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Plano de Amostragem
O planejamento tem por objetivo definir as atividades de
 coleta, preservação, manuseio e transporte das amostras, de
 modo a assegurar a obtenção de todas as informações
 necessárias da forma mais precisa, com menor custo possível.
O programa de coleta de amostragem , leva em consideração
 os métodos analíticos que serão aplicados, assim como
 prever os recursos humanos, materiais e financeiros
 necessários.
Bom planejamento deverá ser embasado em informações
 preliminares como:

Cuidadosa     determinação dos pontos de coleta e o
 estabelecimento de um itinerário racional, levando em conta
 a disponibilidade do laboratório para a execução das análises
 e prazos de preservação das amostras.
É importante definir o local da amostragem em um corpo
 receptor de efluentes, sendo necessário conhecer em detalhes
 os processos industriais responsáveis pela produção dos
 efluentes no entorno.
Análise Pericial
  Visa avaliar     a contribuição do lançamento de um
  determinado tipo de efluente na qualidade do corpo receptor.

Montante ( ponto controle, localizado antes do lançamento).
Zona de Mistura ( confluência do efluente com o corpo
 receptor).
Justante ( logo após o lançamento da fonte poluidora).
Amostra
De acordo com a NBR ISO/IEC a amostragem é um
 procedimento definido, pelo qual uma parte de uma
 substância, material ou produto é retirada para produzir uma
 amostra representativa do todo, para ensaio ou calibração.
A amostragem também pode ser requerida pela especificação
 apropriada, para a qual a substância, material ou produto é
 ensaiado ou calibrado.
Frascos para Coleta
Dependendo do tipo de coleta os materiais podem sofrer
 pequenas variações . Os frascos de coleta devem ser
 resistentes, de vidro borosilicato (V), de vidro borosilicato
 âmbar (VB) ou polietileno (P).

Devem ser quimicamente inertes e permitir uma perfeita
 vedação.
Em casos onde houver necessidade deve ser utilizado frasco
 de oxigênio dissolvido, que devem ser de vidro borosilicato
 com tampa esmerilhada e estreita (Pontiaguda), com selo
 d'água.
Não tocar a parte interna dos frascos e do material de coleta
 (como tampas), nem deixá-los expostos ao pó, fumaça e
 outras impurezas, tais como gasolina, óleo e fumaça de
 exaustão de veículos, que podem ser grandes fontes de
 contaminação de amostras.
Deve-se adotar o uso de EPI’s (luvas, avental, máscara, etc.),
 com vistas á proteção da amostra e também do próprio
 coletor no caso de água suspeitas de contaminação.
 Recomenda-se aos coletores fazer a anti-sepsia nas mãos com
 álcool 70%.
Os reagentes utilizados na coleta devem de no mínimo grau
 Para Análise (P.A) e se possível grau ISO ou superior. Isso
 evita a contaminação das amostras por reagentes de baixa
 qualidade.
Os frascos de coleta devem permanecer abertos apenas o
 tempo necessário para seu preenchimento.
Análises de Campo
Sempre que necessário, durante a coleta devem ser
 realizadas as determinações de PH e da temperatura, e no
 caso de redes de abastecimento, de cloro residual.
As determinações de campo devem ser realizadas em
 recipientes separados daqueles que serão enviados ao
 laboratório, evitando-se assim possíveis contaminações.
Para a determinação de cloro residual livre e total deve ser usado,
 de preferência, equipamentos colorimétrico digital, ou papeis
 indicadores quantitativos com valores de leituras compatíveis com
 os estabelecimentos na legislação de água para consumo.
Para a determinação de PH, quando possível, deve ser usado um
 ph-metro portátil, caso isso não seja possível poderá ser utilizado
 papel de PH de boa qualidade.
A determinação da temperatura deve seguir o mesmo padrão,
 quando faltar um termômetro digital portátil com certificado,
 poderá ser utilizado termômetro calibrado com escala entre 0°C e
 50°C.
Praticas em Análise de Água
As finalidades das aulas práticas de ánalises de água é
 demonstrar ao estudante as metodologias e princípios no
 laboratório de analises físico-químico e microbiológico.
Equip. de Proteção Individual
Luvas cirúrgicas estéreis individuais, anti-deslizante.
Jaleco comprido (próximo do joelho, manga comprida,
 abotoado).
Sapato Fechado.
Óculos de proteção.
Protetor Facial (máscara).
Touca (gorro).
Normas de segurança em laboratórios
Não colocar bolsas, material escolar, livros, etc, na bancada
 de trabalho.
Retirar todos acessórios pessoais (brincos, anéis, relógios,
 pulseiras, etc.).
Desinfetar a bancada de trabalho no ínicio e término de cada
 ánalises pratica.
Lavar as mãos após desinfetar a bancada.
Toda manipulação de amostra deve ser realizada com uso de
 proteção individual.
No final das analises, limpar a bancada, desligar e cobrir os
  equipamentos, descartar as luvas, máscaras e toucas, e lavar
  as mãos antes de deixar o laboratório.
Alimentos e bebidas não devem ser ingeridos dentro do
 laboratório, inclusive chicletes e balas.
Em qualquer tipo de acidente comunicar imediatamente o
 fato ao prof. ou o técnico responsável, e cobrir o material
 com desinfetante (deixar em contato por 15 minutos), e lavar
 bem as mãos com água e sabão.
Todo material contaminado (usados) deverá ser colocado em
 recipientes adequados, nunca deixá-los sobre a bancada.
Vidrarias de Laboratório
Vidraria refere-se a uma grande variedade de equipamentos
 de laboratório que tradicionalmente são feitos de vidro. Em
 geral é utilizada em análises e experimentos científicos,
 principalmente nas áreas de química e biologia.
Balão de Fundo Chato
Utilizado como recipiente para conter líquidos ou soluções,
 ou mesmo, fazer reações com desprendimento de gases. Pode
 ser aquecido sobre o tripé com tela de amianto.
Balão de Volumétrico
Possui volume definido e é utilizado para o preparo de
 soluções com precisão em laboratório.
Balão de Fundo Redondo
Utilizado  principalmente em sistemas de refluxo e
 evaporação a vácuo, acoplado a um rotaevaporador.
Almofariz
Usado na trituração e pulverização de sólidos em pequena
 escala.
Bico de Bussen
É a fonte de aquecimento mais utilizada em laboratório. Mas
 contemporaneamente tem sido substituída pelas mantas e
 chapas de aquecimento. Deve-se evitar seu uso quando
 utilizamos substâncias inflamáveis dentro do recipiente que
 se quer aquecer.
Bureta
Aparelho utilizado em ánalises volumétricas não tão precisas.
  Apresenta tubo de parede uniforme para assegurar a
  tolerância estipulada com exatidão e gravação permanente em
  linhas bem delineadas afim de facilitar a leitura de volume
  escoado.
Cápsula de Porcelana
Peça de porcelana usada para evaporar líquidos das soluções
 e na secagem de substâncias. Podem ser utilizadas em estufas
 desde que se respeite o limite de no máx. 500° C.
Condensador
Utilizar na destilação, tem como finalidade condensar
 vapores gerados pelo aquecimento de líquidos. Os mais
 comuns são os de Liebig, como o da figura ao lado, mas há
 também o de bolas e serpentina.
Dessecador
Usado para guardar substâncias em atmosfera com baixo
 índice de umidade.
Erlenmeyer
Utilizado em titulações, aquecimento de líquidos e para
 dissolver substâncias e proceder reações entre soluções. Seu
 diferencial em relação ao béquer é que este permite agitação
 manual, devido ao seu afunilamento, sem que haja risco de
 perda do material agitado.
Funil de Buchner
Utilizados nos processos de filtragem vácuo e tem uma chapa
 perfurada para a colocação de um filtro de papel. Feito de
 porcelana, resistência química, vidrados internamente e
 externamente, e pode ser usado em conjunto com o Kitassato.
Funil de Decantação
Utilizado na separação de líquidos não miscíveis e na
 extração.
Funil Analítico
Usado na filtração e para retenção de partículas sólidas.Não
 deve ser aquecido.
Garra de Condensador
Usado para prender o condensador á haste do suporte ou
 outras peças como balões, erlenmeyers etc.
Kitassato
Utilizado em conjunto com o funil de buchner em filtrações
 a vácuo.
Piceta
Usada para lavagens de materiais ou recipientes através de
 jatos de água, álcool ou outros solventes.
Pinça Metálica
Usadas para manipular objetos aquecidos.
Pipetas
Pipetas graduada – Utilizada para medir pequenos volumes.
 Mede volumes variáveis. Não pode ser aquecida e não
 apresenta precisão na medida.

Pipeta Volumétrica – Usada para medir e transferir volume
 de líquidos, não podendo ser aquecida, pois possui grande
 precisão de medida. Medem um único volume, o que
 caracteriza sua precisão.
Proveta
Serve para medir e transferir volumes variáveis de líquidos
 em grandes quantidades se necessário. Pode ser encontrada
 em volumes de 25 até 1000ml. Não pode ser aquecida.
Tubo de Ensaio
Empregado     para fazer reações em pequena escala,
 principalmente em testes de reação em geral. Pode ser
 aquecido com movimentos circulares e com cuidado
 diretamente sob a chama de bico bunsen.
Vidro de Relógio
Peça de vidro de forma côncava, é usada em análises e
 evaporações em pequena escala, além de auxiliar na pesagem
 de substancias não voláteis. Não pode ser aquecida
 diretamente.
Equipamentos
Banho Maria: É um dispositivo que permite aquecer
 substâncias de forma indireta (banho-maria), ou seja, que não
 podem ser expostas a fogo direto.
Autoclave
Autoclave é um aparelho utilizado para esterilizar artigos
 através do calor húmido sob pressão.
Estufa
Estufa: Aparelho elétrico utilizado para dessecação ou
 secagem de substâncias sólidas, evaporações lentas de
 líquidos, etc.
Phmetro
O pHmetro ou medidor de pH é um aparelho usado para
 medição de pH. Constituído basicamente por um eletrodo e
 um circuito potenciômetro. O aparelho é calibrado (ajustado)
 de acordo com os valores referenciado em cada soluções de
 calibração
Balança de Precisão
Balança de precisão - quando seu mecanismo possui
 elevada sensibilidade de leitura e indicação
Balança Analítica
Analítica - quando se destina à análise de determinada
 grandeza sob certas condições ambientais;
Comparador Colorimétrico
Comparador Colorimétrico é um material de laboratório
 que visa a determinação de cloro total e livre de
 determinadas substâncias. O comparador colorimétrico é
 muito utilizado em empresas de saneamento básico e
 tratamento de água, pode ser utilizado também em piscinas e
 aquários.
Turbidímetro portátil
Turbidímetro portátil tem como vantagem a versatilidade,
 pois leva a exatidão dos resultados em medições que podem
 ser realizadas em campo. Para controle de poluição da água e
 de verificação do parâmetro físico nas águas consideradas
 potáveis.
Termômetro
Os termômetros são instrumentos amplamente utilizados,
 destinados a medir temperatura em processos e produtos
 diversos, que não necessitam de uma medição constante,
 apenas esporádica.
Jar-Test
O aparelho Jar-Test é um equipamento de laboratório
 utilizado no ensaio de floculação, processo utilizado nas
 estações de tratamento de água e que faz as partículas finas
 de areia e argila presentes na água se juntarem, formando
 partículas maiores, facilitando sua purificação
Titulador Automático
Titulador automático é um equipamento muito utilizado
 para titulações de rotina em laboratório. Em geral, o
 titulador automático é empregado em titulações
 potenciométricas com grande faixa de aplicações.
Fotômetro
Um fotômetro medidor de cor é responsável por identificar
 a cor verdadeira e a cor aparente de determinadas
 substâncias.
Agitador Magnético
O agitador magnético é um equipamento indispensável em
 laboratórios químicos. Este tipo de agitador tem como
 função agitar diversos tipos de soluções durante o processo
 produtivo.
Propriedades da Água
A água reage com metais alcalinos ( elementos do grupo 1 A
 da tabela periódica) violentamente, dando como produto da
 reação de hidróxidos metálicos mais hidrogênio.
 Exemplo:
              2NA + 2H2O → 2NAOH + H2
A água reage em condições normais com metais alcalinos
 terrosos (Grupo 2 A), tendo como produto da reações de
 hidróxidos metálicos mais hidrogênio.
 Exemplo.

              Ca + 2H2O → Ca(OH)2 + H2
Orgânica se outros compostos. A água na natureza nunca é
 pura, pois possui em dissolução substâncias sólidas, líquidas,
 ou gasosas que encontra na sua passagem pelo solo,ou
 atmosfera, como por exemplo: minerais, sais, gases,
 substâncias
 -CaCO3
 -CaSO4
 -CO2
 -O2
 -NH3
 -SO4
Qualidade da água disponível
De acordo com a legislação,
                               Pontual
a poluição da água pode ser:
                               Descarga de efluentes a
                               partir de indústrias e de
                               estações de tratamento de
                               esgoto

                               São bem localizadas,
                               fáceis de identificar e de
                               monitorar.
Difusa
Escoamento superficial
urbano,     escoamento
superficial de    áreas
agrícolas e deposição
atmosférica
Espalham-se por toda a
cidade, são difíceis de
iden-tificar e tratar
Padrões de potabilidade
  A água própria para o consumo ,ou água potável, deve
obedecer certos requisitos na seguinte ordem:

Organolética: não possui odor e sabor objetáveis;
Física: ser de aspecto agradável; não ter cor e turbidez acima
 do padrão de potabilidade;
Química: não conter substâncias nocivas ou tóxicas acima
 dos limites de tolerância para o homem;
Biológica: não conter germes patogênicos.
Os padrões de potabilidade indicam as concentrações
 máximas permissíveis de alguns parâmetros. No Brasil,
 acham-se em vigor as normas do padrão de potabilidade da
 água, estabelecidos pelo Ministério da Saúde, através da
 Portaria 36 de 19/01/1990.
Preservação das Amostras
Congelamento:
 É um método de preservação que pode ser aplicado
 para aumentar o intervalo de tempo entre a coleta e a
 análise, para maior parte dos parâmetros de
 composição química. Não pode ser usado para a
 determinação, de DBO e DQO, bem como do teor de
 sólidos filtráveis e não filtráveis ou de qualquer dessas
 Frações.
Os componentes dos resíduos em suspensão se
 alteram com o congelamento e posterior
 descongelamento.
Refrigeração:
Manter as amostras entre 1ºC e 4ºC preservará a
 maioria de características físicas, químicas e
 biológicas em curto prazo (< 24 horas) e como tal é
 recomendado para todas as amostras entre coleta e
 entrega para o laboratório.
É recomendado para amostras microbiológicas ser
 refrigerada entre 2ºC e10ºC. O gelo pode ser
 rapidamente usado para resfriar amostras para 4ºC
 antes do transporte.
Adição de agentes químicos:
È um método de conservação mais conveniente,
 quando possível, pois oferece o maior grau de
 estabilização da amostra e por maior espaço de
 tempo.
No entanto, não e possível recorrer a adições
 químicas em casos de determinação de parâmetros
 biológicos como a DBO, contagem de
 microrganismos, etc, e em casos de ocorrência de
 interferências de análises químicas.
Parâmetro      Frasco           Preservação      Prazo
Alcalinidade   Vidro            Refrigeração a   14 dias água
               Polietileno ou   4ºC.             limpa,24 horas
               Polipropileno                     água poluída.
Alumínio       Polietileno,     HNO3 para pH 6 meses,
               Polipropileno    < que 2      menor
                                             possível.
Condutividade Polietileno,      Refrigeração a   24 horas.
              Polipropileno     4ºC.
Cor            Polietileno,     Refrigeração a   24 horas.
               Polipropileno    4ºC              48 horas.
DBO        Polietileno,    Refrigeração a   48 horas.
           Polipropileno   4ºC.             24 horas.
DQO        Polietileno,    Refrigeração a   28 dias.
           Polipropileno   4ºC.H2SO4        7 dias.
                           para PH<2.
PH         Polietileno,    Temp.            Análise
           Polipropileno   Ambiente         Imediatamente
                                            .
Turbidez   Polietileno,    Refrigeração a   48 horas.
           Polipropileno   4ºC. Evitar      24 horas.
                           exposição a
                           luz.
Fluoreto   Polietileno,    Não e            28 dias.
O transporte das amostras deve ser realizado em
 caixas térmicas, que permitam o controle da
 temperatura e seu fechamento através de lacres (se
 possível numerado). Normalmente a temperatura, de
 transporte, é de - 4Cº Caso não seja possível o uso de
 caixas térmicas, pode ser utilizado caixa de isopor
 com gelo reciclável, buscando evitar o contato direto
 do gelo com as amostras.
a) Colocar os frascos na caixa de amostras de tal
 modo que fiquem firmes durante o transporte;
b) Nos casos em que se usar gelo para preservação,
 cuidar para que os frascos, ao final do transporte não
 fiquem submersos na água formada pela sua fusão o
 que aumentaria o risco de contaminação.
c) Evitar a colocação de frascos de uma mesma
 amostra em caixas diferentes.
Tempo de detenção das amostras
(prazo de entrega)
As técnicas de preservação podem reduzir as taxas de
 degradação de um analito, mas não podem parar
 completamente. Todos os analitos tem um prazo de
 validade que é o tempo mínimo previsto entre a
 amostragem e a análise.
Estabilidade da amostras.


Facilidade de transporte.


Custos.


Resistência a esterilização.
Principais objetivos dos métodos de preservação de
  amostras:

Retardar a ação biológica e a hidrólise dos compostos
 químicos e complexos.
Reduzir a volatilidade dos constituintes e os efeitos
 de adsorção.
Preservar organismos, evitando alterações
 morfológicos e fisiológicos.
Dureza Total
Dureza da água é a propriedade relacionada com a
 concentração de íons de determinados minerais
 dissolvidos nesta substância.
A dureza da água é predominantemente causada pela
 presença de sais de Cálcio e Magnésio, de modo que
 os principais íons levados em consideração na
 medição são os de Cálcio (Ca2+) e Magnésio (Mg2+)
 [1].
A dureza da água é composta de duas partes, a
 dureza temporária e a dureza permanente.
Dureza Temporária → A dureza temporária é gerada
 pela presença de carbonatos e bicarbonatos, que
 podem ser eliminadas por meio de fervura da água.

A dureza permanente é devida a cloretos, nitratos e
 sulfatos, que não são susceptíveis à fervura.
A dureza da água é medida geralmente com base na
 quantidade de Partes por milhão de Carbonato de
 Cálcio CaCO3, também representada como mg/l de
 Cálcio CaCO3.

Quanto maior a quantidade de "ppm", mais "dura"
 será considerada a água.
Classificação
Muito Mole     0 a 70 ppm        0 -4 dGH


Mole Branda    70-135 ppm        4-8 dGH


Média Dureza   135-200 ppm       8-12 dGH


Dura           200-350 ppm       12-20 dGH


Muito Dura     mais de 350 ppm   mais de 20 dGH
A dureza total é calculada como sendo a soma das
 concentrações de íons cálcio e magnésio na água,
 expressos como carbonato de cálcio.
Método de determinação
Titulação com EDTA.
Material necessário:

a) bureta de 50 ml;
b) pipeta volumétrica de 25 ml;
c) balão volumétrico de 50 ml;
d) becker de 100 ml;
e) frasco erlenmeyer de 250 ml;
f) solução padrão de EDTA 0,01 M;
g) solução tampão;
h) indicador eriochrome Black T;
Técnica
a) tomar 25 ml da amostra e diluir para 50 ml com
 água destilada em balão volumétrico;
b) transferir para um becker de 100 mL e adicionar 1 a
 2 ml da solução tampão para elevar o pH a 10 ± 0,1;.
c) transferir para um frasco Erlenmeyer de 250 ml e
 adicionar aproximadamente 0,05 gramas do Indicador
 Eriochrome Black T;.
d) titular com EDTA 0,01M agitando continuamente
 até o desaparecimento da cor púrpura avermelhada e
 o aparecimento da cor azul (final da titulação);
e) anotar o volume de EDTA gasto (ml);
f) fazer um branco com água destilada;
g) subtrair o volume de EDTA gasto na titulação do
 branco do volume de EDTA gasto na titulação da
 amostra. A diferença é o volume que será aplicado no
 cálculo abaixo.
Análise de PH
O termo PH representa a concentração de
 íons hidrogênio em uma solução.

Na água, este fator é de excepcional
 importância, principalmente nos processos
 de tratamento da água.
Na rotina dos laboratórios das estações de
 tratamento ele é medido e ajustado sempre
 que necessário para melhorar o processo de
 coagulação/floculação da água e também o
 controle da desinfecção.
O valor do pH varia de 0 a 14.



Abaixo de 7 a água é considerada ácida e
 acima de 7, alcalina. Água com pH 7 é
 neutra.
Em PH ácidos os organismos tendem a sofrer
 irritações e escamações de pele.

O PH é muito influenciado pela quantidade de
 matéria orgânica morta a ser decomposta, sendo
 que quanto maior a quantidade de matéria
 orgânica disponível, menor o PH, pois para haver
 decomposição desse material muitos ácidos são
 produzidos.
O PH de um corpo d’água também pode variar,
 dependendo da área(no espaço) que este corpo
 recebe as águas da chuva, os esgotos e a água do
 lençol freático.

Quanto mais ácido for o solo da bacia mais ácidas
 serão as águas deste corpo d’água.
A Portaria nº 518/2004 do Ministério da
 Saúde recomenda que o pH da água seja
 mantido na faixa de 6,0 a 9,0 no sistema de
 distribuição.

Existem no mercado vários aparelhos para
 determinação do pH. São denominados de
 potenciômetros ou colorímetros.
Material necessário:
potenciômetro;
cubetas;
frasco lavador;
papel absorvente;
soluções tampão de pH conhecido;
Técnica de Procedimento
a) ligar o aparelho e esperar a sua estabilização;

b) lavar os eletrodos com água destilada e
 enxugá-los com papel absorvente;

c) calibrar o aparelho com as soluções padrão (pH
 4 – 7 ou 9);.

d) lavar novamente os eletrodos com água
 destilada e enxugá-los;
e) introduzir os eletrodos na amostra a ser
 examinada e fazer a leitura;

f) lavar novamente e deixá-los imersos em água
 destilada;

g) desligar o aparelho.
Alcalinidade
A alcalinidade total de uma água é dada pelo
 somatório das diferentes formas de alcalinidade
 existentes, ou seja, é a concentração de
 hidróxidos, carbonatos e bicarbonatos, expressa
 em termos de Carbonato de Cálcio.

Pode se dizer que a alcalinidade mede a
 capacidade da água em neutralizar os ácidos.
A medida da alcalinidade é de fundamental
 importância durante o processo de tratamento de
 água, pois, é em função do seu teor que se
 estabelece a dosagem dos produtos químicos
 utilizados.
Normalmente as águas superficiais possuem
 alcalinidade natural em concentração suficiente
 para reagir com o sulfato de alumínio nos
 processos de tratamento.
Quando a alcalinidade é muito baixa ou
 inexistente há a necessidade de se provocar uma
 alcalinidade artificial com aplicação de
 substâncias alcalinas tal como cal hidratada ou
 Barrilha (carbonato de sódio) para que o objetivo
 seja alcançado.
Quando a alcalinidade é muito elevada, procede-
 se ao contrário, acidificando-se a água até que se
 obtenha um teor de alcalinidade suficiente para
 reagir com o sulfato de alumínio ou outro produto
 utilizado no tratamento da água.
Método de Determinação
Titulação com Ácido Sulfúrico:
a) pipeta volumétrica de 50 ml;
b) b) frasco Erlenmeyer de 250 ml;
c) c) bureta de 50 ml;
d) d) fenolftaleína;
e) e) indicador metilorange;
f) f) mistura Indicadora de Verde de
   Bromocresol/Vermelho de Metila;
g) g) solução de Ácido Sulfúrico 0,02 N;
h) h) solução de Tiossulfato de Sódio 0,1 N.
a) tomar 50 ml da amostra e colocar no Erlenmeyer;
b) adicionar 3 gotas da solução indicadora de verde de
 bromocresol/vermelho de metila;
c) titular com a Solução de Ácido Sulfúrico 0,02 N até
 a mudança da cor azul-esverdeada para róseo;
d) anotar o volume total de H2SO4 gasto (V) em ml.
41
Turbidez
A turbidez da água é devida à presença de
 materiais sólidos em suspensão, que reduzem a
 sua transparência.

Pode ser provocada também pela presença de
 algas, plâncton, matéria orgânica e muitas outras
 substâncias como o zinco, ferro, manganês e areia,
 resultantes do processo natural de erosão ou de
 despejos domésticos e industriais.
A turbidez tem sua importância no processo de
 tratamento da água. Água com turbidez elevada e
 dependendo de sua natureza, forma flocos
 pesados que decantam mais rapidamente do que
 água com baixa turbidez.

Também tem suas desvantagens como no caso da
 desinfecção que pode ser dificultada pela proteção
 que pode dar aos microorganismos no contato
 direto com os desinfetantes.
É um indicador sanitário e padrão de aceitação da
 água de consumo humano.

A Portaria nº 518/2004 do Ministério da Saúde
 estabelece que o Valor Máximo Permitido é de 1,0
 uT para água subterrânea desinfectada e água
 filtrada após tratamento completo ou filtração
 direta, e 5,0 uT como padrão de aceitação para
 consumo humano.
Método Nefelométrico
Material necessário:

a) turbidímetro com nefelômetro;
b) células de amostras de vidro incolor (quartzo),
c) balão volumétrico de 100 ml;
d) pipeta volumétrica de 5 ml;
e) conjunto de filtração;
f) filtros de membrana de 0,2 μm.
Água isenta de turbidez:


a) passar água destilada através de um filtro de
 membrana de 0,02 μm de porosidade. Enxaguar o
 frasco de coleta pelo menos duas vezes com água
 filtrada e desprezar os primeiros 200 ml;
a) Calibrar o turbidímetro de acordo com as
 instruções do fabricante;
b) Medida de turbidez menor que 40 UTN: Agitar
 a amostra suavemente e esperar até que as bolhas
 de ar desapareçam e colocá-la na célula de
 amostra do turbidímetro; Fazer a leitura da
 turbidez diretamente na escala do instrumento ou
 na curva de calibração apropriada.
c) Medida de turbidez acima de 40 UTN: Diluir a
 amostra com um ou mais volumes de água isenta
 de turbidez até que a turbidez da amostra diluída
 fique entre 30 e 40 NTU. Fazer a leitura e
 multiplicar o resultado pelo fator de diluição.

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Analise de agua

  • 1.
  • 2. Plano de Amostragem O planejamento tem por objetivo definir as atividades de coleta, preservação, manuseio e transporte das amostras, de modo a assegurar a obtenção de todas as informações necessárias da forma mais precisa, com menor custo possível. O programa de coleta de amostragem , leva em consideração os métodos analíticos que serão aplicados, assim como prever os recursos humanos, materiais e financeiros necessários.
  • 3. Bom planejamento deverá ser embasado em informações preliminares como: Cuidadosa determinação dos pontos de coleta e o estabelecimento de um itinerário racional, levando em conta a disponibilidade do laboratório para a execução das análises e prazos de preservação das amostras.
  • 4. É importante definir o local da amostragem em um corpo receptor de efluentes, sendo necessário conhecer em detalhes os processos industriais responsáveis pela produção dos efluentes no entorno.
  • 5. Análise Pericial Visa avaliar a contribuição do lançamento de um determinado tipo de efluente na qualidade do corpo receptor. Montante ( ponto controle, localizado antes do lançamento). Zona de Mistura ( confluência do efluente com o corpo receptor). Justante ( logo após o lançamento da fonte poluidora).
  • 6. Amostra De acordo com a NBR ISO/IEC a amostragem é um procedimento definido, pelo qual uma parte de uma substância, material ou produto é retirada para produzir uma amostra representativa do todo, para ensaio ou calibração. A amostragem também pode ser requerida pela especificação apropriada, para a qual a substância, material ou produto é ensaiado ou calibrado.
  • 7. Frascos para Coleta Dependendo do tipo de coleta os materiais podem sofrer pequenas variações . Os frascos de coleta devem ser resistentes, de vidro borosilicato (V), de vidro borosilicato âmbar (VB) ou polietileno (P). Devem ser quimicamente inertes e permitir uma perfeita vedação.
  • 8. Em casos onde houver necessidade deve ser utilizado frasco de oxigênio dissolvido, que devem ser de vidro borosilicato com tampa esmerilhada e estreita (Pontiaguda), com selo d'água. Não tocar a parte interna dos frascos e do material de coleta (como tampas), nem deixá-los expostos ao pó, fumaça e outras impurezas, tais como gasolina, óleo e fumaça de exaustão de veículos, que podem ser grandes fontes de contaminação de amostras.
  • 9. Deve-se adotar o uso de EPI’s (luvas, avental, máscara, etc.), com vistas á proteção da amostra e também do próprio coletor no caso de água suspeitas de contaminação. Recomenda-se aos coletores fazer a anti-sepsia nas mãos com álcool 70%. Os reagentes utilizados na coleta devem de no mínimo grau Para Análise (P.A) e se possível grau ISO ou superior. Isso evita a contaminação das amostras por reagentes de baixa qualidade. Os frascos de coleta devem permanecer abertos apenas o tempo necessário para seu preenchimento.
  • 10. Análises de Campo Sempre que necessário, durante a coleta devem ser realizadas as determinações de PH e da temperatura, e no caso de redes de abastecimento, de cloro residual. As determinações de campo devem ser realizadas em recipientes separados daqueles que serão enviados ao laboratório, evitando-se assim possíveis contaminações.
  • 11. Para a determinação de cloro residual livre e total deve ser usado, de preferência, equipamentos colorimétrico digital, ou papeis indicadores quantitativos com valores de leituras compatíveis com os estabelecimentos na legislação de água para consumo. Para a determinação de PH, quando possível, deve ser usado um ph-metro portátil, caso isso não seja possível poderá ser utilizado papel de PH de boa qualidade. A determinação da temperatura deve seguir o mesmo padrão, quando faltar um termômetro digital portátil com certificado, poderá ser utilizado termômetro calibrado com escala entre 0°C e 50°C.
  • 12. Praticas em Análise de Água As finalidades das aulas práticas de ánalises de água é demonstrar ao estudante as metodologias e princípios no laboratório de analises físico-químico e microbiológico.
  • 13. Equip. de Proteção Individual Luvas cirúrgicas estéreis individuais, anti-deslizante. Jaleco comprido (próximo do joelho, manga comprida, abotoado). Sapato Fechado. Óculos de proteção. Protetor Facial (máscara). Touca (gorro).
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19. Normas de segurança em laboratórios Não colocar bolsas, material escolar, livros, etc, na bancada de trabalho. Retirar todos acessórios pessoais (brincos, anéis, relógios, pulseiras, etc.). Desinfetar a bancada de trabalho no ínicio e término de cada ánalises pratica. Lavar as mãos após desinfetar a bancada. Toda manipulação de amostra deve ser realizada com uso de proteção individual.
  • 20. No final das analises, limpar a bancada, desligar e cobrir os equipamentos, descartar as luvas, máscaras e toucas, e lavar as mãos antes de deixar o laboratório.
  • 21. Alimentos e bebidas não devem ser ingeridos dentro do laboratório, inclusive chicletes e balas. Em qualquer tipo de acidente comunicar imediatamente o fato ao prof. ou o técnico responsável, e cobrir o material com desinfetante (deixar em contato por 15 minutos), e lavar bem as mãos com água e sabão. Todo material contaminado (usados) deverá ser colocado em recipientes adequados, nunca deixá-los sobre a bancada.
  • 22. Vidrarias de Laboratório Vidraria refere-se a uma grande variedade de equipamentos de laboratório que tradicionalmente são feitos de vidro. Em geral é utilizada em análises e experimentos científicos, principalmente nas áreas de química e biologia.
  • 24. Utilizado como recipiente para conter líquidos ou soluções, ou mesmo, fazer reações com desprendimento de gases. Pode ser aquecido sobre o tripé com tela de amianto.
  • 26. Possui volume definido e é utilizado para o preparo de soluções com precisão em laboratório.
  • 27. Balão de Fundo Redondo
  • 28. Utilizado principalmente em sistemas de refluxo e evaporação a vácuo, acoplado a um rotaevaporador.
  • 30. Usado na trituração e pulverização de sólidos em pequena escala.
  • 32. É a fonte de aquecimento mais utilizada em laboratório. Mas contemporaneamente tem sido substituída pelas mantas e chapas de aquecimento. Deve-se evitar seu uso quando utilizamos substâncias inflamáveis dentro do recipiente que se quer aquecer.
  • 34. Aparelho utilizado em ánalises volumétricas não tão precisas. Apresenta tubo de parede uniforme para assegurar a tolerância estipulada com exatidão e gravação permanente em linhas bem delineadas afim de facilitar a leitura de volume escoado.
  • 36. Peça de porcelana usada para evaporar líquidos das soluções e na secagem de substâncias. Podem ser utilizadas em estufas desde que se respeite o limite de no máx. 500° C.
  • 38. Utilizar na destilação, tem como finalidade condensar vapores gerados pelo aquecimento de líquidos. Os mais comuns são os de Liebig, como o da figura ao lado, mas há também o de bolas e serpentina.
  • 40. Usado para guardar substâncias em atmosfera com baixo índice de umidade.
  • 42. Utilizado em titulações, aquecimento de líquidos e para dissolver substâncias e proceder reações entre soluções. Seu diferencial em relação ao béquer é que este permite agitação manual, devido ao seu afunilamento, sem que haja risco de perda do material agitado.
  • 44. Utilizados nos processos de filtragem vácuo e tem uma chapa perfurada para a colocação de um filtro de papel. Feito de porcelana, resistência química, vidrados internamente e externamente, e pode ser usado em conjunto com o Kitassato.
  • 46. Utilizado na separação de líquidos não miscíveis e na extração.
  • 48. Usado na filtração e para retenção de partículas sólidas.Não deve ser aquecido.
  • 50. Usado para prender o condensador á haste do suporte ou outras peças como balões, erlenmeyers etc.
  • 52. Utilizado em conjunto com o funil de buchner em filtrações a vácuo.
  • 54. Usada para lavagens de materiais ou recipientes através de jatos de água, álcool ou outros solventes.
  • 56. Usadas para manipular objetos aquecidos.
  • 58. Pipetas graduada – Utilizada para medir pequenos volumes. Mede volumes variáveis. Não pode ser aquecida e não apresenta precisão na medida. Pipeta Volumétrica – Usada para medir e transferir volume de líquidos, não podendo ser aquecida, pois possui grande precisão de medida. Medem um único volume, o que caracteriza sua precisão.
  • 60. Serve para medir e transferir volumes variáveis de líquidos em grandes quantidades se necessário. Pode ser encontrada em volumes de 25 até 1000ml. Não pode ser aquecida.
  • 62. Empregado para fazer reações em pequena escala, principalmente em testes de reação em geral. Pode ser aquecido com movimentos circulares e com cuidado diretamente sob a chama de bico bunsen.
  • 64. Peça de vidro de forma côncava, é usada em análises e evaporações em pequena escala, além de auxiliar na pesagem de substancias não voláteis. Não pode ser aquecida diretamente.
  • 65. Equipamentos Banho Maria: É um dispositivo que permite aquecer substâncias de forma indireta (banho-maria), ou seja, que não podem ser expostas a fogo direto.
  • 66.
  • 67. Autoclave Autoclave é um aparelho utilizado para esterilizar artigos através do calor húmido sob pressão.
  • 68.
  • 69. Estufa Estufa: Aparelho elétrico utilizado para dessecação ou secagem de substâncias sólidas, evaporações lentas de líquidos, etc.
  • 70.
  • 71. Phmetro O pHmetro ou medidor de pH é um aparelho usado para medição de pH. Constituído basicamente por um eletrodo e um circuito potenciômetro. O aparelho é calibrado (ajustado) de acordo com os valores referenciado em cada soluções de calibração
  • 72.
  • 73.
  • 74. Balança de Precisão Balança de precisão - quando seu mecanismo possui elevada sensibilidade de leitura e indicação
  • 75.
  • 76. Balança Analítica Analítica - quando se destina à análise de determinada grandeza sob certas condições ambientais;
  • 77.
  • 78. Comparador Colorimétrico Comparador Colorimétrico é um material de laboratório que visa a determinação de cloro total e livre de determinadas substâncias. O comparador colorimétrico é muito utilizado em empresas de saneamento básico e tratamento de água, pode ser utilizado também em piscinas e aquários.
  • 79.
  • 80.
  • 81. Turbidímetro portátil Turbidímetro portátil tem como vantagem a versatilidade, pois leva a exatidão dos resultados em medições que podem ser realizadas em campo. Para controle de poluição da água e de verificação do parâmetro físico nas águas consideradas potáveis.
  • 82.
  • 83. Termômetro Os termômetros são instrumentos amplamente utilizados, destinados a medir temperatura em processos e produtos diversos, que não necessitam de uma medição constante, apenas esporádica.
  • 84.
  • 85. Jar-Test O aparelho Jar-Test é um equipamento de laboratório utilizado no ensaio de floculação, processo utilizado nas estações de tratamento de água e que faz as partículas finas de areia e argila presentes na água se juntarem, formando partículas maiores, facilitando sua purificação
  • 86.
  • 87. Titulador Automático Titulador automático é um equipamento muito utilizado para titulações de rotina em laboratório. Em geral, o titulador automático é empregado em titulações potenciométricas com grande faixa de aplicações.
  • 88.
  • 89. Fotômetro Um fotômetro medidor de cor é responsável por identificar a cor verdadeira e a cor aparente de determinadas substâncias.
  • 90.
  • 91. Agitador Magnético O agitador magnético é um equipamento indispensável em laboratórios químicos. Este tipo de agitador tem como função agitar diversos tipos de soluções durante o processo produtivo.
  • 92.
  • 93. Propriedades da Água A água reage com metais alcalinos ( elementos do grupo 1 A da tabela periódica) violentamente, dando como produto da reação de hidróxidos metálicos mais hidrogênio. Exemplo: 2NA + 2H2O → 2NAOH + H2
  • 94. A água reage em condições normais com metais alcalinos terrosos (Grupo 2 A), tendo como produto da reações de hidróxidos metálicos mais hidrogênio. Exemplo. Ca + 2H2O → Ca(OH)2 + H2
  • 95. Orgânica se outros compostos. A água na natureza nunca é pura, pois possui em dissolução substâncias sólidas, líquidas, ou gasosas que encontra na sua passagem pelo solo,ou atmosfera, como por exemplo: minerais, sais, gases, substâncias -CaCO3 -CaSO4 -CO2 -O2 -NH3 -SO4
  • 96. Qualidade da água disponível De acordo com a legislação, Pontual a poluição da água pode ser: Descarga de efluentes a partir de indústrias e de estações de tratamento de esgoto São bem localizadas, fáceis de identificar e de monitorar.
  • 97. Difusa Escoamento superficial urbano, escoamento superficial de áreas agrícolas e deposição atmosférica Espalham-se por toda a cidade, são difíceis de iden-tificar e tratar
  • 98. Padrões de potabilidade A água própria para o consumo ,ou água potável, deve obedecer certos requisitos na seguinte ordem: Organolética: não possui odor e sabor objetáveis; Física: ser de aspecto agradável; não ter cor e turbidez acima do padrão de potabilidade; Química: não conter substâncias nocivas ou tóxicas acima dos limites de tolerância para o homem; Biológica: não conter germes patogênicos.
  • 99. Os padrões de potabilidade indicam as concentrações máximas permissíveis de alguns parâmetros. No Brasil, acham-se em vigor as normas do padrão de potabilidade da água, estabelecidos pelo Ministério da Saúde, através da Portaria 36 de 19/01/1990.
  • 100. Preservação das Amostras Congelamento:  É um método de preservação que pode ser aplicado para aumentar o intervalo de tempo entre a coleta e a análise, para maior parte dos parâmetros de composição química. Não pode ser usado para a determinação, de DBO e DQO, bem como do teor de sólidos filtráveis e não filtráveis ou de qualquer dessas Frações. Os componentes dos resíduos em suspensão se alteram com o congelamento e posterior descongelamento.
  • 101. Refrigeração: Manter as amostras entre 1ºC e 4ºC preservará a maioria de características físicas, químicas e biológicas em curto prazo (< 24 horas) e como tal é recomendado para todas as amostras entre coleta e entrega para o laboratório. É recomendado para amostras microbiológicas ser refrigerada entre 2ºC e10ºC. O gelo pode ser rapidamente usado para resfriar amostras para 4ºC antes do transporte.
  • 102. Adição de agentes químicos: È um método de conservação mais conveniente, quando possível, pois oferece o maior grau de estabilização da amostra e por maior espaço de tempo. No entanto, não e possível recorrer a adições químicas em casos de determinação de parâmetros biológicos como a DBO, contagem de microrganismos, etc, e em casos de ocorrência de interferências de análises químicas.
  • 103. Parâmetro Frasco Preservação Prazo Alcalinidade Vidro Refrigeração a 14 dias água Polietileno ou 4ºC. limpa,24 horas Polipropileno água poluída. Alumínio Polietileno, HNO3 para pH 6 meses, Polipropileno < que 2 menor possível. Condutividade Polietileno, Refrigeração a 24 horas. Polipropileno 4ºC. Cor Polietileno, Refrigeração a 24 horas. Polipropileno 4ºC 48 horas.
  • 104. DBO Polietileno, Refrigeração a 48 horas. Polipropileno 4ºC. 24 horas. DQO Polietileno, Refrigeração a 28 dias. Polipropileno 4ºC.H2SO4 7 dias. para PH<2. PH Polietileno, Temp. Análise Polipropileno Ambiente Imediatamente . Turbidez Polietileno, Refrigeração a 48 horas. Polipropileno 4ºC. Evitar 24 horas. exposição a luz. Fluoreto Polietileno, Não e 28 dias.
  • 105. O transporte das amostras deve ser realizado em caixas térmicas, que permitam o controle da temperatura e seu fechamento através de lacres (se possível numerado). Normalmente a temperatura, de transporte, é de - 4Cº Caso não seja possível o uso de caixas térmicas, pode ser utilizado caixa de isopor com gelo reciclável, buscando evitar o contato direto do gelo com as amostras.
  • 106. a) Colocar os frascos na caixa de amostras de tal modo que fiquem firmes durante o transporte; b) Nos casos em que se usar gelo para preservação, cuidar para que os frascos, ao final do transporte não fiquem submersos na água formada pela sua fusão o que aumentaria o risco de contaminação. c) Evitar a colocação de frascos de uma mesma amostra em caixas diferentes.
  • 107. Tempo de detenção das amostras (prazo de entrega) As técnicas de preservação podem reduzir as taxas de degradação de um analito, mas não podem parar completamente. Todos os analitos tem um prazo de validade que é o tempo mínimo previsto entre a amostragem e a análise.
  • 108. Estabilidade da amostras. Facilidade de transporte. Custos. Resistência a esterilização.
  • 109. Principais objetivos dos métodos de preservação de amostras: Retardar a ação biológica e a hidrólise dos compostos químicos e complexos. Reduzir a volatilidade dos constituintes e os efeitos de adsorção. Preservar organismos, evitando alterações morfológicos e fisiológicos.
  • 110. Dureza Total Dureza da água é a propriedade relacionada com a concentração de íons de determinados minerais dissolvidos nesta substância. A dureza da água é predominantemente causada pela presença de sais de Cálcio e Magnésio, de modo que os principais íons levados em consideração na medição são os de Cálcio (Ca2+) e Magnésio (Mg2+) [1].
  • 111. A dureza da água é composta de duas partes, a dureza temporária e a dureza permanente. Dureza Temporária → A dureza temporária é gerada pela presença de carbonatos e bicarbonatos, que podem ser eliminadas por meio de fervura da água. A dureza permanente é devida a cloretos, nitratos e sulfatos, que não são susceptíveis à fervura.
  • 112. A dureza da água é medida geralmente com base na quantidade de Partes por milhão de Carbonato de Cálcio CaCO3, também representada como mg/l de Cálcio CaCO3. Quanto maior a quantidade de "ppm", mais "dura" será considerada a água.
  • 113. Classificação Muito Mole 0 a 70 ppm 0 -4 dGH Mole Branda 70-135 ppm 4-8 dGH Média Dureza 135-200 ppm 8-12 dGH Dura 200-350 ppm 12-20 dGH Muito Dura mais de 350 ppm mais de 20 dGH
  • 114. A dureza total é calculada como sendo a soma das concentrações de íons cálcio e magnésio na água, expressos como carbonato de cálcio.
  • 115. Método de determinação Titulação com EDTA. Material necessário: a) bureta de 50 ml; b) pipeta volumétrica de 25 ml; c) balão volumétrico de 50 ml; d) becker de 100 ml; e) frasco erlenmeyer de 250 ml;
  • 116. f) solução padrão de EDTA 0,01 M; g) solução tampão; h) indicador eriochrome Black T;
  • 117. Técnica a) tomar 25 ml da amostra e diluir para 50 ml com água destilada em balão volumétrico; b) transferir para um becker de 100 mL e adicionar 1 a 2 ml da solução tampão para elevar o pH a 10 ± 0,1;. c) transferir para um frasco Erlenmeyer de 250 ml e adicionar aproximadamente 0,05 gramas do Indicador Eriochrome Black T;. d) titular com EDTA 0,01M agitando continuamente até o desaparecimento da cor púrpura avermelhada e o aparecimento da cor azul (final da titulação);
  • 118. e) anotar o volume de EDTA gasto (ml); f) fazer um branco com água destilada; g) subtrair o volume de EDTA gasto na titulação do branco do volume de EDTA gasto na titulação da amostra. A diferença é o volume que será aplicado no cálculo abaixo.
  • 119. Análise de PH O termo PH representa a concentração de íons hidrogênio em uma solução. Na água, este fator é de excepcional importância, principalmente nos processos de tratamento da água.
  • 120. Na rotina dos laboratórios das estações de tratamento ele é medido e ajustado sempre que necessário para melhorar o processo de coagulação/floculação da água e também o controle da desinfecção.
  • 121. O valor do pH varia de 0 a 14. Abaixo de 7 a água é considerada ácida e acima de 7, alcalina. Água com pH 7 é neutra.
  • 122. Em PH ácidos os organismos tendem a sofrer irritações e escamações de pele. O PH é muito influenciado pela quantidade de matéria orgânica morta a ser decomposta, sendo que quanto maior a quantidade de matéria orgânica disponível, menor o PH, pois para haver decomposição desse material muitos ácidos são produzidos.
  • 123. O PH de um corpo d’água também pode variar, dependendo da área(no espaço) que este corpo recebe as águas da chuva, os esgotos e a água do lençol freático. Quanto mais ácido for o solo da bacia mais ácidas serão as águas deste corpo d’água.
  • 124. A Portaria nº 518/2004 do Ministério da Saúde recomenda que o pH da água seja mantido na faixa de 6,0 a 9,0 no sistema de distribuição. Existem no mercado vários aparelhos para determinação do pH. São denominados de potenciômetros ou colorímetros.
  • 125. Material necessário: potenciômetro; cubetas; frasco lavador; papel absorvente; soluções tampão de pH conhecido;
  • 126. Técnica de Procedimento a) ligar o aparelho e esperar a sua estabilização; b) lavar os eletrodos com água destilada e enxugá-los com papel absorvente; c) calibrar o aparelho com as soluções padrão (pH 4 – 7 ou 9);. d) lavar novamente os eletrodos com água destilada e enxugá-los;
  • 127. e) introduzir os eletrodos na amostra a ser examinada e fazer a leitura; f) lavar novamente e deixá-los imersos em água destilada; g) desligar o aparelho.
  • 128. Alcalinidade A alcalinidade total de uma água é dada pelo somatório das diferentes formas de alcalinidade existentes, ou seja, é a concentração de hidróxidos, carbonatos e bicarbonatos, expressa em termos de Carbonato de Cálcio. Pode se dizer que a alcalinidade mede a capacidade da água em neutralizar os ácidos.
  • 129. A medida da alcalinidade é de fundamental importância durante o processo de tratamento de água, pois, é em função do seu teor que se estabelece a dosagem dos produtos químicos utilizados.
  • 130. Normalmente as águas superficiais possuem alcalinidade natural em concentração suficiente para reagir com o sulfato de alumínio nos processos de tratamento.
  • 131. Quando a alcalinidade é muito baixa ou inexistente há a necessidade de se provocar uma alcalinidade artificial com aplicação de substâncias alcalinas tal como cal hidratada ou Barrilha (carbonato de sódio) para que o objetivo seja alcançado.
  • 132. Quando a alcalinidade é muito elevada, procede- se ao contrário, acidificando-se a água até que se obtenha um teor de alcalinidade suficiente para reagir com o sulfato de alumínio ou outro produto utilizado no tratamento da água.
  • 133. Método de Determinação Titulação com Ácido Sulfúrico: a) pipeta volumétrica de 50 ml; b) b) frasco Erlenmeyer de 250 ml; c) c) bureta de 50 ml; d) d) fenolftaleína; e) e) indicador metilorange; f) f) mistura Indicadora de Verde de Bromocresol/Vermelho de Metila; g) g) solução de Ácido Sulfúrico 0,02 N; h) h) solução de Tiossulfato de Sódio 0,1 N.
  • 134. a) tomar 50 ml da amostra e colocar no Erlenmeyer; b) adicionar 3 gotas da solução indicadora de verde de bromocresol/vermelho de metila; c) titular com a Solução de Ácido Sulfúrico 0,02 N até a mudança da cor azul-esverdeada para róseo; d) anotar o volume total de H2SO4 gasto (V) em ml.
  • 135. 41
  • 136. Turbidez A turbidez da água é devida à presença de materiais sólidos em suspensão, que reduzem a sua transparência. Pode ser provocada também pela presença de algas, plâncton, matéria orgânica e muitas outras substâncias como o zinco, ferro, manganês e areia, resultantes do processo natural de erosão ou de despejos domésticos e industriais.
  • 137. A turbidez tem sua importância no processo de tratamento da água. Água com turbidez elevada e dependendo de sua natureza, forma flocos pesados que decantam mais rapidamente do que água com baixa turbidez. Também tem suas desvantagens como no caso da desinfecção que pode ser dificultada pela proteção que pode dar aos microorganismos no contato direto com os desinfetantes.
  • 138. É um indicador sanitário e padrão de aceitação da água de consumo humano. A Portaria nº 518/2004 do Ministério da Saúde estabelece que o Valor Máximo Permitido é de 1,0 uT para água subterrânea desinfectada e água filtrada após tratamento completo ou filtração direta, e 5,0 uT como padrão de aceitação para consumo humano.
  • 139. Método Nefelométrico Material necessário: a) turbidímetro com nefelômetro; b) células de amostras de vidro incolor (quartzo), c) balão volumétrico de 100 ml; d) pipeta volumétrica de 5 ml; e) conjunto de filtração; f) filtros de membrana de 0,2 μm.
  • 140. Água isenta de turbidez: a) passar água destilada através de um filtro de membrana de 0,02 μm de porosidade. Enxaguar o frasco de coleta pelo menos duas vezes com água filtrada e desprezar os primeiros 200 ml;
  • 141. a) Calibrar o turbidímetro de acordo com as instruções do fabricante; b) Medida de turbidez menor que 40 UTN: Agitar a amostra suavemente e esperar até que as bolhas de ar desapareçam e colocá-la na célula de amostra do turbidímetro; Fazer a leitura da turbidez diretamente na escala do instrumento ou na curva de calibração apropriada.
  • 142. c) Medida de turbidez acima de 40 UTN: Diluir a amostra com um ou mais volumes de água isenta de turbidez até que a turbidez da amostra diluída fique entre 30 e 40 NTU. Fazer a leitura e multiplicar o resultado pelo fator de diluição.