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desvendando a
economia colaborativau m e s t u d o q u a n t i t a t i v o s o b r e a s m o t i v a ç õ e s d e s u a a d e s ã o
e s p m - m p c c | c a r o l i n e f e r r a z | o r i e n t a d o r : E d u a r d o f r a n c i s c o
Os indivíduos estão colaborando e compartilhando
cada vez mais com sua comunidade, seja ela uma
escola ou uma rede no Facebook
a vez da
colaboração
(BOTSMAN; ROGERS, 2011)
Princípios colaborativos extrapolaram o meio
digital e estão sendo aplicados a outras áreas
físicas da vida cotidiana
do digital para o
cotidiano
(BOTSMAN; ROGERS, 2011)
escassezabundânciaQuestionamento lógica da mercadoria – oferta e demanda,
escassez de bens – e caracteriza-se pela abundância: não
importa quantas vezes um vídeo ou filme é assistido na
internet, ele continua disponível e reprodutível.
(PUECH, 2008; KAUFMAN, 2013; RIFKIN, 2011)
e isso não afeta somente as pessoas, mas também as empresas
(PORTER; KRAMER, 2011)
A colaboração deixou de ser somente um valor e tornou-se uma
nova forma de viver e consumir
prática
comunitária
a evolução
do conceito
(BOCKMANN, 2013)
INICIATIVAS COLABORATIVAS | MUDANÇA NAS
LEGISLAÇÕES | VALOR DE MERCADO (BILHÕES)
(RIFKIN, 2014)
rentável modelo de
negócios
CLUBE DOS UNICÓRNIOS
todos querem fazer parte de um movimento que expressa
progresso, inovação, sustentabilidade, tendência
(FRENKEN, 2017)
nesse contexto, a economia colaborativa conquistou um
positivo valor simbólico
(FRENKEN, 2017)
há uma comum confusão na definição de economia colaborativa
Prática da partilha, empréstimos
comerciais, aluguel e trocas
adaptadas à realidade atual do
século XXI, da internet.
(ALGAR, 2007)
2007
O consumo colaborativo
também pode envolver bens
intangíveis, como tempo,
espaço, valores e ideias.
2010
(BOTSMAN; ROGERS, 2011; BELK, 2010)
Subutilização como forma
fundamental de conceituar
consumo colaborativo.
2015
(MEELEN; FRENKEN, 2015)
S I S T E M A S D E S E R V I Ç O S E P R O D U T O S
M E R C A D O S D E R E D I S T R I B U I Ç Ã O
E S T I L O D E V I D A C O L A B O R A T I V O
as análises sobre o fenômeno trazem uma
visão romântica,
sempre focada nos aspectos positivos
Maior consciência socioambiental
(BOTSMAN; ROGERS, 2010; PORTER; KRAMER, 2011)
Altruísmo geracional
(BOCKMANN, 2013)
Priorização do acesso à posse
(BOCKMANN, 2013; BOTSMAN; ROGERS, 2011)
Ascensão do Big Data
(BOCKMANN, 2013; BOTSMAN; ROGERS, 2011)
Novas ofertas e demandas
(BOTSMAN; ROGERS, 2010)
(+)
(-)Materialismo
(BELK, 2007; MONT, 2004)
Posse como felicidade e sucesso
(MONT, 2004)
Objetos como expressão e posição social
(FRENKEN, 2017)
Falta de confiança entre as pessoas
(BOTSMAN; ROGERS, 2011; DAMATTA, 1984)
Cultura corporativa - falta de regulamentação, 

salários baixos, relações trabalhistas abusivas
(KAUFMAN, 2013; MALHOTRA; VAN ALSTYNE, 2014)
lado sombrio
(+) o futuro da economia
“Você é o que você possui” se converteu para uma
nova máxima: “você é o que você compartilha”
A economia colaborativa substituirá por completo
o sistema capitalista.
(BELK, 2014)
(RIFKIN, 2016)
(-)apenas um movimento
A economia colaborativa não é uma possível
alternativa ao modelo capitalista, devido aos padrões
de consumo arraigados na posse, a sua falta de
regulamentação, relações trabalhistas abusivas e
salários baixos.
(MALHOTRA; VAN ALSTYNE, 2014)
(CANCLINI, 2016)
independente das diferentes visões e opiniões, a economia
colaborativa tornou-se um fenômeno não negligenciável
o desafio desse trabalho foi entender a sua essência no brasil:
o que motiva as pessoas a aderirem aos seus serviços
GRANDE DEMONSTRATIVO
DESSE COMPORTAMENTO
JOVENS
comportamento digital
Por terem convivido com o universo digital desde o nascimento,
possuem grande facilidade em conectar-se em rede e absorver
comportamentos oriundos de interações e comunidades virtuais,
transitando organicamente nos ambientes on-line e offline
Mais do que uma noção de sujeito social tomada com base
em estereótipos do comportamento jovem, isso é
justificado pelo contato com as tecnologias digitais
(LEMOS, 2010)
jovens brasileiros
50%
74%
mostram-se mais conectados com
discursos coletivos do que individualistas.
sentem a obrigação de fazer algo
pelo coletivo no seu dia a dia.
(BOX 1824, 2011)
recorte do estudo:
NASCIDOS NA DÉCADA DE 1990
(HOWE; STRAUSS, 2000; PRENSKY, 2002; TAPSCOTT, 1999)
GRANDE DEMONSTRATIVO
DESSE COMPORTAMENTO
JOVENS
recorte do estudo:
NASCIDOS NA DÉCADA DE 1990
geração Y?
esses indivíduos são comumente associados ao conceito da
Geração Y ou Millennials, que na definição de Tapscott
(2011), tratam-se de jovens nascidos entre 1977 e 1997.
A popularidade do termo ao longo dos anos, fez
com que seu significado se esvaziasse, levando
à construção de inúmeros estereótipos.
estereótipos DO CONCEITO
É essencial compreender que não existe uma
juventude unânime no País. Independente da
ação de cada um, há dimensões que interferem
na produção de cada jovem como sujeito: o
gênero, a raça, o extrato social, a escolaridade
FALTA DE REPRESENTATIVIDADE
(OLIVEIRA, 2015)
(CHARLOT, 2000)
OBJETIVOsEntender quais são os fatores que
motivam os jovens nascidos na década
de 1990 a aderirem aos serviços
colaborativos
Entender se os fatores motivacionais mais relevantes
para os jovens nascidos na década de 1990 são
intrínsecos – impulsionados por iniciativa própria –
ou extrínsecos – impulsionados por fatores externos.
Entender se os fatores motivacionais mais relevantes
são racionais ou emocionais. 

RACIONAL X EMOCIONAL
INTRÍNSECO X EXTRÍNSECO
um olhar para os fatores abordados na literatura
Centralidade de grau > número de laços.
Centralidade de proximidade > distância entre os atores.
Centralidade de intermediação > interação entre atores
não adjacentes.
Autores: Bockmann (2013), Van de Glind (2013) e
Baumeister (2014).

Fatores: financeiro, meio ambiente, social,
conveniência e imagem.
c o n c e i t o s
DESCRIÇÃODOSFATORESMOTIVACIONAIS
Benefício Motivação Classificação Premissa
Emocional Intrínseco Social
Necessidade de interagir com
pessoas e pertencer a uma
comunidade ou movimento
Emocional Extrínseco Imagem Distinção e inovação
Racional Extrínseco Finanças
A necessidade de economizar/
ganhar dinheiro
Racional Intrínseco Meio ambiente Benefícios ao meio ambiente
Racional Extrínseco Conveniência
Maior flexibilidade e
conveniência de consumo
ELABORADOPELAAUTORACOMBASEEMVANDEGLIND(2013)
c o n c e i t o s
DESCRIÇÃODASHIPÓTESESESTUDADAS
ELABORAÇÃOPRÓPRIA
Classificação Hipóteses
Motivação H1
No consumo colaborativo, motivações intrínsecas são tão ou mais fortes que
motivações extrínsecas.
Benefício H2
No consumo colaborativo, benefícios emocionais são mais fortes que benefícios
racionais.
Finanças
H3a
A possibilidade de redução de custos e/ou influencia positivamente a adesão a
serviços colaborativos.
H3b A motivação financeira é a principal motivação de adesão a serviços colaborativos.
Conveniência H4
A maior conveniência e flexibilidade influenciam positivamente a adesão a serviços
colaborativos.
Meio ambiente
H5a
A preocupação com o meio ambiente influencia positivamente a adesão a serviços
colaborativos.
H5b
O caráter sustentável do consumo colaborativo é suficiente para justificar a adesão a
serviços colaborativos.
Social H6 O senso social influencia positivamente a adesão a serviços colaborativos.
Imagem H7
A melhora da imagem/reputação influencia positivamente a adesão a serviços
colaborativos.
c o n c e i t o s
como encontramos as respostas para o problema?
com maior entendimento conceitual,
R E C U R S O S
M E T O D O L Ó G I C O S
Abordagem quantitativa: Quantificação dos aspectos
encontrados na pesquisa qualitativa.
(DIEHL, 2004)
Método descritivo: Descrição de fatos e fenômenos >
uma comunidade, suas características e seus valores.
(TRIVIÑOS, 1987)
Pesquisa Survey: Levantamento de informações sobre
situações específicas e relacionadas, proporcionando a
visualização de uma totalidade
(GIL, 1999)
QUESTIONÁRIO ESTRUTURADO
Coleta: parceria com a Netquest
a n á l i s e
d o s d a d o s
Alfa de Cronbach: Capacidade de estimar a confiança
e a consistência de um dado ou escala.
(GARCIA- MARQUES; MOROCO, 2006)
Regressão Linear Múltipla: Capacidade de elucidar o
grau de relacionamento entre as variáveis
(ABBAD; TORRES, 2002)
modelo matemático
Software: Uso do Minitab 17 -
empregando RLM com a técnica
Stepwise
M E T O D O L O G I A
operacionalização dos constructos
ESCALA DE INTENÇÃO COMPORTAMENTAL CRIADA POR VAN DE GLIND (2013)
variável dependente: adesão à economia colaborativa
t r a n s p o r t e e s p a ç o f í s i c o h a b i l i d a d e s e m p r e s a s
variáveis de controledados 

demográficos
variáveis
independentes diretas
variáveis
independentes normais
• Idade
• Sexo
• Cidade de moradia
• CEP
• Nível de escolaridade
• Renda familiar mensal
• Ocupação atual
• Finanças
• Conveniência
• Meio ambiente
• Social
• Imagem
• Confiança
• Materialismo
• Atitude social
• Atitude em relação ao meio
ambiente
• Comportamento digital
• Opinião em relação ao
compartilhamento
alfa de cronbach do questionário: 0,70
M E T O D O L O G I A
amostra
probabilística
Jovens entre 18 e 30 anos, moradores da
Região Metropolitana de São Paulo
570
entrevistas
95%grau de confiança
4,1%margem de erro
R E S U LT A D O S
ANÁLISEDESCRITIVADAAMOSTRA
1%
76%
23%
Masculino
Feminino
Outro
1) Ensino Fundamental incompleto; 2) Ensino Fundamental completo; 3) Ensino Médio incompleto; 4) Ensino Médio completo; 5)
Ensino Superior incompleto; 6) Ensino Superior completo; 7) Pós-graduação incompleta; 8) Pós-graduação completa

1) Até 1 salário mínimo; 2) De 1 a 2 salários mínimos; 3) De 2 a 4 salários mínimos

4) De 4 a 6 salários mínimos; 5) De 6 a 8 salários mínimos; 6) Mais de 8 salários mínimos
UMAAMOSTRAEQUILIBRADAEMRENDA,
IDADEEGRAUDEESCOLARIDADE
R E S U LT A D O S
Local de moradia dos
respondentes na Região
Metropolitana de São Paulo
R E S U LT A D O S
quais foram os aprendizados e descobertas?
t r a n s p o r t e e s p a ç o f í s i c o h a b i l i d a d e s e m p r e s a s
e c o n o m i a c o l a b o r a t i v a
Certamente não farei Provavelmente não farei Poderei fazer ou não Provavelmente farei Certamente farei
10
19
143
212
186
8
22
72
168
300
36
56
170
169
139
71
107
167
134
91
Transporte
Espaço físico
Habilidades
Empresa
a intenção de adesão aos diferentes
serviços é majoritariamente positiva
Transporte menor propensão de adesão dentre todas as categorias
analisadas (31% disseram que não usariam). O compartilhamento de
habilidades, por sua vez, teve a maior propensão de adesão dentre
todas as categorias analisadas (82% disseram que usariam)
diferentes motivações para diferentes categorias
t r a n s p o r t e
Exemplo: Uso de
caronas, como na
plataforma BlaBlaCar
Adesão ao compartilhamento de transporte

1,629 + 0,2871 Conveniência + 0,1949 Financeiro + 0,1573 Imagem
Coeficiente Valor-p
Conveniência 0,2871 0,000
Financeiro 0,1949 0,010
Imagem 0,1573 0,001
r - q u a d r a d o : 1 5 , 5 % r - q u a d r a d o A J U S T A D O : 1 5 , 0 %
FATORES MOTIVACIONAIS
R E S U LT A D O S
t r a n s p o r t e
Exemplo: Uso de
caronas, como na
plataforma BlaBlaCar
Coeficiente Valor-p
Financeiro 0,1994 0,006
Conveniência 0,2238 0,003
Imagem 0,1280 0,006
Idade 0,0586 0,000
Trabalho -0,2023 0,002
Redes sociais -0,1318 0,001
Compartilhamento 0,2105 0,000
Mat2 -0,1618 0,001
Mat3 0,0987 0,021
r - q u a d r a d o : 2 4 , 2 % r - q u a d r a d o A J U S T A D O : 2 3 , 0 %
TODAS AS VARIÁVEIS
Adesão ao compartilhamento de transporte

0,530 + 0,1994 Financeiro + 0,2238 Conveniência + 0,1280 Imagem + 0,0586 Idade

- 0,2023 Trabalho - 0,1318 Redes sociais + 0,2105 Compartilhamento - 0,1618 Mat2 + 0,0987 Mat3
Mat2: “eu ficaria muito feliz se pudesse comprar mais coisas”
Mat3: “eu acredito que o sucesso de uma pessoa está relacionado às coisas que ela possui”
R E S U LT A D O S
Coeficiente Valor-p
Financeiro 0,4039 0,000
Conveniência 0,3559 0,000
Meio ambiente -0,0930 0,019
Imagem 0,1812 0,000
r - q u a d r a d o : 3 6 , 1 % r - q u a d r a d o A J U S T A D O : 3 6 , 4 %
FATORES MOTIVACIONAIS
e s p a ç o f í s i c o
Exemplo: Locação de
um quarto na casa de
uma pessoa, como na
plataforma Airbnb
Adesão ao compartilhamento de espaço físico

0,873 + 0,4039 Financeiro + 0,3559 Conveniência - 0,0930 Meio
Ambiente + 0,1812 Imagem
R E S U LT A D O S
Coeficiente Valor-p
Financeiro 0,3735 0,000
Conveniência 0,2742 0,000
Imagem 0,1608 0,000
Idade 0,0245 0,032
Renda -0,0391 0,004
Trabalho -0,2972 0,000
Redes sociais -0,0746 0,025
Compartilhamento 0,1055 0,024
Mat2 -0,1378 0,000
r - q u a d r a d o : 4 3 , 4 % r - q u a d r a d o A J U S T A D O : 4 2 , 4 %
TODAS AS VARIÁVEIS
Mat2: “eu ficaria muito feliz se pudesse comprar mais coisas”
Adesão ao compartilhamento de espaço físico

0,964 + 0,3735 Financeiro + 0,2742 Conveniência + 0,1608 Imagem + 0,0245 Idade

– 0,0391 Renda – 0,2972 Trabalho – 0,0746 Redes sociais + 0,1055 Compartilhamento – 0,1378 Mat2
e s p a ç o f í s i c o
Exemplo: Locação de
um quarto na casa de
uma pessoa, como na
plataforma Airbnb
R E S U LT A D O S
Coeficiente Valor-p
Financeiro 0,2024 0,000
Conveniência 0,1484 0,009
Social 0,1705 0,000
Imagem 0,1337 0,000
r - q u a d r a d o : 2 5 , 0 % r - q u a d r a d o A J U S T A D O : 2 4 , 6 %
FATORES MOTIVACIONAIS
h a b i l i d a d e s
Exemplo: Plataforma de
troca de habilidades
Adesão ao compartilhamento de habilidades

0,5134 + 0,2024 Financeiro + 0,1484 Conveniência + 0,1705 Social +
0,1337 Imagem
R E S U LT A D O S
Coeficiente Valor-p
Financeiro 0,2161 0,000
Conveniência 0,2570 0,000
Social 0,1153 0,006
Imagem 0,0970 0,013
r - q u a d r a d o : 2 2 , 7 % r - q u a d r a d o A J U S T A D O : 2 2 , 1 %
FATORES MOTIVACIONAIS
e m p r e s a s
Exemplo: Locação de
espaços para empresa,
como a dinâmica de
coworking
Adesão ao compartilhamento de espaço para empresas

0,847 + 0,2161 Financeiro + 0,2570 Conveniência + 0,1153 Social +
0,0970 Imagem
R E S U LT A D O S
Coeficiente Valor-p
Financeiro 0,1763 0,004
Conveniência 0,2402 0,000
Social 0,1137 0,006
Imagem 0,1017 0,009
Redes sociais -0,0640 0,027
Compartilhamento 0,1297 0,002
Mat3 -0,0875 0,004
r - q u a d r a d o : 2 5 , 8 % r - q u a d r a d o A J U S T A D O : 2 5 , 0 %
TODAS AS VARIÁVEIS
e m p r e s a s
Exemplo: Locação de
espaços para empresa,
como a dinâmica de
coworking
Adesão ao compartilhamento de espaço para empresas

1,265 + 0,1763 Financeiro + 0,2402 Conveniência + 0,1137 Social + 0,1017 Imagem - 0,0640 Redes
Sociais + 0,1297 Compartilhamento - 0,0875 Mat3
Mat3: “eu acredito que o sucesso de uma pessoa está relacionado às coisas que ela possui”
R E S U LT A D O S
Coeficiente Valor-p
Financeiro 0,2456 0,000
Conveniência 0,3259 0,000
Imagem 0,1462 0,000
r - q u a d r a d o : 3 2 , 3 % r - q u a d r a d o A J U S T A D O : 3 1 , 9 %
FATORES MOTIVACIONAIS
e c o n o m i a
c o l a b o r a t i v a
Adesão a serviços colaborativos

0,9353 + 0,2456 Financeiro + 0,3259 Conveniência + 0,1462 Imagem
R E S U LT A D O S
Coeficiente Valor-p
Financeiro 0,2430 0,000
Conveniência 0,2729 0,000
Imagem 0,1384 0,000
Idade 0,0224 0,001
Trabalho -0,1051 0,002
Redes sociais -0,0903 0,000
Compartilhamento 0,1257 0,000
Mat2 -0,0769 0,001
r - q u a d r a d o : 4 0 , 2 % r - q u a d r a d o A J U S T A D O : 3 9 , 4 %
TODAS AS VARIÁVEIS
Mat2: “eu ficaria muito feliz se pudesse comprar mais coisas”
e c o n o m i a
c o l a b o r a t i v a
Adesão a serviços colaborativos

0,827 + 0,2430 Financeiro + 0,2729 Conveniência + 0,1384 Imagem + 0,02247 Idade

- 0,1051 Trabalho - 0,0903 Redes Sociais + 0,1257 Compartilhamento - 0,0769 Mat2
R E S U LT A D O S
Os jovens brasileiros priorizam as motivações
extrínsecas nesta dinâmica de consumo.
motivações extrínsecas
Os jovens brasileiros priorizam as benefícios
racionais nesta dinâmica de consumo.
benefícios racionais
os fatores conveniência e financeiro são os mais importantes
a importância da imagem
Contribuições para a reputação e imagem
dos consumidores mostrou-se um fator de
grande importância nos serviços
colaborativos, estando presente em todas as
categorias estudadas.
social e meio ambiente:
pouca determinação
Os fatores social e meio ambiente não
apresentaram influência suficiente no modelo
final, estando presente em poucas categorias.
forte relação com
propulsores econômicos e
de consumo
C O N C L U S Ã O
i d a d e
r e d e s s o c i a i s
t r a b a l h o
c o m p a r t i l h a m e n t o
m a t e r i a l i s m o
Barreira
Algumas variáveis demográficas e de comportamento
também se mostraram relevantes para a adesão
C O N C L U S Ã O
RESULTADOSDASHIPÓTESES
ELABORAÇÃOPRÓPRIA
Classificação Hipóteses Resultado
Motivação H1
No consumo colaborativo, motivações intrínsecas são tão ou mais fortes que
motivações extrínsecas.
Não suportada
Benefício H2
No consumo colaborativo, benefícios emocionais são mais fortes que
benefícios racionais.
Não suportada
Finanças
H3a
A possibilidade de redução de custos e/ou influencia positivamente a adesão a
serviços colaborativos.
Suportada
H3b
A motivação financeira é a principal motivação de adesão a serviços
colaborativos.
Não suportada
Conveniência H4
A maior conveniência e flexibilidade influenciam positivamente a adesão a
serviços colaborativos.
Suportada
Meio ambiente
H5a
A preocupação com o meio ambiente influencia positivamente a adesão a
serviços colaborativos.
Não suportada
H5b
O caráter sustentável do consumo colaborativo é suficiente para justificar a
adesão a serviços colaborativos. Não suportada
Social H6 O senso social influencia positivamente a adesão a serviços colaborativos. Não suportada
Imagem H7
A melhora da imagem/reputação influencia positivamente a adesão a serviços
colaborativos.
Suportada
C O N C L U S Ã O
a economia colaborativa no brasil é menos romântica,
mas isso não a torna menos importante
obrigada,
caroline ferraz.
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TRIVIÑOS, Augusto Nibaldo Silva. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987.
Van de Glind, P. The consumer potential of collaborative consumption: Identifying (the) motives of Dutch collaborative consumers & Measuring the consumer potential of collaborative consumption within the
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Desvendando a Economia Colaborativa

  • 1. desvendando a economia colaborativau m e s t u d o q u a n t i t a t i v o s o b r e a s m o t i v a ç õ e s d e s u a a d e s ã o e s p m - m p c c | c a r o l i n e f e r r a z | o r i e n t a d o r : E d u a r d o f r a n c i s c o
  • 2. Os indivíduos estão colaborando e compartilhando cada vez mais com sua comunidade, seja ela uma escola ou uma rede no Facebook a vez da colaboração (BOTSMAN; ROGERS, 2011)
  • 3. Princípios colaborativos extrapolaram o meio digital e estão sendo aplicados a outras áreas físicas da vida cotidiana do digital para o cotidiano (BOTSMAN; ROGERS, 2011)
  • 4. escassezabundânciaQuestionamento lógica da mercadoria – oferta e demanda, escassez de bens – e caracteriza-se pela abundância: não importa quantas vezes um vídeo ou filme é assistido na internet, ele continua disponível e reprodutível. (PUECH, 2008; KAUFMAN, 2013; RIFKIN, 2011)
  • 5. e isso não afeta somente as pessoas, mas também as empresas (PORTER; KRAMER, 2011) A colaboração deixou de ser somente um valor e tornou-se uma nova forma de viver e consumir
  • 6. prática comunitária a evolução do conceito (BOCKMANN, 2013) INICIATIVAS COLABORATIVAS | MUDANÇA NAS LEGISLAÇÕES | VALOR DE MERCADO (BILHÕES) (RIFKIN, 2014) rentável modelo de negócios
  • 8. todos querem fazer parte de um movimento que expressa progresso, inovação, sustentabilidade, tendência (FRENKEN, 2017) nesse contexto, a economia colaborativa conquistou um positivo valor simbólico
  • 9. (FRENKEN, 2017) há uma comum confusão na definição de economia colaborativa Prática da partilha, empréstimos comerciais, aluguel e trocas adaptadas à realidade atual do século XXI, da internet. (ALGAR, 2007) 2007 O consumo colaborativo também pode envolver bens intangíveis, como tempo, espaço, valores e ideias. 2010 (BOTSMAN; ROGERS, 2011; BELK, 2010) Subutilização como forma fundamental de conceituar consumo colaborativo. 2015 (MEELEN; FRENKEN, 2015) S I S T E M A S D E S E R V I Ç O S E P R O D U T O S M E R C A D O S D E R E D I S T R I B U I Ç Ã O E S T I L O D E V I D A C O L A B O R A T I V O
  • 10. as análises sobre o fenômeno trazem uma visão romântica, sempre focada nos aspectos positivos
  • 11. Maior consciência socioambiental (BOTSMAN; ROGERS, 2010; PORTER; KRAMER, 2011) Altruísmo geracional (BOCKMANN, 2013) Priorização do acesso à posse (BOCKMANN, 2013; BOTSMAN; ROGERS, 2011) Ascensão do Big Data (BOCKMANN, 2013; BOTSMAN; ROGERS, 2011) Novas ofertas e demandas (BOTSMAN; ROGERS, 2010) (+) (-)Materialismo (BELK, 2007; MONT, 2004) Posse como felicidade e sucesso (MONT, 2004) Objetos como expressão e posição social (FRENKEN, 2017) Falta de confiança entre as pessoas (BOTSMAN; ROGERS, 2011; DAMATTA, 1984) Cultura corporativa - falta de regulamentação, 
 salários baixos, relações trabalhistas abusivas (KAUFMAN, 2013; MALHOTRA; VAN ALSTYNE, 2014) lado sombrio
  • 12. (+) o futuro da economia “Você é o que você possui” se converteu para uma nova máxima: “você é o que você compartilha” A economia colaborativa substituirá por completo o sistema capitalista. (BELK, 2014) (RIFKIN, 2016) (-)apenas um movimento A economia colaborativa não é uma possível alternativa ao modelo capitalista, devido aos padrões de consumo arraigados na posse, a sua falta de regulamentação, relações trabalhistas abusivas e salários baixos. (MALHOTRA; VAN ALSTYNE, 2014) (CANCLINI, 2016)
  • 13. independente das diferentes visões e opiniões, a economia colaborativa tornou-se um fenômeno não negligenciável o desafio desse trabalho foi entender a sua essência no brasil: o que motiva as pessoas a aderirem aos seus serviços
  • 14. GRANDE DEMONSTRATIVO DESSE COMPORTAMENTO JOVENS comportamento digital Por terem convivido com o universo digital desde o nascimento, possuem grande facilidade em conectar-se em rede e absorver comportamentos oriundos de interações e comunidades virtuais, transitando organicamente nos ambientes on-line e offline Mais do que uma noção de sujeito social tomada com base em estereótipos do comportamento jovem, isso é justificado pelo contato com as tecnologias digitais (LEMOS, 2010) jovens brasileiros 50% 74% mostram-se mais conectados com discursos coletivos do que individualistas. sentem a obrigação de fazer algo pelo coletivo no seu dia a dia. (BOX 1824, 2011) recorte do estudo: NASCIDOS NA DÉCADA DE 1990 (HOWE; STRAUSS, 2000; PRENSKY, 2002; TAPSCOTT, 1999)
  • 15. GRANDE DEMONSTRATIVO DESSE COMPORTAMENTO JOVENS recorte do estudo: NASCIDOS NA DÉCADA DE 1990 geração Y? esses indivíduos são comumente associados ao conceito da Geração Y ou Millennials, que na definição de Tapscott (2011), tratam-se de jovens nascidos entre 1977 e 1997. A popularidade do termo ao longo dos anos, fez com que seu significado se esvaziasse, levando à construção de inúmeros estereótipos. estereótipos DO CONCEITO É essencial compreender que não existe uma juventude unânime no País. Independente da ação de cada um, há dimensões que interferem na produção de cada jovem como sujeito: o gênero, a raça, o extrato social, a escolaridade FALTA DE REPRESENTATIVIDADE (OLIVEIRA, 2015) (CHARLOT, 2000)
  • 16. OBJETIVOsEntender quais são os fatores que motivam os jovens nascidos na década de 1990 a aderirem aos serviços colaborativos Entender se os fatores motivacionais mais relevantes para os jovens nascidos na década de 1990 são intrínsecos – impulsionados por iniciativa própria – ou extrínsecos – impulsionados por fatores externos. Entender se os fatores motivacionais mais relevantes são racionais ou emocionais. 
 RACIONAL X EMOCIONAL INTRÍNSECO X EXTRÍNSECO
  • 17. um olhar para os fatores abordados na literatura Centralidade de grau > número de laços. Centralidade de proximidade > distância entre os atores. Centralidade de intermediação > interação entre atores não adjacentes. Autores: Bockmann (2013), Van de Glind (2013) e Baumeister (2014).
 Fatores: financeiro, meio ambiente, social, conveniência e imagem. c o n c e i t o s
  • 18. DESCRIÇÃODOSFATORESMOTIVACIONAIS Benefício Motivação Classificação Premissa Emocional Intrínseco Social Necessidade de interagir com pessoas e pertencer a uma comunidade ou movimento Emocional Extrínseco Imagem Distinção e inovação Racional Extrínseco Finanças A necessidade de economizar/ ganhar dinheiro Racional Intrínseco Meio ambiente Benefícios ao meio ambiente Racional Extrínseco Conveniência Maior flexibilidade e conveniência de consumo ELABORADOPELAAUTORACOMBASEEMVANDEGLIND(2013) c o n c e i t o s
  • 19. DESCRIÇÃODASHIPÓTESESESTUDADAS ELABORAÇÃOPRÓPRIA Classificação Hipóteses Motivação H1 No consumo colaborativo, motivações intrínsecas são tão ou mais fortes que motivações extrínsecas. Benefício H2 No consumo colaborativo, benefícios emocionais são mais fortes que benefícios racionais. Finanças H3a A possibilidade de redução de custos e/ou influencia positivamente a adesão a serviços colaborativos. H3b A motivação financeira é a principal motivação de adesão a serviços colaborativos. Conveniência H4 A maior conveniência e flexibilidade influenciam positivamente a adesão a serviços colaborativos. Meio ambiente H5a A preocupação com o meio ambiente influencia positivamente a adesão a serviços colaborativos. H5b O caráter sustentável do consumo colaborativo é suficiente para justificar a adesão a serviços colaborativos. Social H6 O senso social influencia positivamente a adesão a serviços colaborativos. Imagem H7 A melhora da imagem/reputação influencia positivamente a adesão a serviços colaborativos. c o n c e i t o s
  • 20. como encontramos as respostas para o problema? com maior entendimento conceitual,
  • 21. R E C U R S O S M E T O D O L Ó G I C O S Abordagem quantitativa: Quantificação dos aspectos encontrados na pesquisa qualitativa. (DIEHL, 2004) Método descritivo: Descrição de fatos e fenômenos > uma comunidade, suas características e seus valores. (TRIVIÑOS, 1987) Pesquisa Survey: Levantamento de informações sobre situações específicas e relacionadas, proporcionando a visualização de uma totalidade (GIL, 1999) QUESTIONÁRIO ESTRUTURADO Coleta: parceria com a Netquest a n á l i s e d o s d a d o s Alfa de Cronbach: Capacidade de estimar a confiança e a consistência de um dado ou escala. (GARCIA- MARQUES; MOROCO, 2006) Regressão Linear Múltipla: Capacidade de elucidar o grau de relacionamento entre as variáveis (ABBAD; TORRES, 2002) modelo matemático Software: Uso do Minitab 17 - empregando RLM com a técnica Stepwise M E T O D O L O G I A
  • 22. operacionalização dos constructos ESCALA DE INTENÇÃO COMPORTAMENTAL CRIADA POR VAN DE GLIND (2013) variável dependente: adesão à economia colaborativa t r a n s p o r t e e s p a ç o f í s i c o h a b i l i d a d e s e m p r e s a s variáveis de controledados 
 demográficos variáveis independentes diretas variáveis independentes normais • Idade • Sexo • Cidade de moradia • CEP • Nível de escolaridade • Renda familiar mensal • Ocupação atual • Finanças • Conveniência • Meio ambiente • Social • Imagem • Confiança • Materialismo • Atitude social • Atitude em relação ao meio ambiente • Comportamento digital • Opinião em relação ao compartilhamento alfa de cronbach do questionário: 0,70 M E T O D O L O G I A
  • 23. amostra probabilística Jovens entre 18 e 30 anos, moradores da Região Metropolitana de São Paulo 570 entrevistas 95%grau de confiança 4,1%margem de erro R E S U LT A D O S
  • 24. ANÁLISEDESCRITIVADAAMOSTRA 1% 76% 23% Masculino Feminino Outro 1) Ensino Fundamental incompleto; 2) Ensino Fundamental completo; 3) Ensino Médio incompleto; 4) Ensino Médio completo; 5) Ensino Superior incompleto; 6) Ensino Superior completo; 7) Pós-graduação incompleta; 8) Pós-graduação completa
 1) Até 1 salário mínimo; 2) De 1 a 2 salários mínimos; 3) De 2 a 4 salários mínimos
 4) De 4 a 6 salários mínimos; 5) De 6 a 8 salários mínimos; 6) Mais de 8 salários mínimos UMAAMOSTRAEQUILIBRADAEMRENDA, IDADEEGRAUDEESCOLARIDADE R E S U LT A D O S
  • 25. Local de moradia dos respondentes na Região Metropolitana de São Paulo R E S U LT A D O S
  • 26. quais foram os aprendizados e descobertas? t r a n s p o r t e e s p a ç o f í s i c o h a b i l i d a d e s e m p r e s a s e c o n o m i a c o l a b o r a t i v a
  • 27. Certamente não farei Provavelmente não farei Poderei fazer ou não Provavelmente farei Certamente farei 10 19 143 212 186 8 22 72 168 300 36 56 170 169 139 71 107 167 134 91 Transporte Espaço físico Habilidades Empresa a intenção de adesão aos diferentes serviços é majoritariamente positiva Transporte menor propensão de adesão dentre todas as categorias analisadas (31% disseram que não usariam). O compartilhamento de habilidades, por sua vez, teve a maior propensão de adesão dentre todas as categorias analisadas (82% disseram que usariam)
  • 28. diferentes motivações para diferentes categorias
  • 29. t r a n s p o r t e Exemplo: Uso de caronas, como na plataforma BlaBlaCar Adesão ao compartilhamento de transporte
 1,629 + 0,2871 Conveniência + 0,1949 Financeiro + 0,1573 Imagem Coeficiente Valor-p Conveniência 0,2871 0,000 Financeiro 0,1949 0,010 Imagem 0,1573 0,001 r - q u a d r a d o : 1 5 , 5 % r - q u a d r a d o A J U S T A D O : 1 5 , 0 % FATORES MOTIVACIONAIS R E S U LT A D O S
  • 30. t r a n s p o r t e Exemplo: Uso de caronas, como na plataforma BlaBlaCar Coeficiente Valor-p Financeiro 0,1994 0,006 Conveniência 0,2238 0,003 Imagem 0,1280 0,006 Idade 0,0586 0,000 Trabalho -0,2023 0,002 Redes sociais -0,1318 0,001 Compartilhamento 0,2105 0,000 Mat2 -0,1618 0,001 Mat3 0,0987 0,021 r - q u a d r a d o : 2 4 , 2 % r - q u a d r a d o A J U S T A D O : 2 3 , 0 % TODAS AS VARIÁVEIS Adesão ao compartilhamento de transporte
 0,530 + 0,1994 Financeiro + 0,2238 Conveniência + 0,1280 Imagem + 0,0586 Idade
 - 0,2023 Trabalho - 0,1318 Redes sociais + 0,2105 Compartilhamento - 0,1618 Mat2 + 0,0987 Mat3 Mat2: “eu ficaria muito feliz se pudesse comprar mais coisas” Mat3: “eu acredito que o sucesso de uma pessoa está relacionado às coisas que ela possui” R E S U LT A D O S
  • 31. Coeficiente Valor-p Financeiro 0,4039 0,000 Conveniência 0,3559 0,000 Meio ambiente -0,0930 0,019 Imagem 0,1812 0,000 r - q u a d r a d o : 3 6 , 1 % r - q u a d r a d o A J U S T A D O : 3 6 , 4 % FATORES MOTIVACIONAIS e s p a ç o f í s i c o Exemplo: Locação de um quarto na casa de uma pessoa, como na plataforma Airbnb Adesão ao compartilhamento de espaço físico
 0,873 + 0,4039 Financeiro + 0,3559 Conveniência - 0,0930 Meio Ambiente + 0,1812 Imagem R E S U LT A D O S
  • 32. Coeficiente Valor-p Financeiro 0,3735 0,000 Conveniência 0,2742 0,000 Imagem 0,1608 0,000 Idade 0,0245 0,032 Renda -0,0391 0,004 Trabalho -0,2972 0,000 Redes sociais -0,0746 0,025 Compartilhamento 0,1055 0,024 Mat2 -0,1378 0,000 r - q u a d r a d o : 4 3 , 4 % r - q u a d r a d o A J U S T A D O : 4 2 , 4 % TODAS AS VARIÁVEIS Mat2: “eu ficaria muito feliz se pudesse comprar mais coisas” Adesão ao compartilhamento de espaço físico
 0,964 + 0,3735 Financeiro + 0,2742 Conveniência + 0,1608 Imagem + 0,0245 Idade
 – 0,0391 Renda – 0,2972 Trabalho – 0,0746 Redes sociais + 0,1055 Compartilhamento – 0,1378 Mat2 e s p a ç o f í s i c o Exemplo: Locação de um quarto na casa de uma pessoa, como na plataforma Airbnb R E S U LT A D O S
  • 33. Coeficiente Valor-p Financeiro 0,2024 0,000 Conveniência 0,1484 0,009 Social 0,1705 0,000 Imagem 0,1337 0,000 r - q u a d r a d o : 2 5 , 0 % r - q u a d r a d o A J U S T A D O : 2 4 , 6 % FATORES MOTIVACIONAIS h a b i l i d a d e s Exemplo: Plataforma de troca de habilidades Adesão ao compartilhamento de habilidades
 0,5134 + 0,2024 Financeiro + 0,1484 Conveniência + 0,1705 Social + 0,1337 Imagem R E S U LT A D O S
  • 34. Coeficiente Valor-p Financeiro 0,2161 0,000 Conveniência 0,2570 0,000 Social 0,1153 0,006 Imagem 0,0970 0,013 r - q u a d r a d o : 2 2 , 7 % r - q u a d r a d o A J U S T A D O : 2 2 , 1 % FATORES MOTIVACIONAIS e m p r e s a s Exemplo: Locação de espaços para empresa, como a dinâmica de coworking Adesão ao compartilhamento de espaço para empresas
 0,847 + 0,2161 Financeiro + 0,2570 Conveniência + 0,1153 Social + 0,0970 Imagem R E S U LT A D O S
  • 35. Coeficiente Valor-p Financeiro 0,1763 0,004 Conveniência 0,2402 0,000 Social 0,1137 0,006 Imagem 0,1017 0,009 Redes sociais -0,0640 0,027 Compartilhamento 0,1297 0,002 Mat3 -0,0875 0,004 r - q u a d r a d o : 2 5 , 8 % r - q u a d r a d o A J U S T A D O : 2 5 , 0 % TODAS AS VARIÁVEIS e m p r e s a s Exemplo: Locação de espaços para empresa, como a dinâmica de coworking Adesão ao compartilhamento de espaço para empresas
 1,265 + 0,1763 Financeiro + 0,2402 Conveniência + 0,1137 Social + 0,1017 Imagem - 0,0640 Redes Sociais + 0,1297 Compartilhamento - 0,0875 Mat3 Mat3: “eu acredito que o sucesso de uma pessoa está relacionado às coisas que ela possui” R E S U LT A D O S
  • 36. Coeficiente Valor-p Financeiro 0,2456 0,000 Conveniência 0,3259 0,000 Imagem 0,1462 0,000 r - q u a d r a d o : 3 2 , 3 % r - q u a d r a d o A J U S T A D O : 3 1 , 9 % FATORES MOTIVACIONAIS e c o n o m i a c o l a b o r a t i v a Adesão a serviços colaborativos
 0,9353 + 0,2456 Financeiro + 0,3259 Conveniência + 0,1462 Imagem R E S U LT A D O S
  • 37. Coeficiente Valor-p Financeiro 0,2430 0,000 Conveniência 0,2729 0,000 Imagem 0,1384 0,000 Idade 0,0224 0,001 Trabalho -0,1051 0,002 Redes sociais -0,0903 0,000 Compartilhamento 0,1257 0,000 Mat2 -0,0769 0,001 r - q u a d r a d o : 4 0 , 2 % r - q u a d r a d o A J U S T A D O : 3 9 , 4 % TODAS AS VARIÁVEIS Mat2: “eu ficaria muito feliz se pudesse comprar mais coisas” e c o n o m i a c o l a b o r a t i v a Adesão a serviços colaborativos
 0,827 + 0,2430 Financeiro + 0,2729 Conveniência + 0,1384 Imagem + 0,02247 Idade
 - 0,1051 Trabalho - 0,0903 Redes Sociais + 0,1257 Compartilhamento - 0,0769 Mat2 R E S U LT A D O S
  • 38. Os jovens brasileiros priorizam as motivações extrínsecas nesta dinâmica de consumo. motivações extrínsecas Os jovens brasileiros priorizam as benefícios racionais nesta dinâmica de consumo. benefícios racionais os fatores conveniência e financeiro são os mais importantes a importância da imagem Contribuições para a reputação e imagem dos consumidores mostrou-se um fator de grande importância nos serviços colaborativos, estando presente em todas as categorias estudadas. social e meio ambiente: pouca determinação Os fatores social e meio ambiente não apresentaram influência suficiente no modelo final, estando presente em poucas categorias. forte relação com propulsores econômicos e de consumo C O N C L U S Ã O
  • 39. i d a d e r e d e s s o c i a i s t r a b a l h o c o m p a r t i l h a m e n t o m a t e r i a l i s m o Barreira Algumas variáveis demográficas e de comportamento também se mostraram relevantes para a adesão C O N C L U S Ã O
  • 40. RESULTADOSDASHIPÓTESES ELABORAÇÃOPRÓPRIA Classificação Hipóteses Resultado Motivação H1 No consumo colaborativo, motivações intrínsecas são tão ou mais fortes que motivações extrínsecas. Não suportada Benefício H2 No consumo colaborativo, benefícios emocionais são mais fortes que benefícios racionais. Não suportada Finanças H3a A possibilidade de redução de custos e/ou influencia positivamente a adesão a serviços colaborativos. Suportada H3b A motivação financeira é a principal motivação de adesão a serviços colaborativos. Não suportada Conveniência H4 A maior conveniência e flexibilidade influenciam positivamente a adesão a serviços colaborativos. Suportada Meio ambiente H5a A preocupação com o meio ambiente influencia positivamente a adesão a serviços colaborativos. Não suportada H5b O caráter sustentável do consumo colaborativo é suficiente para justificar a adesão a serviços colaborativos. Não suportada Social H6 O senso social influencia positivamente a adesão a serviços colaborativos. Não suportada Imagem H7 A melhora da imagem/reputação influencia positivamente a adesão a serviços colaborativos. Suportada C O N C L U S Ã O
  • 41. a economia colaborativa no brasil é menos romântica, mas isso não a torna menos importante
  • 43. referências bibliográficas BELK, R. W. You are what you can access: sharing and collaborative consumption online. Journal of Business Research, A.67, n. 8, 2014. Disponível em: http://www.sciencedirect.com/science/journal/01482963/67/8&gt. Böckmann, M. The Shared Economy: It is time to start caring about sharing; value creating factors in the shared economy. Enschede: University of Twente, 2013. BONI, V; QUARESMA, S. J. Aprendendo a entrevistar: como fazer entrevistas em Ciências Sociais.Revista Eletrônica dos Pós-Graduandos em Sociologia Política da UFSC Vol. 2 nº. 1 (3), 2005, p. 68-80. Disponível em: http://www.emtese.ufsc.br BOURDIEU, P. e SAINT-MARTIN, M. Goftts de classe et styles de vie. (Excerto do artigo "Anatomie du goftt".) Actes de Ia Recherche en Sciences Sociales, n° 5 , 1976, p. 18-43. BOTSMAN, R. ROGERS, R. O que é meu é seu: como o consumo colaborativo vai mudar o nosso mundo. Porto Alegre: Bookman, 2011. Box1824. Projeto Sonho Brasileiro. São Paulo, 2011. Disponível em: http://pesquisa.osonhobrasileiro.com.br/indexn.php. CANCLINI, N. G. "Cultura transnacional y culturas populares en México.", 2016. DIEHL, A. Pesquisa em ciências sociais aplicadas: métodos e técnicas. São Paulo: Prentice Hall, 2004. Elster, J. Emotions and Economic Theory. Journal of Economic Literature , 47-74, 1998. FREITAS, H. & MOSCAROLA, J. Análise de dados quantitativos e qualitativos: casos aplicados usando o Sphinx®. Porto Alegre, RS, Sphinx-Sagra, 2000. 176p. Disponível em: http://www.adm.ufrgs.br/professores/ hfreitas/revista-hf GIDDENS, Anthony. As Consequências da Modernidade. São Paulo: Ed. Unesp, 1991 Hamari, J., Sjöklint, M., & Ukkonen, A. The sharing economy: Why people participate in collaborative consumption. SSRN 2271971. 2013 LEMOS, A. Cibercultura. Tecnologia e vida social na cultura contemporânea. Porto Alegre: Editora Sulina, 2002. MALHOTRA, A.;,ALSTYNE, M. V. "The dark side of the sharing economy... and how to lighten it." Communications of the ACM 57.11: 24-27, 2014. MARCONI, M; LAKATOS, E. Técnicas de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2002. MILLARD, D. The Sharing Economy is not your friend. Nova York: Revista Vice, 2016. Disponível em: https://www.vice.com/read/the-case-against-airbnb-and-uber MOSCAROLA, J. Enquêtes et analyse de données. Paris: Vuibert, Gestion, 1990. OZANNE, L.K.; BALLANTINE, P.W. Sharing as a form of anti-consumption? An examination of toy library users. Journal of Consumer Behaviour, 2010. POLIT, D.F.; BECK, C.T.; HUNGLER, B.P. Fundamentos de Pesquisa em Enfermagem: métodos, avaliação e utilização. 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. PORTER, Michael E.; KRAMER, Mark. Criação de Valor Compartilhado. Harvard Business Review. São Paulo. RM Editores, p. 16-32, Janeiro 2011 STEENKAMP, J. -B. E. Moving out of the US silo: A call to arms for conducting international marketing research. Journal of Marketing, 69(4), 6-8, 2005. TAPSCOTT, Don. A hora da Geração Digital. Rio de Janeiro: Agir, 2010. TRIVIÑOS, Augusto Nibaldo Silva. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987. Van de Glind, P. The consumer potential of collaborative consumption: Identifying (the) motives of Dutch collaborative consumers & Measuring the consumer potential of collaborative consumption within the municipality of Amsterdam. Amsterdam: Utrecht University, 2013.