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OPERAÇÕESLEAN
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LEAN MANAGEMENT
desafios e oportunidades
JOÃO PAULO PINTO, 09 DE MAIO DE 2014
COMUNIDADE LEAN THINKING – WORKSHOP LEAN MANAGEMENT – AEGIA/UA
OPERAÇÕESLEAN
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Poortugal é um país muito rico…
O museu dos “Coches” está
concluído desde 2012, terá
custado €35M, e só em 2013 a
sua manutenção custou €189k.
O Jornal Expresso noticiou (20 Out
2013) que a data prevista para
abertura será em Maio de 2014,
embora as fontes oficiais não o
confirmem…
Quantos sistemas informáticos comprados que depois nunca são usados?
Quantos edifícios públicos fechados, e quantos estádios de football?
Quantas auto-estradas vazias?
Quantos equipamentos nunca desempacotados apodrecem for falta de uso?
ESTES DESPERDÍCIOS SÃO IMPOSTOS
QUE TODOS PAGAMOS
OPERAÇÕESLEAN
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DA PRODUÇÃO EM MASSA
À PRODUÇÃO MAGRA
OPERAÇÕESLEAN
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MASS PRODUCTION
Características:
 Especialização do trabalho
 Mecanização e automação;
 Uniformização
A linha de montagem foi introduzida por Eli Whitney
(fabrico do algodão) em 1799;
No início do Sec XX Henry Ford iria aproveitar estas
experiências para a produção do Modelo T.
OPERAÇÕESLEAN
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FORD MODEL “T”
Data de início da
produção: Outubro
1908
Em 1927,
15,000,000 unidades
produzidas
Any color so long as it’s
black…
OPERAÇÕESLEAN
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BENEFÍCIOS DA LINHA DE MONTAGEM
 Inicialmente, demorava 14 horas para montar o Modelo T;
 A produção em massa reduziu esse tempo para 1H33;
 O preço desceu de $1,000.00 em 1908 para $360.00 em
1916;
 Como resultado, a Ford Motor Co tornou-se um fabricante
de referência;
 Em 1914 a Ford produziu 308,162 carros, mais que todos
os outros construtores juntos;
 Elevados volumes → Baixos Custos → Baixos Preços
→ Aumento de vendas → Elevados volumes…
OPERAÇÕESLEAN
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FORD ASSEMBLY LINES
Lean de primeira geração…
OPERAÇÕESLEAN
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Mas, e há sempre um “mas”…
 Reduzida flexibilidade – reduzidos volumes? …
 Equipamento especializado e processos de decisão
centralizados;
 O drama da Economia de Escala…
 Longos tempos de resposta;
 Pouca ou nenhuma qualificação e autonomia das
pessoas;
 Grandes investimentos em marketing
(empurar o que se faz).
OPERAÇÕESLEAN
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A ORIGEM DA TOYOTA
1902 modification: Loom
(tear) stopped
automatically if thread
broke or spool empty -
signal for attention
Result: No waste from
defective work and lower
production costs
Toyoda automated loom works
OPERAÇÕESLEAN
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Durante a I Grande Guerra, Toyoda tornou-se Toyota e
aventurou-se no fabrico de motorizadas e camiões de entrega.
Depois da II Grande Guerra, toda a indústria Japonesa
precisou de se reconstruir…
Eiji Toyoda e a
primeira geração do
Toyota Crown (1955)
1913-2013
OPERAÇÕESLEAN
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Ele cedo descobriu que os princípios da Mass
Production não eram aplicáveis ao Japão devido a:
 Dimensão do Mercado Japonês;
 Necessidade de variedade de produtos;
 Impossibilidade de suportar os custos
com recursos e stocks.
Em 1950s – o Sr Taiichi Ohno
foi para os EUA estudar os
processos de fabrico da Ford
Motor Corporation e outras.
1912-1990
OPERAÇÕESLEAN
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Ele descobriu métodos de trabalho que:
 Estavam ligados às actividades do Cliente (ex.
abastecimento das parteleiras dos supermercados de
acordo com o consumo);
 Abastecimento just in time (“PULL” Strategy);
 Grande variedade de produtos;
 Redução de stocks e outros desperdícios…
Mas antes de voltar a
casa, o Sr Ohno visitou
um supermercado
americano típico.
OPERAÇÕESLEAN
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TOYOTA PRODUCTION SYSTEM
Em 1961, a Toyota adopta uma “perspectiva de sistema”:
KAIZEN – atitude de melhoria continua que minimiza
o desperdício (muda) e focaliza na qualidade:
Os processos são analisados para eliminar
as falhas em vez de corrigir defeitos nos
produtos;
Fluxo contínuo em vez de grandes lotes…
MUDA – Visão global do desperdício que inclui tempo,
materiais, defeitos, avarias, etc… e daqui surgem os
“Sete Mudas” de Ohno.
OPERAÇÕESLEAN
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Sistema KANBAN
Quadro ANDON
Lean de segunda geração…
OPERAÇÕESLEAN
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OPERAÇÕESLEAN
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o objectivo de todos
campo de intervenção
os meios a aplicar
o sistema a usar
insatisfação
quem servimos?
a atitude certa
PRINCÍPIOSLEANTHINKING
DEFINIR O(S) VALOR(ES)
DEFINIRA(S)
CADEIA(S) DE VALOR
OPTIMIZAR FLUXOS
IMPLEMENTAR
O SISTEMA PULL
PERFEIÇÃO
INOVAR SEMPRE
CONHECER OS
STAKEHOLDERS
OPERAÇÕESLEAN
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Valor = Benefício / Custo
A DEFINIÇÃO DE VALOR
 Não é fácil definir “valor” dada as múltiplas
interpretações atribuídas ao conceito;
 O valor é sempre definido pelo cliente e refere-se às
características dos produtos ou serviços que satisfazem
as necessidades e expectativas dos clientes;
 Apenas o valor justifica o tempo, o esforço/atenção e
o dinheiro do nosso cliente. É o valor que mantém os
clientes interessados no nosso negócio;
 Valor é o que se leva, preço é o que se paga – o que
o cliente pretende é que o preço que paga seja
justificado pelo valor que leva, ie, um preço justo.
OPERAÇÕESLEAN
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Nas organizações, apenas uma pequena percentagem das
actividades acrescenta valor. A maioria (>90%) são desperdício
(muda) e como tal devem ser eliminadas ou minimizadas.
I N P U T
(ex. tempo total do produto ou serviço, ie 100%)
VALOR
CRIADO
5%
PURO
DESPERDÍCIO
DESPERDÍCIO
(embora necessário)
a eliminara minimizar

MAS SEJAMOS PROACTIVOS!
Não são 95% de desperdícios, mas sim 95% de oportunidadesde melhoria!
OPERAÇÕESLEAN
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Controlos Excesso de
actividades
Stock
Avarias TransportesMovimentação
Rework
EXEMPLOS
por acaso, isto é-lhe familiar??
OPERAÇÕESLEAN
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OPERAÇÕESLEAN
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QUEM ESTÁ A USAR LEAN?
 Empresas industriais do sector automóvel, electrónica,
componentes, química, etc.;
 Instituições bancárias;
 Hospitais e unidades prestadores de
serviços de saúde;
 Hotéis;
 Serviços de correio;
 Serviços industriais;
 Sector público e governamental;
 Militares, etc.
OPERAÇÕESLEAN
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PENSAR LEAN SIGNIFICA:
 Adoptar de um novo paradigma de liderança e de gestão;
 Uma atitude proactiva perante os problemas
(o que temos perante nós são oportunidades disfarçadasde problemasinsolúveis);
 Pensar global, actuar local e em sintonia;
 Ser humilde – reconhecer a necessidade de aprender todos
os dias, saber ouvir, reconhecer erros e aprender com eles;
 Ser paciente, os principais ganhos demoram tempo a
aparecer;
 Respeitar as pessoas, os seus valores e expectativas;
 Envolver e comprometer as pessoas, optando pela sua
liderança e não pela gestão;
 Não desistir! A jornada lean é longa, difícil mas frutuosa…
OPERAÇÕESLEAN
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REFERÊNCIAS …
OPERAÇÕESLEAN
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pense lean, seja ágil
www.cltservices.net
Avenida da República, n. 2491, 4º piso, sala 41
4430-208 VN Gaia - PORTUGAL
JOÃO PAULO PINTO
936.000.079
mgt@cltservices.net
não há nada de novo abaixo do sol, apenas aquilo que já esquecemos

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  • 1. OPERAÇÕESLEAN 1 de 24 LEAN MANAGEMENT desafios e oportunidades JOÃO PAULO PINTO, 09 DE MAIO DE 2014 COMUNIDADE LEAN THINKING – WORKSHOP LEAN MANAGEMENT – AEGIA/UA
  • 2. OPERAÇÕESLEAN 2 de 24 Poortugal é um país muito rico… O museu dos “Coches” está concluído desde 2012, terá custado €35M, e só em 2013 a sua manutenção custou €189k. O Jornal Expresso noticiou (20 Out 2013) que a data prevista para abertura será em Maio de 2014, embora as fontes oficiais não o confirmem… Quantos sistemas informáticos comprados que depois nunca são usados? Quantos edifícios públicos fechados, e quantos estádios de football? Quantas auto-estradas vazias? Quantos equipamentos nunca desempacotados apodrecem for falta de uso? ESTES DESPERDÍCIOS SÃO IMPOSTOS QUE TODOS PAGAMOS
  • 3. OPERAÇÕESLEAN 3 de 24 DA PRODUÇÃO EM MASSA À PRODUÇÃO MAGRA
  • 4. OPERAÇÕESLEAN 4 de 24 MASS PRODUCTION Características:  Especialização do trabalho  Mecanização e automação;  Uniformização A linha de montagem foi introduzida por Eli Whitney (fabrico do algodão) em 1799; No início do Sec XX Henry Ford iria aproveitar estas experiências para a produção do Modelo T.
  • 5. OPERAÇÕESLEAN 5 de 24 FORD MODEL “T” Data de início da produção: Outubro 1908 Em 1927, 15,000,000 unidades produzidas Any color so long as it’s black…
  • 6. OPERAÇÕESLEAN 6 de 24 BENEFÍCIOS DA LINHA DE MONTAGEM  Inicialmente, demorava 14 horas para montar o Modelo T;  A produção em massa reduziu esse tempo para 1H33;  O preço desceu de $1,000.00 em 1908 para $360.00 em 1916;  Como resultado, a Ford Motor Co tornou-se um fabricante de referência;  Em 1914 a Ford produziu 308,162 carros, mais que todos os outros construtores juntos;  Elevados volumes → Baixos Custos → Baixos Preços → Aumento de vendas → Elevados volumes…
  • 7. OPERAÇÕESLEAN 7 de 24 FORD ASSEMBLY LINES Lean de primeira geração…
  • 8. OPERAÇÕESLEAN 8 de 24 Mas, e há sempre um “mas”…  Reduzida flexibilidade – reduzidos volumes? …  Equipamento especializado e processos de decisão centralizados;  O drama da Economia de Escala…  Longos tempos de resposta;  Pouca ou nenhuma qualificação e autonomia das pessoas;  Grandes investimentos em marketing (empurar o que se faz).
  • 9. OPERAÇÕESLEAN 9 de 24 A ORIGEM DA TOYOTA 1902 modification: Loom (tear) stopped automatically if thread broke or spool empty - signal for attention Result: No waste from defective work and lower production costs Toyoda automated loom works
  • 10. OPERAÇÕESLEAN 10 de 24 Durante a I Grande Guerra, Toyoda tornou-se Toyota e aventurou-se no fabrico de motorizadas e camiões de entrega. Depois da II Grande Guerra, toda a indústria Japonesa precisou de se reconstruir… Eiji Toyoda e a primeira geração do Toyota Crown (1955) 1913-2013
  • 11. OPERAÇÕESLEAN 11 de 24 Ele cedo descobriu que os princípios da Mass Production não eram aplicáveis ao Japão devido a:  Dimensão do Mercado Japonês;  Necessidade de variedade de produtos;  Impossibilidade de suportar os custos com recursos e stocks. Em 1950s – o Sr Taiichi Ohno foi para os EUA estudar os processos de fabrico da Ford Motor Corporation e outras. 1912-1990
  • 12. OPERAÇÕESLEAN 12 de 24 Ele descobriu métodos de trabalho que:  Estavam ligados às actividades do Cliente (ex. abastecimento das parteleiras dos supermercados de acordo com o consumo);  Abastecimento just in time (“PULL” Strategy);  Grande variedade de produtos;  Redução de stocks e outros desperdícios… Mas antes de voltar a casa, o Sr Ohno visitou um supermercado americano típico.
  • 13. OPERAÇÕESLEAN 13 de 24 TOYOTA PRODUCTION SYSTEM Em 1961, a Toyota adopta uma “perspectiva de sistema”: KAIZEN – atitude de melhoria continua que minimiza o desperdício (muda) e focaliza na qualidade: Os processos são analisados para eliminar as falhas em vez de corrigir defeitos nos produtos; Fluxo contínuo em vez de grandes lotes… MUDA – Visão global do desperdício que inclui tempo, materiais, defeitos, avarias, etc… e daqui surgem os “Sete Mudas” de Ohno.
  • 14. OPERAÇÕESLEAN 14 de 24 Sistema KANBAN Quadro ANDON Lean de segunda geração…
  • 16. OPERAÇÕESLEAN 16 de 24 o objectivo de todos campo de intervenção os meios a aplicar o sistema a usar insatisfação quem servimos? a atitude certa PRINCÍPIOSLEANTHINKING DEFINIR O(S) VALOR(ES) DEFINIRA(S) CADEIA(S) DE VALOR OPTIMIZAR FLUXOS IMPLEMENTAR O SISTEMA PULL PERFEIÇÃO INOVAR SEMPRE CONHECER OS STAKEHOLDERS
  • 17. OPERAÇÕESLEAN 17 de 24 Valor = Benefício / Custo A DEFINIÇÃO DE VALOR  Não é fácil definir “valor” dada as múltiplas interpretações atribuídas ao conceito;  O valor é sempre definido pelo cliente e refere-se às características dos produtos ou serviços que satisfazem as necessidades e expectativas dos clientes;  Apenas o valor justifica o tempo, o esforço/atenção e o dinheiro do nosso cliente. É o valor que mantém os clientes interessados no nosso negócio;  Valor é o que se leva, preço é o que se paga – o que o cliente pretende é que o preço que paga seja justificado pelo valor que leva, ie, um preço justo.
  • 18. OPERAÇÕESLEAN 18 de 24 Nas organizações, apenas uma pequena percentagem das actividades acrescenta valor. A maioria (>90%) são desperdício (muda) e como tal devem ser eliminadas ou minimizadas. I N P U T (ex. tempo total do produto ou serviço, ie 100%) VALOR CRIADO 5% PURO DESPERDÍCIO DESPERDÍCIO (embora necessário) a eliminara minimizar  MAS SEJAMOS PROACTIVOS! Não são 95% de desperdícios, mas sim 95% de oportunidadesde melhoria!
  • 19. OPERAÇÕESLEAN 19 de 24 Controlos Excesso de actividades Stock Avarias TransportesMovimentação Rework EXEMPLOS por acaso, isto é-lhe familiar??
  • 21. OPERAÇÕESLEAN 21 de 24 QUEM ESTÁ A USAR LEAN?  Empresas industriais do sector automóvel, electrónica, componentes, química, etc.;  Instituições bancárias;  Hospitais e unidades prestadores de serviços de saúde;  Hotéis;  Serviços de correio;  Serviços industriais;  Sector público e governamental;  Militares, etc.
  • 22. OPERAÇÕESLEAN 22 de 24 PENSAR LEAN SIGNIFICA:  Adoptar de um novo paradigma de liderança e de gestão;  Uma atitude proactiva perante os problemas (o que temos perante nós são oportunidades disfarçadasde problemasinsolúveis);  Pensar global, actuar local e em sintonia;  Ser humilde – reconhecer a necessidade de aprender todos os dias, saber ouvir, reconhecer erros e aprender com eles;  Ser paciente, os principais ganhos demoram tempo a aparecer;  Respeitar as pessoas, os seus valores e expectativas;  Envolver e comprometer as pessoas, optando pela sua liderança e não pela gestão;  Não desistir! A jornada lean é longa, difícil mas frutuosa…
  • 24. OPERAÇÕESLEAN 24 de 24 pense lean, seja ágil www.cltservices.net Avenida da República, n. 2491, 4º piso, sala 41 4430-208 VN Gaia - PORTUGAL JOÃO PAULO PINTO 936.000.079 mgt@cltservices.net não há nada de novo abaixo do sol, apenas aquilo que já esquecemos