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Novo Formalismo Semi-Empírico
para Cálculos Químico-Quânticos
           Eduardo Fischli Laschuk

             Paolo Roberto Livotto
                  (orientador)

         Instituto de Química – UFRGS




                                        nfsepcqq – p.1/170
Resumo
   Introdução
   Revisão bibliográfica
   Dedução do formalismo
   Aproximações semi-empíricas
   Modelagem de expoentes orbitais variáveis
   Contribuição ao cálculo da correlação eletrônica




                                                  nfsepcqq – p.2/170
Introdução




             nfsepcqq – p.3/170
Química Teórica e Computacional
   Área em franca expansão
   Contribuições indispensáveis para outras áreas
      correlação estrutura-atividade
      propriedades ópticas especiais
      análise conformacional
      mecanismos reacionais
      espectroscopia
      etc.




                                                    nfsepcqq – p.4/170
Química Teórica e Computacional
 Como avançar?
    Teoria
    Algoritmos numéricos
    Capacidade de processamento




                                  nfsepcqq – p.5/170
Rigor teórico × custo computacional
   Grande variedade de metodologias
   Resultados melhores são mais caros
   Níveis de teoria:
      ab initio
      hamiltoniano efetivo
      semi-empírico
      empírico




                                        nfsepcqq – p.6/170
Métodos ab initio
    Formalismo derivado de primeiros princípios
    Não usa dados experimentais
    Resolução da eq. de Schrödinger
    Aproximações matemáticas são impostas
    Resultados de qualidade arbitrariamente alta




                                                   nfsepcqq – p.7/170
Métodos de hamiltoniano efetivo
   Velha polêmica sobre DFT
   Hamiltoniano usual é reestruturado
   Aproximações no novo hamiltoniano
   Desempenho insatisfatório em certos casos




                                               nfsepcqq – p.8/170
Métodos semi-empíricos
   Soluções aproximadas p/ eq. de Schrödinger
   Termos difíceis de calcular são substituídos
   Aproximações matemáticas mais drásticas
   Parâmetros empíricos ajustados
   Erro menos sistemático
   Baixo custo computacional




                                                  nfsepcqq – p.9/170
Métodos empíricos
   Principalmente mecânica molecular
   Dispensam MQ e função de onda
   Funções empíricas parametrizadas
   Não abordam estrutura eletrônica




                                       nfsepcqq – p.10/170
Novos métodos semi-empíricos?
 Será que precisamos deles?
     Tratamento de problemas grandes (muitos graus de
     liberdade)
     Reprodução de propriedades eletrostáticas
     Cálculos com número elevado de sistemas
     Dinâmica molecular envolvendo quebra e formação
     de ligações
     Ciência de materiais: polímeros, sólidos e
     superfícies



                                                 nfsepcqq – p.11/170
Novos métodos semi-empíricos!
 Como proceder?
    Gerar resultados melhores
    Não aumentar (muito) o custo computacional
    Evitar aproximações mal-justificadas
    Evitar aproximações demasiado drásticas
    Evitar soluções caras (p.ex. base não-mínima)




                                                    nfsepcqq – p.12/170
Revisão Bibliográfica




                       nfsepcqq – p.13/170
Histórico
   Muitas abordagens foram desenvolvidas
   Graus diversos de popularidade e qualidade




                                                nfsepcqq – p.14/170
Histórico
       Família   Subfamília   Implementações
       FEMO      -            FEMO
       Hückel    -            HMO, EHT
       PCILO     -            PCILO
       ZDO       PPP          PPP
                 CNDO         CNDO/1, CNDO/2, CNDO/S, CNDO/FK,
                              CNDO/BW, CNDO/S2
                 INDO         INDO, INDO/S, ZINDO, ZINDO/S,
                              SINDO, SINDO1, SPINDO, MINDO/1,
                              MINDO/2, MINDO/2 , MINDO/3
                 NDDO         MNDO, MNDO/H, MNDO/d, MNDO/C,
                              AM1, AM1*, AM1(d), PM3, PM3BP,
                              PM3-tm, PM5, SAM1
                 PRDDO        PRDDO
                 OM           OM2
       HAM       -            HAM/1, HAM/2, HAM/3, HAM/4

                                                                 nfsepcqq – p.15/170
Famílias de métodos
   FEMO e Hückel: interesse histórico e didático
   PCILO: alternativa à abordagem HF-SCF
   ZDO: simplificação da abordagem HF-SCF; muito
   popular
   HAM: profunda reformulação de equações HF-SCF;
   uso de blindagens




                                            nfsepcqq – p.16/170
Métodos tipo ZDO
   Aproximação ZDO:
                  φ∗ φν dτ = 0, µ = ν
                   µ

   Aplicação a todos ou apenas alguns pares de OAs
   µ, ν distintos
   Decorrem imediatamente as simplificações
                  Sµν = δµν
              (µν|λσ) = δµν δλσ (µµ|λλ)



                                                nfsepcqq – p.17/170
Métodos tipo ZDO
   CNDO: aplica ZDO a todos pares de OAs
   INDO: aplica ZDO a integrais de repulsão com OAs
   em centros diferentes
   NDDO: aplica ZDO apenas a pares de OAs em
   átomos diferentes




                                              nfsepcqq – p.18/170
Métodos tipo HAM
   Estrutura formal bastante diversa da teoria HF-SCF
   Desenvolvida inicialmente de forma intuitiva
   Destinavam-se à espectroscopia fotoeletrônica




                                                 nfsepcqq – p.19/170
Métodos tipo HAM
HAM/3:
  bons resultados para energia de ionização
  criticado desde a publicação
  justificação teórica aparece mais tarde




                                              nfsepcqq – p.20/170
Métodos tipo HAM
Características:
    Conceito de blindagem eletrônica de Slater
    Expoentes orbitais variáveis
    Separação conveniente de diferentes contribuições à
    energia total
    Parametrização por blocos de elementos (HAM/3)




                                                  nfsepcqq – p.21/170
Dificuldades de metodologias comuns
 Principais metodologias semi-empíricas: MNDO,
 MNDO/d, AM1 e PM3
     Ortogonalidade de base em métodos ZDO
     Influência de orbitais d
     Ligações de hidrogênio
     Efeitos de dispersão e polarizabilidade
     Dados experimentais de referência
     Parametrização contra calores de formação
     Proliferação de parâmetros ajustáveis


                                                 nfsepcqq – p.22/170
Ortogonalidade de base
 Métodos ab initio HF-SCF resolvem a eq. de
 Roothaan-Hall
                      FC = SCE
 mudando para uma base ortogonal {λ φµ }.

                   ⇒ λ Fλ C = λ CE
 i.e.
                        λ
                            S=1




                                              nfsepcqq – p.23/170
Ortogonalidade de base
 O uso da aproximação ZDO conduz a eqs. RH
 semi-empíricas do tipo
                   S
                       FS C = S CE

 ⇒ Métodos ZDO referem-se implicitamente a uma base
 ortogonalizada.




                                              nfsepcqq – p.24/170
Ortogonalidade de base
 Integrais de repulsão eletrônica (µν|λσ) de 3 e 4 centros
 tendem a zero em bases ortogonais.

 → Consistente com a abordagem ZDO!




                                                     nfsepcqq – p.25/170
Ortogonalidade de base
 Como calcular integrais de 1 elétron (H) e 2 elétrons (G)
 sobre uma base de OAOs?
     Resultados diferem de integrais com OAs
     Integrais nos métodos ZDO usuais são calculadas
     como OAs
     Correções de ortogonalidade devem ser incluídas!




                                                    nfsepcqq – p.26/170
Ortogonalidade de base
 Problemas decorrentes do tratamento incompleto da
 ortogonalidade:
     OAOs são instabilizados em relação aos OAs
     correspondentes
     Energias de excitação são subsetimadas
     Barreira de rotação interna do etano é subestimada
     Erros em energias conformacionais
     Erros na descrição de estadosde transição



                                                     nfsepcqq – p.27/170
Influência de orbitais d
 Duas situações são altamente relevantes:
    Metais de transição
    Elementos como Si, P, S, Cl, etc.




                                            nfsepcqq – p.28/170
Influência de orbitais d
 Algumas implementações semi-empíricas colocam
 orbitais d em metais de transição.
      AM1(d)
      SINDO1
      ZINDO
      PRDDO
 Estudos de alto nível comprovam a necessidade de flexi-
 bilidade em orbitais d.



                                                  nfsepcqq – p.29/170
Influência de orbitais d
 Orbitais d são essenciais para descrever compostos
 hipervalentes.
 Métodos com funções d:
     MNDO/d, AM1*
     Descrevem muito bem os hipervalentes
 Métodos sem funções d:
     MNDO, AM1, PM3, PM5
     Não descrevem bem os hipervalentes
 Compostos não-hipervalentes de Si, P, S, Cl etc. são mais
 bem descritos usando OAs d
                                                      nfsepcqq – p.30/170
Influência de orbitais d
 Foi sugerido usar orbitais d para descrever certos efeitos
 de polarização no nitrogênio de grupos -NO2 .
     funções d como funções de polarização
     não há evidências da necessidade de tratar
     explicitamente tais efeitos
     a parametrização poderia absorver efeitos de
     polarização




                                                      nfsepcqq – p.31/170
Ligações de hidrogênio
 Modelar corretamente a ligação de H é importante:
    biomoléculas
    processos em fase aquosa
    grande parte da química orgânica
 Métodos SE tradicionais têm dificuldade em reproduzir
 ligações de H.




                                                     nfsepcqq – p.32/170
Ligações de hidrogênio
   MNDO: não tem ligações de H
   MNDO/H: correção ad hoc na repulsão
   caroço-caroço
   AM1, PM3: imitam MNDO/H, mas não produzem
   resultados satisfatórios
   Variações no método PM3: trabalhos recentes




                                           nfsepcqq – p.33/170
Ligações de hidrogênio
   SINDO1: conserta ligações de H incluindo funções
   p no H
   Solução cara e não necessária
   Parametrizações NDDO adotam valores de Uss e
   ζ(H) inadequados para formar ligações de
   hidrogênio




                                               nfsepcqq – p.34/170
Dispersão e polarizabilidade
 Efeitos de dispersão e polarizabilidade são importantes
     interações intermoleculares e intramoleculares
     essencial em proteínas e outras biomoléculas
     espectroscopia
     propriedades ópticas
 A maioria dos métodos SE não inclui efeitos de dispersão




                                                     nfsepcqq – p.35/170
Dispersão e polarizabilidade
 Dispersão de London: efeito de correlação eletrônica
 difícil de calcular
      DFT usual não resolve
      ab initio de alto nível é necessário




                                                    nfsepcqq – p.36/170
Dispersão e polarizabilidade
 Dados experimentais de referência
    Coeficientes C6 moleculares experimentais
    Poucos dados de anisotropia
    Experimento não particiona polarizabilidade entre
    átomos
    Anisotropia é importante nas interações entre
    moléculas




                                                  nfsepcqq – p.37/170
Dispersão e polarizabilidade
 Polarizablidades isotrópicas atômicas?
     Produz alguma anisotropia molecular
     Anisotropias atômicas são necessárias.




                                              nfsepcqq – p.38/170
Dispersão e polarizabilidade
 Parametrizar por dados ab initio
     Pode-se particionar a polarizabilidade total em
     parcelas aditivas
     Parcelas podem corresponder a átomos ou OAs
     individuais




                                                       nfsepcqq – p.39/170
Dados experimentais de referência
   Parâmetros empíricos: escolha deve ser cuidadosa!
   Minimização de erro contra dados de referência
   Dados obtidos via ab initio são cada vez mais
   viáveis
   Dados experimentais às vezes estão errados




                                                nfsepcqq – p.40/170
Dados experimentais de referência
 Exemplo: parametrização PM3
    Calor de formação do P4 O10
    exp. 1: –529,2 kcal/mol (usado no PM3)
    exp. 2: –375,5 kcal/mol
    exp. 3: –378,0 kcal/mol
    DFT e ab initio corroboram exp. 2 e 3.
    Método PM3 dá –511 kcal/mol




                                             nfsepcqq – p.41/170
Parametrização contra           0
                              ∆Hf
   Semi-empíricos: formalmente adequados para
   prever energias Born-Oppenheimer (BO)
   Entalpias incorporam outros efeitos:
      Energias de ponto zero EP Z
      Efeitos de temperatura finita




                                                nfsepcqq – p.42/170
Parametrização contra             0
                                ∆Hf
   Modelagem da EP Z :

                 E P Z = c0 +       ci Ni
                                i

   Erros da ordem de 1 kcal/mol
   Grupos funcionais geram sistemáticos




                                            nfsepcqq – p.43/170
Proliferação de parâmetros
 Número excessivo de parâmetros ajustáveis
    MINDO/3: parâmetros diatômicos
    BGE: parâmetros atômicos por grupo funcional
    Falta de dados de referência: parâmetros sem
    significado




                                                   nfsepcqq – p.44/170
Proliferação de parâmetros
 Usar muitos parâmetros esbarra em:
     Necessidade de gigantesco conjunto de dados de
     referência
     Elevada dimensionalidade do problema de
     otimização
     Há muitos mínimos locais de pouca profundidade




                                                 nfsepcqq – p.45/170
Proliferação de parâmetros
 Como usar menos parâmetros?
    Parametrizar logo blocos inteiros da tabela
    periódica.
    Diminui a dimensionalidade do problema
    Precisamos de menos dados de referência




                                                  nfsepcqq – p.46/170
Correlação eletrônica
 Formalismo semi-empírico é inspirado nas equações HF
     Que efeitos de correlação podem ser incorporados
     de maneira efetiva?




                                                 nfsepcqq – p.47/170
Correlação eletrônica
     Correlação dinâmica: inclusão é viável!
     Correlação não-dinâmica: inconveniente partindo de
     HF-SCF

 Efeitos decorrelação não dinâmica estão associados a
 funções de onda que não são nem mesmo qualitativa-
 mente corretas no nível HF-SCF




                                                  nfsepcqq – p.48/170
Objetivos




            nfsepcqq – p.49/170
Objetivos
 “Estabelecer fundamentos para uma nova família de
 métodos semi-empíricos inspirados nas antigas
 implementações HAM.”
     Estabelecer formalismo-base rigorosamente
     justificado para fins de desenvolvimento de novas
     implementações semi-empíricas
     Indicar uma proposta eficaz para a modelagem
     semi-empírica de expoentes orbitais variáveis
     Contribuir com instrumentos para o cálculo de
     energias eletrônicas de referência de alto nível, úteis
     em parametrizações semi-empíricas

                                                       nfsepcqq – p.50/170
Dedução do Formalismo




                        nfsepcqq – p.51/170
Formalismo básico
   Caso mais geral: tomar por base equações UHF
   Correlação eletrônica: formalmente somada às
   integrais de 2 elétrons
   CLOA:
                   r
                 ψi =      cr φr , r = α, β
                            µi µ
                     µ




                                              nfsepcqq – p.52/170
Formalismo básico
   Matriz de densidade:
                       ocup
                r
               Pµν =           cr∗ cr , r = α, β
                                µj νj
                           j

   População eletrônica de Mulliken:
               r                r   r
              Nµ =             Pµν Sµν , r = α, β
                       ν

   onde Sµν é a integral de sobreposição
         r


                       Sµν = φr |φr
                        r
                              µ ν
                                                    nfsepcqq – p.53/170
Energia total

                      r   r
 E =                 Pµν Tµν
       r        µν
                           r         µν,r
       +                  Pµν       VB
            r        µν         B


       +1
        2
                                    Pµν Pλσ (µν|λσ) rs − Pµν Pλσ (µν|λσ) rr
                                     r   s                r   r

                r    µνλσ       s
                                 −1
       +                  ZA ZB RAB
            A B>A




                                                                       nfsepcqq – p.54/170
Rearranjo da energia cinética
             µν,r
 Define-se   βkin :
        µν,r   r
       βkin = Tµν − 1 Sµν Tµµ + Tνν
                    2
                       r   r     r

        r     µν,r
     ⇒ Tµν = βkin + 1 Sµν Tµµ + Tνν
                    2
                       r   r     r

                               r r                   r µν,r
     ⇒ Ekin =                 Nµ Tµµ   +            Pµν βkin
                     r   µν                r   µν




                                                           nfsepcqq – p.55/170
Rearranjo da atração nuclear
             µν,r
 Define-se   βB :
             µν,r    µν,r   r    µµ,r νν,r
            βB    = VB − 1 Sµν [VB + VB ]
                          2
             µν,r          µν,r   r          µµ,r νν,r
    ⇒       VB    =       βB + 1 Sµν
                                2
                                           [VB + VB ]
        B             B                B
                               r µµ,r                r         µν,r
        ⇒ Een =               Nµ V B +              Pµν       βB
                      r   µ                r   µν         B




                                                                 nfsepcqq – p.56/170
Rearranjo dos termos de 2 e                             −


 Usaremos as propriedades
                      r                r   r   r
                     Pµν =            Pµλ Sλσ Pσν
                                λσ
                       r               r   r   r   r
                      Nµ =            Pµλ Sλσ Pσν Sµν
                               νλσ

 Pode-se expressar a Eee como . . .




                                                            nfsepcqq – p.57/170
Rearranjo dos termos de 2 e                                −



 Eee = + 1
         2
                          Pµν Pλσ (µν|λσ) rs − Sµν Sλσ (µµ|λλ) rs
                           r   s                r   s

             rs µνλσ

       −1
        2
                          Pµν Pλσ (µσ|λν) rr − Sµλ Sνσ (µµ|µµ) rr
                           r   r                r   r

              r    µνλσ

       +1
        2
                        Nµ Nν (µµ|νν) rs
                         r s

             rs µ=ν

       +1
        2
                          Nµ Nµ − 1 (µµ|µµ) rr + Nµ Nµ (µµ|µµ) rs
                           r  r                   r s

             r=s    µ
                          A                                       A
       −1
        2
                              Nµ Nν (µν|µν) rr +
                               r r                 1
                                                   2
                                                                       Nµ Nν (µν|µν) rr
                                                                        r r

              r     A µ=ν                              r       A µ=ν


                                                                          nfsepcqq – p.58/170
Rearranjo da energia total

                          A
                               r  r     µµ,r
 E =                          Nµ Tµµ + VA
        r       A         µ
                              A
       +1
        2
                                  Nµ Nµ − 1 (µµ|µµ) rr + Nµ Nµ (µµ|µµ) rs
                                   r  r                   r s

            r=s       A       µ
                              A                                   A
       +1
        2
                                  Nµ Nν (µµ|νν) rs −
                                   r s                 1
                                                       2
                                                                       Nµ Nν (µν|µν) rr
                                                                        r r

                rs    A µ=ν                                r   A µ=ν

                           r   µν,r            µν,r
       +                  Pµν βkin +          βB
            r        µν                   B
       +...

                                                                           nfsepcqq – p.59/170
Rearranjo da energia total

                                         A
                      −1                      r          µµ,r
     +         ZA ZB RAB +                   Nµ         VB
         A>B                     r   A   µ        B=A

     +1
      2
                      Pµν Pλσ (µν|λσ) rs − Sµν Sλσ (µµ|λλ) rs
                       r   s                r   s

           rs µνλσ

     −1
      2
                      Pµν Pλσ (µσ|λν) rr − Sµλ Sνσ (µµ|µµ) rr
                       r   r                r   r

           r   µνλσ
                      A
     +1
      2
                          Nµ Nν (µν|µν) rr
                           r r

           r    A µ=ν
                      A   B
     +                        Nµ Nν (µµ|νν) rs
                               r s

          rs A>B      µ   ν
                                                                nfsepcqq – p.60/170
Blindagens
 Definir eficiências de blindagem σµν
                                 sr

     2 alternativas razoáveis:
         incluir efeitos de troca
         não incluir efeitos de troca

               sr     (µµ|νν) rs
              σνµ   =     µµ,r
                        2UA
              µν,r          −1       −1 µν,r
             UA    =    φr rA φr = −ZA VA
                         µ     ν




                                               nfsepcqq – p.61/170
Blindagens
 A blindagem total sr é a soma de todos os efeitos de
                    µ
 blindagem eletrônica menos a “auto-blindagem” σµµ rr

                           A(µ)
                sr =
                 µ
                                    s              sr
                                  (Nν − δµν δsr ) σνµ
                       s    ν




                                                        nfsepcqq – p.62/170
Blindagens
 Substituindo nas integrais de 2 e− de um centro
 convenientes, pode-se facilmente reescrever
 (4.50) + (4.51) + (4.52) como
                   A
                                        ZA − sr r
                                              µ
                       Nµ φ r − 1
                        r
                            µ   2
                                    2
                                      −         φµ
           r   A   µ
                                          rA

 onde encontramos o hamiltoniano hidrogenóide
                   ˆ                2     ZA
                   HH (ZA ) = − 1
                                2
                                        −
                                          rA



                                                     nfsepcqq – p.63/170
Blindagens
 Aproveitando a analogia com o problema do átomo
 hidrogenóide, reescreve-se (4.50) + (4.51) + (4.52)
 como
                                A
                   −1
                    2
                                    Nµ ζ µ 2
                                     r r

                        r   A   µ

 onde ζµ será alvo de modelagens semi-empíricas.
       r




                                                       nfsepcqq – p.64/170
Termo eletrostático diatômico
 Pode-se facilmente reescrever (4.54) + (5.58) como
 soma de termos diatômicos VAB :
                     (4.54) + (5.58) =         VAB
                                         A>B

 onde
                                  A                      B
                 −1                    r µµ,r                 r νν,r
    VAB = ZA ZB RAB +                 Nµ V B +               Nν V A
                              r   µ                  r   ν
                      A   B
            +                 Nµ Nν (µµ|νν) rs
                               r s

                rs    µ   ν



                                                                  nfsepcqq – p.65/170
Energia total
                           A
  E = −1
       2
                               Nµ ζ µ 2
                                r r

                r    A     µ
                          r   r
       +                 Pµν βµν
            r       µν

       +            VAB
           A>B

       +1
        2
                           Pµν Pλσ (µν|λσ) rs − Sµν Sλσ (µµ|λλ) rs
                            r   s                r   s

                rs µνλσ

       −1
        2
                           Pµν Pλσ (µσ|λν) rr − Sµλ Sνσ (µµ|µµ) rr
                            r   r                r   r

                r   µνλσ
                           A
       +1
        2
                               Nµ Nν (µν|µν) rr
                                r r

                r    A µ=ν
                                                                nfsepcqq – p.66/170
Energia total RHF
                   A
                            2
   E = −1
        2
                       Nµ ζ µ
             A     µ

       +         Pµν βµν
            µν

       +         VAB
           A>B

       +1
        2
                   Pµν Pλσ [(µν|λσ) − Sµν Sλσ (µµ|λλ) ]
            µνλσ

       −1
        4
                   Pµν Pλσ [(µσ|λν) par − Sµλ Sνσ (µµ|µµ) par ]
            µνλσ
                   A
       +1
        4
                       Nµ Nν (µν|µν) par
             A µ=ν
                                                             nfsepcqq – p.67/170
A matriz de Fock
 Para resolver a eq. RH
                         FC = SCE
 precisa-se determinar

                          r       ∂E
                         Fµν   =    r
                                 ∂Pµν




                                        nfsepcqq – p.68/170
A matriz de Fock
 O termo envolvendo blindagens fornece
  ∂                  s
       (4.90) = − 1 Sτ υ − 1 δτ υ
                  2        2
                                            ζτ 2 + ζ υ 2
                                             s       s
 ∂Pτsυ
                                                                                           
                                    A(τ )                        B(υ)
               s         1                  r   1 r sr                  r   1 r sr 
          +   Sτ υ   −     δ
                         2 τυ
                                            Nµ      ζ µ στ µ +          Nν      ζν συν
                                r       µ
                                                 nµ               ν
                                                                             nν




                                                                               nfsepcqq – p.69/170
A matriz de Fock
 O termo envolvendo βµν fornece facilmente
                     r


                     ∂               s
                          (4.91) = 2βτ υ
                    ∂Pτsυ




                                             nfsepcqq – p.70/170
A matriz de Fock
 A derivada do termo envolvendo VAB fornece
                           A
  ∂                                   µµ,t
    t
       (4.92) =                ∆ t υ VB
                                 µτ
 ∂Pτ υ               A>B   µ
                 B
                            νν,t
       +             ∆ t υ VA
                       ντ
           A>B   ν
                 A    B
       +                   ∆t υ
                            µτ         Nν (µµ|νν) ts + ∆t υ
                                        t
                                                        ντ        Nµ (µµ|νν) rt
                                                                   r

           A>B   µ    ν            s                          r




                                                                     nfsepcqq – p.71/170
A matriz de Fock
 Os termos de repulsão eletrônica (4.93) e (4.94) são da
 forma geral
                               1              r   s   rs
                 (4.93) =      2
                                             Pµν Pλσ αµνλσ
                                   rs µνλσ
                                                 r   r   rr
                 (4.94) = − 1
                            2
                                                Pµν Pλσ αµνλσ
                                     r   µνλσ

 cuja derivada fornece . . .




                                                                nfsepcqq – p.72/170
A matriz de Fock

   ∂               1                               s   ts       ts
     t
        (4.93) =   2
                       1 − 1 δτ υ
                           2
                                                  Pλσ ατ υλσ + αυτ λσ
  ∂Pτ υ                             s        λσ
                                                    r   rt       rt
                   + 1 1 − 1 δτ υ
                     2     2
                                                   Pµν αµντ υ + αµνυτ
                                        r     µν

   ∂                                           t   tt       tt
        (4.94) = − 1 1 − 1 δτ υ
                   2     2
                                              Pλσ ατ υλσ + αυτ λσ
  ∂Pτtυ                                 λσ
                                               t   tt       tt
                   − 1 1 − 1 δτ υ
                     2     2
                                              Pµν αµντ υ + αµνυτ
                                        µν




                                                                        nfsepcqq – p.73/170
A matriz de Fock
 O termo atômico residual (4.95) só ocorre na proposta de
 blindagens incluindo efeitos de troca.
                                         A
            (4.95) =    1
                        2
                                             Nµ Nν (µν|µν) rr
                                              r r

                            r       A µ=ν



                                     A           r             r
    ∂                                        ∂Nµ r         ∂Nν
 ⇒    s
         (4.95) =   1
                    2
                                                   Nν + Nµ s (µν|µν) rr
                                                         r
   ∂Pτ υ                r       A µ=ν
                                             ∂Pτsυ         ∂Pτ υ
                                A
               =    1
                    2
                                     ∆s υ Nν + Nµ ∆s υ (µν|µν) ss
                                      µτ
                                           s    s
                                                   ντ
                        A µ=ν



                                                                 nfsepcqq – p.74/170
Simplificações Úteis




                      nfsepcqq – p.75/170
Simplificações para         r
                          βµν
   µ=ν
                         r
                      ⇒ βµµ = 0
   µ, ν não se sobrepõem apreciavelmente
                         r
                      ⇒ βµν ≈ 0




                                           nfsepcqq – p.76/170
Simplificações para          r
                           βµν
   µ = ν pertencentes ao mesmo átomo,
   φr = Rµ (rA )Yµ (θA , φA )
    µ
          r

                  r     r
                 Tµν = Tµν δlµ lν δmµ mν
                 µν,r     µν,r
                VA    = V A δ lµ lν δ mµ mν
                  r     r
                 Sµν = Sµν δlµ lν δmµ mν


                  µν,r   µν,r
               ⇒ βkin = βkin δlµ lν δmµ mν
                   µν,r     µν,r
                  βA    = β A δ lµ lν δ mµ mν



                                                nfsepcqq – p.77/170
Simplificações para VAB
 Átomo: caroço atômico + camada de valência.
 Separar partes de VAB :
     caroço-caroço
     caroço-valência
     valência-valência




                                               nfsepcqq – p.78/170
Simplificações para VAB

                 −1
    VAB = ZA ZB RAB
                     A
                                 µµ,r
           +                Nµ (VB + Nint,B (µµ|KB ) r )
                             r

               r   µ(val)
                     B
                                 νν,r
           +                Nν (VA + Nint,A (νν|KA ) s )
                             s

               s   ν(val)
                     A       B
           +                      Nµ Nν (µµ|νν) rs
                                   r s

               rs µ(val) ν(val)




                                                           nfsepcqq – p.79/170
Simplificação de termos de 2 e                          −


 Os termos de repulsão eletrônica (4.93) + (4.94) podem
 ser simplificados em certos casos.
                (4.93) + (4.94) =          ER (µνλσ)
                                    µνλσ

     termos de 1 centro: quase tudo vai a zero
     termos de 2 centros: simplifica bastante
     termos de 3 centros: simplifica pouco
     termos de 4 centros: não simplifica




                                                           nfsepcqq – p.80/170
Simplificação de termos de 2 e                     −

            Número de centros   Centros de µνλσ
                   1                AAAA
                   2                AAAB
                                    AABA
                                    ABAA
                                    AABB
                                    ABAB
                                    ABBA
                                   ABBB
                   3                AABC
                                    ABAC
                                    ABCA
                                    ABBC
                                    ABCB
                                    ABCC
                   4               ABCD

                                                      nfsepcqq – p.81/170
Termos de 1 centro
 Fazer todos OAs em um átomo ortogonais:
                   r
                  Sµν = δµν ,   µ, ν ∈ A

 Resulta que
                       r     r
                      Pµν = Pµν δµν
 ⇒ a maioria dos termos ER vai a zero.
 Em alguns casos ocorre cancelamento entre integrais.




                                                   nfsepcqq – p.82/170
Termos de 1 centro
        Índices iguais   Tipo de contribuição   Em base ortogonal
              4              ER (µµµµ)                 0
             3, 1            ER (µµµσ)                 0
                             ER (µµλµ)                 0
                             ER (µνµµ)                 0
                             ER (µννν)                 0
             2, 2            ER (µµλλ)                =0
                             ER (µνµν)                 0
           2, 1, 1           ER (µµλσ)                 0
                             ER (µνµσ)                 0
                             ER (µνλµ)                 0
                             ER (µνλν)                 0
                             ER (µννσ)                 0
                             ER (µνλλ)                 0
          1, 1, 1, 1         ER (µνλσ)                 0


                                                                    nfsepcqq – p.83/170
Termos de 2 centros
 Centros de µνλσ                  Simplificações aplicáveis
                           r     r         r           r
     AAAB                 Pµν = Pµµ δµν , Sµν = δµν , Sµλ = δµλ
                           r     r         r           r
     AABA                 Pµν = Pµµ δµν , Sµν = δµν , Sνσ = δνσ
                            r     r         r           r
     ABAA                  Pλσ = Pλλ δλσ , Sλσ = δλσ , Sµλ = δµλ
                    r     r         r     r         r           r
     AABB          Pµν = Pµµ δµν , Pλσ = Pλλ δλσ , Sµν = δµν , Sλσ = δλσ
                                   r           r
     ABAB                         Sµλ = δµλ , Sνσ = δνσ
     ABBA                                nenhuma
                           r     r         r           r
     ABBB                 Pλσ = Pλλ δλσ , Sλσ = δλσ , Sνσ = δνσ




                                                                   nfsepcqq – p.84/170
Termos de 3 centros
        Centros de µνλσ    Simplificações aplicáveis
                           r     r         r
            AABC          Pµν = Pµµ δµν , Sµν = δµν
                                  r
            ABAC                 Sµλ = δµλ
            ABCA                  nenhuma
            ABBC                  nenhuma
            ABCB                  nenhuma
                           r     r         r
            ABCC          Pλσ = Pλλ δλσ , Sλσ = δλσ




                                                      nfsepcqq – p.85/170
Simplificações adicionais
 Aproximações para integrais de 2 e−
    Aproximação de Mulliken
    etc.
 Úteis, mas não são rigorosamente válidas.




                                             nfsepcqq – p.86/170
Aproximações Semi-Empíricas




                          nfsepcqq – p.87/170
Aproximações semi-empíricas
   Expoentes variáveis
   Outros pontos a modelar
      Energia cinética e atração nuclear
      Termo eletrostático diatômico
      Integrais de 2 e−
      Correlação eletrônica




                                           nfsepcqq – p.88/170
Expoentes variáveis
                              ˜
     Expoentes semi-empíricos ζµ = f (x, p)
     x = (x1 , . . . , xm ): variáveis do ambiente
     atômico-molecular
     p = (p1 , . . . , pn ): parâmetros ajustáveis do modelo

 Modelagem: minimização de erro.




                                                        nfsepcqq – p.89/170
Modelagem tipo HAM
Conceito básico: blindagem eletrônica
                            ZA − s r
                                 ˜µ
                       ˜r
                       ζµ =
                              nµ
Blindagem-modelo sr : função das σνµ
                 ˜µ              ˜ sr
                       A(µ)
            sr =
            ˜µ                  s
                                              ˜ sr
                              (Nν − δµν δsr ) σνµ
                   s     ν




                                                     nfsepcqq – p.90/170
Modelagem tipo HAM
Eficiências de blindagem σνµ : grandezas variáveis da
                        ˜ sr
forma geral
                                   sr
                     sr    sr
                                 βνµ
                   σνµ = ανµ −
                   ˜
                                  ˜
                                 ζr µ

No método HAM/3 em particular,
                              bsr + csr ZA
                               νµ     νµ
               ˜ sr
               σνµ       sr
                      = aνµ −
                                   ˜
                                   ζr
                                    µ

⇒ cai em uma eq. do segundo grau.


                                                  nfsepcqq – p.91/170
Modelagem tipo HAM
Fórmula HAM/3 dá problemas de dependência linear.
Modelo HAM/4:
                                   sr
                                 βνµ
                  ˜ sr
                  σνµ       sr
                         = ανµ −
                                 ζ˜r
                                  ˜
                                     µ

com
       ανµ = asr + dsr ZA − esr Nν
        sr
              νµ     νµ      νµ
                                 s

       βνµ = bsr + csr ZA
        sr
              νµ    νµ
                             A
        ˜r
        ˜                          s              sr
        ζµ = Z A −               (Nν − δνµ δsr ) ανµ
                         s   ν
                                                       nfsepcqq – p.92/170
Modelagem polinomial
 Tentativa natural para funções bem-comportadas.
 Ex. Função de grau 1:
                                K
                   ˜r
                   ζ µ = p0 +         pi x i
                                i=1

 Escolher variáveis independentes xi de maneira conve-
 niente.




                                                   nfsepcqq – p.93/170
Modelagem polinomial
 Exemplos:
      x = (Z, N )
      x = (Z, N1s , N2s , N2p )
      x = (Z, N1s , N2s , N2p , P1s1s , P2s2s , P2p2p )




                                                          nfsepcqq – p.94/170
Outros pontos a modelar
   Energia cinética e atração nuclear: integrais exatas
   Interação eletrostática diatômica: interações
   suavizadas entre distribuições de cargas pontuais
   Integrais gerais de 2 e− : expansão de Rüdenberg
   Correlação eletrônica:
       Correlação dinâmica: fácil
       Correlação não-dinâmica: não é válido tentar
       incluir




                                                    nfsepcqq – p.95/170
Resultados Numéricos




                       nfsepcqq – p.96/170
Resultados numéricos
   Modelagem de expoentes orbitais variáveis
   Contribuição ao cálculo da correlação eletrônica




                                                  nfsepcqq – p.97/170
Modelagem de Expoentes Orbitais
          Variáveis




                             nfsepcqq – p.98/170
Expoentes orbitais variáveis
 Que variáveis influem sobre os ζµ ?
     OAs internos ⇒ ζµ maiores
     Números atômicos maiores ⇒ ζµ maiores
     Átomos positivamente carregados ⇒ ζµ maiores
     (diminui blindagem)
 Outros efeitos:
     Momento angular (número de planos nodais)
     Envolvimento em ligações químicas



                                                nfsepcqq – p.99/170
Expoentes orbitais variáveis
 Dados de referência:
    Otimização de expoentes em cálculos ab initio com
    base mínima




                                                 nfsepcqq – p.100/170
Detalhes computacionais
 Dados de referência:
     Nível de teoria HF-SCF
     Funções STO-6G (Aproximações de STOs)
     Expoentes otimizados no sentido de minimização
     energética
     Pacote Gaussian 98
 Ajuste de expoentes-modelo aos dados de referência:
     Variação dos parâmetros ajustáveis
     Ciclos de minimização NR na direção do gradiente


                                                 nfsepcqq – p.101/170
Expoentes ζ1s ab initio, H-He

         2,0
         1,8
         1,6
         1,4
   ζ1s
         1,2
         1,0
         0,8
         0,6
           0,8   1,0   1,2   1,4       1,6   1,8   2,0   2,2
                                   Z


                                                          nfsepcqq – p.102/170
Expoentes ζ1s ab initio, Li-Ne

         10
          9
          8
          7
   ζ1s
          6
          5
          4
          3
          2
              3   4   5   6       7   8   9   10
                              Z


                                                   nfsepcqq – p.103/170
Expoentes ζ2s ab initio, Li-Ne

         3,0

         2,5

         2,0
   ζ2s
         1,5

         1,0

         0,5
               3   4   5   6       7   8   9   10
                               Z


                                                    nfsepcqq – p.104/170
Expoentes ζ2p ab initio, Li-Ne

         3,0

         2,5

         2,0
   ζ2p
         1,5

         1,0

         0,5
               3   4   5   6       7   8   9   10
                               Z


                                                    nfsepcqq – p.105/170
Modelagem dos expoentes
 Modelos estudados
    HAM/3, HAM/4
    Polinomiais
 Erro das parametrizações
                                                     2
                                 NP    ˜
                                       ζµ,k − ζµ,k
                      P −V   =
                                 k=1
                                       NP − N V

 onde
        NP : número de pontos no conjunto de dados
        NV : número de variáveis de otimização (parâmetros)
                                                              nfsepcqq – p.106/170
Modelagem HAM/3
   ζ1s (H,He):
    P −V = 0,1424 após 120 cic.NR; boa convergência
   ζ1s (Li-Ne):
    P −V = 0,0066 após 80000 cic.NR; não converge
   ζ2s (Li-Ne):
    P −V = 0,0440 após 80000 cic.NR; não converge
   ζ2p (Li-Ne):
    P −V = 0,0367 após 80000 cic.NR; não converge




                                               nfsepcqq – p.107/170
Modelagem HAM/4
   ζ1s (H,He):
    P −V = 0,1522; boa convergência
   ζ1s (Li-Ne):
    P −V = 0,0140; não converge
   ζ2s (Li-Ne):
    P −V = 0,0298; não converge
   ζ2p (Li-Ne):
    P −V = 0,0314; não converge




                                      nfsepcqq – p.108/170
Modelagem polinomial
 ζ1s (H,He):
       ˜
      ζ1s = p1 + p2 Z + p3 N1s + p4 P1s1s
      ⇒ P −V = 0,0297
       ˜
      ζ1s =função do 2o grau
      ⇒ P −V = 0,0278




                                            nfsepcqq – p.109/170
Modelagem polinomial
 ζ1s (Li-Ne):
       ˜
       ζ1s = p1 + p2 Z
       ⇒ P −V = 0,0038
       ˜
       ζ1s = p1 + p2 Z + p3 N
       ⇒ P −V = 0,0036




                                nfsepcqq – p.110/170
Modelagem polinomial
 ζ2s (Li-Ne):
       ˜
       ζ2s = p1 + p2 Z + p3 N2s + p4 N2p + p5 ZP2s2s
       ⇒ P −V = 0,0370




                                                       nfsepcqq – p.111/170
Modelagem polinomial
 ζ2s (Li-Ne):
       ˜                                                   2
       ζ2p = p1 + p2 Z + p3 N2s + p4 N2p + p5 N2p,AT + p6 N2s
       ⇒ P −V = 0,0280




                                                       nfsepcqq – p.112/170
Modelagens – resumo
               Erro   P −V de modelos
 Bloco     HAM/3      HAM/4 Polinomial   Melhor polinomia
 1s(H-He) 0,1424      0,1522 0,0297      0,0278
 1s(Li-Ne) 0,0066     0,0140 0,0038      0,0036
 2s(Li-Ne) 0,0440     0,0298 0,0370      0,0324
 2p(Li-Ne) 0,0367     0.0314 0,0280      0,0205




                                              nfsepcqq – p.113/170
Modelagem HAM/3 - 1s(H,He)

      2,0
      1,8
      1,6

   ζ1s 1,4
   ˜
       1,2
      1,0
      0,8
      0,6
         0,6   0,8   1,0   1,2         1,4   1,6   1,8   2,0
                                 ζ1s


                                                          nfsepcqq – p.114/170
Modelagem HAM/4 - 1s(H,He)

      2,0
      1,8
      1,6

   ζ1s 1,4
   ˜
       1,2
      1,0
      0,8
      0,6
         0,6   0,8   1,0   1,2         1,4   1,6   1,8   2,0
                                 ζ1s


                                                          nfsepcqq – p.115/170
Modelagem polinomial - 1s(H,He)

      2,0
      1,8
      1,6

   ζ1s 1,4
   ˜
       1,2
      1,0
      0,8
      0,6
         0,6   0,8   1,0   1,2         1,4   1,6   1,8   2,0
                                 ζ1s


                                                          nfsepcqq – p.116/170
Modelagem HAM/3 - 1s(Li-Ne)

         10
          9
          8
          7
   ˜
   ζ1s
          6
          5
          4
          3
          2
              2   3   4   5    6    7   8   9   10
                              ζ1s


                                                nfsepcqq – p.117/170
Modelagem HAM/4 - 1s(Li-Ne)

         10
          9
          8
          7
   ˜
   ζ1s
          6
          5
          4
          3
          2
              2   3   4   5    6    7   8   9   10
                              ζ1s


                                                nfsepcqq – p.118/170
Modelagem polinomial - 1s(Li-Ne)

         10
          9
          8
          7
   ˜
   ζ1s
          6
          5
          4
          3
          2
              2   3   4   5    6    7   8   9   10
                              ζ1s


                                                nfsepcqq – p.119/170
Modelagem HAM/3 - 2s(Li-Ne)

         3,0

         2,5

         2,0
   ˜
   ζ2s
         1,5

         1,0

         0,5
            0,5   1,0   1,5         2,0   2,5   3,0
                              ζ2s


                                                 nfsepcqq – p.120/170
Modelagem HAM/4 - 2s(Li-Ne)

         3,0

         2,5

         2,0
   ˜
   ζ2s
         1,5

         1,0

         0,5
            0,5   1,0   1,5         2,0   2,5   3,0
                              ζ2s


                                                 nfsepcqq – p.121/170
Modelagem polinomial - 2s(Li-Ne)

         3,0

         2,5

         2,0
   ˜
   ζ2s
         1,5

         1,0

         0,5
            0,5   1,0   1,5         2,0   2,5   3,0
                              ζ2s


                                                 nfsepcqq – p.122/170
Modelagem HAM/3 - 2p(Li-Ne)

      3,0

      2,5

   ˜2p 2,0
   ζ
      1,5

      1,0

      0,5
         0,5   1,0   1,5         2,0   2,5   3,0
                           ζ2p


                                              nfsepcqq – p.123/170
Modelagem HAM/4 - 2p(Li-Ne)

      3,0

      2,5

   ˜2p 2,0
   ζ
      1,5

      1,0

      0,5
         0,5   1,0   1,5         2,0   2,5   3,0
                           ζ2p


                                              nfsepcqq – p.124/170
Modelagem polinomial - 2p(Li-Ne)

      3,0

      2,5

   ˜2p 2,0
   ζ
      1,5

      1,0

      0,5
         0,5   1,0   1,5         2,0   2,5   3,0
                           ζ2p


                                              nfsepcqq – p.125/170
Conclusões
   É factível usar resultados ab initio para modelagem
   de expoentes orbitais
   Parametrização por blocos funciona bem
   Modelagens HAM têm problemas:
      Erros sistemáticos
      Dependências espúrias
      Problemas de convergência paramétrica
   Modelagem polinomial é boa:
      Parametrização fácil
      Melhores resultados na maioria das vezes
      Menor número de parâmetros
                                                 nfsepcqq – p.126/170
Contribuição ao Cálculo da
  Correlação Eletrônica




                             nfsepcqq – p.127/170
Contribuição ao cálculo da Ecorr
 Parametrização semi-empírica com dados de referência
 ab initio
      Aplicações importantes exigem tratamento de alto
      nível para Ecorr
      Cálculo direto é muito custoso
      Métodos para estimar Ecorr com baixo custo?
 ⇒ Extrapolações com bases correlation consistent.




                                                     nfsepcqq – p.128/170
Energia de correlação
   Funções de base unieletrônicas são inadequadas para
   descrever a cúspide intereletrônica
   ⇒ Energia de correlação dinâmica converge
   lentamente com o aumento do tamanho da base
   Cálculos com bases grandes são extremamente
   custosos




                                                nfsepcqq – p.129/170
Convergência sistemática da Ecorr
    É possível construir bases em que a Ecorr converge
    sistematicamente
    P. ex. bases cc-pVXZ de Dunning
    ⇒ Pode-se estimar Ecorr evitando cálculos
    laboriosos
    Muita atenção tem sido dedicada ao problema




                                                  nfsepcqq – p.130/170
Convergência exponencial
   Um dos primeiros modelos propostos
   Usado para Ec e outras propriedades
   Forma:
               EX = E∞ + Ae−BX




                                         nfsepcqq – p.131/170
Desvantagens do modelo exponencial
                               −BX
               EX = E∞ + Ae
   Exponencial força uma convergência rápida demais
   Extrapolação necessita de 3 pontos




                                               nfsepcqq – p.132/170
Convergência com X          −3


   Estudos específicos para Ec
   Observou-se lei de potência tipo X −3
                                  −3
                 EX = E∞ + AX




                                           nfsepcqq – p.133/170
Modelo X   −3

                                −3
                EX = E∞ + AX
   Comportamento qualitativamente correto
   Extrapolação necessita de 2 pontos
   ⇒ Resultados melhores
   Ensejou aperfeiçoamentos




                                            nfsepcqq – p.134/170
Modificações do modelo X             −3


     expoentes não-inteiros k
     parâmetro de deslocamento γ

               EX = E∞ + A(X + γ)−k
 Estudos enfocaram correlação no nível CCSD e MP2




                                               nfsepcqq – p.135/170
Contribuições à ED
   ED é a principal contribuição
   Pode ser dividida em contribuições de pares singlete
   (s = 0) e triplete (s = 1)
    (0)        (1)
   ED     e   ED     comportam-se de forma diferente




                                                       nfsepcqq – p.136/170
Contribuições à ED

               (0)        (0)
              EX,D   =   E∞,D   + AX −3
               (1)        (1)
              EX,D   =   E∞,D   + BX −5

   Pares triplete já se evitam por correlação de Fermi
   ⇒ A má descrição da cúspide intereletrônica não é
   tão grave




                                                  nfsepcqq – p.137/170
Triplas CC
   Não se conhecia o comportamento das excitações
   triplas conexas
   Pode-se esperar taxa de convergência intermediária
   entre duplas triplete e singlete
   Conjuntos de 3 elétron apresentam em média alguns
   spins paralelos e outros antiparalelos.




                                                nfsepcqq – p.138/170
Triplas CC
   Triplas dão a contribuição mais importante depois da
   ED
   Cálculos de alto nível não podem desconsiderar seus
   efeitos
   ⇒ Regra de extrapolação para triplas é útil e
   desejável




                                                 nfsepcqq – p.139/170
Triplas CC
   No caso geral, a contribuição de triplas não pode ser
   explicitamente separada da Ec CC
   CCSD(T): triplas são um termo perturbativo somado
   à energia CCSD
   CC3, CCSDT: pode-se convencionar que

             ET = ECC3 − ECCSD
             ET = ECCSDT − ECCSD




                                                  nfsepcqq – p.140/170
Detalhes computacionais
 Sistemas estudados
      Nível (aug-)cc-pVXZ, X=D–6: CH2 , CO, CO2 , HF,
      F− , F2 , HNC, HCN, N2 , NO+ , Ne, NeH+ , H2 O,
      OH−
      Nível (aug-)cc-pV7Z: HF, F− , F2 , N2 , NO+
      Funções difusas (aug): ânions
      Estados eletrônicos singlete de menor energia




                                                nfsepcqq – p.141/170
Expoentes k otimizados




                         nfsepcqq – p.142/170
Expoentes k otimizados
 Hipótese: triplas convergem segundo

                  EX = E∞ + AX −k
     Como estimar o valor de k?
     Dados dois pontos X, Y ,

                                  EX X k − EY Y k
           ⇒ E∞   = f (X, Y, k) =
                                     Xk − Y k




                                                    nfsepcqq – p.143/170
Expoentes k otimizados
                                    −k
                EX = E∞ + AX
   Considere três pontos X, Y, Z
   As extrapolações (X, Y ) e (Y, Z) devem concordar:

                f (X, Y, k) = f (Y, Z, k)
   ⇒ Pode-se deduzir o valor de k




                                                nfsepcqq – p.144/170
Expoentes k otimizados
   Estimativas razoáveis de k devem ser conseguidas
   usando bases com X ≥ 4
   Bases com X = 2, 3 não são suficientemente
   saturadas na parte radial
   Cálculos: usou-se (X, Y, Z) = (4, 5, 6)
   Nível de teoria: CCSD(T) e CC3




                                                nfsepcqq – p.145/170
Expoentes k otimizados
               (0)       (1)
 Sistema      ED,CCSD   ED,CCSD   ET,CCSD(T)   ET,CC3
 CH2            3,54     10,93        3,81       3,66
 CO             3,19      6,04        3,98       4,01
 CO2            3,26      5,43        4,30       4,27
 HF             3,21      5,02        4,31       4,31
 F−             3,08      4,83        4,01       4,01
 F2             3,14      4,80        3,99       3,95
 HNC            3,30      6,53        4,11       4,10
 HCN            3,51      7,14        4,87       4,88
 N2             3,42      5,03        4,08       4,02
 NO+            3,30      5,16        4,29       4,25
 Ne             3,11      4,89        4,14       4,17
 NeH+           3,11      3,74        4,01       3,95
 H2 O           3,31      4,89        4,19       4,06
 OH−            3,14      4,50        3,36       2,35
 Média         3,259     5,638       4,103      3,999
 Desv. pad.    0,143     1,682       0,316      0,527




                                                        nfsepcqq – p.146/170
Expoentes k otimizados
   Expoentes para ET aproximam-se de 4
                     (0)
   Expoentes para   ED     aproximam-se de 3
                     (1)
   Expoentes para   EDaproximam-se de 5
   Os maiores desvios-padrão ocorrem com valores de
   k maiores
   Convergência rápida é bem descrita por uma faixa
   mais larga de k.




                                               nfsepcqq – p.147/170
Expoentes k otimizados
 Qual o efeito de ampliar o conjunto de base até X = 7?
    Valores de k estimados com (X, Y, Z) = (5, 6, 7)
                (0)       (1)
  Sistema      ED,CCSD   ED,CCSD   ET,CCSD(T)   ET,CC3
  HF            2,98      4,90        4,28       4,40
  F−            3,01      4,32        3,27       2,68
  F2            2,96      4,64        3,86       3,84
  N2            2,29      3,61        3,15       2,97
  NO+           2,51      3,83        2,95       2,29
  Média         2,75      4,26        3,50       3,24
  Desv. pad.    0,29      0,48        0,49       0,77



                                                         nfsepcqq – p.148/170
Expoentes k otimizados
   Agora expoentes ótimos para ET estão menos
   próximos de 4
   Desvios-padrão aumentaram

   Cálculos de alto nível estão dando resultados
   piores???




                                                   nfsepcqq – p.149/170
Expoentes k otimizados
 É instrutivo avaliar o efeito de uma variação de k sobre a
 estimativa de E∞ obtida em diferentes níveis de teoria
            ∂
               f (X, Y, k) = RXY (k)f (X, Y, k)
            ∂k
     Qual a variação ∆k capaz de fornecer, p.ex., uma
     variação de 0,1% na estimativa de E∞ ?




                                                     nfsepcqq – p.150/170
Expoentes k otimizados
 Tipicamente, esta variação de 0,1% é produzida por:
     ∆k = 0,11 em extrapolações (4, 5)
     ∆k = 0,25 em extrapolações (5, 6)
     ∆k = 0,44 em extrapolações (6, 7)




                                                   nfsepcqq – p.151/170
Expoentes k otimizados
   ⇒ É mais difícil gerar uma distribuição estreita de k
   com bases de número cardinal elevado
   I.e. para X grande, uma faixa mais larga de k é
   satisfatória




                                                  nfsepcqq – p.152/170
Expoentes k otimizados
       Valores ótimos de k considerando X = 4, 5, 6, 7?
       k ótimo num sentido de mínimos quadrados
               (0)       (1)
 Sistema      ED,CCSD   ED,CCSD   ET,CCSD(T)   ET,CC3
 HF             3,15      4,99       4,30       4,33
 F−             3,06      4,72       3,84       3,65
 F2             3,09      4,77       3,96       3,92
 N2             3,13      4,77       3,86       3,77
 NO+            3,09      4,90       3,99       3,89
 Média          3,10      4,83       3,99       3,91
 Desv. pad.     0,03      0,10       0,16       0,23




                                                        nfsepcqq – p.153/170
Expoentes k otimizados
 Resultados confirmam:
                  (0)
    k ≈ 3 para   ED
                  (1)
    k ≈ 5 para   ED
    k ≈ 4 para ET




                         nfsepcqq – p.154/170
Expoentes k otimizados
 Confirmar graficamente se energia de triplas segue

                  EX = E∞ + AX −4
     Transforma para
               ln(EX − E∞ ) = ln A − 4 ln X
     ⇒ Equação de reta com inclinação −4 e
                    y = ln(EX − E∞ )
                    x = ln X


                                                    nfsepcqq – p.155/170
Expoentes k otimizados

           3
                                                   F2
                                                 NO+
           2                                      N2
                                                  HF
           1                                      F−
  ln(EX − E∞ )




           0

        –1

        –2

        –3

        –4
          0,6    0,8   1,0   1,2     1,4   1,6    1,8   2,0
                                   lnX


                                                         nfsepcqq – p.156/170
Expoentes k otimizados
   k = 4 para ET confirma-se graficamente
   Apenas X = D, T desviam-se significativamente da
   lei de convergência
   Bases pequenas são insuficientemente saturadas na
   parte radial




                                              nfsepcqq – p.157/170
Extrapolações
   Admitimos ET convergindo segundo X −4
   Queremos conhecer a qualidade das extrapolações
   produzidas
   Problema: não temos ET de referência para o limite
   CBS
   Como vamos testar as extrapolações???????




                                                nfsepcqq – p.158/170
Extrapolações
 Solução: extrapolar para níveis altos de teoria, como
 X = 6 ou X = 7
 Sejam:
     EX a energia de triplas obtida do cálculo ab initio
     EX (Y, Z) a previsão para EX extraída de EY , EZ
     com k = 4

                          EX (Y Z) − EX
               X (Y Z) =
                                EX
                          EY − EX
                 X (Y ) =
                            EX

                                                     nfsepcqq – p.159/170
Erro relativo                        6   - Cálculos CCSD(T)
  Sistema        6 (DT )     6 (T Q)     6 (Q5)    6 (D)    6 (T )    6 (Q)   6 (5)

  BH              –4,70      –0,72       0,051    –42,54   –11,80    –3,72    –0,94
  CH2             –6,13      –0,95       –0,048   –48,24   –14,02    –4,49    –1,22
  CO              –4,87      –1,13       –0,005   –43,27   –12,07    –4,09    –1,09
  CO2             –5,36      –1,09       0,067    –42,90   –12,40    –4,15    –1,05
  HF             –14,73      –3,16       0,158    –76,34   –26,29    –9,42    –2,37
  F−              –5,05      –1,63       0,004    –49,74   –13,43    –4,83    –1,27
  F2             –10,73      –2,33       –0,005   –59,58   –19,89    –7,09    –1,88
  HNC             –4,43      –0,81       0,022    –40,52   –11,20    –3,62    –0,94
  HCN             –3,87      –0,68       0,154    –39,51   –10,55    –3,35    –0,77
  N2              –4,38      –1,02       0,016    –40,83   –11,22    –3,78    –0,99
  NO+             –2,97      –0,90       0,048    –34,96    –8,96     –3,08   –0,78
  Ne             –20,83      –4,40       0,092    –83,42   –32,57    –12,03   –3,11
  NeH+           –11,98      –2,68       0,005    –70,55   –22,96    –8,17    –2,16
  H2 O           –10,75      –2,34       0,075    –65,85   –21,08    –7,42    –1,90
  OH−             –3,84      –1,43       –0,145   –41,53   –10,90    –4,00    –1,16
  Média           –7,64      –1,68       0,033    –51,99   –15,96    –5,55    –1,44
  Desv. pad.      4,93        1,05       0,073     14,73    6,72       2,57    0,66
 Obs.: Todos valores em %.

                                                                                      nfsepcqq – p.160/170
Erro relativo                        6   - Cálculos CC3
  Sistema        6 (DT )     6 (T Q)     6 (Q5)    6 (D)    6 (T )    6 (Q)   6 (5)

  BH              –5,31      –0,82       0,035    –43,84   –12,54    –4,00    –1,03
  CH2             –6,79      –1,12       –0,091   –49,01   –14,71    –4,80    –1,34
  CO              –4,97      –1,15       0,003    –41,52   –11,82    –4,04    –1,07
  CO2             –5,38      –1,11       0,058    –40,40   –11,95    –4,05    –1,03
  HF             –16,41      –3,72       0,173    –76,91   –27,76    –10,23   –2,58
  F−              –4,99      –1,64       –0,012   –42,51   –12,03    –4,45    –1,19
  F2             –11,62      –2,56       –0,020   –61,14   –20,91    –7,53    –2,00
  HNC             –4,71      –0,92       0,021    –40,33   –11,39    –3,75    –0,98
  HCN             –4,17      –0,77       0,164    –40,53   –10,99    –3,54    –0,81
  N2              –4,71      –1,15       0,004    –41,80   –11,66    –4,00    –1,05
  NO+             –3,10      –0,93       0,041    –33,62    –8,82     –3,07   –0,78
  Ne             –21,95      –4,60       0,114    –83,25   –33,44    –12,41   –3,20
  NeH+           –12,07      –2,55       –0,023   –69,44   –22,83    –8,04    –2,14
  H2 O           –12,16      –2,91       0,026    –67,01   –22,45    –8,20    –2,15
  OH−             –4,86      –2,16       –0,448   –38,71   –11,21    –4,61    –1,55
  Média           –8,21      –1,87       0,003    –51,33   –16,30    –5,78    –1,53
  Desv. pad.      5,26        1,13       0,138     15,27    7,10       2,72    0,70
 Obs.: Todos valores em %.

                                                                                      nfsepcqq – p.161/170
Erro relativo                     7   - Cálculos CCSD(T)
  Sistema   7 (DT )     7 (T Q)   7 (Q5)   7 (56)    7 (D)    7 (T )    7 (Q)   7 (5)         7 (6)

  HF        –15,20       –3,39    0,271     0,047   –76,57   –26,99    –10,29   –3,31       –0,96
  F−         –5,38       –1,88    –0,067   –0,072   –50,05   –13,96    –5,41    –1,88       –0,61
  F2        –11,18       –2,60    –0,027   –0,020   –59,91   –20,55    –7,85    –2,68       –0,82
  N2         –4,64       –1,19    –0,043   –0,066   –41,12   –11,65    –4,25    –1,47       –0,49
  NO+        –3,17       –1,05    0,003    –0,066   –35,21    –9,33    –3,47    –1,17       –0,40
  Média      –7,91       –2,02    0,027    –0,035   –52,57   –16,50    –6,25    –2,10       –0,66
  Desv. pad. 4,55         0,88    0,124     0,045   14,62     6,45      2,50     0,79        0,21
 Obs.: Todos valores em %




                                                                                  nfsepcqq – p.162/170
Erro relativo                     7   - Cálculos CC3
  Sistema   7 (DT )    7 (T Q)   7 (Q5)   7 (56)    7 (D)    7 (T )    7 (Q)   7 (5)        7 (6)

  HF       –16,92       –3,97     0,316    0,072   –77,15   –28,49    –11,15   –3,57      –1,02
  F−        –5,38       –1,95    –0,145   –0,127   –42,87   –12,58    –5,06    –1,81      –0,63
  F2       –12,11       –2,85    –0,053   –0,024   –61,48   –21,60    –8,34    –2,86      –0,88
  N2        –5,01       –1,36    –0,080   –0,086   –42,11   –12,14    –4,51    –1,58      –0,54
  NO+       –3,33       –1,11    –0,025   –0,084   –33,90    –9,20    –3,47    –1,20      –0,42
  Média –8,53           –2,25     0,003   –0,050   –51,50   –16,80    –6,51    –2,20      –0,70
  Desv.pad. 5,12        1,05      0,162    0,069   15,68     7,17      2,84     0,88       0,22
 Obs.: Todos valores em %




                                                                                  nfsepcqq – p.163/170
Extrapolações
 Tipicamente, recuperam-se as seguintes frações da ET :
     0,92 ± 0,05 para extrapolações (D, T )
     0,98 ± 0,01 para extrapolações (T, Q)
     1,000 ± 0,001 para extrapolações (Q, 5)
     0,9995 ± 0,0005 para extrapolações (5, 6)




                                                   nfsepcqq – p.164/170
Extrapolações
 Tipicamente, recuperam-se as seguintes frações da ET :
     0,92 ± 0,05 para extrapolações (D, T )
     0,98 ± 0,01 para extrapolações (T, Q)
     1,000 ± 0,001 para extrapolações (Q, 5)
     0,9995 ± 0,0005 para extrapolações (5, 6)




                                                   nfsepcqq – p.165/170
Extrapolações
 Extrapolações do tipo (X, X + 1)-zeta fornecem resulta-
 dos de qualidade semelhante a (X + 2)-zeta.




                                                  nfsepcqq – p.166/170
Conclusões – convergência de triplas
    Uma lei de potência tipo X −k aplica-se às triplas
    conexas CC.
    O expoente associado às triplas conexas é k = 4.
                                                        (0)
    Nossa dedução confirma as leis conhecidas para      ED
       (1)
    e ED .
    A qualidade das extrapolações produzidas pelo
    modelo é determinada e discutida.




                                                    nfsepcqq – p.167/170
Conclusões




             nfsepcqq – p.168/170
Conclusões
   Revisão dos problemas principais
   Dedução rigorosa de formalismo-base
   Forma assumida pelos elementos da matriz de Fock
   Proposta de modelagem de expoentes orbitais
   variáveis
   Contribuição ao cálculo da correlação eletrônica




                                              nfsepcqq – p.169/170
FIM




      nfsepcqq – p.170/170

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Novo Formalismo Semi-Empírico para Cálculos Químico-Quânticos

  • 1. Novo Formalismo Semi-Empírico para Cálculos Químico-Quânticos Eduardo Fischli Laschuk Paolo Roberto Livotto (orientador) Instituto de Química – UFRGS nfsepcqq – p.1/170
  • 2. Resumo Introdução Revisão bibliográfica Dedução do formalismo Aproximações semi-empíricas Modelagem de expoentes orbitais variáveis Contribuição ao cálculo da correlação eletrônica nfsepcqq – p.2/170
  • 3. Introdução nfsepcqq – p.3/170
  • 4. Química Teórica e Computacional Área em franca expansão Contribuições indispensáveis para outras áreas correlação estrutura-atividade propriedades ópticas especiais análise conformacional mecanismos reacionais espectroscopia etc. nfsepcqq – p.4/170
  • 5. Química Teórica e Computacional Como avançar? Teoria Algoritmos numéricos Capacidade de processamento nfsepcqq – p.5/170
  • 6. Rigor teórico × custo computacional Grande variedade de metodologias Resultados melhores são mais caros Níveis de teoria: ab initio hamiltoniano efetivo semi-empírico empírico nfsepcqq – p.6/170
  • 7. Métodos ab initio Formalismo derivado de primeiros princípios Não usa dados experimentais Resolução da eq. de Schrödinger Aproximações matemáticas são impostas Resultados de qualidade arbitrariamente alta nfsepcqq – p.7/170
  • 8. Métodos de hamiltoniano efetivo Velha polêmica sobre DFT Hamiltoniano usual é reestruturado Aproximações no novo hamiltoniano Desempenho insatisfatório em certos casos nfsepcqq – p.8/170
  • 9. Métodos semi-empíricos Soluções aproximadas p/ eq. de Schrödinger Termos difíceis de calcular são substituídos Aproximações matemáticas mais drásticas Parâmetros empíricos ajustados Erro menos sistemático Baixo custo computacional nfsepcqq – p.9/170
  • 10. Métodos empíricos Principalmente mecânica molecular Dispensam MQ e função de onda Funções empíricas parametrizadas Não abordam estrutura eletrônica nfsepcqq – p.10/170
  • 11. Novos métodos semi-empíricos? Será que precisamos deles? Tratamento de problemas grandes (muitos graus de liberdade) Reprodução de propriedades eletrostáticas Cálculos com número elevado de sistemas Dinâmica molecular envolvendo quebra e formação de ligações Ciência de materiais: polímeros, sólidos e superfícies nfsepcqq – p.11/170
  • 12. Novos métodos semi-empíricos! Como proceder? Gerar resultados melhores Não aumentar (muito) o custo computacional Evitar aproximações mal-justificadas Evitar aproximações demasiado drásticas Evitar soluções caras (p.ex. base não-mínima) nfsepcqq – p.12/170
  • 13. Revisão Bibliográfica nfsepcqq – p.13/170
  • 14. Histórico Muitas abordagens foram desenvolvidas Graus diversos de popularidade e qualidade nfsepcqq – p.14/170
  • 15. Histórico Família Subfamília Implementações FEMO - FEMO Hückel - HMO, EHT PCILO - PCILO ZDO PPP PPP CNDO CNDO/1, CNDO/2, CNDO/S, CNDO/FK, CNDO/BW, CNDO/S2 INDO INDO, INDO/S, ZINDO, ZINDO/S, SINDO, SINDO1, SPINDO, MINDO/1, MINDO/2, MINDO/2 , MINDO/3 NDDO MNDO, MNDO/H, MNDO/d, MNDO/C, AM1, AM1*, AM1(d), PM3, PM3BP, PM3-tm, PM5, SAM1 PRDDO PRDDO OM OM2 HAM - HAM/1, HAM/2, HAM/3, HAM/4 nfsepcqq – p.15/170
  • 16. Famílias de métodos FEMO e Hückel: interesse histórico e didático PCILO: alternativa à abordagem HF-SCF ZDO: simplificação da abordagem HF-SCF; muito popular HAM: profunda reformulação de equações HF-SCF; uso de blindagens nfsepcqq – p.16/170
  • 17. Métodos tipo ZDO Aproximação ZDO: φ∗ φν dτ = 0, µ = ν µ Aplicação a todos ou apenas alguns pares de OAs µ, ν distintos Decorrem imediatamente as simplificações Sµν = δµν (µν|λσ) = δµν δλσ (µµ|λλ) nfsepcqq – p.17/170
  • 18. Métodos tipo ZDO CNDO: aplica ZDO a todos pares de OAs INDO: aplica ZDO a integrais de repulsão com OAs em centros diferentes NDDO: aplica ZDO apenas a pares de OAs em átomos diferentes nfsepcqq – p.18/170
  • 19. Métodos tipo HAM Estrutura formal bastante diversa da teoria HF-SCF Desenvolvida inicialmente de forma intuitiva Destinavam-se à espectroscopia fotoeletrônica nfsepcqq – p.19/170
  • 20. Métodos tipo HAM HAM/3: bons resultados para energia de ionização criticado desde a publicação justificação teórica aparece mais tarde nfsepcqq – p.20/170
  • 21. Métodos tipo HAM Características: Conceito de blindagem eletrônica de Slater Expoentes orbitais variáveis Separação conveniente de diferentes contribuições à energia total Parametrização por blocos de elementos (HAM/3) nfsepcqq – p.21/170
  • 22. Dificuldades de metodologias comuns Principais metodologias semi-empíricas: MNDO, MNDO/d, AM1 e PM3 Ortogonalidade de base em métodos ZDO Influência de orbitais d Ligações de hidrogênio Efeitos de dispersão e polarizabilidade Dados experimentais de referência Parametrização contra calores de formação Proliferação de parâmetros ajustáveis nfsepcqq – p.22/170
  • 23. Ortogonalidade de base Métodos ab initio HF-SCF resolvem a eq. de Roothaan-Hall FC = SCE mudando para uma base ortogonal {λ φµ }. ⇒ λ Fλ C = λ CE i.e. λ S=1 nfsepcqq – p.23/170
  • 24. Ortogonalidade de base O uso da aproximação ZDO conduz a eqs. RH semi-empíricas do tipo S FS C = S CE ⇒ Métodos ZDO referem-se implicitamente a uma base ortogonalizada. nfsepcqq – p.24/170
  • 25. Ortogonalidade de base Integrais de repulsão eletrônica (µν|λσ) de 3 e 4 centros tendem a zero em bases ortogonais. → Consistente com a abordagem ZDO! nfsepcqq – p.25/170
  • 26. Ortogonalidade de base Como calcular integrais de 1 elétron (H) e 2 elétrons (G) sobre uma base de OAOs? Resultados diferem de integrais com OAs Integrais nos métodos ZDO usuais são calculadas como OAs Correções de ortogonalidade devem ser incluídas! nfsepcqq – p.26/170
  • 27. Ortogonalidade de base Problemas decorrentes do tratamento incompleto da ortogonalidade: OAOs são instabilizados em relação aos OAs correspondentes Energias de excitação são subsetimadas Barreira de rotação interna do etano é subestimada Erros em energias conformacionais Erros na descrição de estadosde transição nfsepcqq – p.27/170
  • 28. Influência de orbitais d Duas situações são altamente relevantes: Metais de transição Elementos como Si, P, S, Cl, etc. nfsepcqq – p.28/170
  • 29. Influência de orbitais d Algumas implementações semi-empíricas colocam orbitais d em metais de transição. AM1(d) SINDO1 ZINDO PRDDO Estudos de alto nível comprovam a necessidade de flexi- bilidade em orbitais d. nfsepcqq – p.29/170
  • 30. Influência de orbitais d Orbitais d são essenciais para descrever compostos hipervalentes. Métodos com funções d: MNDO/d, AM1* Descrevem muito bem os hipervalentes Métodos sem funções d: MNDO, AM1, PM3, PM5 Não descrevem bem os hipervalentes Compostos não-hipervalentes de Si, P, S, Cl etc. são mais bem descritos usando OAs d nfsepcqq – p.30/170
  • 31. Influência de orbitais d Foi sugerido usar orbitais d para descrever certos efeitos de polarização no nitrogênio de grupos -NO2 . funções d como funções de polarização não há evidências da necessidade de tratar explicitamente tais efeitos a parametrização poderia absorver efeitos de polarização nfsepcqq – p.31/170
  • 32. Ligações de hidrogênio Modelar corretamente a ligação de H é importante: biomoléculas processos em fase aquosa grande parte da química orgânica Métodos SE tradicionais têm dificuldade em reproduzir ligações de H. nfsepcqq – p.32/170
  • 33. Ligações de hidrogênio MNDO: não tem ligações de H MNDO/H: correção ad hoc na repulsão caroço-caroço AM1, PM3: imitam MNDO/H, mas não produzem resultados satisfatórios Variações no método PM3: trabalhos recentes nfsepcqq – p.33/170
  • 34. Ligações de hidrogênio SINDO1: conserta ligações de H incluindo funções p no H Solução cara e não necessária Parametrizações NDDO adotam valores de Uss e ζ(H) inadequados para formar ligações de hidrogênio nfsepcqq – p.34/170
  • 35. Dispersão e polarizabilidade Efeitos de dispersão e polarizabilidade são importantes interações intermoleculares e intramoleculares essencial em proteínas e outras biomoléculas espectroscopia propriedades ópticas A maioria dos métodos SE não inclui efeitos de dispersão nfsepcqq – p.35/170
  • 36. Dispersão e polarizabilidade Dispersão de London: efeito de correlação eletrônica difícil de calcular DFT usual não resolve ab initio de alto nível é necessário nfsepcqq – p.36/170
  • 37. Dispersão e polarizabilidade Dados experimentais de referência Coeficientes C6 moleculares experimentais Poucos dados de anisotropia Experimento não particiona polarizabilidade entre átomos Anisotropia é importante nas interações entre moléculas nfsepcqq – p.37/170
  • 38. Dispersão e polarizabilidade Polarizablidades isotrópicas atômicas? Produz alguma anisotropia molecular Anisotropias atômicas são necessárias. nfsepcqq – p.38/170
  • 39. Dispersão e polarizabilidade Parametrizar por dados ab initio Pode-se particionar a polarizabilidade total em parcelas aditivas Parcelas podem corresponder a átomos ou OAs individuais nfsepcqq – p.39/170
  • 40. Dados experimentais de referência Parâmetros empíricos: escolha deve ser cuidadosa! Minimização de erro contra dados de referência Dados obtidos via ab initio são cada vez mais viáveis Dados experimentais às vezes estão errados nfsepcqq – p.40/170
  • 41. Dados experimentais de referência Exemplo: parametrização PM3 Calor de formação do P4 O10 exp. 1: –529,2 kcal/mol (usado no PM3) exp. 2: –375,5 kcal/mol exp. 3: –378,0 kcal/mol DFT e ab initio corroboram exp. 2 e 3. Método PM3 dá –511 kcal/mol nfsepcqq – p.41/170
  • 42. Parametrização contra 0 ∆Hf Semi-empíricos: formalmente adequados para prever energias Born-Oppenheimer (BO) Entalpias incorporam outros efeitos: Energias de ponto zero EP Z Efeitos de temperatura finita nfsepcqq – p.42/170
  • 43. Parametrização contra 0 ∆Hf Modelagem da EP Z : E P Z = c0 + ci Ni i Erros da ordem de 1 kcal/mol Grupos funcionais geram sistemáticos nfsepcqq – p.43/170
  • 44. Proliferação de parâmetros Número excessivo de parâmetros ajustáveis MINDO/3: parâmetros diatômicos BGE: parâmetros atômicos por grupo funcional Falta de dados de referência: parâmetros sem significado nfsepcqq – p.44/170
  • 45. Proliferação de parâmetros Usar muitos parâmetros esbarra em: Necessidade de gigantesco conjunto de dados de referência Elevada dimensionalidade do problema de otimização Há muitos mínimos locais de pouca profundidade nfsepcqq – p.45/170
  • 46. Proliferação de parâmetros Como usar menos parâmetros? Parametrizar logo blocos inteiros da tabela periódica. Diminui a dimensionalidade do problema Precisamos de menos dados de referência nfsepcqq – p.46/170
  • 47. Correlação eletrônica Formalismo semi-empírico é inspirado nas equações HF Que efeitos de correlação podem ser incorporados de maneira efetiva? nfsepcqq – p.47/170
  • 48. Correlação eletrônica Correlação dinâmica: inclusão é viável! Correlação não-dinâmica: inconveniente partindo de HF-SCF Efeitos decorrelação não dinâmica estão associados a funções de onda que não são nem mesmo qualitativa- mente corretas no nível HF-SCF nfsepcqq – p.48/170
  • 49. Objetivos nfsepcqq – p.49/170
  • 50. Objetivos “Estabelecer fundamentos para uma nova família de métodos semi-empíricos inspirados nas antigas implementações HAM.” Estabelecer formalismo-base rigorosamente justificado para fins de desenvolvimento de novas implementações semi-empíricas Indicar uma proposta eficaz para a modelagem semi-empírica de expoentes orbitais variáveis Contribuir com instrumentos para o cálculo de energias eletrônicas de referência de alto nível, úteis em parametrizações semi-empíricas nfsepcqq – p.50/170
  • 51. Dedução do Formalismo nfsepcqq – p.51/170
  • 52. Formalismo básico Caso mais geral: tomar por base equações UHF Correlação eletrônica: formalmente somada às integrais de 2 elétrons CLOA: r ψi = cr φr , r = α, β µi µ µ nfsepcqq – p.52/170
  • 53. Formalismo básico Matriz de densidade: ocup r Pµν = cr∗ cr , r = α, β µj νj j População eletrônica de Mulliken: r r r Nµ = Pµν Sµν , r = α, β ν onde Sµν é a integral de sobreposição r Sµν = φr |φr r µ ν nfsepcqq – p.53/170
  • 54. Energia total r r E = Pµν Tµν r µν r µν,r + Pµν VB r µν B +1 2 Pµν Pλσ (µν|λσ) rs − Pµν Pλσ (µν|λσ) rr r s r r r µνλσ s −1 + ZA ZB RAB A B>A nfsepcqq – p.54/170
  • 55. Rearranjo da energia cinética µν,r Define-se βkin : µν,r r βkin = Tµν − 1 Sµν Tµµ + Tνν 2 r r r r µν,r ⇒ Tµν = βkin + 1 Sµν Tµµ + Tνν 2 r r r r r r µν,r ⇒ Ekin = Nµ Tµµ + Pµν βkin r µν r µν nfsepcqq – p.55/170
  • 56. Rearranjo da atração nuclear µν,r Define-se βB : µν,r µν,r r µµ,r νν,r βB = VB − 1 Sµν [VB + VB ] 2 µν,r µν,r r µµ,r νν,r ⇒ VB = βB + 1 Sµν 2 [VB + VB ] B B B r µµ,r r µν,r ⇒ Een = Nµ V B + Pµν βB r µ r µν B nfsepcqq – p.56/170
  • 57. Rearranjo dos termos de 2 e − Usaremos as propriedades r r r r Pµν = Pµλ Sλσ Pσν λσ r r r r r Nµ = Pµλ Sλσ Pσν Sµν νλσ Pode-se expressar a Eee como . . . nfsepcqq – p.57/170
  • 58. Rearranjo dos termos de 2 e − Eee = + 1 2 Pµν Pλσ (µν|λσ) rs − Sµν Sλσ (µµ|λλ) rs r s r s rs µνλσ −1 2 Pµν Pλσ (µσ|λν) rr − Sµλ Sνσ (µµ|µµ) rr r r r r r µνλσ +1 2 Nµ Nν (µµ|νν) rs r s rs µ=ν +1 2 Nµ Nµ − 1 (µµ|µµ) rr + Nµ Nµ (µµ|µµ) rs r r r s r=s µ A A −1 2 Nµ Nν (µν|µν) rr + r r 1 2 Nµ Nν (µν|µν) rr r r r A µ=ν r A µ=ν nfsepcqq – p.58/170
  • 59. Rearranjo da energia total A r r µµ,r E = Nµ Tµµ + VA r A µ A +1 2 Nµ Nµ − 1 (µµ|µµ) rr + Nµ Nµ (µµ|µµ) rs r r r s r=s A µ A A +1 2 Nµ Nν (µµ|νν) rs − r s 1 2 Nµ Nν (µν|µν) rr r r rs A µ=ν r A µ=ν r µν,r µν,r + Pµν βkin + βB r µν B +... nfsepcqq – p.59/170
  • 60. Rearranjo da energia total A −1 r µµ,r + ZA ZB RAB + Nµ VB A>B r A µ B=A +1 2 Pµν Pλσ (µν|λσ) rs − Sµν Sλσ (µµ|λλ) rs r s r s rs µνλσ −1 2 Pµν Pλσ (µσ|λν) rr − Sµλ Sνσ (µµ|µµ) rr r r r r r µνλσ A +1 2 Nµ Nν (µν|µν) rr r r r A µ=ν A B + Nµ Nν (µµ|νν) rs r s rs A>B µ ν nfsepcqq – p.60/170
  • 61. Blindagens Definir eficiências de blindagem σµν sr 2 alternativas razoáveis: incluir efeitos de troca não incluir efeitos de troca sr (µµ|νν) rs σνµ = µµ,r 2UA µν,r −1 −1 µν,r UA = φr rA φr = −ZA VA µ ν nfsepcqq – p.61/170
  • 62. Blindagens A blindagem total sr é a soma de todos os efeitos de µ blindagem eletrônica menos a “auto-blindagem” σµµ rr A(µ) sr = µ s sr (Nν − δµν δsr ) σνµ s ν nfsepcqq – p.62/170
  • 63. Blindagens Substituindo nas integrais de 2 e− de um centro convenientes, pode-se facilmente reescrever (4.50) + (4.51) + (4.52) como A ZA − sr r µ Nµ φ r − 1 r µ 2 2 − φµ r A µ rA onde encontramos o hamiltoniano hidrogenóide ˆ 2 ZA HH (ZA ) = − 1 2 − rA nfsepcqq – p.63/170
  • 64. Blindagens Aproveitando a analogia com o problema do átomo hidrogenóide, reescreve-se (4.50) + (4.51) + (4.52) como A −1 2 Nµ ζ µ 2 r r r A µ onde ζµ será alvo de modelagens semi-empíricas. r nfsepcqq – p.64/170
  • 65. Termo eletrostático diatômico Pode-se facilmente reescrever (4.54) + (5.58) como soma de termos diatômicos VAB : (4.54) + (5.58) = VAB A>B onde A B −1 r µµ,r r νν,r VAB = ZA ZB RAB + Nµ V B + Nν V A r µ r ν A B + Nµ Nν (µµ|νν) rs r s rs µ ν nfsepcqq – p.65/170
  • 66. Energia total A E = −1 2 Nµ ζ µ 2 r r r A µ r r + Pµν βµν r µν + VAB A>B +1 2 Pµν Pλσ (µν|λσ) rs − Sµν Sλσ (µµ|λλ) rs r s r s rs µνλσ −1 2 Pµν Pλσ (µσ|λν) rr − Sµλ Sνσ (µµ|µµ) rr r r r r r µνλσ A +1 2 Nµ Nν (µν|µν) rr r r r A µ=ν nfsepcqq – p.66/170
  • 67. Energia total RHF A 2 E = −1 2 Nµ ζ µ A µ + Pµν βµν µν + VAB A>B +1 2 Pµν Pλσ [(µν|λσ) − Sµν Sλσ (µµ|λλ) ] µνλσ −1 4 Pµν Pλσ [(µσ|λν) par − Sµλ Sνσ (µµ|µµ) par ] µνλσ A +1 4 Nµ Nν (µν|µν) par A µ=ν nfsepcqq – p.67/170
  • 68. A matriz de Fock Para resolver a eq. RH FC = SCE precisa-se determinar r ∂E Fµν = r ∂Pµν nfsepcqq – p.68/170
  • 69. A matriz de Fock O termo envolvendo blindagens fornece ∂ s (4.90) = − 1 Sτ υ − 1 δτ υ 2 2 ζτ 2 + ζ υ 2 s s ∂Pτsυ   A(τ ) B(υ) s 1  r 1 r sr r 1 r sr  + Sτ υ − δ 2 τυ Nµ ζ µ στ µ + Nν ζν συν r µ nµ ν nν nfsepcqq – p.69/170
  • 70. A matriz de Fock O termo envolvendo βµν fornece facilmente r ∂ s (4.91) = 2βτ υ ∂Pτsυ nfsepcqq – p.70/170
  • 71. A matriz de Fock A derivada do termo envolvendo VAB fornece A ∂ µµ,t t (4.92) = ∆ t υ VB µτ ∂Pτ υ A>B µ B νν,t + ∆ t υ VA ντ A>B ν A B + ∆t υ µτ Nν (µµ|νν) ts + ∆t υ t ντ Nµ (µµ|νν) rt r A>B µ ν s r nfsepcqq – p.71/170
  • 72. A matriz de Fock Os termos de repulsão eletrônica (4.93) e (4.94) são da forma geral 1 r s rs (4.93) = 2 Pµν Pλσ αµνλσ rs µνλσ r r rr (4.94) = − 1 2 Pµν Pλσ αµνλσ r µνλσ cuja derivada fornece . . . nfsepcqq – p.72/170
  • 73. A matriz de Fock ∂ 1 s ts ts t (4.93) = 2 1 − 1 δτ υ 2 Pλσ ατ υλσ + αυτ λσ ∂Pτ υ s λσ r rt rt + 1 1 − 1 δτ υ 2 2 Pµν αµντ υ + αµνυτ r µν ∂ t tt tt (4.94) = − 1 1 − 1 δτ υ 2 2 Pλσ ατ υλσ + αυτ λσ ∂Pτtυ λσ t tt tt − 1 1 − 1 δτ υ 2 2 Pµν αµντ υ + αµνυτ µν nfsepcqq – p.73/170
  • 74. A matriz de Fock O termo atômico residual (4.95) só ocorre na proposta de blindagens incluindo efeitos de troca. A (4.95) = 1 2 Nµ Nν (µν|µν) rr r r r A µ=ν A r r ∂ ∂Nµ r ∂Nν ⇒ s (4.95) = 1 2 Nν + Nµ s (µν|µν) rr r ∂Pτ υ r A µ=ν ∂Pτsυ ∂Pτ υ A = 1 2 ∆s υ Nν + Nµ ∆s υ (µν|µν) ss µτ s s ντ A µ=ν nfsepcqq – p.74/170
  • 75. Simplificações Úteis nfsepcqq – p.75/170
  • 76. Simplificações para r βµν µ=ν r ⇒ βµµ = 0 µ, ν não se sobrepõem apreciavelmente r ⇒ βµν ≈ 0 nfsepcqq – p.76/170
  • 77. Simplificações para r βµν µ = ν pertencentes ao mesmo átomo, φr = Rµ (rA )Yµ (θA , φA ) µ r r r Tµν = Tµν δlµ lν δmµ mν µν,r µν,r VA = V A δ lµ lν δ mµ mν r r Sµν = Sµν δlµ lν δmµ mν µν,r µν,r ⇒ βkin = βkin δlµ lν δmµ mν µν,r µν,r βA = β A δ lµ lν δ mµ mν nfsepcqq – p.77/170
  • 78. Simplificações para VAB Átomo: caroço atômico + camada de valência. Separar partes de VAB : caroço-caroço caroço-valência valência-valência nfsepcqq – p.78/170
  • 79. Simplificações para VAB −1 VAB = ZA ZB RAB A µµ,r + Nµ (VB + Nint,B (µµ|KB ) r ) r r µ(val) B νν,r + Nν (VA + Nint,A (νν|KA ) s ) s s ν(val) A B + Nµ Nν (µµ|νν) rs r s rs µ(val) ν(val) nfsepcqq – p.79/170
  • 80. Simplificação de termos de 2 e − Os termos de repulsão eletrônica (4.93) + (4.94) podem ser simplificados em certos casos. (4.93) + (4.94) = ER (µνλσ) µνλσ termos de 1 centro: quase tudo vai a zero termos de 2 centros: simplifica bastante termos de 3 centros: simplifica pouco termos de 4 centros: não simplifica nfsepcqq – p.80/170
  • 81. Simplificação de termos de 2 e − Número de centros Centros de µνλσ 1 AAAA 2 AAAB AABA ABAA AABB ABAB ABBA ABBB 3 AABC ABAC ABCA ABBC ABCB ABCC 4 ABCD nfsepcqq – p.81/170
  • 82. Termos de 1 centro Fazer todos OAs em um átomo ortogonais: r Sµν = δµν , µ, ν ∈ A Resulta que r r Pµν = Pµν δµν ⇒ a maioria dos termos ER vai a zero. Em alguns casos ocorre cancelamento entre integrais. nfsepcqq – p.82/170
  • 83. Termos de 1 centro Índices iguais Tipo de contribuição Em base ortogonal 4 ER (µµµµ) 0 3, 1 ER (µµµσ) 0 ER (µµλµ) 0 ER (µνµµ) 0 ER (µννν) 0 2, 2 ER (µµλλ) =0 ER (µνµν) 0 2, 1, 1 ER (µµλσ) 0 ER (µνµσ) 0 ER (µνλµ) 0 ER (µνλν) 0 ER (µννσ) 0 ER (µνλλ) 0 1, 1, 1, 1 ER (µνλσ) 0 nfsepcqq – p.83/170
  • 84. Termos de 2 centros Centros de µνλσ Simplificações aplicáveis r r r r AAAB Pµν = Pµµ δµν , Sµν = δµν , Sµλ = δµλ r r r r AABA Pµν = Pµµ δµν , Sµν = δµν , Sνσ = δνσ r r r r ABAA Pλσ = Pλλ δλσ , Sλσ = δλσ , Sµλ = δµλ r r r r r r AABB Pµν = Pµµ δµν , Pλσ = Pλλ δλσ , Sµν = δµν , Sλσ = δλσ r r ABAB Sµλ = δµλ , Sνσ = δνσ ABBA nenhuma r r r r ABBB Pλσ = Pλλ δλσ , Sλσ = δλσ , Sνσ = δνσ nfsepcqq – p.84/170
  • 85. Termos de 3 centros Centros de µνλσ Simplificações aplicáveis r r r AABC Pµν = Pµµ δµν , Sµν = δµν r ABAC Sµλ = δµλ ABCA nenhuma ABBC nenhuma ABCB nenhuma r r r ABCC Pλσ = Pλλ δλσ , Sλσ = δλσ nfsepcqq – p.85/170
  • 86. Simplificações adicionais Aproximações para integrais de 2 e− Aproximação de Mulliken etc. Úteis, mas não são rigorosamente válidas. nfsepcqq – p.86/170
  • 87. Aproximações Semi-Empíricas nfsepcqq – p.87/170
  • 88. Aproximações semi-empíricas Expoentes variáveis Outros pontos a modelar Energia cinética e atração nuclear Termo eletrostático diatômico Integrais de 2 e− Correlação eletrônica nfsepcqq – p.88/170
  • 89. Expoentes variáveis ˜ Expoentes semi-empíricos ζµ = f (x, p) x = (x1 , . . . , xm ): variáveis do ambiente atômico-molecular p = (p1 , . . . , pn ): parâmetros ajustáveis do modelo Modelagem: minimização de erro. nfsepcqq – p.89/170
  • 90. Modelagem tipo HAM Conceito básico: blindagem eletrônica ZA − s r ˜µ ˜r ζµ = nµ Blindagem-modelo sr : função das σνµ ˜µ ˜ sr A(µ) sr = ˜µ s ˜ sr (Nν − δµν δsr ) σνµ s ν nfsepcqq – p.90/170
  • 91. Modelagem tipo HAM Eficiências de blindagem σνµ : grandezas variáveis da ˜ sr forma geral sr sr sr βνµ σνµ = ανµ − ˜ ˜ ζr µ No método HAM/3 em particular, bsr + csr ZA νµ νµ ˜ sr σνµ sr = aνµ − ˜ ζr µ ⇒ cai em uma eq. do segundo grau. nfsepcqq – p.91/170
  • 92. Modelagem tipo HAM Fórmula HAM/3 dá problemas de dependência linear. Modelo HAM/4: sr βνµ ˜ sr σνµ sr = ανµ − ζ˜r ˜ µ com ανµ = asr + dsr ZA − esr Nν sr νµ νµ νµ s βνµ = bsr + csr ZA sr νµ νµ A ˜r ˜ s sr ζµ = Z A − (Nν − δνµ δsr ) ανµ s ν nfsepcqq – p.92/170
  • 93. Modelagem polinomial Tentativa natural para funções bem-comportadas. Ex. Função de grau 1: K ˜r ζ µ = p0 + pi x i i=1 Escolher variáveis independentes xi de maneira conve- niente. nfsepcqq – p.93/170
  • 94. Modelagem polinomial Exemplos: x = (Z, N ) x = (Z, N1s , N2s , N2p ) x = (Z, N1s , N2s , N2p , P1s1s , P2s2s , P2p2p ) nfsepcqq – p.94/170
  • 95. Outros pontos a modelar Energia cinética e atração nuclear: integrais exatas Interação eletrostática diatômica: interações suavizadas entre distribuições de cargas pontuais Integrais gerais de 2 e− : expansão de Rüdenberg Correlação eletrônica: Correlação dinâmica: fácil Correlação não-dinâmica: não é válido tentar incluir nfsepcqq – p.95/170
  • 96. Resultados Numéricos nfsepcqq – p.96/170
  • 97. Resultados numéricos Modelagem de expoentes orbitais variáveis Contribuição ao cálculo da correlação eletrônica nfsepcqq – p.97/170
  • 98. Modelagem de Expoentes Orbitais Variáveis nfsepcqq – p.98/170
  • 99. Expoentes orbitais variáveis Que variáveis influem sobre os ζµ ? OAs internos ⇒ ζµ maiores Números atômicos maiores ⇒ ζµ maiores Átomos positivamente carregados ⇒ ζµ maiores (diminui blindagem) Outros efeitos: Momento angular (número de planos nodais) Envolvimento em ligações químicas nfsepcqq – p.99/170
  • 100. Expoentes orbitais variáveis Dados de referência: Otimização de expoentes em cálculos ab initio com base mínima nfsepcqq – p.100/170
  • 101. Detalhes computacionais Dados de referência: Nível de teoria HF-SCF Funções STO-6G (Aproximações de STOs) Expoentes otimizados no sentido de minimização energética Pacote Gaussian 98 Ajuste de expoentes-modelo aos dados de referência: Variação dos parâmetros ajustáveis Ciclos de minimização NR na direção do gradiente nfsepcqq – p.101/170
  • 102. Expoentes ζ1s ab initio, H-He 2,0 1,8 1,6 1,4 ζ1s 1,2 1,0 0,8 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 2,2 Z nfsepcqq – p.102/170
  • 103. Expoentes ζ1s ab initio, Li-Ne 10 9 8 7 ζ1s 6 5 4 3 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Z nfsepcqq – p.103/170
  • 104. Expoentes ζ2s ab initio, Li-Ne 3,0 2,5 2,0 ζ2s 1,5 1,0 0,5 3 4 5 6 7 8 9 10 Z nfsepcqq – p.104/170
  • 105. Expoentes ζ2p ab initio, Li-Ne 3,0 2,5 2,0 ζ2p 1,5 1,0 0,5 3 4 5 6 7 8 9 10 Z nfsepcqq – p.105/170
  • 106. Modelagem dos expoentes Modelos estudados HAM/3, HAM/4 Polinomiais Erro das parametrizações 2 NP ˜ ζµ,k − ζµ,k P −V = k=1 NP − N V onde NP : número de pontos no conjunto de dados NV : número de variáveis de otimização (parâmetros) nfsepcqq – p.106/170
  • 107. Modelagem HAM/3 ζ1s (H,He): P −V = 0,1424 após 120 cic.NR; boa convergência ζ1s (Li-Ne): P −V = 0,0066 após 80000 cic.NR; não converge ζ2s (Li-Ne): P −V = 0,0440 após 80000 cic.NR; não converge ζ2p (Li-Ne): P −V = 0,0367 após 80000 cic.NR; não converge nfsepcqq – p.107/170
  • 108. Modelagem HAM/4 ζ1s (H,He): P −V = 0,1522; boa convergência ζ1s (Li-Ne): P −V = 0,0140; não converge ζ2s (Li-Ne): P −V = 0,0298; não converge ζ2p (Li-Ne): P −V = 0,0314; não converge nfsepcqq – p.108/170
  • 109. Modelagem polinomial ζ1s (H,He): ˜ ζ1s = p1 + p2 Z + p3 N1s + p4 P1s1s ⇒ P −V = 0,0297 ˜ ζ1s =função do 2o grau ⇒ P −V = 0,0278 nfsepcqq – p.109/170
  • 110. Modelagem polinomial ζ1s (Li-Ne): ˜ ζ1s = p1 + p2 Z ⇒ P −V = 0,0038 ˜ ζ1s = p1 + p2 Z + p3 N ⇒ P −V = 0,0036 nfsepcqq – p.110/170
  • 111. Modelagem polinomial ζ2s (Li-Ne): ˜ ζ2s = p1 + p2 Z + p3 N2s + p4 N2p + p5 ZP2s2s ⇒ P −V = 0,0370 nfsepcqq – p.111/170
  • 112. Modelagem polinomial ζ2s (Li-Ne): ˜ 2 ζ2p = p1 + p2 Z + p3 N2s + p4 N2p + p5 N2p,AT + p6 N2s ⇒ P −V = 0,0280 nfsepcqq – p.112/170
  • 113. Modelagens – resumo Erro P −V de modelos Bloco HAM/3 HAM/4 Polinomial Melhor polinomia 1s(H-He) 0,1424 0,1522 0,0297 0,0278 1s(Li-Ne) 0,0066 0,0140 0,0038 0,0036 2s(Li-Ne) 0,0440 0,0298 0,0370 0,0324 2p(Li-Ne) 0,0367 0.0314 0,0280 0,0205 nfsepcqq – p.113/170
  • 114. Modelagem HAM/3 - 1s(H,He) 2,0 1,8 1,6 ζ1s 1,4 ˜ 1,2 1,0 0,8 0,6 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 ζ1s nfsepcqq – p.114/170
  • 115. Modelagem HAM/4 - 1s(H,He) 2,0 1,8 1,6 ζ1s 1,4 ˜ 1,2 1,0 0,8 0,6 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 ζ1s nfsepcqq – p.115/170
  • 116. Modelagem polinomial - 1s(H,He) 2,0 1,8 1,6 ζ1s 1,4 ˜ 1,2 1,0 0,8 0,6 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 ζ1s nfsepcqq – p.116/170
  • 117. Modelagem HAM/3 - 1s(Li-Ne) 10 9 8 7 ˜ ζ1s 6 5 4 3 2 2 3 4 5 6 7 8 9 10 ζ1s nfsepcqq – p.117/170
  • 118. Modelagem HAM/4 - 1s(Li-Ne) 10 9 8 7 ˜ ζ1s 6 5 4 3 2 2 3 4 5 6 7 8 9 10 ζ1s nfsepcqq – p.118/170
  • 119. Modelagem polinomial - 1s(Li-Ne) 10 9 8 7 ˜ ζ1s 6 5 4 3 2 2 3 4 5 6 7 8 9 10 ζ1s nfsepcqq – p.119/170
  • 120. Modelagem HAM/3 - 2s(Li-Ne) 3,0 2,5 2,0 ˜ ζ2s 1,5 1,0 0,5 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 ζ2s nfsepcqq – p.120/170
  • 121. Modelagem HAM/4 - 2s(Li-Ne) 3,0 2,5 2,0 ˜ ζ2s 1,5 1,0 0,5 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 ζ2s nfsepcqq – p.121/170
  • 122. Modelagem polinomial - 2s(Li-Ne) 3,0 2,5 2,0 ˜ ζ2s 1,5 1,0 0,5 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 ζ2s nfsepcqq – p.122/170
  • 123. Modelagem HAM/3 - 2p(Li-Ne) 3,0 2,5 ˜2p 2,0 ζ 1,5 1,0 0,5 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 ζ2p nfsepcqq – p.123/170
  • 124. Modelagem HAM/4 - 2p(Li-Ne) 3,0 2,5 ˜2p 2,0 ζ 1,5 1,0 0,5 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 ζ2p nfsepcqq – p.124/170
  • 125. Modelagem polinomial - 2p(Li-Ne) 3,0 2,5 ˜2p 2,0 ζ 1,5 1,0 0,5 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 ζ2p nfsepcqq – p.125/170
  • 126. Conclusões É factível usar resultados ab initio para modelagem de expoentes orbitais Parametrização por blocos funciona bem Modelagens HAM têm problemas: Erros sistemáticos Dependências espúrias Problemas de convergência paramétrica Modelagem polinomial é boa: Parametrização fácil Melhores resultados na maioria das vezes Menor número de parâmetros nfsepcqq – p.126/170
  • 127. Contribuição ao Cálculo da Correlação Eletrônica nfsepcqq – p.127/170
  • 128. Contribuição ao cálculo da Ecorr Parametrização semi-empírica com dados de referência ab initio Aplicações importantes exigem tratamento de alto nível para Ecorr Cálculo direto é muito custoso Métodos para estimar Ecorr com baixo custo? ⇒ Extrapolações com bases correlation consistent. nfsepcqq – p.128/170
  • 129. Energia de correlação Funções de base unieletrônicas são inadequadas para descrever a cúspide intereletrônica ⇒ Energia de correlação dinâmica converge lentamente com o aumento do tamanho da base Cálculos com bases grandes são extremamente custosos nfsepcqq – p.129/170
  • 130. Convergência sistemática da Ecorr É possível construir bases em que a Ecorr converge sistematicamente P. ex. bases cc-pVXZ de Dunning ⇒ Pode-se estimar Ecorr evitando cálculos laboriosos Muita atenção tem sido dedicada ao problema nfsepcqq – p.130/170
  • 131. Convergência exponencial Um dos primeiros modelos propostos Usado para Ec e outras propriedades Forma: EX = E∞ + Ae−BX nfsepcqq – p.131/170
  • 132. Desvantagens do modelo exponencial −BX EX = E∞ + Ae Exponencial força uma convergência rápida demais Extrapolação necessita de 3 pontos nfsepcqq – p.132/170
  • 133. Convergência com X −3 Estudos específicos para Ec Observou-se lei de potência tipo X −3 −3 EX = E∞ + AX nfsepcqq – p.133/170
  • 134. Modelo X −3 −3 EX = E∞ + AX Comportamento qualitativamente correto Extrapolação necessita de 2 pontos ⇒ Resultados melhores Ensejou aperfeiçoamentos nfsepcqq – p.134/170
  • 135. Modificações do modelo X −3 expoentes não-inteiros k parâmetro de deslocamento γ EX = E∞ + A(X + γ)−k Estudos enfocaram correlação no nível CCSD e MP2 nfsepcqq – p.135/170
  • 136. Contribuições à ED ED é a principal contribuição Pode ser dividida em contribuições de pares singlete (s = 0) e triplete (s = 1) (0) (1) ED e ED comportam-se de forma diferente nfsepcqq – p.136/170
  • 137. Contribuições à ED (0) (0) EX,D = E∞,D + AX −3 (1) (1) EX,D = E∞,D + BX −5 Pares triplete já se evitam por correlação de Fermi ⇒ A má descrição da cúspide intereletrônica não é tão grave nfsepcqq – p.137/170
  • 138. Triplas CC Não se conhecia o comportamento das excitações triplas conexas Pode-se esperar taxa de convergência intermediária entre duplas triplete e singlete Conjuntos de 3 elétron apresentam em média alguns spins paralelos e outros antiparalelos. nfsepcqq – p.138/170
  • 139. Triplas CC Triplas dão a contribuição mais importante depois da ED Cálculos de alto nível não podem desconsiderar seus efeitos ⇒ Regra de extrapolação para triplas é útil e desejável nfsepcqq – p.139/170
  • 140. Triplas CC No caso geral, a contribuição de triplas não pode ser explicitamente separada da Ec CC CCSD(T): triplas são um termo perturbativo somado à energia CCSD CC3, CCSDT: pode-se convencionar que ET = ECC3 − ECCSD ET = ECCSDT − ECCSD nfsepcqq – p.140/170
  • 141. Detalhes computacionais Sistemas estudados Nível (aug-)cc-pVXZ, X=D–6: CH2 , CO, CO2 , HF, F− , F2 , HNC, HCN, N2 , NO+ , Ne, NeH+ , H2 O, OH− Nível (aug-)cc-pV7Z: HF, F− , F2 , N2 , NO+ Funções difusas (aug): ânions Estados eletrônicos singlete de menor energia nfsepcqq – p.141/170
  • 142. Expoentes k otimizados nfsepcqq – p.142/170
  • 143. Expoentes k otimizados Hipótese: triplas convergem segundo EX = E∞ + AX −k Como estimar o valor de k? Dados dois pontos X, Y , EX X k − EY Y k ⇒ E∞ = f (X, Y, k) = Xk − Y k nfsepcqq – p.143/170
  • 144. Expoentes k otimizados −k EX = E∞ + AX Considere três pontos X, Y, Z As extrapolações (X, Y ) e (Y, Z) devem concordar: f (X, Y, k) = f (Y, Z, k) ⇒ Pode-se deduzir o valor de k nfsepcqq – p.144/170
  • 145. Expoentes k otimizados Estimativas razoáveis de k devem ser conseguidas usando bases com X ≥ 4 Bases com X = 2, 3 não são suficientemente saturadas na parte radial Cálculos: usou-se (X, Y, Z) = (4, 5, 6) Nível de teoria: CCSD(T) e CC3 nfsepcqq – p.145/170
  • 146. Expoentes k otimizados (0) (1) Sistema ED,CCSD ED,CCSD ET,CCSD(T) ET,CC3 CH2 3,54 10,93 3,81 3,66 CO 3,19 6,04 3,98 4,01 CO2 3,26 5,43 4,30 4,27 HF 3,21 5,02 4,31 4,31 F− 3,08 4,83 4,01 4,01 F2 3,14 4,80 3,99 3,95 HNC 3,30 6,53 4,11 4,10 HCN 3,51 7,14 4,87 4,88 N2 3,42 5,03 4,08 4,02 NO+ 3,30 5,16 4,29 4,25 Ne 3,11 4,89 4,14 4,17 NeH+ 3,11 3,74 4,01 3,95 H2 O 3,31 4,89 4,19 4,06 OH− 3,14 4,50 3,36 2,35 Média 3,259 5,638 4,103 3,999 Desv. pad. 0,143 1,682 0,316 0,527 nfsepcqq – p.146/170
  • 147. Expoentes k otimizados Expoentes para ET aproximam-se de 4 (0) Expoentes para ED aproximam-se de 3 (1) Expoentes para EDaproximam-se de 5 Os maiores desvios-padrão ocorrem com valores de k maiores Convergência rápida é bem descrita por uma faixa mais larga de k. nfsepcqq – p.147/170
  • 148. Expoentes k otimizados Qual o efeito de ampliar o conjunto de base até X = 7? Valores de k estimados com (X, Y, Z) = (5, 6, 7) (0) (1) Sistema ED,CCSD ED,CCSD ET,CCSD(T) ET,CC3 HF 2,98 4,90 4,28 4,40 F− 3,01 4,32 3,27 2,68 F2 2,96 4,64 3,86 3,84 N2 2,29 3,61 3,15 2,97 NO+ 2,51 3,83 2,95 2,29 Média 2,75 4,26 3,50 3,24 Desv. pad. 0,29 0,48 0,49 0,77 nfsepcqq – p.148/170
  • 149. Expoentes k otimizados Agora expoentes ótimos para ET estão menos próximos de 4 Desvios-padrão aumentaram Cálculos de alto nível estão dando resultados piores??? nfsepcqq – p.149/170
  • 150. Expoentes k otimizados É instrutivo avaliar o efeito de uma variação de k sobre a estimativa de E∞ obtida em diferentes níveis de teoria ∂ f (X, Y, k) = RXY (k)f (X, Y, k) ∂k Qual a variação ∆k capaz de fornecer, p.ex., uma variação de 0,1% na estimativa de E∞ ? nfsepcqq – p.150/170
  • 151. Expoentes k otimizados Tipicamente, esta variação de 0,1% é produzida por: ∆k = 0,11 em extrapolações (4, 5) ∆k = 0,25 em extrapolações (5, 6) ∆k = 0,44 em extrapolações (6, 7) nfsepcqq – p.151/170
  • 152. Expoentes k otimizados ⇒ É mais difícil gerar uma distribuição estreita de k com bases de número cardinal elevado I.e. para X grande, uma faixa mais larga de k é satisfatória nfsepcqq – p.152/170
  • 153. Expoentes k otimizados Valores ótimos de k considerando X = 4, 5, 6, 7? k ótimo num sentido de mínimos quadrados (0) (1) Sistema ED,CCSD ED,CCSD ET,CCSD(T) ET,CC3 HF 3,15 4,99 4,30 4,33 F− 3,06 4,72 3,84 3,65 F2 3,09 4,77 3,96 3,92 N2 3,13 4,77 3,86 3,77 NO+ 3,09 4,90 3,99 3,89 Média 3,10 4,83 3,99 3,91 Desv. pad. 0,03 0,10 0,16 0,23 nfsepcqq – p.153/170
  • 154. Expoentes k otimizados Resultados confirmam: (0) k ≈ 3 para ED (1) k ≈ 5 para ED k ≈ 4 para ET nfsepcqq – p.154/170
  • 155. Expoentes k otimizados Confirmar graficamente se energia de triplas segue EX = E∞ + AX −4 Transforma para ln(EX − E∞ ) = ln A − 4 ln X ⇒ Equação de reta com inclinação −4 e y = ln(EX − E∞ ) x = ln X nfsepcqq – p.155/170
  • 156. Expoentes k otimizados 3 F2 NO+ 2 N2 HF 1 F− ln(EX − E∞ ) 0 –1 –2 –3 –4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 lnX nfsepcqq – p.156/170
  • 157. Expoentes k otimizados k = 4 para ET confirma-se graficamente Apenas X = D, T desviam-se significativamente da lei de convergência Bases pequenas são insuficientemente saturadas na parte radial nfsepcqq – p.157/170
  • 158. Extrapolações Admitimos ET convergindo segundo X −4 Queremos conhecer a qualidade das extrapolações produzidas Problema: não temos ET de referência para o limite CBS Como vamos testar as extrapolações??????? nfsepcqq – p.158/170
  • 159. Extrapolações Solução: extrapolar para níveis altos de teoria, como X = 6 ou X = 7 Sejam: EX a energia de triplas obtida do cálculo ab initio EX (Y, Z) a previsão para EX extraída de EY , EZ com k = 4 EX (Y Z) − EX X (Y Z) = EX EY − EX X (Y ) = EX nfsepcqq – p.159/170
  • 160. Erro relativo 6 - Cálculos CCSD(T) Sistema 6 (DT ) 6 (T Q) 6 (Q5) 6 (D) 6 (T ) 6 (Q) 6 (5) BH –4,70 –0,72 0,051 –42,54 –11,80 –3,72 –0,94 CH2 –6,13 –0,95 –0,048 –48,24 –14,02 –4,49 –1,22 CO –4,87 –1,13 –0,005 –43,27 –12,07 –4,09 –1,09 CO2 –5,36 –1,09 0,067 –42,90 –12,40 –4,15 –1,05 HF –14,73 –3,16 0,158 –76,34 –26,29 –9,42 –2,37 F− –5,05 –1,63 0,004 –49,74 –13,43 –4,83 –1,27 F2 –10,73 –2,33 –0,005 –59,58 –19,89 –7,09 –1,88 HNC –4,43 –0,81 0,022 –40,52 –11,20 –3,62 –0,94 HCN –3,87 –0,68 0,154 –39,51 –10,55 –3,35 –0,77 N2 –4,38 –1,02 0,016 –40,83 –11,22 –3,78 –0,99 NO+ –2,97 –0,90 0,048 –34,96 –8,96 –3,08 –0,78 Ne –20,83 –4,40 0,092 –83,42 –32,57 –12,03 –3,11 NeH+ –11,98 –2,68 0,005 –70,55 –22,96 –8,17 –2,16 H2 O –10,75 –2,34 0,075 –65,85 –21,08 –7,42 –1,90 OH− –3,84 –1,43 –0,145 –41,53 –10,90 –4,00 –1,16 Média –7,64 –1,68 0,033 –51,99 –15,96 –5,55 –1,44 Desv. pad. 4,93 1,05 0,073 14,73 6,72 2,57 0,66 Obs.: Todos valores em %. nfsepcqq – p.160/170
  • 161. Erro relativo 6 - Cálculos CC3 Sistema 6 (DT ) 6 (T Q) 6 (Q5) 6 (D) 6 (T ) 6 (Q) 6 (5) BH –5,31 –0,82 0,035 –43,84 –12,54 –4,00 –1,03 CH2 –6,79 –1,12 –0,091 –49,01 –14,71 –4,80 –1,34 CO –4,97 –1,15 0,003 –41,52 –11,82 –4,04 –1,07 CO2 –5,38 –1,11 0,058 –40,40 –11,95 –4,05 –1,03 HF –16,41 –3,72 0,173 –76,91 –27,76 –10,23 –2,58 F− –4,99 –1,64 –0,012 –42,51 –12,03 –4,45 –1,19 F2 –11,62 –2,56 –0,020 –61,14 –20,91 –7,53 –2,00 HNC –4,71 –0,92 0,021 –40,33 –11,39 –3,75 –0,98 HCN –4,17 –0,77 0,164 –40,53 –10,99 –3,54 –0,81 N2 –4,71 –1,15 0,004 –41,80 –11,66 –4,00 –1,05 NO+ –3,10 –0,93 0,041 –33,62 –8,82 –3,07 –0,78 Ne –21,95 –4,60 0,114 –83,25 –33,44 –12,41 –3,20 NeH+ –12,07 –2,55 –0,023 –69,44 –22,83 –8,04 –2,14 H2 O –12,16 –2,91 0,026 –67,01 –22,45 –8,20 –2,15 OH− –4,86 –2,16 –0,448 –38,71 –11,21 –4,61 –1,55 Média –8,21 –1,87 0,003 –51,33 –16,30 –5,78 –1,53 Desv. pad. 5,26 1,13 0,138 15,27 7,10 2,72 0,70 Obs.: Todos valores em %. nfsepcqq – p.161/170
  • 162. Erro relativo 7 - Cálculos CCSD(T) Sistema 7 (DT ) 7 (T Q) 7 (Q5) 7 (56) 7 (D) 7 (T ) 7 (Q) 7 (5) 7 (6) HF –15,20 –3,39 0,271 0,047 –76,57 –26,99 –10,29 –3,31 –0,96 F− –5,38 –1,88 –0,067 –0,072 –50,05 –13,96 –5,41 –1,88 –0,61 F2 –11,18 –2,60 –0,027 –0,020 –59,91 –20,55 –7,85 –2,68 –0,82 N2 –4,64 –1,19 –0,043 –0,066 –41,12 –11,65 –4,25 –1,47 –0,49 NO+ –3,17 –1,05 0,003 –0,066 –35,21 –9,33 –3,47 –1,17 –0,40 Média –7,91 –2,02 0,027 –0,035 –52,57 –16,50 –6,25 –2,10 –0,66 Desv. pad. 4,55 0,88 0,124 0,045 14,62 6,45 2,50 0,79 0,21 Obs.: Todos valores em % nfsepcqq – p.162/170
  • 163. Erro relativo 7 - Cálculos CC3 Sistema 7 (DT ) 7 (T Q) 7 (Q5) 7 (56) 7 (D) 7 (T ) 7 (Q) 7 (5) 7 (6) HF –16,92 –3,97 0,316 0,072 –77,15 –28,49 –11,15 –3,57 –1,02 F− –5,38 –1,95 –0,145 –0,127 –42,87 –12,58 –5,06 –1,81 –0,63 F2 –12,11 –2,85 –0,053 –0,024 –61,48 –21,60 –8,34 –2,86 –0,88 N2 –5,01 –1,36 –0,080 –0,086 –42,11 –12,14 –4,51 –1,58 –0,54 NO+ –3,33 –1,11 –0,025 –0,084 –33,90 –9,20 –3,47 –1,20 –0,42 Média –8,53 –2,25 0,003 –0,050 –51,50 –16,80 –6,51 –2,20 –0,70 Desv.pad. 5,12 1,05 0,162 0,069 15,68 7,17 2,84 0,88 0,22 Obs.: Todos valores em % nfsepcqq – p.163/170
  • 164. Extrapolações Tipicamente, recuperam-se as seguintes frações da ET : 0,92 ± 0,05 para extrapolações (D, T ) 0,98 ± 0,01 para extrapolações (T, Q) 1,000 ± 0,001 para extrapolações (Q, 5) 0,9995 ± 0,0005 para extrapolações (5, 6) nfsepcqq – p.164/170
  • 165. Extrapolações Tipicamente, recuperam-se as seguintes frações da ET : 0,92 ± 0,05 para extrapolações (D, T ) 0,98 ± 0,01 para extrapolações (T, Q) 1,000 ± 0,001 para extrapolações (Q, 5) 0,9995 ± 0,0005 para extrapolações (5, 6) nfsepcqq – p.165/170
  • 166. Extrapolações Extrapolações do tipo (X, X + 1)-zeta fornecem resulta- dos de qualidade semelhante a (X + 2)-zeta. nfsepcqq – p.166/170
  • 167. Conclusões – convergência de triplas Uma lei de potência tipo X −k aplica-se às triplas conexas CC. O expoente associado às triplas conexas é k = 4. (0) Nossa dedução confirma as leis conhecidas para ED (1) e ED . A qualidade das extrapolações produzidas pelo modelo é determinada e discutida. nfsepcqq – p.167/170
  • 168. Conclusões nfsepcqq – p.168/170
  • 169. Conclusões Revisão dos problemas principais Dedução rigorosa de formalismo-base Forma assumida pelos elementos da matriz de Fock Proposta de modelagem de expoentes orbitais variáveis Contribuição ao cálculo da correlação eletrônica nfsepcqq – p.169/170
  • 170. FIM nfsepcqq – p.170/170