de 1567 defendendo o Rio de Janeiro, cidade que havia fundado.
Logo depois chegava ao fim a França Antártica.
Fundação de São Paulo
Em 25 de janeiro de 1554, surgiu a povoação de São Paulo
de Piratininga, por ordem do padre Manoel da Nóbrega, supe-
rior da Companhia de Jesus. O nome “São Paulo” foi escolhido
porque no dia 25 de janeiro a Igreja Católica celebra a con-
versão do apóstolo Paulo de Tarso.
Um colégio jesuíta foi construído por doze padres, entre eles
o noviço José de Anchieta, no alto de uma colina escarpada,
entre os rios Anhangabaú e Tamanduateí. O povoamento da
região do Pátio do Colégio teve início em 1560, quando Mem
de Sá, em visita à Capitania de São Vicente, ordena a trans-
ferência da população da Vila de Santo André da Borda do
Campo para a proteger dos ataques dos índios. São Paulo
adquire condição de cidade em 1711.
Os Construtores do Brasil
B1
Colonização
Partida de Estácio de Sá de Bertioga para o Rio, de Benedito Calixto (1565, detalhe).
Acervo: Palácio São Joaquim, RJ. Estácio de Sá travou batalha e expulsou os franceses do Rio de Janeiro.
Brasão de Lucas Giraldes
Biblioteca Municipal de
São Paulo
Brasão de Fernando Álvares
de Andrade. Saga. SP: Abril
Cultural, 1981.
Brasão de Aires da Cunha
Saga. SP: Abril Cultural,
1981.
Brasão de João de Barros
Saga. SP: Abril Cultural,
1981.
Brasão de Vasco Fernandes
Coutinho. Saga. SP: Abril
Cultural, 1981.
Brasão de Pero de Góis
Saga. SP: Abril Cultural,
1981.
Brasão de Jorge Figueiredo
Biblioteca Municipal de
São Paulo
Brasão de Duarte Coelho
IEB, USP
Fundação de São Paulo, óleo de
Oscar Pereira da Silva (detalhe).
Acervo: Museu Paulista da USP.
Largo do Palácio do Governo e
Igreja do Colégio dos
Jesuitas de Miguel Dutra (1847).
Acervo: Museu Republicano de
Itu/Museu Paulista – USP.
Saga: a grande história do Brasil. São Paulo:
Abril Cultural, 1981. v. 1, p. 98.
Em 24 de agosto de 1820, eclode a Revolução Liberal do Porto, e os constituciona-
listas vitoriosos exigem o regresso de D. João VI, deixando seu primogênito D. Pedro
de Alcântara como Príncipe Regente, que se torna o primeiro imperador do País.
D. Pedro chega ao Brasil com a família real aos 9 anos. Educado por religiosos, gosta de
esportes e de música – é o compositor do Hino à Independência do Brasil. Casa-se em
1818 com Maria Leopoldina Josefa Carolina de Habsburgo, arquiduquesa da Áustria.
O dia do “Fico”
A corte portuguesa ordena o regresso de D. Pedro a Portugal, pois querem estabelecer novamente o pacto colonial.
Em janeiro de 1822, D. Pedro recebe uma petição solicitando a sua permanência com 8 mil assinaturas. Em 9 de
janeiro de 1822, anuncia a sua decisão: “Como é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto:
diga ao povo que fico”, aderindo publicamente à causa brasileira. Em 13 de maio, o título de Defensor Perpétuo
do Brasil lhe é concedido.
Retorno a Portugal
D. Pedro I abdica do trono brasileiro em 7 de abril de 1831 e parte para Portugal com o propósito
de recuperar o trono para a sua filha, D. Maria da Glória. É o 27º rei de Portugal, com o título de
Pedro 4º. Aqui ficaram Da. Januária, Da. Francisca e o príncipe D. Pedro, então com 5 anos de
idade, aos cuidados do tutor José Bonifácio de Andrada e Silva. Estava assim assegurada a continui-
dade da monarquia brasileira.
D. Pedro I falece em Lisboa, em 24 de setembro de 1834. Nas comemorações dos 150 anos da
Independência do Brasil, em 1972, seus restos mortais foram transladados para o Monumento do
Ipiranga, em São Paulo.
Os Construtores do Brasil
C4
O Grito do Ipiranga, óleo sobre tela de Pedro Américo (1888). Acervo: Museu Paulista da USP, SP.
Bandeira do Império.
D. Pedro I,
litogravura colorida à mão de Jean Baptiste Debret
(séc. XIX). Acervo: Fundação Biblioteca Nacional, RJ.
D. Leopoldina, esposa
de D. Pedro I, e filhos.
A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
José Bonifácio, Óleo de Benedito Calixto.
Acervo: Museu Paulista da USP, SP.
A partir de 1808 abrigou a Família Real, recebendo o nome de Paço Real.
Passou a ser chamado de Paço Imperial depois da Independência.
“Independência ou morte”
Meses depois, D. Pedro vem a São Paulo apaziguar os ânimos dos pau-
listas descontentes com Portugal. Sua esposa, Dona Leopoldina, chefe
interina do governo, aconselhada por José Bonifácio de Andrada e
Silva, reúne-se com o Conselho de Estado, na manhã de 2 de setem-
bro de 1822, e assina o decreto que declara o Brasil independente de
Portugal. Envia esse e outros documentos a D. Pedro, que toma a histó-
rica decisão de cortar os laços que unem o Brasil a Portugal, em 7 de
setembro de 1822. Com a morte de Dona Leopoldina em dezembro de
1826, casa-se com Dona Amélia de Leuchtenberg, que chega ao Rio
de Janeiro em 16 de outubro de 1829.
José Bonifácio de Andrada e Silva –
O Patriarca da Independência
Um dos principais construtores de nacionalidade brasileira, nasce em Santos, em 1763, e é filho de um rico
comerciante e funcionário do governo colonial. Estuda na Universidade de Coimbra, formando-se em direito
e filosofia. Ocupa cargos públicos em Portugal, e retorna ao Brasil aos 56 anos. Defensor da ideia de um
império luso-brasileiro e da igualdade de representação nas cortes, bem como da supressão gradativa da
escravidão. Em 16 de janeiro de 1822, é o primeiro brasileiro nomeado ministro do Reino e dos Estrangeiros
por D. Pedro. Elabora o Manifesto às Nações Amigas, assegurando a “Independência do Brasil”, mas como
reino irmão de Portugal, lançado por D. Pedro em 6 de agosto de 1822. Os Andradas (José Bonifácio
e seus irmãos Antônio Carlos e Martim Francisco) tornam-se figuras políticas de destaque nacional. Com a
abdicação de D. Pedro I em 1831, José Bonifácio é indicado o tutor de seu filho, o futuro Imperador.
Legado de D. Pedro I
Tem papel decisivo no processo de emancipação política do Brasil.
Desobedecendo as cortes portuguesas, declarou a Independência do
Brasil, que se torna a maior potência da América Latina. O Exército e a
Marinha foram bem equipados.
Entre outras medidas, incentiva a cria-
ção de indústrias, concede a liberdade
de imprensa e garante a integridade
territorial de um Império de dimensões
continentais.
Hípica Paulista
A EXPOSIÇÃO
NA MÍDIA Os Construtores do Brasil
E6
Criação e Realização
Conselho da Comunidade Luso-Brasileira
do Estado de São Paulo
Presidente
Antonio de Almeida e Silva
Idealização
Vital Vieira Curto
Secretário-Geral
Fernando Gouveia
Ficha Técnica
Curadoria, Pesquisa e Textos
Sônia Maria de Freitas
Edição de Texto
José Roberto Miney
Designer Gráfico
Cláudia Varella Ferreira Magalhães
Fotografias e Reproduções
Alex Salim
Pesquisa Iconográfica
Maria Alice Bragança
Revisão
Zepa Ferrer
Montagem/Execução/Itinerância
Oficina de Artes/Marcos Albertin
Agradecimentos
Casa Ilha da Madeira de São Paulo (Acervo)
Casa de Portugal de São Paulo (Biblioteca)
Clube Português (Biblioteca)
Centro de Comunicação Social do Exército
Brasileiro-CCOMSEx
Projeto Fortalezas Multimídia, Universidade
Federal de Santa Catarina - UFSC
Realização Patrocínio
Apoio Cultural
SECRETARIA DE ESTADO
DA EDUCAÇÃO
FRENTE PARLAMENTAR
LUSO-BRASILEIRA
Contar a história da
história em quadrinhos
por meio de painéis
que compunham uma
exposição itinerante
que percorreu diversas
cidades do estado
de São Paulo
A História
da História em Quadrinhos
O GATO FÉLIX / Felix the Cat (1923) de Pat Sullivan.
Sucesso nos filmes de animação, virou quadrinhos. Criado por Otto
Messmer para o produtor australiano radicado nos Estados Unidos.
Também foi a primeira imagem transmitida pela TV.
MICKEY MOUSE (1929) de Walt Disney.
Desenhado por Ub Iwerks. Batizado como Mortimer, rebatizado
pela Sra. Disney, começou nos desenhos animados, chegando
depois aos quadrinhos. Serviu de base para o império: cinema,
TV, parques, brinquedos...
TARZAN (1929) de Hal Foster.
Em janeiro, dia 7, começa a versão em tiras do sucesso dos
romances. Inicia o Gênero aventura nos comics e começa a
chamada ¨Era Dourada¨ dos anos 30, dos quadrinhos. Posteri-
ormente, Burne Hogarth dá o visual definitivo do rei das selvas.
A História
da História em Quadrinhos
05 A História
da História em Quadrinhos
11
ASTERIX (1959) de René Goscinny e Uderzo.
Dentro da revista francesa Pilote surge mais um fenômeno mun-
dial. Texto irresistível, humor particular e personagens marcantes. Sem
dúvida, um dos melhores escritores da França.
BARBARELLA (1962) de Jean-Claude Forest.
MAD (1952) de Harvey Kurtzman.
Revista de sátira criada pelo escritor e desenhista KURTZMAN
para o editor Gaines. Com os ilustradores Elder, Davis e Wood
virou os Estados Unidos de perna para o ar.
HOMEM ARANHA / Spiderman (1962) Stan Lee e Steve Ditko.
Editor da Marvel consolida-se como um dos maiores criadores de mitos
nos gibis. Alain chama-o de Homero de nosso tempo. Inventou Fantastic
Four, Thor, Hulk, etc.
de Jean-Claude Forest.
HOMEM ARANHA / Spiderman (1962) Stan Lee e Steve Ditko.Stan Lee e Steve Ditko.
Editor da Marvel consolida-se como um dos maiores criadores de mitos
nos gibis. Alain chama-o de Homero de nosso tempo. Inventou Fantastic
Ficção científica e sexo. Um misto
de Brigitte Bardot e Flash Gordon.
Uma ninfomaníaca no espaço.
Antevisão da liberação feminina,
virou filme famoso.
A História
da História em Quadrinhos
A MULHER ENIGMA / La femme piége (1986)de Enki Bilal.
Este iugoslavo radicado na França, com seus desenhos sombrios,
kafkanianos, conquistou um espaço nos álbuns de luxo. Diversas
criações suas se destacam na ficção científica e política.
AKIRA (1986) de Katsuhiro Otomo.
Saga futurista japonesa. Mangá que virou desenho animado de
vanguarda, com técnica especial. Publicada e branco e preto
no Japão, colorizada por computador nos Estados Unidos por
Steve Oliff, virou Cult
DRUUNA (1987) de Paolo Eleuteri Serpieri.
Ficção Científica invadida por uma doença que transforma
seres em monstros. Mas o público preferiu as formas
exuberantes da heroína.
ALAN MOORE (1988).
Enquanto F. Miller revitalizou os super-heróis, este escritor inglês, em
¨Watchmen¨ declarou tê-los assassinado. Fez ¨V de Vingança¨, ¨A Piada
Mortal¨, formando o trio de esperança com Miller e Gaiman.
15
Direção de Arte
A EXPOSIÇÃO
NA MÍDIA
Direção de Arte
Mais uma vez atuando com
a curadora do espaço,
Marisa Barda, Cláudia
traduziu em painéis e outros
materiais cada
detalhe dos projetos de
arquitetura apresentados.
Um dos pontos altos de seu
trabalho foi um mapa gigante
que adesivou boa parte do piso
do espaço, permitindo aos
visitantes terem uma real noção
das dimensões dos projetos
e como se integravam.
Condomínio ResidenCial Heliópolis
o volume cilíndrico do edifício se insere dentro de um parque para pedestres, pois o estacionamento foi
colocado no lado externo. É a relação espaço privado/público na convivência: é o passo importante de
cidadania e dignidade que procuramos na arquitetura.
os edifícios são de quatro pavimentos – de quatro apartamentos por andar – mais o térreo, que é ocupado
por apenas dois apartamentos e o restante, para convivência das crianças. esses dois apartamentos no térreo
permitem moradia às pessoas com dificuldade de locomoção.
O apartamento, com área interna de 50 m2, possui dois dormitórios.A sala beneficiada pela curva do edifício
tem 6,5 m de frente.Todas as dependências com ventilação direta.
as cores são parte da arquitetura. participarão do dia a dia dos moradores e ajudarão na identidade do
edifício circular e de cada pavimento.
CiClofaixa entre parques
a Ciclofaixa operacional entre parques é um projeto da prefeitura do Município de são paulo a partir
de uma idéia da seMe – secretaria Municipal de esportes, lazer e recreação, desenvolvido, implantado
e operado pela sMt – secretaria Municipal de transportes em parceria com a iniciativa privada pela
Bradesco seguros.
seu objetivo é p de promover a ligação entre alguns parques da cidade através de ciclofaixas, proporcio-
nando à população uma forma de lazer seguro e saudável, ao mesmo tempo em que divulga as regras e a
sinalização de trânsito para os ciclistas de acordo com o Código de trânsito Brasileiro .
iniciado com 10 Km de ciclofaixa, ligando o parque das Bicicletas, parque do ibirapuera e parque do povo,
com horário de operação aos domingos das 07:00 às 12:00 hs, atualmente conta com mais 35 Km agre-
gando ao seu trajeto o parqueVilla lobos e o futuro parque Clube do Chuvisco, perfazendo atualmente o
total de 45 Km.
também foi ampliado o horário de funcionamento da ciclofaixa que atualmente inclui além dos domingos,
feriados nacionais das 07:00 às 16:00 hs.
a aceitação pela população tem sido muito positiva e atualmente a freqüência aproximada é 40 mil
ciclistas por domingo.
Secretaria municipal de Transportes
Apesar de situado na área central, o Grotão está ligado apenas por uma via aos sistemas de circulação.
Isolada, com erosões e deslizamentos, é uma das muitas áreas de alto risco.A remoção dos moradores criou
um vazio no tecido antes denso.
Planeja-se tornar o vazio em áreas produtivas e públicas, com um projeto social voltado para o crescimento
dos assentamentos e melhoria da infraestrutura.Além de estabilizar o solo,eliminando a erosão,a intervenção
une o tecido urbano e o integra ao programa composto de equipamentos esportivos, centro comunitário,
produção agrícola, comercio, transporte, infraestrutura, novas moradias e escola de música.
Na zona mais baixa estariam ponto de ônibus, campo de futebol, centro comunitário, e a escola de música,
com salas de aula e de apresentação e estúdios de gravação. Esse espaço musical, vital para a área, leva música
para as favelas, atendendo todos os jovens. A mais elevada contém novas moradias para aqueles removidos
das áreas de risco. Espaços comerciais, no primeiro nível, são uma atração para a rua.
Os arquitetos devem se tornar um elo entre o planejamento de “cima para baixo“ e as iniciativas de “baixo
para cima“,acabando com as discórdias.A prioridade será equipar a comunidade com infraestrutura necessária,
além de prover com equipamento as áreas de saúde, educação, cultura e esporte. O modelo proposto visa
soluções espaciais às necessidades da sociedade,igualdade ao acesso à moradia,emprego,tecnologia,serviços,
educação e recursos – direitos fundamentais para um morador de qualquer cidade.
A Secretaria Municipal de Habitação
convida para o lançamento do livro
Renova SP - Concurso de Projetos de arquitetura e Urbanismo
Organização: Marisa Barda e Elisabete França
Dia 22 de novembro, às 19h
Na OCA – Parque do Ibirapuera – São Paulo, SP
Espaço Prefeitura de São Paulo na nonaBia
Esta publicação traz o histórico, desenvolvimento e projetos selecionados no Concurso de Arquitetura e Urbanismo, organizado
pela Secretaria Municipal de Habitação, com consultoria do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB-DN), entre maio e agosto de 2011. HABITAÇÃO
Espaço da Prefeitura de São Paulo na IX Bienal Internacional de Arquitetura
AEXPOSIÇÃOOCAdoParqueIbirapuera-SãoPaulo
NA MÍDIA
Direção de Arte
Visionário, inovador
e personalidade marcante na
integração de Brasil e Portugal,
o Comendador foi o foco
desta exposição apresentada
nos dois países, primeiro
em Lousã (Portugal) e depois
em Espírito Santo do Pinhal - SP
(Brasil).
Localização administrativa do concelho* da Lousã
* Concelho equivalente a subdistrito
Acervo: Biblioteca Municipal Comendador Montenegro. Lousã. Portugal.
Vila da Lousã
A vila da Lousã, sede concelho, situa-se a 28 km sudoeste de Coimbra,
na margem direita do rio Arouce afluente da margem esquerda do rio Ceira,
que conflui no Mondego a 4 km de Coimbra. A nível administrativo, o concelho
da Lousã é composto por seis freguesias – Casal de Ermio, Foz de Arouce, Lousã,
Serpins, Gândaras, Vilarinho e faz parte do distrito de Coimbra.
Quase um terço do concelho estende-se por parte da Serra da Lousã, serra queQuase um terço do concelho estende-se por parte da Serra da Lousã, serra que
marca o limite sudoeste da Cordilheira Central.
João Elisário de Carvalho Montenegro. Coleção: Nina Montenegro Ferreira.
Vista do Rio de Janeiro. Debret.
Foz de Arouce
SerpinsCasal
Ermio
VilarinhoGândaras
Lousã
Praça da Independência - Espírito Santo do Pinhal Praça da Independência - Espírito Santo do Pinhal
Biblioteca Comendador Montenegro - Lousã - Portugal
A EXPOSIÇÃO
NA MÍDIA
SÁBADO, 27/8/2011 B5
Ela ficará ao redor do
coreto da praça da
Independência até 29 de
setembro
Olívia RamOn
Inauguradanosábado,20,aexposição
Vida e Obra do Comendador Monte-
negro: entre Portugal e Brasil ficará na
praça da Independência até dia 29 de
setembro. Com curadoria e textos da
historiadora Sônia Maria de Freitas, a
exposiçãoécompostapor18painéisque
contam a trajetória do comendador, a
vinda dele ao Brasil, suas ideias liberais
e democráticas em uma sociedade mo-
nárquica e escravagista, a fundação da
colônia Nova Louzã, ações beneficentes
feitasporeleemPortugalenoBrasileo
reconhecimentodeseupapelemambos
os países. A execução e montagem dos
painéis foram feitas por Marcos Edu-
ardo Albertin, que utilizou dormentes
de trem retirados de entulhos para
emoldurar as imagens e textos. Cláudia
VarellaFerreiraMagalhãesfoiarespon-
sável pelo design gráfico e Fernando de
PaulaAssispelareproduçãofotográfica.
A comissão organizadora do evento é
formada por Carolino Francisco Sucu-
pira,EliseuMartinseValériaAparecida
Rocha Torres.
ApósumabreveapresentaçãodaBanda
Filarmônica Cardeal Leme, Carolino
deu início à solenidade de abertura da
exposição. Explicou que a finalidade da
homenagem“aindaquedeformasingela
frenteàpereneexpressãodavidaeobra
docomendadorMontenegro”eraresga-
tarahistóriadeJoãoElisáriodeCarvalho
Montenegro.“Estamosconvictosdeque
elenoslegouumpassadoextraordinaria-
mentesignificativoexpressonasobrase
nos feitos que organizaram e pensaram
a nossa cidade, conferindo a ela feições
próprias de uma cidade pioneira, van-
guardista, contemporânea aos ideais de
liberdade e cidadania”.
Nina Montenegro Ferreira, 92 anos,
sobrinha-neta do comendador Mon-
tenegro, veio prestigiar o evento. Com
muita vitalidade, disse ser uma grande
satisfação representar a família Mon-
tenegro na abertura da exposição. “O
falecidotioJoãofoiumhomemàfrente
de seu tempo, pelo seu sistema de vida
e por suas ideias e iniciativas. Huma-
nista, sempre preocupado com uma
sociedademaisjusta.Queroagradecera
historiadoraSôniaquetemsededicado
adivulgaramemóriadocomendadore
acomissãoorganizadoraquenãomediu
esforços para realizar esta homenagem
ao meu tio João”.
A prefeita Marilza Roberto da Costa
lembrou alguns momentos da vida de
Montenegroeressaltouaimportânciada
exposição.“Apopulaçãodevevirconhe-
cerahistóriadeEspíritoSantodoPinhal
por meio das histórias tão lindas que
envolvem o comendador Montenegro,
umhomemmuitocultoeinovador.Nós
precisamos mesmo conhecer a nossa
história”. Ela ainda se lembrou da vinda
Um breve olhar
sobre Montenegro
Nascido em 24 de junho de 1823,
naviladaLousã,distritodeCoimbra,
João Elisário de Carvalho Monte-
negro é considerado o pioneiro na
emigração lousanense para o Brasil.
Com apenas 16 anos desembarcou
na cidade do Rio de Janeiro onde se
dedicouaocomérciotransferindo-se,
pouco tempo depois, para a então
província de São Paulo.
Homem de visão alargada, com
ideias democráticas e humanistas
muito avançadas para a época, a
abolição da escravatura e do latifún-
dio tornaram-se as suas principais
bandeiras de luta. Em Portugal —e
também no Brasil— as suas iniciati-
vas e ações de benemerências foram
notáveis. Na sua terra natal, o co-
mendadorMontenegroparticipouda
fundaçãodoHospitaldeSãoJoão,no
InstitutoD.LuisIedaprimeirabiblio-
tecapública,quehojelevaoseunome.
Faleceuem8demaiode1915,aos91
anos, na Vila Montenegro, na cidade
deEspíritoSantodoPinhal,ondeestá
sepultado em túmulo simples.
ExpOsiçãO
Exposição sobre comendador Montenegro é inaugurada
docondeD’Euedoimperadord.Pedro
II a Nova Louzã para conhecer a forma
de trabalho assalariado inaugurada por
Montenegro em sua fazenda, de sua
batalha —juntamente com barão de
MotaPaes—paraqueaestradadeferro
mogiana chegasse até Pinhal e de seu
valiosoauxílionafundaçãodoHospital
Francisco Rosas.
Eliseu Martins complementa dizendo
queocomendadorMontenegrotambém
foiofundadordogrêmioportuguêsaqui
em Pinhal e também da Sociedade Ita-
lianadeMútuoSocorroDanteAlighieri.
“Veja o espírito dele. E não foi só aqui.
LánacidadedeLousã,emPortugal,ele
também fundou o hospital, a biblioteca
eafilarmônica,ouseja,Montenegroera
um homem que não pensava só nele,
não pensava só na comunidade muito
próxima,masestendiaseusbraçospara
lugares longínquos”. Eliseu destacou
que o mérito da exposição é também
o de poder juntar histórias e pessoas.
“A Elvirinha Florence trouxe a certidão
de casamento do avô que está assinada
porFranciscoRosasepelocomendador
Montenegrocomotestemunhas.Conver-
sandocomodr.JoséAntônioVergueiro
Costa, ele lembrou que seu tataravô e
bisavô assinaram a ata de fundação do
hospital Francisco Rosas junto com co-
mendador,aquinaigrejaMatriz.Ouseja,
agentevaijuntandopedaçosdahistória.
E isso é importante para nos motivar.
Temos de olhar para trás para tomar-
mos como exemplo para hoje e para o
futuro. E nós temos neste município
um conjunto muito grande de pessoas
nestasituação.Eprecisamosdeiniciativa
—que não precisam ser iguais, podem
ser mais pomposas, mais simples, feitas
de outra maneira, com criatividade”.
E prossegue: “quantos pinhalenses ou
quantas pessoas que mudaram para cá
etêmtodooméritoparaseremolhados
e vistos como exemplos? Pessoas que
tambémcometeramseuserros,também
tiveram seus detratores, foram muito
malfaladosemalgunsmomentos,como
todos. A vida é assim. Mas precisamos
olhar o que sobrou das atitudes e das
decisões destas pessoas, porque nós
temoscondiçõesdefazermosasmesmas
coisas e incentivar a juventude para que
faça cada vez mais isso”.
A pesquisa
Sônia Maria de Freitas, doutora em
HistóriaSocialpelaUniversidadedeSão
Paulo (USP) e especialista em História
Oral pela University of Essex, ao longo
dosúltimos11anostemestudadoaimi-
graçãoportuguesa,opapeldesempenha-
do pelos imigrantes portugueses para
o desenvolvimento do país e a herança
cultural lusitana no Brasil. “Busco mos-
traraosbrasileirosaimportância—nem
semprepercebida—dosimigrantespor-
tugueseseseusfilhosparanossahistória
enaformaçãodenossacultura.Afinal,as
históriasdeBrasilePortugalsecruzaram
várias vezes ao longo dos últimos 511
anos,emmomentosquevãodachegada
dascaravelasaomovimentooperário,do
desenvolvimentoeconômicoàrepressão
políticaeàdemocratizaçãonosdoispa-
íses. Num entrelaçamento de Memória
e História, construiu-se uma memória
compartilhada, pois a história portu-
guesasecruzacomahistóriabrasileira”.
Durantesuapesquisa,Sôniadescobriu
a história de João Elisário de Carvalho
Montenegro,ocomendadorMontenegro
—ou ‘tio João’ como era chamado por
muitos dos seus afilhados em Pinhal. E,
desde então, ela pesquisa sua trajetória
comintuitodereconstruirasuamemó-
ria histórica.
Ahistoriadoraconsidera“umagrande
honra” poder apresentar a exposição
Vida e Obra do Comendador Monte-
negro ao município de Espírito Santo
ComcuradoriaetextosdahistoriadoraSôniaMariadeFreitas,aexposiçãoécompostapor18painéisquecontamatrajetóriadocomendadorMontenegro
AexecuçãoemontagemdospainéisforamfeitasporMarcosEduardoAlbertin
ABandaFilarmônicaCardealLemefezumabreveapresentaçãoantesdoiníciodasolenidadenocoretodapraçadaIndependência
MarilzaRobertodaCostaaoladodahistoriadoraSoniaFreitas
EliseuMartinseCarolinoFranciscoSucupirasãomembrosdacomissãoorganizadoradoeventojuntamentecomValériaRochaTorres
Asobrinha-netadocomendador,NinaMontenegro,eElviraFlorence
CláudiaMagalhães,designergráfica
de Pinhal.
Amesmaexposiçãofoiinauguradana
Biblioteca Municipal da Lousã, hoje Bi-
bliotecaMunicipalComendadorMonte-
negroem28deabril,comapresençade
familiaresdocomendadorresidentesem
Portugal,dovice-presidentedaCâmara
Municipal da Lousã, Luis Antunes, do
vereadordaCulturaedaEducação,Hél-
derBrunoMartins,liderançaspolíticas,
acadêmicos e público em geral.
“Na oportunidade, o vereador saudou
ospresentesafirmandoque‘ocomenda-
dor Montenegro ligou as nossas terras
de forma profundamente humana e
deixou em ambos os povos uma marca
inolvidável de humanismo, altruísmo,
filantropia, igualdade, fraternidade e
liberdade, valores estes que fazem de
Montenegro, mais do que uma refe-
rência luso-brasileira, uma verdadeira
referência universal’”, lembra Sônia.
E complementa: “que a memória do
comendador Montenegro seja sempre
preservada. Que os seus ideais e ações
em prol de uma sociedade mais justa
e democrática sejam exemplos para
todos nós”.
FOTOS: OLÍVIA RAMON
AexecuçãoemontagemdospainéisforamfeitasporMarcosEduardoAlbertin
ABandaFilarmônicaCardealLemefezumabreveapresentaçãoantesdoiníciodasolenidadenocoretodapraçadaIndependência
vinda dele ao Brasil, suas ideias liberais
e democráticas em uma sociedade mo
LánacidadedeLousã,emPortugal,ele
também fundou o hospital, a biblioteca
eafilarmônica,ouseja,Montenegroera
um homem que não pensava só nele,
não pensava só na comunidade muito
próxima,masestendiaseusbraçospara
lugares longínquos”. Eliseu destacou
que o mérito da exposição é também
o de poder juntar histórias e pessoas.
“A Elvirinha Florence trouxe a certidão
de casamento do avô que está assinada
porFranciscoRosasepelocomendador
Montenegrocomotestemunhas.Conver
sandocomodr.JoséAntônioVergueiro
Costa, ele lembrou que seu tataravô e
bisavô assinaram a ata de fundação do
hospital Francisco Rosas junto com co
mendador,aquinaigrejaMatriz.Ouseja,
agentevaijuntandopedaçosdahistória.
E isso é importante para nos motivar.
Temos de olhar para trás para tomar
mos como exemplo para hoje e para o
futuro. E nós temos neste município
um conjunto muito grande de pessoas
nestasituação.Eprecisamosdeiniciativa
—que não precisam ser iguais, podem
ser mais pomposas, mais simples, feitas
de outra maneira, com criatividade”.
E prossegue: “quantos pinhalenses ou
quantas pessoas que mudaram para cá
etêmtodooméritoparaseremolhados
e vistos como exemplos? Pessoas que
tambémcometeramseuserros,também
tiveram seus detratores, foram muito
malfaladosemalgunsmomentos,como
todos. A vida é assim. Mas precisamos
olhar o que sobrou das atitudes e das
decisões destas pessoas, porque nós
temoscondiçõesdefazermosasmesmas
coisas e incentivar a juventude para que
Sônia Maria de Freitas, doutora em
HistóriaSocialpelaUniversidadedeSão
Paulo (USP) e especialista em História
Oral pela University of Essex, ao longo
dosúltimos11anostemestudadoaimi
graçãoportuguesa,opapeldesempenha
do pelos imigrantes portugueses para
o desenvolvimento do país e a herança
cultural lusitana no Brasil. “Busco mos
traraosbrasileirosaimportância—nem
semprepercebida—dosimigrantespor
tugueseseseusfilhosparanossahistória
enaformaçãodenossacultura.Afinal,as
históriasdeBrasilePortugalsecruzaram
várias vezes ao longo dos últimos 511
anos,emmomentosquevãodachegada
dascaravelasaomovimentooperário,do
desenvolvimentoeconômicoàrepressão
e democráticas em uma sociedade mo-
nárquica e escravagista, a fundação da
colônia Nova Louzã, ações beneficentes
feitasporeleemPortugalenoBrasileo
reconhecimentodeseupapelemambos
os países. A execução e montagem dos
painéis foram feitas por Marcos Edu-
ardo Albertin, que utilizou dormentes
de trem retirados de entulhos para
emoldurar as imagens e textos. Cláudia
VarellaFerreiraMagalhãesfoiarespon-
sável pelo design gráfico e Fernando de
PaulaAssispelareproduçãofotográfica.
A comissão organizadora do evento é
formada por Carolino Francisco Sucu-
pira,EliseuMartinseValériaAparecida
Rocha Torres.
ApósumabreveapresentaçãodaBanda
Filarmônica Cardeal Leme, Carolino
deu início à solenidade de abertura da
exposição. Explicou que a finalidade da
homenagem“aindaquedeformasingela
frenteàpereneexpressãodavidaeobra
docomendadorMontenegro”eraresga-
tarahistóriadeJoãoElisáriodeCarvalho
Montenegro.“Estamosconvictosdeque
elenoslegouumpassadoextraordinaria-
mentesignificativoexpressonasobrase
nos feitos que organizaram e pensaram
a nossa cidade, conferindo a ela feições
próprias de uma cidade pioneira, van-
guardista, contemporânea aos ideais de
liberdade e cidadania”.
Nina Montenegro Ferreira, 92 anos,
sobrinha-neta do comendador Mon-
tenegro, veio prestigiar o evento. Com
muita vitalidade, disse ser uma grande
satisfação representar a família Mon-
tenegro na abertura da exposição. “O
falecidotioJoãofoiumhomemàfrente
de seu tempo, pelo seu sistema de vida
e por suas ideias e iniciativas. Huma-
nista, sempre preocupado com uma
sociedademaisjusta.Queroagradecera
historiadoraSôniaquetemsededicado
adivulgaramemóriadocomendadore
acomissãoorganizadoraquenãomediu
esforços para realizar esta homenagem
ao meu tio João”.
A prefeita Marilza Roberto da Costa
lembrou alguns momentos da vida de
Montenegroeressaltouaimportânciada
exposição.“Apopulaçãodevevirconhe-
cerahistóriadeEspíritoSantodoPinhal
por meio das histórias tão lindas que
envolvem o comendador Montenegro,
umhomemmuitocultoeinovador.Nós
precisamos mesmo conhecer a nossa
história”. Ela ainda se lembrou da vinda
eafilarmônica,ouseja,Montenegroera
um homem que não pensava só nele,
não pensava só na comunidade muito
próxima,masestendiaseusbraçospara
lugares longínquos”. Eliseu destacou
que o mérito da exposição é também
o de poder juntar histórias e pessoas.
“A Elvirinha Florence trouxe a certidão
de casamento do avô que está assinada
porFranciscoRosasepelocomendador
Montenegrocomotestemunhas.Conver
sandocomodr.JoséAntônioVergueiro
Costa, ele lembrou que seu tataravô e
bisavô assinaram a ata de fundação do
hospital Francisco Rosas junto com co
mendador,aquinaigrejaMatriz.Ouseja,
agentevaijuntandopedaçosdahistória.
E isso é importante para nos motivar.
Temos de olhar para trás para tomar
mos como exemplo para hoje e para o
futuro. E nós temos neste município
um conjunto muito grande de pessoas
nestasituação.Eprecisamosdeiniciativa
—que não precisam ser iguais, podem
ser mais pomposas, mais simples, feitas
de outra maneira, com criatividade”.
E prossegue: “quantos pinhalenses ou
quantas pessoas que mudaram para cá
etêmtodooméritoparaseremolhados
e vistos como exemplos? Pessoas que
tambémcometeramseuserros,também
tiveram seus detratores, foram muito
malfaladosemalgunsmomentos,como
todos. A vida é assim. Mas precisamos
olhar o que sobrou das atitudes e das
decisões destas pessoas, porque nós
temoscondiçõesdefazermosasmesmas
coisas e incentivar a juventude para que
faça cada vez mais isso”.
A pesquisa
Sônia Maria de Freitas, doutora em
HistóriaSocialpelaUniversidadedeSão
Paulo (USP) e especialista em História
Oral pela University of Essex, ao longo
dosúltimos11anostemestudadoaimi
graçãoportuguesa,opapeldesempenha
do pelos imigrantes portugueses para
o desenvolvimento do país e a herança
cultural lusitana no Brasil. “Busco mos
traraosbrasileirosaimportância—nem
semprepercebida—dosimigrantespor
tugueseseseusfilhosparanossahistória
enaformaçãodenossacultura.Afinal,as
históriasdeBrasilePortugalsecruzaram
várias vezes ao longo dos últimos 511
anos,emmomentosquevãodachegada
dascaravelasaomovimentooperário,do
desenvolvimentoeconômicoàrepressão
tarahistóriadeJoãoElisáriodeCarvalho
Montenegro.“Estamosconvictosdeque
elenoslegouumpassadoextraordinaria
mentesignificativoexpressonasobrase
nos feitos que organizaram e pensaram
a nossa cidade, conferindo a ela feições
próprias de uma cidade pioneira, van
guardista, contemporânea aos ideais de
liberdade e cidadania”.
Nina Monten
sobrinha-neta do comendador Mon
tenegro, veio prestigiar o evento. Com
muita vitalidade, disse ser uma grande
satisfação representar a família Mon
tenegro na abertura da exposição. “O
falecidotioJoãofoiumhomemàfrente
de seu tempo, pelo seu sistema de vida
e por suas ideias e iniciativas. Huma
nista, sempre preocupado com uma
sociedademaisjusta.Queroagradecera
historiadoraSôniaquetemsededicado
adivulgaramemóriadocomendadore
acomissãoorganizadoraquenãomediu
esforços para realizar esta homenagem
ao meu tio João”.
A prefeita Marilza Roberto da Costa
lembrou alguns momentos da vida de
Montenegroeressaltouaimportânciada
exposição.“Apopulaçãodevevirconhe
cerahistóriadeEspíritoSantodoPinhal
por meio das histórias tão lindas que
envolvem o comendador Montenegro,
umhomemmuitocultoeinovador.Nós
precisamos mesmo conhecer a nossa
história”. Ela ainda se lembrou da vinda
Direção de Arte
Em sua terceira parceria com
a arquiteta Marisa Barda,
couberam a Cláudia,
novamente, a confecção dos
painéis e outros materiais
que desta vez apresentavam
o desafio de trazarem
informações extremamente
técnicas, com grande número
de plantas, fotos aéreas e
esquemas. O resultado foi tanto
informativo quanto visualmente
agradável.
201120102008200720062005
Habisp: organização de todas
as informações disponíveis so-
bre demanda habitacional e
assentamentos informais num
único sistema de informações.
Cooperação técnica com a Ali-
ança de Cidades (Cities Alli-
ance) para planejamento es-
tratégico e disseminação de
resultados do Habisp.
Implantação do sistema de
priorização de intervenções.
Levantamento amostral da po-
pulação moradora em assenta-
mentos pela Fundação Seade.
Seminário Internacional pro-
movido pela Aliança de Cida-
des e Sehab – Urbanização de
Favelas em São Paulo, Mum-
bai, Cairo, Ekurhulene, Lagos
e Manila.
Plano Municipal de Habitação
2009-2024se
Divulgação do novo mapa de
riscos do IPT.
Concurso Renova-SP lança as
bases para uma nova prática
de projetos: o Plano Urbanísti-
co que irá integrar as inter-
venções no assentamento com
seus bairros.
www.habisp.inf.br
Cities Alliance
Fundação Seade
Seminário Internacional
PMH
Concurso Renova SP
PLAno MUnICIPAL DE HAbITAção DE São PAULo
PMH 2009-2024
8484
0-20
20-40
40-60
60-80
80-100
Índice de Priorização (Loteamentos)
Rodovias
Vias principais 1
Vias principais 5
Escala 1
068_120 HabiSP.indd 84 12/5/08 12:45:02 PM
8282
0-20
20-40
40-60
60-80
80-100
Índice de Priorização (Favelas)
Rodovias
Vias principais
Vias coletoras
068_120 HabiSP.indd 82 12/5/08 12:44:33 PM
A Prefeitura da Cidade de São Paulo, em seu propósito de construir uma cidade mais justa e sustentável, apresenta
o Plano Municipal da Habitação (PMH) para debate público.
ApresenteversãodoPlano,resumidanesteencarteedisponívelemversãocompletanositewww.habisp.inf.br,foi
construídaapartirdasomadeconhecimentostécnicosevivênciaspráticasdetodososagentesenvolvidoscoma
questão habitacional na cidade de São Paulo – técnicos da Secretaria Municipal de Habitação (Sehab), consultores
especializados, conselheiros municipais de habitação representantes dos diversos segmentos sociais.
As propostas aqui apresentadas visam solucionar grande parte dos problemas habitacionais da cidade para o
período compreendido entre 2009 e 2024, correspondente a quatro gestões municipais.
Com mais de 11 milhões de habitantes, São Paulo é a cidade mais populosa e economicamente pujante do país,
e a que apresenta os maiores desafios para as políticas públicas municipais. Como garantir moradia digna para
todos os seus habitantes e, ao mesmo tempo, preservar os recursos naturais e evitar desastres ambientais
como enchentes ou escorregamentos? Como garantir que o direito à moradia digna seja ampliado como direito à
cidade? As respostas a essas questões extrapolam o âmbito da política habitacional, o que torna imprescindível a
articulação entre políticas públicas setoriais.
No presente momento, em que União, Estados e Municípios vêm elaborando seus planos de habitação, somam-se
aindaasdisposiçõesdaLeiFederalnº11.445/05,queestabeleceudiretrizesnacionaisparaosaneamentobásico.
Asimultaneidadedessesdoisprocessosdepolíticapúblicatemrendidooportunidadesdealinhamentodasações–
tanto na compreensão do problema quanto na formulação de programas e formas de aplicação dos recursos
financeiros, técnicos e humanos. Os princípios básicos que nortearam a elaboração do Plano – moradia digna,
justiçasocial,sustentabilidadeambiental,gestãodemocráticaeeficiente–estãoalinhadoscomoqueestabelecem
a Constituição Federal, o Estatuto da Cidade, o Plano Diretor Estratégico do Município e as Metas do Milênio.
Alémdaintegraçãocomosgovernosestadualefederal,oPlanopropõequetodososprogramashabitacionaissejam
articulados com ações de outros setores do poder público, como a implantação de áreas verdes, equipamentos
sociais ou serviços de saneamento.
Nessesentido,oPMHsearticulacomoPlanoMunicipaldeSaneamentoAmbientalIntegrado,aprovadoemfevereiro
de 2010 e disponível para consulta no site www.habisp.inf.br. Este plano orienta os investimentos da Sabesp
no município e direciona parte de seu retorno financeiro para o Fundo Municipal de Saneamento, parcialmente
destinado a obras de urbanização de assentamentos precários.
A Sehab, no tocante à política de habitação de interesse social, divide o município em seis regiões administrativas,
que correspondem a um conjunto de subprefeituras.
Noentanto,paragarantirqueaintegraçãodasaçõestenhaefeitospositivosnamelhoriadaqualidadeurbanísticae
ambientaldoterritóriomunicipal,opresentePlanoadotouasub-baciahidrográficacomounidadedeplanejamento,
dentrodaqualforamdelimitadosperímetrosdeaçãointegrada.Oplanejamentoparaessesperímetrospressupõe,
assim, a compreensão de todos os elementos urbanos que configuram o território, bem como sua integração ao
conjunto das políticas públicas das três esferas de governo.
Além da articulação entre políticas públicas, é necessário que a Secretaria Municipal de Habitação estimule
a participação dos agentes privados na produção de habitação de interesse social, seja através da revisão da
legislação urbanística e edilícia, seja por meio de incentivos à obtenção de imóveis (terrenos ou edifícios) para
produção de HIS, seja, ainda, através de incentivos ao mercado de locação privado.
Portanto, caberá à Secretaria Municipal de Habitação um papel preponderante de articulação institucional para
garantir que a soma de esforços dos diversos agentes públicos e privados tenha sucesso no enfrentamento dos
desafios colocados pela São Paulo do século XXI. HABITAÇÃO
Plano Municipal de Habitaçãowww.habisp.inf.br
Cidade de são Paulo PMH 2009-2024secretaria Municipal de Habitação
Cartilha PMH_Capa.indd 1 17/11/10 12:01
A partir de 2005, a Secretaria Municipal de Habitação implantou as bases de
um processo contínuo de planejamento para explicitar os critérios de decisão
e nortear os investimentos públicos a médio e longo prazo. Apoiado num
sistema abrangente de informações sobre as condições de moradia na cidade,
o Plano Municipal de Habitação (PMH) estabelece as metas de atendimento
entre 2009 e 2024.
Com enfoque voltado prioritariamente para a solução dos problemas dos
assentamentos informais, o PMH se pautou por:
•	estabelecer	critérios	técnicos	claros	de	priorização	de	intervenção;
•	articular	a	ação	habitacional	com		outras	ações	públicas	de	requalificação	
urbanística,	ambiental	e	social;
•	articular	investimentos	municipais	com	os	estaduais	e	federais	para	equa-
cionar	o	desafio	da	provisão	habitacional.
A priorização das intervenções se baseia em quatro indicadores de cada
assentamento: incidência de risco geológico, vulnerabilidade social, infraestru-
tura existente e saúde.
ínDICE DE SAúDE ínDICE DE vULnERAbILIDADE SoCIALáREAS DE RISCo
A partir daí, as intervenções foram planejadas no território da sub-bacia
hidrográfica,	de	forma	a	potencializar	a	contribuição	da	urbanização	de	as-
sentamentos às intervenções de saneamento. Os indicadores de priorização
foram aplicados às sub-bacias, priorizadas em função do número de assenta-
mentos existentes em seu território e de suas condições de precariedade.
No interior das 99 sub-bacias da cidade foram traçados cerca de 300 Períme-
tros	de	Ação	Integrada	(PAIs),	que	articulam	diferentes	programas	habitacio-
nais e programas de saneamento a cargo da Sabesp – Córrego Limpo, Tietê
fase 3 (coletores tronco de esgoto), e programas municipais de implantação
de equipamentos públicos e de parques lineares (Secretaria do Verde e do
Meio Ambiente). Além disso, a implementação das redes sociais extrapola
os limites dos assentamentos e atinge os equipamentos e atores sociais dos
bairros	vizinhos.
Grau 4
Grau 5
Grau 6
Grau 1
Grau 2
Grau 3
60-80
80-100
0-20
20-40
40-60
2009 2012 2016 2020 2024
AEXPOSIÇÃOMuseudaCasaBrasileira-SãoPaulo
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Projetos Culturais - Exposições

  • 1. Cláudia V.F. Magalhães diretora de arte portifólio de exposições
  • 2. Direção de Arte Trabalhando em contato direto com a curadora, Marisa Barda, Cláudia conseguiu transmitir aos painéis e outros materias toda inovação e beleza dos projetos de reurbanização de favelas en- viados por equipes de arquitetos de diversas partes do mundo. Depois da inauguração em São Paulo, a exposição passou por cidades como Olinda, Rio de Janeiro, Milão, Berlim e Londres.
  • 3. A EXPOSIÇÃO Museu da Casa Brasileira - São Paulo
  • 5. Direção de Arte Iniciativa da comunidade portuguesa no Brasil, com curadoria da historiadora Dra. Sônia Maria de Freitas, este projeto homenageou diversas personalidades portuguesas que ajudaram a construir o Brasil ao longo da história. A exposiçnao foi inaugurada na Hípica Paulista, passando também pela Biblioteca Mário de Andrade. Os Construtores do Brasil Portugal, oficialmente República Portuguesa, localiza-se no sudoeste da Europa e seu território compreende a parte continental e as regiões autônomas, os arquipélagos dos Açores e da Madeira, com uma área total de 92 090 km2 . Inicialmente, a região foi povoada por pré-celtas e celtas, dando origem a povos como os galaicos e os lusitanos. Por ali também passaram fenícios, cartagineses e romanos, que a incorporaram a seu império como Lusitânia, depois de 45 a.C. Posteriormente, foi invadida por suevos, búrios e visigodos e conquistada pelos mouros. O Reino de Portugal foi fundado em 1143 e, em 1249, definiram-se suas fronteiras, vigentes até hoje. Portugal é considerado o mais antigo estado-nação moderno europeu. Brasão de Armas de Portugal Bandeira de Portugal Os Construtores do Brasil Formação e consolidação do reino Durante os séculos XV e XVI, o país foi pioneiro na exploração maríti- ma, que resultou no império colonial de amplitude global, uma potência mundial econômica, política e militar, com possessões na África, Ásia e América do Sul. Portugal é um país mundialmente reconhecido pela vinicultura e gastro- nomia, além de seu legado e patrimônio cultural. Tornou-se um dos vinte maiores destinos turísticos do mundo, por sua história, seus monumen- tos, suas aldeias. Foi Capital Europeia da Cultura em 1994 e acolheu a Exposição Mundial de 1998. País tradicionalmente agrícola, hoje sua estrutura econômica baseia-se em serviços e na indústria, sobretudo a têxtil, de calçados, mobiliário, mármore e cerâmica. Possui ampla atividade no campo da ciência e da tecnolo- gia, desenvolvido em universidades públicas e instituições estatais. Há empresas portuguesas trabalhando para a Nasa e para a Agência Espacial Europeia. Outras foram responsáveis pelo desenvolvimento do sistema de cartão pré-pago, usado em rodovias e em celulares, bem como em jogos para esse tipo de dispositivo móvel. Portugal ocupa hoje lugar de vanguarda mundial em energias renováveis: solar, das ondas do mar (primeira exploração comercial do mundo) e eólica. Esta última é a mais nova forma alternativa de geração de ener- gia implantada no país, situando-se em terceiro lugar no ranking europeu nesse segmento. Ela já atende a cerca de 13% do total do consumo energético desse país. As previsões apontam que a potência instalada alcançará um crescimento de 65% nos próximos quatro anos. A1 Monumento dos Descobrimentos – Lisboa, Portugal Parque eólico da EDP, Portugal Portugal: Passado e Presente – tradição e modernidade Capitanias hereditárias O sistema de capitanias hereditárias foi instituído por D. João III em 1530 para um maior controle da colônia e repressão ao contrabando do pau-brasil e de outras riquezas. O território foi dividido em quinze lotes, entregues a doze donatários ou capitães-generais– pequenos fidalgos, soldados ou funcionários ligados à administração colonial. Após dez anos, apenas as capitanias de Pernambuco e de São Vicente prosperaram com a lavoura de açúcar e núcleos populacionais. O sistema foi extinto em 1759. A criação dos governos-gerais Em 1534, muda-se o sistema de colonização com a instalação do governo-geral. Com sede em Salvador, Bahia, centraliza o poder subordinado a Lisboa, introduz o sistema de sesmarias, incentiva a cristianização dos nativos com a vinda dos padres jesuítas e cria condições para o aumento da exploração das riquezas coloniais. Tomé de Sousa: primeiro governador-geral O governador Tomé de Sousa era fidalgo, com experiência nas empresas ultramarinas. Impulsiona a ocupação do Recôncavo para os pecuaristas baianos e a indústria açuca- reira. Sede do governo geral em 1549, Salvador foi a primeira capital do Brasil. Duarte da Costa: segundo governador-geral Entre 1553 e 1558, Duarte da Costa assiste à paralisação dos órgãos governamentais, ocorrem levantes indígenas. Os tamoios chegam a aliar-se aos franceses no Rio de Janeiro. Há cisão entre os partidários do bispo D. Pêro Fernandes Sardinha e os seguidores de D. Duarte da Costa. Mem de Sá: terceiro governador-geral Assume o posto em janeiro de 1558 e reorganiza a administração da Colônia e o controle dos indígenas rebelados. Nas reduções, os indígenas são catequizados e protegidos da escravidão. Expulsa os franceses no Rio de Janeiro. Fundação do Rio de Janeiro Em fevereiro de 1565, sob o comando de Estácio de Sá, duzentos portu- gueses desembarcaram no Rio de Janeiro, erguendo uma fortaleza no morro Cara de Cão. Em 1° de março de 1565, era inaugurada a povoação de São Sebastião do Rio de Janeiro. No ano seguinte, navios franceses e mais de cem canoas de guerra dos Ta- moios atacaram a cidade, mas Estácio de Sá resistiu. Em janeiro de 1567, Mem de Sá, seu tio e terceiro governador-geral, chegou da Bahia com três navios de guerra e, no dia 20, dedicado a São Sebastião, desalojou o inimigo do morro do Flamengo. Estácio de Sá, devido a ferimentos recebidos em combate, falece em 20 de fevereiro de 1567 defendendo o Rio de Janeiro, cidade que havia fundado. Logo depois chegava ao fim a França Antártica. Fundação de São Paulo Em 25 de janeiro de 1554, surgiu a povoação de São Paulo de Piratininga, por ordem do padre Manoel da Nóbrega, supe- rior da Companhia de Jesus. O nome “São Paulo” foi escolhido porque no dia 25 de janeiro a Igreja Católica celebra a con- versão do apóstolo Paulo de Tarso. Um colégio jesuíta foi construído por doze padres, entre eles o noviço José de Anchieta, no alto de uma colina escarpada, entre os rios Anhangabaú e Tamanduateí. O povoamento da região do Pátio do Colégio teve início em 1560, quando Mem de Sá, em visita à Capitania de São Vicente, ordena a trans- ferência da população da Vila de Santo André da Borda do Campo para a proteger dos ataques dos índios. São Paulo adquire condição de cidade em 1711. Os Construtores do Brasil B1 Colonização Partida de Estácio de Sá de Bertioga para o Rio, de Benedito Calixto (1565, detalhe). Acervo: Palácio São Joaquim, RJ. Estácio de Sá travou batalha e expulsou os franceses do Rio de Janeiro. Brasão de Lucas Giraldes Biblioteca Municipal de São Paulo Brasão de Fernando Álvares de Andrade. Saga. SP: Abril Cultural, 1981. Brasão de Aires da Cunha Saga. SP: Abril Cultural, 1981. Brasão de João de Barros Saga. SP: Abril Cultural, 1981. Brasão de Vasco Fernandes Coutinho. Saga. SP: Abril Cultural, 1981. Brasão de Pero de Góis Saga. SP: Abril Cultural, 1981. Brasão de Jorge Figueiredo Biblioteca Municipal de São Paulo Brasão de Duarte Coelho IEB, USP Fundação de São Paulo, óleo de Oscar Pereira da Silva (detalhe). Acervo: Museu Paulista da USP. Largo do Palácio do Governo e Igreja do Colégio dos Jesuitas de Miguel Dutra (1847). Acervo: Museu Republicano de Itu/Museu Paulista – USP. Saga: a grande história do Brasil. São Paulo: Abril Cultural, 1981. v. 1, p. 98. Em 24 de agosto de 1820, eclode a Revolução Liberal do Porto, e os constituciona- listas vitoriosos exigem o regresso de D. João VI, deixando seu primogênito D. Pedro de Alcântara como Príncipe Regente, que se torna o primeiro imperador do País. D. Pedro chega ao Brasil com a família real aos 9 anos. Educado por religiosos, gosta de esportes e de música – é o compositor do Hino à Independência do Brasil. Casa-se em 1818 com Maria Leopoldina Josefa Carolina de Habsburgo, arquiduquesa da Áustria. O dia do “Fico” A corte portuguesa ordena o regresso de D. Pedro a Portugal, pois querem estabelecer novamente o pacto colonial. Em janeiro de 1822, D. Pedro recebe uma petição solicitando a sua permanência com 8 mil assinaturas. Em 9 de janeiro de 1822, anuncia a sua decisão: “Como é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto: diga ao povo que fico”, aderindo publicamente à causa brasileira. Em 13 de maio, o título de Defensor Perpétuo do Brasil lhe é concedido. Retorno a Portugal D. Pedro I abdica do trono brasileiro em 7 de abril de 1831 e parte para Portugal com o propósito de recuperar o trono para a sua filha, D. Maria da Glória. É o 27º rei de Portugal, com o título de Pedro 4º. Aqui ficaram Da. Januária, Da. Francisca e o príncipe D. Pedro, então com 5 anos de idade, aos cuidados do tutor José Bonifácio de Andrada e Silva. Estava assim assegurada a continui- dade da monarquia brasileira. D. Pedro I falece em Lisboa, em 24 de setembro de 1834. Nas comemorações dos 150 anos da Independência do Brasil, em 1972, seus restos mortais foram transladados para o Monumento do Ipiranga, em São Paulo. Os Construtores do Brasil C4 O Grito do Ipiranga, óleo sobre tela de Pedro Américo (1888). Acervo: Museu Paulista da USP, SP. Bandeira do Império. D. Pedro I, litogravura colorida à mão de Jean Baptiste Debret (séc. XIX). Acervo: Fundação Biblioteca Nacional, RJ. D. Leopoldina, esposa de D. Pedro I, e filhos. A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL José Bonifácio, Óleo de Benedito Calixto. Acervo: Museu Paulista da USP, SP. A partir de 1808 abrigou a Família Real, recebendo o nome de Paço Real. Passou a ser chamado de Paço Imperial depois da Independência. “Independência ou morte” Meses depois, D. Pedro vem a São Paulo apaziguar os ânimos dos pau- listas descontentes com Portugal. Sua esposa, Dona Leopoldina, chefe interina do governo, aconselhada por José Bonifácio de Andrada e Silva, reúne-se com o Conselho de Estado, na manhã de 2 de setem- bro de 1822, e assina o decreto que declara o Brasil independente de Portugal. Envia esse e outros documentos a D. Pedro, que toma a histó- rica decisão de cortar os laços que unem o Brasil a Portugal, em 7 de setembro de 1822. Com a morte de Dona Leopoldina em dezembro de 1826, casa-se com Dona Amélia de Leuchtenberg, que chega ao Rio de Janeiro em 16 de outubro de 1829. José Bonifácio de Andrada e Silva – O Patriarca da Independência Um dos principais construtores de nacionalidade brasileira, nasce em Santos, em 1763, e é filho de um rico comerciante e funcionário do governo colonial. Estuda na Universidade de Coimbra, formando-se em direito e filosofia. Ocupa cargos públicos em Portugal, e retorna ao Brasil aos 56 anos. Defensor da ideia de um império luso-brasileiro e da igualdade de representação nas cortes, bem como da supressão gradativa da escravidão. Em 16 de janeiro de 1822, é o primeiro brasileiro nomeado ministro do Reino e dos Estrangeiros por D. Pedro. Elabora o Manifesto às Nações Amigas, assegurando a “Independência do Brasil”, mas como reino irmão de Portugal, lançado por D. Pedro em 6 de agosto de 1822. Os Andradas (José Bonifácio e seus irmãos Antônio Carlos e Martim Francisco) tornam-se figuras políticas de destaque nacional. Com a abdicação de D. Pedro I em 1831, José Bonifácio é indicado o tutor de seu filho, o futuro Imperador. Legado de D. Pedro I Tem papel decisivo no processo de emancipação política do Brasil. Desobedecendo as cortes portuguesas, declarou a Independência do Brasil, que se torna a maior potência da América Latina. O Exército e a Marinha foram bem equipados. Entre outras medidas, incentiva a cria- ção de indústrias, concede a liberdade de imprensa e garante a integridade territorial de um Império de dimensões continentais.
  • 7. NA MÍDIA Os Construtores do Brasil E6 Criação e Realização Conselho da Comunidade Luso-Brasileira do Estado de São Paulo Presidente Antonio de Almeida e Silva Idealização Vital Vieira Curto Secretário-Geral Fernando Gouveia Ficha Técnica Curadoria, Pesquisa e Textos Sônia Maria de Freitas Edição de Texto José Roberto Miney Designer Gráfico Cláudia Varella Ferreira Magalhães Fotografias e Reproduções Alex Salim Pesquisa Iconográfica Maria Alice Bragança Revisão Zepa Ferrer Montagem/Execução/Itinerância Oficina de Artes/Marcos Albertin Agradecimentos Casa Ilha da Madeira de São Paulo (Acervo) Casa de Portugal de São Paulo (Biblioteca) Clube Português (Biblioteca) Centro de Comunicação Social do Exército Brasileiro-CCOMSEx Projeto Fortalezas Multimídia, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC Realização Patrocínio Apoio Cultural SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO FRENTE PARLAMENTAR LUSO-BRASILEIRA
  • 8. Contar a história da história em quadrinhos por meio de painéis que compunham uma exposição itinerante que percorreu diversas cidades do estado de São Paulo A História da História em Quadrinhos O GATO FÉLIX / Felix the Cat (1923) de Pat Sullivan. Sucesso nos filmes de animação, virou quadrinhos. Criado por Otto Messmer para o produtor australiano radicado nos Estados Unidos. Também foi a primeira imagem transmitida pela TV. MICKEY MOUSE (1929) de Walt Disney. Desenhado por Ub Iwerks. Batizado como Mortimer, rebatizado pela Sra. Disney, começou nos desenhos animados, chegando depois aos quadrinhos. Serviu de base para o império: cinema, TV, parques, brinquedos... TARZAN (1929) de Hal Foster. Em janeiro, dia 7, começa a versão em tiras do sucesso dos romances. Inicia o Gênero aventura nos comics e começa a chamada ¨Era Dourada¨ dos anos 30, dos quadrinhos. Posteri- ormente, Burne Hogarth dá o visual definitivo do rei das selvas. A História da História em Quadrinhos 05 A História da História em Quadrinhos 11 ASTERIX (1959) de René Goscinny e Uderzo. Dentro da revista francesa Pilote surge mais um fenômeno mun- dial. Texto irresistível, humor particular e personagens marcantes. Sem dúvida, um dos melhores escritores da França. BARBARELLA (1962) de Jean-Claude Forest. MAD (1952) de Harvey Kurtzman. Revista de sátira criada pelo escritor e desenhista KURTZMAN para o editor Gaines. Com os ilustradores Elder, Davis e Wood virou os Estados Unidos de perna para o ar. HOMEM ARANHA / Spiderman (1962) Stan Lee e Steve Ditko. Editor da Marvel consolida-se como um dos maiores criadores de mitos nos gibis. Alain chama-o de Homero de nosso tempo. Inventou Fantastic Four, Thor, Hulk, etc. de Jean-Claude Forest. HOMEM ARANHA / Spiderman (1962) Stan Lee e Steve Ditko.Stan Lee e Steve Ditko. Editor da Marvel consolida-se como um dos maiores criadores de mitos nos gibis. Alain chama-o de Homero de nosso tempo. Inventou Fantastic Ficção científica e sexo. Um misto de Brigitte Bardot e Flash Gordon. Uma ninfomaníaca no espaço. Antevisão da liberação feminina, virou filme famoso. A História da História em Quadrinhos A MULHER ENIGMA / La femme piége (1986)de Enki Bilal. Este iugoslavo radicado na França, com seus desenhos sombrios, kafkanianos, conquistou um espaço nos álbuns de luxo. Diversas criações suas se destacam na ficção científica e política. AKIRA (1986) de Katsuhiro Otomo. Saga futurista japonesa. Mangá que virou desenho animado de vanguarda, com técnica especial. Publicada e branco e preto no Japão, colorizada por computador nos Estados Unidos por Steve Oliff, virou Cult DRUUNA (1987) de Paolo Eleuteri Serpieri. Ficção Científica invadida por uma doença que transforma seres em monstros. Mas o público preferiu as formas exuberantes da heroína. ALAN MOORE (1988). Enquanto F. Miller revitalizou os super-heróis, este escritor inglês, em ¨Watchmen¨ declarou tê-los assassinado. Fez ¨V de Vingança¨, ¨A Piada Mortal¨, formando o trio de esperança com Miller e Gaiman. 15 Direção de Arte
  • 11. Direção de Arte Mais uma vez atuando com a curadora do espaço, Marisa Barda, Cláudia traduziu em painéis e outros materiais cada detalhe dos projetos de arquitetura apresentados. Um dos pontos altos de seu trabalho foi um mapa gigante que adesivou boa parte do piso do espaço, permitindo aos visitantes terem uma real noção das dimensões dos projetos e como se integravam. Condomínio ResidenCial Heliópolis o volume cilíndrico do edifício se insere dentro de um parque para pedestres, pois o estacionamento foi colocado no lado externo. É a relação espaço privado/público na convivência: é o passo importante de cidadania e dignidade que procuramos na arquitetura. os edifícios são de quatro pavimentos – de quatro apartamentos por andar – mais o térreo, que é ocupado por apenas dois apartamentos e o restante, para convivência das crianças. esses dois apartamentos no térreo permitem moradia às pessoas com dificuldade de locomoção. O apartamento, com área interna de 50 m2, possui dois dormitórios.A sala beneficiada pela curva do edifício tem 6,5 m de frente.Todas as dependências com ventilação direta. as cores são parte da arquitetura. participarão do dia a dia dos moradores e ajudarão na identidade do edifício circular e de cada pavimento. CiClofaixa entre parques a Ciclofaixa operacional entre parques é um projeto da prefeitura do Município de são paulo a partir de uma idéia da seMe – secretaria Municipal de esportes, lazer e recreação, desenvolvido, implantado e operado pela sMt – secretaria Municipal de transportes em parceria com a iniciativa privada pela Bradesco seguros. seu objetivo é p de promover a ligação entre alguns parques da cidade através de ciclofaixas, proporcio- nando à população uma forma de lazer seguro e saudável, ao mesmo tempo em que divulga as regras e a sinalização de trânsito para os ciclistas de acordo com o Código de trânsito Brasileiro . iniciado com 10 Km de ciclofaixa, ligando o parque das Bicicletas, parque do ibirapuera e parque do povo, com horário de operação aos domingos das 07:00 às 12:00 hs, atualmente conta com mais 35 Km agre- gando ao seu trajeto o parqueVilla lobos e o futuro parque Clube do Chuvisco, perfazendo atualmente o total de 45 Km. também foi ampliado o horário de funcionamento da ciclofaixa que atualmente inclui além dos domingos, feriados nacionais das 07:00 às 16:00 hs. a aceitação pela população tem sido muito positiva e atualmente a freqüência aproximada é 40 mil ciclistas por domingo. Secretaria municipal de Transportes Apesar de situado na área central, o Grotão está ligado apenas por uma via aos sistemas de circulação. Isolada, com erosões e deslizamentos, é uma das muitas áreas de alto risco.A remoção dos moradores criou um vazio no tecido antes denso. Planeja-se tornar o vazio em áreas produtivas e públicas, com um projeto social voltado para o crescimento dos assentamentos e melhoria da infraestrutura.Além de estabilizar o solo,eliminando a erosão,a intervenção une o tecido urbano e o integra ao programa composto de equipamentos esportivos, centro comunitário, produção agrícola, comercio, transporte, infraestrutura, novas moradias e escola de música. Na zona mais baixa estariam ponto de ônibus, campo de futebol, centro comunitário, e a escola de música, com salas de aula e de apresentação e estúdios de gravação. Esse espaço musical, vital para a área, leva música para as favelas, atendendo todos os jovens. A mais elevada contém novas moradias para aqueles removidos das áreas de risco. Espaços comerciais, no primeiro nível, são uma atração para a rua. Os arquitetos devem se tornar um elo entre o planejamento de “cima para baixo“ e as iniciativas de “baixo para cima“,acabando com as discórdias.A prioridade será equipar a comunidade com infraestrutura necessária, além de prover com equipamento as áreas de saúde, educação, cultura e esporte. O modelo proposto visa soluções espaciais às necessidades da sociedade,igualdade ao acesso à moradia,emprego,tecnologia,serviços, educação e recursos – direitos fundamentais para um morador de qualquer cidade. A Secretaria Municipal de Habitação convida para o lançamento do livro Renova SP - Concurso de Projetos de arquitetura e Urbanismo Organização: Marisa Barda e Elisabete França Dia 22 de novembro, às 19h Na OCA – Parque do Ibirapuera – São Paulo, SP Espaço Prefeitura de São Paulo na nonaBia Esta publicação traz o histórico, desenvolvimento e projetos selecionados no Concurso de Arquitetura e Urbanismo, organizado pela Secretaria Municipal de Habitação, com consultoria do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB-DN), entre maio e agosto de 2011. HABITAÇÃO Espaço da Prefeitura de São Paulo na IX Bienal Internacional de Arquitetura
  • 13.
  • 15. Direção de Arte Visionário, inovador e personalidade marcante na integração de Brasil e Portugal, o Comendador foi o foco desta exposição apresentada nos dois países, primeiro em Lousã (Portugal) e depois em Espírito Santo do Pinhal - SP (Brasil). Localização administrativa do concelho* da Lousã * Concelho equivalente a subdistrito Acervo: Biblioteca Municipal Comendador Montenegro. Lousã. Portugal. Vila da Lousã A vila da Lousã, sede concelho, situa-se a 28 km sudoeste de Coimbra, na margem direita do rio Arouce afluente da margem esquerda do rio Ceira, que conflui no Mondego a 4 km de Coimbra. A nível administrativo, o concelho da Lousã é composto por seis freguesias – Casal de Ermio, Foz de Arouce, Lousã, Serpins, Gândaras, Vilarinho e faz parte do distrito de Coimbra. Quase um terço do concelho estende-se por parte da Serra da Lousã, serra queQuase um terço do concelho estende-se por parte da Serra da Lousã, serra que marca o limite sudoeste da Cordilheira Central. João Elisário de Carvalho Montenegro. Coleção: Nina Montenegro Ferreira. Vista do Rio de Janeiro. Debret. Foz de Arouce SerpinsCasal Ermio VilarinhoGândaras Lousã
  • 16. Praça da Independência - Espírito Santo do Pinhal Praça da Independência - Espírito Santo do Pinhal Biblioteca Comendador Montenegro - Lousã - Portugal A EXPOSIÇÃO
  • 17. NA MÍDIA SÁBADO, 27/8/2011 B5 Ela ficará ao redor do coreto da praça da Independência até 29 de setembro Olívia RamOn Inauguradanosábado,20,aexposição Vida e Obra do Comendador Monte- negro: entre Portugal e Brasil ficará na praça da Independência até dia 29 de setembro. Com curadoria e textos da historiadora Sônia Maria de Freitas, a exposiçãoécompostapor18painéisque contam a trajetória do comendador, a vinda dele ao Brasil, suas ideias liberais e democráticas em uma sociedade mo- nárquica e escravagista, a fundação da colônia Nova Louzã, ações beneficentes feitasporeleemPortugalenoBrasileo reconhecimentodeseupapelemambos os países. A execução e montagem dos painéis foram feitas por Marcos Edu- ardo Albertin, que utilizou dormentes de trem retirados de entulhos para emoldurar as imagens e textos. Cláudia VarellaFerreiraMagalhãesfoiarespon- sável pelo design gráfico e Fernando de PaulaAssispelareproduçãofotográfica. A comissão organizadora do evento é formada por Carolino Francisco Sucu- pira,EliseuMartinseValériaAparecida Rocha Torres. ApósumabreveapresentaçãodaBanda Filarmônica Cardeal Leme, Carolino deu início à solenidade de abertura da exposição. Explicou que a finalidade da homenagem“aindaquedeformasingela frenteàpereneexpressãodavidaeobra docomendadorMontenegro”eraresga- tarahistóriadeJoãoElisáriodeCarvalho Montenegro.“Estamosconvictosdeque elenoslegouumpassadoextraordinaria- mentesignificativoexpressonasobrase nos feitos que organizaram e pensaram a nossa cidade, conferindo a ela feições próprias de uma cidade pioneira, van- guardista, contemporânea aos ideais de liberdade e cidadania”. Nina Montenegro Ferreira, 92 anos, sobrinha-neta do comendador Mon- tenegro, veio prestigiar o evento. Com muita vitalidade, disse ser uma grande satisfação representar a família Mon- tenegro na abertura da exposição. “O falecidotioJoãofoiumhomemàfrente de seu tempo, pelo seu sistema de vida e por suas ideias e iniciativas. Huma- nista, sempre preocupado com uma sociedademaisjusta.Queroagradecera historiadoraSôniaquetemsededicado adivulgaramemóriadocomendadore acomissãoorganizadoraquenãomediu esforços para realizar esta homenagem ao meu tio João”. A prefeita Marilza Roberto da Costa lembrou alguns momentos da vida de Montenegroeressaltouaimportânciada exposição.“Apopulaçãodevevirconhe- cerahistóriadeEspíritoSantodoPinhal por meio das histórias tão lindas que envolvem o comendador Montenegro, umhomemmuitocultoeinovador.Nós precisamos mesmo conhecer a nossa história”. Ela ainda se lembrou da vinda Um breve olhar sobre Montenegro Nascido em 24 de junho de 1823, naviladaLousã,distritodeCoimbra, João Elisário de Carvalho Monte- negro é considerado o pioneiro na emigração lousanense para o Brasil. Com apenas 16 anos desembarcou na cidade do Rio de Janeiro onde se dedicouaocomérciotransferindo-se, pouco tempo depois, para a então província de São Paulo. Homem de visão alargada, com ideias democráticas e humanistas muito avançadas para a época, a abolição da escravatura e do latifún- dio tornaram-se as suas principais bandeiras de luta. Em Portugal —e também no Brasil— as suas iniciati- vas e ações de benemerências foram notáveis. Na sua terra natal, o co- mendadorMontenegroparticipouda fundaçãodoHospitaldeSãoJoão,no InstitutoD.LuisIedaprimeirabiblio- tecapública,quehojelevaoseunome. Faleceuem8demaiode1915,aos91 anos, na Vila Montenegro, na cidade deEspíritoSantodoPinhal,ondeestá sepultado em túmulo simples. ExpOsiçãO Exposição sobre comendador Montenegro é inaugurada docondeD’Euedoimperadord.Pedro II a Nova Louzã para conhecer a forma de trabalho assalariado inaugurada por Montenegro em sua fazenda, de sua batalha —juntamente com barão de MotaPaes—paraqueaestradadeferro mogiana chegasse até Pinhal e de seu valiosoauxílionafundaçãodoHospital Francisco Rosas. Eliseu Martins complementa dizendo queocomendadorMontenegrotambém foiofundadordogrêmioportuguêsaqui em Pinhal e também da Sociedade Ita- lianadeMútuoSocorroDanteAlighieri. “Veja o espírito dele. E não foi só aqui. LánacidadedeLousã,emPortugal,ele também fundou o hospital, a biblioteca eafilarmônica,ouseja,Montenegroera um homem que não pensava só nele, não pensava só na comunidade muito próxima,masestendiaseusbraçospara lugares longínquos”. Eliseu destacou que o mérito da exposição é também o de poder juntar histórias e pessoas. “A Elvirinha Florence trouxe a certidão de casamento do avô que está assinada porFranciscoRosasepelocomendador Montenegrocomotestemunhas.Conver- sandocomodr.JoséAntônioVergueiro Costa, ele lembrou que seu tataravô e bisavô assinaram a ata de fundação do hospital Francisco Rosas junto com co- mendador,aquinaigrejaMatriz.Ouseja, agentevaijuntandopedaçosdahistória. E isso é importante para nos motivar. Temos de olhar para trás para tomar- mos como exemplo para hoje e para o futuro. E nós temos neste município um conjunto muito grande de pessoas nestasituação.Eprecisamosdeiniciativa —que não precisam ser iguais, podem ser mais pomposas, mais simples, feitas de outra maneira, com criatividade”. E prossegue: “quantos pinhalenses ou quantas pessoas que mudaram para cá etêmtodooméritoparaseremolhados e vistos como exemplos? Pessoas que tambémcometeramseuserros,também tiveram seus detratores, foram muito malfaladosemalgunsmomentos,como todos. A vida é assim. Mas precisamos olhar o que sobrou das atitudes e das decisões destas pessoas, porque nós temoscondiçõesdefazermosasmesmas coisas e incentivar a juventude para que faça cada vez mais isso”. A pesquisa Sônia Maria de Freitas, doutora em HistóriaSocialpelaUniversidadedeSão Paulo (USP) e especialista em História Oral pela University of Essex, ao longo dosúltimos11anostemestudadoaimi- graçãoportuguesa,opapeldesempenha- do pelos imigrantes portugueses para o desenvolvimento do país e a herança cultural lusitana no Brasil. “Busco mos- traraosbrasileirosaimportância—nem semprepercebida—dosimigrantespor- tugueseseseusfilhosparanossahistória enaformaçãodenossacultura.Afinal,as históriasdeBrasilePortugalsecruzaram várias vezes ao longo dos últimos 511 anos,emmomentosquevãodachegada dascaravelasaomovimentooperário,do desenvolvimentoeconômicoàrepressão políticaeàdemocratizaçãonosdoispa- íses. Num entrelaçamento de Memória e História, construiu-se uma memória compartilhada, pois a história portu- guesasecruzacomahistóriabrasileira”. Durantesuapesquisa,Sôniadescobriu a história de João Elisário de Carvalho Montenegro,ocomendadorMontenegro —ou ‘tio João’ como era chamado por muitos dos seus afilhados em Pinhal. E, desde então, ela pesquisa sua trajetória comintuitodereconstruirasuamemó- ria histórica. Ahistoriadoraconsidera“umagrande honra” poder apresentar a exposição Vida e Obra do Comendador Monte- negro ao município de Espírito Santo ComcuradoriaetextosdahistoriadoraSôniaMariadeFreitas,aexposiçãoécompostapor18painéisquecontamatrajetóriadocomendadorMontenegro AexecuçãoemontagemdospainéisforamfeitasporMarcosEduardoAlbertin ABandaFilarmônicaCardealLemefezumabreveapresentaçãoantesdoiníciodasolenidadenocoretodapraçadaIndependência MarilzaRobertodaCostaaoladodahistoriadoraSoniaFreitas EliseuMartinseCarolinoFranciscoSucupirasãomembrosdacomissãoorganizadoradoeventojuntamentecomValériaRochaTorres Asobrinha-netadocomendador,NinaMontenegro,eElviraFlorence CláudiaMagalhães,designergráfica de Pinhal. Amesmaexposiçãofoiinauguradana Biblioteca Municipal da Lousã, hoje Bi- bliotecaMunicipalComendadorMonte- negroem28deabril,comapresençade familiaresdocomendadorresidentesem Portugal,dovice-presidentedaCâmara Municipal da Lousã, Luis Antunes, do vereadordaCulturaedaEducação,Hél- derBrunoMartins,liderançaspolíticas, acadêmicos e público em geral. “Na oportunidade, o vereador saudou ospresentesafirmandoque‘ocomenda- dor Montenegro ligou as nossas terras de forma profundamente humana e deixou em ambos os povos uma marca inolvidável de humanismo, altruísmo, filantropia, igualdade, fraternidade e liberdade, valores estes que fazem de Montenegro, mais do que uma refe- rência luso-brasileira, uma verdadeira referência universal’”, lembra Sônia. E complementa: “que a memória do comendador Montenegro seja sempre preservada. Que os seus ideais e ações em prol de uma sociedade mais justa e democrática sejam exemplos para todos nós”. FOTOS: OLÍVIA RAMON AexecuçãoemontagemdospainéisforamfeitasporMarcosEduardoAlbertin ABandaFilarmônicaCardealLemefezumabreveapresentaçãoantesdoiníciodasolenidadenocoretodapraçadaIndependência vinda dele ao Brasil, suas ideias liberais e democráticas em uma sociedade mo LánacidadedeLousã,emPortugal,ele também fundou o hospital, a biblioteca eafilarmônica,ouseja,Montenegroera um homem que não pensava só nele, não pensava só na comunidade muito próxima,masestendiaseusbraçospara lugares longínquos”. Eliseu destacou que o mérito da exposição é também o de poder juntar histórias e pessoas. “A Elvirinha Florence trouxe a certidão de casamento do avô que está assinada porFranciscoRosasepelocomendador Montenegrocomotestemunhas.Conver sandocomodr.JoséAntônioVergueiro Costa, ele lembrou que seu tataravô e bisavô assinaram a ata de fundação do hospital Francisco Rosas junto com co mendador,aquinaigrejaMatriz.Ouseja, agentevaijuntandopedaçosdahistória. E isso é importante para nos motivar. Temos de olhar para trás para tomar mos como exemplo para hoje e para o futuro. E nós temos neste município um conjunto muito grande de pessoas nestasituação.Eprecisamosdeiniciativa —que não precisam ser iguais, podem ser mais pomposas, mais simples, feitas de outra maneira, com criatividade”. E prossegue: “quantos pinhalenses ou quantas pessoas que mudaram para cá etêmtodooméritoparaseremolhados e vistos como exemplos? Pessoas que tambémcometeramseuserros,também tiveram seus detratores, foram muito malfaladosemalgunsmomentos,como todos. A vida é assim. Mas precisamos olhar o que sobrou das atitudes e das decisões destas pessoas, porque nós temoscondiçõesdefazermosasmesmas coisas e incentivar a juventude para que Sônia Maria de Freitas, doutora em HistóriaSocialpelaUniversidadedeSão Paulo (USP) e especialista em História Oral pela University of Essex, ao longo dosúltimos11anostemestudadoaimi graçãoportuguesa,opapeldesempenha do pelos imigrantes portugueses para o desenvolvimento do país e a herança cultural lusitana no Brasil. “Busco mos traraosbrasileirosaimportância—nem semprepercebida—dosimigrantespor tugueseseseusfilhosparanossahistória enaformaçãodenossacultura.Afinal,as históriasdeBrasilePortugalsecruzaram várias vezes ao longo dos últimos 511 anos,emmomentosquevãodachegada dascaravelasaomovimentooperário,do desenvolvimentoeconômicoàrepressão e democráticas em uma sociedade mo- nárquica e escravagista, a fundação da colônia Nova Louzã, ações beneficentes feitasporeleemPortugalenoBrasileo reconhecimentodeseupapelemambos os países. A execução e montagem dos painéis foram feitas por Marcos Edu- ardo Albertin, que utilizou dormentes de trem retirados de entulhos para emoldurar as imagens e textos. Cláudia VarellaFerreiraMagalhãesfoiarespon- sável pelo design gráfico e Fernando de PaulaAssispelareproduçãofotográfica. A comissão organizadora do evento é formada por Carolino Francisco Sucu- pira,EliseuMartinseValériaAparecida Rocha Torres. ApósumabreveapresentaçãodaBanda Filarmônica Cardeal Leme, Carolino deu início à solenidade de abertura da exposição. Explicou que a finalidade da homenagem“aindaquedeformasingela frenteàpereneexpressãodavidaeobra docomendadorMontenegro”eraresga- tarahistóriadeJoãoElisáriodeCarvalho Montenegro.“Estamosconvictosdeque elenoslegouumpassadoextraordinaria- mentesignificativoexpressonasobrase nos feitos que organizaram e pensaram a nossa cidade, conferindo a ela feições próprias de uma cidade pioneira, van- guardista, contemporânea aos ideais de liberdade e cidadania”. Nina Montenegro Ferreira, 92 anos, sobrinha-neta do comendador Mon- tenegro, veio prestigiar o evento. Com muita vitalidade, disse ser uma grande satisfação representar a família Mon- tenegro na abertura da exposição. “O falecidotioJoãofoiumhomemàfrente de seu tempo, pelo seu sistema de vida e por suas ideias e iniciativas. Huma- nista, sempre preocupado com uma sociedademaisjusta.Queroagradecera historiadoraSôniaquetemsededicado adivulgaramemóriadocomendadore acomissãoorganizadoraquenãomediu esforços para realizar esta homenagem ao meu tio João”. A prefeita Marilza Roberto da Costa lembrou alguns momentos da vida de Montenegroeressaltouaimportânciada exposição.“Apopulaçãodevevirconhe- cerahistóriadeEspíritoSantodoPinhal por meio das histórias tão lindas que envolvem o comendador Montenegro, umhomemmuitocultoeinovador.Nós precisamos mesmo conhecer a nossa história”. Ela ainda se lembrou da vinda eafilarmônica,ouseja,Montenegroera um homem que não pensava só nele, não pensava só na comunidade muito próxima,masestendiaseusbraçospara lugares longínquos”. Eliseu destacou que o mérito da exposição é também o de poder juntar histórias e pessoas. “A Elvirinha Florence trouxe a certidão de casamento do avô que está assinada porFranciscoRosasepelocomendador Montenegrocomotestemunhas.Conver sandocomodr.JoséAntônioVergueiro Costa, ele lembrou que seu tataravô e bisavô assinaram a ata de fundação do hospital Francisco Rosas junto com co mendador,aquinaigrejaMatriz.Ouseja, agentevaijuntandopedaçosdahistória. E isso é importante para nos motivar. Temos de olhar para trás para tomar mos como exemplo para hoje e para o futuro. E nós temos neste município um conjunto muito grande de pessoas nestasituação.Eprecisamosdeiniciativa —que não precisam ser iguais, podem ser mais pomposas, mais simples, feitas de outra maneira, com criatividade”. E prossegue: “quantos pinhalenses ou quantas pessoas que mudaram para cá etêmtodooméritoparaseremolhados e vistos como exemplos? Pessoas que tambémcometeramseuserros,também tiveram seus detratores, foram muito malfaladosemalgunsmomentos,como todos. A vida é assim. Mas precisamos olhar o que sobrou das atitudes e das decisões destas pessoas, porque nós temoscondiçõesdefazermosasmesmas coisas e incentivar a juventude para que faça cada vez mais isso”. A pesquisa Sônia Maria de Freitas, doutora em HistóriaSocialpelaUniversidadedeSão Paulo (USP) e especialista em História Oral pela University of Essex, ao longo dosúltimos11anostemestudadoaimi graçãoportuguesa,opapeldesempenha do pelos imigrantes portugueses para o desenvolvimento do país e a herança cultural lusitana no Brasil. “Busco mos traraosbrasileirosaimportância—nem semprepercebida—dosimigrantespor tugueseseseusfilhosparanossahistória enaformaçãodenossacultura.Afinal,as históriasdeBrasilePortugalsecruzaram várias vezes ao longo dos últimos 511 anos,emmomentosquevãodachegada dascaravelasaomovimentooperário,do desenvolvimentoeconômicoàrepressão tarahistóriadeJoãoElisáriodeCarvalho Montenegro.“Estamosconvictosdeque elenoslegouumpassadoextraordinaria mentesignificativoexpressonasobrase nos feitos que organizaram e pensaram a nossa cidade, conferindo a ela feições próprias de uma cidade pioneira, van guardista, contemporânea aos ideais de liberdade e cidadania”. Nina Monten sobrinha-neta do comendador Mon tenegro, veio prestigiar o evento. Com muita vitalidade, disse ser uma grande satisfação representar a família Mon tenegro na abertura da exposição. “O falecidotioJoãofoiumhomemàfrente de seu tempo, pelo seu sistema de vida e por suas ideias e iniciativas. Huma nista, sempre preocupado com uma sociedademaisjusta.Queroagradecera historiadoraSôniaquetemsededicado adivulgaramemóriadocomendadore acomissãoorganizadoraquenãomediu esforços para realizar esta homenagem ao meu tio João”. A prefeita Marilza Roberto da Costa lembrou alguns momentos da vida de Montenegroeressaltouaimportânciada exposição.“Apopulaçãodevevirconhe cerahistóriadeEspíritoSantodoPinhal por meio das histórias tão lindas que envolvem o comendador Montenegro, umhomemmuitocultoeinovador.Nós precisamos mesmo conhecer a nossa história”. Ela ainda se lembrou da vinda
  • 18. Direção de Arte Em sua terceira parceria com a arquiteta Marisa Barda, couberam a Cláudia, novamente, a confecção dos painéis e outros materiais que desta vez apresentavam o desafio de trazarem informações extremamente técnicas, com grande número de plantas, fotos aéreas e esquemas. O resultado foi tanto informativo quanto visualmente agradável. 201120102008200720062005 Habisp: organização de todas as informações disponíveis so- bre demanda habitacional e assentamentos informais num único sistema de informações. Cooperação técnica com a Ali- ança de Cidades (Cities Alli- ance) para planejamento es- tratégico e disseminação de resultados do Habisp. Implantação do sistema de priorização de intervenções. Levantamento amostral da po- pulação moradora em assenta- mentos pela Fundação Seade. Seminário Internacional pro- movido pela Aliança de Cida- des e Sehab – Urbanização de Favelas em São Paulo, Mum- bai, Cairo, Ekurhulene, Lagos e Manila. Plano Municipal de Habitação 2009-2024se Divulgação do novo mapa de riscos do IPT. Concurso Renova-SP lança as bases para uma nova prática de projetos: o Plano Urbanísti- co que irá integrar as inter- venções no assentamento com seus bairros. www.habisp.inf.br Cities Alliance Fundação Seade Seminário Internacional PMH Concurso Renova SP PLAno MUnICIPAL DE HAbITAção DE São PAULo PMH 2009-2024 8484 0-20 20-40 40-60 60-80 80-100 Índice de Priorização (Loteamentos) Rodovias Vias principais 1 Vias principais 5 Escala 1 068_120 HabiSP.indd 84 12/5/08 12:45:02 PM 8282 0-20 20-40 40-60 60-80 80-100 Índice de Priorização (Favelas) Rodovias Vias principais Vias coletoras 068_120 HabiSP.indd 82 12/5/08 12:44:33 PM A Prefeitura da Cidade de São Paulo, em seu propósito de construir uma cidade mais justa e sustentável, apresenta o Plano Municipal da Habitação (PMH) para debate público. ApresenteversãodoPlano,resumidanesteencarteedisponívelemversãocompletanositewww.habisp.inf.br,foi construídaapartirdasomadeconhecimentostécnicosevivênciaspráticasdetodososagentesenvolvidoscoma questão habitacional na cidade de São Paulo – técnicos da Secretaria Municipal de Habitação (Sehab), consultores especializados, conselheiros municipais de habitação representantes dos diversos segmentos sociais. As propostas aqui apresentadas visam solucionar grande parte dos problemas habitacionais da cidade para o período compreendido entre 2009 e 2024, correspondente a quatro gestões municipais. Com mais de 11 milhões de habitantes, São Paulo é a cidade mais populosa e economicamente pujante do país, e a que apresenta os maiores desafios para as políticas públicas municipais. Como garantir moradia digna para todos os seus habitantes e, ao mesmo tempo, preservar os recursos naturais e evitar desastres ambientais como enchentes ou escorregamentos? Como garantir que o direito à moradia digna seja ampliado como direito à cidade? As respostas a essas questões extrapolam o âmbito da política habitacional, o que torna imprescindível a articulação entre políticas públicas setoriais. No presente momento, em que União, Estados e Municípios vêm elaborando seus planos de habitação, somam-se aindaasdisposiçõesdaLeiFederalnº11.445/05,queestabeleceudiretrizesnacionaisparaosaneamentobásico. Asimultaneidadedessesdoisprocessosdepolíticapúblicatemrendidooportunidadesdealinhamentodasações– tanto na compreensão do problema quanto na formulação de programas e formas de aplicação dos recursos financeiros, técnicos e humanos. Os princípios básicos que nortearam a elaboração do Plano – moradia digna, justiçasocial,sustentabilidadeambiental,gestãodemocráticaeeficiente–estãoalinhadoscomoqueestabelecem a Constituição Federal, o Estatuto da Cidade, o Plano Diretor Estratégico do Município e as Metas do Milênio. Alémdaintegraçãocomosgovernosestadualefederal,oPlanopropõequetodososprogramashabitacionaissejam articulados com ações de outros setores do poder público, como a implantação de áreas verdes, equipamentos sociais ou serviços de saneamento. Nessesentido,oPMHsearticulacomoPlanoMunicipaldeSaneamentoAmbientalIntegrado,aprovadoemfevereiro de 2010 e disponível para consulta no site www.habisp.inf.br. Este plano orienta os investimentos da Sabesp no município e direciona parte de seu retorno financeiro para o Fundo Municipal de Saneamento, parcialmente destinado a obras de urbanização de assentamentos precários. A Sehab, no tocante à política de habitação de interesse social, divide o município em seis regiões administrativas, que correspondem a um conjunto de subprefeituras. Noentanto,paragarantirqueaintegraçãodasaçõestenhaefeitospositivosnamelhoriadaqualidadeurbanísticae ambientaldoterritóriomunicipal,opresentePlanoadotouasub-baciahidrográficacomounidadedeplanejamento, dentrodaqualforamdelimitadosperímetrosdeaçãointegrada.Oplanejamentoparaessesperímetrospressupõe, assim, a compreensão de todos os elementos urbanos que configuram o território, bem como sua integração ao conjunto das políticas públicas das três esferas de governo. Além da articulação entre políticas públicas, é necessário que a Secretaria Municipal de Habitação estimule a participação dos agentes privados na produção de habitação de interesse social, seja através da revisão da legislação urbanística e edilícia, seja por meio de incentivos à obtenção de imóveis (terrenos ou edifícios) para produção de HIS, seja, ainda, através de incentivos ao mercado de locação privado. Portanto, caberá à Secretaria Municipal de Habitação um papel preponderante de articulação institucional para garantir que a soma de esforços dos diversos agentes públicos e privados tenha sucesso no enfrentamento dos desafios colocados pela São Paulo do século XXI. HABITAÇÃO Plano Municipal de Habitaçãowww.habisp.inf.br Cidade de são Paulo PMH 2009-2024secretaria Municipal de Habitação Cartilha PMH_Capa.indd 1 17/11/10 12:01 A partir de 2005, a Secretaria Municipal de Habitação implantou as bases de um processo contínuo de planejamento para explicitar os critérios de decisão e nortear os investimentos públicos a médio e longo prazo. Apoiado num sistema abrangente de informações sobre as condições de moradia na cidade, o Plano Municipal de Habitação (PMH) estabelece as metas de atendimento entre 2009 e 2024. Com enfoque voltado prioritariamente para a solução dos problemas dos assentamentos informais, o PMH se pautou por: • estabelecer critérios técnicos claros de priorização de intervenção; • articular a ação habitacional com outras ações públicas de requalificação urbanística, ambiental e social; • articular investimentos municipais com os estaduais e federais para equa- cionar o desafio da provisão habitacional. A priorização das intervenções se baseia em quatro indicadores de cada assentamento: incidência de risco geológico, vulnerabilidade social, infraestru- tura existente e saúde. ínDICE DE SAúDE ínDICE DE vULnERAbILIDADE SoCIALáREAS DE RISCo A partir daí, as intervenções foram planejadas no território da sub-bacia hidrográfica, de forma a potencializar a contribuição da urbanização de as- sentamentos às intervenções de saneamento. Os indicadores de priorização foram aplicados às sub-bacias, priorizadas em função do número de assenta- mentos existentes em seu território e de suas condições de precariedade. No interior das 99 sub-bacias da cidade foram traçados cerca de 300 Períme- tros de Ação Integrada (PAIs), que articulam diferentes programas habitacio- nais e programas de saneamento a cargo da Sabesp – Córrego Limpo, Tietê fase 3 (coletores tronco de esgoto), e programas municipais de implantação de equipamentos públicos e de parques lineares (Secretaria do Verde e do Meio Ambiente). Além disso, a implementação das redes sociais extrapola os limites dos assentamentos e atinge os equipamentos e atores sociais dos bairros vizinhos. Grau 4 Grau 5 Grau 6 Grau 1 Grau 2 Grau 3 60-80 80-100 0-20 20-40 40-60 2009 2012 2016 2020 2024