2. NR Nº 35
35.3. Capacitação e Treinamento
35.3.1 O empregador deve promover programa para capacitação
dos trabalhadores à realização de trabalho em altura.
35.3.2 Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em
altura aquele que foi submetido e aprovado em treinamento,
teórico e prático, com carga horária mínima de oito horas, cujo
conteúdo programático deve, no mínimo, incluir:
f) acidentes típicos em trabalhos em altura;
g) condutas em situações de emergência, incluindo noções de
técnicas de resgate e de primeiros socorros.
3. Aspectos legais dos
primeiros socorros
• Art. 135 do Código Penal Brasileiro:
Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco
pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa
inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente
perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade
pública:
4. • Chamar o socorro especializado, nos casos em
que a pessoa não possui um treinamento
específico ou não se sente confiante para atuar,
já descaracteriza a ocorrência de omissão de
socorro.
5. Pela lei, um indivíduo pode ser enquadrado em
lesão corporal ou homicídio culposo quando incorre
em um ou mais dos seguintes elementos:
Negligência: Não tomar as devidas precauções.
Ex.: Desrespeitar normas de segurança, não chamar a atenção
de funcionário que estiver descumprindo normas de segurança,
deixar de informar situações que podem provocar acidentes de
trabalho, etc ...
6. Imprudência: Agir de forma arriscada. Imprudente é aquele
que sabe do grau de risco envolvido na atividade e mesmo assim acredita
que é possível a realização sem prejuízo para ninguém. É aquele
que extrapola os limites da inteligência e do bom censo.
Ex.: Usar o cinto e deixar de ancorar-se com o talabarte, não usar
linha de vida adequada, não fixar andaimes ou escadas, etc...
Imperícia: Falta de técnica ou devido conhecimento. Aplicável a
qualquer profissional que não agir de acordo com o que se espera
dela na função que ocupa.
7. O QUE É PRIMEIROS SOCORROS?
É o atendimento provisório e imediato aplicável a
vítimas de acidentes no local da ocorrência.
OBJETIVOS
- Manter a vida
- Evitar agravamento
- Diminuir a dor
8. Em primeiros socorros...
NEGLIGÊNCIA: Não prestar nenhum tipo de socorro a uma
vítima
• IMPRUDÊNCIA: Prestar socorro de forma totalmente insegura
e desatenciosa (não usar luva, não avaliar os riscos, etc)
• IMPERÍCIA: Não ter conhecimento básico necessário ao
menos pra saber o que não se deve fazer
9. PRIMEIROS SOCORROS
A quem compete?
CARACTERISTICAS DO SOCORRISTA
- Iniciativa
- confiança
- Calma
- Solidariedade
- Conhecimento
11. Vítima: Nome que se dá à pessoa que sofreu o acidente
Socorrista: Auxilia a vítima de modo a impedir o
agravamento das suas lesões e, se possível, fazê-las melhorar.
O socorrista não cura ninguém, não dispensa nunca um
médico ou enfermeiro é um bom colaborador deles.
Curiosos: Pessoas que sofrem influência indireta do
evento. Participam passivamente. Quase sempre tumultuando
o evento. o socorrista deve saber lidar com os espectadores,
transmitindo tranqüilidade e segurança. Podem ser bastante
úteis em tarefas simples. (sinalizando o transito(isolando a área do
acidente) e acionando o serviço de emergência)
12. Informando uma
ocorrência
Ao informar sobre o acidente, faça-o de forma clara e objetiva.
ONDE? Dê os detalhes exatos sobre o local da emergência;
O QUE? Dê uma breve descrição do que aconteceu e
possíveis detalhes sobre a via e as condições do veículo;
QUANTAS PESSOAS ESTÃO FERIDAS? Dê o numero de feridos;
QUE TIPO DE FERIMENTO? Se possível, dê detalhes dos
ferimentos que representam risco de vida; se as vítimas estão presas no
interior do veículo ou se está incendiando.
AGUARDE INSTRUÇÕES: A chamada sempre será finalizada pelo
operador do serviço. Responda a todas as informações e peça orientação de
como agir.
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13. Passos a serem seguidos
numa situação de Emergência
OBSERVAÇÃO/PROTEÇÃO
SINALIZAÇÃO/ISOLAMENTO
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SOCORRO DA VÍTIMA
CHAMAR ATENDIMENTO ESPECIALIZADO
14. Em situações de Emergências
• Isolar e sinalizar o local
• Avaliar o estado das vítimas
•Chamar resgate (Bombeiros, SAMU)
• Remover as vítimas que estejam em local instável
• Determinar as prioridades de atendimento
• Cuidar das lesões mais graves.
• Providenciar o transporte , se necessário e de forma adequada.
15. Avaliação da vítima
Avaliação primária
• Respiração e manutenção da coluna vertebral
• Circulação
• Avaliação neurológica
16. DESMAIO.
O desmaio é dividido em: Síncope vasovagal, que ocorre quando o coração
deixa de bombear sangue ao cérebro, e síncope neurogênica, que acontece
após uma variação da pressão arterial e da frequência cardíaca.
Causas: crises de hipoglicemia, intoxicação, alterações cardíacas e até mesmo
doenças neurológicas, o que pode acarretar convulsão.
O que fazer:
Deitar a vítima e elevar suas pernas;
Se não for possível deitá-lo, sente-o e abaixe sua cabeça até a altura do
joelho para aumentar a quantidade de sangue circulando;
Verificar o pulso (batimentos cardíacos)
No caso de desmaios seguidos de convulsões, coloque um travesseiro
embaixo da cabeça da pessoa e vire a cabeça dela para o lado, para que
ela não engasgue com a saliva
18. Causas possíveis:
Ataque cardíaco, envenenamento, sufocação por causa de fumaça,
forte pancada na cabeça ou no peito, afogamento, corpo estranho
na garganta, a língua ou muco espesso atrapalhando a passagem do
ar na garganta
Sinais e sintomas: Ausência de movimentos no peito da vítima;
lábios, a língua e unhas ficam azulados
O que fazer?
Desobstruir vias aéreas
Restabelecer imediatamente a respiração aplicando a respiração
de socorro.
PARADA RESPIRATÓRIA
21. Nestes casos a ação deve ser imediata,
não espere a chegada do médico.
•O coração parou se:
•Não perceber batimentos do coração
•Não conseguir palpar o pulso
•Se a vítima apresentar acentuada
palidez faça massagem cardíaca externa
do seguinte modo:
•Coloque a vítima deitada de costas
sobre superfície dura
•Coloque sua mão sobre o externo
•30 compressões e duas ventilações.
PARADA CARDÍACA
22. MÉTODO DE RCP
• Segundo orientação do American College of
Emergency Physicians 2005:
30 compressões torácicas - 2 insuflações
reavaliar após cinco ciclos. ( tanto p/ um
socorrista como p/ dois).
OBSERVAÇÃO
Se o pulso estiver comprovadamente presente,
mas sem respiração - aplique apenas insuflações
23. QUEIMADURAS
Toda lesão decorrente da ação do calor sobre organismo é
queimadura
•Substâncias químicas: Ácidos e Álcalis
•Elétrica
•Contato direto com calor
•Classificação:
1º Grau: lesão superficial (causadas por raios solares)
2º Grau: com formação de bolhas
3º Grau: com destruição do tecido
Quanto maior a área queimada, mais grave é o caso.
24. Nas queimaduras por agentes químicos, lave a área atingida
com bastante água e leve o paciente ao médico.
Nas queimaduras por agentes físicos, proteger a área
afetada com pano limpo e levar o paciente ao médico.
25. CHOQUE ELÉTRICO.
IMPORTANTE : PREVENÇÃO.
- Não fazer trabalhos em eletricidade, se não for eletricista.
- Verificar se os fios e tomadas estão em bom estado.
- Não fazer ligações elétricas inadequadas.
O QUE PODE ACONTECER.
- Parada cardíaca.
- Queimaduras.
- Contrações musculares.
- Arritmias no coração.
CUIDADOS
- Não tocar na vítima, até a corrente elétrica ser desligada.
- Só usar materiais não condutores de eletricidade (madeira,
borracha) secos.
- Atender conforme os sintomas e sinais apresentados.
26. FERIMENTOS DIVERSOS
Os ferimentos podem ser:
1. Cortante – Ex: com faca, gilete, navalha, etc...
2. Perfurante – Ex: Com bala, prego, etc...
3. Contuso – Ex: Pedrada, soco, etc...
Conduta nos ferimentos superficiais:
a) Contenha a hemorragia
b) Limpe o ferimento com água limpa ou soro
c) Proteja o ferimento com gaze esterilizada ou pano limpo
d) A menos que saiam facilmente durante a limpeza, não tente
retirar farpas, vidros ou partículas de metal do ferimento.
28. Não perca tempo...Faça
pressão diretamente sobre a
ferida.
Coloque um pedaço de gaze
esterilizada, um lenço ou um
pano limpo e faça pressão.
Se a hemorragia não pode ser
controlada com pressão direta, ela
pode ser diminuída fazendo
pressão sobre as principais
artérias.
HEMORRAGIA GRAVE
29.
30. Há dois tipos de fraturas:
1-Não exposta: Sem haver
rompimento da pele
2-Exposta: Com rompimento da pele
FRATURAS
Nas fraturas expostas controle a
hemorragia e imobilize.
Nas não expostas, imobilize conforme
figuras