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URBANIZAÇÃO NA IDADE MÉDIA:
mudanças na rede urbana e
suas conseqüências no
espaço intra-urbano
1. Decadência do Império Romano
•   Enriquecimento de camada reduzida
•   Manutenção do exército
•   Manutenção da forma de produzir  não se fez a passagem da manufatura
    para fábrica
•   “granjas capitalistas “ ( Childe)  contração material das áreas urbanas


2. Início da Idade Média
•   Pirenne  expansão do Islã
•   Outros autores  Dobb, Sweezy e outros : contradições internas de Roma
    (colapso gradual da economia romana, auto suficiência agrária, invasões,
    cristianismo)


3. O modo de produção feudal
•   Feudalismo primitivo  formação
•   Feudalismo desenvolvido apogeu
•   Feudalismo final Crise e início das relações capitalistas
4. Propriedade do solo como base do feudalismo
• traços feudais: propriedade do solo pelos senhores
                  exploração dos camponeses renda trabalho ( corvéia)
                                                renda produto
                                                renda dinheiro
• conceitos fundamentais: servidão
                            feudalismo
                            escravidão
                            capitalismo
5. As cidades da Idade Média
• Decadência comercial do século IX
• As cidades e os burgos
• Elementos da cidade medieval: castelo
                                 muralha --. Muro, torre, porta
                                 cinturões interno e externo
                                 pontes levadiças
• Elementos da cidade da Baixa Idade Média: mercado
                                              guildas
                                              igreja
                                              praça
                                              ordens mendicantes
                                               hospital, universidade
BIBLIOGRAFIA
BAIROCH, Paul - De Jericho à Mexico. Villes et économie dnas l’histoire. Paris, Gallimard,
1985 ( caps 7, 8 , 9, 10 e 110

CHILDE, Gordon – “Declínio e queda do mundo antigo” In O que aconteceu na história,
Rio de janeiro, Zahar, 1960

DOBB, Maurice - A evolução do capitalismo Rio de janeiro, Zahar, 1971

FRANDO JUNIOR, Hilário - A Idade Média . Nascimento do ocidente São Paulo,
Brasiliense,2005

HUIZINGA, Johan - O Outono da Idade Média São Paulo, Cosas Naify , 2010

LE GOFF, Jacques - Por amor às cidades São Paulo, UNESP, 1988

LE GOFF, Jacques- O apogeu da cidade medieval São Paulo, Martins Fontes, 1992

PIRENNE, Henri - As cidades da Idade Média Lisboa, Publicações Europa América, 1971

SWEEZY, Paul – A transição do feudalismo para o capitalismo Rio de Janeiro, Paz e terra,
1977
Conceito “Idade Média”

Petrarca (séc. XIV) = “Tenebrae”
Bispo Giovanni Andrea (1469) = “média tempestas”
Vasari (séc. XVI) = “Media aetas”, “media tempora”
Rafael Sanzio (XV-XVI) = arquitetura “gótica”, “bárbara”




 Alta Idade Média  séculos VI a XI

 Baixa Idade Média  século XII a 1453
CRONOLOGIA
98-117 Trajano  o império Romano atinge sua expansão territorial máxima

180-192 Cômodo retoma o modelo autocrático de império

266-273 Reino de Palmira

270-275 Aureliano reunifica o Império; construção da muralha Aureliana em Roma

   313 Édito de Milão: liberdade de culto

   338 Transferência da capital para Constantinopla

   392 Édito de Constantinopla: Teodósio veta qualquer culto pagão

   395 A capital do Império Romano do Ocidente passa a ser Ravena

410 Alarico e os visigodos saqueiam Roma

455 Vândalos saqueiam Roma

475-479 Rômulo Augusto, último imperador do Ocidente, é deposto por Odorico, chefe
dos federados bárbaros

732 Árabes são derrotados por Carlos Martel em Poitiers

751 Pepino, o Breve, se alia ao Papa contra os lombardos

   756 Pepino doa ao Papa Estevão II Ravena e o ducado de |Roma, que se constitui
       na base do futuro estado eclesiástico

768-796 Carlos, filho de Pepino, oncorpora os saxões, os lombardos, a Baviera e os
        ávaros ( Hungria)
800 Carlos é coroado imperador pelo Papa, virando Carlos Magno

812 Miguel, imperador de Bizâncio, reconhece Carlos como imperador em troca de
    sua renúncia a Veneza

814 morre Carlos Magno, sucedido por Luis, o Piedoso

840 lutas sucessórias dos filhos de Luis: Lotário, Luis e Carlos; em 843 o império é
    dividido em 3 ( tratado de Verdun)

841 1º registro da palavra feudo
Decadência do Império Romano
1. Enriquecimento de camada social reduzida
   - dívidas e serviço militar afastam da terras os camponeses
   - grandes propriedades exploradas por escravos

2. Manutenção do exército  emprego de bárbaros; exército como elemento
                                 “educador”, mas gastador de divisas

3. A forma de produzir continua a mesma, não se fez passagem fundamental
  da manufatura para a fábrica
  Agricultura como única profissão respeitável; a lei proibia a um senador dedicar-se
  ao comércio

4. Tendência da manufatura a exportar-se a si mesma, em vez de exportar os
   produtos
   Origem das “granjas capitalistas” e dos feudos
Contração das cidades romanas

Cidades romanas  água corrente, edifícios públicos, banhos, teatros, monumentos, praças.

Tamanho aproximado

Timgad 12 ha           Alexandria 910 ha
Londres 120 ha         Roma 1.224 ha ( séc III)    São Paulo 150.800 ha
Pompéia 64 há

Ano 275 Autum antes com 200 ha, tinha 10. Poucas cidades na Gália tinham mais de 24 ha
após o ano 300.

Do ponto de vista econômico a civilização clássica morreu 150 anos antes da invasão bárbara


 332 – Constantino declarou obrigatória por lei a permanência do colono no feudo

 371- Valeriano  colono não tem liberdade de abandonar a terra á qual está preso por
 situação de nascimento  arrendatário se transforma em servo
Mundo ocidental em 362  notar império romano, persa, hunos, ostrogodos
Mundo ocidental em 476  notar Império romano do Oriente
Mundo ocidental em 528  rotas comerciais mais importantes
Mundo ocidental 1478  império otomano
TEORIAS EXPLICATIVAS


 FATORES EXÓGENOS :
  ( Pirenne)

• século v – invasões germânicas
• século VIII – árabes
• século IX – normandos



  FATORES EXÓGENOS
   ( Childe/ Dobb/ Le Goff/Dubby)

 • Renascimento comercial
 • Renascimento urbano
CONCEITOS FUNDAMENTAIS


1. SERVIDÃO  transferência do excedente do trabalho camponês para o proprietário
             de terra ( senhor feudal)
              Esta transferência poderia ser em trabalho – corvéia- ou em produto
              em espécie ou em dinheiro

2. FEUDALISMO  modo de produção baseado na servidão.
                   O produtor direto se encontra na posse dos meios de produção.
                   Mas não é livre para vender sua força de trabalho para quem quiser
Traços do feudalismo: propriedade da terra pelos senhores
                       exploração dos servos, que não tinham terra, mas tinham meios de
                       produção para administrar sua exploração

3. ESCRAVIDÃO  o escravo trabalha com a condição do trabalho pertencer a outro

4. CAPITALISMO  o trabalhador encontra-se divorciado dos meios de produção e da
                de prover a própria subsistência, mas, diversamente da escravidão, sua
                relação com o dono dos meios de produção é puramente contratual
Rede urbana: lógicas de implantação geográfica



            DEFESA      x    COMÉRCIO



                            Portos marítimos
                            Nápoles, Veneza, Genova , Marselha
                            Londres, Antuérpia, Bruges, Riga
                            Lubeck

                            Vias fluviais
                            Paris, Avignon, Lyon, Rouen, Bordea
                            ux, Londres, Florença

                            Vias terrestres

                            Monpellier
ALTA IDADE MÉDIA
1. Decadência comercial séculos VIII e IX
   Teoria de Pirenne Mediterrâneo mar muçulmano  desde meados do século
   VII decai o comércio marselhês ( ver cidades camufladas na costa). No decorrer
   do século IX, muçulmanos apoderam-se da Córsega, Sardenha e Sicília. Em 640,
   Egito é do Islão, papiro não chega mais à Europa

2. Império de Carlos Magno e seus sucessores para se defender do Islão e dos
    Normandos

3. Comércio quase que monopolizado pelos judeus

4. Império Carolíngeo é um império terrestre e agrícola; 2 conjuntos de terras: terra
    senhorial e terra alugada, dividida entre os vilões
    Economia doméstica fechada

5. Questão : existiriam cidades na Europa Ocidental?
AS CIDADES E OS BURGOS

 CIDADES DE ADESÃO  SURGIDAS DE CASTELOS E/OU MOSTEIROS
CERCA town, gorod
O feudo não tinha sede fixa  a sede era o senhor feudal

Elementos principais: muralha, torres, portas, castelo
Catellum, castrum, oppidum, urbs, municipium. burgo

CIDADE EPISCOPAL  o uso eclesiástico da
cidade romana a salvou da ruína


  BASTIDES, OU CIDADES NOVAS
ARLES  ANFITEATRO QUE CONSTITUIA O NÚCLEO URBANO NA I MÉDIA
Planta do castelo




Cidade medieval
Com castelo
AIGUES MORTES
Cidade bastide
AIGUES MORTES- MURALHA
EZE : cidade camuflada no
mediterrâneo
Mont Saint Michel, Bretanha
Mont Saint Michel, na Bretanha  cidade abadia
Capela românica

          Caminho de ronda

Vista do sítio



Mont Saint Michel
Bastide
          Cité medieval
Carcassone

  rua




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Rhodes : Cidade medieval, cruzados
Saint Paul, Provence
EVOLUÇÃO DOS CASTELOS FORTALEZAS
                  ANO 1000                SÉCULOS XI e XII




TORREÃO RESIDENCIAL                   SÉCULO XIII  mudança de concepção
Fosso, muro de tijolos




Castelo fortaleza nos fins do
Século XIV
Notar a fortaleza na entrada
Caminho de ronda contínuo percorrendo as muralhas
Ponte levadiça no século XIV




Ponte levadiça com separação para
cavalos e carroças
Castelo fortaleza no século XV
A muralha se modifica pelo
                                     canhão




A fortaleza frontal se transforma,
defendendo não apenas a entrada
Contexto

Séc. X e XI: avanço de
turcos seljúcidas na Ásia
menor: Jerusalém (1078).




Império em crise: Aleixo I
Comneno pede auxílio ao
Ocidente.
1095: Concílio de
Clermont, Urbano II
proclama a 1ª
Cruzada.




8 Cruzadas (?) vs.
movimento quase
permanente: 4 a 5
milhões de mortos
Colina, protegid
a por
muro, flanquead
a por torres e
em volta da
catedral.




Função
comercial.
Clermont


4 cronistas deixaram versões
diferentes do discurso.




Nas várias versões: infortúnios dos
cristãos do oriente, cavaleiros do
ocidente poderiam lutar contra
verdadeiros inimigos da fé,
indulgência plena, terra fértil.
Cruzada dos mendigos
Acontecimento extra-oficial, anterior à resposta
dos nobres

Movimento popular: misticismo da época

Pregações de Pedro, o Eremita, auxiliados por
Gautier Sans Avoir
TOMADA DE JERUSALÉM



Longo cerco e tomada em 1099.


Tropas indisciplinadas vs tropas
mal preparadas.


Godofredo de Bulhão, o protetor.
Depois, Balduíno, rei.


Carnificina de inimigos
impressiona os 2 lados.
Segunda Cruzada
                           (1147-1149)

O exército de Conrado acabou
esmagado pelos turcos num
momento de repouso.




O que sobrou juntou-se aos
franceses, com o apoio dos
templários.




Resultado ruim: reinos
cruzados, bizantinos e
muçulmanos pioram
relacionamento.
Salah al-Din Yusuf bin Aiub: sultão do
Egito, Síria e Palestina.


Chefe militar lendário.


Comandou a tomada de Jerusalém
(2/10/1187).




Papa Gregório VIII abençoou a Terceira
Cruzada (1191).




Morre empobrecido na Síria.
Terceira Cruzada
       (1189-1192)




Ricardo e João Sem
Terra: Ivanhoé e Robin
Hood, e a Magna
Carta (1215).
Quarta Cruzada
                     (1202-1204)



Convocada para
reaver Jerusalém.

Cruzada
Comercial: Doge
Dândolo, de
Veneza, e o
saque de Zara e
Constantinopla.
Cruzada Albigense
                               (1209)

Inocêncio III vs. Catarismo como
retorno ao cristianismo primitivo.

Cátaros: rejeição dos
sacramentos, poder papal como
paganismo disfarçado. Capital:
Carcassone.

Fontes: Inquisição.

Para a Igreja: discípulos de
Satanás; incentivavam suicídio e
proibiam o casamento e a
procriação.
Quinta Cruzada
                          (1217-1221)

Também pregada por Inocêncio
III,

André II, rei da Hungria, e
Leopoldo VI, duque da Áustria.

Para conquistar Jerusalém,
conquistar o Egito: quase
vitória.

Última cruzada com exércitos
papais.
Sexta Cruzada
                          (1228-1229)
Excomungado pelo papa,
Frederico II a lidera.


Tratado de Jafa (1229): Malik el-
Kamil cede a posse de
Jerusalém, Belém e Nazaré por
10 anos em troca da liberdade
de culto: segunda excomunhão.


1244: finda a trégua; desastre
em Gaza e perda dos locais
santos.
Sétima e Oitava Cruzadas
                        (1248-1250/1270)

Liderada por Luís IX (São Luís): 35 mil
homens.

Egito: vitória inicial, mas Luís é feito
prisioneiro.

Pesado resgate mantém Outremer e
liberta o rei (invasão mongol ajuda).

Morre em 1270, em Túnis.

A queda de Acre, em 1291, marcou o
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  • 1. URBANIZAÇÃO NA IDADE MÉDIA: mudanças na rede urbana e suas conseqüências no espaço intra-urbano
  • 2. 1. Decadência do Império Romano • Enriquecimento de camada reduzida • Manutenção do exército • Manutenção da forma de produzir  não se fez a passagem da manufatura para fábrica • “granjas capitalistas “ ( Childe)  contração material das áreas urbanas 2. Início da Idade Média • Pirenne  expansão do Islã • Outros autores  Dobb, Sweezy e outros : contradições internas de Roma (colapso gradual da economia romana, auto suficiência agrária, invasões, cristianismo) 3. O modo de produção feudal • Feudalismo primitivo  formação • Feudalismo desenvolvido apogeu • Feudalismo final Crise e início das relações capitalistas
  • 3. 4. Propriedade do solo como base do feudalismo • traços feudais: propriedade do solo pelos senhores exploração dos camponeses renda trabalho ( corvéia) renda produto renda dinheiro • conceitos fundamentais: servidão feudalismo escravidão capitalismo 5. As cidades da Idade Média • Decadência comercial do século IX • As cidades e os burgos • Elementos da cidade medieval: castelo muralha --. Muro, torre, porta cinturões interno e externo pontes levadiças • Elementos da cidade da Baixa Idade Média: mercado guildas igreja praça ordens mendicantes hospital, universidade
  • 4. BIBLIOGRAFIA BAIROCH, Paul - De Jericho à Mexico. Villes et économie dnas l’histoire. Paris, Gallimard, 1985 ( caps 7, 8 , 9, 10 e 110 CHILDE, Gordon – “Declínio e queda do mundo antigo” In O que aconteceu na história, Rio de janeiro, Zahar, 1960 DOBB, Maurice - A evolução do capitalismo Rio de janeiro, Zahar, 1971 FRANDO JUNIOR, Hilário - A Idade Média . Nascimento do ocidente São Paulo, Brasiliense,2005 HUIZINGA, Johan - O Outono da Idade Média São Paulo, Cosas Naify , 2010 LE GOFF, Jacques - Por amor às cidades São Paulo, UNESP, 1988 LE GOFF, Jacques- O apogeu da cidade medieval São Paulo, Martins Fontes, 1992 PIRENNE, Henri - As cidades da Idade Média Lisboa, Publicações Europa América, 1971 SWEEZY, Paul – A transição do feudalismo para o capitalismo Rio de Janeiro, Paz e terra, 1977
  • 5. Conceito “Idade Média” Petrarca (séc. XIV) = “Tenebrae” Bispo Giovanni Andrea (1469) = “média tempestas” Vasari (séc. XVI) = “Media aetas”, “media tempora” Rafael Sanzio (XV-XVI) = arquitetura “gótica”, “bárbara” Alta Idade Média  séculos VI a XI Baixa Idade Média  século XII a 1453
  • 6. CRONOLOGIA 98-117 Trajano  o império Romano atinge sua expansão territorial máxima 180-192 Cômodo retoma o modelo autocrático de império 266-273 Reino de Palmira 270-275 Aureliano reunifica o Império; construção da muralha Aureliana em Roma 313 Édito de Milão: liberdade de culto 338 Transferência da capital para Constantinopla 392 Édito de Constantinopla: Teodósio veta qualquer culto pagão 395 A capital do Império Romano do Ocidente passa a ser Ravena 410 Alarico e os visigodos saqueiam Roma 455 Vândalos saqueiam Roma 475-479 Rômulo Augusto, último imperador do Ocidente, é deposto por Odorico, chefe dos federados bárbaros 732 Árabes são derrotados por Carlos Martel em Poitiers 751 Pepino, o Breve, se alia ao Papa contra os lombardos 756 Pepino doa ao Papa Estevão II Ravena e o ducado de |Roma, que se constitui na base do futuro estado eclesiástico 768-796 Carlos, filho de Pepino, oncorpora os saxões, os lombardos, a Baviera e os ávaros ( Hungria)
  • 7. 800 Carlos é coroado imperador pelo Papa, virando Carlos Magno 812 Miguel, imperador de Bizâncio, reconhece Carlos como imperador em troca de sua renúncia a Veneza 814 morre Carlos Magno, sucedido por Luis, o Piedoso 840 lutas sucessórias dos filhos de Luis: Lotário, Luis e Carlos; em 843 o império é dividido em 3 ( tratado de Verdun) 841 1º registro da palavra feudo
  • 8. Decadência do Império Romano 1. Enriquecimento de camada social reduzida - dívidas e serviço militar afastam da terras os camponeses - grandes propriedades exploradas por escravos 2. Manutenção do exército  emprego de bárbaros; exército como elemento “educador”, mas gastador de divisas 3. A forma de produzir continua a mesma, não se fez passagem fundamental da manufatura para a fábrica Agricultura como única profissão respeitável; a lei proibia a um senador dedicar-se ao comércio 4. Tendência da manufatura a exportar-se a si mesma, em vez de exportar os produtos Origem das “granjas capitalistas” e dos feudos
  • 9. Contração das cidades romanas Cidades romanas  água corrente, edifícios públicos, banhos, teatros, monumentos, praças. Tamanho aproximado Timgad 12 ha Alexandria 910 ha Londres 120 ha Roma 1.224 ha ( séc III) São Paulo 150.800 ha Pompéia 64 há Ano 275 Autum antes com 200 ha, tinha 10. Poucas cidades na Gália tinham mais de 24 ha após o ano 300. Do ponto de vista econômico a civilização clássica morreu 150 anos antes da invasão bárbara 332 – Constantino declarou obrigatória por lei a permanência do colono no feudo 371- Valeriano  colono não tem liberdade de abandonar a terra á qual está preso por situação de nascimento  arrendatário se transforma em servo
  • 10. Mundo ocidental em 362  notar império romano, persa, hunos, ostrogodos
  • 11. Mundo ocidental em 476  notar Império romano do Oriente
  • 12. Mundo ocidental em 528  rotas comerciais mais importantes
  • 13. Mundo ocidental 1478  império otomano
  • 14.
  • 15. TEORIAS EXPLICATIVAS  FATORES EXÓGENOS : ( Pirenne) • século v – invasões germânicas • século VIII – árabes • século IX – normandos  FATORES EXÓGENOS ( Childe/ Dobb/ Le Goff/Dubby) • Renascimento comercial • Renascimento urbano
  • 16. CONCEITOS FUNDAMENTAIS 1. SERVIDÃO  transferência do excedente do trabalho camponês para o proprietário de terra ( senhor feudal) Esta transferência poderia ser em trabalho – corvéia- ou em produto em espécie ou em dinheiro 2. FEUDALISMO  modo de produção baseado na servidão. O produtor direto se encontra na posse dos meios de produção. Mas não é livre para vender sua força de trabalho para quem quiser Traços do feudalismo: propriedade da terra pelos senhores exploração dos servos, que não tinham terra, mas tinham meios de produção para administrar sua exploração 3. ESCRAVIDÃO  o escravo trabalha com a condição do trabalho pertencer a outro 4. CAPITALISMO  o trabalhador encontra-se divorciado dos meios de produção e da de prover a própria subsistência, mas, diversamente da escravidão, sua relação com o dono dos meios de produção é puramente contratual
  • 17. Rede urbana: lógicas de implantação geográfica DEFESA x COMÉRCIO Portos marítimos Nápoles, Veneza, Genova , Marselha Londres, Antuérpia, Bruges, Riga Lubeck Vias fluviais Paris, Avignon, Lyon, Rouen, Bordea ux, Londres, Florença Vias terrestres Monpellier
  • 18. ALTA IDADE MÉDIA 1. Decadência comercial séculos VIII e IX Teoria de Pirenne Mediterrâneo mar muçulmano  desde meados do século VII decai o comércio marselhês ( ver cidades camufladas na costa). No decorrer do século IX, muçulmanos apoderam-se da Córsega, Sardenha e Sicília. Em 640, Egito é do Islão, papiro não chega mais à Europa 2. Império de Carlos Magno e seus sucessores para se defender do Islão e dos Normandos 3. Comércio quase que monopolizado pelos judeus 4. Império Carolíngeo é um império terrestre e agrícola; 2 conjuntos de terras: terra senhorial e terra alugada, dividida entre os vilões Economia doméstica fechada 5. Questão : existiriam cidades na Europa Ocidental?
  • 19. AS CIDADES E OS BURGOS CIDADES DE ADESÃO  SURGIDAS DE CASTELOS E/OU MOSTEIROS CERCA town, gorod O feudo não tinha sede fixa  a sede era o senhor feudal Elementos principais: muralha, torres, portas, castelo Catellum, castrum, oppidum, urbs, municipium. burgo CIDADE EPISCOPAL  o uso eclesiástico da cidade romana a salvou da ruína  BASTIDES, OU CIDADES NOVAS
  • 20.
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  • 28. ARLES  ANFITEATRO QUE CONSTITUIA O NÚCLEO URBANO NA I MÉDIA
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32. Planta do castelo Cidade medieval Com castelo
  • 35. EZE : cidade camuflada no mediterrâneo
  • 36. Mont Saint Michel, Bretanha
  • 37. Mont Saint Michel, na Bretanha  cidade abadia
  • 38.
  • 39. Capela românica Caminho de ronda Vista do sítio Mont Saint Michel
  • 40. Bastide Cité medieval
  • 41.
  • 43. Rhodes : Cidade medieval, cruzados
  • 45.
  • 46. EVOLUÇÃO DOS CASTELOS FORTALEZAS ANO 1000 SÉCULOS XI e XII TORREÃO RESIDENCIAL SÉCULO XIII  mudança de concepção
  • 47. Fosso, muro de tijolos Castelo fortaleza nos fins do Século XIV Notar a fortaleza na entrada
  • 48. Caminho de ronda contínuo percorrendo as muralhas
  • 49. Ponte levadiça no século XIV Ponte levadiça com separação para cavalos e carroças
  • 50. Castelo fortaleza no século XV
  • 51. A muralha se modifica pelo canhão A fortaleza frontal se transforma, defendendo não apenas a entrada
  • 52. Contexto Séc. X e XI: avanço de turcos seljúcidas na Ásia menor: Jerusalém (1078). Império em crise: Aleixo I Comneno pede auxílio ao Ocidente.
  • 53. 1095: Concílio de Clermont, Urbano II proclama a 1ª Cruzada. 8 Cruzadas (?) vs. movimento quase permanente: 4 a 5 milhões de mortos
  • 54. Colina, protegid a por muro, flanquead a por torres e em volta da catedral. Função comercial.
  • 55. Clermont 4 cronistas deixaram versões diferentes do discurso. Nas várias versões: infortúnios dos cristãos do oriente, cavaleiros do ocidente poderiam lutar contra verdadeiros inimigos da fé, indulgência plena, terra fértil.
  • 56. Cruzada dos mendigos Acontecimento extra-oficial, anterior à resposta dos nobres Movimento popular: misticismo da época Pregações de Pedro, o Eremita, auxiliados por Gautier Sans Avoir
  • 57.
  • 58. TOMADA DE JERUSALÉM Longo cerco e tomada em 1099. Tropas indisciplinadas vs tropas mal preparadas. Godofredo de Bulhão, o protetor. Depois, Balduíno, rei. Carnificina de inimigos impressiona os 2 lados.
  • 59. Segunda Cruzada (1147-1149) O exército de Conrado acabou esmagado pelos turcos num momento de repouso. O que sobrou juntou-se aos franceses, com o apoio dos templários. Resultado ruim: reinos cruzados, bizantinos e muçulmanos pioram relacionamento.
  • 60. Salah al-Din Yusuf bin Aiub: sultão do Egito, Síria e Palestina. Chefe militar lendário. Comandou a tomada de Jerusalém (2/10/1187). Papa Gregório VIII abençoou a Terceira Cruzada (1191). Morre empobrecido na Síria.
  • 61. Terceira Cruzada (1189-1192) Ricardo e João Sem Terra: Ivanhoé e Robin Hood, e a Magna Carta (1215).
  • 62. Quarta Cruzada (1202-1204) Convocada para reaver Jerusalém. Cruzada Comercial: Doge Dândolo, de Veneza, e o saque de Zara e Constantinopla.
  • 63. Cruzada Albigense (1209) Inocêncio III vs. Catarismo como retorno ao cristianismo primitivo. Cátaros: rejeição dos sacramentos, poder papal como paganismo disfarçado. Capital: Carcassone. Fontes: Inquisição. Para a Igreja: discípulos de Satanás; incentivavam suicídio e proibiam o casamento e a procriação.
  • 64. Quinta Cruzada (1217-1221) Também pregada por Inocêncio III, André II, rei da Hungria, e Leopoldo VI, duque da Áustria. Para conquistar Jerusalém, conquistar o Egito: quase vitória. Última cruzada com exércitos papais.
  • 65. Sexta Cruzada (1228-1229) Excomungado pelo papa, Frederico II a lidera. Tratado de Jafa (1229): Malik el- Kamil cede a posse de Jerusalém, Belém e Nazaré por 10 anos em troca da liberdade de culto: segunda excomunhão. 1244: finda a trégua; desastre em Gaza e perda dos locais santos.
  • 66. Sétima e Oitava Cruzadas (1248-1250/1270) Liderada por Luís IX (São Luís): 35 mil homens. Egito: vitória inicial, mas Luís é feito prisioneiro. Pesado resgate mantém Outremer e liberta o rei (invasão mongol ajuda). Morre em 1270, em Túnis. A queda de Acre, em 1291, marcou o fim das Cruzadas