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Aula de literatura 2º bimestre
Português – Prof. Domênico
Gêneros literários
Padrões de composição literária utilizados para
dar forma à imaginação
Gênero épico
Padrão de composição literária caracterizado por
uma narrativa longa em versos e em estilo solene
protagonizada por um herói
Partes de uma epopeia
 Proposição (tema / herói)
 Invocação (musa inspiradora)
 Narração
 Conclusão
Século XVIII
Epopeia  Romance
Herói épico  Herói moderno (anti-herói)
Herói épico Herói moderno
Representa um grupo. É apenas um indivíduo que representa
a si mesmo.
Recebe ajuda do alto. Muitas vezes, desvincula-se de um
plano sobrenatural.
Tem origem nobre. É um cidadão comum.
Possui características extraordinárias. Tem características ordinárias.
Enfrenta obstáculos incomuns. Enfrenta problemas do dia a dia.
Gênero lírico
Padrão de composição literária em que um eu
lírico, poético ou poemático manifesta seu mundo
interior.
Elementos do poema
 Ritmo
 Metro
 Estrofe
 Som (rima)
Ritmo
Sucessão alternada
de sílabas tônicas e átonas
Metro
Medida do verso
Número de sílabas Nome do verso
1 Monossílabo
2 Dissílabo
3 Trissílabo
4 Tetrassílabo
5 Pentassílabo (redondilha menor)
6 Hexassílabo
7 Heptassílabo (redondilha maior)
8 Octossílabo
9 Eneassílabo
10 Decassílabo (medida nova)
11 Hendecassílabo
12 Dodecassílabo (alexandrino)
VERSOS MONOSSILÁBICOS
Vo
gar
Ro
lar
O
ar
do
lar
na
flor
há
por
A
mor
(Martins Fontes, “Soneto monossilábico”)
VERSOS DISSILÁBICOS
Estrelas
Singelas
Luzeiros
Fagueiros
(Fagundes Varela, in “Cantos religiosos”)
VERSOS TRISSILÁBICOS
Vem a aurora
Pressurosa
Cor de rosa,
Que se cora
De carmim;
A seus raios
As estrelas,
Que eram belas,
Têm desmaios,
Já por fim.
(Gonçalves Dias, in “A tempestade”)
VERSOS TETRASSILÁBICOS
O inverno brada
Forçando as portas...
Oh! que revoada
De folhas mortas
O vento espalha
(Alphonsus de Guimaraens)
VERSOS PENTASSILÁBICOS
Não chores, que a vida
É luta renhida:
Viver é lutar.
(Gonçalves Dias)
VERSOS HEXASSILÁBICOS
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Das noites perfumosas,
Que um chão de nebulosas
Trilhas pela amplidão!
(Castro Alves)
VERSOS HEPTASSILÁBICOS
Pedir beijo é uma tolice
Que não merece perdão.
É como pedir a fruta
Que caia na nossa mão.
(Soares da Cunha)
Ubiquidade
Estás em tudo que penso,
Estás em quanto imagino;
Estás no horizonte imenso,
Estás no grão pequenino.
Estás na ovelha que pasce,
Estás no rio que corre:
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Estás em tudo que morre.
Em tudo estás, nem repousas,
Ó ser tão mesmo e diverso!
(Eras no início das coisas,
Serás no fim do universo).
Estás na alma e nos sentidos
Estás no espírito, estás
Na letra, e, os tempos
cumpridos,
No céu, no céu estarás.
(Manuel Bandeira)
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Lembra-te bem! Azul-celeste
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Camões
Os lusíadas
Canto primeiro (Invocação)
(4)
E vós, Tágides minhas, pois criado
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Camões
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Canto primeiro (Invocação)
(5)
Dai-me uma fúria grande e sonorosa,
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Dai-me igual canto aos feitos da famosa
Gente vossa, que a Marte tanto ajuda:
Que se espalhe e se cante no universo,
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Escrava
Ó meu Deus, ó meu dono, ó meu Senhor,
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VERSOS DODECASSILÁBICOS
No meio das tabas de amenos verdores,
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Já prélios incitam, já cantam vitória,
Já meigos atendem à voz do cantor:
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Condão de prodígios, de glória e terror!
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Gonçalves Dias
“A tempestade”
Um raio
Fulgura
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E trêmulo
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Se aviva,
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Rutila
Seduz!
Vem a aurora
Pressurosa
Cor de rosa,
Que se cora
De carmim;
A seus raios
As estrelas,
Que eram belas,
Têm desmaios,
Já por fim.
O sol desponta
Lá no horizonte,
Doirando a fonte,
E o prado e o monte
E o céu e o mar;
E um manto belo
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Que entre verdores
Se vê brilhar.
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Eis outro ainda mais perto, inda mais rouco,
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Troveja, estoura, atroa; e dentro em pouco
Do Norte ao Sul – dum ponto a outro corre:
Devorador incêndio alastra os ares,
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Inda ronca o trovão retumbante,
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Nitente
A gota
Retrai:
Vacila,
Palpita;
Mais grossa,
Hesita,
E treme
E cai.
Estrofe
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Número de versos Nome da estrofe
1 Monóstico
2 Dístico ou parelha
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4 Quarteto ou quadra
5 Quinteto ou quintilha
6 Sexteto ou sextilha
7 Sétima, septena ou septilha
8 Oitava
9 Novena ou nona
10 Décima
DÍSTICO OU PARELHA
Embora seja céu de estio,
As estrelas morrem de frio.
(Alphonsus de Guimaraens, in “Barcarola”)
Os miseráveis, os rotos
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Os rotos, os miseráveis.
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Caladas, mudas, soturnas.
(Cruz e Sousa, in “Litania dos pobres”)
TERCETO
Negrinho do Pastoreio,
venho acender a velinha
que palpita em teu louvor.
(Augusto Meyer, in “Oração ao negrinho do pastoreio)
QUADRA OU QUARTETO
Trigueirinha, – foge, foge,
– Vê que eu não sou trovador,
Eu sou filósofo, – ouviste?
Eu não entendo de amor.
(Junqueira Freire, in “A trigueirinha”)
QUINTILHA
Numa colina azul brilha um lugar calado.
Belo! E arrimada ao cabo da sombrinha,
Com teu chapéu de palha, desabado,
Tu continuas na azinhaga: ao lado
Verdeja, vicejante, a nossa vinha.
(Cesário Verde, in “De verão”)
SEXTILHA
Amigo! O campo é o ninho do poeta...
Deus fala, quando a turba está quieta,
Às campinas em flor.
– Noivo – Ele espera que os convivas saiam...
E n’alcova, onde lâmpadas desmaiam,
Então murmura – amor –
(Castro Alves, in “Sub tegmine fagi”)
SÉTIMA, SETENA OU SETILHA
– Estavam todos dormindo
Estavam todos deitados
Dormindo
Profundamente
Quando eu tinha seis anos
Não pude ver o fim da festa de São João
Porque adormeci
(Manuel Bandeira, in “Profundamente”)
OITAVA
Se eu morrer muito novo, oiçam isto:
Nunca fui senão uma criança que brincava.
Fui gentio como o sol e a água,
De uma religião universal que só os homens não têm.
Fui feliz porque não pedi coisa alguma,
Nem procurei achar nada,
Nem achei que houvesse mais explicação
Que a palavra explicação não ter sentido nenhum.
(Fernando Pessoa, in “Poemas inconjuntos”)
NONA
Quando eu nasci, raiava
O claro mês das garças forasteiras;
Abril, sorrindo em flor pelos outeiros,
Nadando em luz na oscilação das ondas,
Desenrolava a primavera de ouro:
E as leves garças, como folhas soltas
Num leve sopro de aura dispersadas,
Vinham do azul do céu turbilhonando
Pousar o voo à tona das espumas...
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DÉCIMA
Também eu ergo às vezes
Imprecações, clamores e blasfêmias
Contra essa mão desconhecida e vaga
Que traçou o meu destino... Crime absurdo
O crime de nascer! Foi o meu crime.
E eu expio-o vivendo, devorado
Por esta angústia do meu sonho inútil.
Maldita a vida que promete e falta,
Que mostra o céu prendendo-nos à terra,
E, dando as asas, não permite o voo!
(Vicente de Carvalho, in “Palavras ao mar”)
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Identidade ou semelhança de sons no final dos
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Pode em redor de ti, tudo se aniquilar:
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E, erguendo o dorso altivo, sacudia
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Filhos do Novo Mundo! ergamos nós um grito
Que abafe dos canhões o horríssono rugir,
Em frente do oceano! em frente do infinito!
Em nome do progresso! em nome do porvir.
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Rimas pobres
Entre as ruinas de um convento,
De uma coluna quebrada
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Rimas ricas
O coração que bate neste peito
E que bate por ti unicamente,
O coração, outrora independente,
Hoje humilde, cativo e satisfeito.
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Casos de amor! tenho os ouvidos cheios
De ouvi-los relatar em prosa e em versos:
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Rimas toantes
Em cima daquele morro
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Rimas toantes
“Na encruzilhada da vida
Muitas vidas vi passar...”
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Noite clara, ao pé do mar.
E nas mãos magras e longas
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Revisão 2o bimestre 2012 primeiros anos

  • 1. Aula de literatura 2º bimestre Português – Prof. Domênico
  • 2. Gêneros literários Padrões de composição literária utilizados para dar forma à imaginação
  • 3. Gênero épico Padrão de composição literária caracterizado por uma narrativa longa em versos e em estilo solene protagonizada por um herói
  • 4. Partes de uma epopeia  Proposição (tema / herói)  Invocação (musa inspiradora)  Narração  Conclusão
  • 5. Século XVIII Epopeia  Romance Herói épico  Herói moderno (anti-herói)
  • 6. Herói épico Herói moderno Representa um grupo. É apenas um indivíduo que representa a si mesmo. Recebe ajuda do alto. Muitas vezes, desvincula-se de um plano sobrenatural. Tem origem nobre. É um cidadão comum. Possui características extraordinárias. Tem características ordinárias. Enfrenta obstáculos incomuns. Enfrenta problemas do dia a dia.
  • 7. Gênero lírico Padrão de composição literária em que um eu lírico, poético ou poemático manifesta seu mundo interior.
  • 8. Elementos do poema  Ritmo  Metro  Estrofe  Som (rima)
  • 11. Número de sílabas Nome do verso 1 Monossílabo 2 Dissílabo 3 Trissílabo 4 Tetrassílabo 5 Pentassílabo (redondilha menor) 6 Hexassílabo 7 Heptassílabo (redondilha maior) 8 Octossílabo 9 Eneassílabo 10 Decassílabo (medida nova) 11 Hendecassílabo 12 Dodecassílabo (alexandrino)
  • 17. Vem a aurora Pressurosa Cor de rosa, Que se cora De carmim; A seus raios As estrelas, Que eram belas, Têm desmaios, Já por fim. (Gonçalves Dias, in “A tempestade”)
  • 19. O inverno brada Forçando as portas... Oh! que revoada De folhas mortas O vento espalha (Alphonsus de Guimaraens)
  • 21. Não chores, que a vida É luta renhida: Viver é lutar. (Gonçalves Dias)
  • 23. Ó sono! ó noivo pálido Das noites perfumosas, Que um chão de nebulosas Trilhas pela amplidão! (Castro Alves)
  • 25. Pedir beijo é uma tolice Que não merece perdão. É como pedir a fruta Que caia na nossa mão. (Soares da Cunha)
  • 26. Ubiquidade Estás em tudo que penso, Estás em quanto imagino; Estás no horizonte imenso, Estás no grão pequenino. Estás na ovelha que pasce, Estás no rio que corre: Estás em tudo que nasce, Estás em tudo que morre. Em tudo estás, nem repousas, Ó ser tão mesmo e diverso! (Eras no início das coisas, Serás no fim do universo). Estás na alma e nos sentidos Estás no espírito, estás Na letra, e, os tempos cumpridos, No céu, no céu estarás. (Manuel Bandeira)
  • 28. Lembra-te bem! Azul-celeste Era essa alcova em que te amei. O último beijo que me deste Foi nessa alcova que o tomei! (Olavo Bilac)
  • 30. Meu verso é sangue. Volúpia ardente... Tristeza esparsa... remorso vão... Dói-me nas veias. Amargo e quente, Cai, gota a gota, do coração. (Manuel Bandeira)
  • 32. Camões Os lusíadas Canto primeiro (Proposição) (1) As armas e os barões assinalados Que, da ocidental praia lusitana, Por mares nunca de antes navegados, Passaram ainda além da Taprobana, Em perigos e guerras esforçados Mais do que prometia a força humana, E entre gente remota edificaram Novo reino, que tanto sublimaram;
  • 33. Camões Os lusíadas Canto primeiro (Proposição) (2) E também as memórias gloriosas Daqueles Reis que foram dilatando A Fé, o Império, e as terras viciosas De África e de Ásia andaram devastando, E aqueles que por obras valerosas Se vão da lei da morte libertando: Cantando espalharei por toda a parte, Se a tanto me ajudar o engenho e a arte.
  • 34. Camões Os lusíadas Canto primeiro (Invocação) (4) E vós, Tágides minhas, pois criado Tendes em mim um novo engenho ardente, Se sempre em verso humilde celebrado Foi de mim vosso rio alegremente, Dai-me agora um som alto e sublimado, Um estilo grandíloquo e corrente, Por que de vossas águas Febo ordene Que não tenham inveja às de Hipocrene.
  • 35. Camões Os lusíadas Canto primeiro (Invocação) (5) Dai-me uma fúria grande e sonorosa, E não de agreste avena ou frauta ruda, Mas de tuba canora e belicosa, Que o peito acende e a cor ao gesto muda; Dai-me igual canto aos feitos da famosa Gente vossa, que a Marte tanto ajuda: Que se espalhe e se cante no universo, Se tão sublime preço cabe em verso.
  • 36. Escrava Ó meu Deus, ó meu dono, ó meu Senhor, Eu te saúdo, olhar do meu olhar, Fala da minha boca a palpitar, Gesto das minhas mãos tontas de amor! Que te seja propício o astro e a flor, Que a teus pés se incline a Terra e o Mar, P’los séculos dos séculos sem par, Ó meu Deus, ó meu dono, ó meu Senhor! Eu, doce e humilde escrava, te saúdo, E, de mãos postas, em sentida prece, Canto teus olhos de oiro e de veludo. Ah! esse verso imenso de ansiedade, Esse verso de amor que te fizesse Ser eterno por toda a Eternidade!... (Florbela Espanca)
  • 38. Alvas pétalas do lírio de tua alma... (Hermes Fontes)
  • 40. No meio das tabas de amenos verdores, Cercadas de troncos – cobertos de flores, Alteiam-se os tetos d’altiva nação; São muitos seus filhos, nos ânimos fortes, Temíveis na guerra, que em densas coortes Assombram das matas a imensa extensão São rudos, severos, sedentos de glória, Já prélios incitam, já cantam vitória, Já meigos atendem à voz do cantor: São todos Timbiras, guerreiros valentes! Seu nome lá voa na boca das gentes, Condão de prodígios, de glória e terror! (Gonçalves Dias, in “I-Juca Pirama”)
  • 41. Gonçalves Dias “A tempestade” Um raio Fulgura No espaço Esparso, De luz; E trêmulo E puro Se aviva, S’esquiva, Rutila Seduz!
  • 42. Vem a aurora Pressurosa Cor de rosa, Que se cora De carmim; A seus raios As estrelas, Que eram belas, Têm desmaios, Já por fim.
  • 43. O sol desponta Lá no horizonte, Doirando a fonte, E o prado e o monte E o céu e o mar; E um manto belo De vivas cores Adorna as flores Que entre verdores Se vê brilhar.
  • 44. Um ponto aparece, Que o dia entristece, O céu, onde cresce, De negro a tingir; Oh! vede a procela Infrene, mas bela, No ar s’encapela Já pronta a rugir!
  • 45. Não solta a voz canora No bosque o vate alado, Que um canto d’inspirado Tem sempre a cada aurora; É mudo quanto habita Da terra n’amplidão. A coma então luzente Se agita do arvoredo E o vate um canto a medo Desfere lentamente, Sentindo opresso o peito De tanta inspiração.
  • 46. Fogem do vento que ruge As nuvens aurinevadas, Como ovelhas assustadas Dum fero lobo cerval; Estilham-se como as velas Que no alto mar apanha, Ardendo na usada sanha, Subitâneo vendaval.
  • 47. Bem como serpentes que o frio Em nós emaranha – salgadas As ondas s’estanham, pesadas Batendo no frouxo areal. Disseras que viras vagando Nas furnas do céu entreabertas Que mudas fuzilam, – incertas Fantasmas do gênio do mal!
  • 48. E no túrgido ocaso se avista Entre a cinza que o céu apolvilha, Um clarão momentâneo que brilha, Sem das nuvens o seio rasgar; Logo um raio cintila e mais outro, Ainda outro veloz, fascinante, Qual centelha que em rápido instante Se converte d’incêndios em mar.
  • 49. Um som longínquo cavernoso e oco rouqueja e n’amplidão do espaço morre; Eis outro ainda mais perto, inda mais rouco, Que alpestres cimos mais veloz percorre, Troveja, estoura, atroa; e dentro em pouco Do Norte ao Sul – dum ponto a outro corre: Devorador incêndio alastra os ares, Enquanto a noite pesa sobre os mares.
  • 50. No últimos cimos dos montes erguidos Já silva, já ruge do vento o pegão; Estorcem-se os leques dos verdes palmares, Volteiam, rebramam, doudejam nos ares, Até que lascados baqueiam no chão. Remexe-se a copa dos troncos altivos, Transtorna-se, tolda, baqueia também; E o vento, que as rochas abala no cerro, Os troncos enlaça nas asas de ferro, E atira-os raivoso dos montes além.
  • 51. Da nuvem densa, que no espaço ondeia, Rasga-se o negro bojo carregado, E enquanto a luz do raio o sol roxeia, Onde parece à terra estar colado, Da chuva, que os sentidos nos enleia, O forte peso em turbilhão mudado, Das ruinas completa o grande estrago, Parecendo mudar a terra em lago.
  • 52. Inda ronca o trovão retumbante, Inda o raio fuzila no espaço, E o corisco num rápido instante Brilha, fulge, rutila e fugiu. Mas se à terra desceu, mirra o tronco, Cega o triste que iroso ameaça, E o penedo, que as nuvens devassa, Como tronco sem viço partiu.
  • 53. Deixando a palhoça singela, Humilde labor de pobreza, Nivela os fastígios sem dó; E os templos e as grimpas soberbas, Palácio ou mesquita preclara, Que a foice do tempo poupara, Em breves momentos é pó.
  • 54. Cresce a chuva, os rios crescem Pobres regatos s’empolam, E nas turbas ondas rolam Grossos troncos a boiar! O córrego qu’inda há pouco No torrado leito ardia, É já torrente bravia Que da praia arreda o mar.
  • 55. Mas ai do desditoso, Que viu crescer a enchente E desce descuidoso Ao vale, quando sente Crescer dum lado e d’outro O mar da aluvião! Os troncos arrancados Sem rumo vão boiantes; E os tetos arrasados, Inteiros, flutuantes, Dão antes crua morte, Que asilo e proteção!
  • 56. Porém no ocidente S’ergue de repente O arco luzente, De Deus o farol: Sucedem-se as cores, Qu’imitam as flores, Que lembram primores Dum novo arrebol.
  • 57. Nas águas pousa; E a base viva De luz esquiva, E a curva altiva Sublima ao céu; Inda outro arqueia, Mais desbotado, Quase apagado, Como embotado De tênue véu.
  • 58. Tal a chuva Transparece, Quando desce E ainda vê-se O sol luzir; Como a virgem, Que numa hora Ri-se e cora, Depois chora E torna a rir.
  • 59. A folha Luzente Do orvalho Nitente A gota Retrai: Vacila, Palpita; Mais grossa, Hesita, E treme E cai.
  • 60. Estrofe Linha (verso) ou agrupamento de linhas (versos)
  • 61. Número de versos Nome da estrofe 1 Monóstico 2 Dístico ou parelha 3 Terceto 4 Quarteto ou quadra 5 Quinteto ou quintilha 6 Sexteto ou sextilha 7 Sétima, septena ou septilha 8 Oitava 9 Novena ou nona 10 Décima
  • 63. Embora seja céu de estio, As estrelas morrem de frio. (Alphonsus de Guimaraens, in “Barcarola”)
  • 64. Os miseráveis, os rotos São as flores dos esgotos. São espectros implacáveis Os rotos, os miseráveis. São prantos negros de furnas Caladas, mudas, soturnas. (Cruz e Sousa, in “Litania dos pobres”)
  • 66. Negrinho do Pastoreio, venho acender a velinha que palpita em teu louvor. (Augusto Meyer, in “Oração ao negrinho do pastoreio)
  • 68. Trigueirinha, – foge, foge, – Vê que eu não sou trovador, Eu sou filósofo, – ouviste? Eu não entendo de amor. (Junqueira Freire, in “A trigueirinha”)
  • 70. Numa colina azul brilha um lugar calado. Belo! E arrimada ao cabo da sombrinha, Com teu chapéu de palha, desabado, Tu continuas na azinhaga: ao lado Verdeja, vicejante, a nossa vinha. (Cesário Verde, in “De verão”)
  • 72. Amigo! O campo é o ninho do poeta... Deus fala, quando a turba está quieta, Às campinas em flor. – Noivo – Ele espera que os convivas saiam... E n’alcova, onde lâmpadas desmaiam, Então murmura – amor – (Castro Alves, in “Sub tegmine fagi”)
  • 74. – Estavam todos dormindo Estavam todos deitados Dormindo Profundamente Quando eu tinha seis anos Não pude ver o fim da festa de São João Porque adormeci (Manuel Bandeira, in “Profundamente”)
  • 76. Se eu morrer muito novo, oiçam isto: Nunca fui senão uma criança que brincava. Fui gentio como o sol e a água, De uma religião universal que só os homens não têm. Fui feliz porque não pedi coisa alguma, Nem procurei achar nada, Nem achei que houvesse mais explicação Que a palavra explicação não ter sentido nenhum. (Fernando Pessoa, in “Poemas inconjuntos”)
  • 77. NONA
  • 78. Quando eu nasci, raiava O claro mês das garças forasteiras; Abril, sorrindo em flor pelos outeiros, Nadando em luz na oscilação das ondas, Desenrolava a primavera de ouro: E as leves garças, como folhas soltas Num leve sopro de aura dispersadas, Vinham do azul do céu turbilhonando Pousar o voo à tona das espumas... (Vicente de Carvalho, in “Palavras ao mar”)
  • 80. Também eu ergo às vezes Imprecações, clamores e blasfêmias Contra essa mão desconhecida e vaga Que traçou o meu destino... Crime absurdo O crime de nascer! Foi o meu crime. E eu expio-o vivendo, devorado Por esta angústia do meu sonho inútil. Maldita a vida que promete e falta, Que mostra o céu prendendo-nos à terra, E, dando as asas, não permite o voo! (Vicente de Carvalho, in “Palavras ao mar”)
  • 81. Rimas finais Identidade ou semelhança de sons no final dos versos
  • 82. Rimas paralelas (emparelhadas ou geminadas) AABB Pode em redor de ti, tudo se aniquilar: – Tudo renascerá cantando ao teu olhar, Tudo, mares e céus, árvores e montanhas, Porque a vida perpétua arde em tuas entranhas! (Olavo Bilac, in “A alvorada do amor”)
  • 83. Rimas intercaladas (interpoladas, opostas ou contrapostas) A - - A Eu me lembro! eu me lembro! – Era pequeno E brincava na praia; o mar bramia E, erguendo o dorso altivo, sacudia A branca espuma para o céu sereno. (Casimiro de Abreu, in “Deus”)
  • 84. Rimas alternadas (cruzadas, entrecruzadas ou entrelaçadas) ABAB Filhos do Novo Mundo! ergamos nós um grito Que abafe dos canhões o horríssono rugir, Em frente do oceano! em frente do infinito! Em nome do progresso! em nome do porvir. (Castro Alves, in “No meeting do comité du pain”)
  • 85. Rimas pobres Entre as ruinas de um convento, De uma coluna quebrada Sobre os destroços, ao vento Vive uma flor isolada (Alberto de Oliveira, in “Flor santa”)
  • 86. Rimas ricas O coração que bate neste peito E que bate por ti unicamente, O coração, outrora independente, Hoje humilde, cativo e satisfeito. (Luís Guimarães, Jr. in “O coração que bate...”)
  • 87. Rimas consoantes Casos de amor! tenho os ouvidos cheios De ouvi-los relatar em prosa e em versos: Juras, ingratidões, ciúmes, anseios, Almas traidoras, corações perversos. (Bastos Tigre, in “Amores alheios”)
  • 88. Rimas toantes Em cima daquele morro passa boi, passa boiada; também passa uma menina de cabelo encacheado.
  • 89. Rimas toantes “Na encruzilhada da vida Muitas vidas vi passar...” Disse-me o poeta, naquela Noite clara, ao pé do mar. E nas mãos magras e longas Os dedos punha a contar: “Uma sombra, duas sombras... Mas passaram sem parar.” (Olegário Mariano, in “Romance ao pé do mar”)
  • 90. Rimas toantes O cristal do Tejo Anarda Em ditosa barca sulca; Qual perla, Anarda se alinda, Qual concha, a barca se encurva. (Botelho de Oliveira, in “Romance I”)