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Fertilidade no perfil do solo e
sistemas de produção melhorados
como estratégia de convivência com
a seca
Emerson Borghi e Álvaro Vilela de Resende
Pesquisadores
Embrapa Milho e Sorgo
A importância do solo no contexto mundial
A importância do solo para os seres vivos
Para cada 1% no
aumento da matéria
orgânica nas terras
agricultáveis americanas
é possível armazenar a
quantidade de água que
flui sobre a cachoeira do
Niágara por 150 dias
Como uma
“poupança de água”,
solos saudáveis
capturam e
armazenam mais
água para as plantas
usarem quando
necessário
Minhocas, artrópodos e raízes em
decomposição criam macroporos que
permitem com que a água infiltre no solo.
Bactérias, fungos e outros organismos vivos
constroem e estabilizam os microporos que
aumentam a capacidade do solo em
armazenar água.
A importância do solo no Brasil
Instituído por iniciativa do Ministério da Agricultura, por
meio da Lei nº 7.876, de 1989, para aprofundar os
debates sobre a importância do solo como um dos fatores
básicos da produção agropecuária e a necessidade de
seu uso e manejo sustentáveis.
Químicos – presença de óxidos e sesquióxidos de Fe e Al em
profundidade
Físicos – horizontes subsuperficiais com diferentes concentrações de
areia, silte e argila, MANEJO INADEQUADO (Compactação)
Climáticos – Regiões de Inverno Seco Collicchio (2008)
Por que o solo é importante na estratégia de
convivência com a restrição hídrica?
SOLOS COM
RESTRIÇÕES
BAIXA INFILTRAÇÃO E BAIXA
RETENÇÃO DE ÁGUA
DIMINUI O DÉFICIT
HÍDRICO PARAAS
PLANTAS
O HÚMUS (MATÉRIA ORGÂNICA) PODE RETER ATÉ
20X O SEU PESO EM ÁGUA = “EFEITO ESPONJA”
O manejo de solo, como fator de desenvolvimento agrícola, é
fundamentado na QUALIDADE e QUANTIDADE e BIOMASSA PRODUZIDA
pelas culturas.
MANEJO DE SOLO COMO FATOR DE
DESENVOLVIMENTO DA AGRICULTURA
Construção da fertilidade no perfil =
aprofundamento radicular =
acesso aos nutrientes e água!
Importância de um perfil corrigido
Estratégia de manejo para alta produtividade
Elaboração: Álvaro Resende
DIAGNÓSTICO
Produtividadecrescente
» BEM ESTRUTURADO E COM AGREGADOS ESTÁVEIS
» SEM RESTRIÇÕES FÍSICAS AO CRESCIMENTO RADICULAR (NÃO
COMPACTADO)
» ADEQUADA PROPORÇÃO ENTRE MACRO E MICROPOROS (EQUILÍBRIO
ENTRE A AERAÇÃO E A RETENÇÃO DE ÁGUA)
» BOA INFILTRAÇÃO DE ÁGUA PARA EVITAR ESCORRIMENTO SUPERFICIAL
» QUE NÃO ATINJA ALTAS TEMPERATURAS
Calonego, 2006
COMO É UM SOLO FISICAMENTE
ADEQUADO ?
Bem estruturado e com agregados estáveis
ACOMODAÇÃO DAS
PARTÍCULAS
DIMINUI A
POROSIDADE DO
SOLO
AUMENTAA
COMPACTAÇÃO
DO SOLO
DIMINUI A
INFILTRAÇÃO
E A
DRENAGEM
DE ÁGUA
ENCHARCAMENTO
E FALTA DE O2
PARAA
RESPIRAÇÃO DAS
RAIZES
ESCORRIMENTO
SUPERFICIAL
PARTÍCULAS
INDIVIDUALIZADAS
(“PÓ”)
SOLOS
DESESTRUTURADOS
PREPARO CONVENCIONAL
Sem restrições físicas (COMPACTAÇÃO)
http://www.agr.feis.unesp.br/lsvmanejoirrigacao.htm
» Macroporos – Ar
» Microporos – Água
Potencial de
armazenamento
de ar e água
pode variar
entre os
horizontes
Sem ar e água, raiz não
realiza suas funções
Adequada proporção entre macro e
microporos
Influência da temperatura na evapotranspiração e no
armazenamento de água no solo
Altas TºC
Aumenta
evaporação de
água no solo
Degradação de
raízes e morte de
microrganismos
Maior
transpiração
da planta
Efeitos mais pronunciados
em solos sem fertilidade
corrigida e ausência de
cobertura morta
PROCESSO COLHER-SEMEARPROCESSO COLHER-SEMEAR
Reproduz, nos sistemas agrícolas produtivos,
fluxos de matéria orgânica nos ecossistemas.
Fluxos permanentes e simultâneos -
mineralização e absorção
de nutrientes.
DEMANDA INOVAÇÕES
TECNOLÓGICAS EM FUNÇÃO
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DIVERSIFICAÇÃO DE CULTURAS - SOLO FÉRTIL
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O N D J F M A M J J A S O
Evolução de Intensificação de cultivos em SPD
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SojaSoja CoberturaCobertura Pousio
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Denardin (2011)Adaptado de Denardin (2011)
O N D J F M A M J J A S O
SojaSoja Sorgo ou MilhetoSorgo ou Milheto CoberturaCobertura
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Adaptado de Denardin (2011)
O N D J F M A M J J A S O
MilhoMilho
SojaSoja
Braquiária + PecuáriaBraquiária + Pecuária
Evolução de Intensificação de cultivos em SPD
Modelo de Produção “Em Evolução”
Adaptado de Denardin (2011)
ILPF e a otimização do uso da terra
Soja ± 42% do tempo
Milho ± 50% do tempo
OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET
Milho + Brachiaria/pecuária ± 92% do tempo (± 8%)
Soja + 2ª safra de milho ± 80% do tempo
Soja + 2ª safra de milho + pecuária ± 92% do tempo
Vilela e Kluthcouski
CHAVE
DIVERSIFICAÇÃO DE
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ROTAÇÃO DE CULTURAS
MODELO DE PRODUÇÃO
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O conceito da multifuncionalidade das
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O conceito da multifuncionalidade das
biomassas de cobertura em plantio direto
VANTAGENS DO SPD COM INTENSIFICAÇÃO
ECOLÓGICA DE CULTIVOS
Melhoria dos atributos químicos e físicos do solo
Matéria orgânica aumenta diversidade microbiana
Diminui plantas daninhas
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Redução do potencial erosivo e de perdas de nutrientes
Diminui o risco e o custo de produção agrícola – uso eficiente de
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Escolha da espécie para compor um sistema de produção –
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Forma de manejo → grau de trituração
Espécie de cobertura
Tempo de permanência
Quantidade
Composição química
Alta qualidade → ↓ relação C/N
(gramíneas forrageiras)
Intermediária → milho, sorgo, milheto
Baixa qualidade → ↑ relação C/N
→ espécies lenhosas
Manejo da palhada → fator mais importante → determinante na
persistência e na liberação de nutrientes
Espécie Matéria seca
t ha-1
Aveia preta 2,9
Azevém 4,0
Nabo forrageiro 4,3
Ervilhaca forrageira 4,5
Ervilhaca 3,5
Centeio 4,5
Sorgo forrageiro 8,1
Sorgo granífero 9,0
Milheto 9,9
Calegari et al. (2002)
PRODUÇÃO DE MATÉRIA SECA POR ESPÉCIES
UTILIZADAS PARA COBERTURA DO SOLO EM
CONDIÇÕES DE CLIMA TROPICAL
Alta atividade
fotossintética das
gramíneas C4 em
condições de clima
tropical
Espécie Relação C/N
Aveia Preta 42
Centeio 22
Palhada de milho 65
Nabo forrageiro 16
Tremoço azul 17
Capim colonião 70
Urochloa Brizantha 60
Crotalária Mucronata 13
Feijão de porco 11
Mucuna-cinza 13
Girassol 26
Palhada de trigo 45
Palhada de arroz 40
Palhada de feijão 32
Palhada de soja 30
> Relação C/N,
< velocidade
decomposição
Produtividade versus Relação C/N (Silva et al., 2010)
IMPORTÂNCIA DA COBERTURA DO SOLO
Efeitos no processo erosivo
a) Velocidade da enxurrada
b) Reduz perda de água (aumenta
infiltração)
c) Menor perda de solo
d) Aumenta teor de água no solo (>
infiltração e manutenção da
umidade)
Diminui os efeitos de
déficit hídrico
5 15 25 5 15 25 5 15
0
10
20
30
40
50
60
25
Temperatura,o
C
março abril maio junho
SEM PALHA
COM PALHA
IMPORTÂNCIA DA COBERTURA DO SOLO
Temperatura do solo
EFEITO DA PALHADA NA TEMPERATURA DO SOLO
16
20
24
28
32
36
40
44
48
8 10 12 14 16 18
Horas do dia
Temperatura(ºC)
SSD
PC
Calonego (2006)
Fonte: Dr. Eros Francisco, Diretor Adjunto do IPNI Brasil
EFEITO DA PALHADA NA TEMPERATURA DO SOLO
» Reduz nodulação;
» Atividade microbiana comprometida;
» Menor capacidade de absorção de
nutrientes pelas raízes.
EFEITOS DA INTENSIFICAÇÃO DE CULTIVOS NA
MATÉRIA ORGÂNICA
• FONTE DE NUTRIENTE PARA AS CULTURAS;
• FONTE DE ENERGIA PARA OS ORGANISMOS DO SOLO;
• AUMENTAR A CAPACIDADE DE TROCA DE CÁTIONS (CTC) DO SOLO;
• FORMAÇÃO DE AGREGADOS E ESTRUTURAÇÃO DO SOLO;
• AUMENTA A POROSIDADE;
MACROPOROS = AERAÇÃO (TROCA GASOSAS)
MICROPOROS = RETENÇÃO DE ÁGUA
19
14
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
Matériaorgânica,g/kg
Plantio direto Plantio convencional
SISTEMA DE MANEJO X TEOR DE M.O.
> %MO EM SSD
(0 a 10 cm)
< CONTATO DOS
RESÍDUOS
VEGETAIS COM
O SOLO
> APORTE DE
MATÉRIA SECA
COM OS
SISTEMAS DE
ROTAÇÃO
soja/milho
74
2
3
4
5
76 78 80 82 84 86 88 90 92
Anos
Matériaorgânica(%)
EFEITO DA BRAQUIÁRIA NO INCREMENTO DE M.O. DO SOLO
GRAMÍNEAS DE
CLIMA
TROPICAL (C4)
ALTA
PRODUÇÃO DE
MATÉRIA SECA
↑ TAXA
FOTOSSINTÉTICA
CO2 → C orgânicosoja/milhopasto
GRANDE
VOLUME
MICROPOROS E
POUCO
MACROPOROS
BENEFÍCIOS DO INCREMENTO DA MATÉRIA ORGÂNICA
SOLOS
ARGILOSOS
BAIXA
AERAÇÃO E
INFILTRAÇÃO
DE ÁGUA
SOLOS
COMPACTADOS
SOLOS ARENOSOS
ALTA INFILTRAÇÃO E BAIXA
RETENÇÃO DE ÁGUA
25
30
35
40
45
50
Cerrado
nativo
Braquiária Mucuna-
preta
Feijão-de-
porco
Guandu Crotalária
Matériaorgânica(gkg
-1
)
Matéria orgânica
Silva et al. (1998)
0
50
100
150
200
250
300
350
Energiapararomper
agregados(Jkg
-1
)
Estabilidade dos
agregados
> MATÉRIA ORGÂNICA
> ESTABILIDADE DE AGREGADOS
ESTABILIDADE DOS AGREGADOS
0
10
20
30
40
50
60
50 60 70 80 90 100
Agregados > 2mm (%)
Profundidade(cm)
Mata nativa
Milho solteiro
Milho + braq
Braquiária
CONSÓRCIO MILHO + BRAQUIÁRIA NA
AGREGAÇÃO DO PERFIL DO SOLO
Stone et al. (2003)
EFEITO DA BRAQUIÁRIA NA AERAÇÃO DO
SOLO
0
10
20
30
40
50
60
0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3
Macroporosidade (m
3
m
-3
)
Profundidade(cm)
Mata nativa
Milho solteiro
Milho + braq
Braquiária
Stone et al. (2003)
EFEITO DA BRAQUIÁRIA NA INFILTRAÇÃO DE
ÁGUA DO SOLO
bb/bb/s bd/bd/s
3,0
3,5
4,0
4,5
5,0
5,5
6,0
6,5
s/a/s/a/s/a
Permeabilidadedosolo(mm/min/cm)
Stone et al. (2003)
0.00
0.01
0.02
0.03
0.04
0.05
0.06
1.10 1.15 1.20 1.25 1.30 1.35 1.40 1.45
Densidade do solo, g cm -3
Águanosolo,cm3
cm-3
Milho Solteiro
MBL
(A)
1.10 1.15 1.20 1.25 1.30 1.35 1.40 1.45
Densidade do solo, g cm -3
(B)
0.00
0.01
0.02
0.03
0.04
0.05
0.06
1.10 1.15 1.20 1.25 1.30 1.35 1.40 1.45
Densidade do solo, g cm -3
Águanosolo,cm3
cm-3
Milho Solteiro
MBL
(A)
1.10 1.15 1.20 1.25 1.30 1.35 1.40 1.45
Densidade do solo, g cm -3
(B)
Figura 2. Variação do IHO nos dois sistemas de manejo (milho solteiro e MBL – milho consorciado com
Brachiaria na linha de semeadura) nas camadas de 0 a 20 cm (A) e 20 a 40 cm (B) de profundidade.
CALONEGO et al. (2011)
IMPORTÂNCIA DA COBERTURA DO SOLO
Efeitos nas propriedades físicas do solo
Estabilidade de agregados (macro e microporosidade, IHO)
FERTILIDADE DO SOLO
pH M.O. P
resina
K Ca Mg H+Al SB T Al V
g kg-1
mg dm-3
---------------------mmolc dm-3
------------------ %
Pas. 4,6 24 7,3 0,8 11,1 7,8 46,5 19,7 66,2 17,0 29,8
iLP 6,0 26 15,0 3,6 23,0 14,2 24,6 40,8 65,4 0,0 62,3
Efeito da rotação de culturas nas características químicas do solo
(soja/milho safr./soja/milheto/soja).
Efeito do sistema sobre a produção do grão
Solteiro Consorciado (Brachiarão)
Cultura ------------------------------kg ha-1
----------------------------
Milho grão 6877 6795
Milho grão* 6354 6401
Sorgo grão 3687 3581
Soja 3056 2414
Soja* 2971 2677
Arroz 1968 1503
Arroz* 2072 1859
* Subdosagens de herbicidas em pós-emergência
Efeito da integração na produtividade nos sistemas solteiro e
consorciado -“Santa Fé”.
Resultados obtidos em áreas de ILP
0,00
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,30
4,00 4,50 5,00 5,50 6,00
pH
pousio
braquiária
0,00
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,30
15 20 25 30
M. O. (g kg
-1
)
pousio
braquiária
0,00
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,30
2 6 10 14 18 22 26
P (mg dm
-3
)
pousio
braquiária
0,00
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,30
40 50 60 70 80 90
SB (mmolc dm
-3
)
pousio
braquiária
0,00
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,30
80 90 100 110 120
CTC (mmolc dm
-3
)
pousio
braquiária
0,00
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,30
40 45 50 55 60 65 70 75 80
V (%)
pousio
braquiária
Fonte: Crusciol et al. (2010)
Os resultados demonstram que um esquema de rotação de lavouras com
pastagem é boa estratégia, tanto para incrementar a produtividade vegetal e
animal na região quanto para possibilitar colheitas pelo menos razoáveis
diante da ocorrência de veranico, que é um problema cada vez mais
perceptível.
Sistema de Integração Lavoura-Pecuária como estratégia de
produção sustentável em região com riscos climáticos
(Alvarenga et al., 2015) – Comunicado Técnico 211
Solo –
Alicerce do
Sistema
Produtivo
Intensificação
ecológica aliado
a práticas de
manejo
conservacionista
Redução dos
efeitos e
estratégia de
convivência em
períodos de
restrição hídrica
Quanto maior o
tempo de
adoção, maior
serão os
benefícios
Obrigado
emerson.borghi@embrapa.br
(31) 3027-1100
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Palestra Emerson Borghi

  • 1. Fertilidade no perfil do solo e sistemas de produção melhorados como estratégia de convivência com a seca Emerson Borghi e Álvaro Vilela de Resende Pesquisadores Embrapa Milho e Sorgo
  • 2. A importância do solo no contexto mundial
  • 3. A importância do solo para os seres vivos Para cada 1% no aumento da matéria orgânica nas terras agricultáveis americanas é possível armazenar a quantidade de água que flui sobre a cachoeira do Niágara por 150 dias Como uma “poupança de água”, solos saudáveis capturam e armazenam mais água para as plantas usarem quando necessário Minhocas, artrópodos e raízes em decomposição criam macroporos que permitem com que a água infiltre no solo. Bactérias, fungos e outros organismos vivos constroem e estabilizam os microporos que aumentam a capacidade do solo em armazenar água.
  • 4. A importância do solo no Brasil Instituído por iniciativa do Ministério da Agricultura, por meio da Lei nº 7.876, de 1989, para aprofundar os debates sobre a importância do solo como um dos fatores básicos da produção agropecuária e a necessidade de seu uso e manejo sustentáveis.
  • 5. Químicos – presença de óxidos e sesquióxidos de Fe e Al em profundidade Físicos – horizontes subsuperficiais com diferentes concentrações de areia, silte e argila, MANEJO INADEQUADO (Compactação) Climáticos – Regiões de Inverno Seco Collicchio (2008) Por que o solo é importante na estratégia de convivência com a restrição hídrica?
  • 6. SOLOS COM RESTRIÇÕES BAIXA INFILTRAÇÃO E BAIXA RETENÇÃO DE ÁGUA DIMINUI O DÉFICIT HÍDRICO PARAAS PLANTAS O HÚMUS (MATÉRIA ORGÂNICA) PODE RETER ATÉ 20X O SEU PESO EM ÁGUA = “EFEITO ESPONJA” O manejo de solo, como fator de desenvolvimento agrícola, é fundamentado na QUALIDADE e QUANTIDADE e BIOMASSA PRODUZIDA pelas culturas. MANEJO DE SOLO COMO FATOR DE DESENVOLVIMENTO DA AGRICULTURA
  • 7. Construção da fertilidade no perfil = aprofundamento radicular = acesso aos nutrientes e água! Importância de um perfil corrigido
  • 8. Estratégia de manejo para alta produtividade Elaboração: Álvaro Resende DIAGNÓSTICO Produtividadecrescente
  • 9. » BEM ESTRUTURADO E COM AGREGADOS ESTÁVEIS » SEM RESTRIÇÕES FÍSICAS AO CRESCIMENTO RADICULAR (NÃO COMPACTADO) » ADEQUADA PROPORÇÃO ENTRE MACRO E MICROPOROS (EQUILÍBRIO ENTRE A AERAÇÃO E A RETENÇÃO DE ÁGUA) » BOA INFILTRAÇÃO DE ÁGUA PARA EVITAR ESCORRIMENTO SUPERFICIAL » QUE NÃO ATINJA ALTAS TEMPERATURAS Calonego, 2006 COMO É UM SOLO FISICAMENTE ADEQUADO ?
  • 10. Bem estruturado e com agregados estáveis
  • 11. ACOMODAÇÃO DAS PARTÍCULAS DIMINUI A POROSIDADE DO SOLO AUMENTAA COMPACTAÇÃO DO SOLO DIMINUI A INFILTRAÇÃO E A DRENAGEM DE ÁGUA ENCHARCAMENTO E FALTA DE O2 PARAA RESPIRAÇÃO DAS RAIZES ESCORRIMENTO SUPERFICIAL PARTÍCULAS INDIVIDUALIZADAS (“PÓ”) SOLOS DESESTRUTURADOS PREPARO CONVENCIONAL Sem restrições físicas (COMPACTAÇÃO)
  • 12. http://www.agr.feis.unesp.br/lsvmanejoirrigacao.htm » Macroporos – Ar » Microporos – Água Potencial de armazenamento de ar e água pode variar entre os horizontes Sem ar e água, raiz não realiza suas funções Adequada proporção entre macro e microporos
  • 13. Influência da temperatura na evapotranspiração e no armazenamento de água no solo Altas TºC Aumenta evaporação de água no solo Degradação de raízes e morte de microrganismos Maior transpiração da planta Efeitos mais pronunciados em solos sem fertilidade corrigida e ausência de cobertura morta
  • 14. PROCESSO COLHER-SEMEARPROCESSO COLHER-SEMEAR Reproduz, nos sistemas agrícolas produtivos, fluxos de matéria orgânica nos ecossistemas. Fluxos permanentes e simultâneos - mineralização e absorção de nutrientes. DEMANDA INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS EM FUNÇÃO DAS PARTICULARIDADES REGIONAIS DIVERSIFICAÇÃO DE CULTURAS - SOLO FÉRTIL Denardin (2011)
  • 15. O N D J F M A M J J A S O Evolução de Intensificação de cultivos em SPD Modelo de Produção “Insustentável” Soja Pousio Adaptado de Denardin (2011)
  • 16. O N D J F M A M J J A S O SojaSoja CoberturaCobertura Pousio Evolução de Intensificação de cultivos em SPD Modelo de Produção “Tradicional” Denardin (2011)Adaptado de Denardin (2011)
  • 17. O N D J F M A M J J A S O SojaSoja Sorgo ou MilhetoSorgo ou Milheto CoberturaCobertura Evolução de Intensificação de cultivos em SPD Modelo de Produção “Ajustado” Adaptado de Denardin (2011)
  • 18. O N D J F M A M J J A S O MilhoMilho SojaSoja Braquiária + PecuáriaBraquiária + Pecuária Evolução de Intensificação de cultivos em SPD Modelo de Produção “Em Evolução” Adaptado de Denardin (2011)
  • 19. ILPF e a otimização do uso da terra Soja ± 42% do tempo Milho ± 50% do tempo OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET Milho + Brachiaria/pecuária ± 92% do tempo (± 8%) Soja + 2ª safra de milho ± 80% do tempo Soja + 2ª safra de milho + pecuária ± 92% do tempo Vilela e Kluthcouski
  • 21. MODELO DE PRODUÇÃO CONTRIBUI PARA DEGRADAR OU CONSERVAR EQUILÍBRIO DINÂMICO DE AGROECOSSISTEMAS
  • 22. MODELO DE PRODUÇÃO Estruturados por pluralidade de espécies com: PROTAGONISTA DE SOLO FÉRTIL » Características agronômicas: época de semeadura, ciclo, potencial para reciclagem de nutrientes, tolerância a estresses... » Características morfológicas: produção de matéria seca, qualidade e quantidade de cobertura, abundância de raízes... Foto:LourivalVilela
  • 23. Denardin (2008) Evolução dos sistemas de cultivo, biomassa das restevas e utilização dos recursos hídricos (Séguy et al., 2001)
  • 24. O conceito da multifuncionalidade das biomassas de cobertura em plantio direto
  • 25. O conceito da multifuncionalidade das biomassas de cobertura em plantio direto
  • 26. VANTAGENS DO SPD COM INTENSIFICAÇÃO ECOLÓGICA DE CULTIVOS Melhoria dos atributos químicos e físicos do solo Matéria orgânica aumenta diversidade microbiana Diminui plantas daninhas Aumenta infiltração de água no perfil do solo Redução do potencial erosivo e de perdas de nutrientes Diminui o risco e o custo de produção agrícola – uso eficiente de fertilizantes, de pesticidas e de combustível, proporcionando menor emissão de GEE
  • 27. Escolha da espécie para compor um sistema de produção – Depende: Forma de manejo → grau de trituração Espécie de cobertura Tempo de permanência Quantidade Composição química Alta qualidade → ↓ relação C/N (gramíneas forrageiras) Intermediária → milho, sorgo, milheto Baixa qualidade → ↑ relação C/N → espécies lenhosas Manejo da palhada → fator mais importante → determinante na persistência e na liberação de nutrientes
  • 28. Espécie Matéria seca t ha-1 Aveia preta 2,9 Azevém 4,0 Nabo forrageiro 4,3 Ervilhaca forrageira 4,5 Ervilhaca 3,5 Centeio 4,5 Sorgo forrageiro 8,1 Sorgo granífero 9,0 Milheto 9,9 Calegari et al. (2002) PRODUÇÃO DE MATÉRIA SECA POR ESPÉCIES UTILIZADAS PARA COBERTURA DO SOLO EM CONDIÇÕES DE CLIMA TROPICAL Alta atividade fotossintética das gramíneas C4 em condições de clima tropical
  • 29. Espécie Relação C/N Aveia Preta 42 Centeio 22 Palhada de milho 65 Nabo forrageiro 16 Tremoço azul 17 Capim colonião 70 Urochloa Brizantha 60 Crotalária Mucronata 13 Feijão de porco 11 Mucuna-cinza 13 Girassol 26 Palhada de trigo 45 Palhada de arroz 40 Palhada de feijão 32 Palhada de soja 30 > Relação C/N, < velocidade decomposição
  • 30. Produtividade versus Relação C/N (Silva et al., 2010)
  • 31. IMPORTÂNCIA DA COBERTURA DO SOLO Efeitos no processo erosivo a) Velocidade da enxurrada b) Reduz perda de água (aumenta infiltração) c) Menor perda de solo d) Aumenta teor de água no solo (> infiltração e manutenção da umidade) Diminui os efeitos de déficit hídrico
  • 32. 5 15 25 5 15 25 5 15 0 10 20 30 40 50 60 25 Temperatura,o C março abril maio junho SEM PALHA COM PALHA IMPORTÂNCIA DA COBERTURA DO SOLO Temperatura do solo
  • 33. EFEITO DA PALHADA NA TEMPERATURA DO SOLO 16 20 24 28 32 36 40 44 48 8 10 12 14 16 18 Horas do dia Temperatura(ºC) SSD PC Calonego (2006)
  • 34. Fonte: Dr. Eros Francisco, Diretor Adjunto do IPNI Brasil EFEITO DA PALHADA NA TEMPERATURA DO SOLO » Reduz nodulação; » Atividade microbiana comprometida; » Menor capacidade de absorção de nutrientes pelas raízes.
  • 35. EFEITOS DA INTENSIFICAÇÃO DE CULTIVOS NA MATÉRIA ORGÂNICA • FONTE DE NUTRIENTE PARA AS CULTURAS; • FONTE DE ENERGIA PARA OS ORGANISMOS DO SOLO; • AUMENTAR A CAPACIDADE DE TROCA DE CÁTIONS (CTC) DO SOLO; • FORMAÇÃO DE AGREGADOS E ESTRUTURAÇÃO DO SOLO; • AUMENTA A POROSIDADE; MACROPOROS = AERAÇÃO (TROCA GASOSAS) MICROPOROS = RETENÇÃO DE ÁGUA
  • 36. 19 14 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 Matériaorgânica,g/kg Plantio direto Plantio convencional SISTEMA DE MANEJO X TEOR DE M.O. > %MO EM SSD (0 a 10 cm) < CONTATO DOS RESÍDUOS VEGETAIS COM O SOLO > APORTE DE MATÉRIA SECA COM OS SISTEMAS DE ROTAÇÃO
  • 37. soja/milho 74 2 3 4 5 76 78 80 82 84 86 88 90 92 Anos Matériaorgânica(%) EFEITO DA BRAQUIÁRIA NO INCREMENTO DE M.O. DO SOLO GRAMÍNEAS DE CLIMA TROPICAL (C4) ALTA PRODUÇÃO DE MATÉRIA SECA ↑ TAXA FOTOSSINTÉTICA CO2 → C orgânicosoja/milhopasto
  • 38. GRANDE VOLUME MICROPOROS E POUCO MACROPOROS BENEFÍCIOS DO INCREMENTO DA MATÉRIA ORGÂNICA SOLOS ARGILOSOS BAIXA AERAÇÃO E INFILTRAÇÃO DE ÁGUA SOLOS COMPACTADOS SOLOS ARENOSOS ALTA INFILTRAÇÃO E BAIXA RETENÇÃO DE ÁGUA
  • 39. 25 30 35 40 45 50 Cerrado nativo Braquiária Mucuna- preta Feijão-de- porco Guandu Crotalária Matériaorgânica(gkg -1 ) Matéria orgânica Silva et al. (1998) 0 50 100 150 200 250 300 350 Energiapararomper agregados(Jkg -1 ) Estabilidade dos agregados > MATÉRIA ORGÂNICA > ESTABILIDADE DE AGREGADOS ESTABILIDADE DOS AGREGADOS
  • 40. 0 10 20 30 40 50 60 50 60 70 80 90 100 Agregados > 2mm (%) Profundidade(cm) Mata nativa Milho solteiro Milho + braq Braquiária CONSÓRCIO MILHO + BRAQUIÁRIA NA AGREGAÇÃO DO PERFIL DO SOLO Stone et al. (2003)
  • 41. EFEITO DA BRAQUIÁRIA NA AERAÇÃO DO SOLO 0 10 20 30 40 50 60 0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 Macroporosidade (m 3 m -3 ) Profundidade(cm) Mata nativa Milho solteiro Milho + braq Braquiária Stone et al. (2003)
  • 42. EFEITO DA BRAQUIÁRIA NA INFILTRAÇÃO DE ÁGUA DO SOLO bb/bb/s bd/bd/s 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 s/a/s/a/s/a Permeabilidadedosolo(mm/min/cm) Stone et al. (2003)
  • 43. 0.00 0.01 0.02 0.03 0.04 0.05 0.06 1.10 1.15 1.20 1.25 1.30 1.35 1.40 1.45 Densidade do solo, g cm -3 Águanosolo,cm3 cm-3 Milho Solteiro MBL (A) 1.10 1.15 1.20 1.25 1.30 1.35 1.40 1.45 Densidade do solo, g cm -3 (B) 0.00 0.01 0.02 0.03 0.04 0.05 0.06 1.10 1.15 1.20 1.25 1.30 1.35 1.40 1.45 Densidade do solo, g cm -3 Águanosolo,cm3 cm-3 Milho Solteiro MBL (A) 1.10 1.15 1.20 1.25 1.30 1.35 1.40 1.45 Densidade do solo, g cm -3 (B) Figura 2. Variação do IHO nos dois sistemas de manejo (milho solteiro e MBL – milho consorciado com Brachiaria na linha de semeadura) nas camadas de 0 a 20 cm (A) e 20 a 40 cm (B) de profundidade. CALONEGO et al. (2011) IMPORTÂNCIA DA COBERTURA DO SOLO Efeitos nas propriedades físicas do solo Estabilidade de agregados (macro e microporosidade, IHO)
  • 44. FERTILIDADE DO SOLO pH M.O. P resina K Ca Mg H+Al SB T Al V g kg-1 mg dm-3 ---------------------mmolc dm-3 ------------------ % Pas. 4,6 24 7,3 0,8 11,1 7,8 46,5 19,7 66,2 17,0 29,8 iLP 6,0 26 15,0 3,6 23,0 14,2 24,6 40,8 65,4 0,0 62,3 Efeito da rotação de culturas nas características químicas do solo (soja/milho safr./soja/milheto/soja). Efeito do sistema sobre a produção do grão Solteiro Consorciado (Brachiarão) Cultura ------------------------------kg ha-1 ---------------------------- Milho grão 6877 6795 Milho grão* 6354 6401 Sorgo grão 3687 3581 Soja 3056 2414 Soja* 2971 2677 Arroz 1968 1503 Arroz* 2072 1859 * Subdosagens de herbicidas em pós-emergência Efeito da integração na produtividade nos sistemas solteiro e consorciado -“Santa Fé”.
  • 45. Resultados obtidos em áreas de ILP 0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 4,00 4,50 5,00 5,50 6,00 pH pousio braquiária 0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 15 20 25 30 M. O. (g kg -1 ) pousio braquiária 0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 2 6 10 14 18 22 26 P (mg dm -3 ) pousio braquiária 0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 40 50 60 70 80 90 SB (mmolc dm -3 ) pousio braquiária 0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 80 90 100 110 120 CTC (mmolc dm -3 ) pousio braquiária 0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 40 45 50 55 60 65 70 75 80 V (%) pousio braquiária Fonte: Crusciol et al. (2010)
  • 46. Os resultados demonstram que um esquema de rotação de lavouras com pastagem é boa estratégia, tanto para incrementar a produtividade vegetal e animal na região quanto para possibilitar colheitas pelo menos razoáveis diante da ocorrência de veranico, que é um problema cada vez mais perceptível. Sistema de Integração Lavoura-Pecuária como estratégia de produção sustentável em região com riscos climáticos (Alvarenga et al., 2015) – Comunicado Técnico 211
  • 47. Solo – Alicerce do Sistema Produtivo Intensificação ecológica aliado a práticas de manejo conservacionista Redução dos efeitos e estratégia de convivência em períodos de restrição hídrica Quanto maior o tempo de adoção, maior serão os benefícios
  • 48. Obrigado emerson.borghi@embrapa.br (31) 3027-1100 Palestra dedicada a José Aloisio Alves Moreira, pesquisador do CNPMS na área de irrigação (1950-2015)