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Edição: Outubro | N° 05
A
        Revista nasceu para a comemoração de aniversário
      de 2 anos do Blog SouPJoteiro era pra ser só uma brincadeira
      entre a coordenação da PJVilhena.
Onde todos gostaram e aperfeiçoamos, e lançamos
a primeira edição teve um grande numero de leitura
n a s                p r i m e i r a s                h o r a s .
Agora é continuar os trabalhos e Sempre ter uma Nova
edição semanal, quinzenal.


                              Albertdias
                        Teias da Comunicação
                        Regional Extremo Sul




                                                 SouPJoteiro | Pag: 02
13
                          dicas
                          colocar a
                          CF 2013


                                            em
                          AÇÃO
        Se você é um coordenador, assessor ou liderança de grupo ou está ligado pastoralmente à
articulação juvenil, não tem como desconhecer que o ano de 2013 tem como marca um olhar da Igreja
para a juventude. Sim, certamente teremos aqueles que farão um ano somente para cumprir protocolos e
obrigações. Mas, pessoalmente, considero esta uma oportunidade fantástica para colocarmos a mão na
massa e nos organizarmos mais para a missão pastoral.
Certamente, entre muitos de nós, há aqueles que, com tantas possibilidades, não sabem por onde
começar. E, claro, não há uma dica prática que sirva para todos. Pensando nisso, diante do pouco tempo
que temos para o início da Campanha da Fraternidade, lanço 13 dicas para botar a CF 2013 em ação.
Alguma delas talvez sirva para você. Adapte se for o caso. Sinta-se livre para criar também, caso alguma
lhe dê inspiração. Vamos a elas.

1- Capacitar os coordenadores, assessores e lideranças
Formações, cursos, palestras, vivências são semeaduras contínuas, urgentes e necessárias. Lançamos
as sementes. E devemos cuidar daquilo que brotar. Se assim o fizermos, teremos “plantas” que poderão
durar muitos e muitos anos, não só o tempo de uma quaresma.

2- Trabalhar em unidade no campo pastoral
Não é só sua comunidade ou só seu grupo que viverão os tempos de uma Campanha da Fraternidade.
Se sua paróquia tem comunidades, anime todos os jovens que lá estão a trabalharem juntos. Procure se
articular com paróquias vizinhas, com os diversos grupos juvenis, nas diferentes experiências.

3- Montar e organizar grupos onde eles não existem ou estejam fracos
Grupos de jovens podem nascer da catequese de crisma ou de grupos de perseverança. Podem nascer
da galera que se reúne para jogar bola na quadra da paróquia ou por convocações depois das missas.
Podem nascer pela amizade de alguns jovens ou pela realização de alguma atividade de massa que
envolva a juventude. Há muitas formas. Mas um grupo só vai para frente se tiver acompanhamento
constante de alguém com mais experiência e amor pela juventude.

4- Mapear a realidade juvenil da região onde você mora
A Igreja precisa ser um sinal de presença diferenciada no meio social. Para interagir com este meio,
precisa conhecê-lo. Como é possível para qualquer instituição interagir com uma realidade sem
conhecê-la? Sabe quantos jovens estudam, trabalham, vivem sós ou são arrimos de família? Qual a
principal causa de morte dos jovens? Quantos vivem a realidade das drogas ou do álcool? Qual a
infraestrutura local que pode acolhê-los? Há quadras de esporte, espaços de teatro ou cinema, praças
para artes e cultura em geral?

5- Propiciar momentos de oração e encontro pessoal com Jesus Cristo
Se não focarmos nisso, perdemos uma oportunidade singular e o sentido primeiro da Quaresma que é a
conversão para se preparar adequadamente para a Páscoa. Aproveitem, portanto, o tempo quaresmal
para a realização de retiros e formações com enfoque na espiritualidade. O uso da leitura orante e do
ofício divino são instrumentos privilegiados nestes momentos.

6- Favorecer momentos para elaboração de projetos de vida
Este é outro pedido dos objetivos desta Campanha da Fraternidade. É preciso que os jovens possam dar
sentido àquilo que se faz. Orientação e acompanhamento são fundamentais para este passo.

                                                                               SouPJoteiro | Pag: 03
7- Trazer para a comunidade a discussão sobre a realidade juvenil
Todo conteúdo e discussão sobre a realidade juvenil não pode ficar somente nos grupos de jovens. O
tempo da CF é para toda a Igreja. Há muitas ideias errôneas sobre os jovens que são propagadas na
sociedade e a comunidade cristã é um dos elementos que ajudam a formar opinião. Portanto, ela deve
estar esclarecida sobre os fatos. Fóruns e seminários sobre a temática são instrumentos interessantes
para este fim.

8- Criar momentos de convivência e relações entre a comunidade eclesial e o grupo juvenil.
Além do ponto anterior, é preciso quebrar algumas barreiras que existem em certas comunidades. Nelas,
os jovens estão de um lado e os outros movimentos e pastorais estão de outro. É preciso abrir espaço, dar
voz aos jovens, sem preconceito e sem medo. Tardes de lazer comunitário com interações dos diversos
grupos podem ser momentos interessantes para se saber quem é quem e como os grupos funcionam.

9- Realizar atividades culturais abertas a toda comunidade com temáticas juvenis
É fato conhecido que os movimentos culturais são atrativos para toda comunidade, em especial para os
jovens. É preciso fomentar momentos como estes, em especial neste tempo, trazendo para a pauta as
temáticas juvenis. Podem-se utilizar diversos formatos: festivais de música, literatura, peças e poesia ou
rodas de discussão de filmes.

10- Aproximar-se do jovem fora do ambiente eclesial apresentando a temática da realidade juvenil
A massa juvenil não está dentro das paredes eclesiais. É preciso trazê-los para discutir esta pauta juvenil.
A realização de seminários abertos, bem como a interação com as escolas, faculdades, ong’s da região
são possibilidades possíveis.

11- Denunciar o sistema de morte que cerca a juventude
É necessário levar à mídia os levantamentos feitos acerca da morte e da violência sofrida pela juventude,
bem como da situação escolar, cultural e de desemprego. Há a crescente ideia de que a juventude é o
problema, quando, na verdade, na maioria dos casos ela é a vítima.

12- Dar visibilidade aos bons trabalhos realizados pela juventude
Nem só de morte e dor vive a juventude. É preciso valorizar as boas iniciativas. Este pode ser um dos
enfoques dos seminários abertos, dos festivais culturais, ou de exposições, vídeos e postagens nas redes
sociais. É preciso quebrar o paradigma do jovem problema. Uma mentira repetida muitas e muitas vezes
corre o risco de ser assimilada como verdade.

13- Manter-se focado nas razões pelas quais fazemos nosso trabalho pastoral
Há um sentido para que a Campanha da Fraternidade aconteça no tempo da Quaresma. É tempo de
preparação e conversão. Preparar-se adequadamente para celebrar a Paixão, Morte e Ressurreição de
Jesus e converter o caminho da própria vida para sermos melhores seguidores do Mestre. Refletir sobre a
juventude neste tempo quaresmal nos ajuda a enxergar o mesmo Senhor passando novamente pela
Paixão, Morte e Ressurreição na figura de tantos jovens. E deve nos ajudar a converter nossa vida diante
desta realidade juvenil. Não nos esqueçamos disto. Qualquer ação que fizermos neste tempo está
baseada nesta motivação.
                                            Rogério Oliveira
                                            Blog Pejotando




                                                                                 SouPJoteiro | Pag: 04
Como
                 Iniciar um                 GRUPO DE JOVENS
       “ Eu não sou você. Você não é eu. Mas somos um grupo, enquanto somos capazes de, diferenciadamente,
eu ser eu, vivendo com você e você ser você, vivendo comigo.”
O que é grupo de jovens cristãos de Pastoral da Juventude? Relembrando a nossa experiência, a primeira ideia era
de um lugar com muitos jovens animados, acolhedores, que falava do evangelho e animava as missas e a
comunidade (gincanas, mutirões, festas, festivais, teatros).
Foi isso que vimos e que nos deixou curiosos e desejosos de fazer parte. Mas quando entramos, descobrimos que
tinha algo "a mais"! Era exigente, tinha tarefas, brigas, muita reza, treinamentos, estudo. Tempos depois fomos
sentindo que sabíamos e aprendíamos coisas que não se falava na escola ou na família e isso era bom.
Descobrimos então que era também lugar de crescimento.
Como iniciar um grupo?
Tempos (anos) depois nos deparamos com esse desafio. A primeira coisa que fizemos foi ir ver por que queríamos
um grupo? Para quem seria o grupo, o local que se encontraria, o horário de funcionamento, o que discutir, viver,
experimentar. A animação era total, mas faltava o principal: "os jovens".
Quem convidar, onde, como? A turma que ajudou a pensar todos esses passos citados logo teve algumas ideias. Foi
nesta hora que quase desistimos.
Veja algumas das sugestões: "vamos fazer convite na missa"; outro dizia: "Na crisma é um lugar legal também, lá
tem muitos jovens". Um outro mais xereta veio logo dizendo: "Isso eu já fiz e veio um tiquim de gente, foi um
desânimo só.
Algumas pessoas disseram que foi porque eu não dei muita graça na hora dos "avisos finais". Por causa dessas
faltas decidimos, durante três meses, percorrer caminhos diferentes:
1. Realizar uma tarde de lazer em que todos os jovens pudessem participar;
2. Convidamos nas missas depois de fazer um lindo teatro sobre a vida dos jovens;
3. Colocamos cartazes e fizemos convites e os distribuímos em turmas e pessoalmente nas escolas, campo de
futebol, sorveterias, praças. Foi um trabalho enorme, mas veio muita gente;
4. Convidamos depois todos os que vieram para voltar 15 dias depois para uma celebração jovem, e depois para
outro dia de reflexão, festa junina. Percebemos que um grupo fixo de pessoas estava sempre presente. Foi aí que
convidamos estes para formar um grupo de jovens.
Mais uma vez outro xereta pergunta: "para que isso? Grupo de jovens serve para quê?" Tivemos então que buscar
novamente as respostas:
- Serve para fazer várias coisas legais e que nos preenchem como jovens e como pessoas humanas.
- É um lugar joia para fazer novas amizades, contar coisas da vida, partilhar os desejos e sonhos, encontrar amores,
poder ajudar as pessoas necessitadas, animar a comunidade, dando um rosto jovem e alegre a ela.
- Viver em grupo é muito bom. É algo natural, faz parte da gente.
- Grupo geralmente é um espaço que nos ajuda na descoberta das outras pessoas e da gente mesmo.
- Grupo é lugar de exercitar a fala, a opinião, o silêncio, defender pontos de vista.
- Portanto lugar de descobrir, de ter objetivos mútuos, de respeitar as diferenças, construir a identidade.
A construção do grupo
Um grupo se constrói através da constância da presença de seus elementos na rotina e de suas atividades.
Um grupo se constrói no espaço heterogêneo das diferenças entre cada participante:
- da timidez de um, do afobamento do outro; da serenidade de um, da explosão do outro; do pânico de um, da
sensatez do outro; da seriedade desconfiada de um, da ousadia do risco do outro; da mudez de um, da tagarelice de
outro; do riso fechado de um, da gargalhada debochada do outro; dos olhos miúdos de um, dos olhos esbugalhados
do outro; da lividez de um, do encarnamento do rosto do outro. Um grupo se constrói construindo vínculo com a
autoridade e entre iguais. Um grupo se constrói na cumplicidade do riso, da raiva, do choro, do medo, do ódio, da
felicidade e do prazer.
Vida de grupo dá muito trabalho e muito prazer porque eu não construo nada sozinho, tropeço a cada instante com os
limites do outro e os meus próprios, na construção da vida, do conhecimento, da nossa história.
Quem acompanha e coordena um grupo deve ter uma ideia do "processo de formação grupal" (caminho) que esse
grupo vai fazer. Assim ele(a) garantirá que o grupo em um espaço de tempo seja não só convocado (chamado), mas
também conheça a sua própria situação, descubra a comunidade, perceba como é a sociedade, a conjuntura maior
que o cerca e como cada pessoa pode interferir e principalmente que essa militância contribua para definir, perceber
sua vocação e seu projeto de vida.
Assim o caminho será feito e todos(as) poderão cantar: "por isso vem, entra na roda com a gente, também você é
muito importante, vem!"
                                                                          Vanildes Gonçalves dos Santos e Lourival Rodrigues da Silva
                                                        Artigo publicado na edição 294, jornal Mundo Jovem, março de 1999, página 5.

                                                                                               SouPJoteiro | Pag: 05
Uma só força, Um só Pensamento
                   Um só Coração PJ!!!

Arte e Diagramação: AlbertDias (Teias Da Comunicação) / Revisão: Pedro Alcântara (Assessor)
                                                      Karoline Kester (Coordenadora da PJ)

                                                                      SouPJoteiro | Pag: 06

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  • 1. C om o Iniciar u m m m Edição: Outubro | N° 05
  • 2. A Revista nasceu para a comemoração de aniversário de 2 anos do Blog SouPJoteiro era pra ser só uma brincadeira entre a coordenação da PJVilhena. Onde todos gostaram e aperfeiçoamos, e lançamos a primeira edição teve um grande numero de leitura n a s p r i m e i r a s h o r a s . Agora é continuar os trabalhos e Sempre ter uma Nova edição semanal, quinzenal. Albertdias Teias da Comunicação Regional Extremo Sul SouPJoteiro | Pag: 02
  • 3. 13 dicas colocar a CF 2013 em AÇÃO Se você é um coordenador, assessor ou liderança de grupo ou está ligado pastoralmente à articulação juvenil, não tem como desconhecer que o ano de 2013 tem como marca um olhar da Igreja para a juventude. Sim, certamente teremos aqueles que farão um ano somente para cumprir protocolos e obrigações. Mas, pessoalmente, considero esta uma oportunidade fantástica para colocarmos a mão na massa e nos organizarmos mais para a missão pastoral. Certamente, entre muitos de nós, há aqueles que, com tantas possibilidades, não sabem por onde começar. E, claro, não há uma dica prática que sirva para todos. Pensando nisso, diante do pouco tempo que temos para o início da Campanha da Fraternidade, lanço 13 dicas para botar a CF 2013 em ação. Alguma delas talvez sirva para você. Adapte se for o caso. Sinta-se livre para criar também, caso alguma lhe dê inspiração. Vamos a elas. 1- Capacitar os coordenadores, assessores e lideranças Formações, cursos, palestras, vivências são semeaduras contínuas, urgentes e necessárias. Lançamos as sementes. E devemos cuidar daquilo que brotar. Se assim o fizermos, teremos “plantas” que poderão durar muitos e muitos anos, não só o tempo de uma quaresma. 2- Trabalhar em unidade no campo pastoral Não é só sua comunidade ou só seu grupo que viverão os tempos de uma Campanha da Fraternidade. Se sua paróquia tem comunidades, anime todos os jovens que lá estão a trabalharem juntos. Procure se articular com paróquias vizinhas, com os diversos grupos juvenis, nas diferentes experiências. 3- Montar e organizar grupos onde eles não existem ou estejam fracos Grupos de jovens podem nascer da catequese de crisma ou de grupos de perseverança. Podem nascer da galera que se reúne para jogar bola na quadra da paróquia ou por convocações depois das missas. Podem nascer pela amizade de alguns jovens ou pela realização de alguma atividade de massa que envolva a juventude. Há muitas formas. Mas um grupo só vai para frente se tiver acompanhamento constante de alguém com mais experiência e amor pela juventude. 4- Mapear a realidade juvenil da região onde você mora A Igreja precisa ser um sinal de presença diferenciada no meio social. Para interagir com este meio, precisa conhecê-lo. Como é possível para qualquer instituição interagir com uma realidade sem conhecê-la? Sabe quantos jovens estudam, trabalham, vivem sós ou são arrimos de família? Qual a principal causa de morte dos jovens? Quantos vivem a realidade das drogas ou do álcool? Qual a infraestrutura local que pode acolhê-los? Há quadras de esporte, espaços de teatro ou cinema, praças para artes e cultura em geral? 5- Propiciar momentos de oração e encontro pessoal com Jesus Cristo Se não focarmos nisso, perdemos uma oportunidade singular e o sentido primeiro da Quaresma que é a conversão para se preparar adequadamente para a Páscoa. Aproveitem, portanto, o tempo quaresmal para a realização de retiros e formações com enfoque na espiritualidade. O uso da leitura orante e do ofício divino são instrumentos privilegiados nestes momentos. 6- Favorecer momentos para elaboração de projetos de vida Este é outro pedido dos objetivos desta Campanha da Fraternidade. É preciso que os jovens possam dar sentido àquilo que se faz. Orientação e acompanhamento são fundamentais para este passo. SouPJoteiro | Pag: 03
  • 4. 7- Trazer para a comunidade a discussão sobre a realidade juvenil Todo conteúdo e discussão sobre a realidade juvenil não pode ficar somente nos grupos de jovens. O tempo da CF é para toda a Igreja. Há muitas ideias errôneas sobre os jovens que são propagadas na sociedade e a comunidade cristã é um dos elementos que ajudam a formar opinião. Portanto, ela deve estar esclarecida sobre os fatos. Fóruns e seminários sobre a temática são instrumentos interessantes para este fim. 8- Criar momentos de convivência e relações entre a comunidade eclesial e o grupo juvenil. Além do ponto anterior, é preciso quebrar algumas barreiras que existem em certas comunidades. Nelas, os jovens estão de um lado e os outros movimentos e pastorais estão de outro. É preciso abrir espaço, dar voz aos jovens, sem preconceito e sem medo. Tardes de lazer comunitário com interações dos diversos grupos podem ser momentos interessantes para se saber quem é quem e como os grupos funcionam. 9- Realizar atividades culturais abertas a toda comunidade com temáticas juvenis É fato conhecido que os movimentos culturais são atrativos para toda comunidade, em especial para os jovens. É preciso fomentar momentos como estes, em especial neste tempo, trazendo para a pauta as temáticas juvenis. Podem-se utilizar diversos formatos: festivais de música, literatura, peças e poesia ou rodas de discussão de filmes. 10- Aproximar-se do jovem fora do ambiente eclesial apresentando a temática da realidade juvenil A massa juvenil não está dentro das paredes eclesiais. É preciso trazê-los para discutir esta pauta juvenil. A realização de seminários abertos, bem como a interação com as escolas, faculdades, ong’s da região são possibilidades possíveis. 11- Denunciar o sistema de morte que cerca a juventude É necessário levar à mídia os levantamentos feitos acerca da morte e da violência sofrida pela juventude, bem como da situação escolar, cultural e de desemprego. Há a crescente ideia de que a juventude é o problema, quando, na verdade, na maioria dos casos ela é a vítima. 12- Dar visibilidade aos bons trabalhos realizados pela juventude Nem só de morte e dor vive a juventude. É preciso valorizar as boas iniciativas. Este pode ser um dos enfoques dos seminários abertos, dos festivais culturais, ou de exposições, vídeos e postagens nas redes sociais. É preciso quebrar o paradigma do jovem problema. Uma mentira repetida muitas e muitas vezes corre o risco de ser assimilada como verdade. 13- Manter-se focado nas razões pelas quais fazemos nosso trabalho pastoral Há um sentido para que a Campanha da Fraternidade aconteça no tempo da Quaresma. É tempo de preparação e conversão. Preparar-se adequadamente para celebrar a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus e converter o caminho da própria vida para sermos melhores seguidores do Mestre. Refletir sobre a juventude neste tempo quaresmal nos ajuda a enxergar o mesmo Senhor passando novamente pela Paixão, Morte e Ressurreição na figura de tantos jovens. E deve nos ajudar a converter nossa vida diante desta realidade juvenil. Não nos esqueçamos disto. Qualquer ação que fizermos neste tempo está baseada nesta motivação. Rogério Oliveira Blog Pejotando SouPJoteiro | Pag: 04
  • 5. Como Iniciar um GRUPO DE JOVENS “ Eu não sou você. Você não é eu. Mas somos um grupo, enquanto somos capazes de, diferenciadamente, eu ser eu, vivendo com você e você ser você, vivendo comigo.” O que é grupo de jovens cristãos de Pastoral da Juventude? Relembrando a nossa experiência, a primeira ideia era de um lugar com muitos jovens animados, acolhedores, que falava do evangelho e animava as missas e a comunidade (gincanas, mutirões, festas, festivais, teatros). Foi isso que vimos e que nos deixou curiosos e desejosos de fazer parte. Mas quando entramos, descobrimos que tinha algo "a mais"! Era exigente, tinha tarefas, brigas, muita reza, treinamentos, estudo. Tempos depois fomos sentindo que sabíamos e aprendíamos coisas que não se falava na escola ou na família e isso era bom. Descobrimos então que era também lugar de crescimento. Como iniciar um grupo? Tempos (anos) depois nos deparamos com esse desafio. A primeira coisa que fizemos foi ir ver por que queríamos um grupo? Para quem seria o grupo, o local que se encontraria, o horário de funcionamento, o que discutir, viver, experimentar. A animação era total, mas faltava o principal: "os jovens". Quem convidar, onde, como? A turma que ajudou a pensar todos esses passos citados logo teve algumas ideias. Foi nesta hora que quase desistimos. Veja algumas das sugestões: "vamos fazer convite na missa"; outro dizia: "Na crisma é um lugar legal também, lá tem muitos jovens". Um outro mais xereta veio logo dizendo: "Isso eu já fiz e veio um tiquim de gente, foi um desânimo só. Algumas pessoas disseram que foi porque eu não dei muita graça na hora dos "avisos finais". Por causa dessas faltas decidimos, durante três meses, percorrer caminhos diferentes: 1. Realizar uma tarde de lazer em que todos os jovens pudessem participar; 2. Convidamos nas missas depois de fazer um lindo teatro sobre a vida dos jovens; 3. Colocamos cartazes e fizemos convites e os distribuímos em turmas e pessoalmente nas escolas, campo de futebol, sorveterias, praças. Foi um trabalho enorme, mas veio muita gente; 4. Convidamos depois todos os que vieram para voltar 15 dias depois para uma celebração jovem, e depois para outro dia de reflexão, festa junina. Percebemos que um grupo fixo de pessoas estava sempre presente. Foi aí que convidamos estes para formar um grupo de jovens. Mais uma vez outro xereta pergunta: "para que isso? Grupo de jovens serve para quê?" Tivemos então que buscar novamente as respostas: - Serve para fazer várias coisas legais e que nos preenchem como jovens e como pessoas humanas. - É um lugar joia para fazer novas amizades, contar coisas da vida, partilhar os desejos e sonhos, encontrar amores, poder ajudar as pessoas necessitadas, animar a comunidade, dando um rosto jovem e alegre a ela. - Viver em grupo é muito bom. É algo natural, faz parte da gente. - Grupo geralmente é um espaço que nos ajuda na descoberta das outras pessoas e da gente mesmo. - Grupo é lugar de exercitar a fala, a opinião, o silêncio, defender pontos de vista. - Portanto lugar de descobrir, de ter objetivos mútuos, de respeitar as diferenças, construir a identidade. A construção do grupo Um grupo se constrói através da constância da presença de seus elementos na rotina e de suas atividades. Um grupo se constrói no espaço heterogêneo das diferenças entre cada participante: - da timidez de um, do afobamento do outro; da serenidade de um, da explosão do outro; do pânico de um, da sensatez do outro; da seriedade desconfiada de um, da ousadia do risco do outro; da mudez de um, da tagarelice de outro; do riso fechado de um, da gargalhada debochada do outro; dos olhos miúdos de um, dos olhos esbugalhados do outro; da lividez de um, do encarnamento do rosto do outro. Um grupo se constrói construindo vínculo com a autoridade e entre iguais. Um grupo se constrói na cumplicidade do riso, da raiva, do choro, do medo, do ódio, da felicidade e do prazer. Vida de grupo dá muito trabalho e muito prazer porque eu não construo nada sozinho, tropeço a cada instante com os limites do outro e os meus próprios, na construção da vida, do conhecimento, da nossa história. Quem acompanha e coordena um grupo deve ter uma ideia do "processo de formação grupal" (caminho) que esse grupo vai fazer. Assim ele(a) garantirá que o grupo em um espaço de tempo seja não só convocado (chamado), mas também conheça a sua própria situação, descubra a comunidade, perceba como é a sociedade, a conjuntura maior que o cerca e como cada pessoa pode interferir e principalmente que essa militância contribua para definir, perceber sua vocação e seu projeto de vida. Assim o caminho será feito e todos(as) poderão cantar: "por isso vem, entra na roda com a gente, também você é muito importante, vem!" Vanildes Gonçalves dos Santos e Lourival Rodrigues da Silva Artigo publicado na edição 294, jornal Mundo Jovem, março de 1999, página 5. SouPJoteiro | Pag: 05
  • 6. Uma só força, Um só Pensamento Um só Coração PJ!!! Arte e Diagramação: AlbertDias (Teias Da Comunicação) / Revisão: Pedro Alcântara (Assessor) Karoline Kester (Coordenadora da PJ) SouPJoteiro | Pag: 06