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Eficiência energética no sector dos
      transportes rodoviários
SUMÁRIO
1. AMP – ÁREA METROPOLITANA DO PORTO
2. AMTP – AUTORIDADE METROPOLITANA DE TRANSPORTES DO PORTO
3. AGENCIAS ENERGIA NA AMP
     3.1. ADEPORTO
     3.2. ENERGAIA
4. ECONOMIA DE ENERGIA: 2 CASOS CONCRETOS
     4.1. METRO DO PORTO
     4.2. STCP
5. CUSTOS, CONSUMOS E CONGESTIONAMENTO
    5.1. GRÁFICOS DGEG
    5.2. TOMTOM
Com recurso preferencial a informação dos próprios protagonistas
apresenta-se, após introdução da Área Metropolitana do Porto e da
Autoridade Metropolitana de Transportes do Porto, um ponto de
situação de eficiência energética no setor dos transportes rodoviários na
Área Metropolitana do Porto.
Apresentam-se assim os resultados de parte da atividade das duas
Agências de Energia da AMP, bem como como dois casos de sucesso: o
Metro do Porto e a STCP.
Termino apresentando gráficos com custos, consumos e
congestionamento rodoviário, mostrando que há ainda um longo
caminho a percorrer no domínio TRANSPORTES – ENERGIA.
                                          Joaquim Cavalheiro
                                  (Presidente do Conselho Executivo da AMTP)
1. AMP – ÁREA METROPOLITANA DO PORTO
T ALE DO
S ÓVOA ONDE
S.ILA N :AMBRA
PORTO IRSO: :
OROFA T:CDE:ARZIM EIRA
MLIVEIRADA M GAIA
ESPINHODE DE DA:F::
VANTO MARIA ZEMÉIS
AANTA::OVA VAADEIRA: :
   JOÃO
GALONGO
      :
  ROUCA
   ATOSINHOS
   AIADE
  ONDOMAR

Área (km2): 327,99
            149,31
            146,21
            71,88
            135,31
            213,45
            8,11
            82,1
            41,66
            163,41
            62,30
            21,11
            168,70
            83,14
            133,26
            75,13

População: 22 359
           79 858
           38 999
           71 530
           139 312
           21 713
           63 408
           237 584
           68 611
           175 478
           31 786
           302 296
           93 864
              533
           135 306
           168 027
Município      População
Arouca                     22 359
Espinho                    31 786
                                    Total:                    10 561 614
Gondomar                  168 027
Maia                      135 306
Matosinhos                175 478
Oliveira de Azeméis        68Portugal Continental:
                             611                              10 047 083
Porto                     237 584
Póvoa de Varzim            63 408
S. João da Madeira         21 713
Santa Maria da Feira      139 312   Norte:                     3 689 609
Santo Tirso                71 530
Trofa                      38 999
Vale de Cambra             22 864            Área Metropolitana do Porto:   1 663 664
Valongo                    93 858
Vila do Conde              79 533
                                               45% da População do Norte
Vila Nova de Gaia         302 296
2. AMTP – AUTORIDADE METROPOLITANA DE TRANSPORTES DO PORTO
ENQUADRAMENTO LEGAL:
    Lei nº 1/2009 de 5 de Janeiro

NATUREZA:
    AMP’s são pessoas coletivas públicas dotadas de autonomia administrativa e
    financeira e de património próprio.
    São autoridades ORGANIZADORAS de transportes no âmbito dos sistemas de
    transportes urbanos e locais na Área Metropolitana

ATRIBUIÇÕES:
    Planeamento
    Organização / Coordenação
    Operação
    Financiamento e Tarifação
    Fiscalização
    Divulgação e desenvolvimento do transporte público de passageiros
MISSÃO:
  A missão da AMTP é planear, coordenar, financiar, fiscalizar e promover o sistema de
  transportes urbanos de passageiros na Área Metropolitana do Porto (AMP),
  colocando os utentes no centro da política de transportes, de modo a contribuir
  para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos, garantindo a acessibilidade a
  bens e serviços em condições adequadas de custo-benefício e minimizando os
  impactes negativos sobre o meio ambiente.
VISÃO:
   Desenvolver um sistema de transportes eficiente e sustentável dando resposta às
   necessidades sociais, territoriais, energéticas, económicas e ambientais reclamadas
   pela sociedade, onde se articulem, completem e cooperem os diferentes atores
   envolvidos, constituindo também um fator de coesão social.
   Criar condições para uma efetiva descentralização da gestão do sistema de
   transportes, mediante uma gradual e progressiva transferência dos mecanismos
   necessários à sua implementação
VALORES:
   Equidade, universalidade, transparência e sustentabilidade
LINHAS DE ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA:
   A atividade da AMTP encontra-se enquadrada, em termos estratégicos, pelo
   Programa do Governo e mais recentemente pela Resolução do Conselho de
   Ministros nº 45/2011 que aprova o Plano Estratégico dos Transportes.
   No Programa do Governo é referido que “No domínio dos transportes, o Governo
   procurará assegurar a melhoria da mobilidade das pessoas e das mercadorias, de
   modo a melhorar as condições de funcionamento da economia, aumentando a
   eficiência energética e reduzindo o impacto ambiental”, apontando, entre outros, os
   seguintes princípios:

      “Promover o transporte público, assegurando a efetiva articulação intermodal,
      designadamente nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto”;
      “Proceder à definição das Obrigações de Serviço Público de transporte e à
      respetiva contratualização”;
      “Proceder à revisão e simplificação dos sistemas tarifários e ao ajustamento dos
      respetivos níveis, sem prejuízo da adoção de medidas de proteção dos cidadãos
      com menores rendimentos”.
Por sua vez no Plano Estratégico dos Transportes (PET) “são estabelecidos os
princípios orientadores da atuação do Ministério da Economia e do Emprego no setor
das infra-estruturas e transportes” e “concretiza um conjunto de reformas estruturais
a levar a cabo em cada uma das áreas o qual traduz a aplicação concreta daqueles
princípios”.
Reconhecendo que “Os transportes públicos são cruciais para o desenvolvimento
económico, para a melhoria das condições de vida das populações e para a coesão
social e territorial”, destaca que “um dos vetores de atuação prioritária é assegurar a
mobilidade e acessibilidade a pessoas e bens, de forma eficiente e adequada às
necessidades, promovendo a coesão social”.
Nesta perspetiva considera como tarefa prioritária “o dimensionamento dos sistemas
de transporte, dentro das capacidades financeiras do País, de forma a dar uma
resposta adequada à procura e às necessidades de mobilidade e acessibilidade de
pessoas e bens, privilegiando os modos de transporte que, em cada caso, se revelem
mais eficientes para o concretizar.”
Mais à frente estabelece que “As Autoridades Metropolitanas de Lisboa e Porto
passarão a assumir o papel para o qual foram originalmente criadas, de
coordenação dos transportes das respetivas Áreas Metropolitanas”.

É neste contexto que a AMTP desenvolverá a sua atividade, tendo fixado no Plano de
Atividades os seguintes objetivos estratégicos:


  • Aumento da quota do transporte público na repartição modal das viagens;

  • Redução global de custos (utilizadores, operação e ambientais);

  • Desenvolvimento da articulação institucional.
OBJETIVOS OPERACIONAIS
PLANEAMENTO
           • Criar e explorar uma base de dados de serviço de TP
           • Racionalizar a oferta de transportes públicos
           • Criar um Observatório da Mobilidade
           • Elaborar inquéritos à mobilidade da AMP
           • Elaborar estudos e planos de mobilidades
           • Articular as políticas de transporte e as de ordenamento do território

CONTRATUALIZAÇÃO E FINANCIAMENTO
           • Caraterizar obrigações de serviço público em transportes
           • Estabelecer um quadro concorrência regulada
           • Analisar a viabilidade económica dos sistema de transportes
OBJETIVOS OPERACIONAIS (CONT.)
INTERMODALIDADE

         • Incrementar a abrangência do tarifário intermodal
         • Fomentar a criação de interfaces
         • Promover a complementaridade entre modos de transporte



COMUNICAÇÃO
              • Facilitar o acesso à informação sobre TP
              • Promover a imagem dos TP
              • Apoiar a divulgação de conhecimentos
TIPIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS PRESTADOS:
    A AMTP, pelo seu aparecimento recente, ainda não desempenha na totalidade as
    competências que a lei nº1/2009, de 5 de janeiro lhe confere, constituindo a sua
    preocupação dominante a criação de uma estrutura que possa responder
    eficazmente ao papel que se julga poder vir a desempenhar no quadro da
    organização geral do transporte público na AMP.

    Porém, nesta fase, é possível identificar os principais serviços prestados que se
    podem resumir da seguinte forma:

    • Licenciamento de carreiras, no que respeita à autorização da operação e às
       alterações das condições de serviço (percursos, tarifários, horários);
    • Alargamento dos sistema intermodal Andante, estendendo a sua utilização a
       novas áreas, novos operadores e incrementando o número de linhas integradas;
• Criação de base de dados de transportes públicos, integrando as componentes
  documental e de informação geográfica, com vista a dispor de uma ferramenta de
  análise continuada e a efetuar a avaliação dos dados carregados pelos operadores
  no sistema SIGGESC;
• Apoio na criação de interfaces, através da identificação dos principais pontos de
  rebatimento entre meios de transporte e do apoio às autarquias locais na definição
  das condições de exploração;
• Divulgação do transporte público, seja pela normalização e promoção da
  informação sobre os serviços existentes, seja pela realização de campanhas para
  captação de novos clientes.
PRINCIPAIS DESTINATÁRIOS:
  Sendo os transportes públicos o objeto essencial da atividade da AMTP,
  identificaram-se dois tipos de destinatários da sua atividade:
     A população em geral, na medida em que é esta o beneficiário último do sistema
     de transportes, destacando naturalmente os utilizadores de transporte público, na
     qualidade de destinatários principais, mas também a restante população,
     enquanto destinatário secundário, pois também esta usufrui dos benefícios
     indiretos que este proporciona, em particular nos domínios da redução do
     congestionamento e das melhorias ambientais;

     Os operadores de transporte público, enquanto atores centrais da rede de
     transporte e cuja atividade é regulada pela AMTP, tendo em vista maximizar o
     benefício público com o constrangimento de garantir níveis de financiamento
     comportáveis.
ORGANIZAÇÃO INTERNA
                                          Conselho Executivo


                     Serviços Gerais
                        Administrativo
                              Jurídico
                       Recursos Humanos
                             Financeiro




   Planeamento                                Regulação e
                                            Financiamento            Comunicação
Observatório da Mobilidade
  (inclui IGM; PDU; POT)                    Operação: Contratos e   Divulgação e Informação
Acompanhamento Gestão                           Fiscalização               Inovação
      Territorial                            Integração Tarifária          Imagem
    Integração Modal                              Bilhética
3. AGÊNCIAS DE ENERGIA NA AMP
3.1. AdE PORTO
Município      Área Km2   População
Gondomar           133,26     168 027
Maia               83,14      135 306
Matosinhos          62,3      175 478
Porto              41,66      237 584
Póvoa de Varzim     82,1      63 408
Santo Tirso        135,31     71 530
Trofa              71,88      38 999
Vila do Conde      149,31     79 533
Total              758,96     969 865
MISSÃO
  Promover a inovação, o exercício de boas práticas e de exemplos a seguir quanto ao
  uso da energia junto de todos os agentes do mercado e dos Cidadãos em geral,
  contribuindo para o desenvolvimento sustentável através da utilização inteligente
  da energia e da sua interface com o ambiente.

  Matriz da atividade já desenvolvida, de destacar a Energética do Porto referente ao
  ano 2004 por razões de disponibilidade da informação necessária.


  Do estudo destacou-se que no que respeita aos transportes:
    • 55% da energia é despendida no transporte individual;
    • 38%, no transportes de mercadorias e outros;
    • 7%, no transportes coletivo, dos quais 6% rodoviário e 1% ferroviário
RESULTADOS


    O uso total de energia do Conselho do Porto ascende a cerca de 5.700 GWh.
    Atendendo ao número de habitantes desta região (cerca de 238.950), o valor
    anual de energia primária utilizada per capita (habitante) é de cerca de 24
    MWh/ano sendo que, para Portugal e para o mesmo ano, o valor é de 26
    MWh/ano.
GWH DE ENERGIA PRIMÁRIA
Oferta: Repartição da energia Primária (EP) e Final (EF) pelos diferentes vectores energéticos (Valores relativos)


                                 Gasolinas (18% EF)
                                                                           Gasóleo (26% EF)

                                                      13%
                     Gás Natural (8% EF)                           18%

                                             5%



                     Outros(17% EF)        12%




                                                                52%            Eletricidade (33% EF)
PORTO: 1.304.300 TON CO2
Oferta: Desagregação das emissões de CO2 associadas a cada vector da oferta energética

                                             Outros


                               Gás Natural            10%                   Gasóleo
                                                                  21%
                                             5%



                                       14%
                         Gasolinas




                                                            50%
                                                                           Eletricidade
PORTO: 1.304.300 TON CO2
   Procura: Desagregação das emissões de CO2 associadas a cada setor de atividade.



                                                                                      Serviços




Transportes
                     36%                                                        32%
                                          55%             Edifícios
                                                                                         23%

                                                                                                 Residencial
                            9%


       Indústria + Outros
TRANSPORTES: 1849 GWH DE ENERGIA PRIMÁRIA ( 33% DO TOTAL DO PORTO)


                                              Gás Natural


                                            3%




                                 39%
                  Gasolinas




                                                            57%
                                                                  Gasóleo




                                       1%
                        Eletricidade
TRANSPORTES: 475.656 TON CO2 ( 36% DO TOTAL DO PORTO)
Oferta: Desagregação das emissões de CO2 no setor dos transportes associados a cada setor)

                                                         Gás Natural


                                                         3%




                                      38%
                       Gasolinas




                                                                       58%
                                                                               Gasóleo



                         Eletricidade 1%
Na perspetiva da oferta, a matriz energética do setor dos transportes é denominada
pelo gasóleo (57% da energia e 58% das emissões). O peso individual dos restantes
vetores (gás natural, GPL e eletricidade) não é significativo.

A perspetiva da procura por modo de transporte está representada nos próximos 3
gráficos. Em termos de energia primária e de emissões de CO2 associados ao setor dos
transportes no Concelho do Porto.

           Transp. Ferróviário   25


       Transp. Col. Rodoviário        117


          Transp.Mercadorias                                            695

                                                                                          1012
            Transp. Individual



         Procura desagregada do uso de energia primária por modo de transporte (valores absolutos)
TRANSPORTES: 1849 GWH DE ENERGIA PRIMÁRIA (33% DA EP DO PORTO)
Procura: Desagregação do uso de energia por modo de transporte (valores relativos)


                         Transporte coletivo - rodoviário


                                                            6%




                                                                      38%

                                                                                 Transporte de mercadorias e outros




               Transporte individual      55%



                                                                          Transporte coletivo - ferroviário (1%)
TRANSPORTES: 475.656 TON CO2 (37% DO TOTAL DO PORTO)
Desagregação das emissões de CO2 associadas aos diferentes modos de transporte


                       Transporte coletivo - rodoviário


                                                          6%




                                                                     39%


                                                                                 Transporte de mercadorias e outros
            Transporte individual

                                         54%




                                                                     1% Transporte coletivo - ferroviário
3.2. ENERGAIA
Município         Área Km2   População
Espinho                 21,11      31 786
Oliveira de Azemeis     163,41     68 611
S. João da Madeira       8,11      21 713
Santa Maria da Feira    213,45     139 312
Vale de Cambra          146,21     22 864
Vila Nova de Gaia       168,7      302 296
Total                   720,99     586 582
O ano 2012 será o primeiro ano de atividade efetiva da Energaia no quadro de uma
abrangência territorial alargada a Sul da Área Metropolitana do Porto.



No âmbito do concurso para a Promoção e Desenvolvimento da Rede Territorial de
Agências de Energia, em julho de 2011, foi assinado o contrato de financiamento que
consubstancia a aprovação da candidatura submetida pela Energaia, e que visava o
alargamento da sua abrangência territorial aos Municípios a Sul do Douro
pertencentes à Área Metropolitana do Porto
ENERGAIA


ELENA FACILITY

  O Programa ELENA (European Local Energy Assistance), pretende facilitar a
  mobilização de recursos para investimentos em eficiência energética e energias
  renováveis ao nível local, sendo uma iniciativa da Comissão europeia e do Banco
  Europeu de Investimento.


   A Energaia irá continuar a supervisionar tecnicamente o trabalho da equipa
   ELENA, que o Município criou para implementar o projeto no Município.
Com um cofinanciamento de cerca de um milhão de euros, a iniciativa prevê que este
cofinanciamento inicial venha a criar as condições necessárias para que o Município
de Vila Nova de Gaia honre o compromisso assumido de concretizar um investimento
de cerca de 75 milhões de Euros em projetos específicos para uma Utilização Racional
de Energia.

O projeto ELENA tem três vetores estratégicos:
   • Edifícios
   • Iluminação pública
   • Transportes públicos através da promoção da eficiência nos mesmos
Medidas tipo que se desejam implementar no setor dos transportes:


   • redefinição da Rede promovendo a intermodalidade;

   • renovação da frota;

   • Plano de promoção do veículo elétrico.
CARACTERIZAÇÃO LOCAL

DISTRIBUIÇÃO DO CONSUMO DE ENERGIA FINAL POR SETOR, EM 2009, NA UNIÃO EUROPEIA
[DADOS EUROSTAT, IN KEY FIGURES – EUROPEAN COMISSION, JUNHO 2011]


                                               13%

                                     2%                      27%




                                    24%




                                                         33%




                Doméstico        Transportes         Indústria      Agricultura   Serviços
DISTRIBUIÇÃO DAS EMISSÕES DE DIÓXIDO DE CARBONO POR SETOR, EM 2009, NA UNIÃO EUROPEIA
[DADOS EUROSTAT, IN KEY FIGURES – EUROPEAN COMISSION, JUNHO 2011]


                                                            18%


                                   35%




                                                                    30%

                                         7%

                                                11%


               Indústria e Construção     Transportes   Doméstico         Outros   Indústrias energia
CONSUMO DE ENERGIA FINAL POR SETOR, EM 2010, EM PORTUGAL
[DADOS DGEG, 2011]


                                          11,4%
                                                         16,6%

                                   5,8%




                                 29,6%
                                                                 36,7%




                     Doméstico      Transportes   Indústria      Outros   Serviços
Consumo de energia por setor - Porto            Consumo de energia por setor - Barcelona
            3%                                              1%


                                  Edifícios          24%                             Edifícios
 33%
                                  Indústria                                          Indústria

                                  Transportes                                        Transportes
                    58%                                              58%
                                                    17%
                                  Outros                                             Outros
       6%




Consumo de energia por setor - Lisboa           Consumo de energia por setor – V. N. Gaia
            2%                                             1%



                                 Edifícios                         27%              Edifícios


42%                 46%          Indústria                                          Indústria

                                 Transportes                                        Transportes
                                                  57%
                                                                   15%
                                 Outros                                             Outros

            10%
CO2 emitido por setor – Porto – 1 304 300 Ton CO2         CO2 eq emitido por setor – Barcelona
               1%                                                  1%


                                           Edifícios                                         Edifícios
                                                           26%
    36%
                                           Indústria                                         Indústria


                        55%                Transportes                                       Transportes
                                                                                59%
                                                          14%                                Outros
                                           Outros
          8%



           CO2 emitido por setor – Porto                   CO2 eq emitido por setor – V. N. Gaia
               2%                                                  1%


                                       Edifícios                                           Edifícios
                                                                           30%
                         45%           Indústria                                           Indústria
    42%

                                       Transportes       53%                               Transportes

                                       Outros                             16%              Outros
               11%
Valores anuais de diferentes parâmetros relativos aos transportes públicos que
operam em V. N. Gaia



                          Valores anuais (V.N. Gaia)
     Km percorridos pela totalidade de autocarros   > 21 500 000   Km/ano

     Consumo de Gasóleo                             > 9 200 000     L/ano

     Consumo de Gasóleo (kWh)                       > 92 000 000   kWh/ano

     Emissões (CO2)                                  > 150 000      t/ano
A estratégia da componente Transportes Públicos de Vila Nova de Gaia através do Projeto
ELENA assenta em duas linhas de atuação:

   • Redesenho da rede de transportes públicos e programação de transportes
      públicos sustentáveis:
        • Intervenções nas infraestruturas viárias e de interface;
        • Reestruturação dos serviços existentes;
        • Concessão de novos serviços;
        • Implementação de plataformas e equipamentos de informação para os
           utentes do sistema de transportes.
   • Introdução de tecnologias mais eficientes na frota dos transportes públicos:
        • Operação com veículos eficientes nos serviços a criar;
        • Substituição progressiva de frotas nas principais linhas existentes.

              (Este projeto está em aprovação na entidade competente (AMVNG).)
4. ECONOMIA DE ENERGIA: 2 CASOS CONCRETOS
4.1. METRO DO PORTO
PERCENTAGEM DE PASSAGEIROS EM CADA MODO DE TRANSORTE


                Modo de Transporte          % de Viagens (2007)
                Motociclo                                    0,73
                Automóvel                                   46,21
                Autocarro                                   21,76
                Comboio                                      1,96
                Metro                                       12,47
                Táxi                                         0,49
                A pé                                         7,09
                Sem Mobilidade                               9,29

                                 Fonte: Qmetrics (2007)
PERCENTAGEM DE PASSAGEIROS DO METRO QUE DEIXARAM
DE UTILIZAR O AUTOMÓVEL E OS AUTOCARROS STCP



               Transferência para o Metro             Proporção
               Automóvel                                     23,6%
               STCP                                          45,9%

                             Fonte: Qmetrics (2007)
FATORES DE EMISSÃO RELATIVOS AO CONSUMO DE COMBUSTÍVEL



              Combustível                Fator de emissão (t CO2 / t)
              Gasóleo                                                   3,14
              Gasolina 95                                               3,18
              Gasolina 98                                               3,18
              GPL                                                       3,01

                     Fonte: EEA (2007) e Instituto do Ambiente (2007)
NÚMERO DE PASSAGEIROS DO METRO QUE DEIXARAM DE
UTILIZAR O AUTOMÓVEL E OS AUTOCARROS STCP




             Transferência para o Metro        Número de Passageiros
             Automóvel                                         34 093
             STCP                                              66 493

                               Fonte: Qmetrics (2007)
PROCESSO DE CÁLCULO E RESULTADOS RELATIVOS ÀS EMISSÕES
TOTAIS E POR PASSAGEIRO.KM ATRIBUÍDAS AO METRO


Metro                            Unidade        2003        2004          2005         2006         2007
Passageiros                         Milhares       5 960         9 843       18 481       38 637       48 167

Passageiros.km                      Milhares      26 476        46 506       95 978      202 473      245 921

Energia de tração                       Kwh     673 412      9 517 868    20 395 745   26 203 687   28 333 012

Fator de emissão                 gCO2eq/Kwh          396           414           476          509          549

Emissões CO2eq Tração                   ton          267         3 939         9 713      13 337       15 558

Emissões Tração por Passageiro              g      10,07         84,71       101,20        65,87        63,26


                                           Fonte: Metro do Porto (2007)
REDUÇÃO ANUAL DE EMISSÕES PROVENIENTES DOS AUTOCARROS
STCP POR AÇÃO DO METRO


        Metro e STCP 2007                         Unidade     Valor
        Diferença de Emissões por passageiro.km          g       35

        Passageiros que trocaram STCP por Metro         nº    66 493

        Viagens semanais (ida e volta)                  nº       3,5

        Distância Média Percorrida                      Km        8

        Poupança de emissões a nível nacional      tonelada    3 391

        Poupança de emissões a nível local         tonelada    9 720
DISTÂNCIA PERCORRIDA EM 2007 POR CADA CLASSE DE VEICULO
E PERCENTAGEM DE VEÍCULOS DE CADA CLASSE




  Classe do veículo       Distância percorrida por ano (Km)   Proporção de veículos
  Gasóleo                                            20 585                   21,9%

  Gasolina 95                                         8 930                   51,5%

  Comercial                                          20 585                   26,3%

  GPL                                                15 744                    0,3%
AUTOMÓVEIS QUE CIRCULAM E QUE DEIXARAM DE CIRCULAR POR
AÇÃO DO METRO




 Classe do veículo     Veículos a circular na   Veículos que deixaram de circular na
                     viagem mais frequente viagem mais frequente por ação do Metro
 Gasóleo                            78 125                                     2 442

 Gasolina 95                       183 338                                     5 730

 Comercial                          93 558                                     2 924

 GPL                                 1 078                                        34
DISTÂNCIA TOTAL PERCORRIDA

   Classe do veículo   Distância total percorrida (Km)   Fator de emissão de CO2 (g/Km)
   Gasóleo                               1 658 461 138                            464,2

   Gasolina 95                           1 688 400 524                            397,6

   Comercial                             1 986 067 505                            464,2

   GPL                                      17 510 557                             95,9
OPINIÃO ACERCA DOS BENEFÍCIOS DO METRO SEGUNDO OS
UTENTES DE CADA MODO DE TRANSPORTE


 Benefícios Ambientais do Metro        Metro             Veículo   Transporte    Modos não
                                                      individual      público   motorizados
 Qualidade do Ar                         50,8%             45,5%        41,0%         44,5%

 Ruído                                   12,0%             13,2%         8,6%         13,6%

 Asseio Urbano                           10,4%              3,4%         5,4%          4,5%

 Nenhuns                                  6,4%             14,5%        13,5%          8,2%

 Outros                                   9,6%             10,2%         5,0%          8,2%

 NS/NR                                   10,8%             13,2%        26,6%         20,9%


                                  Fonte: Qmetrics (2007)
A redução de emissões ultrapassou as expetativas tanto a nível metropolitano como a
nível nacional. Relativamente às metas traçadas pelo PNAC (Programa Nacional para
as alterações climáticas), estava prevista uma redução de 30,4 Kton CO2 anuais em
2010 e verifica-se que em 2007 já existe um decréscimo 33,6 Kton CO2eq. Este
Resultado revela um impacto acima das expetativas, que permite aferir do efeito
positivo do Metro em termos ambientais, e acentua o seu contributo para o
cumprimento das metas de Quioto.
4.2. STCP

            “O GÁS NATURAL NA STCP”
FUNDAMENTOS DA DECISÃO

• A redução das emissões poluentes

• A melhoria do serviço, nomeadamente na
  fiabilidade e no ruído

• A utilização de combustíveis alternativos e
  a sustentabilidade da solução

• A redução dos custos operacionais
• 75 MAN NL 233 CNG
• 50 MAN NL 310 CNG
• 30 Lion’s City G


      • Potência - 170 kw às 2200 rpm/ 228 kw às 2200 rpm
      • Binário - 840 Nm às 1000 rpm/ 1250Nm 1200 ÷ 1600 rpm
      • Caixa de velocidades - Voith D 854.3/ Voith D 864.3
      • Relação de transmissão - 6,2:1
      • Capacidade dos depósitos de combustível – 1120/1330/1710 litros
        equivalentes de água
      • Consumo médio por 100 km - 73,4 m³/ 64,4 m³/ 82,4 m³
Autocarros   Autocarros
                                                       Diferencial    %
                                diesel     gás natural
Custo dos autocarros                                    + 28.430 €   + 20%

Consumo médio aos 100 km         55 l        68 m³

Custo combustível (sem IVA)     1,17€        0,49 €      - 0,68 €    - 58%

Custo km                        0,64 €       0,33€       - 0,31 €    - 48%
QUADRO COMPARATIVO DE EMISSÕES


Poluente                                          Diesel                             Gás natural
                              Volvo   Mercedes   Mercedes   Volvo    MAN       MAN             MAN

                              <1988    <1998      <2001      2009    2009     <2003            2006


CO                             9,7      4,3        0,68     0,044    0,0048    0,641               0,11
HC                            1,32      1,17       0,33     0,033    0,0027      -                 0,02
NOx                           12,2      8,23       6,8      0,777     1,89     0,356               1,83
PT                             1,4      0,63      0,114     0,016    0,0071      -            0,0022

Metano                         0         0          0         0        0       0,134               0,04


Cumprimento norma              ---     EURO I    EURO II    EURO V    EEV     EURO III             EEV


           Valores em g/kwh
FROTA
        Quantidade   Idade
FROTA
                                   AC
                             100




                              50




                               0




        low floor                                Ramp


                    Low floor – piso rebaixado
                    Ramp – Rampa
                    AC – Ar condicionado
QUANTIDADE DE CO2 NÃO EMITIDA
   1800,00


   1600,00


   1400,00


   1200,00


   1000,00


    800,00


    600,00


    400,00


    200,00


      0,00
             2002   2003   2004   2005   2006   2007   2008   2009   2010   2011   2012
-0,1
                 0
                           0,2
                                 0,3
                                       0,4
                                             0,5
                                                   0,6
                                                         0,7




                     0,1
          Jan
          Abr
           Jul




2002
          Out
          Jan
          Abr
           Jul




2003
          Out
          Jan
          Abr
           Jul




2004
          Out
          Jan
          Abr
           Jul




2005
                                                                            EVOLUÇÃO DOS CUSTOS EM €/KM




          Out
          Jan
          Abr
           Jul




2006
                                                               Diesel




          Out
          Jan
          Abr
                                                               GN




           Jul




2007
          Out
          Jan
          Abr
2008       Jul
                                                               Differença




          Out
          Jan
          Abr
           Jul
2009




          Out
          Jan
          Abr
           Jul
2010




          Out
          Jan
          Abr
           Jul
2011




          Out
          Jan
          Abr
           Jul
2012




          Out
5. CUSTOS, CONSUMOS E CONGESTIONAMENTOS
5.1. DIREÇÃO GERAL DE ENERGIA E GEOLOGIA
Consumo de Combustíveis no Mercado Interno
Ano Móvel: Mercado Interno (103 tep)

                                                2011                                    2012                       % var. mês homólogo do ano anterior

                                  jan     mar          mai     jul        jan     mar          mai        jul     jan       mar        mai         jul
 Total                            15103   15238        15370   15357      15188   15281        15076      14887    0,6%       0,3%      -1,9%      -3,1%
         Gás Natural               4567    4708         4797    4731       4568    4437         4207       4082    0,0%      -5,8%     -12,3%     -13,7%
         Prod. Petróleo            8955    8836         8773    8629       8199    8110         7929       7778    -8,4%     -8,2%      -9,6%      -9,9%
              GPL                   798     788          809     807        768     751          721        684    -3,8%     -4,8%     -10,9%     -15,2%
              Gasolinas            1447    1427         1404    1375       1308    1292         1268       1248    -9,6%     -9,5%      -9,7%      -9,2%
              Gasóleos             5474    5424         5369    5309       5083    5018         4927       4844    -7,1%     -7,5%      -8,2%      -8,8%
              Fuel                  795     775          762     732        663     654          634        630   -16,5%    -15,6%     -16,8%     -14,0%
              Coque de Petróleo     441     422          429     406        377     395          379        372   -14,5%     -6,4%     -11,6%      -8,4%
         Carvão                    1581    1694         1800    1997       2421    2734         2940       3027   53,1%      61,4%      63,3%      51,6%


 Rodoviários                       6454    6405         6338    6254       6003    5929         5815       5718    -7,0%     -7,5%      -8,2%      -8,6%
         GPL Auto                  28,2    28,1         27,9         28    29,2    29,6              30    30,5    3,8%       5,3%       7,4%       8,8%
         Gasolinas                 1447    1427         1404    1375       1308    1292         1268       1248    -9,6%     -9,5%      -9,7%      -9,2%
         Gasóleos                  4979    4950         4906    4851       4666    4607         4517       4439    -6,3%     -6,9%      -7,9%      -8,5%
Evolução do Preço Médio (Impostos incluídos) em Portugal Continental (€)
                 1,900
                 1,800
                 1,700
                 1,600
                 1,500
                 1,400
                 1,300
                 1,200
                 1,100
                 1,000
                 0,900
                 0,800
                 0,700
                 0,600
                 0,500
                           dez      jan    mar     mai      jul     set    nov     dez      jan    mar            mai      jul
                           2010                            2011                                            2012
 Gasolina IO95 (€/litro)   1,436   1,492   1,545   1,590   1,556   1,566   1,527   1,521   1,588   1,677          1,654   1,610
 Gasolina IO98 (€/litro)   1,499   1,555   1,609   1,658   1,625   1,638   1,603   1,596   1,656   1,757          1,729   1,694
 Gasóleo Rod. (€/litro)    1,222   1,301   1,398   1,373   1,358   1,365   1,410   1,397   1,443   1,474          1,446   1,405
 GPL Auto (€/litro)        0,711   0,762   0,786   0,786   0,769   0,755   0,746   0,744   0,751   0,788          0,811   0,773
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5.2. TOMTOM
Morning   Evening
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                                                   peak      peak

1      Istanbul     Turkey              57%        84%       125%       61%         54%

5      Rome         Italy               34%        81%       61%        27%         37%

33     Nantes       France              21%        53%       53%        16%         27%

34     Lisbon       Portugal            21%        51%       49%        11%         21%

35     Birmingham   United Kingdom      20%        41%       42%        15%         30%

42     Barcelona    Spain               19%        48%       38%        15%         21%

43     Porto        Portugal            17%        31%       37%        8%          23%

51     Madrid       Spain               14%        41%       30%        9%          20%
FONTES E AGRADECIMENTOS
Eng. Rocha Teixeira
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  • 1.
  • 2. Eficiência energética no sector dos transportes rodoviários
  • 3. SUMÁRIO 1. AMP – ÁREA METROPOLITANA DO PORTO 2. AMTP – AUTORIDADE METROPOLITANA DE TRANSPORTES DO PORTO 3. AGENCIAS ENERGIA NA AMP 3.1. ADEPORTO 3.2. ENERGAIA 4. ECONOMIA DE ENERGIA: 2 CASOS CONCRETOS 4.1. METRO DO PORTO 4.2. STCP 5. CUSTOS, CONSUMOS E CONGESTIONAMENTO 5.1. GRÁFICOS DGEG 5.2. TOMTOM
  • 4. Com recurso preferencial a informação dos próprios protagonistas apresenta-se, após introdução da Área Metropolitana do Porto e da Autoridade Metropolitana de Transportes do Porto, um ponto de situação de eficiência energética no setor dos transportes rodoviários na Área Metropolitana do Porto. Apresentam-se assim os resultados de parte da atividade das duas Agências de Energia da AMP, bem como como dois casos de sucesso: o Metro do Porto e a STCP. Termino apresentando gráficos com custos, consumos e congestionamento rodoviário, mostrando que há ainda um longo caminho a percorrer no domínio TRANSPORTES – ENERGIA. Joaquim Cavalheiro (Presidente do Conselho Executivo da AMTP)
  • 5. 1. AMP – ÁREA METROPOLITANA DO PORTO
  • 6. T ALE DO S ÓVOA ONDE S.ILA N :AMBRA PORTO IRSO: : OROFA T:CDE:ARZIM EIRA MLIVEIRADA M GAIA ESPINHODE DE DA:F:: VANTO MARIA ZEMÉIS AANTA::OVA VAADEIRA: : JOÃO GALONGO : ROUCA ATOSINHOS AIADE ONDOMAR Área (km2): 327,99 149,31 146,21 71,88 135,31 213,45 8,11 82,1 41,66 163,41 62,30 21,11 168,70 83,14 133,26 75,13 População: 22 359 79 858 38 999 71 530 139 312 21 713 63 408 237 584 68 611 175 478 31 786 302 296 93 864 533 135 306 168 027
  • 7. Município População Arouca 22 359 Espinho 31 786 Total: 10 561 614 Gondomar 168 027 Maia 135 306 Matosinhos 175 478 Oliveira de Azeméis 68Portugal Continental: 611 10 047 083 Porto 237 584 Póvoa de Varzim 63 408 S. João da Madeira 21 713 Santa Maria da Feira 139 312 Norte: 3 689 609 Santo Tirso 71 530 Trofa 38 999 Vale de Cambra 22 864 Área Metropolitana do Porto: 1 663 664 Valongo 93 858 Vila do Conde 79 533 45% da População do Norte Vila Nova de Gaia 302 296
  • 8. 2. AMTP – AUTORIDADE METROPOLITANA DE TRANSPORTES DO PORTO
  • 9. ENQUADRAMENTO LEGAL: Lei nº 1/2009 de 5 de Janeiro NATUREZA: AMP’s são pessoas coletivas públicas dotadas de autonomia administrativa e financeira e de património próprio. São autoridades ORGANIZADORAS de transportes no âmbito dos sistemas de transportes urbanos e locais na Área Metropolitana ATRIBUIÇÕES: Planeamento Organização / Coordenação Operação Financiamento e Tarifação Fiscalização Divulgação e desenvolvimento do transporte público de passageiros
  • 10. MISSÃO: A missão da AMTP é planear, coordenar, financiar, fiscalizar e promover o sistema de transportes urbanos de passageiros na Área Metropolitana do Porto (AMP), colocando os utentes no centro da política de transportes, de modo a contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos, garantindo a acessibilidade a bens e serviços em condições adequadas de custo-benefício e minimizando os impactes negativos sobre o meio ambiente. VISÃO: Desenvolver um sistema de transportes eficiente e sustentável dando resposta às necessidades sociais, territoriais, energéticas, económicas e ambientais reclamadas pela sociedade, onde se articulem, completem e cooperem os diferentes atores envolvidos, constituindo também um fator de coesão social. Criar condições para uma efetiva descentralização da gestão do sistema de transportes, mediante uma gradual e progressiva transferência dos mecanismos necessários à sua implementação VALORES: Equidade, universalidade, transparência e sustentabilidade
  • 11. LINHAS DE ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA: A atividade da AMTP encontra-se enquadrada, em termos estratégicos, pelo Programa do Governo e mais recentemente pela Resolução do Conselho de Ministros nº 45/2011 que aprova o Plano Estratégico dos Transportes. No Programa do Governo é referido que “No domínio dos transportes, o Governo procurará assegurar a melhoria da mobilidade das pessoas e das mercadorias, de modo a melhorar as condições de funcionamento da economia, aumentando a eficiência energética e reduzindo o impacto ambiental”, apontando, entre outros, os seguintes princípios: “Promover o transporte público, assegurando a efetiva articulação intermodal, designadamente nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto”; “Proceder à definição das Obrigações de Serviço Público de transporte e à respetiva contratualização”; “Proceder à revisão e simplificação dos sistemas tarifários e ao ajustamento dos respetivos níveis, sem prejuízo da adoção de medidas de proteção dos cidadãos com menores rendimentos”.
  • 12. Por sua vez no Plano Estratégico dos Transportes (PET) “são estabelecidos os princípios orientadores da atuação do Ministério da Economia e do Emprego no setor das infra-estruturas e transportes” e “concretiza um conjunto de reformas estruturais a levar a cabo em cada uma das áreas o qual traduz a aplicação concreta daqueles princípios”. Reconhecendo que “Os transportes públicos são cruciais para o desenvolvimento económico, para a melhoria das condições de vida das populações e para a coesão social e territorial”, destaca que “um dos vetores de atuação prioritária é assegurar a mobilidade e acessibilidade a pessoas e bens, de forma eficiente e adequada às necessidades, promovendo a coesão social”. Nesta perspetiva considera como tarefa prioritária “o dimensionamento dos sistemas de transporte, dentro das capacidades financeiras do País, de forma a dar uma resposta adequada à procura e às necessidades de mobilidade e acessibilidade de pessoas e bens, privilegiando os modos de transporte que, em cada caso, se revelem mais eficientes para o concretizar.”
  • 13. Mais à frente estabelece que “As Autoridades Metropolitanas de Lisboa e Porto passarão a assumir o papel para o qual foram originalmente criadas, de coordenação dos transportes das respetivas Áreas Metropolitanas”. É neste contexto que a AMTP desenvolverá a sua atividade, tendo fixado no Plano de Atividades os seguintes objetivos estratégicos: • Aumento da quota do transporte público na repartição modal das viagens; • Redução global de custos (utilizadores, operação e ambientais); • Desenvolvimento da articulação institucional.
  • 14. OBJETIVOS OPERACIONAIS PLANEAMENTO • Criar e explorar uma base de dados de serviço de TP • Racionalizar a oferta de transportes públicos • Criar um Observatório da Mobilidade • Elaborar inquéritos à mobilidade da AMP • Elaborar estudos e planos de mobilidades • Articular as políticas de transporte e as de ordenamento do território CONTRATUALIZAÇÃO E FINANCIAMENTO • Caraterizar obrigações de serviço público em transportes • Estabelecer um quadro concorrência regulada • Analisar a viabilidade económica dos sistema de transportes
  • 15. OBJETIVOS OPERACIONAIS (CONT.) INTERMODALIDADE • Incrementar a abrangência do tarifário intermodal • Fomentar a criação de interfaces • Promover a complementaridade entre modos de transporte COMUNICAÇÃO • Facilitar o acesso à informação sobre TP • Promover a imagem dos TP • Apoiar a divulgação de conhecimentos
  • 16. TIPIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS PRESTADOS: A AMTP, pelo seu aparecimento recente, ainda não desempenha na totalidade as competências que a lei nº1/2009, de 5 de janeiro lhe confere, constituindo a sua preocupação dominante a criação de uma estrutura que possa responder eficazmente ao papel que se julga poder vir a desempenhar no quadro da organização geral do transporte público na AMP. Porém, nesta fase, é possível identificar os principais serviços prestados que se podem resumir da seguinte forma: • Licenciamento de carreiras, no que respeita à autorização da operação e às alterações das condições de serviço (percursos, tarifários, horários); • Alargamento dos sistema intermodal Andante, estendendo a sua utilização a novas áreas, novos operadores e incrementando o número de linhas integradas;
  • 17. • Criação de base de dados de transportes públicos, integrando as componentes documental e de informação geográfica, com vista a dispor de uma ferramenta de análise continuada e a efetuar a avaliação dos dados carregados pelos operadores no sistema SIGGESC; • Apoio na criação de interfaces, através da identificação dos principais pontos de rebatimento entre meios de transporte e do apoio às autarquias locais na definição das condições de exploração; • Divulgação do transporte público, seja pela normalização e promoção da informação sobre os serviços existentes, seja pela realização de campanhas para captação de novos clientes.
  • 18. PRINCIPAIS DESTINATÁRIOS: Sendo os transportes públicos o objeto essencial da atividade da AMTP, identificaram-se dois tipos de destinatários da sua atividade: A população em geral, na medida em que é esta o beneficiário último do sistema de transportes, destacando naturalmente os utilizadores de transporte público, na qualidade de destinatários principais, mas também a restante população, enquanto destinatário secundário, pois também esta usufrui dos benefícios indiretos que este proporciona, em particular nos domínios da redução do congestionamento e das melhorias ambientais; Os operadores de transporte público, enquanto atores centrais da rede de transporte e cuja atividade é regulada pela AMTP, tendo em vista maximizar o benefício público com o constrangimento de garantir níveis de financiamento comportáveis.
  • 19. ORGANIZAÇÃO INTERNA Conselho Executivo Serviços Gerais Administrativo Jurídico Recursos Humanos Financeiro Planeamento Regulação e Financiamento Comunicação Observatório da Mobilidade (inclui IGM; PDU; POT) Operação: Contratos e Divulgação e Informação Acompanhamento Gestão Fiscalização Inovação Territorial Integração Tarifária Imagem Integração Modal Bilhética
  • 20. 3. AGÊNCIAS DE ENERGIA NA AMP
  • 22. Município Área Km2 População Gondomar 133,26 168 027 Maia 83,14 135 306 Matosinhos 62,3 175 478 Porto 41,66 237 584 Póvoa de Varzim 82,1 63 408 Santo Tirso 135,31 71 530 Trofa 71,88 38 999 Vila do Conde 149,31 79 533 Total 758,96 969 865
  • 23. MISSÃO Promover a inovação, o exercício de boas práticas e de exemplos a seguir quanto ao uso da energia junto de todos os agentes do mercado e dos Cidadãos em geral, contribuindo para o desenvolvimento sustentável através da utilização inteligente da energia e da sua interface com o ambiente. Matriz da atividade já desenvolvida, de destacar a Energética do Porto referente ao ano 2004 por razões de disponibilidade da informação necessária. Do estudo destacou-se que no que respeita aos transportes: • 55% da energia é despendida no transporte individual; • 38%, no transportes de mercadorias e outros; • 7%, no transportes coletivo, dos quais 6% rodoviário e 1% ferroviário
  • 24. RESULTADOS O uso total de energia do Conselho do Porto ascende a cerca de 5.700 GWh. Atendendo ao número de habitantes desta região (cerca de 238.950), o valor anual de energia primária utilizada per capita (habitante) é de cerca de 24 MWh/ano sendo que, para Portugal e para o mesmo ano, o valor é de 26 MWh/ano.
  • 25. GWH DE ENERGIA PRIMÁRIA Oferta: Repartição da energia Primária (EP) e Final (EF) pelos diferentes vectores energéticos (Valores relativos) Gasolinas (18% EF) Gasóleo (26% EF) 13% Gás Natural (8% EF) 18% 5% Outros(17% EF) 12% 52% Eletricidade (33% EF)
  • 26. PORTO: 1.304.300 TON CO2 Oferta: Desagregação das emissões de CO2 associadas a cada vector da oferta energética Outros Gás Natural 10% Gasóleo 21% 5% 14% Gasolinas 50% Eletricidade
  • 27. PORTO: 1.304.300 TON CO2 Procura: Desagregação das emissões de CO2 associadas a cada setor de atividade. Serviços Transportes 36% 32% 55% Edifícios 23% Residencial 9% Indústria + Outros
  • 28. TRANSPORTES: 1849 GWH DE ENERGIA PRIMÁRIA ( 33% DO TOTAL DO PORTO) Gás Natural 3% 39% Gasolinas 57% Gasóleo 1% Eletricidade
  • 29. TRANSPORTES: 475.656 TON CO2 ( 36% DO TOTAL DO PORTO) Oferta: Desagregação das emissões de CO2 no setor dos transportes associados a cada setor) Gás Natural 3% 38% Gasolinas 58% Gasóleo Eletricidade 1%
  • 30. Na perspetiva da oferta, a matriz energética do setor dos transportes é denominada pelo gasóleo (57% da energia e 58% das emissões). O peso individual dos restantes vetores (gás natural, GPL e eletricidade) não é significativo. A perspetiva da procura por modo de transporte está representada nos próximos 3 gráficos. Em termos de energia primária e de emissões de CO2 associados ao setor dos transportes no Concelho do Porto. Transp. Ferróviário 25 Transp. Col. Rodoviário 117 Transp.Mercadorias 695 1012 Transp. Individual Procura desagregada do uso de energia primária por modo de transporte (valores absolutos)
  • 31. TRANSPORTES: 1849 GWH DE ENERGIA PRIMÁRIA (33% DA EP DO PORTO) Procura: Desagregação do uso de energia por modo de transporte (valores relativos) Transporte coletivo - rodoviário 6% 38% Transporte de mercadorias e outros Transporte individual 55% Transporte coletivo - ferroviário (1%)
  • 32. TRANSPORTES: 475.656 TON CO2 (37% DO TOTAL DO PORTO) Desagregação das emissões de CO2 associadas aos diferentes modos de transporte Transporte coletivo - rodoviário 6% 39% Transporte de mercadorias e outros Transporte individual 54% 1% Transporte coletivo - ferroviário
  • 34. Município Área Km2 População Espinho 21,11 31 786 Oliveira de Azemeis 163,41 68 611 S. João da Madeira 8,11 21 713 Santa Maria da Feira 213,45 139 312 Vale de Cambra 146,21 22 864 Vila Nova de Gaia 168,7 302 296 Total 720,99 586 582
  • 35. O ano 2012 será o primeiro ano de atividade efetiva da Energaia no quadro de uma abrangência territorial alargada a Sul da Área Metropolitana do Porto. No âmbito do concurso para a Promoção e Desenvolvimento da Rede Territorial de Agências de Energia, em julho de 2011, foi assinado o contrato de financiamento que consubstancia a aprovação da candidatura submetida pela Energaia, e que visava o alargamento da sua abrangência territorial aos Municípios a Sul do Douro pertencentes à Área Metropolitana do Porto
  • 36. ENERGAIA ELENA FACILITY O Programa ELENA (European Local Energy Assistance), pretende facilitar a mobilização de recursos para investimentos em eficiência energética e energias renováveis ao nível local, sendo uma iniciativa da Comissão europeia e do Banco Europeu de Investimento. A Energaia irá continuar a supervisionar tecnicamente o trabalho da equipa ELENA, que o Município criou para implementar o projeto no Município.
  • 37. Com um cofinanciamento de cerca de um milhão de euros, a iniciativa prevê que este cofinanciamento inicial venha a criar as condições necessárias para que o Município de Vila Nova de Gaia honre o compromisso assumido de concretizar um investimento de cerca de 75 milhões de Euros em projetos específicos para uma Utilização Racional de Energia. O projeto ELENA tem três vetores estratégicos: • Edifícios • Iluminação pública • Transportes públicos através da promoção da eficiência nos mesmos
  • 38. Medidas tipo que se desejam implementar no setor dos transportes: • redefinição da Rede promovendo a intermodalidade; • renovação da frota; • Plano de promoção do veículo elétrico.
  • 39. CARACTERIZAÇÃO LOCAL DISTRIBUIÇÃO DO CONSUMO DE ENERGIA FINAL POR SETOR, EM 2009, NA UNIÃO EUROPEIA [DADOS EUROSTAT, IN KEY FIGURES – EUROPEAN COMISSION, JUNHO 2011] 13% 2% 27% 24% 33% Doméstico Transportes Indústria Agricultura Serviços
  • 40. DISTRIBUIÇÃO DAS EMISSÕES DE DIÓXIDO DE CARBONO POR SETOR, EM 2009, NA UNIÃO EUROPEIA [DADOS EUROSTAT, IN KEY FIGURES – EUROPEAN COMISSION, JUNHO 2011] 18% 35% 30% 7% 11% Indústria e Construção Transportes Doméstico Outros Indústrias energia
  • 41. CONSUMO DE ENERGIA FINAL POR SETOR, EM 2010, EM PORTUGAL [DADOS DGEG, 2011] 11,4% 16,6% 5,8% 29,6% 36,7% Doméstico Transportes Indústria Outros Serviços
  • 42. Consumo de energia por setor - Porto Consumo de energia por setor - Barcelona 3% 1% Edifícios 24% Edifícios 33% Indústria Indústria Transportes Transportes 58% 58% 17% Outros Outros 6% Consumo de energia por setor - Lisboa Consumo de energia por setor – V. N. Gaia 2% 1% Edifícios 27% Edifícios 42% 46% Indústria Indústria Transportes Transportes 57% 15% Outros Outros 10%
  • 43. CO2 emitido por setor – Porto – 1 304 300 Ton CO2 CO2 eq emitido por setor – Barcelona 1% 1% Edifícios Edifícios 26% 36% Indústria Indústria 55% Transportes Transportes 59% 14% Outros Outros 8% CO2 emitido por setor – Porto CO2 eq emitido por setor – V. N. Gaia 2% 1% Edifícios Edifícios 30% 45% Indústria Indústria 42% Transportes 53% Transportes Outros 16% Outros 11%
  • 44. Valores anuais de diferentes parâmetros relativos aos transportes públicos que operam em V. N. Gaia Valores anuais (V.N. Gaia) Km percorridos pela totalidade de autocarros > 21 500 000 Km/ano Consumo de Gasóleo > 9 200 000 L/ano Consumo de Gasóleo (kWh) > 92 000 000 kWh/ano Emissões (CO2) > 150 000 t/ano
  • 45. A estratégia da componente Transportes Públicos de Vila Nova de Gaia através do Projeto ELENA assenta em duas linhas de atuação: • Redesenho da rede de transportes públicos e programação de transportes públicos sustentáveis: • Intervenções nas infraestruturas viárias e de interface; • Reestruturação dos serviços existentes; • Concessão de novos serviços; • Implementação de plataformas e equipamentos de informação para os utentes do sistema de transportes. • Introdução de tecnologias mais eficientes na frota dos transportes públicos: • Operação com veículos eficientes nos serviços a criar; • Substituição progressiva de frotas nas principais linhas existentes. (Este projeto está em aprovação na entidade competente (AMVNG).)
  • 46. 4. ECONOMIA DE ENERGIA: 2 CASOS CONCRETOS
  • 47. 4.1. METRO DO PORTO
  • 48. PERCENTAGEM DE PASSAGEIROS EM CADA MODO DE TRANSORTE Modo de Transporte % de Viagens (2007) Motociclo 0,73 Automóvel 46,21 Autocarro 21,76 Comboio 1,96 Metro 12,47 Táxi 0,49 A pé 7,09 Sem Mobilidade 9,29 Fonte: Qmetrics (2007)
  • 49. PERCENTAGEM DE PASSAGEIROS DO METRO QUE DEIXARAM DE UTILIZAR O AUTOMÓVEL E OS AUTOCARROS STCP Transferência para o Metro Proporção Automóvel 23,6% STCP 45,9% Fonte: Qmetrics (2007)
  • 50. FATORES DE EMISSÃO RELATIVOS AO CONSUMO DE COMBUSTÍVEL Combustível Fator de emissão (t CO2 / t) Gasóleo 3,14 Gasolina 95 3,18 Gasolina 98 3,18 GPL 3,01 Fonte: EEA (2007) e Instituto do Ambiente (2007)
  • 51. NÚMERO DE PASSAGEIROS DO METRO QUE DEIXARAM DE UTILIZAR O AUTOMÓVEL E OS AUTOCARROS STCP Transferência para o Metro Número de Passageiros Automóvel 34 093 STCP 66 493 Fonte: Qmetrics (2007)
  • 52. PROCESSO DE CÁLCULO E RESULTADOS RELATIVOS ÀS EMISSÕES TOTAIS E POR PASSAGEIRO.KM ATRIBUÍDAS AO METRO Metro Unidade 2003 2004 2005 2006 2007 Passageiros Milhares 5 960 9 843 18 481 38 637 48 167 Passageiros.km Milhares 26 476 46 506 95 978 202 473 245 921 Energia de tração Kwh 673 412 9 517 868 20 395 745 26 203 687 28 333 012 Fator de emissão gCO2eq/Kwh 396 414 476 509 549 Emissões CO2eq Tração ton 267 3 939 9 713 13 337 15 558 Emissões Tração por Passageiro g 10,07 84,71 101,20 65,87 63,26 Fonte: Metro do Porto (2007)
  • 53. REDUÇÃO ANUAL DE EMISSÕES PROVENIENTES DOS AUTOCARROS STCP POR AÇÃO DO METRO Metro e STCP 2007 Unidade Valor Diferença de Emissões por passageiro.km g 35 Passageiros que trocaram STCP por Metro nº 66 493 Viagens semanais (ida e volta) nº 3,5 Distância Média Percorrida Km 8 Poupança de emissões a nível nacional tonelada 3 391 Poupança de emissões a nível local tonelada 9 720
  • 54. DISTÂNCIA PERCORRIDA EM 2007 POR CADA CLASSE DE VEICULO E PERCENTAGEM DE VEÍCULOS DE CADA CLASSE Classe do veículo Distância percorrida por ano (Km) Proporção de veículos Gasóleo 20 585 21,9% Gasolina 95 8 930 51,5% Comercial 20 585 26,3% GPL 15 744 0,3%
  • 55. AUTOMÓVEIS QUE CIRCULAM E QUE DEIXARAM DE CIRCULAR POR AÇÃO DO METRO Classe do veículo Veículos a circular na Veículos que deixaram de circular na viagem mais frequente viagem mais frequente por ação do Metro Gasóleo 78 125 2 442 Gasolina 95 183 338 5 730 Comercial 93 558 2 924 GPL 1 078 34
  • 56. DISTÂNCIA TOTAL PERCORRIDA Classe do veículo Distância total percorrida (Km) Fator de emissão de CO2 (g/Km) Gasóleo 1 658 461 138 464,2 Gasolina 95 1 688 400 524 397,6 Comercial 1 986 067 505 464,2 GPL 17 510 557 95,9
  • 57. OPINIÃO ACERCA DOS BENEFÍCIOS DO METRO SEGUNDO OS UTENTES DE CADA MODO DE TRANSPORTE Benefícios Ambientais do Metro Metro Veículo Transporte Modos não individual público motorizados Qualidade do Ar 50,8% 45,5% 41,0% 44,5% Ruído 12,0% 13,2% 8,6% 13,6% Asseio Urbano 10,4% 3,4% 5,4% 4,5% Nenhuns 6,4% 14,5% 13,5% 8,2% Outros 9,6% 10,2% 5,0% 8,2% NS/NR 10,8% 13,2% 26,6% 20,9% Fonte: Qmetrics (2007)
  • 58. A redução de emissões ultrapassou as expetativas tanto a nível metropolitano como a nível nacional. Relativamente às metas traçadas pelo PNAC (Programa Nacional para as alterações climáticas), estava prevista uma redução de 30,4 Kton CO2 anuais em 2010 e verifica-se que em 2007 já existe um decréscimo 33,6 Kton CO2eq. Este Resultado revela um impacto acima das expetativas, que permite aferir do efeito positivo do Metro em termos ambientais, e acentua o seu contributo para o cumprimento das metas de Quioto.
  • 59. 4.2. STCP “O GÁS NATURAL NA STCP”
  • 60. FUNDAMENTOS DA DECISÃO • A redução das emissões poluentes • A melhoria do serviço, nomeadamente na fiabilidade e no ruído • A utilização de combustíveis alternativos e a sustentabilidade da solução • A redução dos custos operacionais
  • 61. • 75 MAN NL 233 CNG • 50 MAN NL 310 CNG • 30 Lion’s City G • Potência - 170 kw às 2200 rpm/ 228 kw às 2200 rpm • Binário - 840 Nm às 1000 rpm/ 1250Nm 1200 ÷ 1600 rpm • Caixa de velocidades - Voith D 854.3/ Voith D 864.3 • Relação de transmissão - 6,2:1 • Capacidade dos depósitos de combustível – 1120/1330/1710 litros equivalentes de água • Consumo médio por 100 km - 73,4 m³/ 64,4 m³/ 82,4 m³
  • 62. Autocarros Autocarros Diferencial % diesel gás natural Custo dos autocarros + 28.430 € + 20% Consumo médio aos 100 km 55 l 68 m³ Custo combustível (sem IVA) 1,17€ 0,49 € - 0,68 € - 58% Custo km 0,64 € 0,33€ - 0,31 € - 48%
  • 63. QUADRO COMPARATIVO DE EMISSÕES Poluente Diesel Gás natural Volvo Mercedes Mercedes Volvo MAN MAN MAN <1988 <1998 <2001 2009 2009 <2003 2006 CO 9,7 4,3 0,68 0,044 0,0048 0,641 0,11 HC 1,32 1,17 0,33 0,033 0,0027 - 0,02 NOx 12,2 8,23 6,8 0,777 1,89 0,356 1,83 PT 1,4 0,63 0,114 0,016 0,0071 - 0,0022 Metano 0 0 0 0 0 0,134 0,04 Cumprimento norma --- EURO I EURO II EURO V EEV EURO III EEV Valores em g/kwh
  • 64. FROTA Quantidade Idade
  • 65. FROTA AC 100 50 0 low floor Ramp Low floor – piso rebaixado Ramp – Rampa AC – Ar condicionado
  • 66. QUANTIDADE DE CO2 NÃO EMITIDA 1800,00 1600,00 1400,00 1200,00 1000,00 800,00 600,00 400,00 200,00 0,00 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
  • 67. -0,1 0 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,1 Jan Abr Jul 2002 Out Jan Abr Jul 2003 Out Jan Abr Jul 2004 Out Jan Abr Jul 2005 EVOLUÇÃO DOS CUSTOS EM €/KM Out Jan Abr Jul 2006 Diesel Out Jan Abr GN Jul 2007 Out Jan Abr 2008 Jul Differença Out Jan Abr Jul 2009 Out Jan Abr Jul 2010 Out Jan Abr Jul 2011 Out Jan Abr Jul 2012 Out
  • 68.
  • 69. 5. CUSTOS, CONSUMOS E CONGESTIONAMENTOS
  • 70. 5.1. DIREÇÃO GERAL DE ENERGIA E GEOLOGIA
  • 71. Consumo de Combustíveis no Mercado Interno Ano Móvel: Mercado Interno (103 tep) 2011 2012 % var. mês homólogo do ano anterior jan mar mai jul jan mar mai jul jan mar mai jul Total 15103 15238 15370 15357 15188 15281 15076 14887 0,6% 0,3% -1,9% -3,1% Gás Natural 4567 4708 4797 4731 4568 4437 4207 4082 0,0% -5,8% -12,3% -13,7% Prod. Petróleo 8955 8836 8773 8629 8199 8110 7929 7778 -8,4% -8,2% -9,6% -9,9% GPL 798 788 809 807 768 751 721 684 -3,8% -4,8% -10,9% -15,2% Gasolinas 1447 1427 1404 1375 1308 1292 1268 1248 -9,6% -9,5% -9,7% -9,2% Gasóleos 5474 5424 5369 5309 5083 5018 4927 4844 -7,1% -7,5% -8,2% -8,8% Fuel 795 775 762 732 663 654 634 630 -16,5% -15,6% -16,8% -14,0% Coque de Petróleo 441 422 429 406 377 395 379 372 -14,5% -6,4% -11,6% -8,4% Carvão 1581 1694 1800 1997 2421 2734 2940 3027 53,1% 61,4% 63,3% 51,6% Rodoviários 6454 6405 6338 6254 6003 5929 5815 5718 -7,0% -7,5% -8,2% -8,6% GPL Auto 28,2 28,1 27,9 28 29,2 29,6 30 30,5 3,8% 5,3% 7,4% 8,8% Gasolinas 1447 1427 1404 1375 1308 1292 1268 1248 -9,6% -9,5% -9,7% -9,2% Gasóleos 4979 4950 4906 4851 4666 4607 4517 4439 -6,3% -6,9% -7,9% -8,5%
  • 72. Evolução do Preço Médio (Impostos incluídos) em Portugal Continental (€) 1,900 1,800 1,700 1,600 1,500 1,400 1,300 1,200 1,100 1,000 0,900 0,800 0,700 0,600 0,500 dez jan mar mai jul set nov dez jan mar mai jul 2010 2011 2012 Gasolina IO95 (€/litro) 1,436 1,492 1,545 1,590 1,556 1,566 1,527 1,521 1,588 1,677 1,654 1,610 Gasolina IO98 (€/litro) 1,499 1,555 1,609 1,658 1,625 1,638 1,603 1,596 1,656 1,757 1,729 1,694 Gasóleo Rod. (€/litro) 1,222 1,301 1,398 1,373 1,358 1,365 1,410 1,397 1,443 1,474 1,446 1,405 GPL Auto (€/litro) 0,711 0,762 0,786 0,786 0,769 0,755 0,746 0,744 0,751 0,788 0,811 0,773 Gasóleo C.M. (€/litro) 0,849 0,897 0,992 0,974 0,971 0,982 1,025 1,016 1,051 1,100 1,077 1,031 Gasóleo Aq. (€/litro) 0,912 0,951 1,041 1,070 1,066 1,070 1,102 1,108 1,247 1,325 1,305 1,254 Fuelóleo <1%S (€/litro) 0,635 0,650 0,741 0,742 0,772 0,771 0,791 0,806 0,847 0,903 0,859 0,789
  • 73. Cotações do brent e Preços Médios Nacionais sem Taxas
  • 75.
  • 76. Morning Evening Rank City Country Congestion Highways No-Highways peak peak 1 Istanbul Turkey 57% 84% 125% 61% 54% 5 Rome Italy 34% 81% 61% 27% 37% 33 Nantes France 21% 53% 53% 16% 27% 34 Lisbon Portugal 21% 51% 49% 11% 21% 35 Birmingham United Kingdom 20% 41% 42% 15% 30% 42 Barcelona Spain 19% 48% 38% 15% 21% 43 Porto Portugal 17% 31% 37% 8% 23% 51 Madrid Spain 14% 41% 30% 9% 20%