Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Bases Teóricas da Assistência de Enfermagem na Nutrição e Hidratação por Sonda
1. Bases TeóricaBases Teórica
e metodológica do cuidar IIe metodológica do cuidar II
Prof.ª Maria da Conceição QuirinoProf.ª Maria da Conceição Quirino
FTC/2015FTC/2015
Assistência de Enfermagem nasAssistência de Enfermagem nas
Necessidades de Nutrição e HidrataçãoNecessidades de Nutrição e Hidratação
Normais e por Sonda.Normais e por Sonda.
8. Inseridas através do nariz:
Sonda nasoentérica ou nasointestinas
(duração:menos de 4 semanas)
Por meio cirúrgicos ou endoscópicos:
Gastrostomia ou jejunostomia
(duração: mais de 4 semanas)
9.
10. Administrar dieta de acordo com a PM.
Importância da Alimentação.
Dor e desconforto antes da alimentação.
Enemas, curativos, injeções antes e após alimentação.
Ambiente limpo e confortável.
Comadres, papagaios frasco de drenagens, aspiradores.
Temperatura ideal.
Aparência do paciente.
Hábitos alimentares.
Registro no prontuário.
Cuidados Gerais
11. Elevar decúbito.
Comadre antes da refeição.
Higiene oral e das mãos antes das refeições.
Toalha sobre o tórax.
Não apressar o paciente, sentar-se ao lado.
Pequenas porções (evitar alimento em bolo).
Ordem de preferência.
Verificar a temperatura.
Canudinho para oferecer líquidos,Fazer só aquilo
que puder.
Não derramar alimentos, limpar a boca,
Higiene oral após as refeições
Cuidados Específicos
12. 1 - Sondagem NasoGástrica
2 - Lavagem Gástrica
3 - Dieta por sonda
4 - Retirada da sonda
5 - Sonda Nasoentérica
6 - Sonda Orogástrica
7 - Aspiração e drenagem Gástrica
8 - NPP
9 - Gastrostomia
10-Ostomia
11-Enemas Retentivos e Não Retentivos
13. É o termo que se refere à colocação de uma sonda
em uma estrutura do organismo. Quando a sonda é
inserida no estômago, através do nariz ou da boca,
tem-se uma sondagem nasogástrica ou orogástrica. Se
a extremidade distal da sonda localiza-se no trato
digestivo, embora mais além do estômago, tem-se
uma sondagem intestinal, nasoentérica ou oroentérica
(NETTINA,2004).
14. A TNE consiste na administração de nutrientes
pelo trato gastrintestinal, através de sondas
nasoenterais, nasogástrica ou ostomias
(esôfagostomia, gastrostomia ou jejunostomia)
(SMELTZER & BARE, 2001).
15. Alimentar um paciente incapaz de fazê-lo por via oral;
Realizar lavado gástrico, principalmente nos casos de
ingestão de produtos tóxicos;
Injetar contraste para realização de exames
radiológicos;
Aliviar distensão gástrica.
Evitar distensão gástrica nos casos de ventilação por
máscara
Infusão de dietas e medicamentos.
Objetivos:
16. Diarréia
Resíduos gástrico
Pneumonia por aspiração
Deslocamento da sonda
Obstrução por resíduos da dieta
Vômitos
17. Bandeja
Sonda gástrica,
Seringa de 20 ml,
lubrificante: xilocaína gel ou solução
fisiológica,
Esparadrapo ou micropore,
gazes,
Toalha,
Copo com água,
Estetoscópio,
Luvas de procedimento
18. 1. Lavar as mãos antes e após a realização do
procedimento.
2. Verificar a finalidade do procedimento.
3. Preparar o material
4. Explicar o procedimento ao cliente.
5. Posicionar em Fowler ou sentado.
6. Calçar as luvas.
7. Limpar as narinas com cotonete.
8. Cobrir o tórax com toalha de rosto.
9. Colocar cuba rim próximo ao rosto do paciente
(êmese).
10. Preparar a sonda retirando a embalagem.
11. Realizar a medida da sonda a qual será introduzida
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26. Medir:
Da ponta do nariz ao lóbulo da
orelha, até a base do apêndice xifóide
27. 12 . Checar desvio de septo.
13. Lubrificar a narina com anestésico tópico.
14. Aplicar spray de tetracaína na orofaringe.
15. Lubrificar a sonda com anestésico tópico.
16. Elevar a ponta no nariz usando.
17. Introduzir a sonda na fossa nasal escolhida.
18. Após passagem da sonda pela orofaringe
flexionar a cabeça do paciente em direção ao
tórax.
19. Solicitar ao paciente que degluta alguns goles
de água concomitantemente a introdução da
sonda.
20. Introduzir a sonda até a marca do esparadrapo.
28. 21 . Verificar o posicionamento da sonda
através:
Aspiração do suco gástrico
Ausculta com estetoscópio.
22 . Aplicar tintura de benjoim.
23 . Fixar a sonda adequadamente.
24 . Retirar as luvas e lavar as mãos.
25 . Realizar o registro em impresso próprio
29. Interromper o processo caso o paciente tussa.
Após introdução confirmar o seu posicionamento
Anotar o volume e aspecto da secreção gástrica
quando a sonda permanecer aberta
Limpar as narinas, duas vezes ao dia, com
cotonete
Trocar a fixação diariamente, massageando as
narinas para evitar lesão.
Cercar a cama com biombo se necessário.
30. É a limpeza do estômago realizada
através de uma SNG (Sonda NasoGástrica) ou
Gástrica (PERRY & POTTER 2004).
Objetivos:
Remover substâncias tóxicas ou irritantes
Preparar pacientes para cirurgias e/ou exames
Auxiliar no tratamento de hemorragias gástricas.
31. 1. Lavar as mãos.
2. Verificar se o paciente vai permanecer com a sonda
após a lavagem.
3. Preparar o material.
4. Orientar o paciente sobre o procedimento.
5. Executar a técnica da SNG.
6. Adaptar á extremidade da sonda, a seringa com
solução ou o equipo conectado ao soro.
7. Abaixar a extremidade da sonda para fazer
sifonagem, a fim de esvaziar o conteúdo em um
balde.
8. Repetir a operação até que o liquido drenado fique
limpo.
9. Retirar a sonda s/n, retirar as luvas, lavar as mãos
realizar a anotação de enfermagem.
32.
33. 3 – Dieta por Sonda3 – Dieta por Sonda
É a alimentação por sonda em pacientes
inconscientes ou impossibilitados de se
alimentar por via oral.
MateriaisMateriais
Seringa de 20 ou 60 ml
Estetoscópio
Recipiente para lixo
34. Lavar as mãos.
Preparar o material.
Orientar o procedimento.
Elevar a cabeceira da cama se não houver contra
indicação
Verificar se a sonda está no estômago conforme
técnIca de SNG.
Verificar temperatura do alimento (próxima à
temperatura corporal).
Limpar a extremidade da sonda com bola de algodão
embebida em álcool.
Fazer a conexão da extremidade da sonda ao equipo
contendo o recipiente com a dieta e elevá-lo para
obter a ação da gravidade
35. Controlar o gotejamento (não devendo ser rápido
demais).
Injetar 40 a 50 ml de água após o termino da dieta e
fechar a sonda.
Limpar a extremidade da sonda novamente.
Deixar o paciente confortável e a unidade em ordem.
Lavar as mãos.
Anotar o cuidado prestado como: hora, tipo de alimento e
quantidade administrada.
36. Lavar as mãos.
Preparar os materiais.
Explicar o procedimento ao cliente.
Colocar a toalha sobre o tórax do paciente.
Retirar o esparadrapo ou micropore que fixa a sonda
com SF 0,9% ou Benjoim.
Retirar a sonda lentamente com auxilio de uma gaze.
Proceder à limpeza da narina com auxilio de uma
cotonete.
Deixar o paciente confortável e a unidade em ordem.
Encaminhar os materiais usados para o ambiente
próprio (expurgo). Lavar as mãos.
ProcedimentoProcedimento
37. A sonda nasoentérica, também chamada de
Dobbhoff um tubo longo de Sylastic com um
reservatório de mercúrio em uma das
extremidades, e acompanhada de um mandril
flexível para a introdução.
Esta sonda deve ser passada pelo médico ou pelo
enfermeiro.
Esta indicada para paciente com alterações
permanentes da orofaringe e trato digestivo, ou
cirurgias do aparelho digestivo.
39. Explicar ao paciente sobre o procedimento.
Organizar o material.
Lavar as mãos.
Posicionar o paciente em posição Fowler ou sentado.
Calçar as luvas.
Calcular até que ponto a sonda precisa ser introduzida,
usa-se medir a distância desde a ponta do nariz do
paciente até o lóbulo da orelha (1ª. Marca) e daí até o
processo xifóide (2ª. Marca) e adicione mais 23 cm.
Use uma seringa injetando água na sonda para ativar o
revestimento lubrificante interno.
Escolha a narina e insira a sonda até a segunda marca
40. Aspirar conteúdo gástrico e injetar ar pela sonda com
auxílio da seringa e auscultar com estetoscópio sobre
o epigástrico do cliente.
Tirar as luvas.
Faça voltas na sonda e prenda-a com fita adesiva
temporariamente em uma face do rosto do paciente.
Prenda a sonda junto ao nariz.
Verifique a colocação através de raio X.
Retire o estilete / guia, usando tração suave.
Organizar o material e deixar o paciente confortável
Lavar as mãos.
Anotar o cuidado prestado.
41. Aspiração Pulmonar
Ação: Verificar o posicionamento da sonda antes da
alimentação
Diarréia
Ação: Diminuir a velocidade da infusão, administrar
medicamentos sintomáticos, verificar possibilidade de alergias.
Constipação
Ação: Sugerir suplementação hídrica, selecionar fórmulas que
contenha fibras, sugerir emoliente fecal, ver possibilidade de
maior mobilidade no leito e/ou deambulação.
Oclusão da Sonda
Ação: Irrigar com 20 ml de água antes e depois de cada
medicamento por sonda,evitar medicamentos esmagados quando
a forma líquida for disponível.
Deslocamento da Sonda
Ação: Reposicionar a sonda e confirmar o posicionamento antes
de reiniciar a alimentação,verificar fixação com esparadrapo.
42. Cólicas abdominais, náusea/vômitos
Ação: Diluição da fórmula atual, diminuir a velocidade da
administração, aquecer a fórmula até a temperatura
ambiente.
Esvaziamento gástrico retardado
Ação: Consultar o médico quanto: medicamento para
aumentar a motilidade gástrica, avançar a sonda para
posicionamento intestinal, aumentar a mobilidade do cliente.
Sobrecarga hídrica
Ação: Diminuir a ingesta hídrica
Desidratação hiperosmolar
Ação: Diminuir a velocidade de administração ou mudar a
fórmula
43. O objetivo da aspiração gástrica é a
remoção do conteúdo gástrico. Está
indicado para aliviar a distensão gástrica e
vômitos, remover sangue no pós-operatório
de cirurgia digestiva, ou como preparo do
estômago para cirurgias. (PERRY & POTTER
2004).
A aspiração pode ser feita de forma
continua ou intermitente.
Drenagem espontânea.
44. É a administração de nutrientes por via
intravenosa, sendo considerada uma terapia
invasiva e de alto custo. A indicação deverá ser
criteriosa. Avaliando-se o diagnóstico e
prognóstico do paciente. (SMELTZER & BARE
2001).
46. Íleo paralítico
Obstrução intestinal
Vômitos persistentes
Estados hipermetabólicos Ex: queimaduras, trauma,
sepse.
Pacientes incapazes de ingerir alimentos por via oral
ou por sonda. Ex: doença de Crohn, enterite pós-
radiação.
Pacientes que se recusa a ingerir nutrientes.
Pacientes que não devem ser alimentados oralmente
ou por sonda
47. Realizar troca do curativo e solução a cada 24hs.
Trocar o equipo 48 às 72hs .
Controlar velocidade do fluxo .BI
Pesar diariamente o paciente
Examinar local de inserção do cateter, monitorar ssvv .
Infecção no pertúito do cateter, NPP em linha exclusiva.
Monitorar sinais de desidratação (pele seca, sede
excessiva, turgor diminuído
Monitorar quanto a sinais de sobrecarga líquida (aumento
de peso, controle de PVC, distensão jugular, congestão
pulmonar).
Monitorização cardíaca
48. Embolia Gasosa
Oclusão do catéter
Sepse relacionada com o catéter
Desequilíbrio eletrolítico
Esteatose hepática
Hipercapnia
Hipoglicemia
Hiperglicemia
Desidratação/ Coma
Pneumotórax
Trombose da veia central
49. Gastrostomia é um procedimento cirúrgico
realizado para criar uma abertura no estômago com
o propósito de administrar alimentos líquidos. Em
alguns momentos a gastrostomia é usada para
nutrição prolongada, como no idoso ou paciente
debilitado. A gastrostomia é preferível as
alimentações nasogástrica nos pacientes comatosos
porque o esfíncter gastresofágico permanece
intacto. Assim também a regurgitação e menos
provável de ocorrer na gastrostomia do que com as
alimentações nasogástrica. (SMELTZER & BARE
2001).
50.
51. Realizar a troca do curativo a cada dois a três dias.
Lavar ao redor do pertuito com água e sabão
diariamente .
Pode-se utilizar um quadrado adesivo .
Avaliar diariamente a integridade da pele
52.
53.
54. Um estoma é à parte do intestino
(delgado ou grosso) aflorada acima
da parede abdominal e que se
transforma na saída para secreções
do conteúdo intestinal.
55.
56. Avaliar o estoma a cada troca de plantão para
coloração
Amarelo róseo-avermelhada (normal).
Vermelho-escuro;purpúreo (isquemia).
Acastanhado ou negro (necrótico).
Aplicar a bolsa de ostomia com afastamento de 0,3
cm, para evitar a constrição do estoma, o que
contribui para o edema.
Esvaziar com freqüência a bolsa de ostomia .
Oferecer apoio continuo ao paciente e a família