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História   1968
História                   1968




Guerra do Vietnã - 50 mil soldados norte-americanos
e mais de 2 milhões de vietnamitas mortos na maior
tragédia do sudeste asiático.
História                1968




• França - Maio de 1968 - Passeata estudantil.
História                     1968




Manifestação estudantil contra a ditadura militar no
BRASIL - JUNHO
História                    1968
Abaixo, Robert Kennedy, senador e candidato
  democrata a presidência da república é assassinado
  na Califórnia. - Junho
História             1968
       A juventude em suas gerações




Passeata dos Cem mil
História                                  1968




•   Fim da "Primavera de Praga" - Tropas do Pacto de Varsóvia invadem a
    Tchecoslováquia e derrubam o governo reformista de Alexandre Dubcek. - Agosto.
História                 1968
                     1968
• um ano especial, que marcou o século 20.
• entrou para a história e ficou gravado para
  sempre na memória dos que o viveram.
• um dos anos chaves do século 20.
História                                1968
•   Guerra do Vietnã;
•   protestos pacifistas;           O ano que não acabou
•   invasão da Tcheco - Eslováquia;
•   contracultura;
•   assassinatos de Bob Kennedy e Martin Luther King;
•   movimentos pela liberação sexual, racial, artística, cultural e política;
•   manifestações estudantis;
•   corrida espacial;
•   ditadura militar;
•   ecologia;
•   festivais da Record;
•   Jimi Hendrix, Bob Dylan, Jim Morrison, Janis Joplin, Beatles, Joe Cocker;
•   Caetano, Gilberto Gil, Geraldo Vandré;
•   hippies - paz e amor, drogas;
•   Comando de Caça aos Comunistas (CCC);
•   Tropicalismo;
•   Jovem Guarda;
História                         1968
               Movimentos pacifistas
• A ofensiva dos patriotas vietnamitas mostrou que uma
  solução militar era impossível.
• Os EUA enviavam apressadamente milhares de jovens para
  tentar recompor suas forças,
• o Vietnã invadia os lares americanos através da televisão.
• Os pais começaram a questionar o sentido de mandar seus
  filhos para uma morte horrível num país distante, pobre e
  onde os EUA não tinham grandes interesses comerciais.
• Muito rapidamente o distante Vietnã viria a mudar a história
  dos Estados Unidos.
• Violentos protestos contra a guerra tomaram conta de vários
  pontos do país.
• A guerra no Vietnã dividiu profunda e irremediavelmente a
  sociedade americana.
História                1968
       Reação à Primavera de Praga
• A brutal invasão da Tcheco-Eslováquia
  (agosto) confirmou que havia muitas coisas
  podres no império soviético.
• As chocantes imagens dos tanques soviéticos
  esmagando a primavera de liberdade que
  floria em Praga abalariam gravemente os
  alicerces do comunismo.
• Milhares de comunistas em todo o mundo
  queimaram suas carteirinhas e romperam
  indignados com o partido.
História                         1968




Num ano em que os jovens defendiam o amor livre, a encíclica
  Humanae Vitae do papa Paulo VI, condenando a pílula e
  todos anticoncepcionais, colocaria a Igreja na contramão da
  história. A pílula era, afinal, a grande conquista feminina.
História                   1968
    O ano de 1968 na ótica de Eric Hobsbawm

• encerrou a era do general De Gaulle na França, dos
  presidentes democratas nos EUA,
• colocou fim nas esperanças do comunismo liberal na
  Europa Central;
• assinalou o início de uma nova fase na política
  mexicana, depois do massacre de estudantes de
  Tlatelolco.
História   1968




           Eric Hobsbawm
História                   1968
           A revolta dos estudantes
• ocorridas em praticamente todos os países do
  mundo
• resultaria num profundo questionamento da política
  tradicional, dos costumes, do autoritarismo,
• introduziria no cotidiano valores como pacifismo,
  feminismo, ecologia, contracultura, música de
  protesto, som pop e drogas.
• como poucas vezes aconteceu no passado, o mundo
  mudou radicalmente no espaço de um ano.
História                1968
        Lemas da juventude em 1968
• Paz e amor.
• É proibido proibir.
• A imaginação no poder.
• Seja realista, peça o impossível.
• Faça amor, não faça a guerra.
• Essas curtas palavras de ordem definem
  melhor do que qualquer estudo sociológico o
  espírito de 1968.
• Um ano especial, talvez o mais carregado de
  simbolismos do século 20.
História                1968
          Panorama sociocultural
• A luta pela liberdade, pelo fim da censura e
  por um país democrático,
• o ano de 1968 foi além, foi um ano em que
  tudo mudava,
• a televisão crescia espantosamente e foi uma
  grande personagem na Guerra do Vietnã
  (primeira guerra transmitida pela TV).
História                  1968
                 Ícone artísticos

• Época dos grandes ídolos como: Jimi Hendrix,
  The Beatles, Rolling Stones e de grandes
  pensadores e intelectuais.
História                1968
               Mudanças culturais
• Os hippies tomavam o seu lugar na história e
  frases como: “Faça amor e não faça a guerra”
  eram os slogans de paz.
• O sexo não era mais visto como “um horror” e
  ”pecado” e as mulheres não queriam mais ser
  um objeto do homem, surgia a minissaia.
História            1968


      Movimento Hippie
História                1968
             Mudanças culturais
• Os negros, os homossexuais e as mulheres
  começaram a mostrar que não eram “bichos”
  e muito menos sofriam de doenças como era
  alegado para os homossexuais,
• depois 1968 eles ganharam uma importância
  que até então lhes era negada, mostraram
  que não eram uma minoria e que tinham
  tantos direitos quanto homens, heterossexuais
  e brancos.
História                     1968
         Os anos de chumbo no Brasil
• Depois do golpe militar de 1964, o Brasil vê-se diante
  de 10 anos de censura, repressões, torturas, exílios
  e passeatas,
• nenhum desses anos foi tão intenso quanto o de
  1968,
• depois da morte do estudante Edson Luís que foi
  assassinado por policiais, os estudantes se
  revoltaram e foram para as ruas pedir por mais
  liberdade, democracia, melhores condições de
  estudo e principalmente pelo fim da ditadura.
História                     1968
                  O tropicalismo
• movimento que além de seus principais
  representantes Caetano Veloso e Gilberto Gil, Gal
  Costa, Tom Zé, Mutantes, Nara Leão, etc.;
• Os tropicalistas mudaram o conceito de bossa nova
  e surgiram com uma nova linguagem de MPB;
• incorporaram instrumentos nas composições e as
  letras das músicas agora eram cheias de protestos,
  críticas e desabafos, misturaram gêneros, cores,
  estilos;
• foram essenciais para caracterizar a história do País
  daquela década.
História                   1968
            Passeada dos Cem Mil
• Uma das grandes manifestações de 1968;
• Reuniu aproximadamente 100 mil pessoas,
  entre elas: artistas, padres, mães, intelectuais,
  estudantes.
História                1968
Movimento estudantil na luta contra a
     ditadura militar brasileira
História                    1968
• Mas no fim do ano, quando os estudantes se
  reuniram em um congresso em Ibiúna – SP, os
  policiais deram fim a tudo aquilo prendendo os
  grandes líderes estudantis, ferindo vários estudantes
  e aliados.
• Logo depois, Caetano Veloso e Gilberto Gil, também
  foram presos e logo se exilaram, era o fim do
  Tropicalismo, era o começo do silêncio da UNE (que
  durante alguns anos, não teve grandes
  manifestações)
• e também era o início de uma fase muito mais
  severa, do que a que se vivia até o momento: foi
  decretado em dezembro de 1968 o Ato Institucional
  nº. 5, pelo presidente Costa e Silva.
História                1968
           Ato Institucional nº 5
• Editado em 13 de dezembro de 1968 pelo
  governo Costa e Silva.
• dava amplos poderes ao executivo;
• suspendendo o habeas corpus para crimes
  políticos;
História               1968
     Ato Institucional nº 5
História                1968
    Pra não dizer que não falei de flores
• Composta por Geraldo Vandré, deixou como
  herança para as novas gerações, uma
  composição que por muitos é considerada um
  hino contra a ditadura,
• alguns ainda dizem que é a Marselhesa
  brasileira.
• Marselhesa foi um canto de guerra
  revolucionário que acompanhava a maior
  parte das manifestações francesas, e em
  1975 tornou-se hino nacional da França.
História   1968
História               1968

• Caminhando e cantando e seguindo a
  canção / Somos todos iguais braços dados
  ou não: representa as passeatas que
  reuniam, em sua maioria, jovens que tinham
  consigo um desejo de mudança, ambições e
  sonhos, eram movidas a cartazes de
  protestos, a vozes gritantes que entoavam
  hinos e músicas. Essa frase também nos
  mostra que independente de crenças e idéias,
  as pessoas são iguais, estando elas do
  mesmo lado ou não.
História                                1968
•   Nas escolas nas ruas, campos, construções: as manifestações eram
    compostas de pessoas de diversos ambientes, mas que possuíam o desejo
    de mudança em comum: agricultores, operários, camponeses, mulheres,
    jovens, professores, jornalistas, intelectuais, padres e bispos. No caso de
    professores, jornalistas e intelectuais eles eram censurados e vigiados, o
    que depois de AI-5 ocorreu com maior intensidade, os professores não
    podiam lecionar e mencionar nada referente ao golpe, os jornalistas tinham
    seus artigos e matérias cortadas pela censura e os intelectuais eram
    proibidos de disseminar suas idéias e também de publicá-las. Nas
    universidades não havia vagas e muitos jovens não conseguiam estudar,
    mulheres eram descriminadas e impedidas de trabalhar, os operários
    sofriam com os baixos salários, agricultores e camponeses tinham suas
    terras ocupadas e os padres e bispos eram ameaçados, presos e muitas
    vezes expulsos do país. Então a maneira encontrada para protestarem
    pelos seus direitos, era juntar-se aqueles que também possuíam idéias de
    mudança e desejo por um país melhor.
História                1968

• Vem, vamos embora, que esperar não é
  saber: esse trecho contesta sobre aqueles
  que sofriam o momento na pele e não faziam
  nada, afinal não se muda um país, ficando
  parado. Quem sabe faz a hora, não espera
  acontecer: refere-se também a essas pessoas
  que preferiam ficar em silêncio em vez de
  tentar alcançar a mudança junto aos
  estudantes e aos demais.
História               1968

• Pelos campos há fome em grandes
  plantações: as pessoas que trabalhavam nos
  campos, ou que eram agricultores, também
  sofriam com a ditadura, os poucos que
  possuíam um pedaço de terra a mesma lhe
  era tomada, os camponeses muitas vezes
  eram despejados e acabavam por passar
  fome.
História                 1968

• Pelas ruas marchando indecisos
  cordões: cordões é como ficou conhecido os
  grupos de foliões que tomavam as ruas
  durante o carnaval, o nome refere-se a
  característica dos grupos serem formados de
  forma que as pessoas se sucedem. Assim era
  composta algumas das manifestações, como
  foi o caso da Passeata dos Cem Mil, que
  parecia ser dividida em blocos: artistas, mães,
  padres, intelectuais e entre outros, que em
  muitos casos, caminhavam indecisos ou com
  medo dos militares.
História                    1968
• Ainda fazem da flor seu mais forte refrão / E
  acreditam nas flores vencendo o
  canhão: enquanto os militares reprimiam os
  protestantes com canhões, bombas de gás, e armas,
  a população saia nas ruas com cartazes e com a
  força de suas vozes, muitos atirando pedras e tudo o
  que se estivesse ao alcance, mas nada parecia ser
  tão forte e provocante quanto os gritos, as palavras
  de ordem dos movimentos estudantis, frases e
  músicas daquele ano, essas sim eram suas
  verdadeiras flores. Mas começaram a surgir grupos
  que não acreditavam mais em democracia sem a
  violência, alguns grupos de radicais se formavam e
  gritavam em coro: “Só o povo armado derruba a
  ditadura”, enquanto do outro lado um grupo militante
  gritava: “Só o povo organizado conquista o poder”.
História                    1968

• Há soldados armados, amados ou não / Quase
  todos perdidos de armas na mão: os soldados
  estavam sempre armados e dispostos a prender os
  manifestantes e levá-los para as salas do DOPS,
  porém, muitos pareciam alienados, não sabiam
  direito o que acontecia ou fingiam não saber, para
  quem sabe assim se redimir da culpa de tantas
  mortes e “desaparecimentos” da época. Mas tinham
  famílias, namoradas, mãe, irmãos podiam sim ser
  amados por alguém ou então odiados por todos.
  Muitas manifestações foram, sobretudo contra a
  violência dos policiais.
História                    1968

• Nos quartéis lhes ensinam antigas lições / De
  morrer pela pátria e viver sem razão: Os soldados
  aprendiam lições e como se houvesse uma lavagem
  cerebral aceitavam cumprir as ordens do governo,
  mas acredito que em sua maioria muitos sabiam
  exatamente o que faziam e concordavam com os
  planos e métodos. Como diz a frase eles aceitavam
  morrer pelo seu país, mesmo que para isso eles
  fossem recriminados pela população e tivessem que
  viver sem anseios e sem razão, afinal de contas eles
  só serviam para fazer o trabalho pesado para os
  governantes.Somos todos soldados, armados ou
  não: na contradição de ser ou não soldados, todos
  eram, a diferença esta nas armas e na motivação.
História                     1968

• Os amores na mente, as flores no chão / A
  certeza na frente, a história na mão: a maioria, se
  não todas as pessoas que participavam ativamente
  dos manifestos eram motivados pelas perdas que
  sofriam, pelas mortes de amigos, parentes,
  conhecidos, pela dúvida do que aconteciam com as
  pessoas que eram levadas. Alguns dos jovens
  quando crianças viram seus pais serem levados por
  policiais e nunca mais tiveram noticias, muitos viram
  seus amigos morrerem e o corpo simplesmente
  desaparecer e acabavam por não ter direito ao
  enterro, alguns poucos voltavam e de outros nunca
  mais se ouvira, eram guiados pela certeza de que
  poderiam mudar o mundo e pela história que cada
  um deles possuía.
História                 1968

• Aprendendo e ensinando uma nova
  lição: Grande parcela dos jovens brasileiros
  de hoje, desconhecem o período de 10 anos
  desde o golpe militar até o fim da ditadura, o
  desejo de mudança, a fome por liberdade e a
  coragem de lutar não está entre as principais
  prioridades do jovem do século XXI. O
  conformismo, a tecnologia, e várias outras
  novidades que surgiram após 1968, impedem
  que estudantes despertem em si os mesmos
  desejos de mudança.
História                 1968
• A música de Geraldo Vandré nos conscientiza
  e informa sobre o ano de 1968 e os demais
  que se seguiram de ditadura militar, nos faz
  repensar sobre atitudes e ideais, sobre o velho
  e o novo, e de como o ditado “um por todos, e
  todos contra um” foi tão intenso durante
  aqueles anos, os estudantes podem não ter
  derrubado a ditadura, mas foram vistos e foram
  parte importante e indispensável da história.
• É decepcionante saber de que nos tempos
  atuais, aceitamos o que nos é imposto,
  fazemos parte de uma massa que cada vez
  mais parece alienada e movida às tecnologias.
História                   1968

• Não conseguimos nos separar de bens materiais e
  tampouco lutar contra isso, nos conformamos e
  ficamos aprisionados, o ano de 1968 ficou apenas
  como exemplo de uma geração de jovens com ideais,
  alguns alienados sim, mas a maioria com esperança
  de um país melhor e capaz de lutar pela liberdade e
  por aquilo que era lhes eram imposto.
• Mesmo depois de 40 anos essa composição ainda
  pode nos expor a importância da luta pelos nossos
  objetivos, desejos e ideais, mas principalmente de
  como o conhecimento dos próprios direitos e deveres
  é imprescindível para que se construa uma sociedade
  melhor e democrática, além de ser o nosso principal
  dever como cidadão.

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1968

  • 1. História 1968
  • 2. História 1968 Guerra do Vietnã - 50 mil soldados norte-americanos e mais de 2 milhões de vietnamitas mortos na maior tragédia do sudeste asiático.
  • 3. História 1968 • França - Maio de 1968 - Passeata estudantil.
  • 4. História 1968 Manifestação estudantil contra a ditadura militar no BRASIL - JUNHO
  • 5. História 1968 Abaixo, Robert Kennedy, senador e candidato democrata a presidência da república é assassinado na Califórnia. - Junho
  • 6. História 1968 A juventude em suas gerações Passeata dos Cem mil
  • 7. História 1968 • Fim da "Primavera de Praga" - Tropas do Pacto de Varsóvia invadem a Tchecoslováquia e derrubam o governo reformista de Alexandre Dubcek. - Agosto.
  • 8. História 1968 1968 • um ano especial, que marcou o século 20. • entrou para a história e ficou gravado para sempre na memória dos que o viveram. • um dos anos chaves do século 20.
  • 9. História 1968 • Guerra do Vietnã; • protestos pacifistas; O ano que não acabou • invasão da Tcheco - Eslováquia; • contracultura; • assassinatos de Bob Kennedy e Martin Luther King; • movimentos pela liberação sexual, racial, artística, cultural e política; • manifestações estudantis; • corrida espacial; • ditadura militar; • ecologia; • festivais da Record; • Jimi Hendrix, Bob Dylan, Jim Morrison, Janis Joplin, Beatles, Joe Cocker; • Caetano, Gilberto Gil, Geraldo Vandré; • hippies - paz e amor, drogas; • Comando de Caça aos Comunistas (CCC); • Tropicalismo; • Jovem Guarda;
  • 10. História 1968 Movimentos pacifistas • A ofensiva dos patriotas vietnamitas mostrou que uma solução militar era impossível. • Os EUA enviavam apressadamente milhares de jovens para tentar recompor suas forças, • o Vietnã invadia os lares americanos através da televisão. • Os pais começaram a questionar o sentido de mandar seus filhos para uma morte horrível num país distante, pobre e onde os EUA não tinham grandes interesses comerciais. • Muito rapidamente o distante Vietnã viria a mudar a história dos Estados Unidos. • Violentos protestos contra a guerra tomaram conta de vários pontos do país. • A guerra no Vietnã dividiu profunda e irremediavelmente a sociedade americana.
  • 11. História 1968 Reação à Primavera de Praga • A brutal invasão da Tcheco-Eslováquia (agosto) confirmou que havia muitas coisas podres no império soviético. • As chocantes imagens dos tanques soviéticos esmagando a primavera de liberdade que floria em Praga abalariam gravemente os alicerces do comunismo. • Milhares de comunistas em todo o mundo queimaram suas carteirinhas e romperam indignados com o partido.
  • 12. História 1968 Num ano em que os jovens defendiam o amor livre, a encíclica Humanae Vitae do papa Paulo VI, condenando a pílula e todos anticoncepcionais, colocaria a Igreja na contramão da história. A pílula era, afinal, a grande conquista feminina.
  • 13. História 1968 O ano de 1968 na ótica de Eric Hobsbawm • encerrou a era do general De Gaulle na França, dos presidentes democratas nos EUA, • colocou fim nas esperanças do comunismo liberal na Europa Central; • assinalou o início de uma nova fase na política mexicana, depois do massacre de estudantes de Tlatelolco.
  • 14. História 1968 Eric Hobsbawm
  • 15. História 1968 A revolta dos estudantes • ocorridas em praticamente todos os países do mundo • resultaria num profundo questionamento da política tradicional, dos costumes, do autoritarismo, • introduziria no cotidiano valores como pacifismo, feminismo, ecologia, contracultura, música de protesto, som pop e drogas. • como poucas vezes aconteceu no passado, o mundo mudou radicalmente no espaço de um ano.
  • 16. História 1968 Lemas da juventude em 1968 • Paz e amor. • É proibido proibir. • A imaginação no poder. • Seja realista, peça o impossível. • Faça amor, não faça a guerra. • Essas curtas palavras de ordem definem melhor do que qualquer estudo sociológico o espírito de 1968. • Um ano especial, talvez o mais carregado de simbolismos do século 20.
  • 17. História 1968 Panorama sociocultural • A luta pela liberdade, pelo fim da censura e por um país democrático, • o ano de 1968 foi além, foi um ano em que tudo mudava, • a televisão crescia espantosamente e foi uma grande personagem na Guerra do Vietnã (primeira guerra transmitida pela TV).
  • 18. História 1968 Ícone artísticos • Época dos grandes ídolos como: Jimi Hendrix, The Beatles, Rolling Stones e de grandes pensadores e intelectuais.
  • 19. História 1968 Mudanças culturais • Os hippies tomavam o seu lugar na história e frases como: “Faça amor e não faça a guerra” eram os slogans de paz. • O sexo não era mais visto como “um horror” e ”pecado” e as mulheres não queriam mais ser um objeto do homem, surgia a minissaia.
  • 20. História 1968 Movimento Hippie
  • 21. História 1968 Mudanças culturais • Os negros, os homossexuais e as mulheres começaram a mostrar que não eram “bichos” e muito menos sofriam de doenças como era alegado para os homossexuais, • depois 1968 eles ganharam uma importância que até então lhes era negada, mostraram que não eram uma minoria e que tinham tantos direitos quanto homens, heterossexuais e brancos.
  • 22. História 1968 Os anos de chumbo no Brasil • Depois do golpe militar de 1964, o Brasil vê-se diante de 10 anos de censura, repressões, torturas, exílios e passeatas, • nenhum desses anos foi tão intenso quanto o de 1968, • depois da morte do estudante Edson Luís que foi assassinado por policiais, os estudantes se revoltaram e foram para as ruas pedir por mais liberdade, democracia, melhores condições de estudo e principalmente pelo fim da ditadura.
  • 23. História 1968 O tropicalismo • movimento que além de seus principais representantes Caetano Veloso e Gilberto Gil, Gal Costa, Tom Zé, Mutantes, Nara Leão, etc.; • Os tropicalistas mudaram o conceito de bossa nova e surgiram com uma nova linguagem de MPB; • incorporaram instrumentos nas composições e as letras das músicas agora eram cheias de protestos, críticas e desabafos, misturaram gêneros, cores, estilos; • foram essenciais para caracterizar a história do País daquela década.
  • 24. História 1968 Passeada dos Cem Mil • Uma das grandes manifestações de 1968; • Reuniu aproximadamente 100 mil pessoas, entre elas: artistas, padres, mães, intelectuais, estudantes.
  • 25. História 1968 Movimento estudantil na luta contra a ditadura militar brasileira
  • 26. História 1968 • Mas no fim do ano, quando os estudantes se reuniram em um congresso em Ibiúna – SP, os policiais deram fim a tudo aquilo prendendo os grandes líderes estudantis, ferindo vários estudantes e aliados. • Logo depois, Caetano Veloso e Gilberto Gil, também foram presos e logo se exilaram, era o fim do Tropicalismo, era o começo do silêncio da UNE (que durante alguns anos, não teve grandes manifestações) • e também era o início de uma fase muito mais severa, do que a que se vivia até o momento: foi decretado em dezembro de 1968 o Ato Institucional nº. 5, pelo presidente Costa e Silva.
  • 27. História 1968 Ato Institucional nº 5 • Editado em 13 de dezembro de 1968 pelo governo Costa e Silva. • dava amplos poderes ao executivo; • suspendendo o habeas corpus para crimes políticos;
  • 28. História 1968 Ato Institucional nº 5
  • 29. História 1968 Pra não dizer que não falei de flores • Composta por Geraldo Vandré, deixou como herança para as novas gerações, uma composição que por muitos é considerada um hino contra a ditadura, • alguns ainda dizem que é a Marselhesa brasileira. • Marselhesa foi um canto de guerra revolucionário que acompanhava a maior parte das manifestações francesas, e em 1975 tornou-se hino nacional da França.
  • 30. História 1968
  • 31. História 1968 • Caminhando e cantando e seguindo a canção / Somos todos iguais braços dados ou não: representa as passeatas que reuniam, em sua maioria, jovens que tinham consigo um desejo de mudança, ambições e sonhos, eram movidas a cartazes de protestos, a vozes gritantes que entoavam hinos e músicas. Essa frase também nos mostra que independente de crenças e idéias, as pessoas são iguais, estando elas do mesmo lado ou não.
  • 32. História 1968 • Nas escolas nas ruas, campos, construções: as manifestações eram compostas de pessoas de diversos ambientes, mas que possuíam o desejo de mudança em comum: agricultores, operários, camponeses, mulheres, jovens, professores, jornalistas, intelectuais, padres e bispos. No caso de professores, jornalistas e intelectuais eles eram censurados e vigiados, o que depois de AI-5 ocorreu com maior intensidade, os professores não podiam lecionar e mencionar nada referente ao golpe, os jornalistas tinham seus artigos e matérias cortadas pela censura e os intelectuais eram proibidos de disseminar suas idéias e também de publicá-las. Nas universidades não havia vagas e muitos jovens não conseguiam estudar, mulheres eram descriminadas e impedidas de trabalhar, os operários sofriam com os baixos salários, agricultores e camponeses tinham suas terras ocupadas e os padres e bispos eram ameaçados, presos e muitas vezes expulsos do país. Então a maneira encontrada para protestarem pelos seus direitos, era juntar-se aqueles que também possuíam idéias de mudança e desejo por um país melhor.
  • 33. História 1968 • Vem, vamos embora, que esperar não é saber: esse trecho contesta sobre aqueles que sofriam o momento na pele e não faziam nada, afinal não se muda um país, ficando parado. Quem sabe faz a hora, não espera acontecer: refere-se também a essas pessoas que preferiam ficar em silêncio em vez de tentar alcançar a mudança junto aos estudantes e aos demais.
  • 34. História 1968 • Pelos campos há fome em grandes plantações: as pessoas que trabalhavam nos campos, ou que eram agricultores, também sofriam com a ditadura, os poucos que possuíam um pedaço de terra a mesma lhe era tomada, os camponeses muitas vezes eram despejados e acabavam por passar fome.
  • 35. História 1968 • Pelas ruas marchando indecisos cordões: cordões é como ficou conhecido os grupos de foliões que tomavam as ruas durante o carnaval, o nome refere-se a característica dos grupos serem formados de forma que as pessoas se sucedem. Assim era composta algumas das manifestações, como foi o caso da Passeata dos Cem Mil, que parecia ser dividida em blocos: artistas, mães, padres, intelectuais e entre outros, que em muitos casos, caminhavam indecisos ou com medo dos militares.
  • 36. História 1968 • Ainda fazem da flor seu mais forte refrão / E acreditam nas flores vencendo o canhão: enquanto os militares reprimiam os protestantes com canhões, bombas de gás, e armas, a população saia nas ruas com cartazes e com a força de suas vozes, muitos atirando pedras e tudo o que se estivesse ao alcance, mas nada parecia ser tão forte e provocante quanto os gritos, as palavras de ordem dos movimentos estudantis, frases e músicas daquele ano, essas sim eram suas verdadeiras flores. Mas começaram a surgir grupos que não acreditavam mais em democracia sem a violência, alguns grupos de radicais se formavam e gritavam em coro: “Só o povo armado derruba a ditadura”, enquanto do outro lado um grupo militante gritava: “Só o povo organizado conquista o poder”.
  • 37. História 1968 • Há soldados armados, amados ou não / Quase todos perdidos de armas na mão: os soldados estavam sempre armados e dispostos a prender os manifestantes e levá-los para as salas do DOPS, porém, muitos pareciam alienados, não sabiam direito o que acontecia ou fingiam não saber, para quem sabe assim se redimir da culpa de tantas mortes e “desaparecimentos” da época. Mas tinham famílias, namoradas, mãe, irmãos podiam sim ser amados por alguém ou então odiados por todos. Muitas manifestações foram, sobretudo contra a violência dos policiais.
  • 38. História 1968 • Nos quartéis lhes ensinam antigas lições / De morrer pela pátria e viver sem razão: Os soldados aprendiam lições e como se houvesse uma lavagem cerebral aceitavam cumprir as ordens do governo, mas acredito que em sua maioria muitos sabiam exatamente o que faziam e concordavam com os planos e métodos. Como diz a frase eles aceitavam morrer pelo seu país, mesmo que para isso eles fossem recriminados pela população e tivessem que viver sem anseios e sem razão, afinal de contas eles só serviam para fazer o trabalho pesado para os governantes.Somos todos soldados, armados ou não: na contradição de ser ou não soldados, todos eram, a diferença esta nas armas e na motivação.
  • 39. História 1968 • Os amores na mente, as flores no chão / A certeza na frente, a história na mão: a maioria, se não todas as pessoas que participavam ativamente dos manifestos eram motivados pelas perdas que sofriam, pelas mortes de amigos, parentes, conhecidos, pela dúvida do que aconteciam com as pessoas que eram levadas. Alguns dos jovens quando crianças viram seus pais serem levados por policiais e nunca mais tiveram noticias, muitos viram seus amigos morrerem e o corpo simplesmente desaparecer e acabavam por não ter direito ao enterro, alguns poucos voltavam e de outros nunca mais se ouvira, eram guiados pela certeza de que poderiam mudar o mundo e pela história que cada um deles possuía.
  • 40. História 1968 • Aprendendo e ensinando uma nova lição: Grande parcela dos jovens brasileiros de hoje, desconhecem o período de 10 anos desde o golpe militar até o fim da ditadura, o desejo de mudança, a fome por liberdade e a coragem de lutar não está entre as principais prioridades do jovem do século XXI. O conformismo, a tecnologia, e várias outras novidades que surgiram após 1968, impedem que estudantes despertem em si os mesmos desejos de mudança.
  • 41. História 1968 • A música de Geraldo Vandré nos conscientiza e informa sobre o ano de 1968 e os demais que se seguiram de ditadura militar, nos faz repensar sobre atitudes e ideais, sobre o velho e o novo, e de como o ditado “um por todos, e todos contra um” foi tão intenso durante aqueles anos, os estudantes podem não ter derrubado a ditadura, mas foram vistos e foram parte importante e indispensável da história. • É decepcionante saber de que nos tempos atuais, aceitamos o que nos é imposto, fazemos parte de uma massa que cada vez mais parece alienada e movida às tecnologias.
  • 42. História 1968 • Não conseguimos nos separar de bens materiais e tampouco lutar contra isso, nos conformamos e ficamos aprisionados, o ano de 1968 ficou apenas como exemplo de uma geração de jovens com ideais, alguns alienados sim, mas a maioria com esperança de um país melhor e capaz de lutar pela liberdade e por aquilo que era lhes eram imposto. • Mesmo depois de 40 anos essa composição ainda pode nos expor a importância da luta pelos nossos objetivos, desejos e ideais, mas principalmente de como o conhecimento dos próprios direitos e deveres é imprescindível para que se construa uma sociedade melhor e democrática, além de ser o nosso principal dever como cidadão.