- O modelo CPFR foca-se nos processos de previsão de procura, planeamento e reabastecimento entre fornecedores e clientes de forma a otimizar a cadeia de suprimentos. - O CPFR pode ser implementado gradualmente, começando com pouca integração e evoluindo para uma maior coordenação de processos com foco na satisfação do cliente. - Os benefícios potenciais incluem redução de estoques, aumento de vendas e disponibilidade, enquanto as barreiras comuns são falta de confiança, objetivos

1. O modelo CPFR
Lean Supply Chain Management
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Diogo Oliveira – Julho 2018
PG Lean Management – CLT Services

2. Sumário
01 O modelo CPFR
02 Origem
03 Onde se aplica
04 Benefícios e barreiras
05 Motivadores
06 Processo
07 Aplicabilidade
08 Conclusões
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3. O modelo CPFR
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CPFR - Collaborative Planning, Forecasting, and Replenishment
• Programa colaborativo entre os diferentes intervenientes da cadeia de
abastecimento, que estabelece uma coordenação entre a produção,
planeamento, previsão de vendas e reposição (Fliedner, 2003, p. 14).
• O modelo procura a otimização de todo o processo, de modo a
aumentar a disponibilidade para o cliente enquanto se reduz os custos
de stock, transporte e logística.
• De forma sucinta pode dividir-se em 4 etapas cíclicas (VICS, 2004):
o Estratégia e planeamento
o Gestão da procura e oferta
o Execução
o Análise
Fonte: wikipedia

4. Origem
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CPFR - Collaborative Planning, Forecasting, and Replenishment
• O conceito CPFR foi introduzido com um projeto piloto, em 1995, entre cinco empresas: Benchmarking Partners,
Warner-Lambert, Walmart, SAP e Manugistics.
• O projeto utilizou os produtos da linha Listerine, fabricados pela Warner-Lambert, na Walmart, com o apoio das demais
empresas em termos de infraestrutura para o relacionamento.
• O sucesso do programa em termos de redução de inventário e aumento das vendas fez com que o comité do VICS
(Voluntary Interindustry Communications Standards), que já desenvolvia projetos com EDI (Electronic Data Interchange),
começasse a coordenar o desenvolvimento da prática, através do estabelecimento das diretrizes de implementação do
CPFR .
Fonte: http://www.abepro.org.br/biblioteca/TN_STO_226_319_29020.pdf

5. • Etapa 1 – Estratégia e Planeamento:
• Acordo de colaboração
• Planeamento de negócio conjunto
• Etapa 2 – Gestão da Procura e da Oferta:
• Previsão de vendas
• Planeamento/previsão de pedidos
• Etapa 3 – Execução
• Geração de pedidos
• Atendimento dos pedidos
• Etapa 4 – Análise:
• Gestão das exceções
• Avaliação do desempenho
Origem
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CPFR - Collaborative Planning, Forecasting, and Replenishment
A revisão do framework do CPFR, em 2004 resultou na sua divisão em quatro etapas cíclicas, com oito passos (VICS,
2004):
Fonte: http://www.abepro.org.br/biblioteca/TN_STO_226_319_29020.pdf

6. Origem
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CPFR - Collaborative Planning, Forecasting, and Replenishment
Fu et al. (2010) e Skjoett-Larsen, Thernøe e Andresen (2003) apontam que o CPFR deve ser visto como uma
abordagem geral para coordenar processos entre os participantes da supply chain e não como um modelo que deve
ser seguido passo a passo como o sugerido por VICS.
Defendem a existência de três níveis de CPFR:
1. CFPR básico
2. CPFR em desenvolvimento
3. CPFR avançado
Sugerem que as empresas devem iniciar pelo primeiro estágio e ir evoluindo na colaboração, com o objetivo de
alcançar o CPFR avançado.
Fonte: http://www.abepro.org.br/biblioteca/TN_STO_226_319_29020.pdf

7. Origem
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CPFR - Collaborative Planning, Forecasting, and Replenishment
• No CPFR básico, a colaboração envolve poucos processos de negócio e a integração limitada com parceiros comerciais,
com foco principalmente no custo.
• No CPFR em desenvolvimento, aumenta-se a integração em várias áreas, com os parceiros buscando melhorar o serviço
ao cliente, mas ainda se preocupando com os custos. Eles buscam trocas de informação mais frequentes e
desenvolvimento de confiança no relacionamento.
• No CPFR avançado, além da simples troca de dados, a colaboração evolui para aa sincronização e coordenação dos
processos de previsão, reabastecimento e planeamento. Além disto, as empresas desenvolvem capacidades através do
processo de aprendizagem conjunta e tornam-se mais competitivas.
Os três níveis do CPFR, segundo Fu et al. (2010) e Skjoett-Larsen, Thernøe e Andresen (2003):
Fonte: http://www.abepro.org.br/biblioteca/TN_STO_226_319_29020.pdf

8. Onde se aplica
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CPFR - Collaborative Planning, Forecasting, and Replenishment
• Desde a sua implementação, em 1995, diversas empresas dos mais diversos sectores da economia têm aplicado o
modelo CPFR na gestão da supply chain.
• Diversas pesquisas têm sido conduzidas sobre o modelo CPFR com a intenção de identificar qual o nível de adoção,
estado, resultados e planos para o futuro.
• As empresas que têm executado o CPFR têm beneficiado de uma redução de stocks entre os 10-40% e têm aumentado
a disponibilidade dos produtos em loja entre 2-8%.
• Alguns exemplos de parcerias entre empresas decorrentes da adoção do CPFR:
o Unilever e Sainsbury’s
o Nabisco e Wegmas
o Walmart e Sara Lee Branded Apparel
Fonte: https://pt.slideshare.net/Comunidade_Lean_Thinking/o-modelo-cpfr-lean-scm

9. Benefícios e barreiras
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CPFR - Collaborative Planning, Forecasting, and Replenishment
Alguns benefícios decorrentes da aplicação do CPFR:
• Melhor gestão de stocks
• Aumento das vendas
• Melhor previsivibilidade de procura
• Melhor nível de serviço ao cliente
• Redução de custos
• Melhor relacionamento entre as partes envolvidas
• Melhorias no processo de reabastecimento
• Melhorias na gestão da supply chain
• Aumento do lucro
• Melhor gestãos dos ativos
• Melhoria no desempenho financeiro
• Melhoria do ciclo produtivo
• Redução do tempo de ciclo
• Melhor planeamento
• Melhoria das atividades promocionais
• Melhoria da competitividade
• Maior eficiência no lançamento de produtos
Fonte: http://www.abepro.org.br/biblioteca/TN_STO_226_319_29020.pdf

10. Benefícios e barreiras
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CPFR - Collaborative Planning, Forecasting, and Replenishment
Freitas, Tomas e Alcântara (2013, 2014) defendem que as barreiras à implementação do CPFR podem ser classificadas em três
grupos: barreiras culturais, comportamentais e física. As mais evidentes são:
• Falta de confiança
• Investimento em TI/SI/Telcom insuficiente
• Objetivos e metas divergentes
• Partilha de informação ineficaz
• Processos organizacionais e pessoas inflexíveis
• Falta de treino e formação para a mudança
• Problemas no fluxo de informação e comunicação
• Medidas de desempenho inconsistentes
• Falta de suporte da gestão de topo
• Resistência à mudança
• Falta de comprometimento
• Investimentos financeiros insuficientes
Fonte: http://www.abepro.org.br/biblioteca/TN_STO_226_319_29020.pdf

11. Motivadores
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CPFR - Collaborative Planning, Forecasting, and Replenishment
Foram identificados alguns fatores que motivam a adoção do CPFR. Os fatores motivadores foram divididos em dois
grupos: motivadores económicos/mercado e organizacionais.
Motivadores económicos/mercado (externos à supply chain):
• Competição mais intensa
• Problemas na supply chain
• Globalização económica
Motivadores organizaionais (internos à supply chain):
• Caraterísticas da procura/produto/mercado
• Experiências anteriores
Fonte: http://www.abepro.org.br/biblioteca/TN_STO_226_319_29020.pdf

12. Processo
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CPFR - Collaborative Planning, Forecasting, and Replenishment
Fonte: https://pt.slideshare.net/Comunidade_Lean_Thinking/o-modelo-cpfr-lean-scm
1. Acordos comerciais
2. Criação de Plano de Negócios
3. Previsão de vendas
4. Identificação de exceções de previsão de vendas
5. Resolver exceções de previsão de vendas
6. Planeamento/previsão de pedidos
7. Identificação de exceções de planeamento/previsão de pedidos
8. Resolver exceções de planeamento/previsão de pedidos
9. Gerar pedidos

13. Aplicabilidade
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CPFR - Collaborative Planning, Forecasting, and Replenishment
Fonte: https://pt.slideshare.net/Comunidade_Lean_Thinking/o-modelo-cpfr-lean-scm
Elevada volatilidade da procura
• Quanto maior o benefício com a antecipação do conhecimento de variações na procura, maior será o valor gerado
pelo CPFR. Empresas cujos produtos têm ciclos de vida curtos, padrões sazonais, forte dependência climática e que
pertençam a setores competitivos.
Preparação tecnológica
• As empresas que aplicam o CPFR têm de estar preparadas tecnologicamente para a colaboração, através de, por
exemplos, ferramentas de report eficazes e dde integração de informação.
Presença no mercado
• Quanto mais representativo for o volume de vendas face aos parceiros do CPFR, maiores serão os benefícios.

14. • O modelo CPFR foca-se nos processos de previsão e de procura de determinado produto por intermédio da
sincronização de vários planos de negócios e projeções, tanto do fornecedor como do cliente.
• O levantamento das características do CPFR (planeamento, previsão de procura e oferta, execução do
reabastecimento e análise das exceções e do desempenho) é importante na medida que evidencia os processos de
negócio que devem ser alterados para a implementação da iniciativa. Para além disso mostra que a implementação
pode ocorrer de forma gradual, iniciando com poucos processos de negócio relativos à eficiência da cadeia de
suprimentos e evoluindo para processos com ênfase na satisfação do consumidor final.
• A identificação dos possíveis benefícios a serem atingidos pode estimular a implementação do modelo, além de
servir como guia para avaliação do relacionamento entre os parceiros.
• O conhecimento das barreiras mais comuns é importante para as empresas evitarem resultados não satisfatórios,
além de contribuir para o aprimoramento dos relacionamentos já existentes.
• Finalmente, fatores os motivadores à adoção da iniciativa revelam que o aumento da competitividade e a
globalização são fatores que impulsionam a adoção do CPFR, contribuindo para correções de problemas na supply
chain.
Conclusões
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15. O modelo CPFR
Lean Supply Chain Management
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Diogo Oliveira – Julho 2018
PG Lean Management – CLT Services
Obrigado