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3º SIMULADO
COORDENADORIA DO ENSINO FUNDAMENTAL
ATIVIDADE COMPLEMENTAR
CICLO / ANO
IV/9º ano
Totalitarismos e
conflitos mundiais
Sejam bem vindos!
Municipal de
pandemia e preocupada
aprendizagem dos alunos disponib
algumas atividades complementar
serem desenvolvidas a distância. Para o
componente curricular História iremos
disponibilizar algumas atividades para
serem desenv
estudos!
SIMULADO
DIRETORIA DE EDUCAÇÃO
COORDENADORIA DO ENSINO FUNDAMENTAL
ATIVIDADE COMPLEMENTAR NA MODALIDADE À DISTÂNCIA
COMPONENTE
CURRICULAR
CARGA
HORÁRIA
PROFESSOR
FORMADOR
História 4h Celso Oliveira
1 A Primeira Guerra Mundial
2 A Revolução Russa
3 A crise capitalista de 192
4 A emergência do fascismo e do nazismo
5 A Segunda Guerra Mundial
Sejam bem vindos! A Secretaria
Municipal de Educação em tempos de
pandemia e preocupada com a
prendizagem dos alunos disponibiliza
algumas atividades complementares a
desenvolvidas a distância. Para o
componente curricular História iremos
disponibilizar algumas atividades para
serem desenvolvidas pelos alunos. Bons
Abaixo temos disponível alguns
textos que irão facilitar a
compreensão dos conhecimentos
já acumulado por vocês através
dos estudos desenvolvidos em
suas escolas. Vamos ler!?
3ª AVALIAÇÃO
01
COORDENADORIA DO ENSINO FUNDAMENTAL
NA MODALIDADE À DISTÂNCIA
PROFESSOR
FORMADOR
Celso Oliveira
3º SIMULADO 3ª AVALIAÇÃO
02
Texto 1
A Primeira Guerra Mundial (1914-1918)
Vários problemas atingiam as principais nações europeias no início do século
XX. O século anterior havia deixado feridas difíceis de curar. Alguns países
estavam extremamente descontentes com a partilha da Ásia e da África,
ocorrida no final do século XIX. Alemanha e Itália, por exemplo, haviam ficado
de fora no processo neocolonial. Enquanto isso, França e Inglaterra podiam
explorar diversas colônias, ricas em matérias-primas e com um grande
mercado consumidor. A insatisfação da Itália e da Alemanha, neste contexto,
pode ser considerada uma das causas da Grande Guerra.
Vale lembrar também que no início do século XX havia uma forte concorrência
comercial entre os países europeus, principalmente na disputa pelos mercados
consumidores. Esta concorrência gerou vários conflitos de interesses entre as
nações. Ao mesmo tempo, os países estavam empenhados numa rápida
corrida armamentista, já como uma maneira de se protegerem, ou atacarem,
no futuro próximo. Esta corrida bélica gerava um clima de apreensão e medo
entre os países, onde um tentava se armar mais do que o outro.
Existia também, entre duas nações poderosas da época, uma rivalidade muito
grande. A França havia perdido, no final do século XIX, a região da Alsácia-
Lorena para a Alemanha, durante a Guerra Franco Prussiana. O revanchismo
francês estava no ar, e os franceses esperando uma oportunidade para
retomar a rica região perdida.
O pan-germanismo e o pan-eslavismo também influenciou e aumentou o
estado de alerta na Europa. Havia uma forte vontade nacionalista dos
germânicos em unir, em apenas uma nação, todos os países de origem
germânica. O mesmo acontecia com os países eslavos.
O início da Grande Guerra
O estopim deste conflito foi o assassinato de Francisco Ferdinando, príncipe do
império austro-húngaro, durante sua visita a Saravejo (Bósnia-Herzegovina).
As investigações levaram ao criminoso, um jovem integrante de um grupo
Sérvio chamado mão-negra, contrário a influência da Áustria-Hungria na região
dos Balcãs. O império austro-húngaro não aceitou as medidas tomadas pela
Sérvia com relação ao crime e, no dia 28 de julho de 1914, declarou guerra à
Servia.
Política de Alianças
Os países europeus começaram a fazer alianças políticas e militares desde o
final do século XIX. Durante o conflito mundial estas alianças permaneceram.
De um lado havia a Tríplice Aliança formada em 1882 por Itália, Império Austro-
Húngaro e Alemanha ( a Itália passou para a outra aliança em 1915). Do outro
3º SIMULADO 3ª AVALIAÇÃO
03
lado a Tríplice Entente, formada em 1907, com a participação de França,
Rússia e Reino Unido.
O Brasil também participou, enviando para os campos de batalha enfermeiros e
medicamentos para ajudar os países da Tríplice Entente.
Desenvolvimento
As batalhas desenvolveram-se principalmente em trincheiras. Os soldados
ficavam, muitas vezes, centenas de dias entrincheirados, lutando pela
conquista de pequenos pedaços de território. A fome e as doenças também
eram os inimigos destes guerreiros. Nos combates também houve a utilização
de novas tecnologias bélicas como, por exemplo, tanques de guerra e aviões.
Enquanto os homens lutavam nas trincheiras, as mulheres trabalhavam nas
indústrias bélicas como empregadas.
Fim do conflito
Em 1917, ocorreu um fato histórico de extrema importância: a entrada dos
Estados Unidos no conflito. Os EUA entraram ao lado da Tríplice Entente, pois
havia acordos comerciais a defender, principalmente com Inglaterra e França.
Este fato marcou a vitória da Entente, forçando os países da Aliança a
assinarem a rendição. Os derrotados tiveram ainda que assinar o Tratado de
Versalhes, que impunha a estes países fortes restrições e punições. A
Alemanha teve seu exército reduzido, sua indústria bélica controlada, perdeu a
região do corredor polonês, teve que devolver à França a região da Alsácia
Lorena, além de ter que pagar os prejuízos da guerra dos países vencedores.
O Tratado de Versalhes teve repercussões na Alemanha, influenciando o início
da Segunda Guerra Mundial.
A guerra gerou aproximadamente 10 milhões de mortos, o triplo de feridos,
arrasou campos agrícolas, destruiu indústrias, além de gerar grandes prejuízos
econômicos.
Texto 2
Revolução Russa de 1917
A Revolução Russa de 1917 foi um dos principais acontecimentos do século XX.
Acontecimento esse que irrompeu durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918),
apesar de seus antecedentes remeterem ao ano de 1905, em que o correu a primeira
tentativa revolucionária, que teve como estopim o episódio marcante conhecido
como Domingo Sangrento.
O principal aspecto da Revolução Russa é ela ter sido orientada pela doutrina
comunista, desenvolvida pelo filósofo alemão Karl Marx no século XIX – com a
ressalva de que tal doutrina foi complementada e acrescida de um plano estratégico por
aquele que se tornou o mais importante líder da revolução: Lenin.
Na virada do século XIX para o século XX, a Rússia, então um império czarista que
vinha sendo governado por mais de trezentos anos pela mesma dinastia (Romanov),
começava a sofrer pressões de ordem econômica e de ordem política. Um dos grandes
3º SIMULADO 3ª AVALIAÇÃO
04
problemas que a Rússia enfrentava era o atraso tecnológico. O Império Romanov não
havia conseguido ainda promover transformações profundas na área da indústria e
permanecia sendo uma sociedade profundamente agrária e com uma população
insatisfeita, tanto camponeses e operários quanto a classe burguesa que se formava.
Além disso, o Império czarista gastava boa parte de seu orçamento com guerras, como
a Guerra Russo-Japonesa, desencadeada entre 1904 e 1905. Nesse contexto, ganharam
força os partidos políticos que buscavam dar representação aos setores da sociedade
russa mais insatisfeitos com o regime do czar. Além de partidos de matriz liberal,
o Partido Operário Social-Democrata Russo (POSDR) destacou-se como um partido
de inspiração marxista, porém com grande divergência de pensamento entre seus
membros. As tendências divergentes do POSDR polarizaram-se entre
os mencheviques, a minoria, e os bolcheviques, a maioria.
Os mencheviques eram liderados por Yuly Martov e Georgy Plekanov e tinham uma
postura mais ajustada com o pensamento do marxismo ortodoxo, isto é, defendiam que
a revolução comunista na Rússia deveria seguir as etapas definidas por Marx. Sendo
assim, a burguesia deveria desenvolver o país por intermédio de uma reforma industrial
capitalista profunda, enterrar o regime czarista e só depois a classe operária
protagonizaria uma revolução na esteira do comunismo.
Os bolcheviques, que tinham como líder Vladimir Ilitch Ulianov, conhecido
como Lenin, propunham uma alternativa diferente daquela sustentada pelo marxismo
ortodoxo. Para Lenin, a revolução poderia ser acelerada em um país sem quadros
econômicos com alto desenvolvimento capitalista (como era o caso da Rússia). Essa
“aceleração” poderia ser operada e protagonizada pela aliança entre a classe operária e o
campesinato – sendo que ambos receberiam a orientação de um comitê revolucionário
formado por intelectuais e por dirigentes partidários.
Após as rebeliões e greves iniciadas em 1905, o Império Russo procurou articular-se
com os liberais para tentar promover reformas que beneficiassem camponeses, operários
e burgueses. A saída para isso foi a criação da Duma, isto é, Assembleia de
representação popular. Enquanto isso, havia também o processo de organização política
dos trabalhadores em torno dos sovietes, isto é, conselhos deliberativos que foram
extintos após a retomada da ordem pelo czar e que só voltariam a ter destaque em 1917.
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Com a entrada da Rússia em mais uma guerra, a Primeira Guerra Mundial, o poder do
czar Nicolau II começou a ficar ainda mais debilitado. Em fevereiro de 1917, uma
junção de manifestações, greves e vários atos de insubordinação por parte de
camponeses, operários e militares por toda a Rússia provocou a queda do czar e o fim
do Império. Esses acontecimentos ficaram conhecidos como Revolução de
Fevereiro. Seguiu-se, a partir desses acontecimentos, o que alguns historiadores
denominaram de “etapa democrático-burguesa”, constituída de
um Governo Provisório, resultante de uma aliança entre o soviete de Petrogrado, que
era controlado por trabalhadores e militares, e um poder central controlado pela
burguesia liberal.
Essa aliança, entretanto, logo se mostrou frágil. A dualidade dos interesses burgueses e
proletários acirrou-se nos meses seguintes. Um dos principais pontos de divergência
entre os dois comandos era a continuação da presença na guerra, defendida pelo
Governo Provisório e repudiada pelo soviete de Petrogrado. Em abril de 1917, Lenin
encaminhou aos bolcheviques as teses, ou propostas, que retirariam a Rússia da guerra e
dissolveria o Governo Provisório.
3º SIMULADO 3ª AVALIAÇÃO
05
A proposta de Lenin apregoava sobretudo o lema: “Todo poder aos sovietes”. Lenin
e Leon Trotsky foram os principais responsáveis pelo encaminhamento da revolução a
um caráter bolchevique. O cenário provocado pela Primeira Guerra Mundial deu as
condições favoráveis para tanto, como acentuou o pesquisador Silvio Pons: “A visão
revolucionária de Lenin nasceu em estreita interação com a experiência e a psicologia
da guerra. Ela se robustecia mais com o próprio esquematismo do que com sua
retaguarda intelectual, empregando a legitimidade marxista com vistas a uma ruptura
política. Lenin compreendeu que a guerra mundial, iniciada como guerra entre estados,
trazia o risco de profundo dilaceramento na ordem civil europeia. E, ao mesmo tempo,
via as potencialidades que a mobilização bélica e seu impacto social apresentavam
para a explicitação de uma nova política de massas”. (PONS, Silvio. A revolução
global: história do comunismo internacional, 1917-1991. Rio de Janeiro: Contraponto
Editora; Brasília: Fundação Astrojildo Pereira, 2014. p.50)
Em outubro de 1917, Lenin e Trotsky comandaram a Revolução Bolchevique, que
depois passou a ser denominada de Revolução de Outubro. A primeira tática da
revolução bolchevique foi o chamado comunismo de guerra, usado sobretudo na luta
do Exército Vermelho, liderado por Trotsky, contra o Exército Branco, de matriz
conservadora e contrarrevolucionária.
De 1919 em diante, a ofensiva bolchevique passou ao plano político e, sobretudo,
político-econômico, com a criação da NEP (Nova Política Econômica), desenvolvida
por Lenin em 1921. O governo de Lenin assentou as bases do que seriam as
“repúblicas soviéticas”.
Por Me. Cláudio Fernandes
Texto 3
Crise de 1929 (Grande Depressão)
A Crise de 1929, também conhecida como “A Grande Depressão”, foi a maior
crise do capitalismo financeiro. O colapso econômico teve início em meados de
1929, nos Estados Unidos, e se espalhou por todo o mundo capitalista. Seus
efeitos duraram por uma década, com desdobramentos sociais e políticos.
Causas da Crise de 29
Um investidor oferece seu carro por 100 dólares em dinheiro, pois perdeu tudo
na Bolsa de Valores. As principais causas da Crise de 1929 estão ligadas à falta de
regulamentação da economia e à oferta de créditos baratos.
Igualmente, a produção industrial seguia um ritmo acelerado, mas a
capacidade de consumo da população não absorvia esse crescimento, gerando
grandes estoques de produtos a fim de esperar melhores preços. A Europa,
que tinha se recuperado da destruição da Primeira Guerra, não precisava mais
dos créditos e produtos americanos.
Com os juros baixos, os investidores passaram a colocar seu dinheiro na Bolsa
de Valores e não nos setores produtivos. Ao perceber a diminuição do
consumo, o setor produtivo passou a investir e produzir menos, compensando
seus déficits com a demissão de funcionários.
3º SIMULADO 3ª AVALIAÇÃO
06
Crash da Bolsa de Nova York
Com tanta especulação, as ações começam a se desvalorizar, o que gera o
"crash" ou o "crack" da Bolsa de Nova York, no dia 24 de outubro de 1929.
Este dia seria conhecido como a "Quinta-feira Negra".
O resultado óbvio foi o desemprego (generalizado) ou a redução salarial. O
ciclo vicioso se completou quando, devido à falta de renda, o consumo caiu
ainda mais, forçando uma diminuição nos preços.
Muitos bancos que emprestaram dinheiro faliram por não serem pagos,
diminuindo assim a oferta de crédito. Com isso, muitos empresários fecharam
as portas agravando ainda mais o desemprego.
Os países mais atingidos pela Quebra da Bolsa de Nova York foram as
economias capitalistas mais desenvolvidas, dentre elas os Estados Unidos,
Canadá, Alemanha, França, Itália e o Reino Unido. Em alguns destes países,
os efeitos da crise econômica fomentaram a ascensão de regimes totalitários.
Na União Soviética, onde a economia em vigor era socialista, pouco foi
afetada.
Crise de 1929 na América Latina
O crack da Bolsa de Valores de Nova York repercutiu em todo mundo.
Nos países em processo de industrialização, como os da América Latina, a
economia agroexportadora foi a mais prejudicada pela redução das
exportações de matérias-primas.
Ao longo da década de 30, contudo, estas nações puderam assistir um
incremento em suas indústrias, devido à diversificação de investimentos neste
setor.
Crise de 1929 no Brasil
A crise econômica nos Estados Unidos atingiu em cheio o Brasil.
Neste momento, o país exportava praticamente apenas um produto, o café, e
as boas colheitas já tinham feito que o preço do produto tivesse uma queda.
Além do mais, como não era um produto de primeira necessidade, vários
importadores diminuíram as compras significativamente.
Para se ter uma ideia da dimensão do problema econômico, a saca de café era
cotada a 200 mil réis, em janeiro de 1929. Um ano depois, seu preço era 21 mil
réis.
A Crise de 1929, no Brasil, enfraqueceu as oligarquias rurais que dominavam o
cenário político e abriu caminho para a chegada de Getúlio Vargas ao poder,
em 1930.
Contexto Histórico da Crise de 1929
Após a Primeira Guerra, o mundo viveu um momento de euforia, conhecido
como a Belle Époque.
No Estados Unidos, principalmente, o otimismo é palpável e se consolida o
chamado American Way of Life (modo de vida americano), onde o consumo é o
principal fator de felicidade. O jazz é um dos símbolos dos anos de
prosperidade americana
3º SIMULADO 3ª AVALIAÇÃO
07
Terminada a Primeira Guerra Mundial, em 1918, os parques industriais e a
agricultura na Europa estavam destruídos, permitindo aos EUA exportarem em
larga escala para o mercado europeu.
Os Estados Unidos também se transformaram no principal credor dos países
europeus. Essa relação gerou interdependência comercial, que foi se alterando
na medida em que a economia europeia se recuperava e passava a importar
menos.
Somado a isso, o Banco Central americano autoriza aos bancos a
emprestarem dinheiro a juros baixos. O objetivo era fomentar ainda mais o
consumo, mas este dinheiro acabou indo parar na Bolsa de Valores.
Desta maneira, em meados da década de 1920, os investimentos em ações da
bolsa de valores também aumentam, uma vez que estas ações eram
artificialmente valorizadas para parecerem vantajosas. Contudo, como se
tratava de especulação, as ações não possuíam cobertura financeira.
Como agravante, o governo dos EUA inicia uma política monetária para reduzir
a inflação (aumento de preços), quando deveria combater uma crise econômica
provocada pela deflação econômica (queda nos preços).
Primeiramente, a economia norte-americana, principal credora internacional,
passa a reivindicar a repatriação de seus bens, emprestados às economias
europeias durante a guerra e reconstrução. Este fator, somado à retração nas
importações dos EUA (principalmente de produtos europeus), torna difícil o
pagamento das dívidas, levando assim a crise aos outros continentes. Esta
crise já era perceptível em 1928 quando houve uma queda brusca e
generalizada nos preços dos produtos agrícolas no mercado internacional.
Quebra da Bolsa de Nova York
Em 24 outubro de 1929, uma quinta-feira, havia mais ações que compradores e o
preço baixou vertiginosamente. Por isso, milhões de investidores norte-americanos
que puseram seu dinheiro na Bolsa de Valores de Nova York faliram quando a “bolha
de crédito” estourou.
Isso provocou um efeito em cadeia, derrubando as bolsas de Tóquio, Londres e
Berlim na sequência. O prejuízo foi milionário e sem precedentes históricos. Na
sequência, estoura a crise financeira, visto que as pessoas, em pânico,
sacaram todos seus valores depositados nos bancos, o que provocou seu
colapso imediato. Assim, de 1929 até 1933, a crise só se agravou.
Todavia, em 1932, o democrata Franklin Delano Roosevelt foi eleito presidente
dos EUA. Imediatamente, Roosevelt incia um plano econômico denominado
(propositalmente) "New Deal" ou seja, o “Novo Acordo”, caracterizado pela
intervenção do Estado na economia.
Como legado, a Crise de 1929 deixou-nos a lição da necessidade do
intervencionismo e do planejamento estatal da economia. Da mesma forma, a
obrigação do Estado em prover assistência social e econômica aos mais
afetados pelo decrescimento do capitalismo.
Consequências da Crise de 1929: New Deal
3º SIMULADO 3ª AVALIAÇÃO
08
O plano econômico do New Deal foi o principal responsável pela recuperação
econômica dos EUA, sendo adotado como modelo por outras economias em
crise. Na prática, este programa do governo previa a intervenção do Estado na
economia, controlando a produção industrial e agrícola.
Concomitantemente, projetos federais de obras públicas foram realizados com
foco na construção de estradas, ferrovias, praças, escolas, aeroportos, portos,
hidroelétricas, casas populares. Assim, foram criados milhões de empregos,
fomentando a economia pelo consumo.
Mesmo assim, em 1940 a taxa de desempregados estadunidenses era de 15%.
Esta situação foi finalmente resolvida com a Segunda Guerra Mundial, quando
a economia capitalista mundial se recupera. Ao fim da guerra, apenas 1% dos
norte-americanos produtivos estavam desempregados e a economia estava a
pleno vapor.
Juliana Bezerra
Professora de História
Texto 4
Nazismo e Fascismo
O período entre guerras, caracterizado pela crise do modelo liberal na política e na
economia, influenciou a ascensão de regimes antidemocráticos na Europa, como o
nazismo e o fascismo. É possível afirmar que a crise e os ressentimentos derivados
da Primeira Guerra Mundial, a Crise econômica de 1929 e a Grande Depressão que se
seguiu formam os principais elementos que explicam o surgimento desses regimes e a
sua afirmação.
O Nazismo na Alemanha
Regime político de caráter autoritário que se desenvolve na Alemanha durante as
sucessivas crises da República de Weimar (1919-1933). O Nazismo baseia-se na
doutrina do nacional-socialismo, formulada por Adolf Hitler (1889-1945), que orienta o
programa do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães (NSDAP).
A essência da ideologia nazista encontra-se no livro de Hitler, Minha Luta (Mein
Kampf). Nacionalista, defende o racismo e a superioridade da raça ariana; nega as
instituições da democracia liberal e a revolução socialista; apoia o campesinato e o
totalitarismo; e luta pelo expansionismo alemão.
Causas
Ao final da 1ª Guerra Mundial, além de perder territórios para França, Polônia,
Dinamarca e Bélgica, os alemães são obrigados pelo Tratado de Versalhes a pagar
3º SIMULADO 3ª AVALIAÇÃO
09
pesadas indenizações aos países vencedores. Essa penalidade faz crescer a dívida
externa e compromete os investimentos internos, gerando falências, inflação e
desemprego em massa.
As tentativas frustradas de revolução socialista (1919, 1921 e 1923) e as sucessivas
quedas de gabinetes de orientação social-democrata criam condições favoráveis ao
surgimento e à expansão do nazismo no país.
Surgimento
Utilizando-se de espetáculos de massa (comícios e desfiles) e dos meios de
comunicação (jornais, revistas, rádio e cinema), o partido nazista consegue mobilizar a
população por meio do apelo à ordem e ao revanchismo. Em 1933, Hitler chega ao
poder pela via eleitoral, sendo nomeado primeiro-ministro com o apoio de nacionalistas,
católicos e setores independentes. Com a morte do presidente Hindenburg (1934), Hitler
torna-se chefe de governo (chanceler) e chefe de Estado (presidente). Interpreta o papel
de fuhrer, o guia do povo alemão, criando o 3º Reich (Terceiro Império).
O nazismo é um fenômeno político da era da sociedade de massa. A propaganda
política animou os alemães e criou verdadeiros espetáculos de aglutinação humana
para servir à causa da supremacia ariana.
Ações do regime nazista
Com poderes excepcionais, Hitler suprime todos os partidos políticos, exceto o nazista;
dissolve os sindicatos; cassa o direito de greve; fecha os jornais de oposição e estabelece
a censura à imprensa ; e, apoiando-se em organizações paramilitares, SA (guarda do
Exército), SS (guarda especial) e Gestapo (polícia política), implanta o terror com a
perseguição aos judeus, dos sindicatos e dos políticos comunistas, socialistas e de outros
partidos.
O intervencionismo e a planificação econômica adotados por Hitler eliminam, no
entanto, o desemprego e provocam o rápido desenvolvimento industrial, estimulando a
indústria bélica e a edificação de obras públicas, além de impedir a retirada do capital
estrangeiro do país. Esse crescimento deve-se em grande parte ao apoio dos grandes
grupos alemães, como Krupp, Siemens e Bayer, a Adolf Hitler.
Desrespeitando o Tratado de Versalhes, Hitler reinstitui o serviço militar obrigatório
(1935), remilitariza o país e envia tanques e aviões para amparar as forças
conservadoras do general Franco na Espanha, em 1936.
Nesse mesmo ano, cria o Serviço para a Solução do Problema Judeu, sob a supervisão
das SS, que se dedica ao extermínio sistemático dos judeus por meio da deportação
para guetos ou campos de concentração. Anexa a Áustria (operação chamada, em
alemão, de Anschluss) e a região dos Sudetos, na Tchecoslováquia (1938). Ao invadir a
Polônia, em 1939, dá início à 2ª Guerra Mundial (1939-1945).
Os comunistas foram os primeiros enviados para campos de trabalho forçado. Depois,
seguiram para o mesmo lugar judeus, testemunhas de Jeová, ciganos, eslavos, negros,
3º SIMULADO 3ª AVALIAÇÃO
01
homossexuais e muitos outros. Todos que se opusessem ao nazismo tinham esse
destino. À entrada, encontra-se a frase “O trabalho liberta” – Arbeit macht frei –, mas
esses campos de trabalho eram campos de extermínio dos considerados “inimigos do
nazismo”.
O Fascismo na Itália
Regime político de caráter autoritário que surge na Europa no período
entreguerras (1919-1939). Originalmente é empregado para denominar o regime
político implantado pelo italiano Benito Mussolini, no período de 1919 a 1943.
Suas principais características são o totalitarismo, que subordina os interesses do
indivíduo ao Estado; o nacionalismo, que tem a nação como forma suprema de
desenvolvimento; e o corporativismo, em que os sindicatos patronais e trabalhistas são
os mediadores das relações entre o capital e o trabalho.
Fascio – Machado símbolo do Fascismo.
O fascio (plural, fasci) era um instrumento da autoridade real nos primórdios da história
de Roma. Os litores abriam caminho para a passagem do rei apresentando um feixe de
varas de avelã amarradas e com um machado à frente, daí o nome fascio – feixe. A ideia
básica era de que a “união faz a força”, pois uma vara de avelã separada das outra
quebrava com facilidade, mas, no conjunto, era muito poderosa. Mussolini se inspirou
nesse princípio para organizar o regime fascista.
Causas
Entender a ascensão do fascismo na Itália exige conhecimento da situação do país após
o fim da Primeira Guerra Mundial. Embora estivesse ao lado dos vitoriosos, as
dificuldades que o país enfrentava eram enormes. Em primeiro lugar, a guerra foi
desgastante e as compensações econômicas prometidas não vieram.
Em segundo lugar, o sistema político estava enfraquecido, pois não havia um partido
que conseguisse a maioria no Parlamento, e as discussões sobre medidas a serem
tomadas se arrastavam, gerando descrédito à organização parlamentar.
Por fim, os comunistas italianos comparavam a situação italiana à russa às vésperas da
Revolução Bolchevique e imaginavam que poderiam chegar ao poder promovendo
greves pelo país
Surgimento
O fascismo nasce oficialmente em 1919, quando Mussolini funda, em Milão, o
movimento intitulado Fascio de Combatimento, cujos integrantes, os camisas
negras (camicie nere), opõem-se à classe liberal. Em 1922, as milícias fascistas desfilam
na Marcha sobre Roma, e Mussolini é convocado pelo rei para chefiar o governo em
uma Itália que atravessa profunda crise econômica, agravada por greves e manifestações
de trabalhadores urbanos e rurais.
3º SIMULADO
Ações do regime fascista
Em 1929 há um endurecimento do regime, que significa cerceamento à liberdade civil e
política, derrota dos movimentos de esquerda, limitações ao direi
administrar sua força de trabalho e unipartidarismo.
eficiente na modernização da economia industrial italiana e na diminuição do
desemprego.
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Componente Curricular: História
PROFESSOR: Celso Silva de Oliveira
QUESTÕES PARA O 9º ano
Questão 01
Muitas foram as informações obtidas
através da leitura realizada. Outra fonte
de informação muito importante é o
livro didático que você recebeu na sua
escola. Temos também a internet com to
materiais interessantes. Agora vamos
responder dez questões sobre o que
você leu e entendeu a partir do texto
acima.
SIMULADO
Em 1929 há um endurecimento do regime, que significa cerceamento à liberdade civil e
política, derrota dos movimentos de esquerda, limitações ao direito dos empresários de
administrar sua força de trabalho e unipartidarismo. A política adotada, entretanto, é
eficiente na modernização da economia industrial italiana e na diminuição do
Componente Curricular: História
PROFESSOR: Celso Silva de Oliveira
QUESTÕES PARA O 9º ano
Muitas foram as informações obtidas
através da leitura realizada. Outra fonte
de informação muito importante é o
o didático que você recebeu na sua
escola. Temos também a internet com to
materiais interessantes. Agora vamos
responder dez questões sobre o que
você leu e entendeu a partir do texto
3ª AVALIAÇÃO
01
Em 1929 há um endurecimento do regime, que significa cerceamento à liberdade civil e
to dos empresários de
A política adotada, entretanto, é
eficiente na modernização da economia industrial italiana e na diminuição do
3º SIMULADO 3ª AVALIAÇÃO
01
Em relação as consequências da Primeira Guerra Mundial para a Europa, é correto
afirmar:
a) Apesar de grande parte do território europeu ter sido devastado com a Guerra,
o mapa geopolítico do continente permaneceu o mesmo, demonstrando a força
das monarquias nacionais.
b) A Primeira Guerra Mundial levou ao fim o Império Austro-Húngaro, que se
dividiram em diversos países independentes
c) Essa Guerra a implantação do modelo democrático-liberal em todos os países
europeus.
d) A França e a Inglaterra foram as grandes derrotadas nessa guerra, perdendo
parte de seus territórios.
Questão 02
Depois da 1ª. Guerra Mundial, houve a assinatura do Tratado de Versalhes e o desejo de
que a paz caminhasse pelo mundo, sem disputas e competições. No entanto, o Tratado de
Versalhes:
a) provocou insatisfações no povo alemão, descontente com regras e cobranças dos
vencedores.
b) influenciou o poder dos norte-americanos interessados na fundação do Mercado
Comum Europeu.
c) apresentou ideias equilibradas para cessar as intrigas, mas não contou com o apoio dos
franceses.
d) contou com a adesão de todas as nações europeias, deixando pequenas tensões entre
ingleses e franceses.
Questão 03
Há mais de cem anos, em 1914, teve início a Primeira Guerra Mundial. Nessa
guerra, foram utilizadas como recursos de combate, pela primeira vez em larga
escala, tecnologias como metralhadoras, submarinos, rádios, tanques e até aviões.
O uso dessas tecnologias contribuiu para que esse fosse um dos conflitos com
maiores índices de mortalidade da História. A utilização de recursos tecnológicos
avançados como esses foi possível, porque a Primeira Guerra Mundial
a) foi financiada pelos países produtores de petróleo da região do Oriente Médio.
3º SIMULADO 3ª AVALIAÇÃO
01
b) foi provocada pela Alemanha nazista, que dominava as pesquisas tecnológicas.
c) teve como protagonistas os países europeus com alto nível de industrialização
onde havia ocorrido um grande desenvolvimento tecnológico.
d) teve início no Japão que dominava, na época, as principais tecnologias de
guerra.
Questão 04
A crise de 1929 criou um cenário de insegurança social, impulsionado pelo
desemprego crescente, e de incertezas econômicas. Para a economia mundial, a
crise de 1929 significou:
a) o abalo na confiança dos agentes políticos e econômicos nos princípios do
liberalismo econômico;
b) o aumento da confiança das elites econômicas capitalistas no modelo
econômico sovietico;
c) a ampliação da confiança das elites econômicas na integração econômica
mundial;
d) a perspectiva de as elites latino-americanas romperem com o padrão industrial
de desenvolvimento.
Questão 5
A Sobre a crise de 1929 e o período entre as duas guerras mundiais, assinale a afirmativa
correta:
a) A URSS foi a região mais atingida pela crise econômica de 1929 devido ao rígido
planejamento da sua economia.
b) Os Estados Unidos foram profundamente atingidos pela crise de 1929, pois rejeitavam o
liberalismo econômico.
c) A Europa Ocidental foi marcada pela consolidação do liberalismo político e do declínio
do corporativismo, o que explica a pouca expressão do fascismo nesse período.
d) Os Estados Unidos adotaram uma política, denominada New Deal, para superar os
desafios da crise de 1929 a partir do intervencionismo estatal na economia.
3º SIMULADO 3ª AVALIAÇÃO
01
Questão 6
Em 1917 a Revolução Russa possibilitou a mudança radical da estrutura política,
social e econômica da Rússia. Um novo tipo de poder baseado na “ditadura do
proletariado” aniquilou o sistema baseado no czarismo autocrata de Nicolau II.
Marque a alternativa que não é coerente com a afirmação acima:
a) As ideias que sustentam o movimento revolucionário são retiradas das
aspirações e reivindicações dos operários, camponeses e soldados russos, e podem
ser resumidas nas palavras de ordem: “Pão, Terra e Paz”.
b) A Revolução Russa retirou a monarquia feudal do poder e criou um sistema de
governo que representava os diferentes estratos da população russa e da
burguesia da Europa Ocidental.
c) Após a tomada do poder, Lênin lançou aquele que seria o lema de todo o
processo de mudanças e que demonstrava qual classe social o conduziria: “Todo
poder aos Sovietes!”
d) Os Bolcheviques entendiam que a futura sociedade socialista teria de ter a
liderança da Classe Operária, em uma aliança com o campesinato, que se
encarregaria de retirar da sociedade todos os elementos burgueses existentes.
Questão 07
A Revolução de Fevereiro de 1917 derrubou Nicolau II e estabeleceu a República da Duma.
Era o fim do regime czarista. Essa primeira fase da Revolução Russa teve, como uma de
suas características:
a) a formação da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) que tinha como tarefa
construir o socialismo no mundo.
b) a assinatura do Tratado de Brest-Litovsk com a Alemanha, pelo qual a Rússia entregava
aos alemães a Letônia, a Lituânia, a Estônia, a Finlândia, a Polônia e a Ucrânia.
c) a crença no avanço do capitalismo na Rússia e da empresa privada como fonte do
progresso econômico.
d) a revolução permanente, inspirada nos ideais trotskistas de expansão imediata dos
ideais revolucionários para outros povos.
3º SIMULADO 3ª AVALIAÇÃO
01
Questão 08
Em 1917 a Revolução Russa possibilitou a mudança radical da estrutura política, social e
econômica da Rússia. Um novo tipo de poder baseado na “ditadura do proletariado”
aniquilou o sistema baseado no czarismo autocrata de Nicolau II. Marque a
alternativa que não é coerente com a afirmação acima:
a) Os Bolcheviques chegaram ao poder liderados por Lênin, Trostki e Stálin, que lá
mantiveram-se apoiados no Conselho de Comissários do Povo e no Exército
Vermelho.
b) A Revolução Russa retirou a monarquia feudal do poder e criou um sistema de
governo que representava os diferentes estratos da população russa e da
burguesia da Europa Ocidental.
c) Após a tomada do poder, Lênin lançou aquele que seria o lema de todo o
processo de mudanças e que demonstrava qual classe social o conduziria: “Todo
poder aos Sovietes!” d) Os Bolcheviques entendiam que a futura sociedade
socialista teria de ter a liderança da Classe Operária, em uma aliança com o
campesinato, que se encarregaria de retirar da sociedade todos os elementos
burgueses existentes.
Questão 09
Em relação ao período compreendido entre as duas guerras mundiais (de 1919
a 1939), caracterizado pela crise do Estado e da sociedade liberal, assinale a
afirmativa correta:
a) O nazismo consolidou uma política interna de miscigenação racial e social
visando a preparar a Alemanha para a expansão territorial.
3º SIMULADO 3ª AVALIAÇÃO
01
b) O fascismo encontrou dificuldades sucessivas para implantar o
corporativismo, pois sofreu uma violenta oposição dos setores conservadores
da burguesia e da classe média italiana.
d) A expansão da doutrina comunista na Europa, com a consolidação da
Revolução Russa, favoreceu a Aliança com os comunistas italianos e alemães,
cujo apoio propiciou a ascensão nazifascista.
e) Nazismo e fascismo são doutrinas baseadas no nacionalismo e no
totalitarismo, cuja política intervencionista buscava a estabilidade do Estado.
Questão 10
No conjunto das ideologias e práticas empreendidas pelos regimes nazifascistas,
e consolidados no período do Entre-Guerras (1919 -1939), identificamos
características próprias do modelo fascista implantado na Itália. Dentre essas
características destacamos o corporativismo, que pregava a:
a) perseguição racista às minorias étnicas, religiosas e o antisemitismo.
b) a tolerância aos partidos considerados de esquerda
d) integração das organizações sindicais com o governo do Estado fascista.
e) restrição da ação militar italiana aos territórios do norte da África.
GABARITO:
1 (B)
2 (A)
3 (C)
4 (A)
5 (D)
6 (C)
7 (C)
8 (B)
9 (E)
10(D)

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Simulado História WW

  • 1. 3º SIMULADO COORDENADORIA DO ENSINO FUNDAMENTAL ATIVIDADE COMPLEMENTAR CICLO / ANO IV/9º ano Totalitarismos e conflitos mundiais Sejam bem vindos! Municipal de pandemia e preocupada aprendizagem dos alunos disponib algumas atividades complementar serem desenvolvidas a distância. Para o componente curricular História iremos disponibilizar algumas atividades para serem desenv estudos! SIMULADO DIRETORIA DE EDUCAÇÃO COORDENADORIA DO ENSINO FUNDAMENTAL ATIVIDADE COMPLEMENTAR NA MODALIDADE À DISTÂNCIA COMPONENTE CURRICULAR CARGA HORÁRIA PROFESSOR FORMADOR História 4h Celso Oliveira 1 A Primeira Guerra Mundial 2 A Revolução Russa 3 A crise capitalista de 192 4 A emergência do fascismo e do nazismo 5 A Segunda Guerra Mundial Sejam bem vindos! A Secretaria Municipal de Educação em tempos de pandemia e preocupada com a prendizagem dos alunos disponibiliza algumas atividades complementares a desenvolvidas a distância. Para o componente curricular História iremos disponibilizar algumas atividades para serem desenvolvidas pelos alunos. Bons Abaixo temos disponível alguns textos que irão facilitar a compreensão dos conhecimentos já acumulado por vocês através dos estudos desenvolvidos em suas escolas. Vamos ler!? 3ª AVALIAÇÃO 01 COORDENADORIA DO ENSINO FUNDAMENTAL NA MODALIDADE À DISTÂNCIA PROFESSOR FORMADOR Celso Oliveira
  • 2. 3º SIMULADO 3ª AVALIAÇÃO 02 Texto 1 A Primeira Guerra Mundial (1914-1918) Vários problemas atingiam as principais nações europeias no início do século XX. O século anterior havia deixado feridas difíceis de curar. Alguns países estavam extremamente descontentes com a partilha da Ásia e da África, ocorrida no final do século XIX. Alemanha e Itália, por exemplo, haviam ficado de fora no processo neocolonial. Enquanto isso, França e Inglaterra podiam explorar diversas colônias, ricas em matérias-primas e com um grande mercado consumidor. A insatisfação da Itália e da Alemanha, neste contexto, pode ser considerada uma das causas da Grande Guerra. Vale lembrar também que no início do século XX havia uma forte concorrência comercial entre os países europeus, principalmente na disputa pelos mercados consumidores. Esta concorrência gerou vários conflitos de interesses entre as nações. Ao mesmo tempo, os países estavam empenhados numa rápida corrida armamentista, já como uma maneira de se protegerem, ou atacarem, no futuro próximo. Esta corrida bélica gerava um clima de apreensão e medo entre os países, onde um tentava se armar mais do que o outro. Existia também, entre duas nações poderosas da época, uma rivalidade muito grande. A França havia perdido, no final do século XIX, a região da Alsácia- Lorena para a Alemanha, durante a Guerra Franco Prussiana. O revanchismo francês estava no ar, e os franceses esperando uma oportunidade para retomar a rica região perdida. O pan-germanismo e o pan-eslavismo também influenciou e aumentou o estado de alerta na Europa. Havia uma forte vontade nacionalista dos germânicos em unir, em apenas uma nação, todos os países de origem germânica. O mesmo acontecia com os países eslavos. O início da Grande Guerra O estopim deste conflito foi o assassinato de Francisco Ferdinando, príncipe do império austro-húngaro, durante sua visita a Saravejo (Bósnia-Herzegovina). As investigações levaram ao criminoso, um jovem integrante de um grupo Sérvio chamado mão-negra, contrário a influência da Áustria-Hungria na região dos Balcãs. O império austro-húngaro não aceitou as medidas tomadas pela Sérvia com relação ao crime e, no dia 28 de julho de 1914, declarou guerra à Servia. Política de Alianças Os países europeus começaram a fazer alianças políticas e militares desde o final do século XIX. Durante o conflito mundial estas alianças permaneceram. De um lado havia a Tríplice Aliança formada em 1882 por Itália, Império Austro- Húngaro e Alemanha ( a Itália passou para a outra aliança em 1915). Do outro
  • 3. 3º SIMULADO 3ª AVALIAÇÃO 03 lado a Tríplice Entente, formada em 1907, com a participação de França, Rússia e Reino Unido. O Brasil também participou, enviando para os campos de batalha enfermeiros e medicamentos para ajudar os países da Tríplice Entente. Desenvolvimento As batalhas desenvolveram-se principalmente em trincheiras. Os soldados ficavam, muitas vezes, centenas de dias entrincheirados, lutando pela conquista de pequenos pedaços de território. A fome e as doenças também eram os inimigos destes guerreiros. Nos combates também houve a utilização de novas tecnologias bélicas como, por exemplo, tanques de guerra e aviões. Enquanto os homens lutavam nas trincheiras, as mulheres trabalhavam nas indústrias bélicas como empregadas. Fim do conflito Em 1917, ocorreu um fato histórico de extrema importância: a entrada dos Estados Unidos no conflito. Os EUA entraram ao lado da Tríplice Entente, pois havia acordos comerciais a defender, principalmente com Inglaterra e França. Este fato marcou a vitória da Entente, forçando os países da Aliança a assinarem a rendição. Os derrotados tiveram ainda que assinar o Tratado de Versalhes, que impunha a estes países fortes restrições e punições. A Alemanha teve seu exército reduzido, sua indústria bélica controlada, perdeu a região do corredor polonês, teve que devolver à França a região da Alsácia Lorena, além de ter que pagar os prejuízos da guerra dos países vencedores. O Tratado de Versalhes teve repercussões na Alemanha, influenciando o início da Segunda Guerra Mundial. A guerra gerou aproximadamente 10 milhões de mortos, o triplo de feridos, arrasou campos agrícolas, destruiu indústrias, além de gerar grandes prejuízos econômicos. Texto 2 Revolução Russa de 1917 A Revolução Russa de 1917 foi um dos principais acontecimentos do século XX. Acontecimento esse que irrompeu durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), apesar de seus antecedentes remeterem ao ano de 1905, em que o correu a primeira tentativa revolucionária, que teve como estopim o episódio marcante conhecido como Domingo Sangrento. O principal aspecto da Revolução Russa é ela ter sido orientada pela doutrina comunista, desenvolvida pelo filósofo alemão Karl Marx no século XIX – com a ressalva de que tal doutrina foi complementada e acrescida de um plano estratégico por aquele que se tornou o mais importante líder da revolução: Lenin. Na virada do século XIX para o século XX, a Rússia, então um império czarista que vinha sendo governado por mais de trezentos anos pela mesma dinastia (Romanov), começava a sofrer pressões de ordem econômica e de ordem política. Um dos grandes
  • 4. 3º SIMULADO 3ª AVALIAÇÃO 04 problemas que a Rússia enfrentava era o atraso tecnológico. O Império Romanov não havia conseguido ainda promover transformações profundas na área da indústria e permanecia sendo uma sociedade profundamente agrária e com uma população insatisfeita, tanto camponeses e operários quanto a classe burguesa que se formava. Além disso, o Império czarista gastava boa parte de seu orçamento com guerras, como a Guerra Russo-Japonesa, desencadeada entre 1904 e 1905. Nesse contexto, ganharam força os partidos políticos que buscavam dar representação aos setores da sociedade russa mais insatisfeitos com o regime do czar. Além de partidos de matriz liberal, o Partido Operário Social-Democrata Russo (POSDR) destacou-se como um partido de inspiração marxista, porém com grande divergência de pensamento entre seus membros. As tendências divergentes do POSDR polarizaram-se entre os mencheviques, a minoria, e os bolcheviques, a maioria. Os mencheviques eram liderados por Yuly Martov e Georgy Plekanov e tinham uma postura mais ajustada com o pensamento do marxismo ortodoxo, isto é, defendiam que a revolução comunista na Rússia deveria seguir as etapas definidas por Marx. Sendo assim, a burguesia deveria desenvolver o país por intermédio de uma reforma industrial capitalista profunda, enterrar o regime czarista e só depois a classe operária protagonizaria uma revolução na esteira do comunismo. Os bolcheviques, que tinham como líder Vladimir Ilitch Ulianov, conhecido como Lenin, propunham uma alternativa diferente daquela sustentada pelo marxismo ortodoxo. Para Lenin, a revolução poderia ser acelerada em um país sem quadros econômicos com alto desenvolvimento capitalista (como era o caso da Rússia). Essa “aceleração” poderia ser operada e protagonizada pela aliança entre a classe operária e o campesinato – sendo que ambos receberiam a orientação de um comitê revolucionário formado por intelectuais e por dirigentes partidários. Após as rebeliões e greves iniciadas em 1905, o Império Russo procurou articular-se com os liberais para tentar promover reformas que beneficiassem camponeses, operários e burgueses. A saída para isso foi a criação da Duma, isto é, Assembleia de representação popular. Enquanto isso, havia também o processo de organização política dos trabalhadores em torno dos sovietes, isto é, conselhos deliberativos que foram extintos após a retomada da ordem pelo czar e que só voltariam a ter destaque em 1917. Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;) Com a entrada da Rússia em mais uma guerra, a Primeira Guerra Mundial, o poder do czar Nicolau II começou a ficar ainda mais debilitado. Em fevereiro de 1917, uma junção de manifestações, greves e vários atos de insubordinação por parte de camponeses, operários e militares por toda a Rússia provocou a queda do czar e o fim do Império. Esses acontecimentos ficaram conhecidos como Revolução de Fevereiro. Seguiu-se, a partir desses acontecimentos, o que alguns historiadores denominaram de “etapa democrático-burguesa”, constituída de um Governo Provisório, resultante de uma aliança entre o soviete de Petrogrado, que era controlado por trabalhadores e militares, e um poder central controlado pela burguesia liberal. Essa aliança, entretanto, logo se mostrou frágil. A dualidade dos interesses burgueses e proletários acirrou-se nos meses seguintes. Um dos principais pontos de divergência entre os dois comandos era a continuação da presença na guerra, defendida pelo Governo Provisório e repudiada pelo soviete de Petrogrado. Em abril de 1917, Lenin encaminhou aos bolcheviques as teses, ou propostas, que retirariam a Rússia da guerra e dissolveria o Governo Provisório.
  • 5. 3º SIMULADO 3ª AVALIAÇÃO 05 A proposta de Lenin apregoava sobretudo o lema: “Todo poder aos sovietes”. Lenin e Leon Trotsky foram os principais responsáveis pelo encaminhamento da revolução a um caráter bolchevique. O cenário provocado pela Primeira Guerra Mundial deu as condições favoráveis para tanto, como acentuou o pesquisador Silvio Pons: “A visão revolucionária de Lenin nasceu em estreita interação com a experiência e a psicologia da guerra. Ela se robustecia mais com o próprio esquematismo do que com sua retaguarda intelectual, empregando a legitimidade marxista com vistas a uma ruptura política. Lenin compreendeu que a guerra mundial, iniciada como guerra entre estados, trazia o risco de profundo dilaceramento na ordem civil europeia. E, ao mesmo tempo, via as potencialidades que a mobilização bélica e seu impacto social apresentavam para a explicitação de uma nova política de massas”. (PONS, Silvio. A revolução global: história do comunismo internacional, 1917-1991. Rio de Janeiro: Contraponto Editora; Brasília: Fundação Astrojildo Pereira, 2014. p.50) Em outubro de 1917, Lenin e Trotsky comandaram a Revolução Bolchevique, que depois passou a ser denominada de Revolução de Outubro. A primeira tática da revolução bolchevique foi o chamado comunismo de guerra, usado sobretudo na luta do Exército Vermelho, liderado por Trotsky, contra o Exército Branco, de matriz conservadora e contrarrevolucionária. De 1919 em diante, a ofensiva bolchevique passou ao plano político e, sobretudo, político-econômico, com a criação da NEP (Nova Política Econômica), desenvolvida por Lenin em 1921. O governo de Lenin assentou as bases do que seriam as “repúblicas soviéticas”. Por Me. Cláudio Fernandes Texto 3 Crise de 1929 (Grande Depressão) A Crise de 1929, também conhecida como “A Grande Depressão”, foi a maior crise do capitalismo financeiro. O colapso econômico teve início em meados de 1929, nos Estados Unidos, e se espalhou por todo o mundo capitalista. Seus efeitos duraram por uma década, com desdobramentos sociais e políticos. Causas da Crise de 29 Um investidor oferece seu carro por 100 dólares em dinheiro, pois perdeu tudo na Bolsa de Valores. As principais causas da Crise de 1929 estão ligadas à falta de regulamentação da economia e à oferta de créditos baratos. Igualmente, a produção industrial seguia um ritmo acelerado, mas a capacidade de consumo da população não absorvia esse crescimento, gerando grandes estoques de produtos a fim de esperar melhores preços. A Europa, que tinha se recuperado da destruição da Primeira Guerra, não precisava mais dos créditos e produtos americanos. Com os juros baixos, os investidores passaram a colocar seu dinheiro na Bolsa de Valores e não nos setores produtivos. Ao perceber a diminuição do consumo, o setor produtivo passou a investir e produzir menos, compensando seus déficits com a demissão de funcionários.
  • 6. 3º SIMULADO 3ª AVALIAÇÃO 06 Crash da Bolsa de Nova York Com tanta especulação, as ações começam a se desvalorizar, o que gera o "crash" ou o "crack" da Bolsa de Nova York, no dia 24 de outubro de 1929. Este dia seria conhecido como a "Quinta-feira Negra". O resultado óbvio foi o desemprego (generalizado) ou a redução salarial. O ciclo vicioso se completou quando, devido à falta de renda, o consumo caiu ainda mais, forçando uma diminuição nos preços. Muitos bancos que emprestaram dinheiro faliram por não serem pagos, diminuindo assim a oferta de crédito. Com isso, muitos empresários fecharam as portas agravando ainda mais o desemprego. Os países mais atingidos pela Quebra da Bolsa de Nova York foram as economias capitalistas mais desenvolvidas, dentre elas os Estados Unidos, Canadá, Alemanha, França, Itália e o Reino Unido. Em alguns destes países, os efeitos da crise econômica fomentaram a ascensão de regimes totalitários. Na União Soviética, onde a economia em vigor era socialista, pouco foi afetada. Crise de 1929 na América Latina O crack da Bolsa de Valores de Nova York repercutiu em todo mundo. Nos países em processo de industrialização, como os da América Latina, a economia agroexportadora foi a mais prejudicada pela redução das exportações de matérias-primas. Ao longo da década de 30, contudo, estas nações puderam assistir um incremento em suas indústrias, devido à diversificação de investimentos neste setor. Crise de 1929 no Brasil A crise econômica nos Estados Unidos atingiu em cheio o Brasil. Neste momento, o país exportava praticamente apenas um produto, o café, e as boas colheitas já tinham feito que o preço do produto tivesse uma queda. Além do mais, como não era um produto de primeira necessidade, vários importadores diminuíram as compras significativamente. Para se ter uma ideia da dimensão do problema econômico, a saca de café era cotada a 200 mil réis, em janeiro de 1929. Um ano depois, seu preço era 21 mil réis. A Crise de 1929, no Brasil, enfraqueceu as oligarquias rurais que dominavam o cenário político e abriu caminho para a chegada de Getúlio Vargas ao poder, em 1930. Contexto Histórico da Crise de 1929 Após a Primeira Guerra, o mundo viveu um momento de euforia, conhecido como a Belle Époque. No Estados Unidos, principalmente, o otimismo é palpável e se consolida o chamado American Way of Life (modo de vida americano), onde o consumo é o principal fator de felicidade. O jazz é um dos símbolos dos anos de prosperidade americana
  • 7. 3º SIMULADO 3ª AVALIAÇÃO 07 Terminada a Primeira Guerra Mundial, em 1918, os parques industriais e a agricultura na Europa estavam destruídos, permitindo aos EUA exportarem em larga escala para o mercado europeu. Os Estados Unidos também se transformaram no principal credor dos países europeus. Essa relação gerou interdependência comercial, que foi se alterando na medida em que a economia europeia se recuperava e passava a importar menos. Somado a isso, o Banco Central americano autoriza aos bancos a emprestarem dinheiro a juros baixos. O objetivo era fomentar ainda mais o consumo, mas este dinheiro acabou indo parar na Bolsa de Valores. Desta maneira, em meados da década de 1920, os investimentos em ações da bolsa de valores também aumentam, uma vez que estas ações eram artificialmente valorizadas para parecerem vantajosas. Contudo, como se tratava de especulação, as ações não possuíam cobertura financeira. Como agravante, o governo dos EUA inicia uma política monetária para reduzir a inflação (aumento de preços), quando deveria combater uma crise econômica provocada pela deflação econômica (queda nos preços). Primeiramente, a economia norte-americana, principal credora internacional, passa a reivindicar a repatriação de seus bens, emprestados às economias europeias durante a guerra e reconstrução. Este fator, somado à retração nas importações dos EUA (principalmente de produtos europeus), torna difícil o pagamento das dívidas, levando assim a crise aos outros continentes. Esta crise já era perceptível em 1928 quando houve uma queda brusca e generalizada nos preços dos produtos agrícolas no mercado internacional. Quebra da Bolsa de Nova York Em 24 outubro de 1929, uma quinta-feira, havia mais ações que compradores e o preço baixou vertiginosamente. Por isso, milhões de investidores norte-americanos que puseram seu dinheiro na Bolsa de Valores de Nova York faliram quando a “bolha de crédito” estourou. Isso provocou um efeito em cadeia, derrubando as bolsas de Tóquio, Londres e Berlim na sequência. O prejuízo foi milionário e sem precedentes históricos. Na sequência, estoura a crise financeira, visto que as pessoas, em pânico, sacaram todos seus valores depositados nos bancos, o que provocou seu colapso imediato. Assim, de 1929 até 1933, a crise só se agravou. Todavia, em 1932, o democrata Franklin Delano Roosevelt foi eleito presidente dos EUA. Imediatamente, Roosevelt incia um plano econômico denominado (propositalmente) "New Deal" ou seja, o “Novo Acordo”, caracterizado pela intervenção do Estado na economia. Como legado, a Crise de 1929 deixou-nos a lição da necessidade do intervencionismo e do planejamento estatal da economia. Da mesma forma, a obrigação do Estado em prover assistência social e econômica aos mais afetados pelo decrescimento do capitalismo. Consequências da Crise de 1929: New Deal
  • 8. 3º SIMULADO 3ª AVALIAÇÃO 08 O plano econômico do New Deal foi o principal responsável pela recuperação econômica dos EUA, sendo adotado como modelo por outras economias em crise. Na prática, este programa do governo previa a intervenção do Estado na economia, controlando a produção industrial e agrícola. Concomitantemente, projetos federais de obras públicas foram realizados com foco na construção de estradas, ferrovias, praças, escolas, aeroportos, portos, hidroelétricas, casas populares. Assim, foram criados milhões de empregos, fomentando a economia pelo consumo. Mesmo assim, em 1940 a taxa de desempregados estadunidenses era de 15%. Esta situação foi finalmente resolvida com a Segunda Guerra Mundial, quando a economia capitalista mundial se recupera. Ao fim da guerra, apenas 1% dos norte-americanos produtivos estavam desempregados e a economia estava a pleno vapor. Juliana Bezerra Professora de História Texto 4 Nazismo e Fascismo O período entre guerras, caracterizado pela crise do modelo liberal na política e na economia, influenciou a ascensão de regimes antidemocráticos na Europa, como o nazismo e o fascismo. É possível afirmar que a crise e os ressentimentos derivados da Primeira Guerra Mundial, a Crise econômica de 1929 e a Grande Depressão que se seguiu formam os principais elementos que explicam o surgimento desses regimes e a sua afirmação. O Nazismo na Alemanha Regime político de caráter autoritário que se desenvolve na Alemanha durante as sucessivas crises da República de Weimar (1919-1933). O Nazismo baseia-se na doutrina do nacional-socialismo, formulada por Adolf Hitler (1889-1945), que orienta o programa do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães (NSDAP). A essência da ideologia nazista encontra-se no livro de Hitler, Minha Luta (Mein Kampf). Nacionalista, defende o racismo e a superioridade da raça ariana; nega as instituições da democracia liberal e a revolução socialista; apoia o campesinato e o totalitarismo; e luta pelo expansionismo alemão. Causas Ao final da 1ª Guerra Mundial, além de perder territórios para França, Polônia, Dinamarca e Bélgica, os alemães são obrigados pelo Tratado de Versalhes a pagar
  • 9. 3º SIMULADO 3ª AVALIAÇÃO 09 pesadas indenizações aos países vencedores. Essa penalidade faz crescer a dívida externa e compromete os investimentos internos, gerando falências, inflação e desemprego em massa. As tentativas frustradas de revolução socialista (1919, 1921 e 1923) e as sucessivas quedas de gabinetes de orientação social-democrata criam condições favoráveis ao surgimento e à expansão do nazismo no país. Surgimento Utilizando-se de espetáculos de massa (comícios e desfiles) e dos meios de comunicação (jornais, revistas, rádio e cinema), o partido nazista consegue mobilizar a população por meio do apelo à ordem e ao revanchismo. Em 1933, Hitler chega ao poder pela via eleitoral, sendo nomeado primeiro-ministro com o apoio de nacionalistas, católicos e setores independentes. Com a morte do presidente Hindenburg (1934), Hitler torna-se chefe de governo (chanceler) e chefe de Estado (presidente). Interpreta o papel de fuhrer, o guia do povo alemão, criando o 3º Reich (Terceiro Império). O nazismo é um fenômeno político da era da sociedade de massa. A propaganda política animou os alemães e criou verdadeiros espetáculos de aglutinação humana para servir à causa da supremacia ariana. Ações do regime nazista Com poderes excepcionais, Hitler suprime todos os partidos políticos, exceto o nazista; dissolve os sindicatos; cassa o direito de greve; fecha os jornais de oposição e estabelece a censura à imprensa ; e, apoiando-se em organizações paramilitares, SA (guarda do Exército), SS (guarda especial) e Gestapo (polícia política), implanta o terror com a perseguição aos judeus, dos sindicatos e dos políticos comunistas, socialistas e de outros partidos. O intervencionismo e a planificação econômica adotados por Hitler eliminam, no entanto, o desemprego e provocam o rápido desenvolvimento industrial, estimulando a indústria bélica e a edificação de obras públicas, além de impedir a retirada do capital estrangeiro do país. Esse crescimento deve-se em grande parte ao apoio dos grandes grupos alemães, como Krupp, Siemens e Bayer, a Adolf Hitler. Desrespeitando o Tratado de Versalhes, Hitler reinstitui o serviço militar obrigatório (1935), remilitariza o país e envia tanques e aviões para amparar as forças conservadoras do general Franco na Espanha, em 1936. Nesse mesmo ano, cria o Serviço para a Solução do Problema Judeu, sob a supervisão das SS, que se dedica ao extermínio sistemático dos judeus por meio da deportação para guetos ou campos de concentração. Anexa a Áustria (operação chamada, em alemão, de Anschluss) e a região dos Sudetos, na Tchecoslováquia (1938). Ao invadir a Polônia, em 1939, dá início à 2ª Guerra Mundial (1939-1945). Os comunistas foram os primeiros enviados para campos de trabalho forçado. Depois, seguiram para o mesmo lugar judeus, testemunhas de Jeová, ciganos, eslavos, negros,
  • 10. 3º SIMULADO 3ª AVALIAÇÃO 01 homossexuais e muitos outros. Todos que se opusessem ao nazismo tinham esse destino. À entrada, encontra-se a frase “O trabalho liberta” – Arbeit macht frei –, mas esses campos de trabalho eram campos de extermínio dos considerados “inimigos do nazismo”. O Fascismo na Itália Regime político de caráter autoritário que surge na Europa no período entreguerras (1919-1939). Originalmente é empregado para denominar o regime político implantado pelo italiano Benito Mussolini, no período de 1919 a 1943. Suas principais características são o totalitarismo, que subordina os interesses do indivíduo ao Estado; o nacionalismo, que tem a nação como forma suprema de desenvolvimento; e o corporativismo, em que os sindicatos patronais e trabalhistas são os mediadores das relações entre o capital e o trabalho. Fascio – Machado símbolo do Fascismo. O fascio (plural, fasci) era um instrumento da autoridade real nos primórdios da história de Roma. Os litores abriam caminho para a passagem do rei apresentando um feixe de varas de avelã amarradas e com um machado à frente, daí o nome fascio – feixe. A ideia básica era de que a “união faz a força”, pois uma vara de avelã separada das outra quebrava com facilidade, mas, no conjunto, era muito poderosa. Mussolini se inspirou nesse princípio para organizar o regime fascista. Causas Entender a ascensão do fascismo na Itália exige conhecimento da situação do país após o fim da Primeira Guerra Mundial. Embora estivesse ao lado dos vitoriosos, as dificuldades que o país enfrentava eram enormes. Em primeiro lugar, a guerra foi desgastante e as compensações econômicas prometidas não vieram. Em segundo lugar, o sistema político estava enfraquecido, pois não havia um partido que conseguisse a maioria no Parlamento, e as discussões sobre medidas a serem tomadas se arrastavam, gerando descrédito à organização parlamentar. Por fim, os comunistas italianos comparavam a situação italiana à russa às vésperas da Revolução Bolchevique e imaginavam que poderiam chegar ao poder promovendo greves pelo país Surgimento O fascismo nasce oficialmente em 1919, quando Mussolini funda, em Milão, o movimento intitulado Fascio de Combatimento, cujos integrantes, os camisas negras (camicie nere), opõem-se à classe liberal. Em 1922, as milícias fascistas desfilam na Marcha sobre Roma, e Mussolini é convocado pelo rei para chefiar o governo em uma Itália que atravessa profunda crise econômica, agravada por greves e manifestações de trabalhadores urbanos e rurais.
  • 11. 3º SIMULADO Ações do regime fascista Em 1929 há um endurecimento do regime, que significa cerceamento à liberdade civil e política, derrota dos movimentos de esquerda, limitações ao direi administrar sua força de trabalho e unipartidarismo. eficiente na modernização da economia industrial italiana e na diminuição do desemprego. Compartilhe: Componente Curricular: História PROFESSOR: Celso Silva de Oliveira QUESTÕES PARA O 9º ano Questão 01 Muitas foram as informações obtidas através da leitura realizada. Outra fonte de informação muito importante é o livro didático que você recebeu na sua escola. Temos também a internet com to materiais interessantes. Agora vamos responder dez questões sobre o que você leu e entendeu a partir do texto acima. SIMULADO Em 1929 há um endurecimento do regime, que significa cerceamento à liberdade civil e política, derrota dos movimentos de esquerda, limitações ao direito dos empresários de administrar sua força de trabalho e unipartidarismo. A política adotada, entretanto, é eficiente na modernização da economia industrial italiana e na diminuição do Componente Curricular: História PROFESSOR: Celso Silva de Oliveira QUESTÕES PARA O 9º ano Muitas foram as informações obtidas através da leitura realizada. Outra fonte de informação muito importante é o o didático que você recebeu na sua escola. Temos também a internet com to materiais interessantes. Agora vamos responder dez questões sobre o que você leu e entendeu a partir do texto 3ª AVALIAÇÃO 01 Em 1929 há um endurecimento do regime, que significa cerceamento à liberdade civil e to dos empresários de A política adotada, entretanto, é eficiente na modernização da economia industrial italiana e na diminuição do
  • 12. 3º SIMULADO 3ª AVALIAÇÃO 01 Em relação as consequências da Primeira Guerra Mundial para a Europa, é correto afirmar: a) Apesar de grande parte do território europeu ter sido devastado com a Guerra, o mapa geopolítico do continente permaneceu o mesmo, demonstrando a força das monarquias nacionais. b) A Primeira Guerra Mundial levou ao fim o Império Austro-Húngaro, que se dividiram em diversos países independentes c) Essa Guerra a implantação do modelo democrático-liberal em todos os países europeus. d) A França e a Inglaterra foram as grandes derrotadas nessa guerra, perdendo parte de seus territórios. Questão 02 Depois da 1ª. Guerra Mundial, houve a assinatura do Tratado de Versalhes e o desejo de que a paz caminhasse pelo mundo, sem disputas e competições. No entanto, o Tratado de Versalhes: a) provocou insatisfações no povo alemão, descontente com regras e cobranças dos vencedores. b) influenciou o poder dos norte-americanos interessados na fundação do Mercado Comum Europeu. c) apresentou ideias equilibradas para cessar as intrigas, mas não contou com o apoio dos franceses. d) contou com a adesão de todas as nações europeias, deixando pequenas tensões entre ingleses e franceses. Questão 03 Há mais de cem anos, em 1914, teve início a Primeira Guerra Mundial. Nessa guerra, foram utilizadas como recursos de combate, pela primeira vez em larga escala, tecnologias como metralhadoras, submarinos, rádios, tanques e até aviões. O uso dessas tecnologias contribuiu para que esse fosse um dos conflitos com maiores índices de mortalidade da História. A utilização de recursos tecnológicos avançados como esses foi possível, porque a Primeira Guerra Mundial a) foi financiada pelos países produtores de petróleo da região do Oriente Médio.
  • 13. 3º SIMULADO 3ª AVALIAÇÃO 01 b) foi provocada pela Alemanha nazista, que dominava as pesquisas tecnológicas. c) teve como protagonistas os países europeus com alto nível de industrialização onde havia ocorrido um grande desenvolvimento tecnológico. d) teve início no Japão que dominava, na época, as principais tecnologias de guerra. Questão 04 A crise de 1929 criou um cenário de insegurança social, impulsionado pelo desemprego crescente, e de incertezas econômicas. Para a economia mundial, a crise de 1929 significou: a) o abalo na confiança dos agentes políticos e econômicos nos princípios do liberalismo econômico; b) o aumento da confiança das elites econômicas capitalistas no modelo econômico sovietico; c) a ampliação da confiança das elites econômicas na integração econômica mundial; d) a perspectiva de as elites latino-americanas romperem com o padrão industrial de desenvolvimento. Questão 5 A Sobre a crise de 1929 e o período entre as duas guerras mundiais, assinale a afirmativa correta: a) A URSS foi a região mais atingida pela crise econômica de 1929 devido ao rígido planejamento da sua economia. b) Os Estados Unidos foram profundamente atingidos pela crise de 1929, pois rejeitavam o liberalismo econômico. c) A Europa Ocidental foi marcada pela consolidação do liberalismo político e do declínio do corporativismo, o que explica a pouca expressão do fascismo nesse período. d) Os Estados Unidos adotaram uma política, denominada New Deal, para superar os desafios da crise de 1929 a partir do intervencionismo estatal na economia.
  • 14. 3º SIMULADO 3ª AVALIAÇÃO 01 Questão 6 Em 1917 a Revolução Russa possibilitou a mudança radical da estrutura política, social e econômica da Rússia. Um novo tipo de poder baseado na “ditadura do proletariado” aniquilou o sistema baseado no czarismo autocrata de Nicolau II. Marque a alternativa que não é coerente com a afirmação acima: a) As ideias que sustentam o movimento revolucionário são retiradas das aspirações e reivindicações dos operários, camponeses e soldados russos, e podem ser resumidas nas palavras de ordem: “Pão, Terra e Paz”. b) A Revolução Russa retirou a monarquia feudal do poder e criou um sistema de governo que representava os diferentes estratos da população russa e da burguesia da Europa Ocidental. c) Após a tomada do poder, Lênin lançou aquele que seria o lema de todo o processo de mudanças e que demonstrava qual classe social o conduziria: “Todo poder aos Sovietes!” d) Os Bolcheviques entendiam que a futura sociedade socialista teria de ter a liderança da Classe Operária, em uma aliança com o campesinato, que se encarregaria de retirar da sociedade todos os elementos burgueses existentes. Questão 07 A Revolução de Fevereiro de 1917 derrubou Nicolau II e estabeleceu a República da Duma. Era o fim do regime czarista. Essa primeira fase da Revolução Russa teve, como uma de suas características: a) a formação da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) que tinha como tarefa construir o socialismo no mundo. b) a assinatura do Tratado de Brest-Litovsk com a Alemanha, pelo qual a Rússia entregava aos alemães a Letônia, a Lituânia, a Estônia, a Finlândia, a Polônia e a Ucrânia. c) a crença no avanço do capitalismo na Rússia e da empresa privada como fonte do progresso econômico. d) a revolução permanente, inspirada nos ideais trotskistas de expansão imediata dos ideais revolucionários para outros povos.
  • 15. 3º SIMULADO 3ª AVALIAÇÃO 01 Questão 08 Em 1917 a Revolução Russa possibilitou a mudança radical da estrutura política, social e econômica da Rússia. Um novo tipo de poder baseado na “ditadura do proletariado” aniquilou o sistema baseado no czarismo autocrata de Nicolau II. Marque a alternativa que não é coerente com a afirmação acima: a) Os Bolcheviques chegaram ao poder liderados por Lênin, Trostki e Stálin, que lá mantiveram-se apoiados no Conselho de Comissários do Povo e no Exército Vermelho. b) A Revolução Russa retirou a monarquia feudal do poder e criou um sistema de governo que representava os diferentes estratos da população russa e da burguesia da Europa Ocidental. c) Após a tomada do poder, Lênin lançou aquele que seria o lema de todo o processo de mudanças e que demonstrava qual classe social o conduziria: “Todo poder aos Sovietes!” d) Os Bolcheviques entendiam que a futura sociedade socialista teria de ter a liderança da Classe Operária, em uma aliança com o campesinato, que se encarregaria de retirar da sociedade todos os elementos burgueses existentes. Questão 09 Em relação ao período compreendido entre as duas guerras mundiais (de 1919 a 1939), caracterizado pela crise do Estado e da sociedade liberal, assinale a afirmativa correta: a) O nazismo consolidou uma política interna de miscigenação racial e social visando a preparar a Alemanha para a expansão territorial.
  • 16. 3º SIMULADO 3ª AVALIAÇÃO 01 b) O fascismo encontrou dificuldades sucessivas para implantar o corporativismo, pois sofreu uma violenta oposição dos setores conservadores da burguesia e da classe média italiana. d) A expansão da doutrina comunista na Europa, com a consolidação da Revolução Russa, favoreceu a Aliança com os comunistas italianos e alemães, cujo apoio propiciou a ascensão nazifascista. e) Nazismo e fascismo são doutrinas baseadas no nacionalismo e no totalitarismo, cuja política intervencionista buscava a estabilidade do Estado. Questão 10 No conjunto das ideologias e práticas empreendidas pelos regimes nazifascistas, e consolidados no período do Entre-Guerras (1919 -1939), identificamos características próprias do modelo fascista implantado na Itália. Dentre essas características destacamos o corporativismo, que pregava a: a) perseguição racista às minorias étnicas, religiosas e o antisemitismo. b) a tolerância aos partidos considerados de esquerda d) integração das organizações sindicais com o governo do Estado fascista. e) restrição da ação militar italiana aos territórios do norte da África. GABARITO: 1 (B) 2 (A) 3 (C) 4 (A) 5 (D) 6 (C) 7 (C) 8 (B) 9 (E) 10(D)