SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  23
1º ANO ENSINO MÉDIO
Danilo Barros
 Se a história estuda os
grupos humanos
através do
tempo, exploremos
um pouco o tema
tempo.
 Quando percebemos
que mudaram ou
permaneceram, do
passado ao
presente, experimenta
mos a duração do
tempo;
 Quando observamos a
rotina das atividades
humanas, percebemos
diferentes ritmos de
tempo ordenado a vida
das pessoas.
 Quando olhamos as
horas no relógio e
programamos nossos
compromissos, exercita
mos a vivência bastante
comum do tempo
cronológico, isto é, do
tempo dividido com um
sistema de medição.
 Podemos dizer, então, que a noção de tempo
não se relaciona apenas com a duração dos
acontecimentos e as percepções de
mudanças e de permanências.
 É preciso considerar também a sucessão
desses acontecimentos ou momentos, seja no
plano pessoal ou coletivo, e os critérios que
adotamos para distingui-los e valorizá-los.
 O modo como atualmente
medimos o
tempo, geralmente pelo
relógio, não é universal-
ou seja não é válido para
todas as épocas e todos os
povos. Trata-se apenas de
uma possibilidade de
medição desenvolvida em
nossa
cultura, sendo, portanto
uma construção
histórica, isto é, relativa a
um lugar e uma
época, portanto, a uma
sociedade.
 Em muitas sociedades rurais, os
trabalhadores vivenciam um “tempo da
natureza”, relacionado ao dia e à noite, às
variações do clima, às épocas de plantio e de
colheita etc.
 O historiador francês Lucien Febvre conta que
a população do campo na França do século
XVI referia-se ao tempo desta maneira: por
volta do sol levante ou por volta do sol
poente.
 Já nas sociedades industriais contemporâneas, os
trabalhadores de uma fábrica, por
exemplo, vivenciam um ritmo de tempo marcado
pelas horas do relógio, mesmo porque as horas
de trabalho, em geral, são vendidas por
determinado preço- o salário.
 Os primeiros
relógios mecânicos
foram instalados nas
torres das
igrejas, nos
monumentos de
praças e nos
edifícios públicos.
Atualmente, o
relógio é
considerado um
instrumento básico
para a organização
das rotinas diárias.
 O calendário é um sistema que estabelece um
modo de contar o tempo. O termo deriva do
latim calendarium, que era o livro de contas
no qual constavam os juros dos
empréstimos, pagos na calendae, que
correspondiam ao primeiro dia dos meses
romanos.
 Supõem-se que os primeiros calendários
tenham sido criados entre 3 mil e 2 mil anos
antes de Cristo- provavelmente pelos
chineses, egípcios ou sumérios- com base na
observação do Sol e da Lua.
 Em 532, um monge Dionísio, o Pequeno
(...), constatando a impotência dos cristãos
quanto a entenderem-se sobre a data da criação
do mundo, propôs que se iniciasse a era cristã
com o nascimento de Cristo, que ele situava no
ano de 753 de Roma. A sua proposta foi adotada
por toda a cristandade e hoje a era cristã é a
mais usada no mundo.
 Segundo o calendário cristão, as datas anteriores
ao nascimento de Cristo recebem a a abreviatura
a.C (Antes de Cristo) e as datas posteriores
podem vir acompanhadas ou não da abreviatura
d.C (depois de Cristo).
 É importante salientarmos que este
calendário que possuímos não é seguido por
todos no mundo, apesar, de ser o mais
utilizado.
 Como outros, o calendário cristão organiza o
tempo em dias, semanas, meses e anos. Os
períodos maiores podem ser agrupados em
de dez em dez anos (décadas), de cem em
cem anos (séculos), de mil em mil anos
(milênios).
 O Séculos é uma unidade de tempo muito
utilizada nos estudos de História. Costuma-
se indicar os séculos por algarismos
romanos, uma tradição que vem da Roma
Antiga.
 Um modo fácil de saber a que século
pertence determinado ano é somar 1 ao
número de centenas do ano. Por exemplo: no
ano de 1997, o número de centenas é 19.
 Temos, então:
1997 19 + 1 = século XX
Assim, 1997 pertence ao século XX.
 No entanto, quando um ano termina em
00, como o ano de 2000, por exemplo, temos
uma exceção à regra anterior. Nesse caso, o
número de centenas indica o século. Veja:
 2000 20 centenas = século XX
Ou
2000 risca-se os dois últimos zeros e tem-se o
século 2000 assim, século XX
 Periodizar significa “separar ou dividir em
períodos”, isto é, em espaços de tempo demarcados
por eventos considerados significativos e
caracterizados, entre si, por traços contrastantes.
 Os historiadores elaboraram periodizações da
história como forma de ordenar, compreender e
avaliar os acontecimentos e temas estudados.
 É o caso, por exemplo, da periodização tradicional da
história, elaborada por historiadores europeus que
davam maior importância às fontes escritas e aos
fatos políticos europeus. Por isso, chamaram Pré-
História todo período anterior à invenção da escrita. E
estabeleceram como marcos divisórios das “idades”
de uma possível história universal acontecimentos
ocorridos na Europa ou a ela relacionados.
 Ao termo Pré História;
 O local onde os acontecimentos passam;
 A instantaneidade dos fatos na cronologia
proposta.

Contenu connexe

Tendances

O TEMPO NA HISTÓRIA - HISTÓRIA TEMPO E ESPAÇO
O TEMPO NA HISTÓRIA - HISTÓRIA TEMPO E ESPAÇOO TEMPO NA HISTÓRIA - HISTÓRIA TEMPO E ESPAÇO
O TEMPO NA HISTÓRIA - HISTÓRIA TEMPO E ESPAÇO
Ana Selma Sena Santos
 
Cap 5 aprendendo a medir o tempo2362010152633
Cap 5 aprendendo a medir o tempo2362010152633Cap 5 aprendendo a medir o tempo2362010152633
Cap 5 aprendendo a medir o tempo2362010152633
Maria José Oliveira
 
Introdução à história
Introdução à históriaIntrodução à história
Introdução à história
Paulo Alexandre
 

Tendances (17)

O TEMPO NA HISTÓRIA - HISTÓRIA TEMPO E ESPAÇO
O TEMPO NA HISTÓRIA - HISTÓRIA TEMPO E ESPAÇOO TEMPO NA HISTÓRIA - HISTÓRIA TEMPO E ESPAÇO
O TEMPO NA HISTÓRIA - HISTÓRIA TEMPO E ESPAÇO
 
Introdução a história
Introdução a históriaIntrodução a história
Introdução a história
 
Introdução ao estudo da história
Introdução ao estudo da históriaIntrodução ao estudo da história
Introdução ao estudo da história
 
Cultura e tempo
Cultura e tempoCultura e tempo
Cultura e tempo
 
Introdução à história
Introdução à históriaIntrodução à história
Introdução à história
 
O tempo em historia
O tempo em historiaO tempo em historia
O tempo em historia
 
Introducao historia
Introducao historiaIntroducao historia
Introducao historia
 
O tempo e a história
O  tempo e a históriaO  tempo e a história
O tempo e a história
 
1 tempo e historia - 1ºano do Ensino Médio
1   tempo e historia - 1ºano do Ensino Médio1   tempo e historia - 1ºano do Ensino Médio
1 tempo e historia - 1ºano do Ensino Médio
 
O trabalho do historiador
O trabalho do historiadorO trabalho do historiador
O trabalho do historiador
 
O que é historia
O que é historiaO que é historia
O que é historia
 
Cap 5 aprendendo a medir o tempo2362010152633
Cap 5 aprendendo a medir o tempo2362010152633Cap 5 aprendendo a medir o tempo2362010152633
Cap 5 aprendendo a medir o tempo2362010152633
 
Temporalidades da história 2012
Temporalidades da história 2012Temporalidades da história 2012
Temporalidades da história 2012
 
Contagem do tempo na História
Contagem do tempo na HistóriaContagem do tempo na História
Contagem do tempo na História
 
O Tempo e a História - 6o ano
O Tempo e a História - 6o anoO Tempo e a História - 6o ano
O Tempo e a História - 6o ano
 
Introdução à história
Introdução à históriaIntrodução à história
Introdução à história
 
Módulo 0
Módulo 0Módulo 0
Módulo 0
 

En vedette

Introdução ao estudo da história
Introdução ao estudo da históriaIntrodução ao estudo da história
Introdução ao estudo da história
profjoaohenrique
 
Baixa Idade Média
Baixa Idade MédiaBaixa Idade Média
Baixa Idade Média
eiprofessor
 
Baixa Idade Média: As cruzadas e a Peste Negra
Baixa Idade Média: As cruzadas e a  Peste NegraBaixa Idade Média: As cruzadas e a  Peste Negra
Baixa Idade Média: As cruzadas e a Peste Negra
Maria Aparecida Ledesma
 
O processo de desenvolvimento do capitalismo
O processo de desenvolvimento do capitalismoO processo de desenvolvimento do capitalismo
O processo de desenvolvimento do capitalismo
Lilian Damares
 

En vedette (20)

Apresentação pre historia epgal
Apresentação pre historia epgalApresentação pre historia epgal
Apresentação pre historia epgal
 
Unidade 1 a história antes da escrita
Unidade 1   a história antes da escritaUnidade 1   a história antes da escrita
Unidade 1 a história antes da escrita
 
Processo Hominização
Processo HominizaçãoProcesso Hominização
Processo Hominização
 
Introdução ao estudo da história
Introdução ao estudo da históriaIntrodução ao estudo da história
Introdução ao estudo da história
 
Alta idade média
Alta idade médiaAlta idade média
Alta idade média
 
6. mercantilismo e navegações
6. mercantilismo e navegações6. mercantilismo e navegações
6. mercantilismo e navegações
 
Pre historia
Pre historiaPre historia
Pre historia
 
Processo de desenvolvimento do capitalismo
Processo de desenvolvimento do capitalismoProcesso de desenvolvimento do capitalismo
Processo de desenvolvimento do capitalismo
 
O Trabalho do Historiador - 6o Ano
O Trabalho do Historiador - 6o AnoO Trabalho do Historiador - 6o Ano
O Trabalho do Historiador - 6o Ano
 
Teologia sistemática 3
Teologia sistemática 3Teologia sistemática 3
Teologia sistemática 3
 
Baixa Idade Média
Baixa Idade MédiaBaixa Idade Média
Baixa Idade Média
 
A Origem e a Evolução do Homem
A Origem e a Evolução do Homem A Origem e a Evolução do Homem
A Origem e a Evolução do Homem
 
Aula Mercantilismo e Absolutismo
Aula Mercantilismo e AbsolutismoAula Mercantilismo e Absolutismo
Aula Mercantilismo e Absolutismo
 
Baixa Idade Média: As cruzadas e a Peste Negra
Baixa Idade Média: As cruzadas e a  Peste NegraBaixa Idade Média: As cruzadas e a  Peste Negra
Baixa Idade Média: As cruzadas e a Peste Negra
 
Trovadorismo - plano de aula - texto, audio e vídeo
Trovadorismo - plano de aula - texto, audio e vídeoTrovadorismo - plano de aula - texto, audio e vídeo
Trovadorismo - plano de aula - texto, audio e vídeo
 
A peste negra
A peste negraA peste negra
A peste negra
 
1º ano - transição da idade média para a idade moderna
1º ano - transição da idade média para a idade moderna1º ano - transição da idade média para a idade moderna
1º ano - transição da idade média para a idade moderna
 
Capitalismo
CapitalismoCapitalismo
Capitalismo
 
O processo de desenvolvimento do capitalismo
O processo de desenvolvimento do capitalismoO processo de desenvolvimento do capitalismo
O processo de desenvolvimento do capitalismo
 
Capitalismo
CapitalismoCapitalismo
Capitalismo
 

Similaire à INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE HISTÓRIA- DBN

Atividade de história ( historiador e tempo)
Atividade de história ( historiador e tempo)Atividade de história ( historiador e tempo)
Atividade de história ( historiador e tempo)
Jamires1
 
Introdução à história
Introdução à históriaIntrodução à história
Introdução à história
Paulo Alexandre
 
1 - A questão do tempo, sincronias e diacronias reflexões sobre o sentido das...
1 - A questão do tempo, sincronias e diacronias reflexões sobre o sentido das...1 - A questão do tempo, sincronias e diacronias reflexões sobre o sentido das...
1 - A questão do tempo, sincronias e diacronias reflexões sobre o sentido das...
MarcosTerrinha
 
O estudo da história 1º ano - 2012
O estudo da história    1º ano - 2012O estudo da história    1º ano - 2012
O estudo da história 1º ano - 2012
historiando
 
O estudo da história 1º ano - 2013
O estudo da história    1º ano - 2013O estudo da história    1º ano - 2013
O estudo da história 1º ano - 2013
historiando
 
O estudo da história 1º ano - 2012
O estudo da história    1º ano - 2012O estudo da história    1º ano - 2012
O estudo da história 1º ano - 2012
historiando
 
O estudo da história 1º ano - 2012
O estudo da história    1º ano - 2012O estudo da história    1º ano - 2012
O estudo da história 1º ano - 2012
historiando
 
2°periodização da história
2°periodização da história2°periodização da história
2°periodização da história
Ajudar Pessoas
 
A cultura do cafeeiro e seus desafios, da.escolha do biotipo a colheita
A cultura do cafeeiro e seus desafios, da.escolha do biotipo a colheitaA cultura do cafeeiro e seus desafios, da.escolha do biotipo a colheita
A cultura do cafeeiro e seus desafios, da.escolha do biotipo a colheita
GilFurlan1
 

Similaire à INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE HISTÓRIA- DBN (20)

Aula históriaeotempo
Aula históriaeotempoAula históriaeotempo
Aula históriaeotempo
 
Aula história e o tempo
Aula história e o tempoAula história e o tempo
Aula história e o tempo
 
1 refletindo a-historia
1 refletindo a-historia1 refletindo a-historia
1 refletindo a-historia
 
1 refletindo a-historia
1 refletindo a-historia1 refletindo a-historia
1 refletindo a-historia
 
Atividade de história ( historiador e tempo)
Atividade de história ( historiador e tempo)Atividade de história ( historiador e tempo)
Atividade de história ( historiador e tempo)
 
Introdução à história
Introdução à históriaIntrodução à história
Introdução à história
 
6182bnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn24 (1).pptx
6182bnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn24 (1).pptx6182bnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn24 (1).pptx
6182bnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn24 (1).pptx
 
1 - A questão do tempo, sincronias e diacronias reflexões sobre o sentido das...
1 - A questão do tempo, sincronias e diacronias reflexões sobre o sentido das...1 - A questão do tempo, sincronias e diacronias reflexões sobre o sentido das...
1 - A questão do tempo, sincronias e diacronias reflexões sobre o sentido das...
 
O estudo da história 1º ano - 2012
O estudo da história    1º ano - 2012O estudo da história    1º ano - 2012
O estudo da história 1º ano - 2012
 
O estudo da história 1º ano - 2013
O estudo da história    1º ano - 2013O estudo da história    1º ano - 2013
O estudo da história 1º ano - 2013
 
O estudo da história 1º ano - 2012
O estudo da história    1º ano - 2012O estudo da história    1º ano - 2012
O estudo da história 1º ano - 2012
 
O estudo da história 1º ano - 2012
O estudo da história    1º ano - 2012O estudo da história    1º ano - 2012
O estudo da história 1º ano - 2012
 
Módulo 0.pptx
Módulo 0.pptxMódulo 0.pptx
Módulo 0.pptx
 
2°periodização da história
2°periodização da história2°periodização da história
2°periodização da história
 
Conceito de História
Conceito de HistóriaConceito de História
Conceito de História
 
A cultura do cafeeiro e seus desafios, da.escolha do biotipo a colheita
A cultura do cafeeiro e seus desafios, da.escolha do biotipo a colheitaA cultura do cafeeiro e seus desafios, da.escolha do biotipo a colheita
A cultura do cafeeiro e seus desafios, da.escolha do biotipo a colheita
 
Power poit o tempo e a história
Power poit o tempo e a históriaPower poit o tempo e a história
Power poit o tempo e a história
 
0_história_A.pdf
0_história_A.pdf0_história_A.pdf
0_história_A.pdf
 
Divisão dos períodos da História
Divisão dos períodos da HistóriaDivisão dos períodos da História
Divisão dos períodos da História
 
2 conceito de tempo, datacao e calendarios
2  conceito de tempo, datacao e calendarios2  conceito de tempo, datacao e calendarios
2 conceito de tempo, datacao e calendarios
 

Dernier

Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
WagnerCamposCEA
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
RavenaSales1
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
TailsonSantos1
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
edelon1
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
CleidianeCarvalhoPer
 

Dernier (20)

Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxProjeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
praticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médiopraticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médio
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE HISTÓRIA- DBN

  • 1. 1º ANO ENSINO MÉDIO Danilo Barros
  • 2.  Se a história estuda os grupos humanos através do tempo, exploremos um pouco o tema tempo.  Quando percebemos que mudaram ou permaneceram, do passado ao presente, experimenta mos a duração do tempo;
  • 3.  Quando observamos a rotina das atividades humanas, percebemos diferentes ritmos de tempo ordenado a vida das pessoas.  Quando olhamos as horas no relógio e programamos nossos compromissos, exercita mos a vivência bastante comum do tempo cronológico, isto é, do tempo dividido com um sistema de medição.
  • 4.  Podemos dizer, então, que a noção de tempo não se relaciona apenas com a duração dos acontecimentos e as percepções de mudanças e de permanências.  É preciso considerar também a sucessão desses acontecimentos ou momentos, seja no plano pessoal ou coletivo, e os critérios que adotamos para distingui-los e valorizá-los.
  • 5.  O modo como atualmente medimos o tempo, geralmente pelo relógio, não é universal- ou seja não é válido para todas as épocas e todos os povos. Trata-se apenas de uma possibilidade de medição desenvolvida em nossa cultura, sendo, portanto uma construção histórica, isto é, relativa a um lugar e uma época, portanto, a uma sociedade.
  • 6.  Em muitas sociedades rurais, os trabalhadores vivenciam um “tempo da natureza”, relacionado ao dia e à noite, às variações do clima, às épocas de plantio e de colheita etc.  O historiador francês Lucien Febvre conta que a população do campo na França do século XVI referia-se ao tempo desta maneira: por volta do sol levante ou por volta do sol poente.
  • 7.  Já nas sociedades industriais contemporâneas, os trabalhadores de uma fábrica, por exemplo, vivenciam um ritmo de tempo marcado pelas horas do relógio, mesmo porque as horas de trabalho, em geral, são vendidas por determinado preço- o salário.
  • 8.  Os primeiros relógios mecânicos foram instalados nas torres das igrejas, nos monumentos de praças e nos edifícios públicos. Atualmente, o relógio é considerado um instrumento básico para a organização das rotinas diárias.
  • 9.  O calendário é um sistema que estabelece um modo de contar o tempo. O termo deriva do latim calendarium, que era o livro de contas no qual constavam os juros dos empréstimos, pagos na calendae, que correspondiam ao primeiro dia dos meses romanos.  Supõem-se que os primeiros calendários tenham sido criados entre 3 mil e 2 mil anos antes de Cristo- provavelmente pelos chineses, egípcios ou sumérios- com base na observação do Sol e da Lua.
  • 10.  Em 532, um monge Dionísio, o Pequeno (...), constatando a impotência dos cristãos quanto a entenderem-se sobre a data da criação do mundo, propôs que se iniciasse a era cristã com o nascimento de Cristo, que ele situava no ano de 753 de Roma. A sua proposta foi adotada por toda a cristandade e hoje a era cristã é a mais usada no mundo.  Segundo o calendário cristão, as datas anteriores ao nascimento de Cristo recebem a a abreviatura a.C (Antes de Cristo) e as datas posteriores podem vir acompanhadas ou não da abreviatura d.C (depois de Cristo).
  • 11.
  • 12.  É importante salientarmos que este calendário que possuímos não é seguido por todos no mundo, apesar, de ser o mais utilizado.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18.  Como outros, o calendário cristão organiza o tempo em dias, semanas, meses e anos. Os períodos maiores podem ser agrupados em de dez em dez anos (décadas), de cem em cem anos (séculos), de mil em mil anos (milênios).  O Séculos é uma unidade de tempo muito utilizada nos estudos de História. Costuma- se indicar os séculos por algarismos romanos, uma tradição que vem da Roma Antiga.
  • 19.  Um modo fácil de saber a que século pertence determinado ano é somar 1 ao número de centenas do ano. Por exemplo: no ano de 1997, o número de centenas é 19.  Temos, então: 1997 19 + 1 = século XX Assim, 1997 pertence ao século XX.
  • 20.  No entanto, quando um ano termina em 00, como o ano de 2000, por exemplo, temos uma exceção à regra anterior. Nesse caso, o número de centenas indica o século. Veja:  2000 20 centenas = século XX Ou 2000 risca-se os dois últimos zeros e tem-se o século 2000 assim, século XX
  • 21.  Periodizar significa “separar ou dividir em períodos”, isto é, em espaços de tempo demarcados por eventos considerados significativos e caracterizados, entre si, por traços contrastantes.  Os historiadores elaboraram periodizações da história como forma de ordenar, compreender e avaliar os acontecimentos e temas estudados.  É o caso, por exemplo, da periodização tradicional da história, elaborada por historiadores europeus que davam maior importância às fontes escritas e aos fatos políticos europeus. Por isso, chamaram Pré- História todo período anterior à invenção da escrita. E estabeleceram como marcos divisórios das “idades” de uma possível história universal acontecimentos ocorridos na Europa ou a ela relacionados.
  • 22.
  • 23.  Ao termo Pré História;  O local onde os acontecimentos passam;  A instantaneidade dos fatos na cronologia proposta.