2. O que é Intubação Traqueal?
É a introdução de um tubo na luz da
traquéia para assegurar a passagem de ar
para as vias aéreas. Ela pode ser realizada
através das narinas(via nasotraqueal),
boca(via orotraqueal) ou abertura da
parede da traquéia(transtraqueal).
3. “A manutenção de uma via aérea
pérvea e a oxigenação adequada dos
tecidos são as primeiras preocupações
nas emergências. Para tanto é
necessário conhecimento anatômico da
via aérea e os principais métodos para a
manutenção da mesma.”
4. Indicações
Oxigenação inadequada
Ventilação inadequada
Cirurgias nas quais a intubação é
obrigatória, entre elas: cirurgias de cabeça
e pescoço, intratorácicas e intra-
abdominais.
7. Avaliação Clínica
Nível de consciência do paciente
Abertura da boca
Dimensões da língua
Mobilidade da mandíbula
Dentição
Mobilidade atlanto-occipital
Desvios da traquéia
8. Índices de Mallampati
Grau I:Visualização do palato mole, úvula e pilares
Grau II:Visualização do palato mole e da úvula
Grau III:Visualização do palato mole e apenas base da úvula.
Grau IV: Nem o palato mole é visualizado.
9. Índices de Cormack
Grau I: Epiglote e cordas vocais bem visíveis
Grau II: Somente a parte posterior da glote é bem visualizada.
Grau III: Somente epiglote visível
Grau IV: Visualização parcial ou nula da epiglote
10. Preparo
Jejum prévio
Aspiração e retirada de sonda gástrica(em
pacientes previamente sondados)
Pré-oxigenação
Monitorização respiratória e hemodinâmica
Na ausência de limitações de ordem clínica,
a intubação faz-se sob anestesia geral
Bloqueio neuromuscular
11. Equipamentos
Laringoscópio: p/ visualização da glote
Cabo do laringoscópio
Lâmina de Macintosh
Lâmina de Miller
12. Equipamentos
Tubos endotraqueais: Em sua parte distal
possuem um balonete que, ao ser inflado com o ar,
se distende contra a parede da traquéia. O balonete
se comunica com o exterior através de um fino
manguito de insuflação. No terço proximal deste
manguito localiza-se um balão piloto que tem a
finalidade de indicar o grau de insuflação do
balonete.
Seu objetivo é evitar a aspiração pulmonar e
promover uma vedação eficiente, facilitando a
ventilação com pressão positiva. O balonete se
comunica com o exterior através de um fino
manguito de insuflação.
14. Equipamentos
Conector: peça que se adapta diretamente ao
tubo endotraqueal servindo para conectá-lo à
prótese ventilatória.
Estilete: para facilitar a introdução de tubos
flexíveis ou modificar a curvatura de tubos rígidos
em intubações difíceis.
Seringa: necessárias para inflar o balonete do
tubo traqueal.
Lubrificantes: para tubos e estiletes.
Sondas de aspiração: para aspirar
secreções da orofaringe
15. Equipamentos
Unidade Ventilatória: pode ser auto-inflável
ou não.
AMBU
17. Técnica
1) Posicionamento do paciente
Posição olfativa: cabeça estendida e
elevada – melhor alinhamento dos eixos
oral, faríngeo e laríngeo.
A cabeça ao ser elevada em “posição
olfativa”, torna a visualização das
estruturas laríngeas mais fácil.
18.
19.
20. Técnica
II) Posicionamento do laringoscópio
•A ponta da lâmina deve ser inserida na valécula (espaço acima da
epiglote).
•Tracionar o laringoscópio para cima e para trás realizando assim, a
elevação da epiglote para que as cordas vocais sejam visualizadas---não
fazer movimentos de báscula com o laringoscópio, para evitar traumas
dentários.
21.
22. Técnica
Em situações onde a laringoscopia for classe II, III
ou IV é possível se obter uma melhora desta
visualização através de manobras de compressão
laríngea externa.
Esta tática consiste no deslocamento para trás e
para cima da cartilagem tireóide, osso hióide e/ ou
cartilagem cricóide, facilitando assim a exposição da
laringe. Uma variante desta manobra é conhecida
pela sigla inglesa: “B.U.R.P.” (Backward –Upward –
Right - Pressure),
23.
24. Técnica
III) Introdução do tubo orotraqueal
Identificada a fenda glótica, o tubo é
introduzido pelo canto direito da boca
até que o balonete ultrapasse a glote.
IV) A seguir, o laringoscópio é
retirado e o balonete deve ser
insuflado.
25. Técnica
V) Verificação clínica do correto
posicionamento do tubo na traquéia:
Observar a expansibilidade de ambos os
hemitórax e a presença de murmúrio
vesicular uniformemente distribuído,
audível com estetoscópio.
26. Complicações da Intubação
Orotraqueal
Intubação esofágica, levando a hipóxia e morte.
Indução ao vômito, levando a aspiração, hipóxia e
morte.
Luxação da mandíbula.
Laceração de partes moles das vias aéreas,
faringe posterior, epiglote e/ ou larínge.
Fratura de dentes (causados por movimento de
alavanca).
Ruptura ou vazamento do balonete do tubo,
resultando em perda de vedação durante a
ventilação.