SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  27
Introdução
     e
Conclusão

  Grupo:
  Aline Moraes
Cinnara Cardoso
Edenilton Santos
 Fabrício Arruda
 Juliana Jacome
Katiuska Barrera
  Rejane Alves
Introdução


→ No inicio da década de 2000, os três
principais jornais brasileiros – O Globo, O Estado
de S. Paulo e a Folha de S. Paulo – sofreram
expressivas quedas na circulação. E em meados
da mesma década, ela voltou a crescer. Porém
longe de voltar a alcançar os recordes
registrados em meados dos anos 90.

→ Os dados indicam que não só menos pessoas
estão lendo jornais, como também o fazem por
menos tempo – tanto no Brasil quanto em muitos
países desenvolvidos. Essa queda coincide com
o período de acirramento da concorrência de
outros meios de informação: internet, TV’s por
assinatura, as emissoras de rádios noticiosas, e
Introdução



→ O aumento da concorrência e a queda da
circulação e de receitas ocorreram em momento
em que as empresas que publicam os três mais
importantes jornais brasileiros atravessavam
dificuldades financeiras, resultantes de dividas
assumidas na década de 90.

→ As dificuldades financeiras motivaram a
profissionalização da gestão do Grupo Estado, e
os membros da família Mesquita recuaram dos
cargos de direção, o que já tinha ocorrido nas
Organizações Globo, onde a família Marinho já
havia efetuado essa transição. A família Frias, da
Empresa Folha da Manhã, foi à única que se
manteve na gestão da empresa.
Introdução


→ Essa mudança nas modalidades de gestão
temimplicações importantes sobre a cultura da
empresa. Executivos formados em outros setores
tendem a demonstrar menos propensão a aceitar
investimentos que não gerem rentabilidade.

→ Newpaper Association of America: numero de
usuários que acessam páginas de jornais na
internet aumentou 21% em 2005, na comparação
com o ano anterior. Quanto ao numero de páginas
visitas, o crescimento foi de 43%.
Introdução




→ As tecnológicas digitais de difusão de
informação abrem novas possibilidades para os
jornais, seja no sentido de sua convergência com
outros meios, seja na incorporação e
comercialização             dos         produtos
jornal, isoladamente.

→ A interatividade na internet possibilidade uma
troca sem precedentes entre as redações e os
leitores,    que      podem    contribuir    com
pautas, informações, e feedback sobre o produto
do trabalho jornalístico.
Introdução



→ Hipertexto: vantagens no Jornalismo e na
Publicidade.

→ Informação em rede: banco de dados permite
o acesso a todos os conteúdos já veiculados
anteriormente.

→ Questão como “Até que ponto o trabalho
jornalístico pode estar integrado às estratégias
comerciais de um veículo de informação?”
surgem nas empresas de jornais impressos que
disputam audiência e receita com os meios on-
line.
Introdução



→ Surge figura do gerente responsável pela
relação “pautas jornalísticas X estratégias de
venda de espaço publicitário e de marketing”.

→ Mudanças do ofício do jornalista alteram o
produto final jornalístico?

→ Ferramentas de apuração

→ Custos do jornal de papel e da internet
Introdução




→ Citação de Arthur Sulzberger, do jornal The
New York Times: Não importa quando
rodaremos nossa última edição de notícia
impressa. Continuaremos sendo a grande fonte
de notícias e de informação neste país e talvez
no mundo. Vamos fazer na web. Vamos fazer
na televisão. Vamos fazer no impresso.
Introdução


→ As empresas devem se adequar a esse processo
virtual, em que os conteúdos do jornal
impresso, agora são produzidos na internet. A
gerente de Projetos Especiais da Associação Mundial
(WAN), Martha Stone, diz que os consumidores do
jornal impresso não são aqueles que compram nas
bancas ou os que assinam. São também os que
consomem os conteúdos produzidos pela internet.
Stone, afirma que todos dependemos de multimídia.

→ A questão é: como os jornais devem reagir às
novas oportunidades que esses recursos oferecem?

→ O jornal dá sentido à informação de uma maneira
que a maioria dos outros meios, com exceção da
revista semanal, não dá. O jornal é objetivo sem ser
Introdução


→ Os grandes jornais têm usufruído um bom
equilíbrio entre receitas e gastos correntes e
investimentos. Suas redações são grandes. Sua
estrutura logística é adequada. De todos os meios, os
grandes jornais são, de longe, os que mais produzem
conteúdo jornalístico, notícias e análises próprio.

→ Os anunciantes também identificam no jornal
qualidades que lhes são caras. Seu público tem alto
poder aquisitivo; os anúncios publicados nele
emprestam o seu prestígio para as marcas dos
anunciantes. Até características que poderiam ser
consideradas limitações têm o seu lado positivo, como
a circunscrição geográfica bem definida pela sua
distribuição física, que permite ao anunciante
estabelecer clara estratégia espacial. E os jornais têm
Introdução


→ O reconhecimento de todos esses atributos leva
os diretores dos jornais a acreditar que a melhor
resposta ao acirramento da concorrência é o
investimento nas qualidades que os distinguem dos
outros meios.

→ No conjunto dos meios de informação, os jornais
ocupam papel de destaque, tanto dos pontos de
vista político, social e cultural, quanto como objeto
das ciências da comunicação. Os grandes jornais
são os únicos meios, no Brasil, e geralmente em
outros países também, cujas redações são
formadas por centenas de jornalistas e são os
meios mais estruturados para produzir apuração
genuína de informação. Tanto que devido a
isso, costumam pautar os demais meios.
Introdução




→ Neste trabalho, o autor enfoca três jornais: O
Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo e O
Globo. São os três maiores jornais do país e
não somente no sentido quantitativo como
também qualitativamente. São jornais que
buscam cobrir os temas de relevância nacional
e influir nas tomadas de decisão de políticos e
empresários no plano nacional. São também
jornais que se propõem a preservar a sua
saúde financeira e a diversidade de suas
carteiras de anunciantes.
Introdução


      Um veiculo vulnerável do ponto de vista
financeiro é mais suscetível de vergar sob o
peso das pressões político-econômico que
governos e grupos empresariais procuram
exercer sobre os meios de informação.
      A principal dificuldade do jornal e na
tecnologia e na mudança do hábito de leitura e
que é um grande desafio para lucratividade dos
grandes jornais. Neste trabalho foi utilizado
varias fontes coletas, as seguintes fora:

→ Levantamento de dados quantitativos e
qualitativos;
Introdução



→ Revisão da leitura;

→ Entrevistas com os diretores de redação;
Elas     abordam    o    impacto    das    novas
tecnologias, do acirramento da concorrência e
das mudanças dos hábitos de leitura sobre os
respectivos jornais. Além disso, dão sua visão
sobre até que ponto seus jornais deverão trocar o
suporte de papel pelo digital e como devem se
qualificar    para      atrair    os     leitores.

→ Entrevistas com especialistas e pesquisadores
internacionais.
Conclusão


→ Quando o projeto foi esboçado, no fim de 2003, os
jornais estavam imersos em uma crise. Sua
circulação caía desde o início da década.
→ Dois anos depois, em 2005 quando os diretores
de redação do Estado, da folha e do Globo
concederam entrevistas para este livro, celebravam o
aumento da circulação dos jornais e marcas inéditas
de lucratividade.
→ A crise dos jornais não é o tema deste livro. A
tentativa, aqui, foi de identificar o que há de
estrutural, para além do crítico.
→ A tentação de extrapolar de um para o outro é
grande.
→ Há a decretação da morte do jornal. E há o seu
oposto: a convicção de sua eternidade. A verdade
provavelmente reside em algum ponto entre os dois
Conclusão


→ Os três fatos identificados por este livro, em torno
dos quais ele gravitou do início ao fim são: o
acirramento da concorrência, a mudança nos hábitos
de leitura e a inovação.
→ Os picos de circulação observados nos anos 1990
não servem de comparação para avaliar, no nível
estrutural, o comportamento do setor nesta década.
→ Naquele período, os jornais não vendiam apenas
notícias, colunas, artigos, fotografias, infográficos, info
rmações de serviços e classificados, mas também
coleções de livros, de filmes e de CDs.
Portanto, aqueles padrões de circulação não eram
estruturais, mas críticos.
→ Na década de 2000, os dados quantitativos
revelam que o número de exemplares de jornal por
habitantes adultos está diminuindo aceleradamente. A
Conclusão


→ Na pesquisa qualitativa, constatou-se como o
jornal se vê obrigado a reacomodar-se no interior de
uma c esta de meios de informação. O número de
meios cresceu, e o tamanho da cesta ou
permaneceu o mesmo ou diminuiu, devido ao
trabalho, ao trânsito e aos afazeres cotidianos que
competem pela atenção do público-alvo.
→ A informação é reconhecida como produto vital, a
do tipo utilitário, ganha importância. Nesse tipo de
produto, jornais locais, sites na internet, emissoras
de rádio e até alguns canais de TV a cabo são, em
geral, mais eficazes do que jornais de circulação
nacional.
→ Por outro lado, a demanda por informação mais
completa, pela contextualização das notícias pela
análise e interpretação dos fatos, não se perdeu.
Conclusão


→ Nesse quadro, é difícil prever se, a curto prazo, a
demanda          pelos         grandes        jornais
diminuirá, continuará estável ou aumentará. A
médio e a longo prazos, a tendência parece ser a
de queda dessa demanda.
→ Mas é também razoável esperar que uma outra
parcela, talvez majoritária, não o faça.
→ Modificar o jornal em função das tendências
observadas não seria uma tarefa fácil.
→ Dentre todos os meios, o jornal é descrito como
o mais completo e o de maior credibilidade, o que
vai fundo. Ele dá sentido à informação. Não é
quente demais e nem frio demais.
→ De todos os meios, os grandes jornais são os
que mais produzem conteúdo jornalístico – notícias
e análises – próprio.
Conclusão

         Jornal x Internet




→ A internet está roubando o espaço dos
jornais, então possivelmente eles apostarão em
versões online, em PDF ou HTML que não
modificam a estrutura da matéria e os custos de
produção e distribuição, geralmente muito
elevados nas publicações tradicionais, são
reduzidos sensivelmente na Internet.
Conclusão


      O jornal em papel vai acabar?
Para evitar a “morte” dos jornais, é preciso
investir mais. Precisamos de jornalistas com:

→ Experiência
→ Formação
→ Talento
→ Responsabilidade
→ Condições de trabalho
→ Influência
→ Credibilidade
Conclusão

          Mais da metade da
       população está conectada




 → O número de pessoas que lêem os jornais
 on-line aumenta dia após dia.
 → No Brasil 57,6% da população buscam
 notícias e informações na rede.
Conclusão


      Lourival Sant’Anna desenvolve seu
trabalho com base em três fatos estruturais das
transformações no mercado jornalístico:
→ O acirramento da concorrência

→ A mudança dos hábitos de leitura

→ A inovação tecnológica
       Usa como base da pesquisa os três
jornais mais influentes do país (O Estado de S.
Paulo, Folha de S. Paulo e O Globo) e busca
analisar como estes estão se posicionando
nesse novo cenário. Em outras palavras, o autor
discute o futuro do jornal impresso.
Conclusão


    O acirramento da concorrência

A diminuição da circulação dos jornais coincide
com o surgimento de novas técnicas e meios de
trabalho. Para Sant’Anna o que contribuiu para
essa mudança foi:

→ O surgimento e a expansão
da internet
→ O crescimento da TV por
Assinatura
→ O aumento do espaço dado
ao jornalismo nas emissoras de rádio
Conclusão


    A mudança dos hábitos de leitura
O autor mostra, através de pesquisas quantitativa
e qualitativa, a mudança que ocorreu com os
jornais que perderam público para as novas
mídias.
→ Entre o início de
2002 e final de 2005, a
web     ganhou       5,1
milhões     de     novos
usuários,      atingindo
33,4 milhões. Desses
mais      da     metade
(57,6%) busca notícias
e informação na rede.
Conclusão

         A inovação tecnológica
Para o autor, a inovação da tecnologia, modificou
as técnicas de apuração e a maneira de se
produzir notícia, e abre a possibilidade de
convergência com outros meios. E mesmo que
não ocorra muitas modificações das notícias do
impresso para a internet, Sant’Anna mostra que os
veículos parecem caminhar para a integração
entre média de exemplares porseus portais.
→ A as redações de diários e mil
habitantes adultos no Brasil, entre
2001 e 2005, foi de 64% para
45%, segundo a Associação
Nacional de Jornais.
→ O tempo em que os leitores de
jornal se dedicam a ele mudou de
64 minutos em 2001 para 46 em
Conclusão


         A inovação tecnológica

→ Nos três grandes jornais brasileiros, os gastos
correntes de impressão e distribuição representam
entre 30% e 40%do total. Com a migração para o
on-line isso representa economia.
→ A utilização do hipertexto conduz mudanças nas
estratégias de venda de espaço publicitário e nas
relações entre áreas editorial e comercial.
→ A internet está “roubando” verbas publicitárias
dos jornais.
→ A publicidade representa 75% das receitas dos
grandes jornais (50% em anúncios e 25% em
classificados).
Bibliografi
a

→ SANT'ANNA, Lourival. O destino do jornal. Rio
de Janeiro: Record, 2008.

Contenu connexe

Similaire à O destino do jornal

Manual de assessoria de imprensa
Manual de assessoria de imprensaManual de assessoria de imprensa
Manual de assessoria de imprensaFlávia Fonseca
 
Manual De Assessoria De Imprensa
Manual De Assessoria De ImprensaManual De Assessoria De Imprensa
Manual De Assessoria De ImprensaMúsicaParaense.Org
 
Manual de assessoria_de_imprensa
Manual de assessoria_de_imprensaManual de assessoria_de_imprensa
Manual de assessoria_de_imprensaThábata Costa
 
Manual de assessoria de comunicação fenaj
Manual de assessoria de comunicação   fenajManual de assessoria de comunicação   fenaj
Manual de assessoria de comunicação fenajLuara Schamó
 
Folha De São Paulo
Folha De São PauloFolha De São Paulo
Folha De São Paulorp07usp
 
Mídia - Aula 13
Mídia - Aula 13Mídia - Aula 13
Mídia - Aula 13joao filho
 
A reinvenção do jornalismo Projeto Draft
A reinvenção do jornalismo Projeto DraftA reinvenção do jornalismo Projeto Draft
A reinvenção do jornalismo Projeto DraftIranilton Marcolino
 
Marca local e marca global
Marca local e marca globalMarca local e marca global
Marca local e marca globalTaís Kipper
 
Trabalho de magda analise de revista (2)
Trabalho de magda   analise de revista (2)Trabalho de magda   analise de revista (2)
Trabalho de magda analise de revista (2)Mathaus Santana
 
Trabalhos: Textos para blogs
Trabalhos: Textos para blogsTrabalhos: Textos para blogs
Trabalhos: Textos para blogsEmerson Medeiros
 
Declinio jornais e revistas hsm management outubro 2012
Declinio jornais e revistas hsm management outubro 2012Declinio jornais e revistas hsm management outubro 2012
Declinio jornais e revistas hsm management outubro 2012Paulo Ratinecas
 
Semana Comunicação Desafio Jornal
Semana Comunicação Desafio JornalSemana Comunicação Desafio Jornal
Semana Comunicação Desafio JornalBianca Dramali
 
Artigo científico sobre revistas corporativas
Artigo científico sobre revistas corporativasArtigo científico sobre revistas corporativas
Artigo científico sobre revistas corporativasGestão de Comunicação
 
Sobre Assessoria de Imprensa
Sobre Assessoria de ImprensaSobre Assessoria de Imprensa
Sobre Assessoria de ImprensaTurmadomarcondes
 

Similaire à O destino do jornal (20)

Marcelo kaoru
Marcelo kaoruMarcelo kaoru
Marcelo kaoru
 
Esfera
Esfera Esfera
Esfera
 
Aula 4
Aula 4Aula 4
Aula 4
 
Manual de assessoria de imprensa
Manual de assessoria de imprensaManual de assessoria de imprensa
Manual de assessoria de imprensa
 
Manual De Assessoria De Imprensa
Manual De Assessoria De ImprensaManual De Assessoria De Imprensa
Manual De Assessoria De Imprensa
 
Manual de assessoria_de_imprensa
Manual de assessoria_de_imprensaManual de assessoria_de_imprensa
Manual de assessoria_de_imprensa
 
Manual de assessoria de comunicação fenaj
Manual de assessoria de comunicação   fenajManual de assessoria de comunicação   fenaj
Manual de assessoria de comunicação fenaj
 
Folha De São Paulo
Folha De São PauloFolha De São Paulo
Folha De São Paulo
 
Mídia - Aula 13
Mídia - Aula 13Mídia - Aula 13
Mídia - Aula 13
 
O Globo
O GloboO Globo
O Globo
 
A reinvenção do jornalismo Projeto Draft
A reinvenção do jornalismo Projeto DraftA reinvenção do jornalismo Projeto Draft
A reinvenção do jornalismo Projeto Draft
 
Marca local e marca global
Marca local e marca globalMarca local e marca global
Marca local e marca global
 
Mídia B
Mídia BMídia B
Mídia B
 
Trabalho de magda analise de revista (2)
Trabalho de magda   analise de revista (2)Trabalho de magda   analise de revista (2)
Trabalho de magda analise de revista (2)
 
Trabalhos: Textos para blogs
Trabalhos: Textos para blogsTrabalhos: Textos para blogs
Trabalhos: Textos para blogs
 
Declinio jornais e revistas hsm management outubro 2012
Declinio jornais e revistas hsm management outubro 2012Declinio jornais e revistas hsm management outubro 2012
Declinio jornais e revistas hsm management outubro 2012
 
Semana Comunicação Desafio Jornal
Semana Comunicação Desafio JornalSemana Comunicação Desafio Jornal
Semana Comunicação Desafio Jornal
 
01 Aulaverbasweb
01 Aulaverbasweb01 Aulaverbasweb
01 Aulaverbasweb
 
Artigo científico sobre revistas corporativas
Artigo científico sobre revistas corporativasArtigo científico sobre revistas corporativas
Artigo científico sobre revistas corporativas
 
Sobre Assessoria de Imprensa
Sobre Assessoria de ImprensaSobre Assessoria de Imprensa
Sobre Assessoria de Imprensa
 

Plus de Edenilton Santos

Análise da assessoria de imprensa na mídia goiana
Análise da assessoria de imprensa na mídia goianaAnálise da assessoria de imprensa na mídia goiana
Análise da assessoria de imprensa na mídia goianaEdenilton Santos
 
O que é virtual? (Pierre Lévy) (Capitúlos 7 e 8)
O que é virtual? (Pierre Lévy)  (Capitúlos 7 e 8)O que é virtual? (Pierre Lévy)  (Capitúlos 7 e 8)
O que é virtual? (Pierre Lévy) (Capitúlos 7 e 8)Edenilton Santos
 
Comunicação em tempo de crise
Comunicação em tempo de criseComunicação em tempo de crise
Comunicação em tempo de criseEdenilton Santos
 
Análise Planejamento Gráfico - Jornal O Globo
Análise Planejamento Gráfico - Jornal O GloboAnálise Planejamento Gráfico - Jornal O Globo
Análise Planejamento Gráfico - Jornal O GloboEdenilton Santos
 
Manipulação de Informação na Imprensa
Manipulação de Informação na ImprensaManipulação de Informação na Imprensa
Manipulação de Informação na ImprensaEdenilton Santos
 

Plus de Edenilton Santos (6)

Análise da assessoria de imprensa na mídia goiana
Análise da assessoria de imprensa na mídia goianaAnálise da assessoria de imprensa na mídia goiana
Análise da assessoria de imprensa na mídia goiana
 
O que é virtual? (Pierre Lévy) (Capitúlos 7 e 8)
O que é virtual? (Pierre Lévy)  (Capitúlos 7 e 8)O que é virtual? (Pierre Lévy)  (Capitúlos 7 e 8)
O que é virtual? (Pierre Lévy) (Capitúlos 7 e 8)
 
Comunicação em tempo de crise
Comunicação em tempo de criseComunicação em tempo de crise
Comunicação em tempo de crise
 
Análise Planejamento Gráfico - Jornal O Globo
Análise Planejamento Gráfico - Jornal O GloboAnálise Planejamento Gráfico - Jornal O Globo
Análise Planejamento Gráfico - Jornal O Globo
 
Manipulação de Informação na Imprensa
Manipulação de Informação na ImprensaManipulação de Informação na Imprensa
Manipulação de Informação na Imprensa
 
Conformismo
ConformismoConformismo
Conformismo
 

Dernier

JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresAnaCarinaKucharski1
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 

Dernier (20)

JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 

O destino do jornal

  • 1. Introdução e Conclusão Grupo: Aline Moraes Cinnara Cardoso Edenilton Santos Fabrício Arruda Juliana Jacome Katiuska Barrera Rejane Alves
  • 2. Introdução → No inicio da década de 2000, os três principais jornais brasileiros – O Globo, O Estado de S. Paulo e a Folha de S. Paulo – sofreram expressivas quedas na circulação. E em meados da mesma década, ela voltou a crescer. Porém longe de voltar a alcançar os recordes registrados em meados dos anos 90. → Os dados indicam que não só menos pessoas estão lendo jornais, como também o fazem por menos tempo – tanto no Brasil quanto em muitos países desenvolvidos. Essa queda coincide com o período de acirramento da concorrência de outros meios de informação: internet, TV’s por assinatura, as emissoras de rádios noticiosas, e
  • 3. Introdução → O aumento da concorrência e a queda da circulação e de receitas ocorreram em momento em que as empresas que publicam os três mais importantes jornais brasileiros atravessavam dificuldades financeiras, resultantes de dividas assumidas na década de 90. → As dificuldades financeiras motivaram a profissionalização da gestão do Grupo Estado, e os membros da família Mesquita recuaram dos cargos de direção, o que já tinha ocorrido nas Organizações Globo, onde a família Marinho já havia efetuado essa transição. A família Frias, da Empresa Folha da Manhã, foi à única que se manteve na gestão da empresa.
  • 4. Introdução → Essa mudança nas modalidades de gestão temimplicações importantes sobre a cultura da empresa. Executivos formados em outros setores tendem a demonstrar menos propensão a aceitar investimentos que não gerem rentabilidade. → Newpaper Association of America: numero de usuários que acessam páginas de jornais na internet aumentou 21% em 2005, na comparação com o ano anterior. Quanto ao numero de páginas visitas, o crescimento foi de 43%.
  • 5. Introdução → As tecnológicas digitais de difusão de informação abrem novas possibilidades para os jornais, seja no sentido de sua convergência com outros meios, seja na incorporação e comercialização dos produtos jornal, isoladamente. → A interatividade na internet possibilidade uma troca sem precedentes entre as redações e os leitores, que podem contribuir com pautas, informações, e feedback sobre o produto do trabalho jornalístico.
  • 6. Introdução → Hipertexto: vantagens no Jornalismo e na Publicidade. → Informação em rede: banco de dados permite o acesso a todos os conteúdos já veiculados anteriormente. → Questão como “Até que ponto o trabalho jornalístico pode estar integrado às estratégias comerciais de um veículo de informação?” surgem nas empresas de jornais impressos que disputam audiência e receita com os meios on- line.
  • 7. Introdução → Surge figura do gerente responsável pela relação “pautas jornalísticas X estratégias de venda de espaço publicitário e de marketing”. → Mudanças do ofício do jornalista alteram o produto final jornalístico? → Ferramentas de apuração → Custos do jornal de papel e da internet
  • 8. Introdução → Citação de Arthur Sulzberger, do jornal The New York Times: Não importa quando rodaremos nossa última edição de notícia impressa. Continuaremos sendo a grande fonte de notícias e de informação neste país e talvez no mundo. Vamos fazer na web. Vamos fazer na televisão. Vamos fazer no impresso.
  • 9. Introdução → As empresas devem se adequar a esse processo virtual, em que os conteúdos do jornal impresso, agora são produzidos na internet. A gerente de Projetos Especiais da Associação Mundial (WAN), Martha Stone, diz que os consumidores do jornal impresso não são aqueles que compram nas bancas ou os que assinam. São também os que consomem os conteúdos produzidos pela internet. Stone, afirma que todos dependemos de multimídia. → A questão é: como os jornais devem reagir às novas oportunidades que esses recursos oferecem? → O jornal dá sentido à informação de uma maneira que a maioria dos outros meios, com exceção da revista semanal, não dá. O jornal é objetivo sem ser
  • 10. Introdução → Os grandes jornais têm usufruído um bom equilíbrio entre receitas e gastos correntes e investimentos. Suas redações são grandes. Sua estrutura logística é adequada. De todos os meios, os grandes jornais são, de longe, os que mais produzem conteúdo jornalístico, notícias e análises próprio. → Os anunciantes também identificam no jornal qualidades que lhes são caras. Seu público tem alto poder aquisitivo; os anúncios publicados nele emprestam o seu prestígio para as marcas dos anunciantes. Até características que poderiam ser consideradas limitações têm o seu lado positivo, como a circunscrição geográfica bem definida pela sua distribuição física, que permite ao anunciante estabelecer clara estratégia espacial. E os jornais têm
  • 11. Introdução → O reconhecimento de todos esses atributos leva os diretores dos jornais a acreditar que a melhor resposta ao acirramento da concorrência é o investimento nas qualidades que os distinguem dos outros meios. → No conjunto dos meios de informação, os jornais ocupam papel de destaque, tanto dos pontos de vista político, social e cultural, quanto como objeto das ciências da comunicação. Os grandes jornais são os únicos meios, no Brasil, e geralmente em outros países também, cujas redações são formadas por centenas de jornalistas e são os meios mais estruturados para produzir apuração genuína de informação. Tanto que devido a isso, costumam pautar os demais meios.
  • 12. Introdução → Neste trabalho, o autor enfoca três jornais: O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo e O Globo. São os três maiores jornais do país e não somente no sentido quantitativo como também qualitativamente. São jornais que buscam cobrir os temas de relevância nacional e influir nas tomadas de decisão de políticos e empresários no plano nacional. São também jornais que se propõem a preservar a sua saúde financeira e a diversidade de suas carteiras de anunciantes.
  • 13. Introdução Um veiculo vulnerável do ponto de vista financeiro é mais suscetível de vergar sob o peso das pressões político-econômico que governos e grupos empresariais procuram exercer sobre os meios de informação. A principal dificuldade do jornal e na tecnologia e na mudança do hábito de leitura e que é um grande desafio para lucratividade dos grandes jornais. Neste trabalho foi utilizado varias fontes coletas, as seguintes fora: → Levantamento de dados quantitativos e qualitativos;
  • 14. Introdução → Revisão da leitura; → Entrevistas com os diretores de redação; Elas abordam o impacto das novas tecnologias, do acirramento da concorrência e das mudanças dos hábitos de leitura sobre os respectivos jornais. Além disso, dão sua visão sobre até que ponto seus jornais deverão trocar o suporte de papel pelo digital e como devem se qualificar para atrair os leitores. → Entrevistas com especialistas e pesquisadores internacionais.
  • 15. Conclusão → Quando o projeto foi esboçado, no fim de 2003, os jornais estavam imersos em uma crise. Sua circulação caía desde o início da década. → Dois anos depois, em 2005 quando os diretores de redação do Estado, da folha e do Globo concederam entrevistas para este livro, celebravam o aumento da circulação dos jornais e marcas inéditas de lucratividade. → A crise dos jornais não é o tema deste livro. A tentativa, aqui, foi de identificar o que há de estrutural, para além do crítico. → A tentação de extrapolar de um para o outro é grande. → Há a decretação da morte do jornal. E há o seu oposto: a convicção de sua eternidade. A verdade provavelmente reside em algum ponto entre os dois
  • 16. Conclusão → Os três fatos identificados por este livro, em torno dos quais ele gravitou do início ao fim são: o acirramento da concorrência, a mudança nos hábitos de leitura e a inovação. → Os picos de circulação observados nos anos 1990 não servem de comparação para avaliar, no nível estrutural, o comportamento do setor nesta década. → Naquele período, os jornais não vendiam apenas notícias, colunas, artigos, fotografias, infográficos, info rmações de serviços e classificados, mas também coleções de livros, de filmes e de CDs. Portanto, aqueles padrões de circulação não eram estruturais, mas críticos. → Na década de 2000, os dados quantitativos revelam que o número de exemplares de jornal por habitantes adultos está diminuindo aceleradamente. A
  • 17. Conclusão → Na pesquisa qualitativa, constatou-se como o jornal se vê obrigado a reacomodar-se no interior de uma c esta de meios de informação. O número de meios cresceu, e o tamanho da cesta ou permaneceu o mesmo ou diminuiu, devido ao trabalho, ao trânsito e aos afazeres cotidianos que competem pela atenção do público-alvo. → A informação é reconhecida como produto vital, a do tipo utilitário, ganha importância. Nesse tipo de produto, jornais locais, sites na internet, emissoras de rádio e até alguns canais de TV a cabo são, em geral, mais eficazes do que jornais de circulação nacional. → Por outro lado, a demanda por informação mais completa, pela contextualização das notícias pela análise e interpretação dos fatos, não se perdeu.
  • 18. Conclusão → Nesse quadro, é difícil prever se, a curto prazo, a demanda pelos grandes jornais diminuirá, continuará estável ou aumentará. A médio e a longo prazos, a tendência parece ser a de queda dessa demanda. → Mas é também razoável esperar que uma outra parcela, talvez majoritária, não o faça. → Modificar o jornal em função das tendências observadas não seria uma tarefa fácil. → Dentre todos os meios, o jornal é descrito como o mais completo e o de maior credibilidade, o que vai fundo. Ele dá sentido à informação. Não é quente demais e nem frio demais. → De todos os meios, os grandes jornais são os que mais produzem conteúdo jornalístico – notícias e análises – próprio.
  • 19. Conclusão Jornal x Internet → A internet está roubando o espaço dos jornais, então possivelmente eles apostarão em versões online, em PDF ou HTML que não modificam a estrutura da matéria e os custos de produção e distribuição, geralmente muito elevados nas publicações tradicionais, são reduzidos sensivelmente na Internet.
  • 20. Conclusão O jornal em papel vai acabar? Para evitar a “morte” dos jornais, é preciso investir mais. Precisamos de jornalistas com: → Experiência → Formação → Talento → Responsabilidade → Condições de trabalho → Influência → Credibilidade
  • 21. Conclusão Mais da metade da população está conectada → O número de pessoas que lêem os jornais on-line aumenta dia após dia. → No Brasil 57,6% da população buscam notícias e informações na rede.
  • 22. Conclusão Lourival Sant’Anna desenvolve seu trabalho com base em três fatos estruturais das transformações no mercado jornalístico: → O acirramento da concorrência → A mudança dos hábitos de leitura → A inovação tecnológica Usa como base da pesquisa os três jornais mais influentes do país (O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo e O Globo) e busca analisar como estes estão se posicionando nesse novo cenário. Em outras palavras, o autor discute o futuro do jornal impresso.
  • 23. Conclusão O acirramento da concorrência A diminuição da circulação dos jornais coincide com o surgimento de novas técnicas e meios de trabalho. Para Sant’Anna o que contribuiu para essa mudança foi: → O surgimento e a expansão da internet → O crescimento da TV por Assinatura → O aumento do espaço dado ao jornalismo nas emissoras de rádio
  • 24. Conclusão A mudança dos hábitos de leitura O autor mostra, através de pesquisas quantitativa e qualitativa, a mudança que ocorreu com os jornais que perderam público para as novas mídias. → Entre o início de 2002 e final de 2005, a web ganhou 5,1 milhões de novos usuários, atingindo 33,4 milhões. Desses mais da metade (57,6%) busca notícias e informação na rede.
  • 25. Conclusão A inovação tecnológica Para o autor, a inovação da tecnologia, modificou as técnicas de apuração e a maneira de se produzir notícia, e abre a possibilidade de convergência com outros meios. E mesmo que não ocorra muitas modificações das notícias do impresso para a internet, Sant’Anna mostra que os veículos parecem caminhar para a integração entre média de exemplares porseus portais. → A as redações de diários e mil habitantes adultos no Brasil, entre 2001 e 2005, foi de 64% para 45%, segundo a Associação Nacional de Jornais. → O tempo em que os leitores de jornal se dedicam a ele mudou de 64 minutos em 2001 para 46 em
  • 26. Conclusão A inovação tecnológica → Nos três grandes jornais brasileiros, os gastos correntes de impressão e distribuição representam entre 30% e 40%do total. Com a migração para o on-line isso representa economia. → A utilização do hipertexto conduz mudanças nas estratégias de venda de espaço publicitário e nas relações entre áreas editorial e comercial. → A internet está “roubando” verbas publicitárias dos jornais. → A publicidade representa 75% das receitas dos grandes jornais (50% em anúncios e 25% em classificados).
  • 27. Bibliografi a → SANT'ANNA, Lourival. O destino do jornal. Rio de Janeiro: Record, 2008.