- O documento resume o que é conhecido sobre a vida de Maria a partir dos evangelhos e da tradição cristã, incluindo sua família, infância, papel na encarnação e vida de Jesus, e a assunção de seu corpo e alma ao céu. Ele discute o pouco que se sabe sobre Maria historicamente e o foco dos evangelhos em Jesus.
3. • Como era a família de Maria?
• Como foi sua infância?
• E sua formação?
• Como era seu rosto?
• Sua altura?
• Seu temperamento?
• O que fazia antes da
Anunciação?
• O que fez depois?
4. • Os evangelistas não escreveram uma
biografia de Maria. Para nós, que
gostamos de conhecer detalhes da
vida de pessoas importantes, isso é
um tanto decepcionante.
• Não só os evangelhos, mas a Bíblia
tem uma finalidade bem precisa:
testemunhar a fé de um povo que foi
chamado por Deus a uma aliança de
amor
5. • Embora os Evangelhos nada digam sobre os pais
de Miryam, nome original de Maria,
segundo a tradição eles se chamavam Joaquim e
Ana. Vivia em Nazaré, um povoado sem renome e
de má fama, na região norte chamada Galiléia. Sua
existência deve ter sido como a de qualquer outra
jovem daquela cultura: arrumar a casa, ajudar os
irmãos menores, e participar nas festas religiosas.
6. • O Novo testamento não é a
"História de Maria".
Quem está em seu coração
é Jesus. São poucas as
passagens bíblicas
referentes à Maria.
Mesmo quando é
mencionada, normalmente
não é ela o centro do
acontecimento descrito.
7. • O que a palavra de Deus nos
mostra é que Maria Santíssima
esteve presente, mesmo de
forma discreta, nos momentos
centrais da História da
Salvação: a encarnação, a
inauguração do ministério de
Cristo, a crucificação e o
nascimento da Igreja com a
vinda do Espírito Santo.
8. • O Novo Testamento
nos diz que Maria era
uma humilde mulher
do povo hebreu, era
uma pessoa concreta,
historicamente
verossímil e longe de
ser uma invenção
fantasiosa.
9. • Contam os Evangelhos que Miryam
(Maria) estava prometida para ser esposa
de um carpinteiro justo e honrado que se
chamava José.
10. • Aquela mulher é
sensível às
necessidades dos
outros.
Sabendo que sua
parenta Isabel já está
no sexto mês de
gravidez, desloca-se
para lhe dar
assistência.
11. Nos primeiros meses de
gestação, a criança se
configura física e
psicologicamente por obra
de sua mãe, que não só a
alimenta com a própria
vida como também a torna
centro de seus
pensamentos, afetos e
cuidados. A mãe modela
misteriosamente a
personalidade de seu filho.
12. • Na época de Herodes, deu à luz um
filho, Jesus, e foi obrigada a defendê-
lo da tirania do rei, primeiro fugindo
para o Egito e depois buscando
refúgio em Nazaré.
13. A frase do evangelho é bem eloquente:
“Maria deu à luz o filho primogênito.
Envolveu-o em panos e o deitou
numa manjedoura, por não haver lugar
na hospedaria” (Lc 2,7).
14. • A historicidade de Maria,
confirmada por recentes
descobertas, faz desta
mulher a grande
realidade da encarnação
de Cristo. O lugar que
Maria ocupa na Bíblia é
discreto: ela está ali
totalmente em função de
Cristo e não por si
mesma.
15. • A Virgem Maria é um sol que
ilumina sem ofuscar; sem fazer
milagres na terra, limita-se a ser
Mãe. Assim como dá à luz o seu
Filho em Belém, no calvário dá à
luz espiritualmente a todos nós,
que somos irmãos do seu Filho,
tornando-se, na figura de João, a
Mãe de cada um de nós.
16. Lc 2,49-50 acusa certo
desgosto de Maria quando
o menino Jesus permanece
no templo de Jerusalém
sem avisar a seus pais.
Maria, sem dúvida, teve de
sofrer uma desorientação
quando Jesus deixou sua
profissão e sua casa…
mas, acima de tudo, como toda boa mãe, teve
que defender o filho contra as críticas dos
familiares, quando Jesus inicia sua missão.
17. • Quando participava
de uma festa de
casamento,
percebe que falta
vinho, e procura
falar com Jesus
para resolver o
problema,
e impedir que os
noivos fiquem
envergonhados.
18. – A Virgem fez sua caminhada na
surpresa e na obscuridade da fé.
- Os evangelhos da infância
sugerem que os inícios não foram
fáceis: conflito com José pela
gravidez inexplicável,
perseguição do rei Herodes,
e fuga do país durante a noite,
para defender o filho.
19. • Os evangelistas querem deixar bem
claro que Maria disse “sim” ao
projeto de Deus, sendo “a pobre”
inteiramente disponível à vontade
divina. Isto, porém não impede, até
exige, que vivesse sua entrega num
processo histórico marcado pela
surpresa, o conflito e o sofrimento.
Diante da missão de Jesus, “ficava
perplexa”, “vacilava em seu íntimo”.
Deve ter sido uma mulher contemplativa
da passagem de Deus pela história.
20. Pois, ela também experimentou a dor
e o sofrimento…
– Maria foi uma
mulher simples
do povo e
sensível
às necessidades
dos pobres e
sofredores.
21. E DEPOIS QUE JESUS MORREU E
RESSUSCITOU?
• A última noticia que temos de Maria,
com certa garantia histórica, é o que
encontramos em At 1,14: permanecia
em oração com a primeira
comunidade cristã, suplicando a
vinda do Espírito. Nada dizem os
escritos apostólicos sobre os últimos dias
e a morte da Virgem.
22.
23. • Segundo o
Evangelho em
Jo 19,27, o
“discípulo
amado”, João,
acolhe em sua
casa a mãe de
Jesus.
E DEPOIS QUE JESUS MORREU?
24. Maria, morreu?
• Quanto à morte de Nossa Senhora,
parece muito mais acertado afirmar
que ela realmente morreu e somente
depois teria sido elevada aos céus.
Por um lado, quando os antigos
Padres falavam de “dormição” eles
falavam também de morte.
25. ASSUNÇÃO DE MARIA
• A solenidade de 15 de agosto celebra
a gloriosa Assunção de Maria ao céu:
festa de seu destino de plenitude e
de bem-aventurança, glorificação de
sua alma imaculada e de seu corpo
virginal, de sua perfeita configuração
com Cristo ressuscitado”(MC, n. 6).
26.
27. Assim, Maria participa da
ressurreição e glorificação
de Cristo. É preciso lembrar,
aqui, que somente Jesus e
Maria subiram ao céu,
de corpo e alma.
ASSUNÇÃO DE MARIA
Maria, ao contrário, foi elevada ao céu
também com seu corpo já ressuscitado.
28. • Consagração a Nossa Senhora
Ó minha Senhora, ó minha Mãe, eu me
ofereço todo(a) a vós, e em prova da
minha devoção para convosco,
Vos consagro neste dia e para sempre,
os meus olhos, os meus ouvidos, a minha
boca, o meu coração e inteiramente todo o
meu ser. E porque assim sou vosso(a), ó
incomparável Mãe, guardai-me e defendei-
me como propriedade vossa. Ámen