O documento discute o transporte como uma função logística essencial que representa a maior parte dos custos logísticos. Explica que as decisões de transporte devem apoiar os objetivos da logística e da empresa. Também descreve os cinco modais de transporte e fatores a serem considerados na escolha entre ter frota própria ou terceirizar, como o tamanho da operação e competência interna.
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Decisão sobre frota própria x terceirizada
1.
2. Transporte
O transporte é uma das principais funções logísticas. Além
de representar a maior parcela dos custos logísticos na
maioria das organizações, tem papel fundamental no
desempenho de diversas dimensões do serviço ao cliente.
3. Transporte
Segundo o ILOS - Instituto de Logística e Supply Chain,
“a alta complexidade gerencial, intensa utilização de
ativos e a gestão sob um grande fluxo físico de produtos
torna o transporte a maior conta individual de custos
logísticos, que varia entre 1/3 (um terço) e 2/3 (dois
terços) do total dos custos logísticos das empresas”.
6. Transporte
As estratégias e decisões operacionais usadas no
gerenciamento da função de transporte devem dar suporte
às estratégias e objetivos da função logística e da empresa;
As decisões de transporte são tomadas a fim de beneficiar
a logística e a empresa, e não apenas o departamento de
transporte.
8. Transporte Logístico
É o deslocamento de bens de um ponto a outro da rede
logística, respeitando as restrições de integridade da carga
e de confiabilidade de prazos;
É fundamental para que os produtos cheguem ao seu
ponto de aplicação, de forma a garantir o melhor
desempenho dos investimentos dos diversos agentes
econômicos envolvidos no processo.
9. Transporte Logístico
“A logística de transporte agrega
valor quando entrega o material ou
produto para o cliente no momento
combinado. No tempo certo! Nem
antes e nem depois, e sim no prazo
ajustado entre a área comercial e
cliente”.
10.
11.
12.
13.
14.
15. Modais
Existem cinco modais de
transporte de carga, cada um
com suas características,
finalidades próprias, custos,
vantagens e desvantagens;
Adequando-se ao tipo de
carga a ser transportada,
avaliada pela capacidade,
rapidez, segurança, enfim
toda a versatilidade do meio.
16. Qual escolher?
Cabe ao profissional do setor logístico da organização
empresarial escolher o modal de transporte mais
conveniente e eficaz para resolver o problema da empresa.
18. Propriedade da frota
A decisão sobre ter frota própria, ou utilizar ativos de
terceiros, é a segunda mais importante decisão estratégica
no transporte;
Neste caso, o processo decisório deve considerar além do
custo e da qualidade do serviço, a rentabilidade financeira
das alternativas.
19. Decisão
Características da operação:
Tamanho da operação;
Competência gerencial interna;
Competência e competitividade do setor;
Carga de retorno;
Modais a serem utilizados.
20. Decisão
Quanto maior o tamanho da operação de transporte, maior
a possibilidade de que a utilização de frota própria seja
mais atraente do que a utilização de terceiros;
Economia de escala;
Altos custos de tecnologia.
23. Modal utilizado
O modal utilizado também influencia a decisão de
propriedade da frota;
Quanto mais intensivo em capital for o modal, como por
exemplo, ferrovia ou dutovia, maior a possibilidade de
utilização de um terceiro;
Modais intensivos em capital dependem de escala para
serem eficientes, o que na maioria das vezes tornam
inviáveis a um embarcador operar tais modais.
24. Modal utilizado
Já no caso de veículos rodoviários, existe grande
flexibilidade de volume, o que aumenta a atratividade de
frota própria.
25. O Brasil e a terceirização
Segundo Fleury (2002), cerca de 83% das 500 maiores
empresas privadas no Brasil não possuem frota própria;
Mesmo nos casos onde isto não se verifica, a tendência é
combinar frota própria com frota de terceiros.
26. O Brasil e a terceirização
Cerca de 90% das empresas que possuem frota própria,
também utilizam frota de terceiros para completar sua
capacidade;
Tal tendência é fortemente influenciada pelos baixos
preços cobrados pelos transportadores autônomos, o que
torna muito baixa a atratividade de investimentos em frota
própria.
27. O Brasil e a terceirização
De acordo com Valente (2008, p.111), no Brasil, as
empresas de maior porte que se especializam no
transporte/distribuição de carga fracionada normalmente
têm se utilizado, além da frota própria, de carros
agregados;
São veículos de terceiros que trabalham exclusivamente
com cargas da empresa, sob contratos de longo prazo.
28. O Brasil e a terceirização
Valente (2008, p.111) também ressalta que, no caso do
transporte de uma forma geral, em que as exigências de
nível de serviço não sejam prioritárias, é comum, no
Brasil, a utilização de caminhoneiros autônomos (carros
de mercado).
29. O Brasil e a terceirização
O custo fixo de um veículo tipo truck, de 12 toneladas de
carga, é aproximadamente 17% menor, quando operado
por um carreteiro, em relação à operação correspondente
com frota própria;
O custo variável, por sua vez, é 21% menor.
Valente (2008, p.112).
30. Seleção de transportadores
Uma vez decidida à utilização de terceiros, torna-se
necessário estabelecer critérios para seleção de
transportadores.
31. Seleção de transportadores
São sete os principais critérios utilizados na seleção dos
prestadores de serviços de transporte:
Confiabilidade;
Preço;
Flexibilidade operacional;
Flexibilidade comercial;
Saúde financeira;
Qualidade do pessoal operacional;
Informações de desempenho.
32. Seleção de transportadores
O processo de negociação deve ser visto como uma tarefa
contínua e estruturada, cujo objetivo é a melhoria
permanente, voltada para redução de custos e melhoria da
qualidade dos serviços;
Para tanto, torna-se necessário
desenvolver um relacionamento
cooperativo, com base na confiança e
intercâmbio sistemático de
informações.
33. Seleção de transportadores
Um planejamento conjunto entre embarcador,
destinatário e transportador permite:
A escolha do veículo mais adequado à operação, dado o tipo
de carga, os volumes típicos do pedidos, e as rotas a serem
cobertas;
O tempo gasto com as atividades de carregamento e
descarregamento.
A maximização das horas trabalhadas por mês ou por ano.
34. Referências
http://www.ilos.com.br/web/index.php?option=com_content&tas
. 10 de abril de 2002. Acessado em 04/08/2013.
http://www.ilos.com.br/web/index.php?option=com_content&tas
. 10 de setembro de 2002. Acessado em 06/08/2013.
http://clubedalogistica.blogspot.com.br/2011/04/como-logistica-d
. 22 de abril de 2011. Acessado em: 13/08/2013.
35. Referências bibliográficas
NOVAES, ANTONIO GALVÃO. Logística e
gerenciamento da cadeia de distribuição, 3 ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2007.
VALENTE, AMIR M; NOVAES, ANTONIO G.;
PASSAGLIA, E.; VIEIRA, H.; Gerenciamento de
transporte e frotas, 2 ed. São Paulo: Cengage Learning,
2012.