SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  22
Pré-modernismo
Período pré-modernista no Brasil
Pré-modernismo (séc. XX, 1900-1922)
• Período de transição:
▫ Não constitui uma “escola” literária;
▫ Tendências ainda conservadoras.
• Ruptura com o passado;
• Contemporaneidade política, econômica e social:
▫ Diminui a distância entre realidade e ficção.
• Denúncia da realidade brasileira;
• Tipos marginalizados:
▫ Ex-escravos, imigrantes, proletariado.
• Regionalismo:
▫ Regionalismo real, do subúrbio e do interior, não
idealizado (≠ do Romantismo).
Características
ainda formais, mas
já busca ruptura
com o pensamento
da época
Contexto histórico
• Europa → início da 1ª Guerra Mundial
• República do café-com-leite:
▫ Ascensão do café em SP, queda da cultura
canavieira no nordeste.
• Progresso urbano, acentuação das diferenças no
Brasil;
• Época de revoltas:
▫ Revolução de Canudos, Revolta da Chibata,
Revolta da Vacina etc.
• Movimentos grevistas (SP).
Principais autores
• Euclides da Cunha;
• Lima Barreto;
• Augusto dos Anjos;
• Monteiro Lobato.
Euclides da Cunha
• Correspondente jornalístico:
▫ Guerra de Canudos;
• Denúncia das condições do nordestino;
• Visão determinista, naturalista e cientificista.
▫ Linguagem precisa e científica;
• Os sertões (1902):
▫ A terra: descrição detalhada da região (geologia,
clima, relevo);
▫ O homem: etnologia brasileira, ação do meio na
formação da raça;
▫ A luta: relata o conflito, denúncia das
barbaridades.
“O planalto central do Brasil desce, nos litorais do Sul, em escarpas
inteiriças, altas e abruptas. Assoberba os mares; e desata-se em chapadões
nivelados pelos visos das cordilheiras marítimas, distendidas do Rio Grande
a Minas. Mas ao derivar para as terras setentrionais diminui gradualmente
de altitude, ao mesmo tempo que descamba para a costa oriental em
andares, ou repetidos socalcos, que o despem da primitiva grandeza
afastando-o consideravelmente para o interior”. (A terra)
“Convindo em que o meio não forma as raças, no nosso caso
especial variou demais nos diversos pontos do território as dosagens de três
elementos essenciais. Preparou o advento de sub-raças diferentes pela
própria diversidade das condições de adaptação. Além disso (é hoje fato
inegável) as condições exteriores atuam gravemente sobre as próprias
sociedades constituídas, que se deslocam em migrações seculares
aparelhadas embora pelos recursos de uma cultura superior”. (O homem)
“O mal era antigo.
O trato do território que recortam as cadeias de Sincorá até as
margens do S. Francisco era, havia muito, dilatado teatro de tropelias às
gentes indisciplinadas do sertão”. (A luta)
Lima Barreto
• Linguagem popular:
▫ Retrata o subúrbio carioca;
▫ Critica o preconceito.
• Crítica ao nacionalismo ufanista, ao militarismo
republicano e à educação da mulher para o
casamento;
• O triste fim de Policarpo Quaresma (1911):
▫ Crítica ao governo de Floriano Peixoto;
▫ Crítica ao nacionalismo ufanista.
“Não gastava nesses passos nem mesmo uma hora, de forma
que, às três e quarenta, por aí assim, tomava o bonde, sem erro de
um minuto, ia pisar a soleira da porta de sua casa, numa rua afastada
de São Januário, bem exatamente às quatro e quinze, como se fosse a
aparição de um astro, um eclipse, enfim um fenômeno
matematicamente determinado, previsto e predito”. (O triste fim de
Policarpo Quaresma)
“Olhei um pouco o jardim e vi a pujança vingativa com que a
tiririca e o carrapicho tinham expulsado os tinhorões e as begônias.
Os crótons continuavam, porém, a viver com sua folhagem de cores
mortiças. Bati. Custaram-me a abrir. Veio, por fim, um antigo preto
africano, cujas barbas e cabelos de algodão davam à fisionomia uma
aguda impressão de velhice, doçura e sofrimento”. (O homem que
sabia Javanês)
Augusto dos Anjos
• Vocabulário “agressivo”:
▫ Uso de termos patológicos, próximos ainda do
naturalismo, mas que visam causar um mal estar
intencional;
▫ Linguagem cientificista.
• Visão pessimista e angustiante da vida, da
matéria, do cosmos;:
▫ Influência de Shoppenhauer.
• “Sincresia literária”:
▫ Simbolismo + Naturalismo.
• Eu e outras poesias – 1912
Eu, filho do carbono e do amoníaco,
Monstro de escuridão e rutilância,
Sofro, desde a epigênese da infância,
A influência má dos signos do zodíaco.
Profundissimamente hipocondríaco,
Este ambiente me causa repugnância...
Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia
Que se escapa da boca de um cardíaco.
Já o verme — este operário das ruínas —
Que o sangue podre das carnificinas
Come, e à vida em geral declara guerra,
Anda a espreitar meus olhos para roê-los,
E há-de deixar-me apenas os cabelos,
Na frialdade inorgânica da terra!
(Psicologia de um vencido)
Monteiro Lobato
• Crítica à situação social do interior de SP;
• Crítica a hábitos brasileiros:
▫ Cópia do estrangeiro;
▫ Dependência do capitalismo internacional.
• Busca por um estilo essencialmente brasileiro;
• Também: Contos + Literatura infantil;
• Urupês (1918), Ideias de Jeca Tatu (1919),
Cidades Mortas (1919);
 Criticou o modernismo, mas suas obras tinham
características pré-modernistas.
“Pontes ria parodiando o riso normal e espontâneo da
criatura humana, única que ri além da raposa bêbada; e
estacava de golpe, sem transição, caindo num sério de
irresistível cômico.
Em todos os gestos e modos, como no andar, no ler, no
comer, nas ações mais triviais da vida, o raio do homem
diferenciava-se dos demais no sentido de amolecá-los
prodigiosamente. E chegou a ponto de que escusava abrir a
boca ou esboçar um gesto para que se torcesse em risos a
humanidade”. (Urupês)
Exercícios sobre pré-modernismo
CESPE - PAS 3 (2007-2009) Texto I
Grande homem pelo avesso, Antônio Conselheiro era o
profeta, o emissário das alturas, transfigurado por ilapso [por
influência divina] estupendo, mas adstrito a todas as
contingências humanas, passível do sofrimento e da morte, e
tendo uma função exclusiva: apontar aos pecadores o caminho
da salvação. Satisfez-se sempre com este papel de delegado dos
céus. Não foi além. Era o servo jungido à tarefa dura; e lá se foi,
caminho dos sertões bravios, largo tempo, arrastando a carcaça
claudicante, arrebatado por aquela ideia fixa, mas de algum
modo lúcido em todos os atos, impressionando pela firmeza
nunca abalada e seguindo para um objetivo fixo com finalidade
irresistível. A sua frágil consciência oscilava em torno dessa
posição média, expressa pela linha ideal que Maudsley lamenta
não se poder traçar entre o bom senso e a insânia.
Parou aí indefinidamente, nas fronteiras oscilantes da loucura,
nessa zona mental onde se confundem facínoras e heróis,
reformadores brilhantes e aleijões tacanhos, e se acotovelam
gênios e degenerados. Não a transpôs. Recalcado pela disciplina
vigorosa de uma sociedade culta, a sua neurose explodiria na
revolta, o seu misticismo comprimido esmagaria a razão. Pregava
contra a República; é certo. O antagonismo era inevitável. Era um
derivativo à exacerbação mística; uma variante forçada ao delírio
religioso. Mas não traduzia o mais pálido intuito político: o
jagunço é tão inapto para apreender a forma republicana como a
monárquico-constitucional. Ambas lhe são abstrações
inacessíveis. É espontaneamente adversário de ambas. Está na
fase evolutiva em que só é conceptível o império de um chefe
sacerdotal ou guerreiro. Insistamos sobre esta verdade: a guerra
de Canudos foi um refluxo em nossa história.
Euclides da Cunha. Os sertões: campanha de Canudos. Rio de Janeiro: F. Alves, 1987, p.103-4 e 137 (com adaptações).
Texto II
Euclides da Cunha, em Os Sertões, privilegia uma figura
que reúne duas forças contraditórias e desvela a incapacidade
raciocinante de encontrar uma síntese entre elas. Por exemplo, a
seu ver, Antônio Conselheiro era, ao mesmo tempo, um grande
homem, como líder, porém um degenerado, como encarnação das
piores potencialidades presentes nos mestiços. Como resolver tal
dilema no âmbito do discurso? Empregando a figura da antítese,
em que dois opostos são violentamente aproximados, ou sua forma
mais extremada, que é a figura do oxímoro. Isto é, resolvendo o
problema não no âmbito do raciocínio, mas naquele da literatura.
Assim, Antônio Conselheiro, diz ele, era tão extraordinário que
cabia igualmente na História e no hospício. Louco obscuro ou
personagem heróica exemplar acabam sendo a mesma coisa. Mais
do que adornos do texto, os oxímoros famosos são os significantes
de uma dificuldade real.
Walnice Nogueira Galvão. Introdução. In: Euclides da Cunha. Os sertões: campanha de Canudos.
Rio de Janeiro: F. Alves, 1987, p. 9-10 (com adaptações).
Focalizando o trecho extraído de Os Sertões (texto I), obra de maior
destaque de Euclides da Cunha, e o comentário acerca dessa obra (texto
II), julgue os itens a seguir.
41 As assertivas críticas do texto II podem ser comprovadas pelo que está
expresso literariamente no texto I.
42 Da leitura dos textos I e II, infere-se que o ponto de vista de Euclides
da Cunha acerca do personagem Antônio Conselheiro é tendencioso,
linear-estático e parcial, o que revela a influência do positivismo na obra
desse autor.
44 O texto I, de acordo com os ideais estéticos do pré-modernismo,
revela-se como discurso jornalístico, científico e sociológico,
desvinculado da linguagem literária.
45 A abordagem de Euclides da Cunha acerca do sertão é mais realista e
menos otimista que a dos autores regionalistas românticos, que se
calcavam no ufanismo patriótico e na idealização do sertanejo.
Focalizando o trecho extraído de Os Sertões (texto I), obra de maior
destaque de Euclides da Cunha, e o comentário acerca dessa obra (texto
II), julgue os itens a seguir.
41 As assertivas críticas do texto II podem ser comprovadas pelo que está
expresso literariamente no texto I. C
42 Da leitura dos textos I e II, infere-se que o ponto de vista de Euclides
da Cunha acerca do personagem Antônio Conselheiro é tendencioso,
linear-estático e parcial, o que revela a influência do positivismo na obra
desse autor. E
44 O texto I, de acordo com os ideais estéticos do pré-modernismo,
revela-se como discurso jornalístico, científico e sociológico,
desvinculado da linguagem literária. E
45 A abordagem de Euclides da Cunha acerca do sertão é mais realista e
menos otimista que a dos autores regionalistas românticos, que se
calcavam no ufanismo patriótico e na idealização do sertanejo. C
(ENEM 2012) QUESTÃO 124
Desde dezoito anos que o tal patriotismo lhe absorvia e por ele
fizera a tolice de estudar inutilidades. Que lhe importavam os rios? Eram
grandes? Pois que fossem... Em que lhe contribuiria para a felicidade
saber o nome dos heróis do Brasil? Em nada... O importante é que ele
tivesse sido feliz. Foi? Não. Lembrou-se das coisas do tupi, do folk-lore,
das suas tentativas agrícolas... Restava disso tudo em sua alma uma
satisfação? Nenhuma! Nenhuma! O tupi encontrou a incredulidade geral,
o riso, a mofa, o escárnio; e levou-o à loucura. Uma decepção. E a
agricultura? Nada. As terras não eram ferazes e ela não era fácil como
diziam os livros. Outra decepção. E, quando o seu patriotismo se fizera
combatente, o que achara? Decepções. Onde estava a doçura de nossa
gente? Pois ele não a viu combater como feras? Pois não a via matar
prisioneiros, inúmeros? Outra decepção. A sua vida era uma decepção,
uma série, melhor, um encadeamento de decepções. A pátria que quisera
ter era um mito; um fantasma criado por ele no silêncio de seu gabinete.
BARRETO, L. Triste fim de Policarpo Quaresma. Disponível em: www.dominiopublico.gov.br.
Acesso em: 8 nov. 2011.
O romance Triste fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto,
foi publicado em 1911. No fragmento destacado, a reação do personagem
aos desdobramentos de suas iniciativas patrióticas evidencia que
A) a dedicação de Policarpo Quaresma ao conhecimento da natureza
brasileira levou-o a estudar inutilidades, mas possibilitou-lhe uma visão
mais ampla do país.
B) a curiosidade em relação aos heróis da pátria levou-o ao ideal de
prosperidade e democracia que o personagem encontra no contexto
republicano.
C) a construção de uma pátria a partir de elementos míticos, como a
cordialidade do povo, a riqueza do solo e a pureza linguística, conduz à
frustração ideológica.
D) a propensão do brasileiro ao riso, ao escárnio, justifica a reação de
decepção e desistência de Policarpo Quaresma, que prefere resguardar-se
em seu gabinete.
E) a certeza da fertilidade da terra e da produção agrícola incondicional
faz parte de um projeto ideológico salvacionista, tal como foi difundido
na época do autor.
.
O romance Triste fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto,
foi publicado em 1911. No fragmento destacado, a reação do personagem
aos desdobramentos de suas iniciativas patrióticas evidencia que
A) a dedicação de Policarpo Quaresma ao conhecimento da natureza
brasileira levou-o a estudar inutilidades, mas possibilitou-lhe uma visão
mais ampla do país.
B) a curiosidade em relação aos heróis da pátria levou-o ao ideal de
prosperidade e democracia que o personagem encontra no contexto
republicano.
C) a construção de uma pátria a partir de elementos míticos, como a
cordialidade do povo, a riqueza do solo e a pureza linguística, conduz à
frustração ideológica.
D) a propensão do brasileiro ao riso, ao escárnio, justifica a reação de
decepção e desistência de Policarpo Quaresma, que prefere resguardar-se
em seu gabinete.
E) a certeza da fertilidade da terra e da produção agrícola incondicional
faz parte de um projeto ideológico salvacionista, tal como foi difundido
na época do autor.
.
Cynthia Funchal
http://www.portuguesatodaprova.com.br
• A reprodução, alteração e utilização dos slides e textos é livre para fins
didáticos, porém, recomenda-se a citação da fonte. É expressamente
proibida, para distribuição comercial, a veiculação deste material.

Contenu connexe

Tendances

Poesia e poema
Poesia e poemaPoesia e poema
Poesia e poemaionasilva
 
3ª fase – modernismo brasileiro
3ª fase – modernismo brasileiro3ª fase – modernismo brasileiro
3ª fase – modernismo brasileiroCynthia Funchal
 
Gênero textual narrativo
Gênero textual narrativoGênero textual narrativo
Gênero textual narrativoPaulo Alexandre
 
Geração de 1945
Geração de 1945Geração de 1945
Geração de 1945Lourdinas
 
O pré modernismo
O pré modernismoO pré modernismo
O pré modernismoAna Batista
 
Modalizadores gqm 26_04
Modalizadores gqm 26_04Modalizadores gqm 26_04
Modalizadores gqm 26_04Moises Ribeiro
 
Relação de denotação e conotação
Relação de denotação e conotaçãoRelação de denotação e conotação
Relação de denotação e conotaçãoiamraphael
 
Segunda geração modernista
Segunda geração modernistaSegunda geração modernista
Segunda geração modernistaAndrieli Muhl
 
Modernismo 2 fase (geração de 30)
Modernismo 2 fase (geração de 30)Modernismo 2 fase (geração de 30)
Modernismo 2 fase (geração de 30)Josie Ubiali
 
Literaturas africanas contemporâneas: o texto lendo o contexto.
Literaturas africanas contemporâneas: o texto lendo o contexto.Literaturas africanas contemporâneas: o texto lendo o contexto.
Literaturas africanas contemporâneas: o texto lendo o contexto.Viegas Fernandes da Costa
 
Romantismo - As 3 gerações - Resumo Completo
Romantismo - As 3 gerações - Resumo CompletoRomantismo - As 3 gerações - Resumo Completo
Romantismo - As 3 gerações - Resumo CompletoFaell Vasconcelos
 
Repertório para redação
Repertório para redaçãoRepertório para redação
Repertório para redaçãolipexleal
 

Tendances (20)

Poesia e poema
Poesia e poemaPoesia e poema
Poesia e poema
 
Teoria da enunciação
Teoria da enunciaçãoTeoria da enunciação
Teoria da enunciação
 
3ª fase – modernismo brasileiro
3ª fase – modernismo brasileiro3ª fase – modernismo brasileiro
3ª fase – modernismo brasileiro
 
Gênero textual narrativo
Gênero textual narrativoGênero textual narrativo
Gênero textual narrativo
 
Geração de 1945
Geração de 1945Geração de 1945
Geração de 1945
 
Gêneros literários
Gêneros literáriosGêneros literários
Gêneros literários
 
O pré modernismo
O pré modernismoO pré modernismo
O pré modernismo
 
Figuras de som
Figuras de somFiguras de som
Figuras de som
 
Uso da vírgula
Uso da vírgulaUso da vírgula
Uso da vírgula
 
Ppt realismo (1)
Ppt realismo (1)Ppt realismo (1)
Ppt realismo (1)
 
Modalizadores gqm 26_04
Modalizadores gqm 26_04Modalizadores gqm 26_04
Modalizadores gqm 26_04
 
Relação de denotação e conotação
Relação de denotação e conotaçãoRelação de denotação e conotação
Relação de denotação e conotação
 
Pre modernismo
Pre modernismoPre modernismo
Pre modernismo
 
Segunda geração modernista
Segunda geração modernistaSegunda geração modernista
Segunda geração modernista
 
Modernismo 2 fase (geração de 30)
Modernismo 2 fase (geração de 30)Modernismo 2 fase (geração de 30)
Modernismo 2 fase (geração de 30)
 
Barroco aula
Barroco aulaBarroco aula
Barroco aula
 
Semântica
SemânticaSemântica
Semântica
 
Literaturas africanas contemporâneas: o texto lendo o contexto.
Literaturas africanas contemporâneas: o texto lendo o contexto.Literaturas africanas contemporâneas: o texto lendo o contexto.
Literaturas africanas contemporâneas: o texto lendo o contexto.
 
Romantismo - As 3 gerações - Resumo Completo
Romantismo - As 3 gerações - Resumo CompletoRomantismo - As 3 gerações - Resumo Completo
Romantismo - As 3 gerações - Resumo Completo
 
Repertório para redação
Repertório para redaçãoRepertório para redação
Repertório para redação
 

En vedette

Modernismo 2ª fase (Poesia)
Modernismo  2ª fase (Poesia)Modernismo  2ª fase (Poesia)
Modernismo 2ª fase (Poesia)Cynthia Funchal
 
Proposta de redação carta argumentativa
Proposta de redação carta argumentativaProposta de redação carta argumentativa
Proposta de redação carta argumentativaCynthia Funchal
 
Coesão e operadores argumentativos
Coesão e operadores argumentativosCoesão e operadores argumentativos
Coesão e operadores argumentativosCynthia Funchal
 
Tipos e gêneros textuais
Tipos e gêneros textuaisTipos e gêneros textuais
Tipos e gêneros textuaisCynthia Funchal
 
Adjunto adverbial, Adjunto adnominal e Complemento Nominal
Adjunto adverbial, Adjunto adnominal e Complemento NominalAdjunto adverbial, Adjunto adnominal e Complemento Nominal
Adjunto adverbial, Adjunto adnominal e Complemento NominalCynthia Funchal
 
Pré modernismo
Pré modernismoPré modernismo
Pré modernismoAna Castro
 
Arcadismo no brasil - autores e obras
Arcadismo no brasil  - autores e obrasArcadismo no brasil  - autores e obras
Arcadismo no brasil - autores e obrasCynthia Funchal
 
Conclusão - Dissertação
Conclusão - DissertaçãoConclusão - Dissertação
Conclusão - DissertaçãoCynthia Funchal
 
Pré-Modernismo
Pré-ModernismoPré-Modernismo
Pré-ModernismoCrisBiagio
 
Conclusao - Dissertação (ENEM)
Conclusao - Dissertação (ENEM)Conclusao - Dissertação (ENEM)
Conclusao - Dissertação (ENEM)Cynthia Funchal
 
Pré modernismo e Vanguardas Europeias
Pré modernismo e Vanguardas EuropeiasPré modernismo e Vanguardas Europeias
Pré modernismo e Vanguardas EuropeiasOctávio Da Matta
 

En vedette (20)

Modernismo 2ª fase (Poesia)
Modernismo  2ª fase (Poesia)Modernismo  2ª fase (Poesia)
Modernismo 2ª fase (Poesia)
 
Modernismo 1ª fase
Modernismo 1ª faseModernismo 1ª fase
Modernismo 1ª fase
 
Planejamento de texto
Planejamento de textoPlanejamento de texto
Planejamento de texto
 
Proposta de redação carta argumentativa
Proposta de redação carta argumentativaProposta de redação carta argumentativa
Proposta de redação carta argumentativa
 
Planejamento de texto
Planejamento de textoPlanejamento de texto
Planejamento de texto
 
Coesão e operadores argumentativos
Coesão e operadores argumentativosCoesão e operadores argumentativos
Coesão e operadores argumentativos
 
Tipos e gêneros textuais
Tipos e gêneros textuaisTipos e gêneros textuais
Tipos e gêneros textuais
 
Adjunto adverbial, Adjunto adnominal e Complemento Nominal
Adjunto adverbial, Adjunto adnominal e Complemento NominalAdjunto adverbial, Adjunto adnominal e Complemento Nominal
Adjunto adverbial, Adjunto adnominal e Complemento Nominal
 
Pré modernismo
Pré modernismoPré modernismo
Pré modernismo
 
Aposto e vocativo
Aposto e vocativoAposto e vocativo
Aposto e vocativo
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
Resumo e resenha
Resumo e resenhaResumo e resenha
Resumo e resenha
 
Arcadismo no brasil - autores e obras
Arcadismo no brasil  - autores e obrasArcadismo no brasil  - autores e obras
Arcadismo no brasil - autores e obras
 
Barroco
BarrocoBarroco
Barroco
 
Conclusão - Dissertação
Conclusão - DissertaçãoConclusão - Dissertação
Conclusão - Dissertação
 
Pré-Modernismo
Pré-ModernismoPré-Modernismo
Pré-Modernismo
 
Pré modernismo
Pré modernismoPré modernismo
Pré modernismo
 
Quinhentismo
QuinhentismoQuinhentismo
Quinhentismo
 
Conclusao - Dissertação (ENEM)
Conclusao - Dissertação (ENEM)Conclusao - Dissertação (ENEM)
Conclusao - Dissertação (ENEM)
 
Pré modernismo e Vanguardas Europeias
Pré modernismo e Vanguardas EuropeiasPré modernismo e Vanguardas Europeias
Pré modernismo e Vanguardas Europeias
 

Similaire à Pré modernismo

Pré-modernismo - Parte 1.ppt
Pré-modernismo - Parte 1.pptPré-modernismo - Parte 1.ppt
Pré-modernismo - Parte 1.pptValdenirSilva15
 
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESPRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESpatriciasofiacunha18
 
|Introdução ao PRE-MODERNISMO - apresentação
|Introdução ao PRE-MODERNISMO - apresentação|Introdução ao PRE-MODERNISMO - apresentação
|Introdução ao PRE-MODERNISMO - apresentaçãomorgananogueira2
 
Aula 19 pré - modernismo - brasil
Aula 19   pré - modernismo - brasilAula 19   pré - modernismo - brasil
Aula 19 pré - modernismo - brasilJonatas Carlos
 
Pré-Modernismo (Introdução) e Euclides da Cunha
Pré-Modernismo (Introdução) e Euclides da CunhaPré-Modernismo (Introdução) e Euclides da Cunha
Pré-Modernismo (Introdução) e Euclides da CunhaJosé Ricardo Lima
 
Pré modernismo (1902- 1922) profª karin
Pré modernismo (1902- 1922) profª karinPré modernismo (1902- 1922) profª karin
Pré modernismo (1902- 1922) profª karinprofessorakarin2013
 
Poesia marginal e tropicalismo
Poesia marginal e tropicalismoPoesia marginal e tropicalismo
Poesia marginal e tropicalismoclaudia tc
 
[SLIDES] Aula 19 - Pré-modernismo.pptx
[SLIDES] Aula 19 - Pré-modernismo.pptx[SLIDES] Aula 19 - Pré-modernismo.pptx
[SLIDES] Aula 19 - Pré-modernismo.pptxGabrielLessa19
 
pré modernismo, principais autores br.pptx
pré modernismo, principais autores br.pptxpré modernismo, principais autores br.pptx
pré modernismo, principais autores br.pptxalmeidaluana280
 
Portugues - PRÉ-MODERNISMO. LICEU CUIABANO 3ºC
Portugues - PRÉ-MODERNISMO. LICEU CUIABANO 3ºCPortugues - PRÉ-MODERNISMO. LICEU CUIABANO 3ºC
Portugues - PRÉ-MODERNISMO. LICEU CUIABANO 3ºCliceuterceiroc
 
3373962 literatura-aula-19-pre modernismo-brasil
3373962 literatura-aula-19-pre modernismo-brasil3373962 literatura-aula-19-pre modernismo-brasil
3373962 literatura-aula-19-pre modernismo-brasilWilliam Marques
 

Similaire à Pré modernismo (20)

O pre modernismo
O pre modernismoO pre modernismo
O pre modernismo
 
Pré-modernismo - Parte 1.ppt
Pré-modernismo - Parte 1.pptPré-modernismo - Parte 1.ppt
Pré-modernismo - Parte 1.ppt
 
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESPRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
 
|Introdução ao PRE-MODERNISMO - apresentação
|Introdução ao PRE-MODERNISMO - apresentação|Introdução ao PRE-MODERNISMO - apresentação
|Introdução ao PRE-MODERNISMO - apresentação
 
Aula 19 pré - modernismo - brasil
Aula 19   pré - modernismo - brasilAula 19   pré - modernismo - brasil
Aula 19 pré - modernismo - brasil
 
Pré-Modernismo (Introdução) e Euclides da Cunha
Pré-Modernismo (Introdução) e Euclides da CunhaPré-Modernismo (Introdução) e Euclides da Cunha
Pré-Modernismo (Introdução) e Euclides da Cunha
 
Pre modernismo-no-brasil
Pre modernismo-no-brasilPre modernismo-no-brasil
Pre modernismo-no-brasil
 
Pré modernismo (1902- 1922) profª karin
Pré modernismo (1902- 1922) profª karinPré modernismo (1902- 1922) profª karin
Pré modernismo (1902- 1922) profª karin
 
Pre modernism oatual Editora Moderna
Pre modernism oatual Editora ModernaPre modernism oatual Editora Moderna
Pre modernism oatual Editora Moderna
 
PRE-MODERNISMO.pptx
PRE-MODERNISMO.pptxPRE-MODERNISMO.pptx
PRE-MODERNISMO.pptx
 
PRE-MODERNISMO.pptx
PRE-MODERNISMO.pptxPRE-MODERNISMO.pptx
PRE-MODERNISMO.pptx
 
PRÉ-MODERNISMO.pptx
PRÉ-MODERNISMO.pptxPRÉ-MODERNISMO.pptx
PRÉ-MODERNISMO.pptx
 
Poesia marginal e tropicalismo
Poesia marginal e tropicalismoPoesia marginal e tropicalismo
Poesia marginal e tropicalismo
 
classicismo Pablo kdabra.ppt
classicismo Pablo kdabra.pptclassicismo Pablo kdabra.ppt
classicismo Pablo kdabra.ppt
 
Realismo em Portugal
Realismo em PortugalRealismo em Portugal
Realismo em Portugal
 
[SLIDES] Aula 19 - Pré-modernismo.pptx
[SLIDES] Aula 19 - Pré-modernismo.pptx[SLIDES] Aula 19 - Pré-modernismo.pptx
[SLIDES] Aula 19 - Pré-modernismo.pptx
 
REALISMO.ppt
REALISMO.pptREALISMO.ppt
REALISMO.ppt
 
pré modernismo, principais autores br.pptx
pré modernismo, principais autores br.pptxpré modernismo, principais autores br.pptx
pré modernismo, principais autores br.pptx
 
Portugues - PRÉ-MODERNISMO. LICEU CUIABANO 3ºC
Portugues - PRÉ-MODERNISMO. LICEU CUIABANO 3ºCPortugues - PRÉ-MODERNISMO. LICEU CUIABANO 3ºC
Portugues - PRÉ-MODERNISMO. LICEU CUIABANO 3ºC
 
3373962 literatura-aula-19-pre modernismo-brasil
3373962 literatura-aula-19-pre modernismo-brasil3373962 literatura-aula-19-pre modernismo-brasil
3373962 literatura-aula-19-pre modernismo-brasil
 

Plus de Cynthia Funchal

Parágrafos expositivo x argumentativo
Parágrafos   expositivo x argumentativoParágrafos   expositivo x argumentativo
Parágrafos expositivo x argumentativoCynthia Funchal
 
Concordância verbal e concordância nominal
Concordância verbal e concordância nominalConcordância verbal e concordância nominal
Concordância verbal e concordância nominalCynthia Funchal
 
Pontuação em redação
Pontuação em redaçãoPontuação em redação
Pontuação em redaçãoCynthia Funchal
 
Realismo e Naturalismo - Literatura
Realismo e Naturalismo - LiteraturaRealismo e Naturalismo - Literatura
Realismo e Naturalismo - LiteraturaCynthia Funchal
 
Modernismo romance de 30
Modernismo   romance de 30Modernismo   romance de 30
Modernismo romance de 30Cynthia Funchal
 
Versificação - Noções básicas
Versificação - Noções básicasVersificação - Noções básicas
Versificação - Noções básicasCynthia Funchal
 
Romantismo no Brasil - Prosa
Romantismo no Brasil - ProsaRomantismo no Brasil - Prosa
Romantismo no Brasil - ProsaCynthia Funchal
 
Proposta de Intervenção - Competência 5 ENEM
Proposta de Intervenção - Competência 5 ENEMProposta de Intervenção - Competência 5 ENEM
Proposta de Intervenção - Competência 5 ENEMCynthia Funchal
 
Análise Sintática (Orações Subordinadas) - Exercícios
Análise Sintática (Orações Subordinadas) - ExercíciosAnálise Sintática (Orações Subordinadas) - Exercícios
Análise Sintática (Orações Subordinadas) - ExercíciosCynthia Funchal
 
ARGUMENTAÇÃO - Enem (Competência 3)
ARGUMENTAÇÃO - Enem (Competência 3)ARGUMENTAÇÃO - Enem (Competência 3)
ARGUMENTAÇÃO - Enem (Competência 3)Cynthia Funchal
 

Plus de Cynthia Funchal (12)

Parágrafos expositivo x argumentativo
Parágrafos   expositivo x argumentativoParágrafos   expositivo x argumentativo
Parágrafos expositivo x argumentativo
 
Concordância verbal e concordância nominal
Concordância verbal e concordância nominalConcordância verbal e concordância nominal
Concordância verbal e concordância nominal
 
Pontuação em redação
Pontuação em redaçãoPontuação em redação
Pontuação em redação
 
Realismo e Naturalismo - Literatura
Realismo e Naturalismo - LiteraturaRealismo e Naturalismo - Literatura
Realismo e Naturalismo - Literatura
 
Modernismo romance de 30
Modernismo   romance de 30Modernismo   romance de 30
Modernismo romance de 30
 
Versificação - Noções básicas
Versificação - Noções básicasVersificação - Noções básicas
Versificação - Noções básicas
 
Romantismo no Brasil - Prosa
Romantismo no Brasil - ProsaRomantismo no Brasil - Prosa
Romantismo no Brasil - Prosa
 
Proposta de Intervenção - Competência 5 ENEM
Proposta de Intervenção - Competência 5 ENEMProposta de Intervenção - Competência 5 ENEM
Proposta de Intervenção - Competência 5 ENEM
 
Análise Sintática (Orações Subordinadas) - Exercícios
Análise Sintática (Orações Subordinadas) - ExercíciosAnálise Sintática (Orações Subordinadas) - Exercícios
Análise Sintática (Orações Subordinadas) - Exercícios
 
Figuras de linguagem
Figuras de linguagemFiguras de linguagem
Figuras de linguagem
 
ARGUMENTAÇÃO - Enem (Competência 3)
ARGUMENTAÇÃO - Enem (Competência 3)ARGUMENTAÇÃO - Enem (Competência 3)
ARGUMENTAÇÃO - Enem (Competência 3)
 
Texto narrativo
Texto narrativoTexto narrativo
Texto narrativo
 

Dernier

praticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médiopraticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médiorosenilrucks
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...Francisco Márcio Bezerra Oliveira
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxedelon1
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxReinaldoMuller1
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...AndreaCavalcante14
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*Viviane Moreiras
 

Dernier (20)

praticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médiopraticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médio
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 

Pré modernismo

  • 2. Pré-modernismo (séc. XX, 1900-1922) • Período de transição: ▫ Não constitui uma “escola” literária; ▫ Tendências ainda conservadoras. • Ruptura com o passado; • Contemporaneidade política, econômica e social: ▫ Diminui a distância entre realidade e ficção. • Denúncia da realidade brasileira; • Tipos marginalizados: ▫ Ex-escravos, imigrantes, proletariado. • Regionalismo: ▫ Regionalismo real, do subúrbio e do interior, não idealizado (≠ do Romantismo). Características ainda formais, mas já busca ruptura com o pensamento da época
  • 3. Contexto histórico • Europa → início da 1ª Guerra Mundial • República do café-com-leite: ▫ Ascensão do café em SP, queda da cultura canavieira no nordeste. • Progresso urbano, acentuação das diferenças no Brasil; • Época de revoltas: ▫ Revolução de Canudos, Revolta da Chibata, Revolta da Vacina etc. • Movimentos grevistas (SP).
  • 4. Principais autores • Euclides da Cunha; • Lima Barreto; • Augusto dos Anjos; • Monteiro Lobato.
  • 5. Euclides da Cunha • Correspondente jornalístico: ▫ Guerra de Canudos; • Denúncia das condições do nordestino; • Visão determinista, naturalista e cientificista. ▫ Linguagem precisa e científica; • Os sertões (1902): ▫ A terra: descrição detalhada da região (geologia, clima, relevo); ▫ O homem: etnologia brasileira, ação do meio na formação da raça; ▫ A luta: relata o conflito, denúncia das barbaridades.
  • 6. “O planalto central do Brasil desce, nos litorais do Sul, em escarpas inteiriças, altas e abruptas. Assoberba os mares; e desata-se em chapadões nivelados pelos visos das cordilheiras marítimas, distendidas do Rio Grande a Minas. Mas ao derivar para as terras setentrionais diminui gradualmente de altitude, ao mesmo tempo que descamba para a costa oriental em andares, ou repetidos socalcos, que o despem da primitiva grandeza afastando-o consideravelmente para o interior”. (A terra) “Convindo em que o meio não forma as raças, no nosso caso especial variou demais nos diversos pontos do território as dosagens de três elementos essenciais. Preparou o advento de sub-raças diferentes pela própria diversidade das condições de adaptação. Além disso (é hoje fato inegável) as condições exteriores atuam gravemente sobre as próprias sociedades constituídas, que se deslocam em migrações seculares aparelhadas embora pelos recursos de uma cultura superior”. (O homem) “O mal era antigo. O trato do território que recortam as cadeias de Sincorá até as margens do S. Francisco era, havia muito, dilatado teatro de tropelias às gentes indisciplinadas do sertão”. (A luta)
  • 7. Lima Barreto • Linguagem popular: ▫ Retrata o subúrbio carioca; ▫ Critica o preconceito. • Crítica ao nacionalismo ufanista, ao militarismo republicano e à educação da mulher para o casamento; • O triste fim de Policarpo Quaresma (1911): ▫ Crítica ao governo de Floriano Peixoto; ▫ Crítica ao nacionalismo ufanista.
  • 8. “Não gastava nesses passos nem mesmo uma hora, de forma que, às três e quarenta, por aí assim, tomava o bonde, sem erro de um minuto, ia pisar a soleira da porta de sua casa, numa rua afastada de São Januário, bem exatamente às quatro e quinze, como se fosse a aparição de um astro, um eclipse, enfim um fenômeno matematicamente determinado, previsto e predito”. (O triste fim de Policarpo Quaresma) “Olhei um pouco o jardim e vi a pujança vingativa com que a tiririca e o carrapicho tinham expulsado os tinhorões e as begônias. Os crótons continuavam, porém, a viver com sua folhagem de cores mortiças. Bati. Custaram-me a abrir. Veio, por fim, um antigo preto africano, cujas barbas e cabelos de algodão davam à fisionomia uma aguda impressão de velhice, doçura e sofrimento”. (O homem que sabia Javanês)
  • 9. Augusto dos Anjos • Vocabulário “agressivo”: ▫ Uso de termos patológicos, próximos ainda do naturalismo, mas que visam causar um mal estar intencional; ▫ Linguagem cientificista. • Visão pessimista e angustiante da vida, da matéria, do cosmos;: ▫ Influência de Shoppenhauer. • “Sincresia literária”: ▫ Simbolismo + Naturalismo. • Eu e outras poesias – 1912
  • 10. Eu, filho do carbono e do amoníaco, Monstro de escuridão e rutilância, Sofro, desde a epigênese da infância, A influência má dos signos do zodíaco. Profundissimamente hipocondríaco, Este ambiente me causa repugnância... Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia Que se escapa da boca de um cardíaco. Já o verme — este operário das ruínas — Que o sangue podre das carnificinas Come, e à vida em geral declara guerra, Anda a espreitar meus olhos para roê-los, E há-de deixar-me apenas os cabelos, Na frialdade inorgânica da terra! (Psicologia de um vencido)
  • 11. Monteiro Lobato • Crítica à situação social do interior de SP; • Crítica a hábitos brasileiros: ▫ Cópia do estrangeiro; ▫ Dependência do capitalismo internacional. • Busca por um estilo essencialmente brasileiro; • Também: Contos + Literatura infantil; • Urupês (1918), Ideias de Jeca Tatu (1919), Cidades Mortas (1919);  Criticou o modernismo, mas suas obras tinham características pré-modernistas.
  • 12. “Pontes ria parodiando o riso normal e espontâneo da criatura humana, única que ri além da raposa bêbada; e estacava de golpe, sem transição, caindo num sério de irresistível cômico. Em todos os gestos e modos, como no andar, no ler, no comer, nas ações mais triviais da vida, o raio do homem diferenciava-se dos demais no sentido de amolecá-los prodigiosamente. E chegou a ponto de que escusava abrir a boca ou esboçar um gesto para que se torcesse em risos a humanidade”. (Urupês)
  • 14. CESPE - PAS 3 (2007-2009) Texto I Grande homem pelo avesso, Antônio Conselheiro era o profeta, o emissário das alturas, transfigurado por ilapso [por influência divina] estupendo, mas adstrito a todas as contingências humanas, passível do sofrimento e da morte, e tendo uma função exclusiva: apontar aos pecadores o caminho da salvação. Satisfez-se sempre com este papel de delegado dos céus. Não foi além. Era o servo jungido à tarefa dura; e lá se foi, caminho dos sertões bravios, largo tempo, arrastando a carcaça claudicante, arrebatado por aquela ideia fixa, mas de algum modo lúcido em todos os atos, impressionando pela firmeza nunca abalada e seguindo para um objetivo fixo com finalidade irresistível. A sua frágil consciência oscilava em torno dessa posição média, expressa pela linha ideal que Maudsley lamenta não se poder traçar entre o bom senso e a insânia.
  • 15. Parou aí indefinidamente, nas fronteiras oscilantes da loucura, nessa zona mental onde se confundem facínoras e heróis, reformadores brilhantes e aleijões tacanhos, e se acotovelam gênios e degenerados. Não a transpôs. Recalcado pela disciplina vigorosa de uma sociedade culta, a sua neurose explodiria na revolta, o seu misticismo comprimido esmagaria a razão. Pregava contra a República; é certo. O antagonismo era inevitável. Era um derivativo à exacerbação mística; uma variante forçada ao delírio religioso. Mas não traduzia o mais pálido intuito político: o jagunço é tão inapto para apreender a forma republicana como a monárquico-constitucional. Ambas lhe são abstrações inacessíveis. É espontaneamente adversário de ambas. Está na fase evolutiva em que só é conceptível o império de um chefe sacerdotal ou guerreiro. Insistamos sobre esta verdade: a guerra de Canudos foi um refluxo em nossa história. Euclides da Cunha. Os sertões: campanha de Canudos. Rio de Janeiro: F. Alves, 1987, p.103-4 e 137 (com adaptações).
  • 16. Texto II Euclides da Cunha, em Os Sertões, privilegia uma figura que reúne duas forças contraditórias e desvela a incapacidade raciocinante de encontrar uma síntese entre elas. Por exemplo, a seu ver, Antônio Conselheiro era, ao mesmo tempo, um grande homem, como líder, porém um degenerado, como encarnação das piores potencialidades presentes nos mestiços. Como resolver tal dilema no âmbito do discurso? Empregando a figura da antítese, em que dois opostos são violentamente aproximados, ou sua forma mais extremada, que é a figura do oxímoro. Isto é, resolvendo o problema não no âmbito do raciocínio, mas naquele da literatura. Assim, Antônio Conselheiro, diz ele, era tão extraordinário que cabia igualmente na História e no hospício. Louco obscuro ou personagem heróica exemplar acabam sendo a mesma coisa. Mais do que adornos do texto, os oxímoros famosos são os significantes de uma dificuldade real. Walnice Nogueira Galvão. Introdução. In: Euclides da Cunha. Os sertões: campanha de Canudos. Rio de Janeiro: F. Alves, 1987, p. 9-10 (com adaptações).
  • 17. Focalizando o trecho extraído de Os Sertões (texto I), obra de maior destaque de Euclides da Cunha, e o comentário acerca dessa obra (texto II), julgue os itens a seguir. 41 As assertivas críticas do texto II podem ser comprovadas pelo que está expresso literariamente no texto I. 42 Da leitura dos textos I e II, infere-se que o ponto de vista de Euclides da Cunha acerca do personagem Antônio Conselheiro é tendencioso, linear-estático e parcial, o que revela a influência do positivismo na obra desse autor. 44 O texto I, de acordo com os ideais estéticos do pré-modernismo, revela-se como discurso jornalístico, científico e sociológico, desvinculado da linguagem literária. 45 A abordagem de Euclides da Cunha acerca do sertão é mais realista e menos otimista que a dos autores regionalistas românticos, que se calcavam no ufanismo patriótico e na idealização do sertanejo.
  • 18. Focalizando o trecho extraído de Os Sertões (texto I), obra de maior destaque de Euclides da Cunha, e o comentário acerca dessa obra (texto II), julgue os itens a seguir. 41 As assertivas críticas do texto II podem ser comprovadas pelo que está expresso literariamente no texto I. C 42 Da leitura dos textos I e II, infere-se que o ponto de vista de Euclides da Cunha acerca do personagem Antônio Conselheiro é tendencioso, linear-estático e parcial, o que revela a influência do positivismo na obra desse autor. E 44 O texto I, de acordo com os ideais estéticos do pré-modernismo, revela-se como discurso jornalístico, científico e sociológico, desvinculado da linguagem literária. E 45 A abordagem de Euclides da Cunha acerca do sertão é mais realista e menos otimista que a dos autores regionalistas românticos, que se calcavam no ufanismo patriótico e na idealização do sertanejo. C
  • 19. (ENEM 2012) QUESTÃO 124 Desde dezoito anos que o tal patriotismo lhe absorvia e por ele fizera a tolice de estudar inutilidades. Que lhe importavam os rios? Eram grandes? Pois que fossem... Em que lhe contribuiria para a felicidade saber o nome dos heróis do Brasil? Em nada... O importante é que ele tivesse sido feliz. Foi? Não. Lembrou-se das coisas do tupi, do folk-lore, das suas tentativas agrícolas... Restava disso tudo em sua alma uma satisfação? Nenhuma! Nenhuma! O tupi encontrou a incredulidade geral, o riso, a mofa, o escárnio; e levou-o à loucura. Uma decepção. E a agricultura? Nada. As terras não eram ferazes e ela não era fácil como diziam os livros. Outra decepção. E, quando o seu patriotismo se fizera combatente, o que achara? Decepções. Onde estava a doçura de nossa gente? Pois ele não a viu combater como feras? Pois não a via matar prisioneiros, inúmeros? Outra decepção. A sua vida era uma decepção, uma série, melhor, um encadeamento de decepções. A pátria que quisera ter era um mito; um fantasma criado por ele no silêncio de seu gabinete. BARRETO, L. Triste fim de Policarpo Quaresma. Disponível em: www.dominiopublico.gov.br. Acesso em: 8 nov. 2011.
  • 20. O romance Triste fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto, foi publicado em 1911. No fragmento destacado, a reação do personagem aos desdobramentos de suas iniciativas patrióticas evidencia que A) a dedicação de Policarpo Quaresma ao conhecimento da natureza brasileira levou-o a estudar inutilidades, mas possibilitou-lhe uma visão mais ampla do país. B) a curiosidade em relação aos heróis da pátria levou-o ao ideal de prosperidade e democracia que o personagem encontra no contexto republicano. C) a construção de uma pátria a partir de elementos míticos, como a cordialidade do povo, a riqueza do solo e a pureza linguística, conduz à frustração ideológica. D) a propensão do brasileiro ao riso, ao escárnio, justifica a reação de decepção e desistência de Policarpo Quaresma, que prefere resguardar-se em seu gabinete. E) a certeza da fertilidade da terra e da produção agrícola incondicional faz parte de um projeto ideológico salvacionista, tal como foi difundido na época do autor. .
  • 21. O romance Triste fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto, foi publicado em 1911. No fragmento destacado, a reação do personagem aos desdobramentos de suas iniciativas patrióticas evidencia que A) a dedicação de Policarpo Quaresma ao conhecimento da natureza brasileira levou-o a estudar inutilidades, mas possibilitou-lhe uma visão mais ampla do país. B) a curiosidade em relação aos heróis da pátria levou-o ao ideal de prosperidade e democracia que o personagem encontra no contexto republicano. C) a construção de uma pátria a partir de elementos míticos, como a cordialidade do povo, a riqueza do solo e a pureza linguística, conduz à frustração ideológica. D) a propensão do brasileiro ao riso, ao escárnio, justifica a reação de decepção e desistência de Policarpo Quaresma, que prefere resguardar-se em seu gabinete. E) a certeza da fertilidade da terra e da produção agrícola incondicional faz parte de um projeto ideológico salvacionista, tal como foi difundido na época do autor. .
  • 22. Cynthia Funchal http://www.portuguesatodaprova.com.br • A reprodução, alteração e utilização dos slides e textos é livre para fins didáticos, porém, recomenda-se a citação da fonte. É expressamente proibida, para distribuição comercial, a veiculação deste material.