O documento discute a importância da leitura para crianças no 1o ano de escolaridade. Ele explica que a leitura é fundamental para o sucesso acadêmico e na vida, e que existem diferentes métodos de ensino da leitura. O documento fornece sugestões para pais apoiarem o desenvolvimento da leitura de seus filhos, como lerem juntos e visitarem bibliotecas.
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
Leitura, aprendizagem (in)comum
1. BIBLIOTECA ESCOLAR
LER, uma aprendizagem (in)comum
Sessão para pais e encarregados de educação
1.º ano de escolaridade
Conceição Aleixo
Professora Bibliotecária
2. Plano
I. Importância da leitura
II. Escola, a aventura (re)começa
III. «Mão cheia» de sugestões
Ler, uma aprendizagem (in)comum
Biblioteca Escolar AE de São Bruno - Caxias
setembro 2012
3. I. Importância da leitura
A leitura é uma das capacidades mais importantes do ser humano.
A leitura é condição de autonomia e de sucesso na vida.
Ler bem e depressa torna o estudo mais fácil e produtivo.
Os bons leitores têm mais sucesso na escola.
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setembro 2012
4. Os prazeres da leitura são múltiplos
Lemos para saber, para compreender, para refletir.
Lemos também pela beleza da linguagem, para nos comovermos,
para nos inquietarmos. Lemos para partilhar. Lemos para sonhar e
para aprender a sonhar.
José Morais, 1997
Ler, uma aprendizagem (in)comum
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5.
6. Aprender a ler e a gostar de livros…
que nos fazem recordar [pausa I]
Avô, conta outra vez de José Jorge Letria e André Letria
(il.), Editora Caminho, 2009
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7. Aprendemos a ler…
Muito antes de irmos para a escola
Quando aprendemos a falar, por imitação dos adultos.
Quando vemos os adultos ler.
Quando temos a boa sorte de ouvir ler em voz alta.
Quando conversamos sobre leituras que ouvimos.
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8. II. Escola, a aventura (re)começa…
Existem várias metodologias de ensino da leitura
LEITURA
Desafio (in)comum
Cada professor/escola faz a sua opção de ensino.
Independentemente da forma de ensino, a
colaboração das famílias é um fator-chave para o
desenvolvimento da aprendizagem!
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9. A variedade de métodos é saudável
O foco da iniciação à leitura pode ser diferente:
LEITURA
Relação entre Relação entre
Várias «entradas» letra e som sentido e escrita
para uma saída feliz! A partir de materiais A partir de textos que os
previamente preparados, os alunos «ditam», os
professores vão ensinando a professores vão ensinando a
relação de uma sequência de relação entre o que se diz e o
fonemas/letras/frases. que se escreve.
letra palavra frase texto
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10. Resultados esperados
Válidos para todos os alunos, seja qual for a metodologia de
ensino:
LEITURA
Ler com clareza textos variados com extensão e
vocabulário adequados.
1.º e 2.º ano
Compreender o essencial dos textos lidos.
1.º ciclo
Ler textos variados com fins recreativos.
Programa de Português – 1.º Ciclo do Ensino Básico
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11. Português - Metas Curriculares
http://www.portugal.gov.pt/media/695217/20120803%20metas%20eb%20pt%20atualizado.pdf
Oralidade (…) Referir o essencial de um pequeno texto ouvido.
Leitura (…) Ler um texto com articulação e entoação razoavelmente
corretas e uma velocidade de leitura de, no mínimo, 55 palavras
e
por minuto.
Escrita
(…) Transcrever em letra de imprensa, utilizando o teclado de um
computador, um texto de 5 linhas apresentado em letra cursiva.
Iniciação
à Educação (…) Ler, por iniciativa própria, textos disponibilizados na Biblioteca
Escolar.
Literária
Gramática (…) Formar femininos e masculinos de nomes e adjetivos de flexão
regular.
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12. eitura, atividade complexa (I)
Em qualquer posição, um pato é um… pato.
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13. eitura, atividade complexa (II)
Em qualquer direção, reconhecem-se
os objetos.
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14. eitura, atividade complexa (III)
Grande e pequeno, distinguem-se bem. A
a
Mas as letras maiúsculas
podem ser mais pequenas do
que as minúsculas.
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15. Aprender a ler e a gostar de livros…
que nos fazem olhar [pausa II]
A charada da bicharada de Alice Vieira e Madalena Matoso (il.),
Editora Texto, 2008
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16. Contributo(s) da família
Tal como qualquer outra destreza, a leitura
exige prática!
Quanto mais cedo se começa melhor.
Ler bem exige muito treino.
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17. Ler em família é importante
A leitura em voz alta
em que as crianças pequenas:
- escutam
- observam
- perguntam
- respondem
reforça a relação entre a oralidade e a escrita.
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18. III. Uma «mão cheia» de sugestões
1. Incluir os livros no dia-a-dia das crianças
2. Tornar a leitura uma atividade divertida
3. Guardar alguns minutos para ler
4. Visitar as Bibliotecas
5. Oferecer livros aos jovens aprendizes de leitor
Plano Nacional da Leitura (adapt.)
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19. Como se incluem os livros no dia-a-dia?
É possível incluir livros e leitura…
À noite, à hora de deitar antes de adormecer.
Em momentos de pausa ou de convívio.
Nos transportes públicos.
Nos dias de sol, nos dias de chuva!
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20. Como fazer da leitura um divertimento?
A leitura torna-se uma atividade divertida se as
crianças puderem:
Mexer nos livros à vontade.
Conversar sobre as imagens e as histórias dos livros.
Descobrir letras, palavras - ouvir ler histórias.
Escolher o livro que querem ler.
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21. Como dar tempo à leitura?
Para dar tempo à leitura…
É fundamental reservar alguns minutos do dia para lerem a par.
Tornar os momentos de leitura calmos e carinhosos.
Recordar os livros que já se leram em conjunto.
Descobrir o tipo de livros mais a gosto do jovem aprendiz de leitor.
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22. Como visitar as bibliotecas?
Aproveite e aprecie as bibliotecas locais…
O atendimento é muito agradável e o empréstimo é gratuito!
Requisite livros para lerem em casa a par.
Mantenha-se informado sobre as atividades para crianças que as
bibliotecas organizam.
Encoraje também a utilização intensiva da biblioteca da escola.
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23. Como escolher os livros?
Ao oferecer livros aos jovens aprendizes de leitor…
Pense na diversidade de livros que eles têm lido na escola.
Nas livrarias, supermercados e feiras do livro:
- Deixe-os mexer nos livros expostos.
- Convide-os a observar, folhear.
- Sugira que escolham livros.
- Oiça as razões das escolhas que fazem.
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24. Aprender a ler e a gostar de livros…
que falam de nós [pausa III]
Ainda falta muito? de Carla Maia de Almeida e Alex
Gozblau (il.), Editora Caminho, 2009
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25. Que recursos existem?
Com os professores, da turma e bibliotecário, é bom
partilhar opiniões e encontrar orientações úteis.
Mantenha-se atento às informações que vão sendo
publicadas em jornais, revistas, agendas culturais,…
De outros pais e amigos virão também boas sugestões.
E não esqueça as leituras que foram importantes para si!
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26. Recursos com informação útil
Plano Nacional da Leitura
http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt/index1.php
Casa da Leitura – FCG
http://www.casadaleitura.org
«Hora-do-blogue» - Blogue da Biblioteca Escolar do Agrupamento
http://hora-do-blogue.blogspot.pt
«Roteirinho» da Agenda 30 dias da Câmara Municipal
Catálogo online das Bibliotecas Municipais
http://catalogo.cm-oeiras.pt/screens/mainmenu_por.htm
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27. Recursos a experimentar em família
Biblioteca de livros digitais - PNL
http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt/bibliotecadigital
Cata-livros - FCG
http://catalivros.org
Caminho da letras - PNL
http://e-livros.clube-de-leituras.pt/cdl
Centro Virtual Camões - Aprender
http://cvc.instituto-camoes.pt/aprender-portugues.html
Aquário Vasco da Gama – Jogos online
http://aquariovgama.marinha.pt
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28. LER é uma aprendizagem fundamental e comum!
Mas cada um de nós aprende a ler a seu modo, ritmo e
saber, seguindo as pistas da sua individualidade. Por
isso,
LER, é sem dúvida,
uma aprendizagem (in)comum.
Prática + Escolha(s) + Diálogo = LEITURA FLUENTE
29. Leitura, prática com futuro!
Leia alto aos seus filhos.
Ajude-os a ler consigo!
Faça da leitura um
momento agradável no
dia-a-dia da sua família.
Bastam apenas alguns
minutos por dia.
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O fonema é uma unidade abstrata, subjacente aos sons da fala. É uma unidade mental que os humanos utilizam quando produzem e percebem a fala. O alfabeto é o conjunto das letras, mas os fonemas não correspondem exatamente às letras, eles correspondem aos grafemas (assim, o fonema /ʃ/ escreve-se “ch” em português), e o número e a identidade destes dependem do código ortográfico da língua, tal como o número e a identidade dos fonemas dependem do reportório fonológico da língua. [José Morais] Diz-se habitualmente que as letras representam sons. Isto é errado. As letras têm nome (por exemplo o nome da letra B é “bê”) e um valor fonológico associado (o valor fonológico da letra B pode escrever-se “be”, ou, no Alfabeto Fonético, /b /, mas, se elas representassem sons ou mesmo valores fonológicos, a leitura de “ba” daria bea (/b a/) e não ba (/ba/). Quando se pronuncia o segmento fónico correspondente ao valor fonológico da letra B/b pronuncia-se uma sílaba, e quando se combinam segmentos fónicos combinam-se sílabas. O fonema não é, obviamente, uma sílaba, não é um som nem um segmento fónico; é uma unidade abstrata, subjacente aos sons da fala, uma unidade mental que os humanos utilizam quando produzem e percebem a fala. O alfabeto é o conjunto das letras, mas os fonemas não correspondem exatamente às letras, eles correspondem aos grafemas (assim, o fonema /ʃ/ escreve-se “ch” em português), e o número e a identidade destes dependem do código ortográfico da língua, tal como o número e a identidade dos fonemas dependem do reportório fonológico da língua. [José Morais]