2. São microorganismos que se replicam dentro
de células vivas;
Utilizam (em maior ou menor grau) o sistema
de síntese das células;
Induzem à síntese de proteínas capazes de
transferir o genoma viral para outras células.
3. Extremamente pequenos, não visualizados
pela microscopia óptica.
Parasitas intracelulares obrigatórios
DNA ou RNA
7. É composto de capsômeros (subunidades protéicas)
de uma mesma proteína ou diferentes tipos de
proteínas.
Têm como objetivo proteger e oferecer rigidez à
partícula viral.
A maneira como os capsômeros são agrupados no
momento da montagem dentro da célula
hospedeira determina a simetria viral.
Podem ser observadas três tipos de simetria:
icosaédrica, helicoidal e complexa.
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14. É derivado das membranas celulares do
hospedeiro através de brotamento;
É constituído de uma camada dupla lipídica
com proteínas associadas;
As proteínas do envelope são codificadas pelo
vírus e são na sua maioria glicoproteínas;
O número de proteínas varia de uma até mais
de dez, dependendo do vírus;
Tem várias funções incluindo a ancoragem
inicial do vírion na célula, penetração, fusão e
disseminação do vírus na célula.
15. Algumas drogas são dirigidas contra as proteínas
do envelope e podem reduzir a capacidade do vírus
de se ligar às células e iniciar a infecção, reduzindo
a infectividade.
O processo de brotamento e aquisição do envelope
pode ou não resultar na destruição da célula
infectada;
A liberação de um grande número de vírus pode
comprometer a integridade celular;
16. O genoma dos vírus codifica dois tipos de
proteínas: as estruturais e as não estruturais;
As proteínas estruturais incluem as que fazem
parte do capsídeo e o tegumento (camada de
proteína que fica entre o envelope e o capsídeo) e
associam-se e empacotam o genoma viral;
As proteínas não-estruturais são produzidas
dentro da célula infectada e desempenham
diferentes funções na replicação viral, um exemplo
disso é a transcriptase reversa dos retrovírus.
17. Os lipídios presentes nas partículas
envelopadas de alguns vírus são
derivadas das membranas celulares.
São na maioria fosfolipídios e o
restante colesterol.
Os carboidratos estão presentes nas
glicoproteínas, glicolipídios e
mucopolissacarídeos.
18. O genoma dos vírus é de DNA ou RNA, nenhum
vírus contém DNA e RNA simultaneamente;
Podem ser de fita dupla, fita simples, circular ou
linear;
Os genomas de DNA podem ser de fita dupla
(herpesvírus) ou de fita simples (parvovírus).
Os hepadnavírus possuem um genoma de DNA de
fita dupla, tendo um segmento parcialmente de fita
simples.
Os genomas de RNA na maioria são de fita simples,
poucos possuem RNA de fita dupla (reovirus ou
bornavírus)
19. Os genomas de RNA podem ser divididos em:
RNA de sentido positivo (+): O Rna genômico serve de Rna
mensageiro e é traduzido pelo ribossomo da célula do
hospedeiro.
Rna de sentido negativo (-): O Rna genômico é complementar
ao que é traduzido e por isso não pode ser traduzido pelos
diretamente pelos ribossomos.
Quanto maior o genoma, maior será a quantidade de
proteínas codificadas por ele, mas quando o genoma é
pequeno, uma única proteína adquire muitas funções.
20. A classificação dos vírus é estabelecida por normas propostas
pelo Comitê Internacional de Taxonomia Viral (ICTV).
Os vírus são classificados com base em muitas características
tais como:
O tipo de ácido nucléico (DNA ou RNA),
Morfologia (tamanho e forma),
Presença ou não do envelope,
Espectro de hospedeiros
Propriedades imunológicas, físico-químicas,biológicas,
antigênicas
replicação viral
21. O esquema básico de classificação hierárquica é:
Ordem-Família-subfamília-Gênero-Espécie.
Ordem – sufixo virales
Família – sufixo viridae
Subfamílias – sufixo virinae
Gênero – sufixo vírus
Espécie – nome acompanhado do termo vírus
22. Adsorção – constitui-se na ligação específica de
uma glicoproteína viral a um constituinte da célula
hospedeira denominado receptor celular. Sem a
adsorção/ligação a infecção não pode ocorrer.Mas
nem todos os eventos da adsorção resultam em
infecção produtiva. Em outras palavras, a adsorção
é necessária, mas não assegura que a replicação irá
morrer.
23.
24. Penetração – refere-se à introdução do
ácido nucléico viral na célula, internalização
do nucleocapsídeo via endocitose mediada
por receptor ou fusão do envelope viral com
a membrana plasmática. Como resultado, o
genoma viral é liberado e se localiza no
citosol ou em vesículas endocíticas.
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26. Desnudamento – é a fase posterior à penetração, quando irá
ocorrer a liberação do genoma viral para sua completa
expressão.
Em alguns vírus envelopados, o nucleocapsídeo é conduzido
até próximo o núcleo da célula, onde o ácido nucléico penetra
através do poro do núcleo.
Após o desnudamento, o genoma prossegue no ciclo
replicativo ou uma cópia é integrada ao cromossomo do
hospedeiro e permanece latente até ser ativado.
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28. Síntese protéica – o genoma deve ser capaz de
produzir Rna mensageiro (RNAm) que sejam
reconhecidos e traduzidos pela maquinaria celular
de tradução.
A maquinaria celular torna-se dedicada à síntese
de produtos virais em detrimento da síntese de
proteínas celulares.
Replicação do genoma – depende do tipo de ácido
nucléico, estrutura e topologia do genoma. Nos
vírus mais simples, a replicação é feita através de
enzimas celulares, outros vírus codificam suas
próprias enzimas replicativas.
29. Montagem, maturação e liberação do vírus das
células infectadas
Após a síntese de proteínas iniciais, transcrição do
ácido nucléico e síntese de proteínas estruturais,
os vírus passam por um processo de montagem ou
empacotamento antes de sair da célula.
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32. São bastante sensíveis à inativação química e física.
Todos os agentes químicos ou físicos que
dissolvem a camada lipídica diminuem ou eliminam
a infecciosidade.
Os vírus não envelopados têm maior resistência à
condições mais drásticas, como acidez e
alcalinidade, por isso precisam ficar mais tempo
em contato com essas substâncias, ms são
rapidamente inativados pelo calor e radiações
ionizantes.
33. Como os vírus causam doenças:
Que doenças eles causam?
Que fatores levam os vírus a causar dano ao
hospedeiro?
34. Patogenia- as injúrias ou danos causados pelas infecções
virais nos órgãos.
É dependente da virulência da cepa, suscetibilidade do
hospedeiro e outros fatores.
Patogenicidade é a capacidade que um vírus tem de infectar o
hospedeiro e causar dano a ele.
Virulência – Relaciona-se com a gravidade da doença causada
pelos diferentes isolados do mesmo microrganismos.
35. Transmissão horizontal: pode ser por contato direto com
o indivíduo infectado ou através de fomites (objetos) ou
perdigotos (aerossóis).
Veículo: água ou alimentos contaminados
Vetores: através de animais vertebrados ou invertebrados.
Transmissão vertical: Mãe para o embrião/feto