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Tontura no Idoso
e Doença de Ménière
Dr. Dario Hart Signorini
SERVIÇO DE OTORRINOLARINGOLOGIA - HFB
Resumo - Anatomofisiologia
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Histologia
Abordagem Terapêutica do
Paciente Idoso com Tontura
Epidemiologia
Brasil:
Vertigem – Citações de Prevalência
Epidemiologia
Brasil:
•2000: 15M de >60anos – 11% da pop
•2010: 21M de>60anos – 15,6% da pop
•2025: Estimado em 134 milhões.
Vertigem – Citações de Prevalência
Epidemiologia
Brasil:
Vertigem – Citações de Prevalência
• 5% da pop mundial
• Até 65 anos: 7 queixa mais comum entre as M e 4ª entre
homens
• >65anos: Queixa mais comum
• >70anos: Acomete 61% das M e 47% Homens
• >75anos: 81-91% da pop geriátrica atendida em
ambulatórios
Envelhecimento e Equilíbrio
Déficit Sensorial Global
Processos de Senescência Natural
Processos Patológicos Associados
Envelhecimento e Equilíbrio
Déficit Sensorial Global
• Redução e desgaste sensorial periférico
• Redução na Integração Aferência Vestibular,
Visual e Propioceptiva do SNC
Processos de Senescência Natural
Processos Patológicos Associados
Envelhecimento e Equilíbrio
Déficit Sensorial Global
Processos de Senescência Natural
• Relógio Genético – Telomerase/DNA - Mitoses
• Lesão Oxidativa - Lipofuscina
Processos Patológicos Associados
Envelhecimento e Equilíbrio
Déficit Sensorial Global
Processos de Senescência Natural
Processos Patológicos Associados
• Alterações Metabólicas(Hipo e Hiper:
Glicemia/Tireoidismo/Lipidemia/Uremia)
• Alterações Vasculares: Aterosclerose/ Hipóxias(AIT/AVE)
• Traumas: Quedas
Aspectos Histológicos
Senescência
Igual ao Coclear:
Aspectos Histológicos
Senescência
• Redução de número de Céls e Redução da
Reorganização sináptica
• Organelas Alteradas: Núcleos irregulares, vacúolo
mitocondriais, Retículos Endoplasmáticos
reduzidos, C. de Golgi Distorcidos.
Igual ao Coclear:
Aspectos Histológicos
Senescência
Igual ao Coclear:
• Perda de epitélio ciliado: 40% na Crista e 20% Macular
• Cistos intraepiteliais: Princ na Crista
• Redução de Fibras grossas mielinizadas a partir dos 40 anos.
• Labirinto Superior(CSCs) menos acometidos que inferior
Cóclea e Mácula do Sáculo
• Degeneração progressiva da Otocônias (Sulcos-Cavitação-
Desmineralização - Fragmentação)
Aspectos Histológicos
Avaliação
Anamnese
• Inicio – Duração – Frequencia – Gravidade – Sintomas associados –
Quedas – Impacto na QV
• Uso de Medicações
• Atividades físicas, Hábitos Alimentares, Ânimo.
• Comorbidades: Vasculares, Neuro e Osteomuscular
Cocleovestibular
Não
Cocleovestibular
Avaliação
Suspeita: Não cocleovestibulares
• Síncopes e quedas (Multifatoriais)
• Intolerância Ortostática (Hipotensão Arterial – vasodilatação
periférica)
• Desequilíbrio incapacitante: ( Provável Origem neuromuscular
e/ou Cerebelar
Otoneuro
Ag.
Etiologico
Tratamento
Preciso
Diagnósticos Sindrômicos
Tipos
Cupulolítiase:
Ampular:
Macular:
Ataxia Vestibular:
Diagnósticos Sindrômicos
Tipos
Cupulolítiase:
• Vertigem Intensa, Início Súbito
• Gatilho: Posições Cefálicas – Direção da Gravidade
• Debris insolúveis(Utrículo e CSC Sup) sobre Cúpula do CSC
Post
Ampular:
Macular:
Ataxia Vestibular:
Diagnósticos Sindrômicos
Tipos
Cupulolítiase:
Ampular:
• Vertigem com Rotação de Campo Visual por segundos após cessado o
movimento
• Gatilho: Rotação rápida, Extensão ou Flexão cefálica
• Degeneração ampular dos CSC; Pigmentos de Lipofuscina em Cels
Cliciadas
• Prova Calórica e rotatória reduzida
Macular:
Ataxia Vestibular:
Diagnósticos Sindrômicos
Tipos
Cupulolítiase:
Ampular:
Macular:
• Gatilho: Movimentação cefálica no Plano Gravitacional após posição
mantida por muito tempo (EX: Levantar da cama)
• Semelhante a Hipotensão Postural (≠ escurecimento visual/isquemias)
• Prova Calórica geralmente normal.
• Degeneração Otolíticas e epitléio sensorial Sáculo e Utriculo
Ataxia Vestibular:
Diagnósticos Sindrômicos
Tipos
Cupulolítiase:
Ampular:
Macular:
Ataxia Vestibular:
• Desequilíbrio constante à deambulação – Não há desequilibrio ao sentar ou
levantar
• Marcha hesitante e posição cefálica fixa para foco visual
• Lesão de vias centrais: N. Vestibulares, Núcleos Vestibuloares Medial, lateral,
Fasciulos Longitudinais e Tratos vestibuloespinais e vestibulocerebelares
• Correlato da Presbiacusia neural
Tratamento - Farmacológico
Objetivos:
Sempre avaliar o paciente:
Tratamento - Farmacológico
Objetivos:
• Controle de Nauseas e Vomitos
• Reduzir intensidade das crise
• Restabelecer equilibrio corporal
• Reduzir tempo de tratamento
• Prevenir novas crises
• Melhorar QV do paciente
Sempre avaliar o paciente:
Tratamento - Farmacológico
Objetivos:
Sempre avaliar o paciente:
• Faixa etária, sexo, comorbidades, medicações
em uso, intolerâncias, grau de compreensão
das orientações médicas
• Efeitos colaterais e interações
medicamentosas podem piorar ou manter a
tontura;
Benzodiazepinicos
Antagonistas do Canais de Cálcio: Cinarizina e Flunarizina
Anti Histaminicos: Dimenidrinato e Meclizina
Anticolinérgicos: Escopolamina, Metoclopramida, Ondansetrona
Bloqueadores Dopaminérgicos:
Vasodilatadoras e Vasoativas: Pentoxifilina, Ginkgo Biloba e Betaistina
Tratamento - Farmacológico
Benzodiazepinicos
• Escolher sempre os de menor meia-vida e menos metabolitos ativos (Lorazepam e Alprazolam)
• Idoso tem absorção mais lenta, concentração maior e excreção menor.
• Efeitos Colaterais: Sedação, Toxicidade Cerebelar(Ataxias, disartria), dependência, alteração
cognitiva(Memória e atenção)
• Contra indicações: DPOC, Demência, Confusão mental.
Antagonistas do Canais de Cálcio: Cinarizina e Flunarizina
Anti Histaminicos: Dimenidrinato e Meclizina
Anticolinérgicos: Escopolamina, Metoclopramida, Ondansetrona
Bloqueadores Dopaminérgicos:
Vasodilatadoras e Vasoativas: Pentoxifilina, Ginkgo Biloba e Betaistina
Tratamento - Farmacológico
Benzodiazepinicos
Antagonistas do Canais de Cálcio: Cinarizina e Flunarizina
• Potentes depressores labirinticos – Ação vasodilatadora, anti histaminiaca e anti colinérgica.
• Usados em Vertigem Migranosa
• Uso prolongado dificulta a a compensação central
• Evitar em Diabáticos e contra-indicado em uso de anti depressivos.
Anti Histaminicos: Dimenidrinato e Meclizina
Anticolinérgicos: Escopolamina, Metoclopramida, Ondansetrona
Bloqueadores Dopaminérgicos:
Vasodilatadoras e Vasoativas: Pentoxifilina, Ginkgo Biloba e Betaistina
Tratamento - Farmacológico
Benzodiazepinicos
Antagonistas do Canais de Cálcio: Cinarizina e Flunarizina
Anti Histaminicos: Dimenidrinato e Meclizina
• Inibidores labiriniticos,anticolinérgico e inibidor do centro de vomito no bulbo
• Evitar uso em asmaticos, glaucoma e hipertrofia prostática
• Efeitos colaterais: Sedação, xerostomia.
Anticolinérgicos: Escopolamina, Metoclopramida, Ondansetrona
Bloqueadores Dopaminérgicos:
Vasodilatadoras e Vasoativas: Pentoxifilina, Ginkgo Biloba e Betaistina
Tratamento - Farmacológico
Benzodiazepinicos
Antagonistas do Canais de Cálcio: Cinarizina e Flunarizina
Anti Histaminicos: Dimenidrinato e Meclizina
Anticolinérgicos: Escopolamina, Metoclopramida, Ondansetrona
• Antieméticos do tronco enfecálico, formação reticular e núcleos vestibulares
• Atenção À efeitos extra piramidais; Ondansetrona mais seletivo
Bloqueadores Dopaminérgicos:
Vasodilatadoras e Vasoativas: Pentoxifilina, Ginkgo Biloba e Betaistina
Tratamento - Farmacológico
Benzodiazepinicos
Antagonistas do Canais de Cálcio: Cinarizina e Flunarizina
Anti Histaminicos: Dimenidrinato e Meclizina
Anticolinérgicos: Escopolamina, Metoclopramida, Ondansetrona
Bloqueadores Dopaminérgicos:
• Inibem hiperatividade dos neuronios vestibulares, vasodilatação ppr bloqueio alpha
adrenergico
• Muitos efeitos colaterais: Tremores, xerostomia, sedação, retenção urinaria.
• Ex: Droperidol, Sulpirida, Clorpromazina
Vasodilatadoras e Vasoativas: Pentoxifilina, Ginkgo Biloba e Betaistina
Tratamento - Farmacológico
Benzodiazepinicos
Antagonistas do Canais de Cálcio: Cinarizina e Flunarizina
Anti Histaminicos: Dimenidrinato e Meclizina
Anticolinérgicos: Escopolamina, Metoclopramida, Ondansetrona
Bloqueadores Dopaminérgicos:
Vasodilatadoras e Vasoativas: Pentoxifilina, Ginkgo Biloba e Betaistina
• Hemorreológico – Melhora da microcirculação
• Pentoxifilina: Hipoglicemia em Diabeticos em tratamento Ginkgo Biloba: Bem aceito, cuidado
com associação com beta bloq(Hipotensao),
• Betaistina: Dose dependente. Altas doses melhor resposta terapeutica , acelera a compensação
vestibular e pouco efeito colateral – Dorga de escolha para uso crônico.
Tratamento - Farmacológico
Corticóide:
Antidepressivos:
Tratamento - Farmacológico
Corticóide:
•Exclusivo para Vertigem-Surdez súbita
•Evitar dexa e betamesonas nos idosos
Antidepressivos:
Tratamento - Farmacológico
Corticóide:
Antidepressivos:
•Papel importante na adesão terapêutica
e estímulo à atividades físicas e sociais.
•Ex: Citalopram, Paroxetina, Nortriptilina
Tratamento - Farmacológico
Diagnósticos Agudo x Crônico
Vertigens Agudas:
Manejo Hospitalar:
Diagnósticos Agudo x Crônico
Vertigens Agudas:
• Duração de segundos com resposta à manobras reposicionais -
VPPB
• Vertigem Intensa, duradoura e intermitentes – Sd. ou D. Ménière
• Possibilidade de Internação hospitalar para medicação venosa.
• Achados de exame fisíco: Manobra de Dix-Hallpike (Vertigem e
Nistagmo provocado), Romberg positivo com lateralização
ipsilateral, Nistagmo espontâneo pode estar presente,
Deambulação prejudicada, Força e coordenação motora normais.
Manejo Hospitalar:
Diagnósticos Agudo x Crônico
Vertigens Agudas:
Manejo Hospitalar:
• Diazepam 10mg IM ou EV 12/12hs
• Dimenidrinato 50mg IM ou EV 12/12H
• Hidratação venosa
• Vomitos e Nauseas: Meclizina 25mg – 12/12hs
• Controle recidivas: Betaistina 24mg – Até 3x dia
• Usar depressores labirinticos por menor tempo possível afim
de não interferir na compensação vestibular central que se
inicia em 3 dias.
Diagnósticos Agudo x Crônico
Vertigens Crônicas:
• Multifatorial – Necessita de atendimento especializado conforme
desencadeante/etiologia principal.
Diagnóstico Diferencial
• Exs: Alterações Labirínticas (Vasculares, Desmielinização,
fragmentação otolítica); Neoplasias do SNC
(Schwanomas/Neurinomas/Meningiomas), Presbiopia e doenças
visuais, Cardiovasculares, Traumatismos, degeneração Cerebelar e
núcleos vestibulares do SNC, medicamentos de longo prazo,
enfraquecimento osteo-articular e osteomuscular, alterações
hematológicas, isolamento familiar.
Tratamento Não Farmacológico
Dieta
Orientações
Reabilitação Vestibular
Manobras de Reposicionamento
Tratamento Não Farmacológico
Dieta
• Restringir uso de açúcar de absorção rápida
• Evitar Jejum(>3h) e alimentos fritos/gordurosos
• Evitar Cafeína(3 xícaras pequenas/dia). Evitar refrigerantes e chás
estimulantes(mate, Preto)
• Estimulo à hidratação plena e equilibrada
Orientações
Reabilitação Vestibular
Manobras de Reposicionamento
Tratamento Não Farmacológico
Dieta
Orientações
• Evitar repouso excessivo
• Organizar medicações de uso diário
Reabilitação Vestibular
Manobras de Reposicionamento
Tratamento Não Farmacológico
Dieta
Orientações
Reabilitação Vestibular
• Baseada na Plasticidade, Adaptação, habituação e substituição do Sist.
Vestibulr
• Estímulo à compensação central – Atua na Sist Vest Periférico, Vias
aferentes, Integração visual e propioceptiva e eferência neuromuscular.
• Exercicios de Bendt-Dardoff
• Indicações: Vertigens crônicas, Recorrentes e tonturas sem etiologia
definida
Manobras de Reposicionamento
Tratamento Não Farmacológico
Dieta
Orientações
Reabilitação Vestibular
Manobras de Reposicionamento
• Indicada nas VPPBs.
• Contra indicada: Estenose Carotídea severa, Hérnia de disco cervical,
cardiopatia grave.
• Epley: Mais comum para reposicionar otoconias dos CSCs posteriores
• Rolagem: CSC laterais e VPPB
• Semont:CSC posteriores – Usado na cupulolítiase que não responderam ao
Epley – Excepcional o uso em idosos.
Insucessos & Recidivas
Causas Principais
• Diagnóstico Incorreto
• Monoterapia
• Retirada Brusca ---- Rebote
• Intolerância e multiplicidade medicamentosa
• Estresse, ansiedade, depressão
• Doença de base ou etiologia de dificil controle
• Labirintopatia Bilateral
• Má adesão ou percepção do paciente.
Reabilitação Vestibular
https://www.youtube.com/user/ThiagoPita1
Fonte: Canal Fisioterapia - Thiago Pita - Youtube
Reabilitação Vestibular
Exercicios de Brandt-Dardoff
Manobras de Reposicionamento
Epley – CSC Posterior
Fauquier ENT - Youtube
Manobras de Reposicionamento –
Semont – CSC Posterior
Orelha esquerda
University of Michigan Health System - Youtube
https://www.youtube.com/watch?v=ZKq8RL0mNUA
Manobras de Reposicionamento –
Lembert – CSC Lateral
https://www.youtube.com/watch?v=mwTmM6uF5yA
Fauquier ENT - Youtube
Doença de Ménière – Hidropsia
Endolinfática
Breve Histórico
• Prosper Ménière Descreve a tríade sintomática em Surtos e
em crises, na Academia Imperial de Medicina Francesa.
• Faleceu vítima de Pneumonia apenas 1 ano após a publicação
de seus trabalhos.
1861
• Hallpike e Cairns observaram a Hidropsia Endolinfática Post-
Mortem em pacientes portadores da síndrome
1938
• Shiminori, Kimura e Adams demonstram alterações
enzimáticas precursora à hidropsia e alterações endolinfáticas;
2001
Aspectos Fisiopatogênicos
Não existe teoria etiopatogênica totalmente comprovada que
justifique os sintomas clínicos e achados histopatológicos dos
pacientes.
Teorias Etiopatôgenicas
Fluxo Endolinfático
Anomalias Genéticas
Otite Média Crônica
Otosclerose
Traumática
Estresse Oxidativo Celular
Viral
Teorias Etiopatôgenicas
Fluxo Endolinfático
• Desequilibrio entre produção(estria vascular) e reabsorção(saco endolinfático)
• Relacionado a Fibrose Perissacular, Destruição epitelial e atrofia do SE, Hipoplasia do
Aqueduto Vestibular e estreitamento do lumen do saco
Anomalias Genéticas
Otite Média Crônica
Otosclerose
Traumática
Estresse Celular
Viral
Teorias Etiopatôgenicas
Fluxo Endolinfático
Anomalias Genéticas
• 20% de associação genética
• Locus DFNA9 – Relacionado a homeostase da estria vascular e ligamento espiral
Otite Média Crônica
Otosclerose
Traumática
Estresse Celular
Viral
Teorias Etiopatôgenicas
Fluxo Endolinfático
Anomalias Genéticas
Otite Média Crônica
• Infecção crônica através da Janela redonda
Otosclerose
Traumática
Estresse Celular
Viral
Teorias Etiopatôgenicas
Fluxo Endolinfático
Anomalias Genéticas
Otite Média Crônica
Otosclerose
• Esclerose e disfunção do Aqueduto vestibular e saco endolinfático
Traumática
Estresse Celular
Viral
Teorias Etiopatôgenicas
Fluxo Endolinfático
Anomalias Genéticas
Otite Média Crônica
Otosclerose
Traumática
• Acústicos e Físicos – Descolamento de epitélios e acumulo de debris.
Estresse Celular
Viral
Teorias Etiopatôgenicas
Fluxo Endolinfático
Anomalias Genéticas
Otite Média Crônica
Otosclerose
Traumática
Estresse Celular
• Resposta ao estresse(vários) do Ligamento Espiral gera liberação enzimática que altera a
proporção de bombas de Na/K.
• A Hidropsia não é causa da Sintomatologia e sim um Marco Histopatológico da Síndrome.
Viral
Teorias Etiopatôgenicas
Fluxo Endolinfático
Anomalias Genéticas
Otite Média Crônica
Otosclerose
Traumática
Estresse Celular
Viral
• Particulas virais encontradas em ossos temporais com perda de núcleos do ganglio
vestibular
Aspectos Clínicos
Tétrade Sintomática
• Crises Vertiginosas, Perda auditiva Neurossensorial, Zumbido,
Plenitude Aural
Tipo da Vertigem
• Inicio Súbito, duração 20min-24hs
• Sensação prolongada e Associação com náusea e vômitos
• Se >24h – Avaliar Neurite ou Labirintite Infecciosa
Tipo de Hipoacusia
• Neurossensorial Flutuante e progressiva(Velocidades variadas)
• Associada a plenitude Aural e zumbido(as vezes precedem as crise)
Aspectos Clínicos
Tétrade Sintomática
•Crises Vertiginosas, Perda auditiva
Neurossensorial, Zumbido, Plenitude Aural
Tipo da Vertigem
Tipo de Hipoacusia
Aspectos Clínicos
Tétrade Sintomática
Tipo da Vertigem
• Inicio Súbito, duração 20min-24hs
• Sensação prolongada e Associação com náusea e
vômitos
• Se >24h – Avaliar Neurite ou Labirintite Infecciosa
Tipo de Hipoacusia
Aspectos Clínicos
Tétrade Sintomática
Tipo da Vertigem
Tipo de Hipoacusia
• Neurossensorial Flutuante e
progressiva(Velocidades variadas)
• Associada a plenitude Aural e zumbido(as vezes
precedem as crise)
Subtipos – Sd. Ménière
Certeza
• Quadro clínico compatível + Histopatológico.
Definida
• 2 ou mais ataques vertiginosos com duração 20min-24h
• Audiometria com Perda Auditiva pelo menos em 1 ocasião, zumbido e plenitude
aural.
Provável
• 1 Episódio + Audiometria com perda + zumbido + plenitude sem outras doenças
Possível
• Episódio de vertigem sem documentação audiométrica.
Diagnóstico Complementar
Audiometria
Vectoeletronistagmografia(VENG)
Eletrocolografia(EcoG)
Potenciais Miogênicos Vest Evocados(VEMP)
Métodos de Imagem (RNM)
Audiometria
Vectoeletronistagmografia
Eletrococleografia
https://www.youtube.com/watch?v=sJGMC6xA-5I
Eletrococleografia
VEMP
RNM de Crânio com Gadolíneo
RNM de Crânio com Gadolíneo
Abordagem Terapêutica
Controle Dietético
Farmacoterapia
Gentamicina Intratimpânica
Cirurgias
Alternativas
Abordagem Terapêutica
Controle Dietético
• Controle da Variação sódica mais importante que Hipossódica
• Evitar carboidratos simples, fumo, tabaco e alcool
Farmacoterapia
Gentamicina Intratimpânica
Cirurgias
Alternativas
Abordagem Terapêutica
Controle Dietético
Farmacoterapia
• Diuréticos = Sem evidência científica
• Betaistina - Escolha
Gentamicina Intratimpânica
Cirurgias
Alternativas
Abordagem Terapêutica
Controle Dietético
Farmacoterapia
Gentamicina Intratimpânica
• Indicada em Crises incontrolaveis
• +Vestibulotóxica que Cocleotóxica
• Toxicidade proppocional à injeção.
Cirurgias
Alternativas
Abordagem Terapêutica
Controle Dietético
Farmacoterapia
Gentamicina Intratimpânica
Cirurgias
• Descompressão Saco Endolinfática
• Labirintectomia – Neurotomia VIII par ou seletiva
Alternativas
Abordagem Terapêutica
Controle Dietético
Farmacoterapia
Gentamicina Intratimpânica
Cirurgias
Alternativas
• Meniett – Pulso estabilizar da Endolinfa via CAE
• Bons resultados, mas é caro e algo inconveniente.
Farmacoterapia
Crises Vertiginosas
•Depressores labirínticos – EX: Flunarizina
Manutenção
•Droga de escolha: Betaistina
•Apesar de não atingir evidência A
Injeção Intratimpânica de Gentamicina
https://www.youtube.com/watch?v=CUhDP9-f1B0
Descompressão Saco Endolinfático
https://www.youtube.com/watch?v=PHXMTSaJais&list=PLlm0kbLukwtDIrgg-2K4DQLhcriWB3awv&index=17
Secção Seletiva do VIII Par
Meniett
Bibliografia
• Tratado de Otorrinolaringologia- Volume 2-
Otologia, Cap. 43 & 44 - ABORL-CCF. Ed. Roca;
2º Ed. 2011

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Tontura no Idoso: Causas, Diagnóstico e Tratamento

  • 1. Tontura no Idoso e Doença de Ménière Dr. Dario Hart Signorini SERVIÇO DE OTORRINOLARINGOLOGIA - HFB
  • 8. Epidemiologia Brasil: •2000: 15M de >60anos – 11% da pop •2010: 21M de>60anos – 15,6% da pop •2025: Estimado em 134 milhões. Vertigem – Citações de Prevalência
  • 9. Epidemiologia Brasil: Vertigem – Citações de Prevalência • 5% da pop mundial • Até 65 anos: 7 queixa mais comum entre as M e 4ª entre homens • >65anos: Queixa mais comum • >70anos: Acomete 61% das M e 47% Homens • >75anos: 81-91% da pop geriátrica atendida em ambulatórios
  • 10. Envelhecimento e Equilíbrio Déficit Sensorial Global Processos de Senescência Natural Processos Patológicos Associados
  • 11. Envelhecimento e Equilíbrio Déficit Sensorial Global • Redução e desgaste sensorial periférico • Redução na Integração Aferência Vestibular, Visual e Propioceptiva do SNC Processos de Senescência Natural Processos Patológicos Associados
  • 12. Envelhecimento e Equilíbrio Déficit Sensorial Global Processos de Senescência Natural • Relógio Genético – Telomerase/DNA - Mitoses • Lesão Oxidativa - Lipofuscina Processos Patológicos Associados
  • 13. Envelhecimento e Equilíbrio Déficit Sensorial Global Processos de Senescência Natural Processos Patológicos Associados • Alterações Metabólicas(Hipo e Hiper: Glicemia/Tireoidismo/Lipidemia/Uremia) • Alterações Vasculares: Aterosclerose/ Hipóxias(AIT/AVE) • Traumas: Quedas
  • 15. Aspectos Histológicos Senescência • Redução de número de Céls e Redução da Reorganização sináptica • Organelas Alteradas: Núcleos irregulares, vacúolo mitocondriais, Retículos Endoplasmáticos reduzidos, C. de Golgi Distorcidos. Igual ao Coclear:
  • 16. Aspectos Histológicos Senescência Igual ao Coclear: • Perda de epitélio ciliado: 40% na Crista e 20% Macular • Cistos intraepiteliais: Princ na Crista • Redução de Fibras grossas mielinizadas a partir dos 40 anos. • Labirinto Superior(CSCs) menos acometidos que inferior Cóclea e Mácula do Sáculo • Degeneração progressiva da Otocônias (Sulcos-Cavitação- Desmineralização - Fragmentação)
  • 18. Avaliação Anamnese • Inicio – Duração – Frequencia – Gravidade – Sintomas associados – Quedas – Impacto na QV • Uso de Medicações • Atividades físicas, Hábitos Alimentares, Ânimo. • Comorbidades: Vasculares, Neuro e Osteomuscular Cocleovestibular Não Cocleovestibular
  • 19. Avaliação Suspeita: Não cocleovestibulares • Síncopes e quedas (Multifatoriais) • Intolerância Ortostática (Hipotensão Arterial – vasodilatação periférica) • Desequilíbrio incapacitante: ( Provável Origem neuromuscular e/ou Cerebelar Otoneuro Ag. Etiologico Tratamento Preciso
  • 21. Diagnósticos Sindrômicos Tipos Cupulolítiase: • Vertigem Intensa, Início Súbito • Gatilho: Posições Cefálicas – Direção da Gravidade • Debris insolúveis(Utrículo e CSC Sup) sobre Cúpula do CSC Post Ampular: Macular: Ataxia Vestibular:
  • 22. Diagnósticos Sindrômicos Tipos Cupulolítiase: Ampular: • Vertigem com Rotação de Campo Visual por segundos após cessado o movimento • Gatilho: Rotação rápida, Extensão ou Flexão cefálica • Degeneração ampular dos CSC; Pigmentos de Lipofuscina em Cels Cliciadas • Prova Calórica e rotatória reduzida Macular: Ataxia Vestibular:
  • 23. Diagnósticos Sindrômicos Tipos Cupulolítiase: Ampular: Macular: • Gatilho: Movimentação cefálica no Plano Gravitacional após posição mantida por muito tempo (EX: Levantar da cama) • Semelhante a Hipotensão Postural (≠ escurecimento visual/isquemias) • Prova Calórica geralmente normal. • Degeneração Otolíticas e epitléio sensorial Sáculo e Utriculo Ataxia Vestibular:
  • 24. Diagnósticos Sindrômicos Tipos Cupulolítiase: Ampular: Macular: Ataxia Vestibular: • Desequilíbrio constante à deambulação – Não há desequilibrio ao sentar ou levantar • Marcha hesitante e posição cefálica fixa para foco visual • Lesão de vias centrais: N. Vestibulares, Núcleos Vestibuloares Medial, lateral, Fasciulos Longitudinais e Tratos vestibuloespinais e vestibulocerebelares • Correlato da Presbiacusia neural
  • 26. Tratamento - Farmacológico Objetivos: • Controle de Nauseas e Vomitos • Reduzir intensidade das crise • Restabelecer equilibrio corporal • Reduzir tempo de tratamento • Prevenir novas crises • Melhorar QV do paciente Sempre avaliar o paciente:
  • 27. Tratamento - Farmacológico Objetivos: Sempre avaliar o paciente: • Faixa etária, sexo, comorbidades, medicações em uso, intolerâncias, grau de compreensão das orientações médicas • Efeitos colaterais e interações medicamentosas podem piorar ou manter a tontura;
  • 28. Benzodiazepinicos Antagonistas do Canais de Cálcio: Cinarizina e Flunarizina Anti Histaminicos: Dimenidrinato e Meclizina Anticolinérgicos: Escopolamina, Metoclopramida, Ondansetrona Bloqueadores Dopaminérgicos: Vasodilatadoras e Vasoativas: Pentoxifilina, Ginkgo Biloba e Betaistina Tratamento - Farmacológico
  • 29. Benzodiazepinicos • Escolher sempre os de menor meia-vida e menos metabolitos ativos (Lorazepam e Alprazolam) • Idoso tem absorção mais lenta, concentração maior e excreção menor. • Efeitos Colaterais: Sedação, Toxicidade Cerebelar(Ataxias, disartria), dependência, alteração cognitiva(Memória e atenção) • Contra indicações: DPOC, Demência, Confusão mental. Antagonistas do Canais de Cálcio: Cinarizina e Flunarizina Anti Histaminicos: Dimenidrinato e Meclizina Anticolinérgicos: Escopolamina, Metoclopramida, Ondansetrona Bloqueadores Dopaminérgicos: Vasodilatadoras e Vasoativas: Pentoxifilina, Ginkgo Biloba e Betaistina Tratamento - Farmacológico
  • 30. Benzodiazepinicos Antagonistas do Canais de Cálcio: Cinarizina e Flunarizina • Potentes depressores labirinticos – Ação vasodilatadora, anti histaminiaca e anti colinérgica. • Usados em Vertigem Migranosa • Uso prolongado dificulta a a compensação central • Evitar em Diabáticos e contra-indicado em uso de anti depressivos. Anti Histaminicos: Dimenidrinato e Meclizina Anticolinérgicos: Escopolamina, Metoclopramida, Ondansetrona Bloqueadores Dopaminérgicos: Vasodilatadoras e Vasoativas: Pentoxifilina, Ginkgo Biloba e Betaistina Tratamento - Farmacológico
  • 31. Benzodiazepinicos Antagonistas do Canais de Cálcio: Cinarizina e Flunarizina Anti Histaminicos: Dimenidrinato e Meclizina • Inibidores labiriniticos,anticolinérgico e inibidor do centro de vomito no bulbo • Evitar uso em asmaticos, glaucoma e hipertrofia prostática • Efeitos colaterais: Sedação, xerostomia. Anticolinérgicos: Escopolamina, Metoclopramida, Ondansetrona Bloqueadores Dopaminérgicos: Vasodilatadoras e Vasoativas: Pentoxifilina, Ginkgo Biloba e Betaistina Tratamento - Farmacológico
  • 32. Benzodiazepinicos Antagonistas do Canais de Cálcio: Cinarizina e Flunarizina Anti Histaminicos: Dimenidrinato e Meclizina Anticolinérgicos: Escopolamina, Metoclopramida, Ondansetrona • Antieméticos do tronco enfecálico, formação reticular e núcleos vestibulares • Atenção À efeitos extra piramidais; Ondansetrona mais seletivo Bloqueadores Dopaminérgicos: Vasodilatadoras e Vasoativas: Pentoxifilina, Ginkgo Biloba e Betaistina Tratamento - Farmacológico
  • 33. Benzodiazepinicos Antagonistas do Canais de Cálcio: Cinarizina e Flunarizina Anti Histaminicos: Dimenidrinato e Meclizina Anticolinérgicos: Escopolamina, Metoclopramida, Ondansetrona Bloqueadores Dopaminérgicos: • Inibem hiperatividade dos neuronios vestibulares, vasodilatação ppr bloqueio alpha adrenergico • Muitos efeitos colaterais: Tremores, xerostomia, sedação, retenção urinaria. • Ex: Droperidol, Sulpirida, Clorpromazina Vasodilatadoras e Vasoativas: Pentoxifilina, Ginkgo Biloba e Betaistina Tratamento - Farmacológico
  • 34. Benzodiazepinicos Antagonistas do Canais de Cálcio: Cinarizina e Flunarizina Anti Histaminicos: Dimenidrinato e Meclizina Anticolinérgicos: Escopolamina, Metoclopramida, Ondansetrona Bloqueadores Dopaminérgicos: Vasodilatadoras e Vasoativas: Pentoxifilina, Ginkgo Biloba e Betaistina • Hemorreológico – Melhora da microcirculação • Pentoxifilina: Hipoglicemia em Diabeticos em tratamento Ginkgo Biloba: Bem aceito, cuidado com associação com beta bloq(Hipotensao), • Betaistina: Dose dependente. Altas doses melhor resposta terapeutica , acelera a compensação vestibular e pouco efeito colateral – Dorga de escolha para uso crônico. Tratamento - Farmacológico
  • 36. Corticóide: •Exclusivo para Vertigem-Surdez súbita •Evitar dexa e betamesonas nos idosos Antidepressivos: Tratamento - Farmacológico
  • 37. Corticóide: Antidepressivos: •Papel importante na adesão terapêutica e estímulo à atividades físicas e sociais. •Ex: Citalopram, Paroxetina, Nortriptilina Tratamento - Farmacológico
  • 38. Diagnósticos Agudo x Crônico Vertigens Agudas: Manejo Hospitalar:
  • 39. Diagnósticos Agudo x Crônico Vertigens Agudas: • Duração de segundos com resposta à manobras reposicionais - VPPB • Vertigem Intensa, duradoura e intermitentes – Sd. ou D. Ménière • Possibilidade de Internação hospitalar para medicação venosa. • Achados de exame fisíco: Manobra de Dix-Hallpike (Vertigem e Nistagmo provocado), Romberg positivo com lateralização ipsilateral, Nistagmo espontâneo pode estar presente, Deambulação prejudicada, Força e coordenação motora normais. Manejo Hospitalar:
  • 40. Diagnósticos Agudo x Crônico Vertigens Agudas: Manejo Hospitalar: • Diazepam 10mg IM ou EV 12/12hs • Dimenidrinato 50mg IM ou EV 12/12H • Hidratação venosa • Vomitos e Nauseas: Meclizina 25mg – 12/12hs • Controle recidivas: Betaistina 24mg – Até 3x dia • Usar depressores labirinticos por menor tempo possível afim de não interferir na compensação vestibular central que se inicia em 3 dias.
  • 41. Diagnósticos Agudo x Crônico Vertigens Crônicas: • Multifatorial – Necessita de atendimento especializado conforme desencadeante/etiologia principal. Diagnóstico Diferencial • Exs: Alterações Labirínticas (Vasculares, Desmielinização, fragmentação otolítica); Neoplasias do SNC (Schwanomas/Neurinomas/Meningiomas), Presbiopia e doenças visuais, Cardiovasculares, Traumatismos, degeneração Cerebelar e núcleos vestibulares do SNC, medicamentos de longo prazo, enfraquecimento osteo-articular e osteomuscular, alterações hematológicas, isolamento familiar.
  • 42. Tratamento Não Farmacológico Dieta Orientações Reabilitação Vestibular Manobras de Reposicionamento
  • 43. Tratamento Não Farmacológico Dieta • Restringir uso de açúcar de absorção rápida • Evitar Jejum(>3h) e alimentos fritos/gordurosos • Evitar Cafeína(3 xícaras pequenas/dia). Evitar refrigerantes e chás estimulantes(mate, Preto) • Estimulo à hidratação plena e equilibrada Orientações Reabilitação Vestibular Manobras de Reposicionamento
  • 44. Tratamento Não Farmacológico Dieta Orientações • Evitar repouso excessivo • Organizar medicações de uso diário Reabilitação Vestibular Manobras de Reposicionamento
  • 45. Tratamento Não Farmacológico Dieta Orientações Reabilitação Vestibular • Baseada na Plasticidade, Adaptação, habituação e substituição do Sist. Vestibulr • Estímulo à compensação central – Atua na Sist Vest Periférico, Vias aferentes, Integração visual e propioceptiva e eferência neuromuscular. • Exercicios de Bendt-Dardoff • Indicações: Vertigens crônicas, Recorrentes e tonturas sem etiologia definida Manobras de Reposicionamento
  • 46. Tratamento Não Farmacológico Dieta Orientações Reabilitação Vestibular Manobras de Reposicionamento • Indicada nas VPPBs. • Contra indicada: Estenose Carotídea severa, Hérnia de disco cervical, cardiopatia grave. • Epley: Mais comum para reposicionar otoconias dos CSCs posteriores • Rolagem: CSC laterais e VPPB • Semont:CSC posteriores – Usado na cupulolítiase que não responderam ao Epley – Excepcional o uso em idosos.
  • 47. Insucessos & Recidivas Causas Principais • Diagnóstico Incorreto • Monoterapia • Retirada Brusca ---- Rebote • Intolerância e multiplicidade medicamentosa • Estresse, ansiedade, depressão • Doença de base ou etiologia de dificil controle • Labirintopatia Bilateral • Má adesão ou percepção do paciente.
  • 50. Manobras de Reposicionamento Epley – CSC Posterior Fauquier ENT - Youtube
  • 51. Manobras de Reposicionamento – Semont – CSC Posterior Orelha esquerda University of Michigan Health System - Youtube https://www.youtube.com/watch?v=ZKq8RL0mNUA
  • 52. Manobras de Reposicionamento – Lembert – CSC Lateral https://www.youtube.com/watch?v=mwTmM6uF5yA Fauquier ENT - Youtube
  • 53. Doença de Ménière – Hidropsia Endolinfática
  • 54. Breve Histórico • Prosper Ménière Descreve a tríade sintomática em Surtos e em crises, na Academia Imperial de Medicina Francesa. • Faleceu vítima de Pneumonia apenas 1 ano após a publicação de seus trabalhos. 1861 • Hallpike e Cairns observaram a Hidropsia Endolinfática Post- Mortem em pacientes portadores da síndrome 1938 • Shiminori, Kimura e Adams demonstram alterações enzimáticas precursora à hidropsia e alterações endolinfáticas; 2001
  • 55. Aspectos Fisiopatogênicos Não existe teoria etiopatogênica totalmente comprovada que justifique os sintomas clínicos e achados histopatológicos dos pacientes.
  • 56. Teorias Etiopatôgenicas Fluxo Endolinfático Anomalias Genéticas Otite Média Crônica Otosclerose Traumática Estresse Oxidativo Celular Viral
  • 57. Teorias Etiopatôgenicas Fluxo Endolinfático • Desequilibrio entre produção(estria vascular) e reabsorção(saco endolinfático) • Relacionado a Fibrose Perissacular, Destruição epitelial e atrofia do SE, Hipoplasia do Aqueduto Vestibular e estreitamento do lumen do saco Anomalias Genéticas Otite Média Crônica Otosclerose Traumática Estresse Celular Viral
  • 58. Teorias Etiopatôgenicas Fluxo Endolinfático Anomalias Genéticas • 20% de associação genética • Locus DFNA9 – Relacionado a homeostase da estria vascular e ligamento espiral Otite Média Crônica Otosclerose Traumática Estresse Celular Viral
  • 59. Teorias Etiopatôgenicas Fluxo Endolinfático Anomalias Genéticas Otite Média Crônica • Infecção crônica através da Janela redonda Otosclerose Traumática Estresse Celular Viral
  • 60. Teorias Etiopatôgenicas Fluxo Endolinfático Anomalias Genéticas Otite Média Crônica Otosclerose • Esclerose e disfunção do Aqueduto vestibular e saco endolinfático Traumática Estresse Celular Viral
  • 61. Teorias Etiopatôgenicas Fluxo Endolinfático Anomalias Genéticas Otite Média Crônica Otosclerose Traumática • Acústicos e Físicos – Descolamento de epitélios e acumulo de debris. Estresse Celular Viral
  • 62. Teorias Etiopatôgenicas Fluxo Endolinfático Anomalias Genéticas Otite Média Crônica Otosclerose Traumática Estresse Celular • Resposta ao estresse(vários) do Ligamento Espiral gera liberação enzimática que altera a proporção de bombas de Na/K. • A Hidropsia não é causa da Sintomatologia e sim um Marco Histopatológico da Síndrome. Viral
  • 63. Teorias Etiopatôgenicas Fluxo Endolinfático Anomalias Genéticas Otite Média Crônica Otosclerose Traumática Estresse Celular Viral • Particulas virais encontradas em ossos temporais com perda de núcleos do ganglio vestibular
  • 64. Aspectos Clínicos Tétrade Sintomática • Crises Vertiginosas, Perda auditiva Neurossensorial, Zumbido, Plenitude Aural Tipo da Vertigem • Inicio Súbito, duração 20min-24hs • Sensação prolongada e Associação com náusea e vômitos • Se >24h – Avaliar Neurite ou Labirintite Infecciosa Tipo de Hipoacusia • Neurossensorial Flutuante e progressiva(Velocidades variadas) • Associada a plenitude Aural e zumbido(as vezes precedem as crise)
  • 65. Aspectos Clínicos Tétrade Sintomática •Crises Vertiginosas, Perda auditiva Neurossensorial, Zumbido, Plenitude Aural Tipo da Vertigem Tipo de Hipoacusia
  • 66. Aspectos Clínicos Tétrade Sintomática Tipo da Vertigem • Inicio Súbito, duração 20min-24hs • Sensação prolongada e Associação com náusea e vômitos • Se >24h – Avaliar Neurite ou Labirintite Infecciosa Tipo de Hipoacusia
  • 67. Aspectos Clínicos Tétrade Sintomática Tipo da Vertigem Tipo de Hipoacusia • Neurossensorial Flutuante e progressiva(Velocidades variadas) • Associada a plenitude Aural e zumbido(as vezes precedem as crise)
  • 68. Subtipos – Sd. Ménière Certeza • Quadro clínico compatível + Histopatológico. Definida • 2 ou mais ataques vertiginosos com duração 20min-24h • Audiometria com Perda Auditiva pelo menos em 1 ocasião, zumbido e plenitude aural. Provável • 1 Episódio + Audiometria com perda + zumbido + plenitude sem outras doenças Possível • Episódio de vertigem sem documentação audiométrica.
  • 74. VEMP
  • 75. RNM de Crânio com Gadolíneo
  • 76. RNM de Crânio com Gadolíneo
  • 78. Abordagem Terapêutica Controle Dietético • Controle da Variação sódica mais importante que Hipossódica • Evitar carboidratos simples, fumo, tabaco e alcool Farmacoterapia Gentamicina Intratimpânica Cirurgias Alternativas
  • 79. Abordagem Terapêutica Controle Dietético Farmacoterapia • Diuréticos = Sem evidência científica • Betaistina - Escolha Gentamicina Intratimpânica Cirurgias Alternativas
  • 80. Abordagem Terapêutica Controle Dietético Farmacoterapia Gentamicina Intratimpânica • Indicada em Crises incontrolaveis • +Vestibulotóxica que Cocleotóxica • Toxicidade proppocional à injeção. Cirurgias Alternativas
  • 81. Abordagem Terapêutica Controle Dietético Farmacoterapia Gentamicina Intratimpânica Cirurgias • Descompressão Saco Endolinfática • Labirintectomia – Neurotomia VIII par ou seletiva Alternativas
  • 82. Abordagem Terapêutica Controle Dietético Farmacoterapia Gentamicina Intratimpânica Cirurgias Alternativas • Meniett – Pulso estabilizar da Endolinfa via CAE • Bons resultados, mas é caro e algo inconveniente.
  • 83. Farmacoterapia Crises Vertiginosas •Depressores labirínticos – EX: Flunarizina Manutenção •Droga de escolha: Betaistina •Apesar de não atingir evidência A
  • 84. Injeção Intratimpânica de Gentamicina https://www.youtube.com/watch?v=CUhDP9-f1B0
  • 88. Bibliografia • Tratado de Otorrinolaringologia- Volume 2- Otologia, Cap. 43 & 44 - ABORL-CCF. Ed. Roca; 2º Ed. 2011

Notes de l'éditeur

  1. Síncopes e quedas (Multifatoriais) – Arritimias , atesclerose Intolerância Ortostática (↑ Tônus Vagal – Vasodilatação periférica. Medicações para HAS Desequilibrio incapacitante: ( Provável Origem neuromuscular e/ou Cerebelar
  2. https://www.youtube.com/user/ThiagoPita1
  3. https://www.youtube.com/watch?v=mwTmM6uF5yA
  4. http://static.wixstatic.com/media/716bc7_af5b07c5fdb940c39fb1df2cd1e3b563.jpg
  5. Os potenciais mais utilizados para esta finalidade são o potencial de somação (SP) e o potencial de ação (AP). O SP reflete a atividade das células ciliadas e, consequentemente, os movimentos não-lineares (assimetrias vibratórias) da membrana basilar. O AP retrata a somatória dos diversos potenciais de ação das neurofibrilas, que constituem o ramo auditivo do oitavo par craniano. O parâmetro de maior confiabilidade é a relação percentual entre a amplitude do potencial de somação e a amplitude do potencial de ação (relação SP/AP). Na doença de Ménière, as alterações nos mecanismos e propriedades físicas da membrana basilar, devido à distensão da escala média, provocam modificações nas respostas elétricas desencadeadas pelos estímulos sonoros. Como resultado, a relação SP/AP se altera em função do aumento da amplitude do SP16.
  6. http://neurocienciasdelamemoriayelequilibrio.blogspot.com.br/p/v-behaviorurldefaultvmlo.html