Licenciado em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Técnico. Na empresa Estradas de Portugal, S. A., foi inspetor de Segurança Rodoviária, diretor do Centro Operacional Grande Porto, Diretor Regional do Porto, consultor e diretor de Estradas do Porto. Exerceu, igualmente, funções de diretor do Departamento de Estudos de Obras Públicas, da Contacto — Sociedade de Construções, S. A., diretor de Projetos Especiais e de obras da Teixeira Duarte, S.A., e chefe de projeto do Laboratório de Aplicações da CNP — Companhia Nacional de Petroquímica. Em 2006, foi nomeado, pelo Ministro de Estado e das Finanças e pelo Ministro das Obras Públicas, Transportes e das Comunicações, para a Comissão de Apreciação das Propostas Relativas ao Concurso Internacional para a Concessão Douro Litoral.
3. SUMÁRIO
1. AMP – ÁREA METROPOLITANA DO PORTO
2. AMTP – AUTORIDADE METROPOLITANA DE TRANSPORTES DO PORTO
3. AGENCIAS ENERGIA NA AMP
3.1. ADEPORTO
3.2. ENERGAIA
4. ECONOMIA DE ENERGIA: 2 CASOS CONCRETOS
4.1. METRO DO PORTO
4.2. STCP
5. CUSTOS, CONSUMOS E CONGESTIONAMENTO
5.1. GRÁFICOS DGEG
5.2. TOMTOM
4. Com recurso preferencial a informação dos próprios protagonistas
apresenta-se, após introdução da Área Metropolitana do Porto e da
Autoridade Metropolitana de Transportes do Porto, um ponto de
situação de eficiência energética no setor dos transportes rodoviários na
Área Metropolitana do Porto.
Apresentam-se assim os resultados de parte da atividade das duas
Agências de Energia da AMP, bem como como dois casos de sucesso: o
Metro do Porto e a STCP.
Termino apresentando gráficos com custos, consumos e
congestionamento rodoviário, mostrando que há ainda um longo
caminho a percorrer no domínio TRANSPORTES – ENERGIA.
Joaquim Cavalheiro
(Presidente do Conselho Executivo da AMTP)
6. T ALE DO
S ÓVOA ONDE
S.ILA N :AMBRA
PORTO IRSO: :
OROFA T:CDE:ARZIM EIRA
MLIVEIRADA M GAIA
ESPINHODE DE DA:F::
VANTO MARIA ZEMÉIS
AANTA::OVA VAADEIRA: :
JOÃO
GALONGO
:
ROUCA
ATOSINHOS
AIADE
ONDOMAR
Área (km2): 327,99
149,31
146,21
71,88
135,31
213,45
8,11
82,1
41,66
163,41
62,30
21,11
168,70
83,14
133,26
75,13
População: 22 359
79 858
38 999
71 530
139 312
21 713
63 408
237 584
68 611
175 478
31 786
302 296
93 864
533
135 306
168 027
7. Município População
Arouca 22 359
Espinho 31 786
Total: 10 561 614
Gondomar 168 027
Maia 135 306
Matosinhos 175 478
Oliveira de Azeméis 68Portugal Continental:
611 10 047 083
Porto 237 584
Póvoa de Varzim 63 408
S. João da Madeira 21 713
Santa Maria da Feira 139 312 Norte: 3 689 609
Santo Tirso 71 530
Trofa 38 999
Vale de Cambra 22 864 Área Metropolitana do Porto: 1 663 664
Valongo 93 858
Vila do Conde 79 533
45% da População do Norte
Vila Nova de Gaia 302 296
8. 2. AMTP – AUTORIDADE METROPOLITANA DE TRANSPORTES DO PORTO
9. ENQUADRAMENTO LEGAL:
Lei nº 1/2009 de 5 de Janeiro
NATUREZA:
AMP’s são pessoas coletivas públicas dotadas de autonomia administrativa e
financeira e de património próprio.
São autoridades ORGANIZADORAS de transportes no âmbito dos sistemas de
transportes urbanos e locais na Área Metropolitana
ATRIBUIÇÕES:
Planeamento
Organização / Coordenação
Operação
Financiamento e Tarifação
Fiscalização
Divulgação e desenvolvimento do transporte público de passageiros
10. MISSÃO:
A missão da AMTP é planear, coordenar, financiar, fiscalizar e promover o sistema de
transportes urbanos de passageiros na Área Metropolitana do Porto (AMP),
colocando os utentes no centro da política de transportes, de modo a contribuir
para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos, garantindo a acessibilidade a
bens e serviços em condições adequadas de custo-benefício e minimizando os
impactes negativos sobre o meio ambiente.
VISÃO:
Desenvolver um sistema de transportes eficiente e sustentável dando resposta às
necessidades sociais, territoriais, energéticas, económicas e ambientais reclamadas
pela sociedade, onde se articulem, completem e cooperem os diferentes atores
envolvidos, constituindo também um fator de coesão social.
Criar condições para uma efetiva descentralização da gestão do sistema de
transportes, mediante uma gradual e progressiva transferência dos mecanismos
necessários à sua implementação
VALORES:
Equidade, universalidade, transparência e sustentabilidade
11. LINHAS DE ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA:
A atividade da AMTP encontra-se enquadrada, em termos estratégicos, pelo
Programa do Governo e mais recentemente pela Resolução do Conselho de
Ministros nº 45/2011 que aprova o Plano Estratégico dos Transportes.
No Programa do Governo é referido que “No domínio dos transportes, o Governo
procurará assegurar a melhoria da mobilidade das pessoas e das mercadorias, de
modo a melhorar as condições de funcionamento da economia, aumentando a
eficiência energética e reduzindo o impacto ambiental”, apontando, entre outros, os
seguintes princípios:
“Promover o transporte público, assegurando a efetiva articulação intermodal,
designadamente nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto”;
“Proceder à definição das Obrigações de Serviço Público de transporte e à
respetiva contratualização”;
“Proceder à revisão e simplificação dos sistemas tarifários e ao ajustamento dos
respetivos níveis, sem prejuízo da adoção de medidas de proteção dos cidadãos
com menores rendimentos”.
12. Por sua vez no Plano Estratégico dos Transportes (PET) “são estabelecidos os
princípios orientadores da atuação do Ministério da Economia e do Emprego no setor
das infra-estruturas e transportes” e “concretiza um conjunto de reformas estruturais
a levar a cabo em cada uma das áreas o qual traduz a aplicação concreta daqueles
princípios”.
Reconhecendo que “Os transportes públicos são cruciais para o desenvolvimento
económico, para a melhoria das condições de vida das populações e para a coesão
social e territorial”, destaca que “um dos vetores de atuação prioritária é assegurar a
mobilidade e acessibilidade a pessoas e bens, de forma eficiente e adequada às
necessidades, promovendo a coesão social”.
Nesta perspetiva considera como tarefa prioritária “o dimensionamento dos sistemas
de transporte, dentro das capacidades financeiras do País, de forma a dar uma
resposta adequada à procura e às necessidades de mobilidade e acessibilidade de
pessoas e bens, privilegiando os modos de transporte que, em cada caso, se revelem
mais eficientes para o concretizar.”
13. Mais à frente estabelece que “As Autoridades Metropolitanas de Lisboa e Porto
passarão a assumir o papel para o qual foram originalmente criadas, de
coordenação dos transportes das respetivas Áreas Metropolitanas”.
É neste contexto que a AMTP desenvolverá a sua atividade, tendo fixado no Plano de
Atividades os seguintes objetivos estratégicos:
• Aumento da quota do transporte público na repartição modal das viagens;
• Redução global de custos (utilizadores, operação e ambientais);
• Desenvolvimento da articulação institucional.
14. OBJETIVOS OPERACIONAIS
PLANEAMENTO
• Criar e explorar uma base de dados de serviço de TP
• Racionalizar a oferta de transportes públicos
• Criar um Observatório da Mobilidade
• Elaborar inquéritos à mobilidade da AMP
• Elaborar estudos e planos de mobilidades
• Articular as políticas de transporte e as de ordenamento do território
CONTRATUALIZAÇÃO E FINANCIAMENTO
• Caraterizar obrigações de serviço público em transportes
• Estabelecer um quadro concorrência regulada
• Analisar a viabilidade económica dos sistema de transportes
15. OBJETIVOS OPERACIONAIS (CONT.)
INTERMODALIDADE
• Incrementar a abrangência do tarifário intermodal
• Fomentar a criação de interfaces
• Promover a complementaridade entre modos de transporte
COMUNICAÇÃO
• Facilitar o acesso à informação sobre TP
• Promover a imagem dos TP
• Apoiar a divulgação de conhecimentos
16. TIPIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS PRESTADOS:
A AMTP, pelo seu aparecimento recente, ainda não desempenha na totalidade as
competências que a lei nº1/2009, de 5 de janeiro lhe confere, constituindo a sua
preocupação dominante a criação de uma estrutura que possa responder
eficazmente ao papel que se julga poder vir a desempenhar no quadro da
organização geral do transporte público na AMP.
Porém, nesta fase, é possível identificar os principais serviços prestados que se
podem resumir da seguinte forma:
• Licenciamento de carreiras, no que respeita à autorização da operação e às
alterações das condições de serviço (percursos, tarifários, horários);
• Alargamento dos sistema intermodal Andante, estendendo a sua utilização a
novas áreas, novos operadores e incrementando o número de linhas integradas;
17. • Criação de base de dados de transportes públicos, integrando as componentes
documental e de informação geográfica, com vista a dispor de uma ferramenta de
análise continuada e a efetuar a avaliação dos dados carregados pelos operadores
no sistema SIGGESC;
• Apoio na criação de interfaces, através da identificação dos principais pontos de
rebatimento entre meios de transporte e do apoio às autarquias locais na definição
das condições de exploração;
• Divulgação do transporte público, seja pela normalização e promoção da
informação sobre os serviços existentes, seja pela realização de campanhas para
captação de novos clientes.
18. PRINCIPAIS DESTINATÁRIOS:
Sendo os transportes públicos o objeto essencial da atividade da AMTP,
identificaram-se dois tipos de destinatários da sua atividade:
A população em geral, na medida em que é esta o beneficiário último do sistema
de transportes, destacando naturalmente os utilizadores de transporte público, na
qualidade de destinatários principais, mas também a restante população,
enquanto destinatário secundário, pois também esta usufrui dos benefícios
indiretos que este proporciona, em particular nos domínios da redução do
congestionamento e das melhorias ambientais;
Os operadores de transporte público, enquanto atores centrais da rede de
transporte e cuja atividade é regulada pela AMTP, tendo em vista maximizar o
benefício público com o constrangimento de garantir níveis de financiamento
comportáveis.
22. Município Área Km2 População
Gondomar 133,26 168 027
Maia 83,14 135 306
Matosinhos 62,3 175 478
Porto 41,66 237 584
Póvoa de Varzim 82,1 63 408
Santo Tirso 135,31 71 530
Trofa 71,88 38 999
Vila do Conde 149,31 79 533
Total 758,96 969 865
23. MISSÃO
Promover a inovação, o exercício de boas práticas e de exemplos a seguir quanto ao
uso da energia junto de todos os agentes do mercado e dos Cidadãos em geral,
contribuindo para o desenvolvimento sustentável através da utilização inteligente
da energia e da sua interface com o ambiente.
Matriz da atividade já desenvolvida, de destacar a Energética do Porto referente ao
ano 2004 por razões de disponibilidade da informação necessária.
Do estudo destacou-se que no que respeita aos transportes:
• 55% da energia é despendida no transporte individual;
• 38%, no transportes de mercadorias e outros;
• 7%, no transportes coletivo, dos quais 6% rodoviário e 1% ferroviário
24. RESULTADOS
O uso total de energia do Conselho do Porto ascende a cerca de 5.700 GWh.
Atendendo ao número de habitantes desta região (cerca de 238.950), o valor
anual de energia primária utilizada per capita (habitante) é de cerca de 24
MWh/ano sendo que, para Portugal e para o mesmo ano, o valor é de 26
MWh/ano.
25. GWH DE ENERGIA PRIMÁRIA
Oferta: Repartição da energia Primária (EP) e Final (EF) pelos diferentes vectores energéticos (Valores relativos)
Gasolinas (18% EF)
Gasóleo (26% EF)
13%
Gás Natural (8% EF) 18%
5%
Outros(17% EF) 12%
52% Eletricidade (33% EF)
26. PORTO: 1.304.300 TON CO2
Oferta: Desagregação das emissões de CO2 associadas a cada vector da oferta energética
Outros
Gás Natural 10% Gasóleo
21%
5%
14%
Gasolinas
50%
Eletricidade
27. PORTO: 1.304.300 TON CO2
Procura: Desagregação das emissões de CO2 associadas a cada setor de atividade.
Serviços
Transportes
36% 32%
55% Edifícios
23%
Residencial
9%
Indústria + Outros
28. TRANSPORTES: 1849 GWH DE ENERGIA PRIMÁRIA ( 33% DO TOTAL DO PORTO)
Gás Natural
3%
39%
Gasolinas
57%
Gasóleo
1%
Eletricidade
29. TRANSPORTES: 475.656 TON CO2 ( 36% DO TOTAL DO PORTO)
Oferta: Desagregação das emissões de CO2 no setor dos transportes associados a cada setor)
Gás Natural
3%
38%
Gasolinas
58%
Gasóleo
Eletricidade 1%
30. Na perspetiva da oferta, a matriz energética do setor dos transportes é denominada
pelo gasóleo (57% da energia e 58% das emissões). O peso individual dos restantes
vetores (gás natural, GPL e eletricidade) não é significativo.
A perspetiva da procura por modo de transporte está representada nos próximos 3
gráficos. Em termos de energia primária e de emissões de CO2 associados ao setor dos
transportes no Concelho do Porto.
Transp. Ferróviário 25
Transp. Col. Rodoviário 117
Transp.Mercadorias 695
1012
Transp. Individual
Procura desagregada do uso de energia primária por modo de transporte (valores absolutos)
31. TRANSPORTES: 1849 GWH DE ENERGIA PRIMÁRIA (33% DA EP DO PORTO)
Procura: Desagregação do uso de energia por modo de transporte (valores relativos)
Transporte coletivo - rodoviário
6%
38%
Transporte de mercadorias e outros
Transporte individual 55%
Transporte coletivo - ferroviário (1%)
32. TRANSPORTES: 475.656 TON CO2 (37% DO TOTAL DO PORTO)
Desagregação das emissões de CO2 associadas aos diferentes modos de transporte
Transporte coletivo - rodoviário
6%
39%
Transporte de mercadorias e outros
Transporte individual
54%
1% Transporte coletivo - ferroviário
34. Município Área Km2 População
Espinho 21,11 31 786
Oliveira de Azemeis 163,41 68 611
S. João da Madeira 8,11 21 713
Santa Maria da Feira 213,45 139 312
Vale de Cambra 146,21 22 864
Vila Nova de Gaia 168,7 302 296
Total 720,99 586 582
35. O ano 2012 será o primeiro ano de atividade efetiva da Energaia no quadro de uma
abrangência territorial alargada a Sul da Área Metropolitana do Porto.
No âmbito do concurso para a Promoção e Desenvolvimento da Rede Territorial de
Agências de Energia, em julho de 2011, foi assinado o contrato de financiamento que
consubstancia a aprovação da candidatura submetida pela Energaia, e que visava o
alargamento da sua abrangência territorial aos Municípios a Sul do Douro
pertencentes à Área Metropolitana do Porto
36. ENERGAIA
ELENA FACILITY
O Programa ELENA (European Local Energy Assistance), pretende facilitar a
mobilização de recursos para investimentos em eficiência energética e energias
renováveis ao nível local, sendo uma iniciativa da Comissão europeia e do Banco
Europeu de Investimento.
A Energaia irá continuar a supervisionar tecnicamente o trabalho da equipa
ELENA, que o Município criou para implementar o projeto no Município.
37. Com um cofinanciamento de cerca de um milhão de euros, a iniciativa prevê que este
cofinanciamento inicial venha a criar as condições necessárias para que o Município
de Vila Nova de Gaia honre o compromisso assumido de concretizar um investimento
de cerca de 75 milhões de Euros em projetos específicos para uma Utilização Racional
de Energia.
O projeto ELENA tem três vetores estratégicos:
• Edifícios
• Iluminação pública
• Transportes públicos através da promoção da eficiência nos mesmos
38. Medidas tipo que se desejam implementar no setor dos transportes:
• redefinição da Rede promovendo a intermodalidade;
• renovação da frota;
• Plano de promoção do veículo elétrico.
39. CARACTERIZAÇÃO LOCAL
DISTRIBUIÇÃO DO CONSUMO DE ENERGIA FINAL POR SETOR, EM 2009, NA UNIÃO EUROPEIA
[DADOS EUROSTAT, IN KEY FIGURES – EUROPEAN COMISSION, JUNHO 2011]
13%
2% 27%
24%
33%
Doméstico Transportes Indústria Agricultura Serviços
40. DISTRIBUIÇÃO DAS EMISSÕES DE DIÓXIDO DE CARBONO POR SETOR, EM 2009, NA UNIÃO EUROPEIA
[DADOS EUROSTAT, IN KEY FIGURES – EUROPEAN COMISSION, JUNHO 2011]
18%
35%
30%
7%
11%
Indústria e Construção Transportes Doméstico Outros Indústrias energia
41. CONSUMO DE ENERGIA FINAL POR SETOR, EM 2010, EM PORTUGAL
[DADOS DGEG, 2011]
11,4%
16,6%
5,8%
29,6%
36,7%
Doméstico Transportes Indústria Outros Serviços
42. Consumo de energia por setor - Porto Consumo de energia por setor - Barcelona
3% 1%
Edifícios 24% Edifícios
33%
Indústria Indústria
Transportes Transportes
58% 58%
17%
Outros Outros
6%
Consumo de energia por setor - Lisboa Consumo de energia por setor – V. N. Gaia
2% 1%
Edifícios 27% Edifícios
42% 46% Indústria Indústria
Transportes Transportes
57%
15%
Outros Outros
10%
43. CO2 emitido por setor – Porto – 1 304 300 Ton CO2 CO2 eq emitido por setor – Barcelona
1% 1%
Edifícios Edifícios
26%
36%
Indústria Indústria
55% Transportes Transportes
59%
14% Outros
Outros
8%
CO2 emitido por setor – Porto CO2 eq emitido por setor – V. N. Gaia
2% 1%
Edifícios Edifícios
30%
45% Indústria Indústria
42%
Transportes 53% Transportes
Outros 16% Outros
11%
44. Valores anuais de diferentes parâmetros relativos aos transportes públicos que
operam em V. N. Gaia
Valores anuais (V.N. Gaia)
Km percorridos pela totalidade de autocarros > 21 500 000 Km/ano
Consumo de Gasóleo > 9 200 000 L/ano
Consumo de Gasóleo (kWh) > 92 000 000 kWh/ano
Emissões (CO2) > 150 000 t/ano
45. A estratégia da componente Transportes Públicos de Vila Nova de Gaia através do Projeto
ELENA assenta em duas linhas de atuação:
• Redesenho da rede de transportes públicos e programação de transportes
públicos sustentáveis:
• Intervenções nas infraestruturas viárias e de interface;
• Reestruturação dos serviços existentes;
• Concessão de novos serviços;
• Implementação de plataformas e equipamentos de informação para os
utentes do sistema de transportes.
• Introdução de tecnologias mais eficientes na frota dos transportes públicos:
• Operação com veículos eficientes nos serviços a criar;
• Substituição progressiva de frotas nas principais linhas existentes.
(Este projeto está em aprovação na entidade competente (AMVNG).)
48. PERCENTAGEM DE PASSAGEIROS EM CADA MODO DE TRANSORTE
Modo de Transporte % de Viagens (2007)
Motociclo 0,73
Automóvel 46,21
Autocarro 21,76
Comboio 1,96
Metro 12,47
Táxi 0,49
A pé 7,09
Sem Mobilidade 9,29
Fonte: Qmetrics (2007)
49. PERCENTAGEM DE PASSAGEIROS DO METRO QUE DEIXARAM
DE UTILIZAR O AUTOMÓVEL E OS AUTOCARROS STCP
Transferência para o Metro Proporção
Automóvel 23,6%
STCP 45,9%
Fonte: Qmetrics (2007)
50. FATORES DE EMISSÃO RELATIVOS AO CONSUMO DE COMBUSTÍVEL
Combustível Fator de emissão (t CO2 / t)
Gasóleo 3,14
Gasolina 95 3,18
Gasolina 98 3,18
GPL 3,01
Fonte: EEA (2007) e Instituto do Ambiente (2007)
51. NÚMERO DE PASSAGEIROS DO METRO QUE DEIXARAM DE
UTILIZAR O AUTOMÓVEL E OS AUTOCARROS STCP
Transferência para o Metro Número de Passageiros
Automóvel 34 093
STCP 66 493
Fonte: Qmetrics (2007)
52. PROCESSO DE CÁLCULO E RESULTADOS RELATIVOS ÀS EMISSÕES
TOTAIS E POR PASSAGEIRO.KM ATRIBUÍDAS AO METRO
Metro Unidade 2003 2004 2005 2006 2007
Passageiros Milhares 5 960 9 843 18 481 38 637 48 167
Passageiros.km Milhares 26 476 46 506 95 978 202 473 245 921
Energia de tração Kwh 673 412 9 517 868 20 395 745 26 203 687 28 333 012
Fator de emissão gCO2eq/Kwh 396 414 476 509 549
Emissões CO2eq Tração ton 267 3 939 9 713 13 337 15 558
Emissões Tração por Passageiro g 10,07 84,71 101,20 65,87 63,26
Fonte: Metro do Porto (2007)
53. REDUÇÃO ANUAL DE EMISSÕES PROVENIENTES DOS AUTOCARROS
STCP POR AÇÃO DO METRO
Metro e STCP 2007 Unidade Valor
Diferença de Emissões por passageiro.km g 35
Passageiros que trocaram STCP por Metro nº 66 493
Viagens semanais (ida e volta) nº 3,5
Distância Média Percorrida Km 8
Poupança de emissões a nível nacional tonelada 3 391
Poupança de emissões a nível local tonelada 9 720
54. DISTÂNCIA PERCORRIDA EM 2007 POR CADA CLASSE DE VEICULO
E PERCENTAGEM DE VEÍCULOS DE CADA CLASSE
Classe do veículo Distância percorrida por ano (Km) Proporção de veículos
Gasóleo 20 585 21,9%
Gasolina 95 8 930 51,5%
Comercial 20 585 26,3%
GPL 15 744 0,3%
55. AUTOMÓVEIS QUE CIRCULAM E QUE DEIXARAM DE CIRCULAR POR
AÇÃO DO METRO
Classe do veículo Veículos a circular na Veículos que deixaram de circular na
viagem mais frequente viagem mais frequente por ação do Metro
Gasóleo 78 125 2 442
Gasolina 95 183 338 5 730
Comercial 93 558 2 924
GPL 1 078 34
56. DISTÂNCIA TOTAL PERCORRIDA
Classe do veículo Distância total percorrida (Km) Fator de emissão de CO2 (g/Km)
Gasóleo 1 658 461 138 464,2
Gasolina 95 1 688 400 524 397,6
Comercial 1 986 067 505 464,2
GPL 17 510 557 95,9
57. OPINIÃO ACERCA DOS BENEFÍCIOS DO METRO SEGUNDO OS
UTENTES DE CADA MODO DE TRANSPORTE
Benefícios Ambientais do Metro Metro Veículo Transporte Modos não
individual público motorizados
Qualidade do Ar 50,8% 45,5% 41,0% 44,5%
Ruído 12,0% 13,2% 8,6% 13,6%
Asseio Urbano 10,4% 3,4% 5,4% 4,5%
Nenhuns 6,4% 14,5% 13,5% 8,2%
Outros 9,6% 10,2% 5,0% 8,2%
NS/NR 10,8% 13,2% 26,6% 20,9%
Fonte: Qmetrics (2007)
58. A redução de emissões ultrapassou as expetativas tanto a nível metropolitano como a
nível nacional. Relativamente às metas traçadas pelo PNAC (Programa Nacional para
as alterações climáticas), estava prevista uma redução de 30,4 Kton CO2 anuais em
2010 e verifica-se que em 2007 já existe um decréscimo 33,6 Kton CO2eq. Este
Resultado revela um impacto acima das expetativas, que permite aferir do efeito
positivo do Metro em termos ambientais, e acentua o seu contributo para o
cumprimento das metas de Quioto.
60. FUNDAMENTOS DA DECISÃO
• A redução das emissões poluentes
• A melhoria do serviço, nomeadamente na
fiabilidade e no ruído
• A utilização de combustíveis alternativos e
a sustentabilidade da solução
• A redução dos custos operacionais
61. • 75 MAN NL 233 CNG
• 50 MAN NL 310 CNG
• 30 Lion’s City G
• Potência - 170 kw às 2200 rpm/ 228 kw às 2200 rpm
• Binário - 840 Nm às 1000 rpm/ 1250Nm 1200 ÷ 1600 rpm
• Caixa de velocidades - Voith D 854.3/ Voith D 864.3
• Relação de transmissão - 6,2:1
• Capacidade dos depósitos de combustível – 1120/1330/1710 litros
equivalentes de água
• Consumo médio por 100 km - 73,4 m³/ 64,4 m³/ 82,4 m³
62. Autocarros Autocarros
Diferencial %
diesel gás natural
Custo dos autocarros + 28.430 € + 20%
Consumo médio aos 100 km 55 l 68 m³
Custo combustível (sem IVA) 1,17€ 0,49 € - 0,68 € - 58%
Custo km 0,64 € 0,33€ - 0,31 € - 48%
63. QUADRO COMPARATIVO DE EMISSÕES
Poluente Diesel Gás natural
Volvo Mercedes Mercedes Volvo MAN MAN MAN
<1988 <1998 <2001 2009 2009 <2003 2006
CO 9,7 4,3 0,68 0,044 0,0048 0,641 0,11
HC 1,32 1,17 0,33 0,033 0,0027 - 0,02
NOx 12,2 8,23 6,8 0,777 1,89 0,356 1,83
PT 1,4 0,63 0,114 0,016 0,0071 - 0,0022
Metano 0 0 0 0 0 0,134 0,04
Cumprimento norma --- EURO I EURO II EURO V EEV EURO III EEV
Valores em g/kwh
65. FROTA
AC
100
50
0
low floor Ramp
Low floor – piso rebaixado
Ramp – Rampa
AC – Ar condicionado
66. QUANTIDADE DE CO2 NÃO EMITIDA
1800,00
1600,00
1400,00
1200,00
1000,00
800,00
600,00
400,00
200,00
0,00
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
67. -0,1
0
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,1
Jan
Abr
Jul
2002
Out
Jan
Abr
Jul
2003
Out
Jan
Abr
Jul
2004
Out
Jan
Abr
Jul
2005
EVOLUÇÃO DOS CUSTOS EM €/KM
Out
Jan
Abr
Jul
2006
Diesel
Out
Jan
Abr
GN
Jul
2007
Out
Jan
Abr
2008 Jul
Differença
Out
Jan
Abr
Jul
2009
Out
Jan
Abr
Jul
2010
Out
Jan
Abr
Jul
2011
Out
Jan
Abr
Jul
2012
Out