1. O documento discute conceitos de entrelaçamento em sistemas quânticos com 4 e 6 qubits.
2. Apresenta métricas para quantificar entrelaçamento bipartido e tripartido, e propõe novas métricas para estados com mais qubits.
3. Discute aplicações das métricas em estados específicos como GHZ e W, e compara os resultados.
1. CÁLCULO DO ENTRELAÇAMENTO DE
ESTADOS PUROS COM QUATRO E SEIS
QUBITS
David Sena Oliveira
Rubens Viana Ramos
2. SUMÁRIO
1. Conceitos Básicos.
2. Entrelaçamento Groveriano.
3. Entrelaçamento Residual.
4. Aplicações com estados de 4 qubits.
5. Extensibilidade de p4.
6. Medida g6.
7. Conclusões e trabalhos Futuros.
2
3. 1.Conceitos
Aceitamos muitos conceitos porque eles parecem
ser as respostas lógicas a nossas questões. Mas
será que fizemos as questões certas?“
Harold L. Klawans”
3
4. ENTRELAÇAMENTO BIPARTE
Entropia de Von Neumman
Concurrencia
Negatividade
4
*
1 2 3 4max 0, y y y yC
†
2 max 0,
1A A
j
j
T T
AB AB AB
N
N Tr
ln lnA B A A B BS S tr tr
5. NOMECLATURAS
Nível de entrelaçamento Nível de Separabilidade Descrição
Desentrelaçado Completamente
separável
Não há qualquer tipo de entrelaçamento no
estado quântico
Parcialmente
entrelaçado ou apenas
entrelaçado
Parcialmente separável
ou apenas separável
Possui algum tipo de entrelaçamento, porém
não é completamente entrelaçado
Completamente
entrelaçado
Inseparável Todos as partes estão entrelaçadas entre si.
Também é equivalente a afirmar que o estado
possui entrelaçamento genuíno
5
6. TIPOS DE ENTRELAÇAMENTO
Um estado puro de N partes
Ele é completamente desentrelaçado quando
Ele é parcialmente entrelaçado quando
Não é completamente entrelaçado, mas pode possuir
entrelaçamento em alguns subsistemas
Ele é completamente entrelaçado quando
Todas as partições tomadas dois a dois são mistas
6
...
...AB N A B N
15. K-SEPARABILIDADE E
NÚMERO DE VIAS
K-Separabilidade número de partições puras
mínimas no qual se pode particionar um estado.
Número de vias de um entrelaçamento é o número
de qubits na maior das subpartições puras.
15
A
B
C
D
E
F
2 ABCDEF AF BCD E
17. ENTRELAÇAMENTO GROVERIANO
Como relacionar
probabilidade de se resolver um problema de busca
quantidade de entrelaçamento existente da base
17
18. Entrelaçamento
Groveriano (EG)
Entropia relativa de
entrelaçamento
ENTRELAÇAMENTO GROVERIANO
A base de dados é definida
como um estado quântico.
Se a base de dados é uma
composição
Se a base de dados é
separável, a probabilidade
de se encontrar a resposta
Pmax=1.
Quanto maior o
entrelaçamento da entrada
menor o Pmax.
2
max
max
1
( ) max
S
G P
P
18
1
0
1 N
i
i
N
minE
D
E S S
18
19. CALCULANDO O ENTRELAÇAMENTO (1/3)
Seja um estado se-
parável
Maximizar em rela-
ção aos ângulos
Derivar em função
dos 2n2 ângulos que
definem a função
Dificuldade em em-
contrar fórmulas
analíticas
19
2
1 1
1 2
1 2
max 1 1
,..., , ,...,
2
...
cos 0 sin 1
00..0 00..1 11..1
max ,..., , ,..., ,
0 para k=1,..,
k
n n
nn
i
k k kk k
n n nn
n n
k k
e e e e
e e
a a a
P P
P P
n
20. CALCULANDO O ENTRELAÇAMENTO (2/3)
20
Função avaliação:
F(,)
Codificação do
indivíduo
Crossover: dois
pontos
Elitismo: dois
indivíduos
Mutação: flip no gene
Várias combinações
e implementações
foram tentadas
Tipos de crossover
Variação nas taxas
Métodos auxiliares de
aproximação
Não obtendo grande
variação de melhora,
deixou-se a versão
mais simples do GA
1 1 2 2
[0101000011010010 11110010]
n n
21. CALCULANDO O ENTRELAÇAMENTO (3/3)
21
Estados W Estados GHZ
0 1
2
n n
GHZ n
2 2
4
0000 1111a b
1
00 01 00 10 01 00 10 00
2
n n
W
1
1
1
n
n
n
G W
n
23. Desigualdade de CKW
Residual Concurrencia
Tangle 3 (t3)
ENTRELAÇAMENTO TRIPARTE
23
2 2 2
AB AC A BC
C C C
2 2 2
( )
2 2 2
( )
2 2 2
( )
ABC A BC AB AC
B AC BA BC
C AB CA CB
C C C
C C C
C C C
t
Residual Negatividade
2 2 2
AB AC A BC
E E E
2 2 2
AB AC A BC
N N N
2 2 2
( )
2 2 2
( )
2 2 2
( )
A A BC AB AC
B B AC BA BC
C C AB CA CB
N N N
N N N
N N N
p
p
p
1
3
ABC A B Cp p p p
25. RESIDUAL PARA MÚLTIPLOS QUBITS
Extensão p4
25
4
2 2 2 2
_
2 2 2 2
_
2 2 2 2
_
2 2 2 2
_
1
4
A B C D
A A BCD AB AC AD
B B ACD AB BC BD
C C ABD AC BC CD
D D ABC AD BD CD
N N N N
N N N N
N N N N
N N N N
p p p p p
p
p
p
p
27. O p3 (Y 3)>0 apenas se Y possuir entrelaçamento
triparte
O residual p4 detecta entrelaçamento p4 (Y)>0 para
qualquer estado que possui entrelaçamento no mínimo
triparte.
O p4G altera o p4 para utilizar a média geométrica de
forma a mensurar apenas entrelaçamento genuíno
RESIDUAL GEOMÉTRICO p4G
4
4 4
1
4
A B C D G A B C Dp p p p p p p p p p
27
28. ENTRELAÇAMENTO P4G
Mensurando entrelaçamento em 4 vias
28
0 1
2
c
0 cos 0000 sin 0011
sin 0101 cos 0110
1 cos 1001 sin 1010
sin 1100 cos 1111
34. APLICAÇÃO: TELEPORTAÇÃO DE
CIRCUITO
Alice, Bob e Charlie compartilham o estado de 4
qubits maximamente entrelaçado
34
H
H
ZXZ
X Z
Portas de um qubit controladas
classicamente
Informação
Clássica
00 01 10 11 EF
g
A
B
C
D
E
ZZ
Z
0000 0101 1010 1111
2
ABCD
00 01 10 11 g
F
Informação
Clássica
Z
ZSW
00 01 10 11 g 00 01 10 11 g
35. APLICAÇÃO: CANAL RUIDOSO
35
Enviando o estado
Canal modelado por
Como varia o
entrelaçamento?
00 11
2
AB AB
AB
Y
A
U
B
U
0
0
00 11
2
A
B
e1
e2
AB
1 2e ABe
Y
36. APLICAÇÃO: ENVIO DE INFORMAÇÃO
Estados grafos localmente equivalentes
36
H
H
Classicaly controlled single-qubit gates
Classical
Information
Classical
Information
00 11
EF
A
B
C
D
F
X
0000 0111 1000 1111
2
ABCD
00 11
E
Z
ZZXz
11
1 2 3 4
0000 0111 1000 1111
2
I H H Hc
39. 5. O futuro de p4
O futuro não é mais incerto que o
presente.
Walt Whitman
39
40. NÚMERO DE VIAS E VALOR DO
ENTRELAÇAMENTO EG
40
V=1
V=2
V=3
E()=0 E()>0
Monótono EG
41. NÚMERO DE VIAS E VALOR DO
ENTRELAÇAMENTO
41
V=1
V=2
V=3
E()=0 E()>0
t3
W
GHZ
42. NÚMERO DE VIAS E VALOR DO
ENTRELAÇAMENTO
42
V=1
V=2
V=3
E()=0 E()>0
p3
43. NÚMERO DE VIAS E VALOR DO
ENTRELAÇAMENTO
43
V=1
V=2 V=3
E()=0 E()>0
p4
V=4
p4G
44. ENTRELAÇAMENTO
Se o qubit X possui entrelaçamento em mais de 3 vias então p4X>0
44
1
2
3
4
A B C D
AB CD
ABC D
ABCD
p4G
46. ENTRELAÇAMENTO
46
1
2
3
4
5
6
A B C D E F
AB CDEF
ABC DEF
ABCD EF
ABCDE F
ABCDEF
p6
3 ABC DEF
6 3 0p
47. 6. Medida para 6
qubits
Há seis requisitos necessários para um
casamento ser feliz: o primeiro chama-se
Fé, e os outros cinco, Confiança.
Elbert Hubbard
47
48. EQUIVALÊNCIAS
Para o caso de falha de p6 tem-se:
48
6 3
6 3
6 3
6 3
6 3
6 3
,
,
,
,
,
.
A A
B B
C C
D D
E E
F F
abcdef abc
abcdef abc
abcdef abc
abcdef def
abcdef def
abcdef def
p p
p p
p p
p p
p p
p p
ABCDEF
ABC DEF
49. 6, uma nova medida
49
6
6
6 3
6 3
6 3
6 3
6 3
6 3
,
( ),
( ),
( ),
( ),
( ),
( ).
A B C D E F
A A A
B B B
C C C
D D D
E E E
F F F
abc
abc
abc
def
def
abc
p p
p p
p p
p p
p p
p p
50. 6, uma nova medida
50
2 2 2 2 2
_ _
2 2 2 2 2
_ _
2 2 2 2 2
_ _
2 2 2 2 2
_ _
2 2 2 2 2
_ _
2 2 2
_ _
,
,
,
,
,
A A BCDEF A BC AD AE AF
B B ACDEF B AC BD BE BF
C C ABDEF C AB CD CE CF
D D ABCEF D EF AD BD CD
E E ABCDF E DF AE BE CE
F F ABCDE F DE AF
N N N N N
N N N N N
N N N N N
N N N N N
N N N N N
N N N
g
g
g
g
g
g
2 2
.BF CFN N
51. 51
1
2
3
4
5
6
A B C D E F
AB CDEF
ABC DEF
ABCD EF
ABCDE F
ABCDEF
3 ABC DEF
6 3 0
6, uma nova medida
52. NÚMERO DE VIAS E VALOR DO
ENTRELAÇAMENTO
52
V=1
1<V<6
V=6
E()=0 E()>0
6
53. Composição de 6
A A B C D E F
B A B C D E F
C A B C D E F
D A B C D E F
E A B C D E F
F A B C D E F 53
54. A medida não é invariante sob permutação
de qubits
Isso é bom ou mal, certo ou errado?
Utilidade de um estado de seis qubits para
teleportação [YMQW09]
Entrelaçamento Operacional ou Global?
Circuitos Quânticos
Teleportação
Solução
Trabalhar com todas as permutações 54
Complicações 6
55. 55
1 1 2 3 4 5 6
34
2 1 1 2 4 3 5 6
35
3 1 1 2 5 4 3 6
36
4 1 1 2 6 4 5 3
24
5 1 1 4 3 2 5 6
25
6 1 1 5 3 4 2 6
26
7 1 1 6 3 4 5 2
14
8 1 4 2 3 1 5 6
15
9
,
.
. ,
. ,
. ,
. ,
. ,
. ,
.
SW
SW
SW
SW
SW
SW
SW
SW
a b c d e f
U a b c d e f
U a b c d e f
U a b c d e f
U a b c d e f
U a b c d e f
U a b c d e f
U a b c d e f
U
1 5 2 3 4 1 6
16
10 1 6 2 3 4 5 1
,
. .SW
a b c d e f
U a b c d e f
Permutações de 6
56. 56
Matriz de Permutações
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
A A A A A A A A A A
B B B B B B B B B B
C C C C C C C C C C
D D D D D D D D D D
E E E E E E E E E E
F F F F F F F F F F
M
57. 57
Configurações da Matriz
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
A A A A A A A A A A
B B B B B B B B B B
C C C C C C C C C C
D D D D D D D D D D
E E E E E E E E E E
F F F F F F F F F F
M
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
A A A A A A A A A A
B B B B B B B B B B
C C C C C C C C C C
D D D D D D D D D D
E E E E E E E E E E
F F F F F F F F F F
M
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
A A A A A A A A A A
B B B B B B B B B B
C C C C C C C C C C
D D D D D D D D D D
E E E E E E E E E E
F F F F F F F F F F
M
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
A A A A A A A A A A
B B B B B B B B B B
C C C C C C C C C C
D D D D D D D D D D
E E E E E E E E E E
F F F F F F F F F F
M
Entrelaçados em 6 vias
Operacionais Não Operacionais
Partições com 1 ou 2 vias Estados 3x3
a bcdef
ac bdef
abc def
abf cdf
59. SIMULAÇÕES: SMOLIN
59
6
00 01
4 4
.
3
10 1 11
4 4
EF EFAB CD AB CD
EF EFAB CD AB CD
p p
p
p p
Y Y Y Y
2 2 2
_ _ _
2 2 2
6 _ _ _
2 2 2 2 2 2 2
2 2 2 2 2 2 2 2
1
.
6
2
A BCDEF B ACDEF C ABDEF
ms D ABCEF E ABCDF F ABCDE
AB AC AD AE AF BC BD
BE BF CD CE CF DE DF EF
N N N
E p N N N
N N N N N N N
N N N N N N N N
2
2 .ms N k ij
k i j
E C N t
60. SIMULAÇÕES: SMOLIN
60
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0.9
1
p
I
II
IIIEnt
rela
ça
me
nto
Entrelaçamento do estado versus p: I) g6; II) Ems; III) .
61. SIMULAÇÕES: GRAFOS
61
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5
0
0.05
0.1
0.15
0.2
0.25
q
I
II
III
IV
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5
0
0.01
0.02
0.03
0.04
0.05
0.06
0.07
0.08
0.09
0.1
6
1 12 16 23 34 45 56 cos 0 sin 1G U U U U U U
6
2 12 13 16 23 25 34 45 46 56 cos 0 sin 1G U U U U U U U U U
0 0 1 1ij j ji i
U I Z
,
,
.
62. GERANDO ENTRELAÇAMENTO
62
1
2
3
0 0 0 0
0 0 0 0
0 0 0 0
0 0 0 0
0 0 0 0 n
i t
i t
i t
G
i t
e
e
U e
e
1 ,
i
i i
f
t
f t
t
p
1
2 ,
n i
i i
f
t
f t
t
p
3 2log 1 .
i
i i
f
t
f t
t
p
64. GRAFO CONECTADO E 3X3
64
Figura 6.5 – Variação do entrelaçamento e 6(6) (I) e 6(3_3) (II) versus t.
65. CONTRIBUIÇÕES
Um algoritmo genético para cálculo de EG.
Uma medida de 4 qubits para calcular o
entrelaçamento genuíno de estados puros de 4
qubits.
Aplicações que utilizam estados puros
maximamente entrelaçados em 4 vias.
Uma medida para medição de entrelaçamento
operacional de estados puros de 6 qubits.
Uma medida para medição de entrelaçamento
genuíno em estados puros de 6 qubits.
65