3. Tempo de Reacção na Condução
Na condução, e de uma forma simples, designa-
se por Tempo de Reacção o tempo que
decorre entre a percepção (identificação) de um
estímulo e o momento em que o condutor inicia
a resposta a esse estímulo, accionando o
respectivo comando do veículo.
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4. Tempo de Reacção na Condução
Embora os condutores tenham a sensação de
reagir instantaneamente, de facto, entre o "ver"
e o "agir" decorre, num condutor em situações
e condições normais, o tempo aproximado de
3/4 de segundo a 1 segundo.
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5. Tempo de Reacção na Condução
Este é o tempo necessário para detectar o
estímulo através dos sentidos (na condução o
sentido mais utilizado é a visão e depois a audição),
identificá-lo, analisá-lo, decidir qual a resposta
mais adequada e o início da concretização
dessa resposta.
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6. Tempo de Reacção na Condução
Vejamos no caso de um estímulo visual:
O olho capta o estímulo;
A informação é transmitida ao cérebro que, com
recurso essencialmente à memória, experiência
e conhecimentos do condutor, a identifica,
analisa, decide e dá ordem aos músculos para
agir;
Os músculos “cumprem” as ordens do cérebro e
dão início à acção.
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7. Tempo de Reacção na Condução
O Tempo de Reacção depende, essencialmente:
Do estado físico e psicológico do condutor;
Da complexidade do estímulo percebido e da
presença simultânea de vários estímulos. Quanto
mais complexo for o estímulo percebido maior será
o tempo de reacção assim como este aumentará
na presença de vários estímulos concomitantes;
Das experiências similares já vividas pelo
indivíduo. Se os estímulos identificados já forem
“familiares” o tempo de reacção poderá ser menor.
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8. Tempo de Reacção na Condução
O Tempo de Reacção é um dos factores
mais importantes na condução e pode ser
influenciado negativamente por diversos
factores.
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9. Tempo de Reacção na Condução
Vejamos alguns dos principais factores inerentes
aos condutores, os chamados factores internos ou
intrínsecos, que levam ao aumento do tempo de
reacção:
A presença de álcool no sangue que decorre da
ingestão de bebidas alcoólicas. O aumento do
tempo de reacção é tanto maior quanto mais
elevada for a TAS;
O estado de fadiga e de sonolência;
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10. Tempo de Reacção na Condução
Vejamos alguns dos principais factores inerentes
aos condutores, os chamados factores internos ou
intrínsecos, que levam ao aumento do tempo de
reacção:
A “toma” de alguns medicamentos que actuam a
nível do sistema nervoso como antipsicóticos,
ansiolíticos, hipnóticos, sedativos , antidepressivos
e outros psicitópicos, assim como vários
medicamentos de venda livre, considerados
geralmente inócuos, como analgésicos, xaropes
antitússicos, anti-histamínicos, antigripais, etc.,
muitas vezes automedicados;
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11. Tempo de Reacção na Condução
Vejamos alguns dos principais factores inerentes
aos condutores, os chamados factores internos ou
intrínsecos, que levam ao aumento do tempo de
reacção:
Estados de doença e estados emocionais fortes
como o stress, a tristeza, a euforia, a preocupação,
etc.;
A progressão da idade;
O uso de telemóvel durante a condução.
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12. Tempo de Reacção na Condução
ATENÇÃO
É normal que pessoas diferentes tenham tempos
de reacção diferentes.
O maior perigo sobrevém da variação do tempo de
reacção na mesma pessoa, por efeito de diversos
factores como os que atrás se referiram,
especialmente quando não existe consciência
dessas alterações.
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14. TEMPO DE REACÇÃO
Lapso de tempo que
decorre desde o
momento em que o
estímulo é detectado
até que se inicia a
execução das tarefas
destinadas a alcançar o
objectivo escolhido.
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15. DISTÂNCIA DE REACÇÃO
É a distância percorrida
durante o Tempo de Reacção,
ou seja, desde o momento em
que surge o perigo até ao
momento onde começa a
travagem ou o evitar da
situação.
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17. DISTÂNCIA DE REACÇÃO
Como esta é a distância percorrida
durante o Processo Decisional, todos os
factores que influenciem este processo
afectam também a Distância de
Reacção.
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18. DISTÂNCIA DE REACÇÃO
A Distância de Reacção pode ser influenciada
por:
Álcool;
Drogas/Medicamentos;
Fadiga;
Estado emocional;
Idade;
Sexo;
Experiência;
…….
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20. DISTÂNCIA DE TRAVAGEM
É a distância percorrida
desde o accionar do travão
até à imobilização do
veículo.
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21. DISTÂNCIA DE TRAVAGEM
Pode ser influenciada por:
Velocidade;
Estado do veículo (pneus, travões, suspensão);
Tipo e estado da via;
Condições climatéricas;
.......
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22. Factores que influenciam a distância de
travagem:
• Velocidade
• Pavimento
• Pneus e suspensões
• Massa (peso)
• Inclinação da via
• Sistemas e tipo de travões
• Forma de travar
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24. DISTÂNCIA DE PARAGEM
Percurso feito pelo veículo desde o momento
em que o estímulo é detectado até que o
veículo se imobiliza.
DISTÂNCIA DE REACÇÃO + DISTÂNCIA DE TRAVAGEM
DISTÂNCIA DE PARAGEM
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25. DISTÂNCIA DE SEGURANÇA
O condutor de um veículo em marcha
deve manter entre o seu veículo e o
precedente (e entre os outros veículos) a
distância suficiente para evitar
acidentes.
Esta distância designa-se por Distância
de Segurança.
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26. DISTÂNCIA DE SEGURANÇA
Esta distância depende de vários factores, dos
quais se destacam:
O estado psico-físico do condutor;
A velocidade;
Estado de conservação e perfil da via;
Estado do veículo;
As condições atmosféricas.
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27. INTERVALO DE SEGURANÇA
O Intervalo de Segurança é outra forma de
definir a Distância de Segurança, que toma
como referência o tempo e não a distância.
Corresponde ao tempo que decorre desde que
o veículo precedente passa por um ponto de
referência até que nós passemos por esse
mesmo ponto.
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28. INTERVALO DE SEGURANÇA
Para uma condução segura, este Intervalo de
Segurança deve ser:
De 1 a 2 segundos, em circulação urbana;
De 2 a 3 segundos, em circulação fora das
localidades.
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