Defesa de tese de doutorado ocorrida em 2005 no IQ/UFRGS. Requerimento parcial para a obtenção de título de Doutor em Química Teórica.
Eduardo F. Laschuk
Apresentação gerada pelo sistema LaTeX/Prosper.
Good Stuff Happens in 1:1 Meetings: Why you need them and how to do them well
Novo Formalismo Semi-Empírico para Cálculos Químico-Quânticos
1. Novo Formalismo Semi-Empírico
para Cálculos Químico-Quânticos
Eduardo Fischli Laschuk
Paolo Roberto Livotto
(orientador)
Instituto de Química – UFRGS
nfsepcqq – p.1/170
2. Resumo
Introdução
Revisão bibliográfica
Dedução do formalismo
Aproximações semi-empíricas
Modelagem de expoentes orbitais variáveis
Contribuição ao cálculo da correlação eletrônica
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4. Química Teórica e Computacional
Área em franca expansão
Contribuições indispensáveis para outras áreas
correlação estrutura-atividade
propriedades ópticas especiais
análise conformacional
mecanismos reacionais
espectroscopia
etc.
nfsepcqq – p.4/170
5. Química Teórica e Computacional
Como avançar?
Teoria
Algoritmos numéricos
Capacidade de processamento
nfsepcqq – p.5/170
6. Rigor teórico × custo computacional
Grande variedade de metodologias
Resultados melhores são mais caros
Níveis de teoria:
ab initio
hamiltoniano efetivo
semi-empírico
empírico
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7. Métodos ab initio
Formalismo derivado de primeiros princípios
Não usa dados experimentais
Resolução da eq. de Schrödinger
Aproximações matemáticas são impostas
Resultados de qualidade arbitrariamente alta
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8. Métodos de hamiltoniano efetivo
Velha polêmica sobre DFT
Hamiltoniano usual é reestruturado
Aproximações no novo hamiltoniano
Desempenho insatisfatório em certos casos
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9. Métodos semi-empíricos
Soluções aproximadas p/ eq. de Schrödinger
Termos difíceis de calcular são substituídos
Aproximações matemáticas mais drásticas
Parâmetros empíricos ajustados
Erro menos sistemático
Baixo custo computacional
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10. Métodos empíricos
Principalmente mecânica molecular
Dispensam MQ e função de onda
Funções empíricas parametrizadas
Não abordam estrutura eletrônica
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11. Novos métodos semi-empíricos?
Será que precisamos deles?
Tratamento de problemas grandes (muitos graus de
liberdade)
Reprodução de propriedades eletrostáticas
Cálculos com número elevado de sistemas
Dinâmica molecular envolvendo quebra e formação
de ligações
Ciência de materiais: polímeros, sólidos e
superfícies
nfsepcqq – p.11/170
12. Novos métodos semi-empíricos!
Como proceder?
Gerar resultados melhores
Não aumentar (muito) o custo computacional
Evitar aproximações mal-justificadas
Evitar aproximações demasiado drásticas
Evitar soluções caras (p.ex. base não-mínima)
nfsepcqq – p.12/170
16. Famílias de métodos
FEMO e Hückel: interesse histórico e didático
PCILO: alternativa à abordagem HF-SCF
ZDO: simplificação da abordagem HF-SCF; muito
popular
HAM: profunda reformulação de equações HF-SCF;
uso de blindagens
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17. Métodos tipo ZDO
Aproximação ZDO:
φ∗ φν dτ = 0, µ = ν
µ
Aplicação a todos ou apenas alguns pares de OAs
µ, ν distintos
Decorrem imediatamente as simplificações
Sµν = δµν
(µν|λσ) = δµν δλσ (µµ|λλ)
nfsepcqq – p.17/170
18. Métodos tipo ZDO
CNDO: aplica ZDO a todos pares de OAs
INDO: aplica ZDO a integrais de repulsão com OAs
em centros diferentes
NDDO: aplica ZDO apenas a pares de OAs em
átomos diferentes
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19. Métodos tipo HAM
Estrutura formal bastante diversa da teoria HF-SCF
Desenvolvida inicialmente de forma intuitiva
Destinavam-se à espectroscopia fotoeletrônica
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20. Métodos tipo HAM
HAM/3:
bons resultados para energia de ionização
criticado desde a publicação
justificação teórica aparece mais tarde
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21. Métodos tipo HAM
Características:
Conceito de blindagem eletrônica de Slater
Expoentes orbitais variáveis
Separação conveniente de diferentes contribuições à
energia total
Parametrização por blocos de elementos (HAM/3)
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22. Dificuldades de metodologias comuns
Principais metodologias semi-empíricas: MNDO,
MNDO/d, AM1 e PM3
Ortogonalidade de base em métodos ZDO
Influência de orbitais d
Ligações de hidrogênio
Efeitos de dispersão e polarizabilidade
Dados experimentais de referência
Parametrização contra calores de formação
Proliferação de parâmetros ajustáveis
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23. Ortogonalidade de base
Métodos ab initio HF-SCF resolvem a eq. de
Roothaan-Hall
FC = SCE
mudando para uma base ortogonal {λ φµ }.
⇒ λ Fλ C = λ CE
i.e.
λ
S=1
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24. Ortogonalidade de base
O uso da aproximação ZDO conduz a eqs. RH
semi-empíricas do tipo
S
FS C = S CE
⇒ Métodos ZDO referem-se implicitamente a uma base
ortogonalizada.
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25. Ortogonalidade de base
Integrais de repulsão eletrônica (µν|λσ) de 3 e 4 centros
tendem a zero em bases ortogonais.
→ Consistente com a abordagem ZDO!
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26. Ortogonalidade de base
Como calcular integrais de 1 elétron (H) e 2 elétrons (G)
sobre uma base de OAOs?
Resultados diferem de integrais com OAs
Integrais nos métodos ZDO usuais são calculadas
como OAs
Correções de ortogonalidade devem ser incluídas!
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27. Ortogonalidade de base
Problemas decorrentes do tratamento incompleto da
ortogonalidade:
OAOs são instabilizados em relação aos OAs
correspondentes
Energias de excitação são subsetimadas
Barreira de rotação interna do etano é subestimada
Erros em energias conformacionais
Erros na descrição de estadosde transição
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28. Influência de orbitais d
Duas situações são altamente relevantes:
Metais de transição
Elementos como Si, P, S, Cl, etc.
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29. Influência de orbitais d
Algumas implementações semi-empíricas colocam
orbitais d em metais de transição.
AM1(d)
SINDO1
ZINDO
PRDDO
Estudos de alto nível comprovam a necessidade de flexi-
bilidade em orbitais d.
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30. Influência de orbitais d
Orbitais d são essenciais para descrever compostos
hipervalentes.
Métodos com funções d:
MNDO/d, AM1*
Descrevem muito bem os hipervalentes
Métodos sem funções d:
MNDO, AM1, PM3, PM5
Não descrevem bem os hipervalentes
Compostos não-hipervalentes de Si, P, S, Cl etc. são mais
bem descritos usando OAs d
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31. Influência de orbitais d
Foi sugerido usar orbitais d para descrever certos efeitos
de polarização no nitrogênio de grupos -NO2 .
funções d como funções de polarização
não há evidências da necessidade de tratar
explicitamente tais efeitos
a parametrização poderia absorver efeitos de
polarização
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32. Ligações de hidrogênio
Modelar corretamente a ligação de H é importante:
biomoléculas
processos em fase aquosa
grande parte da química orgânica
Métodos SE tradicionais têm dificuldade em reproduzir
ligações de H.
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33. Ligações de hidrogênio
MNDO: não tem ligações de H
MNDO/H: correção ad hoc na repulsão
caroço-caroço
AM1, PM3: imitam MNDO/H, mas não produzem
resultados satisfatórios
Variações no método PM3: trabalhos recentes
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34. Ligações de hidrogênio
SINDO1: conserta ligações de H incluindo funções
p no H
Solução cara e não necessária
Parametrizações NDDO adotam valores de Uss e
ζ(H) inadequados para formar ligações de
hidrogênio
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35. Dispersão e polarizabilidade
Efeitos de dispersão e polarizabilidade são importantes
interações intermoleculares e intramoleculares
essencial em proteínas e outras biomoléculas
espectroscopia
propriedades ópticas
A maioria dos métodos SE não inclui efeitos de dispersão
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36. Dispersão e polarizabilidade
Dispersão de London: efeito de correlação eletrônica
difícil de calcular
DFT usual não resolve
ab initio de alto nível é necessário
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37. Dispersão e polarizabilidade
Dados experimentais de referência
Coeficientes C6 moleculares experimentais
Poucos dados de anisotropia
Experimento não particiona polarizabilidade entre
átomos
Anisotropia é importante nas interações entre
moléculas
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38. Dispersão e polarizabilidade
Polarizablidades isotrópicas atômicas?
Produz alguma anisotropia molecular
Anisotropias atômicas são necessárias.
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39. Dispersão e polarizabilidade
Parametrizar por dados ab initio
Pode-se particionar a polarizabilidade total em
parcelas aditivas
Parcelas podem corresponder a átomos ou OAs
individuais
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40. Dados experimentais de referência
Parâmetros empíricos: escolha deve ser cuidadosa!
Minimização de erro contra dados de referência
Dados obtidos via ab initio são cada vez mais
viáveis
Dados experimentais às vezes estão errados
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41. Dados experimentais de referência
Exemplo: parametrização PM3
Calor de formação do P4 O10
exp. 1: –529,2 kcal/mol (usado no PM3)
exp. 2: –375,5 kcal/mol
exp. 3: –378,0 kcal/mol
DFT e ab initio corroboram exp. 2 e 3.
Método PM3 dá –511 kcal/mol
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42. Parametrização contra 0
∆Hf
Semi-empíricos: formalmente adequados para
prever energias Born-Oppenheimer (BO)
Entalpias incorporam outros efeitos:
Energias de ponto zero EP Z
Efeitos de temperatura finita
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43. Parametrização contra 0
∆Hf
Modelagem da EP Z :
E P Z = c0 + ci Ni
i
Erros da ordem de 1 kcal/mol
Grupos funcionais geram sistemáticos
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44. Proliferação de parâmetros
Número excessivo de parâmetros ajustáveis
MINDO/3: parâmetros diatômicos
BGE: parâmetros atômicos por grupo funcional
Falta de dados de referência: parâmetros sem
significado
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45. Proliferação de parâmetros
Usar muitos parâmetros esbarra em:
Necessidade de gigantesco conjunto de dados de
referência
Elevada dimensionalidade do problema de
otimização
Há muitos mínimos locais de pouca profundidade
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46. Proliferação de parâmetros
Como usar menos parâmetros?
Parametrizar logo blocos inteiros da tabela
periódica.
Diminui a dimensionalidade do problema
Precisamos de menos dados de referência
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47. Correlação eletrônica
Formalismo semi-empírico é inspirado nas equações HF
Que efeitos de correlação podem ser incorporados
de maneira efetiva?
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48. Correlação eletrônica
Correlação dinâmica: inclusão é viável!
Correlação não-dinâmica: inconveniente partindo de
HF-SCF
Efeitos decorrelação não dinâmica estão associados a
funções de onda que não são nem mesmo qualitativa-
mente corretas no nível HF-SCF
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50. Objetivos
“Estabelecer fundamentos para uma nova família de
métodos semi-empíricos inspirados nas antigas
implementações HAM.”
Estabelecer formalismo-base rigorosamente
justificado para fins de desenvolvimento de novas
implementações semi-empíricas
Indicar uma proposta eficaz para a modelagem
semi-empírica de expoentes orbitais variáveis
Contribuir com instrumentos para o cálculo de
energias eletrônicas de referência de alto nível, úteis
em parametrizações semi-empíricas
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52. Formalismo básico
Caso mais geral: tomar por base equações UHF
Correlação eletrônica: formalmente somada às
integrais de 2 elétrons
CLOA:
r
ψi = cr φr , r = α, β
µi µ
µ
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53. Formalismo básico
Matriz de densidade:
ocup
r
Pµν = cr∗ cr , r = α, β
µj νj
j
População eletrônica de Mulliken:
r r r
Nµ = Pµν Sµν , r = α, β
ν
onde Sµν é a integral de sobreposição
r
Sµν = φr |φr
r
µ ν
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54. Energia total
r r
E = Pµν Tµν
r µν
r µν,r
+ Pµν VB
r µν B
+1
2
Pµν Pλσ (µν|λσ) rs − Pµν Pλσ (µν|λσ) rr
r s r r
r µνλσ s
−1
+ ZA ZB RAB
A B>A
nfsepcqq – p.54/170
55. Rearranjo da energia cinética
µν,r
Define-se βkin :
µν,r r
βkin = Tµν − 1 Sµν Tµµ + Tνν
2
r r r
r µν,r
⇒ Tµν = βkin + 1 Sµν Tµµ + Tνν
2
r r r
r r r µν,r
⇒ Ekin = Nµ Tµµ + Pµν βkin
r µν r µν
nfsepcqq – p.55/170
56. Rearranjo da atração nuclear
µν,r
Define-se βB :
µν,r µν,r r µµ,r νν,r
βB = VB − 1 Sµν [VB + VB ]
2
µν,r µν,r r µµ,r νν,r
⇒ VB = βB + 1 Sµν
2
[VB + VB ]
B B B
r µµ,r r µν,r
⇒ Een = Nµ V B + Pµν βB
r µ r µν B
nfsepcqq – p.56/170
57. Rearranjo dos termos de 2 e −
Usaremos as propriedades
r r r r
Pµν = Pµλ Sλσ Pσν
λσ
r r r r r
Nµ = Pµλ Sλσ Pσν Sµν
νλσ
Pode-se expressar a Eee como . . .
nfsepcqq – p.57/170
58. Rearranjo dos termos de 2 e −
Eee = + 1
2
Pµν Pλσ (µν|λσ) rs − Sµν Sλσ (µµ|λλ) rs
r s r s
rs µνλσ
−1
2
Pµν Pλσ (µσ|λν) rr − Sµλ Sνσ (µµ|µµ) rr
r r r r
r µνλσ
+1
2
Nµ Nν (µµ|νν) rs
r s
rs µ=ν
+1
2
Nµ Nµ − 1 (µµ|µµ) rr + Nµ Nµ (µµ|µµ) rs
r r r s
r=s µ
A A
−1
2
Nµ Nν (µν|µν) rr +
r r 1
2
Nµ Nν (µν|µν) rr
r r
r A µ=ν r A µ=ν
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59. Rearranjo da energia total
A
r r µµ,r
E = Nµ Tµµ + VA
r A µ
A
+1
2
Nµ Nµ − 1 (µµ|µµ) rr + Nµ Nµ (µµ|µµ) rs
r r r s
r=s A µ
A A
+1
2
Nµ Nν (µµ|νν) rs −
r s 1
2
Nµ Nν (µν|µν) rr
r r
rs A µ=ν r A µ=ν
r µν,r µν,r
+ Pµν βkin + βB
r µν B
+...
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60. Rearranjo da energia total
A
−1 r µµ,r
+ ZA ZB RAB + Nµ VB
A>B r A µ B=A
+1
2
Pµν Pλσ (µν|λσ) rs − Sµν Sλσ (µµ|λλ) rs
r s r s
rs µνλσ
−1
2
Pµν Pλσ (µσ|λν) rr − Sµλ Sνσ (µµ|µµ) rr
r r r r
r µνλσ
A
+1
2
Nµ Nν (µν|µν) rr
r r
r A µ=ν
A B
+ Nµ Nν (µµ|νν) rs
r s
rs A>B µ ν
nfsepcqq – p.60/170
61. Blindagens
Definir eficiências de blindagem σµν
sr
2 alternativas razoáveis:
incluir efeitos de troca
não incluir efeitos de troca
sr (µµ|νν) rs
σνµ = µµ,r
2UA
µν,r −1 −1 µν,r
UA = φr rA φr = −ZA VA
µ ν
nfsepcqq – p.61/170
62. Blindagens
A blindagem total sr é a soma de todos os efeitos de
µ
blindagem eletrônica menos a “auto-blindagem” σµµ rr
A(µ)
sr =
µ
s sr
(Nν − δµν δsr ) σνµ
s ν
nfsepcqq – p.62/170
63. Blindagens
Substituindo nas integrais de 2 e− de um centro
convenientes, pode-se facilmente reescrever
(4.50) + (4.51) + (4.52) como
A
ZA − sr r
µ
Nµ φ r − 1
r
µ 2
2
− φµ
r A µ
rA
onde encontramos o hamiltoniano hidrogenóide
ˆ 2 ZA
HH (ZA ) = − 1
2
−
rA
nfsepcqq – p.63/170
64. Blindagens
Aproveitando a analogia com o problema do átomo
hidrogenóide, reescreve-se (4.50) + (4.51) + (4.52)
como
A
−1
2
Nµ ζ µ 2
r r
r A µ
onde ζµ será alvo de modelagens semi-empíricas.
r
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65. Termo eletrostático diatômico
Pode-se facilmente reescrever (4.54) + (5.58) como
soma de termos diatômicos VAB :
(4.54) + (5.58) = VAB
A>B
onde
A B
−1 r µµ,r r νν,r
VAB = ZA ZB RAB + Nµ V B + Nν V A
r µ r ν
A B
+ Nµ Nν (µµ|νν) rs
r s
rs µ ν
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66. Energia total
A
E = −1
2
Nµ ζ µ 2
r r
r A µ
r r
+ Pµν βµν
r µν
+ VAB
A>B
+1
2
Pµν Pλσ (µν|λσ) rs − Sµν Sλσ (µµ|λλ) rs
r s r s
rs µνλσ
−1
2
Pµν Pλσ (µσ|λν) rr − Sµλ Sνσ (µµ|µµ) rr
r r r r
r µνλσ
A
+1
2
Nµ Nν (µν|µν) rr
r r
r A µ=ν
nfsepcqq – p.66/170
67. Energia total RHF
A
2
E = −1
2
Nµ ζ µ
A µ
+ Pµν βµν
µν
+ VAB
A>B
+1
2
Pµν Pλσ [(µν|λσ) − Sµν Sλσ (µµ|λλ) ]
µνλσ
−1
4
Pµν Pλσ [(µσ|λν) par − Sµλ Sνσ (µµ|µµ) par ]
µνλσ
A
+1
4
Nµ Nν (µν|µν) par
A µ=ν
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68. A matriz de Fock
Para resolver a eq. RH
FC = SCE
precisa-se determinar
r ∂E
Fµν = r
∂Pµν
nfsepcqq – p.68/170
69. A matriz de Fock
O termo envolvendo blindagens fornece
∂ s
(4.90) = − 1 Sτ υ − 1 δτ υ
2 2
ζτ 2 + ζ υ 2
s s
∂Pτsυ
A(τ ) B(υ)
s 1 r 1 r sr r 1 r sr
+ Sτ υ − δ
2 τυ
Nµ ζ µ στ µ + Nν ζν συν
r µ
nµ ν
nν
nfsepcqq – p.69/170
70. A matriz de Fock
O termo envolvendo βµν fornece facilmente
r
∂ s
(4.91) = 2βτ υ
∂Pτsυ
nfsepcqq – p.70/170
71. A matriz de Fock
A derivada do termo envolvendo VAB fornece
A
∂ µµ,t
t
(4.92) = ∆ t υ VB
µτ
∂Pτ υ A>B µ
B
νν,t
+ ∆ t υ VA
ντ
A>B ν
A B
+ ∆t υ
µτ Nν (µµ|νν) ts + ∆t υ
t
ντ Nµ (µµ|νν) rt
r
A>B µ ν s r
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72. A matriz de Fock
Os termos de repulsão eletrônica (4.93) e (4.94) são da
forma geral
1 r s rs
(4.93) = 2
Pµν Pλσ αµνλσ
rs µνλσ
r r rr
(4.94) = − 1
2
Pµν Pλσ αµνλσ
r µνλσ
cuja derivada fornece . . .
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74. A matriz de Fock
O termo atômico residual (4.95) só ocorre na proposta de
blindagens incluindo efeitos de troca.
A
(4.95) = 1
2
Nµ Nν (µν|µν) rr
r r
r A µ=ν
A r r
∂ ∂Nµ r ∂Nν
⇒ s
(4.95) = 1
2
Nν + Nµ s (µν|µν) rr
r
∂Pτ υ r A µ=ν
∂Pτsυ ∂Pτ υ
A
= 1
2
∆s υ Nν + Nµ ∆s υ (µν|µν) ss
µτ
s s
ντ
A µ=ν
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76. Simplificações para r
βµν
µ=ν
r
⇒ βµµ = 0
µ, ν não se sobrepõem apreciavelmente
r
⇒ βµν ≈ 0
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77. Simplificações para r
βµν
µ = ν pertencentes ao mesmo átomo,
φr = Rµ (rA )Yµ (θA , φA )
µ
r
r r
Tµν = Tµν δlµ lν δmµ mν
µν,r µν,r
VA = V A δ lµ lν δ mµ mν
r r
Sµν = Sµν δlµ lν δmµ mν
µν,r µν,r
⇒ βkin = βkin δlµ lν δmµ mν
µν,r µν,r
βA = β A δ lµ lν δ mµ mν
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78. Simplificações para VAB
Átomo: caroço atômico + camada de valência.
Separar partes de VAB :
caroço-caroço
caroço-valência
valência-valência
nfsepcqq – p.78/170
79. Simplificações para VAB
−1
VAB = ZA ZB RAB
A
µµ,r
+ Nµ (VB + Nint,B (µµ|KB ) r )
r
r µ(val)
B
νν,r
+ Nν (VA + Nint,A (νν|KA ) s )
s
s ν(val)
A B
+ Nµ Nν (µµ|νν) rs
r s
rs µ(val) ν(val)
nfsepcqq – p.79/170
80. Simplificação de termos de 2 e −
Os termos de repulsão eletrônica (4.93) + (4.94) podem
ser simplificados em certos casos.
(4.93) + (4.94) = ER (µνλσ)
µνλσ
termos de 1 centro: quase tudo vai a zero
termos de 2 centros: simplifica bastante
termos de 3 centros: simplifica pouco
termos de 4 centros: não simplifica
nfsepcqq – p.80/170
81. Simplificação de termos de 2 e −
Número de centros Centros de µνλσ
1 AAAA
2 AAAB
AABA
ABAA
AABB
ABAB
ABBA
ABBB
3 AABC
ABAC
ABCA
ABBC
ABCB
ABCC
4 ABCD
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82. Termos de 1 centro
Fazer todos OAs em um átomo ortogonais:
r
Sµν = δµν , µ, ν ∈ A
Resulta que
r r
Pµν = Pµν δµν
⇒ a maioria dos termos ER vai a zero.
Em alguns casos ocorre cancelamento entre integrais.
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83. Termos de 1 centro
Índices iguais Tipo de contribuição Em base ortogonal
4 ER (µµµµ) 0
3, 1 ER (µµµσ) 0
ER (µµλµ) 0
ER (µνµµ) 0
ER (µννν) 0
2, 2 ER (µµλλ) =0
ER (µνµν) 0
2, 1, 1 ER (µµλσ) 0
ER (µνµσ) 0
ER (µνλµ) 0
ER (µνλν) 0
ER (µννσ) 0
ER (µνλλ) 0
1, 1, 1, 1 ER (µνλσ) 0
nfsepcqq – p.83/170
84. Termos de 2 centros
Centros de µνλσ Simplificações aplicáveis
r r r r
AAAB Pµν = Pµµ δµν , Sµν = δµν , Sµλ = δµλ
r r r r
AABA Pµν = Pµµ δµν , Sµν = δµν , Sνσ = δνσ
r r r r
ABAA Pλσ = Pλλ δλσ , Sλσ = δλσ , Sµλ = δµλ
r r r r r r
AABB Pµν = Pµµ δµν , Pλσ = Pλλ δλσ , Sµν = δµν , Sλσ = δλσ
r r
ABAB Sµλ = δµλ , Sνσ = δνσ
ABBA nenhuma
r r r r
ABBB Pλσ = Pλλ δλσ , Sλσ = δλσ , Sνσ = δνσ
nfsepcqq – p.84/170
85. Termos de 3 centros
Centros de µνλσ Simplificações aplicáveis
r r r
AABC Pµν = Pµµ δµν , Sµν = δµν
r
ABAC Sµλ = δµλ
ABCA nenhuma
ABBC nenhuma
ABCB nenhuma
r r r
ABCC Pλσ = Pλλ δλσ , Sλσ = δλσ
nfsepcqq – p.85/170
86. Simplificações adicionais
Aproximações para integrais de 2 e−
Aproximação de Mulliken
etc.
Úteis, mas não são rigorosamente válidas.
nfsepcqq – p.86/170
88. Aproximações semi-empíricas
Expoentes variáveis
Outros pontos a modelar
Energia cinética e atração nuclear
Termo eletrostático diatômico
Integrais de 2 e−
Correlação eletrônica
nfsepcqq – p.88/170
89. Expoentes variáveis
˜
Expoentes semi-empíricos ζµ = f (x, p)
x = (x1 , . . . , xm ): variáveis do ambiente
atômico-molecular
p = (p1 , . . . , pn ): parâmetros ajustáveis do modelo
Modelagem: minimização de erro.
nfsepcqq – p.89/170
90. Modelagem tipo HAM
Conceito básico: blindagem eletrônica
ZA − s r
˜µ
˜r
ζµ =
nµ
Blindagem-modelo sr : função das σνµ
˜µ ˜ sr
A(µ)
sr =
˜µ s
˜ sr
(Nν − δµν δsr ) σνµ
s ν
nfsepcqq – p.90/170
91. Modelagem tipo HAM
Eficiências de blindagem σνµ : grandezas variáveis da
˜ sr
forma geral
sr
sr sr
βνµ
σνµ = ανµ −
˜
˜
ζr µ
No método HAM/3 em particular,
bsr + csr ZA
νµ νµ
˜ sr
σνµ sr
= aνµ −
˜
ζr
µ
⇒ cai em uma eq. do segundo grau.
nfsepcqq – p.91/170
92. Modelagem tipo HAM
Fórmula HAM/3 dá problemas de dependência linear.
Modelo HAM/4:
sr
βνµ
˜ sr
σνµ sr
= ανµ −
ζ˜r
˜
µ
com
ανµ = asr + dsr ZA − esr Nν
sr
νµ νµ νµ
s
βνµ = bsr + csr ZA
sr
νµ νµ
A
˜r
˜ s sr
ζµ = Z A − (Nν − δνµ δsr ) ανµ
s ν
nfsepcqq – p.92/170
93. Modelagem polinomial
Tentativa natural para funções bem-comportadas.
Ex. Função de grau 1:
K
˜r
ζ µ = p0 + pi x i
i=1
Escolher variáveis independentes xi de maneira conve-
niente.
nfsepcqq – p.93/170
94. Modelagem polinomial
Exemplos:
x = (Z, N )
x = (Z, N1s , N2s , N2p )
x = (Z, N1s , N2s , N2p , P1s1s , P2s2s , P2p2p )
nfsepcqq – p.94/170
95. Outros pontos a modelar
Energia cinética e atração nuclear: integrais exatas
Interação eletrostática diatômica: interações
suavizadas entre distribuições de cargas pontuais
Integrais gerais de 2 e− : expansão de Rüdenberg
Correlação eletrônica:
Correlação dinâmica: fácil
Correlação não-dinâmica: não é válido tentar
incluir
nfsepcqq – p.95/170
99. Expoentes orbitais variáveis
Que variáveis influem sobre os ζµ ?
OAs internos ⇒ ζµ maiores
Números atômicos maiores ⇒ ζµ maiores
Átomos positivamente carregados ⇒ ζµ maiores
(diminui blindagem)
Outros efeitos:
Momento angular (número de planos nodais)
Envolvimento em ligações químicas
nfsepcqq – p.99/170
100. Expoentes orbitais variáveis
Dados de referência:
Otimização de expoentes em cálculos ab initio com
base mínima
nfsepcqq – p.100/170
101. Detalhes computacionais
Dados de referência:
Nível de teoria HF-SCF
Funções STO-6G (Aproximações de STOs)
Expoentes otimizados no sentido de minimização
energética
Pacote Gaussian 98
Ajuste de expoentes-modelo aos dados de referência:
Variação dos parâmetros ajustáveis
Ciclos de minimização NR na direção do gradiente
nfsepcqq – p.101/170
106. Modelagem dos expoentes
Modelos estudados
HAM/3, HAM/4
Polinomiais
Erro das parametrizações
2
NP ˜
ζµ,k − ζµ,k
P −V =
k=1
NP − N V
onde
NP : número de pontos no conjunto de dados
NV : número de variáveis de otimização (parâmetros)
nfsepcqq – p.106/170
107. Modelagem HAM/3
ζ1s (H,He):
P −V = 0,1424 após 120 cic.NR; boa convergência
ζ1s (Li-Ne):
P −V = 0,0066 após 80000 cic.NR; não converge
ζ2s (Li-Ne):
P −V = 0,0440 após 80000 cic.NR; não converge
ζ2p (Li-Ne):
P −V = 0,0367 após 80000 cic.NR; não converge
nfsepcqq – p.107/170
108. Modelagem HAM/4
ζ1s (H,He):
P −V = 0,1522; boa convergência
ζ1s (Li-Ne):
P −V = 0,0140; não converge
ζ2s (Li-Ne):
P −V = 0,0298; não converge
ζ2p (Li-Ne):
P −V = 0,0314; não converge
nfsepcqq – p.108/170
109. Modelagem polinomial
ζ1s (H,He):
˜
ζ1s = p1 + p2 Z + p3 N1s + p4 P1s1s
⇒ P −V = 0,0297
˜
ζ1s =função do 2o grau
⇒ P −V = 0,0278
nfsepcqq – p.109/170
110. Modelagem polinomial
ζ1s (Li-Ne):
˜
ζ1s = p1 + p2 Z
⇒ P −V = 0,0038
˜
ζ1s = p1 + p2 Z + p3 N
⇒ P −V = 0,0036
nfsepcqq – p.110/170
126. Conclusões
É factível usar resultados ab initio para modelagem
de expoentes orbitais
Parametrização por blocos funciona bem
Modelagens HAM têm problemas:
Erros sistemáticos
Dependências espúrias
Problemas de convergência paramétrica
Modelagem polinomial é boa:
Parametrização fácil
Melhores resultados na maioria das vezes
Menor número de parâmetros
nfsepcqq – p.126/170
128. Contribuição ao cálculo da Ecorr
Parametrização semi-empírica com dados de referência
ab initio
Aplicações importantes exigem tratamento de alto
nível para Ecorr
Cálculo direto é muito custoso
Métodos para estimar Ecorr com baixo custo?
⇒ Extrapolações com bases correlation consistent.
nfsepcqq – p.128/170
129. Energia de correlação
Funções de base unieletrônicas são inadequadas para
descrever a cúspide intereletrônica
⇒ Energia de correlação dinâmica converge
lentamente com o aumento do tamanho da base
Cálculos com bases grandes são extremamente
custosos
nfsepcqq – p.129/170
130. Convergência sistemática da Ecorr
É possível construir bases em que a Ecorr converge
sistematicamente
P. ex. bases cc-pVXZ de Dunning
⇒ Pode-se estimar Ecorr evitando cálculos
laboriosos
Muita atenção tem sido dedicada ao problema
nfsepcqq – p.130/170
131. Convergência exponencial
Um dos primeiros modelos propostos
Usado para Ec e outras propriedades
Forma:
EX = E∞ + Ae−BX
nfsepcqq – p.131/170
132. Desvantagens do modelo exponencial
−BX
EX = E∞ + Ae
Exponencial força uma convergência rápida demais
Extrapolação necessita de 3 pontos
nfsepcqq – p.132/170
133. Convergência com X −3
Estudos específicos para Ec
Observou-se lei de potência tipo X −3
−3
EX = E∞ + AX
nfsepcqq – p.133/170
134. Modelo X −3
−3
EX = E∞ + AX
Comportamento qualitativamente correto
Extrapolação necessita de 2 pontos
⇒ Resultados melhores
Ensejou aperfeiçoamentos
nfsepcqq – p.134/170
135. Modificações do modelo X −3
expoentes não-inteiros k
parâmetro de deslocamento γ
EX = E∞ + A(X + γ)−k
Estudos enfocaram correlação no nível CCSD e MP2
nfsepcqq – p.135/170
136. Contribuições à ED
ED é a principal contribuição
Pode ser dividida em contribuições de pares singlete
(s = 0) e triplete (s = 1)
(0) (1)
ED e ED comportam-se de forma diferente
nfsepcqq – p.136/170
137. Contribuições à ED
(0) (0)
EX,D = E∞,D + AX −3
(1) (1)
EX,D = E∞,D + BX −5
Pares triplete já se evitam por correlação de Fermi
⇒ A má descrição da cúspide intereletrônica não é
tão grave
nfsepcqq – p.137/170
138. Triplas CC
Não se conhecia o comportamento das excitações
triplas conexas
Pode-se esperar taxa de convergência intermediária
entre duplas triplete e singlete
Conjuntos de 3 elétron apresentam em média alguns
spins paralelos e outros antiparalelos.
nfsepcqq – p.138/170
139. Triplas CC
Triplas dão a contribuição mais importante depois da
ED
Cálculos de alto nível não podem desconsiderar seus
efeitos
⇒ Regra de extrapolação para triplas é útil e
desejável
nfsepcqq – p.139/170
140. Triplas CC
No caso geral, a contribuição de triplas não pode ser
explicitamente separada da Ec CC
CCSD(T): triplas são um termo perturbativo somado
à energia CCSD
CC3, CCSDT: pode-se convencionar que
ET = ECC3 − ECCSD
ET = ECCSDT − ECCSD
nfsepcqq – p.140/170
141. Detalhes computacionais
Sistemas estudados
Nível (aug-)cc-pVXZ, X=D–6: CH2 , CO, CO2 , HF,
F− , F2 , HNC, HCN, N2 , NO+ , Ne, NeH+ , H2 O,
OH−
Nível (aug-)cc-pV7Z: HF, F− , F2 , N2 , NO+
Funções difusas (aug): ânions
Estados eletrônicos singlete de menor energia
nfsepcqq – p.141/170
143. Expoentes k otimizados
Hipótese: triplas convergem segundo
EX = E∞ + AX −k
Como estimar o valor de k?
Dados dois pontos X, Y ,
EX X k − EY Y k
⇒ E∞ = f (X, Y, k) =
Xk − Y k
nfsepcqq – p.143/170
144. Expoentes k otimizados
−k
EX = E∞ + AX
Considere três pontos X, Y, Z
As extrapolações (X, Y ) e (Y, Z) devem concordar:
f (X, Y, k) = f (Y, Z, k)
⇒ Pode-se deduzir o valor de k
nfsepcqq – p.144/170
145. Expoentes k otimizados
Estimativas razoáveis de k devem ser conseguidas
usando bases com X ≥ 4
Bases com X = 2, 3 não são suficientemente
saturadas na parte radial
Cálculos: usou-se (X, Y, Z) = (4, 5, 6)
Nível de teoria: CCSD(T) e CC3
nfsepcqq – p.145/170
147. Expoentes k otimizados
Expoentes para ET aproximam-se de 4
(0)
Expoentes para ED aproximam-se de 3
(1)
Expoentes para EDaproximam-se de 5
Os maiores desvios-padrão ocorrem com valores de
k maiores
Convergência rápida é bem descrita por uma faixa
mais larga de k.
nfsepcqq – p.147/170
148. Expoentes k otimizados
Qual o efeito de ampliar o conjunto de base até X = 7?
Valores de k estimados com (X, Y, Z) = (5, 6, 7)
(0) (1)
Sistema ED,CCSD ED,CCSD ET,CCSD(T) ET,CC3
HF 2,98 4,90 4,28 4,40
F− 3,01 4,32 3,27 2,68
F2 2,96 4,64 3,86 3,84
N2 2,29 3,61 3,15 2,97
NO+ 2,51 3,83 2,95 2,29
Média 2,75 4,26 3,50 3,24
Desv. pad. 0,29 0,48 0,49 0,77
nfsepcqq – p.148/170
149. Expoentes k otimizados
Agora expoentes ótimos para ET estão menos
próximos de 4
Desvios-padrão aumentaram
Cálculos de alto nível estão dando resultados
piores???
nfsepcqq – p.149/170
150. Expoentes k otimizados
É instrutivo avaliar o efeito de uma variação de k sobre a
estimativa de E∞ obtida em diferentes níveis de teoria
∂
f (X, Y, k) = RXY (k)f (X, Y, k)
∂k
Qual a variação ∆k capaz de fornecer, p.ex., uma
variação de 0,1% na estimativa de E∞ ?
nfsepcqq – p.150/170
151. Expoentes k otimizados
Tipicamente, esta variação de 0,1% é produzida por:
∆k = 0,11 em extrapolações (4, 5)
∆k = 0,25 em extrapolações (5, 6)
∆k = 0,44 em extrapolações (6, 7)
nfsepcqq – p.151/170
152. Expoentes k otimizados
⇒ É mais difícil gerar uma distribuição estreita de k
com bases de número cardinal elevado
I.e. para X grande, uma faixa mais larga de k é
satisfatória
nfsepcqq – p.152/170
153. Expoentes k otimizados
Valores ótimos de k considerando X = 4, 5, 6, 7?
k ótimo num sentido de mínimos quadrados
(0) (1)
Sistema ED,CCSD ED,CCSD ET,CCSD(T) ET,CC3
HF 3,15 4,99 4,30 4,33
F− 3,06 4,72 3,84 3,65
F2 3,09 4,77 3,96 3,92
N2 3,13 4,77 3,86 3,77
NO+ 3,09 4,90 3,99 3,89
Média 3,10 4,83 3,99 3,91
Desv. pad. 0,03 0,10 0,16 0,23
nfsepcqq – p.153/170
154. Expoentes k otimizados
Resultados confirmam:
(0)
k ≈ 3 para ED
(1)
k ≈ 5 para ED
k ≈ 4 para ET
nfsepcqq – p.154/170
155. Expoentes k otimizados
Confirmar graficamente se energia de triplas segue
EX = E∞ + AX −4
Transforma para
ln(EX − E∞ ) = ln A − 4 ln X
⇒ Equação de reta com inclinação −4 e
y = ln(EX − E∞ )
x = ln X
nfsepcqq – p.155/170
157. Expoentes k otimizados
k = 4 para ET confirma-se graficamente
Apenas X = D, T desviam-se significativamente da
lei de convergência
Bases pequenas são insuficientemente saturadas na
parte radial
nfsepcqq – p.157/170
158. Extrapolações
Admitimos ET convergindo segundo X −4
Queremos conhecer a qualidade das extrapolações
produzidas
Problema: não temos ET de referência para o limite
CBS
Como vamos testar as extrapolações???????
nfsepcqq – p.158/170
159. Extrapolações
Solução: extrapolar para níveis altos de teoria, como
X = 6 ou X = 7
Sejam:
EX a energia de triplas obtida do cálculo ab initio
EX (Y, Z) a previsão para EX extraída de EY , EZ
com k = 4
EX (Y Z) − EX
X (Y Z) =
EX
EY − EX
X (Y ) =
EX
nfsepcqq – p.159/170
164. Extrapolações
Tipicamente, recuperam-se as seguintes frações da ET :
0,92 ± 0,05 para extrapolações (D, T )
0,98 ± 0,01 para extrapolações (T, Q)
1,000 ± 0,001 para extrapolações (Q, 5)
0,9995 ± 0,0005 para extrapolações (5, 6)
nfsepcqq – p.164/170
165. Extrapolações
Tipicamente, recuperam-se as seguintes frações da ET :
0,92 ± 0,05 para extrapolações (D, T )
0,98 ± 0,01 para extrapolações (T, Q)
1,000 ± 0,001 para extrapolações (Q, 5)
0,9995 ± 0,0005 para extrapolações (5, 6)
nfsepcqq – p.165/170
166. Extrapolações
Extrapolações do tipo (X, X + 1)-zeta fornecem resulta-
dos de qualidade semelhante a (X + 2)-zeta.
nfsepcqq – p.166/170
167. Conclusões – convergência de triplas
Uma lei de potência tipo X −k aplica-se às triplas
conexas CC.
O expoente associado às triplas conexas é k = 4.
(0)
Nossa dedução confirma as leis conhecidas para ED
(1)
e ED .
A qualidade das extrapolações produzidas pelo
modelo é determinada e discutida.
nfsepcqq – p.167/170
169. Conclusões
Revisão dos problemas principais
Dedução rigorosa de formalismo-base
Forma assumida pelos elementos da matriz de Fock
Proposta de modelagem de expoentes orbitais
variáveis
Contribuição ao cálculo da correlação eletrônica
nfsepcqq – p.169/170