SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  101
Fitotecnia I
Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará
Curso de Bacharelado em Agronomia
Prof. Dr. Diego de Macedo Rodrigues
FITOTECNIA
Técnicas de cultivo
Produção vegetal
Desenvolvimento dos vegetais
Clínico geral
Processo de plantio
FITOTECNIA I
Fisiologia
Pedologia
Fitopatologia
Mecanização
Botânica
Entomologia
Climatologia
Ecologia
Fertilidade
Bioquímica
FITOTECNIA I
Cultura do Arroz
Cultura do Feijão
Cultura do Milho
Cultura da Soja
Cultura da Cana-de-açúcar
Cultura da Mandioca
Cultura do Maracujá
Cultura do Abacaxi
Cultivos anuais
AULA 01
CULTURA DO ARROZ
Curso de Bacharelado em Agronomia
Disciplina: FITOTECNIA I
Prof. Dr. Diego de Macedo Rodrigues
ROTEIRO
➢Aspectos botânicos
➢Aspectos sócio-econômicos
➢Aspectos históricos
➢Ecofisiologia
➢Exigências edafoclimáticas
➢Preparo e manejo do solo
➢Especificações de plantio
ROTEIRO
➢Tratos culturais
➢Aspectos fitossanitários
○ Pragas
○ Doenças
○ Plantas espontâneas
➢Colheita
➢Armazenamento e beneficiamento
Origem e histórico do cultivo
➢Neolítico - Oriente médio e Europa - Cereais
➢Índia ou da China
➢2.800 a. C. Planta sagrada do Imperador da China
➢Variedades cultivadas no Brasil pelo indígenas
➢Brasil - Frota de Cabral
➢1530 Capitania de São vicente ou Maranhão em 1745
(EMBRAPA, 2013; FLANDRIN; MONTANARI, 1998)
Origem e histórico do cultivo
➢1904 - Primeiro cultivo empresarial - Pelotas/RS
➢Hoje - Cereal mais produzido e consumido no mundo
➢Metade da população mundial
➢475 mi toneladas - Mundo
➢8,3 mi toneladas - Brasil
(PEREIRA, 2002; FAO, 2004; USDA/FAS, 2015)
Caracterização sócio
econômica
Produção mundial em 2021
Fonte: https://www.atlasbig.com/pt-br/paises-por-producao-de-arroz
Caracterização sócio
econômica
Figura 1. Percentual das grandes regiões
Fonte: IBGE (2013 a 2017) -Adaptado por Anne Sousa, 2019
Caracterização sócio
econômica
Produção de arroz em alguns estados brasileiros no ano de 2017
Fonte: IBGE (Adaptado por Anne Sousa, 2019)
Caracterização sócio
econômica
➢Pará - Período colonial (Grão-Pará)
➢Região bragantina
➢Colonização na Transamazônica
➢Agricultura familiar -Corte e queima
➢Agronegócio - Paragominas e Santarém
(CONAB, 2015)
Consumo e valor nutritivo
➢44 kg/habitante/ano - Arroz polido
➢7% de proteína (8 aminoácidos)
(EMBRAPA, 2013)
Sistemas de produção
Culturas não irrigadas
➢Terra altas (Sequeiro)
○ Cerrado
○ 47% da área cultivada e 24% da produção
➢Várzea úmida
(EMBRAPA, 2013)
Sistemas de produção
Cultivo irrigado por inundação
➢Semeadura: Semente seca, pré-germinada e
transplante
Cultivo irrigado por aspersão
➢Sequeiro favorecido
(EMBRAPA, 2013)
Arroz de terra alta
Época de plantio
➢Zoneamento agroclimático
○ Tocantins: 20 de outubro a 20 de dezembro
○ Maranhão: Novembro a meados de janeiro
➢Produtividade:
6.000 a 8.000 Kg/ha
(EMBRAPA, 2013)
Arroz de terra alta
Espaçamento
➢0,17 a 0,40 m; 0,20 a 0,50 m;
➢Espaçamento menores:
○ Mais produtividade
○ Susceptibilidade à doenças
○ Acamamento
○ Estresse hídrico (veranico)
(EMBRAPA, 2013)
Arroz de terra alta
Semeadura
➢Covas
○ 30 x 30 cm
○ 8 a 10 plantas/cova
(EMBRAPA, 2013)
➢Linhas
○ 100 a 200 plantas/m²
○ 55 a 75 kg/ha de
sementes
Cultivares Arroz de terras altas
➢ BRS Esmeralda: GO, MT, MG, PA, RO, MA, PI e RR
➢ BRS Sertaneja: GO, MA, MT, MG, PA, PI, RO, RR e TO
➢ BRS Monarca: AC, AM, GO, MA, MT, PA, PI, RO, RR e TO
➢ BRS Pepita: GO, MA, MT, MG, PA, PI, RO, RR e TO
➢ BRS Primavera: CE, GO, MT, RO, MS, TO, MA, PI e BA
➢ BRSGO Serra Dourada: GO
➢ BRSMG Caravera: MG
➢ AN Cambará: BA, GO, MA, MG, MT, PA, PI, RO e TO
➢ ANa 5011: AC, AM, BA, CE, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PI, RO e TO
➢ ANa 7007: AC, AM, BA, GO, MA, MG, MT, PA, PI, RO e TO
(FLANDRIN; MONTANARI, 1998)
Cultivares de Arroz irrigado
➢ BRS Tropical: GO, TO, PA, RR, MS, RJ e Nordeste
➢ BRS Jaçanã: TO, GO, RR, PA e DF
➢ BRS Ourominas: MG e MS
➢ IAS 12-9 Formosa: RS
➢ BR IRGA 409: MS, PR, RJ, RR, RR, RS e SC
➢ BR IRGA 410: MS, PR, RS e SC
➢ BR IRGA 414: MS, RR, RS e SC
➢ IRGA 416: PA, RR e RS
➢ BRS Chuí: PA, RS
➢ BRS Taim: MS, RR, RS, PI e MA
(FLANDRIN; MONTANARI, 1998)
Classificação - Tempo do ciclo
➢Precoce
○ até 115 dias
➢Intermediárias
○ de 115 a 135 dias
➢Tardias
○ mais de 135 dias
(EMBRAPA, 2013)
https://www.Fcultivar-de-arroz-irrigado-proporciona-lucro-
Caracterização botânica
➢Gramínea
➢Família: Poaceae
➢Gênero Oryza sp.
➢20 espécies
➢Oryza sativa
(VIEIRA; CARVALHO, 1999; JULIANO, 1993) https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tb
Caracterização botânica
1. Planta adulta
2. Flor
3. Anteras
4. Fruto
5. Grãos
6. Cariópse
7. Panícula
(VIEIRA; CARVALHO, 1999; JULIANO, 1993) https://agrolink-tbn0.gstic.com/images?q=tb
Caracterização botânica
➢Estrutura do Grão
➢Arroz em casca
➢Arroz beneficiado
➢Arroz integral (endosperma e farelo)
(BRASIL, 2009; VIEIRA; CARVALHO, 1999; JULIANO, 1993)
https://www.mundoecologia.com.br
Padrões comerciais
Padrões
comerciais
Arroz com casca
Arroz beneficiado
Natural
Parboilizado
Integral
Parboilizado integral
(BRASIL, 2000, 2009)
Polido
Parboilizado Polido
Padrões comerciais
(BRASIL, 2000, 2009)
Classe
Longo
Médio
Curto
Misturado
Longo fino
Tipo
Tipo 2
Tipo 3
Tipo 4
Tipo 5
Tipo 1
Padrões comerciais
(BRASIL, 2000, 2009; EMBRAPA, 2013)
Amilose
InTermediário (23 a 27 %)
Alto (28 a 32%)
Baixo (8 a 2%)
https://www.nd_amylopeccddyjkm
Padrões comerciais
https://www.google.com/url?sa=i&url=http%3A%2F%2Fpaginapessoal.utfpr.
Exigências edafoclimáticas
➢Precipitação pluviométrica
➢Temperatura do ar
➢Radiação solar
➢Planta de dias curtos
➢Fotoperíodo de 10 horas
(EMBRAPA, 2013)
Exigências edafoclimáticas
➢Fotoperíodo x cultivares x regiões
➢Temperatura ótima: 20 e 35°C
➢Fases fenológicas
➢Germinação 20 a 35°C
➢Floração 30 a 33°C (Esterilidade da espigueta)
➢Maturação 20 a 25°C
(EMBRAPA, 2013)
Exigências edafoclimáticas
➢Radiação solar
○ Fase vegetativa
○ Fase reprodutiva
○ Fase de maturação
(EMBRAPA, 2013)
Exigências edafoclimáticas
➢Estresse hídrico
➢Florescimento
➢Zoneamento agroclimático
(EMBRAPA, 2013)
Preparo do solo
➢Condições satisfatórias
➢Eliminação de plantas espontâneas
➢Controlar erosão
➢Descompactar o solo
➢Métodos variam: Terras altas ou várzea
(EMBRAPA, 2013)
Preparo do solo
➢Terras altas
➢Umidade no solo (Ponto de friabilidade)
➢Restos culturais/plantas espontâneas
➢Disponibilidade de equipamentos e necessidade
➢Tempo disponível
➢Condições gerais do solo (compactação)
(EMBRAPA, 2013)
Preparo do solo
Convencional
➢Arado de discos >>> Incorporação restos culturais
○ Gradagem leve (> 50 Kg sobre cada disco)
○ Destorroar
➢Gradagem antes do plantio
○ Nivelamento e novas plantas espontâneas
(EMBRAPA, 2013)
Preparo do solo
Incorporação da resteva
➢‘Aração invertida’
○ Gradagem leve/média (incorporação)
○ Aração (10 a 30 dias depois)
○ Vantagens: Conservação água no solo;
Homogeneização do perfil do solo; Controle de
espontâneas; Evita o ‘pé de grade’
(EMBRAPA, 2013)
Preparo do solo
Cultivo mínimo
➢Manutenção da estrutura do solo
➢Uso reduzido de implementos no preparo
➢Descompactação, nivelamento, controle de plantas
espontâneas
(EMBRAPA, 2013)
Preparo do solo
Plantio direto
➢Semeadura e adubação sem revolvimento do solo
➢Solos descompactados
➢Herbicidas (20 a 30 dias)
➢Restos culturais
➢Semeadura: 6km/h; 2 a 4 cm (Textura do solo)
(EMBRAPA, 2013)
Ecofisiologia da cultura
https://www.gclygdut.html&psig=AOvVaw0qgA3usQ5oFRKHSTpd4jQ8&ust=
Manejo da fertilidade do solo
➢Calagem
➢Correção da acidez do solo
➢Aumento da produtividade
➢Vantagens:
○ Eficiência da adubação; 5% custo de produção
○ Elevação do pH, maior atividade microbiana
(EMBRAPA, 2013)
Manejo da fertilidade do solo
Calagem
➢Acidez potencial do solo
➢Textura
➢Teor de matéria orgânica
➢Granulometria do corretivo
➢PRNT (Poder Relativo de Neutralização Total)
➢Tolerância acidez pela cultura (EMBRAPA, 2013)
Manejo da fertilidade do solo
Tolerância a acidez arroz de terras altas
➢70% de saturação de Alumínio
➢Pouca resposta à calagem
➢Adubação de calcário e magnésio
➢Excesso: deficiência em Ferro e Zinco
(EMBRAPA, 2013)
Manejo da fertilidade do solo
Calagem
➢Aplicação no solo
➢Distribuição uniforme
➢Sequeiro: Incorporação profunda
○ Resistência na estiagem
➢Plantio direto? Aplicação em superfície
(EMBRAPA, 2013)
https://encrypted-tbn0.gstatic.com/ima
Manejo da fertilidade do solo
Calagem
➢Plantio direto
○ Aplicação em
superfície
○ Pouca
mobilidade
(EMBRAPA, 2013) https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.
Manejo da fertilidade do solo
Calagem
➢60 a 90 dias antes do plantio
➢Umidade no solo
➢Calcário:
○ Calcíticos > 5% MgO
○ Magnesianos 5 a 12% MgO
○ Dolomíticos < 12% MgO(EMBRAPA, 2013)
https://www.google.com/imgres?im
https://s2.glbimg.com/E1SrBPQ
Manejo da fertilidade do solo
Calagem
➢CaO e MgO: mínimo 38%
➢PRNT: Mais alto melhor
(VN e grau de finura)
➢Incorporação à 30 cm
➢V%=55% Arroz
➢3 a 5 anos - Reaplicação (EMBRAPA, 2013)
https://s2.glbimg.com/E1SrBPQffjhukuykuyk/gdg
Manejo da fertilidade do solo
➢Análise de solo
➢Amostragem bem feita
➢16 nutrientes>> Adubação
➢Macronutrientes K > N > Ca > P > S > Mg
➢Micronutrientes Mn > Fe > Zn > Cu > B >
Mo
(EMBRAPA, 2013)
Manejo da fertilidade do solo
1 Toneladas de grãos
Extração do solo (exportado
aos grãos)
➢30 Kg de N (50%)
➢5 Kg deP (70%)
➢30 Kg de K (20%)
(EMBRAPA, 2013)
➢12,5 g de B (30%)
➢18 g de Cu (60%)
➢65 g de Zn (50%)
➢140 g de Fe (22%)
➢355 g de Mn (25%)
➢6 Kg de Ca (25%)
➢2,5 Kg de Mg (25%)
➢4 Kg de S (25%)
Manejo da fertilidade do solo
Recomendação de adubação
➢Análise de solo
➢Análise da planta
➢Conhecimento agronômico da cultura
➢Comportamento ou tipo da Cultivar
➢Conhecimento dos fertilizantes no solo
➢Capitalização do agricultor
➢Expectativa de produtividade (EMBRAPA, 2013)
Manejo da fertilidade do solo
Nitrogênio
➢Molécula de clorofila >>> Fotossíntese
➢Aminoácidos essenciais >>> Proteínas
➢Crescimento das plantas
➢Aumento no número de panículas e de grãos
➢Uréia: Volatilização (NH3)
➢Sulfato de amônio: Potencial de acidificação,
24% enxofre (EMBRAPA, 2013)
Manejo da fertilidade do solo
Nitrogênio
➢Incorporação no solo (eficiência)
➢Fertirrigação
➢Adubação de cobertura x maior absorção
➢Perfilhamento e emissão da panícula
➢Dose geral: 90 kg/ha
○ Parcelamento em solos arenosos
(EMBRAPA, 2013)
Manejo da fertilidade do solo
➢Fósforo
○ Muito importante para a cultura
○ Preservação e transferência de energia
○ Desenvolvimento das raízes
○ Perfilhamento, formação e qualidade dos grãos
○ Fixação pelo solo (indisponibilidade)
➢Dose geral: 120 a 240 kg/ha P2O5
(EMBRAPA, 2013)
Manejo da fertilidade do solo
➢Fontes:
○ Termofosfato: uma
vez;
○ Superfosfato simples:
parcelado (corretiva)
○ Em grânulos (fixação)
(EMBRAPA, 2013)
https://http2.mlstatic.com/D_NQ_NP_728210-M
Manejo da fertilidade do solo
➢Potássio
○ Mais absorvido pelo arroz (20% grão)
○ Fotossíntese
○ Abertura e fechamento dos estômatos
○ Transporte de carboidratos
○ Resistência ao colmo>> acamamento, doenças
e pragas
➢Dose geral: 30 a 90kg/ha K2O
(EMBRAPA, 2013)
Manejo da fertilidade do solo
➢Aplicação de adubo
○ Sulco de plantio
○ 5 cm abaixo e ao lado
➢Deficiência de Zinco
○ Sulfato de zinco (23% de zinco)
○ Solo: 3 a 5 kg/ha junto com NPK
○ Folha: 0,5% utilizando-se 400 L de água/ha
(EMBRAPA, 2013)
Manejo da fertilidade do solo
Adubação verde
○ Adição de matéria orgânica
○ Melhoria da estrutura e aeração do solo
○ Reciclagem de nutrientes
○ Espécies:
■ Mucuna-preta 30 ton/ha
■ Crotalária 20 ton/ha
■ Feijão-guandú 15 ton/ha (EMBRAPA, 2013)
https://www.agrolink.com.br/u
Sintomas de deficiência
Manejo da fertilidade do solo
Potássio
● Clorose inicial na ponta das folhas
velhas, seguida de necrose na
estremidade (“v” invertido)
Nitrogênio
● Amarelecimento das folhas mais
velhas
Fósforo
● Folhas mais velhas estreitas com
ponta bronze; Perfilhamento e
maturação; Grãos abortados
(EMBRAPA, 2013)
Sintomas de deficiência
Manejo da fertilidade do solo
(EMBRAPA, 2013)
https://www.google.com/uniagro
Sintomas de deficiência
Manejo da fertilidade do solo
Zinco
● Clorose verde-esbranquiçada
● Manchas longitudinais cor de
ferrugem nas folhas mais velhas
Boro
● Folhas mais novas esbranquiçadas
/ transparentes e morrem
Cobre
● Folhas mais novas enrolam-se;
clorose na nervura principal
(EMBRAPA, 2013)
Manejo da fertilidade do solo
Silício
○ Brusone: Pyricularia grisea
(EMBRAPA, 2013)
https://www.agrolink.com/ffsdfsfregrghell
https://www.maneje bem.com/url?sa=i
Manejo da fertilidade do solo
Silício
○ Brusone: Pyricularia grisea
○ Resistência mecânica
○ Epiderme (sílica gel)
○ Cultivares resistentes x teores de
silício
○ Perda de água, doenças e pragas
○ Escória de siderurgia: Silício e (EMBRAPA, 2013)
https://www.agrolink.com/
Manejo da fertilidade do solo
Toxicidade de Ferro
○ Algumas variedades
○ Crescimento inicial, raízes e parte aérea
○ Sintomas:
■ Folhas alaranjadas
■ Raízes poucas, curtas e grossas (camada de
óxido de ferro)
○ Cultivares tolerantes, calagem, adubação…(EMBRAPA, 2013)
https://www.reserachelc
Irrigação
➢Maiores produtividades e qualidade dos grãos
➢Tipos:
○ Irrigação por inundação contínua: 5 a 10 cm
lâmina
○ Irrigação por inundação intermitente:
○ Irrigação por aspersão
(EMBRAPA, 2013)
Irrigação
Irrigação por inundação
(EMBRAPA, 2013)
Irrigação
(EMBRAPA, 2013)
Irrigação
Irrigação por aspersão
(EMBRAPA, 2013)
Irrigação
Tensiômetro
➢15 cm
➢30 cm
➢25 kPa >> Irrigar
(EMBRAPA, 2013)
https://www.gnalogico-p-manejo-de-irrigacao-
Irrigação
➢Irrigação por inundação contínua
○ 1 a 1,4 L/s/ha
○ 80 a 100 dias
○ 688 a 1.210 mm
➢Irrigação por aspersão
○ 600 mm
(EMBRAPA, 2013)
Irrigação
➢Floração (20 dias antes e até
25 dias depois)
○ Maior necessidade:
○ Maior perda por
transpiração
(EMBRAPA, 2013)
https://www.FRKHSTpd4jQ8&ust=
Principais doenças da cultura
➢Brusone (Pyricularia oryzae / Magnaporhte oryza)
➢Helmintosporiose (Bipolaris oryzae)
➢Escaldadura da folha (Rhynchosporium oryzae)
➢Queima das bainhas (Rhizoctonia solani)
➢Podridão do colmo (Sclerotium oryzae)
Principais doenças da cultura
➢Mancha das bainhas (Rhizoctonia oryzae)
➢Manchas de glumas
○ Fungos: Bipolaris sp., Pyricularia oryza, Alternaria padwickii,
Phoma sp., Nigrospora spp, Epicocum spp., Curvularia lunata e
Fusarium sp.
○ Bactérias: Ervinia sp. e Pseudomonas fuscovaginae.
➢Carvões do arroz (Telletia barclayana)
Mancha Parda
○ Helmintosporiose
➢Etiologia
○ Bipolaris oryzae
(EMBRAPA, 2022)
https://www.researchgate.net/figure/Bipolaris-oryzae-
➢ Sintomatologia
(EMBRAPA, 2022) https://www.researchgate.net/profile/Mauricio-Oliveira-
➢Manejo integrado da doença
○ Condições Favoráveis
■ Baixa luminosidade; Alta umidade; Deficiência
de nutrientes (K, Mn, SiO2, Fe e Ca)
○ Fonte de Inóculo
(EMBRAPA, 2022)
➢Brusone
○ Pyricularia grisea
(Magnaporthe grisea)
➢Importância da doença
○ Ampla distribuição
○ As perdas podem chegar
a 100%
○ Alta severidade (terras altas)
(EMBRAPA, 2022)
https://encrypted-tbn0.gstatic.com/image
➢Sintomatologia
○ lesões necróticas nas folhas
○ infecção nos colmos
○ infecção na região dos nós
(arroz irrigado)
○ Redução do peso dos grãos
e sementes
(EMBRAPA, 2015)
https://encrypted-tbn0.gstatic.com/imag
➢Fatores que influenciam a brusone
○ Temperatura entre 20 e 25 °C
○ Umidade
○ Luminosidade
○ Estresse hídrico
○ Excesso de nitrogênio
(EMBRAPA, 2015)
http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/
➢Manejo integrado da doença
○ varietal
(FILLIPI, 2005)
http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Repositorio/Valacia+544iMD+Fig5_
Cupins
www.agrolink.co
m.br/problemas/c
⮚Arroz de sequeiro
Bicho bolo
www.agrolink.com.br/problemas/c
ascudo-preto_423.html
Lagarta
elasmo
www.agencia.cnptia.embrapa.br/gest
or/arroz/arvore/CONT000fuyml
⮚Arroz irrigado
blog.aegro.com.br/pragas-do-arroz/
Lagartas
desfolhadora
s
Percevejo
s do grão
:www.agrolink.com.br/pr
oblemas/percevejo-do
www.agencia.cnptia.embrapa.br
/gestor/arroz/arvore/CONT
Bicheira do arroz
Principais pragas da cultura
84
Amostragem (monitoramento)
Fonte: UFMG, 2002
Níveis de controle
Fonte: UFMG, 2002
Níveis de controle
Fonte: Prof. Dr. Marcelo Coutinho Picanço
Métodos de controle
● Controle biológico Natural
pt.wikipedia.org/wiki/Dermaptera
pt.wikipedia.org/wiki/Tachinidae www.biogreenshop.com.br/controles/b
auveria-bassiana-100.html
pt.wikipedia.org/wiki/Braconidae pt.wikipedia.org/wiki/Vespidae
Tesourinhas
(Dermaptera)
Vespidae
(Hymenoptera)
Tachinidae
(Diptera)
Beauveria
bassiana
Braconidae
(Hymenoptera
)
Métodos de controle
• Controle biológico
Aplicado
⮚Uso de Bacillus
thuringiensis no
controle de
lagartas https://www.os-suscetiveis-Fonte_fig1_341463201&p
Fonte: simbiose-agro.com
89
www.lojaagropecuaria.com.br/Malathion-
500-Ce-Nitrosin-1-litro/p
Carbaryl 850PM
Malathion 500CE
www.ageruo.com/2019-high-quality-
insecticide-monosultap-herbicide-chemic
Furadan 350SC
roduto.mercadolivre.com.br/MLB-
1075538757-inseticida-furadan-350-sc-
sistmi
Métodos de controle
• Controle
químico
Plantas espontâneas
associadas
➢Brachiria sp. (Braquiarão)
➢Commelina sp. (Trapoeraba)
➢Ipomoea sp. (Corda-de-viola)
➢Competição: redução no número de panículas/m²
➢Período crítico: 14 a 42 dias após a emergência
Plantas espontâneas
associadas
https://www.gAEgp&ust=1652670979206000&source=images&
Plantas espontâneas
associadas
https://www.gAEgp&ust=1652670979206000&source=images&
Plantas espontâneas
associadas
https://www.gAEgp&ust=1652670979206000&source=images&
Plantas espontâneas
associadas
➢Rotação de culturas x Efeito alelopático
➢Palhada no Plantio Direto
➢Glifosate, Sulfate >>> Gramíneas
➢Paraquat + Diuron >>> Trapoeraba
➢Metsulfuron-metil e 2,4-D >>> Folhas largas
➢20 dias para plantio
Plantas espontâneas
associadas
➢Cultivares com alta taxa de crescimento inicial
➢Espaçamento reduzido
➢Pendimethalin e Trifluralin: seletivos para o arroz
○ 2 cm em profundidade
○ Plantio 3 a 5 cm
Colheita
➢Maturação de ⅔dos grãos
➢Teor de umidade dos grãos: 18 a 23%
➢Métodos
○ Manual
○ Semimecanizado
○ Mecanizado
Colheita
➢Manual: 10 dias para 1 ha
➢Etapas
○ Corte
○ Enleiramento
○ Recolhimento (Jirau)
○ Trilha (batida)
Colheita
➢Perdas de 22%
○ 12,65% Colheita
○ 7% Armazenamento
○ 2,4% Processamento
Armazenamento
➢13 a 14% de umidade
➢Sementes
○ > 45°C
➢Reduzir metabolismo e proteção fitossanitária
➢Grãos
○ 70°C
➢Expurgo
Beneficiamento
➢Arroz quebrado
➢Farelo
➢Casca
Fonte:https://encrypted-
tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQgQmbHsDz_4RpzJ80JPO1b0Tb7tO3A9ePKB1Kvp0G2zLcqVqhJ&s
Obrigado pela atenção!
Fim

Contenu connexe

Tendances

Cultura da Mandioca
Cultura da MandiocaCultura da Mandioca
Cultura da Mandioca
João Felix
 
Sorgo: Colheita e beneficiamento
Sorgo: Colheita e beneficiamento			 			Sorgo: Colheita e beneficiamento
Sorgo: Colheita e beneficiamento
Geagra UFG
 
Fenologia e fisiologia da cultura do milho
Fenologia e fisiologia da cultura do milhoFenologia e fisiologia da cultura do milho
Fenologia e fisiologia da cultura do milho
Geagra UFG
 

Tendances (20)

Correção do solo e adubação da soja
Correção do solo e adubação da soja Correção do solo e adubação da soja
Correção do solo e adubação da soja
 
Fenologia e Fisiologia da soja
Fenologia e Fisiologia da sojaFenologia e Fisiologia da soja
Fenologia e Fisiologia da soja
 
Morfologia e Ecofisiologia da Soja
Morfologia e Ecofisiologia da SojaMorfologia e Ecofisiologia da Soja
Morfologia e Ecofisiologia da Soja
 
Manejo de Pragas da Soja
Manejo de Pragas da SojaManejo de Pragas da Soja
Manejo de Pragas da Soja
 
Cultura da Mandioca.pptx
Cultura da Mandioca.pptxCultura da Mandioca.pptx
Cultura da Mandioca.pptx
 
Cultura da Mandioca
Cultura da MandiocaCultura da Mandioca
Cultura da Mandioca
 
Fenologia e Fisiologia do Sorgo e Milheto
Fenologia e Fisiologia do Sorgo e MilhetoFenologia e Fisiologia do Sorgo e Milheto
Fenologia e Fisiologia do Sorgo e Milheto
 
BIOTECNOLOGIAS DO ALGODOEIRO
BIOTECNOLOGIAS DO ALGODOEIROBIOTECNOLOGIAS DO ALGODOEIRO
BIOTECNOLOGIAS DO ALGODOEIRO
 
Sorgo: Colheita e beneficiamento
Sorgo: Colheita e beneficiamento			 			Sorgo: Colheita e beneficiamento
Sorgo: Colheita e beneficiamento
 
Fenologia e fisiologia da cultura do milho
Fenologia e fisiologia da cultura do milhoFenologia e fisiologia da cultura do milho
Fenologia e fisiologia da cultura do milho
 
CULTIVARES DE SOJA
CULTIVARES DE SOJACULTIVARES DE SOJA
CULTIVARES DE SOJA
 
Cultivares de soja
Cultivares de sojaCultivares de soja
Cultivares de soja
 
Tratos culturais: Aplicação de herbicidas - Milho
Tratos culturais: Aplicação de herbicidas - MilhoTratos culturais: Aplicação de herbicidas - Milho
Tratos culturais: Aplicação de herbicidas - Milho
 
Origem e importância econômica e classificação botânica do Feijão
Origem e importância econômica e classificação botânica do FeijãoOrigem e importância econômica e classificação botânica do Feijão
Origem e importância econômica e classificação botânica do Feijão
 
Preparação do Solo e Aplicação
Preparação do Solo e AplicaçãoPreparação do Solo e Aplicação
Preparação do Solo e Aplicação
 
Preparação do solo, uso de corretivos e tecnologias de aplicação.
Preparação do solo,  uso de corretivos e tecnologias de aplicação.Preparação do solo,  uso de corretivos e tecnologias de aplicação.
Preparação do solo, uso de corretivos e tecnologias de aplicação.
 
INTRODUÇÃO À CULTURA DA SOJA
INTRODUÇÃO À CULTURA DA SOJAINTRODUÇÃO À CULTURA DA SOJA
INTRODUÇÃO À CULTURA DA SOJA
 
A cultura da banana minicurso
A cultura da banana   minicursoA cultura da banana   minicurso
A cultura da banana minicurso
 
Introdução à cultura e aspectos econômicos da soja
Introdução à cultura e aspectos econômicos da sojaIntrodução à cultura e aspectos econômicos da soja
Introdução à cultura e aspectos econômicos da soja
 
INTRODUÇÃO À CULTURA DO FEIJÃO
INTRODUÇÃO À CULTURA DO FEIJÃOINTRODUÇÃO À CULTURA DO FEIJÃO
INTRODUÇÃO À CULTURA DO FEIJÃO
 

Similaire à Aula 1 - Cultivo de Arroz.pptx

Cultivo da Mamona - Lucro médio de 200%
Cultivo da Mamona - Lucro médio de 200%Cultivo da Mamona - Lucro médio de 200%
Cultivo da Mamona - Lucro médio de 200%
Gleidson Martins
 

Similaire à Aula 1 - Cultivo de Arroz.pptx (20)

Importância das leguminosas no manejo sustentável de solos tropicais
Importância das leguminosas no manejo sustentável de solos tropicaisImportância das leguminosas no manejo sustentável de solos tropicais
Importância das leguminosas no manejo sustentável de solos tropicais
 
CULTURA DO TRIGO.pptx
CULTURA DO TRIGO.pptxCULTURA DO TRIGO.pptx
CULTURA DO TRIGO.pptx
 
Cultivo de bananeiras notas de aula.
Cultivo de bananeiras   notas de aula. Cultivo de bananeiras   notas de aula.
Cultivo de bananeiras notas de aula.
 
Soja.pptx
Soja.pptxSoja.pptx
Soja.pptx
 
Cultivo da Mandioca na Região Centro-Sul do Brasil
Cultivo da Mandioca na Região Centro-Sul do BrasilCultivo da Mandioca na Região Centro-Sul do Brasil
Cultivo da Mandioca na Região Centro-Sul do Brasil
 
Cultivo banana
Cultivo bananaCultivo banana
Cultivo banana
 
Soja.pptx
Soja.pptxSoja.pptx
Soja.pptx
 
Cultivo organico banana embrapa
Cultivo organico banana embrapaCultivo organico banana embrapa
Cultivo organico banana embrapa
 
Cultivo da Mamona - Lucro médio de 200%
Cultivo da Mamona - Lucro médio de 200%Cultivo da Mamona - Lucro médio de 200%
Cultivo da Mamona - Lucro médio de 200%
 
Artigo bioterra v21_n2_03
Artigo bioterra v21_n2_03Artigo bioterra v21_n2_03
Artigo bioterra v21_n2_03
 
Cultivares e praticas de cultivo 3.0
Cultivares e praticas de cultivo 3.0Cultivares e praticas de cultivo 3.0
Cultivares e praticas de cultivo 3.0
 
Importância dos recursos fitogenéticos.pptx
Importância dos recursos fitogenéticos.pptxImportância dos recursos fitogenéticos.pptx
Importância dos recursos fitogenéticos.pptx
 
Palestra emerson borghi sit 2015
Palestra emerson borghi sit 2015Palestra emerson borghi sit 2015
Palestra emerson borghi sit 2015
 
Palestra Emerson Borghi
Palestra Emerson BorghiPalestra Emerson Borghi
Palestra Emerson Borghi
 
Banana Cultivares e Práticas de Cultivo
Banana Cultivares e Práticas de CultivoBanana Cultivares e Práticas de Cultivo
Banana Cultivares e Práticas de Cultivo
 
Artigo 1
Artigo 1Artigo 1
Artigo 1
 
Aula soja
Aula sojaAula soja
Aula soja
 
Cultura da bananeira sistema GOMES RP
Cultura da bananeira sistema GOMES RPCultura da bananeira sistema GOMES RP
Cultura da bananeira sistema GOMES RP
 
Cultivo da mandioca.
Cultivo da mandioca.Cultivo da mandioca.
Cultivo da mandioca.
 
Olericultura 1
Olericultura 1Olericultura 1
Olericultura 1
 

Dernier

O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
azulassessoria9
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
azulassessoria9
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
Autonoma
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
lenapinto
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
sh5kpmr7w7
 

Dernier (20)

Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptxCópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
 
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptxPoesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
 
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
 
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdf
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdfAPRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdf
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdf
 
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptAula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 

Aula 1 - Cultivo de Arroz.pptx

  • 1. Fitotecnia I Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará Curso de Bacharelado em Agronomia Prof. Dr. Diego de Macedo Rodrigues
  • 2. FITOTECNIA Técnicas de cultivo Produção vegetal Desenvolvimento dos vegetais Clínico geral Processo de plantio
  • 4. FITOTECNIA I Cultura do Arroz Cultura do Feijão Cultura do Milho Cultura da Soja Cultura da Cana-de-açúcar Cultura da Mandioca Cultura do Maracujá Cultura do Abacaxi Cultivos anuais
  • 5. AULA 01 CULTURA DO ARROZ Curso de Bacharelado em Agronomia Disciplina: FITOTECNIA I Prof. Dr. Diego de Macedo Rodrigues
  • 6. ROTEIRO ➢Aspectos botânicos ➢Aspectos sócio-econômicos ➢Aspectos históricos ➢Ecofisiologia ➢Exigências edafoclimáticas ➢Preparo e manejo do solo ➢Especificações de plantio
  • 7. ROTEIRO ➢Tratos culturais ➢Aspectos fitossanitários ○ Pragas ○ Doenças ○ Plantas espontâneas ➢Colheita ➢Armazenamento e beneficiamento
  • 8. Origem e histórico do cultivo ➢Neolítico - Oriente médio e Europa - Cereais ➢Índia ou da China ➢2.800 a. C. Planta sagrada do Imperador da China ➢Variedades cultivadas no Brasil pelo indígenas ➢Brasil - Frota de Cabral ➢1530 Capitania de São vicente ou Maranhão em 1745 (EMBRAPA, 2013; FLANDRIN; MONTANARI, 1998)
  • 9. Origem e histórico do cultivo ➢1904 - Primeiro cultivo empresarial - Pelotas/RS ➢Hoje - Cereal mais produzido e consumido no mundo ➢Metade da população mundial ➢475 mi toneladas - Mundo ➢8,3 mi toneladas - Brasil (PEREIRA, 2002; FAO, 2004; USDA/FAS, 2015)
  • 10. Caracterização sócio econômica Produção mundial em 2021 Fonte: https://www.atlasbig.com/pt-br/paises-por-producao-de-arroz
  • 11. Caracterização sócio econômica Figura 1. Percentual das grandes regiões Fonte: IBGE (2013 a 2017) -Adaptado por Anne Sousa, 2019
  • 12. Caracterização sócio econômica Produção de arroz em alguns estados brasileiros no ano de 2017 Fonte: IBGE (Adaptado por Anne Sousa, 2019)
  • 13. Caracterização sócio econômica ➢Pará - Período colonial (Grão-Pará) ➢Região bragantina ➢Colonização na Transamazônica ➢Agricultura familiar -Corte e queima ➢Agronegócio - Paragominas e Santarém (CONAB, 2015)
  • 14. Consumo e valor nutritivo ➢44 kg/habitante/ano - Arroz polido ➢7% de proteína (8 aminoácidos) (EMBRAPA, 2013)
  • 15. Sistemas de produção Culturas não irrigadas ➢Terra altas (Sequeiro) ○ Cerrado ○ 47% da área cultivada e 24% da produção ➢Várzea úmida (EMBRAPA, 2013)
  • 16. Sistemas de produção Cultivo irrigado por inundação ➢Semeadura: Semente seca, pré-germinada e transplante Cultivo irrigado por aspersão ➢Sequeiro favorecido (EMBRAPA, 2013)
  • 17. Arroz de terra alta Época de plantio ➢Zoneamento agroclimático ○ Tocantins: 20 de outubro a 20 de dezembro ○ Maranhão: Novembro a meados de janeiro ➢Produtividade: 6.000 a 8.000 Kg/ha (EMBRAPA, 2013)
  • 18. Arroz de terra alta Espaçamento ➢0,17 a 0,40 m; 0,20 a 0,50 m; ➢Espaçamento menores: ○ Mais produtividade ○ Susceptibilidade à doenças ○ Acamamento ○ Estresse hídrico (veranico) (EMBRAPA, 2013)
  • 19. Arroz de terra alta Semeadura ➢Covas ○ 30 x 30 cm ○ 8 a 10 plantas/cova (EMBRAPA, 2013) ➢Linhas ○ 100 a 200 plantas/m² ○ 55 a 75 kg/ha de sementes
  • 20. Cultivares Arroz de terras altas ➢ BRS Esmeralda: GO, MT, MG, PA, RO, MA, PI e RR ➢ BRS Sertaneja: GO, MA, MT, MG, PA, PI, RO, RR e TO ➢ BRS Monarca: AC, AM, GO, MA, MT, PA, PI, RO, RR e TO ➢ BRS Pepita: GO, MA, MT, MG, PA, PI, RO, RR e TO ➢ BRS Primavera: CE, GO, MT, RO, MS, TO, MA, PI e BA ➢ BRSGO Serra Dourada: GO ➢ BRSMG Caravera: MG ➢ AN Cambará: BA, GO, MA, MG, MT, PA, PI, RO e TO ➢ ANa 5011: AC, AM, BA, CE, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PI, RO e TO ➢ ANa 7007: AC, AM, BA, GO, MA, MG, MT, PA, PI, RO e TO (FLANDRIN; MONTANARI, 1998)
  • 21. Cultivares de Arroz irrigado ➢ BRS Tropical: GO, TO, PA, RR, MS, RJ e Nordeste ➢ BRS Jaçanã: TO, GO, RR, PA e DF ➢ BRS Ourominas: MG e MS ➢ IAS 12-9 Formosa: RS ➢ BR IRGA 409: MS, PR, RJ, RR, RR, RS e SC ➢ BR IRGA 410: MS, PR, RS e SC ➢ BR IRGA 414: MS, RR, RS e SC ➢ IRGA 416: PA, RR e RS ➢ BRS Chuí: PA, RS ➢ BRS Taim: MS, RR, RS, PI e MA (FLANDRIN; MONTANARI, 1998)
  • 22. Classificação - Tempo do ciclo ➢Precoce ○ até 115 dias ➢Intermediárias ○ de 115 a 135 dias ➢Tardias ○ mais de 135 dias (EMBRAPA, 2013) https://www.Fcultivar-de-arroz-irrigado-proporciona-lucro-
  • 23. Caracterização botânica ➢Gramínea ➢Família: Poaceae ➢Gênero Oryza sp. ➢20 espécies ➢Oryza sativa (VIEIRA; CARVALHO, 1999; JULIANO, 1993) https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tb
  • 24. Caracterização botânica 1. Planta adulta 2. Flor 3. Anteras 4. Fruto 5. Grãos 6. Cariópse 7. Panícula (VIEIRA; CARVALHO, 1999; JULIANO, 1993) https://agrolink-tbn0.gstic.com/images?q=tb
  • 25. Caracterização botânica ➢Estrutura do Grão ➢Arroz em casca ➢Arroz beneficiado ➢Arroz integral (endosperma e farelo) (BRASIL, 2009; VIEIRA; CARVALHO, 1999; JULIANO, 1993) https://www.mundoecologia.com.br
  • 26. Padrões comerciais Padrões comerciais Arroz com casca Arroz beneficiado Natural Parboilizado Integral Parboilizado integral (BRASIL, 2000, 2009) Polido Parboilizado Polido
  • 27. Padrões comerciais (BRASIL, 2000, 2009) Classe Longo Médio Curto Misturado Longo fino Tipo Tipo 2 Tipo 3 Tipo 4 Tipo 5 Tipo 1
  • 28. Padrões comerciais (BRASIL, 2000, 2009; EMBRAPA, 2013) Amilose InTermediário (23 a 27 %) Alto (28 a 32%) Baixo (8 a 2%) https://www.nd_amylopeccddyjkm
  • 30. Exigências edafoclimáticas ➢Precipitação pluviométrica ➢Temperatura do ar ➢Radiação solar ➢Planta de dias curtos ➢Fotoperíodo de 10 horas (EMBRAPA, 2013)
  • 31. Exigências edafoclimáticas ➢Fotoperíodo x cultivares x regiões ➢Temperatura ótima: 20 e 35°C ➢Fases fenológicas ➢Germinação 20 a 35°C ➢Floração 30 a 33°C (Esterilidade da espigueta) ➢Maturação 20 a 25°C (EMBRAPA, 2013)
  • 32. Exigências edafoclimáticas ➢Radiação solar ○ Fase vegetativa ○ Fase reprodutiva ○ Fase de maturação (EMBRAPA, 2013)
  • 34. Preparo do solo ➢Condições satisfatórias ➢Eliminação de plantas espontâneas ➢Controlar erosão ➢Descompactar o solo ➢Métodos variam: Terras altas ou várzea (EMBRAPA, 2013)
  • 35. Preparo do solo ➢Terras altas ➢Umidade no solo (Ponto de friabilidade) ➢Restos culturais/plantas espontâneas ➢Disponibilidade de equipamentos e necessidade ➢Tempo disponível ➢Condições gerais do solo (compactação) (EMBRAPA, 2013)
  • 36.
  • 37. Preparo do solo Convencional ➢Arado de discos >>> Incorporação restos culturais ○ Gradagem leve (> 50 Kg sobre cada disco) ○ Destorroar ➢Gradagem antes do plantio ○ Nivelamento e novas plantas espontâneas (EMBRAPA, 2013)
  • 38. Preparo do solo Incorporação da resteva ➢‘Aração invertida’ ○ Gradagem leve/média (incorporação) ○ Aração (10 a 30 dias depois) ○ Vantagens: Conservação água no solo; Homogeneização do perfil do solo; Controle de espontâneas; Evita o ‘pé de grade’ (EMBRAPA, 2013)
  • 39. Preparo do solo Cultivo mínimo ➢Manutenção da estrutura do solo ➢Uso reduzido de implementos no preparo ➢Descompactação, nivelamento, controle de plantas espontâneas (EMBRAPA, 2013)
  • 40. Preparo do solo Plantio direto ➢Semeadura e adubação sem revolvimento do solo ➢Solos descompactados ➢Herbicidas (20 a 30 dias) ➢Restos culturais ➢Semeadura: 6km/h; 2 a 4 cm (Textura do solo) (EMBRAPA, 2013)
  • 42. Manejo da fertilidade do solo ➢Calagem ➢Correção da acidez do solo ➢Aumento da produtividade ➢Vantagens: ○ Eficiência da adubação; 5% custo de produção ○ Elevação do pH, maior atividade microbiana (EMBRAPA, 2013)
  • 43. Manejo da fertilidade do solo Calagem ➢Acidez potencial do solo ➢Textura ➢Teor de matéria orgânica ➢Granulometria do corretivo ➢PRNT (Poder Relativo de Neutralização Total) ➢Tolerância acidez pela cultura (EMBRAPA, 2013)
  • 44. Manejo da fertilidade do solo Tolerância a acidez arroz de terras altas ➢70% de saturação de Alumínio ➢Pouca resposta à calagem ➢Adubação de calcário e magnésio ➢Excesso: deficiência em Ferro e Zinco (EMBRAPA, 2013)
  • 45. Manejo da fertilidade do solo Calagem ➢Aplicação no solo ➢Distribuição uniforme ➢Sequeiro: Incorporação profunda ○ Resistência na estiagem ➢Plantio direto? Aplicação em superfície (EMBRAPA, 2013) https://encrypted-tbn0.gstatic.com/ima
  • 46. Manejo da fertilidade do solo Calagem ➢Plantio direto ○ Aplicação em superfície ○ Pouca mobilidade (EMBRAPA, 2013) https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.
  • 47. Manejo da fertilidade do solo Calagem ➢60 a 90 dias antes do plantio ➢Umidade no solo ➢Calcário: ○ Calcíticos > 5% MgO ○ Magnesianos 5 a 12% MgO ○ Dolomíticos < 12% MgO(EMBRAPA, 2013) https://www.google.com/imgres?im https://s2.glbimg.com/E1SrBPQ
  • 48. Manejo da fertilidade do solo Calagem ➢CaO e MgO: mínimo 38% ➢PRNT: Mais alto melhor (VN e grau de finura) ➢Incorporação à 30 cm ➢V%=55% Arroz ➢3 a 5 anos - Reaplicação (EMBRAPA, 2013) https://s2.glbimg.com/E1SrBPQffjhukuykuyk/gdg
  • 49. Manejo da fertilidade do solo ➢Análise de solo ➢Amostragem bem feita ➢16 nutrientes>> Adubação ➢Macronutrientes K > N > Ca > P > S > Mg ➢Micronutrientes Mn > Fe > Zn > Cu > B > Mo (EMBRAPA, 2013)
  • 50. Manejo da fertilidade do solo 1 Toneladas de grãos Extração do solo (exportado aos grãos) ➢30 Kg de N (50%) ➢5 Kg deP (70%) ➢30 Kg de K (20%) (EMBRAPA, 2013) ➢12,5 g de B (30%) ➢18 g de Cu (60%) ➢65 g de Zn (50%) ➢140 g de Fe (22%) ➢355 g de Mn (25%) ➢6 Kg de Ca (25%) ➢2,5 Kg de Mg (25%) ➢4 Kg de S (25%)
  • 51. Manejo da fertilidade do solo Recomendação de adubação ➢Análise de solo ➢Análise da planta ➢Conhecimento agronômico da cultura ➢Comportamento ou tipo da Cultivar ➢Conhecimento dos fertilizantes no solo ➢Capitalização do agricultor ➢Expectativa de produtividade (EMBRAPA, 2013)
  • 52. Manejo da fertilidade do solo Nitrogênio ➢Molécula de clorofila >>> Fotossíntese ➢Aminoácidos essenciais >>> Proteínas ➢Crescimento das plantas ➢Aumento no número de panículas e de grãos ➢Uréia: Volatilização (NH3) ➢Sulfato de amônio: Potencial de acidificação, 24% enxofre (EMBRAPA, 2013)
  • 53. Manejo da fertilidade do solo Nitrogênio ➢Incorporação no solo (eficiência) ➢Fertirrigação ➢Adubação de cobertura x maior absorção ➢Perfilhamento e emissão da panícula ➢Dose geral: 90 kg/ha ○ Parcelamento em solos arenosos (EMBRAPA, 2013)
  • 54. Manejo da fertilidade do solo ➢Fósforo ○ Muito importante para a cultura ○ Preservação e transferência de energia ○ Desenvolvimento das raízes ○ Perfilhamento, formação e qualidade dos grãos ○ Fixação pelo solo (indisponibilidade) ➢Dose geral: 120 a 240 kg/ha P2O5 (EMBRAPA, 2013)
  • 55. Manejo da fertilidade do solo ➢Fontes: ○ Termofosfato: uma vez; ○ Superfosfato simples: parcelado (corretiva) ○ Em grânulos (fixação) (EMBRAPA, 2013) https://http2.mlstatic.com/D_NQ_NP_728210-M
  • 56. Manejo da fertilidade do solo ➢Potássio ○ Mais absorvido pelo arroz (20% grão) ○ Fotossíntese ○ Abertura e fechamento dos estômatos ○ Transporte de carboidratos ○ Resistência ao colmo>> acamamento, doenças e pragas ➢Dose geral: 30 a 90kg/ha K2O (EMBRAPA, 2013)
  • 57. Manejo da fertilidade do solo ➢Aplicação de adubo ○ Sulco de plantio ○ 5 cm abaixo e ao lado ➢Deficiência de Zinco ○ Sulfato de zinco (23% de zinco) ○ Solo: 3 a 5 kg/ha junto com NPK ○ Folha: 0,5% utilizando-se 400 L de água/ha (EMBRAPA, 2013)
  • 58. Manejo da fertilidade do solo Adubação verde ○ Adição de matéria orgânica ○ Melhoria da estrutura e aeração do solo ○ Reciclagem de nutrientes ○ Espécies: ■ Mucuna-preta 30 ton/ha ■ Crotalária 20 ton/ha ■ Feijão-guandú 15 ton/ha (EMBRAPA, 2013) https://www.agrolink.com.br/u
  • 59. Sintomas de deficiência Manejo da fertilidade do solo Potássio ● Clorose inicial na ponta das folhas velhas, seguida de necrose na estremidade (“v” invertido) Nitrogênio ● Amarelecimento das folhas mais velhas Fósforo ● Folhas mais velhas estreitas com ponta bronze; Perfilhamento e maturação; Grãos abortados (EMBRAPA, 2013)
  • 60. Sintomas de deficiência Manejo da fertilidade do solo (EMBRAPA, 2013) https://www.google.com/uniagro
  • 61. Sintomas de deficiência Manejo da fertilidade do solo Zinco ● Clorose verde-esbranquiçada ● Manchas longitudinais cor de ferrugem nas folhas mais velhas Boro ● Folhas mais novas esbranquiçadas / transparentes e morrem Cobre ● Folhas mais novas enrolam-se; clorose na nervura principal (EMBRAPA, 2013)
  • 62. Manejo da fertilidade do solo Silício ○ Brusone: Pyricularia grisea (EMBRAPA, 2013) https://www.agrolink.com/ffsdfsfregrghell https://www.maneje bem.com/url?sa=i
  • 63. Manejo da fertilidade do solo Silício ○ Brusone: Pyricularia grisea ○ Resistência mecânica ○ Epiderme (sílica gel) ○ Cultivares resistentes x teores de silício ○ Perda de água, doenças e pragas ○ Escória de siderurgia: Silício e (EMBRAPA, 2013) https://www.agrolink.com/
  • 64. Manejo da fertilidade do solo Toxicidade de Ferro ○ Algumas variedades ○ Crescimento inicial, raízes e parte aérea ○ Sintomas: ■ Folhas alaranjadas ■ Raízes poucas, curtas e grossas (camada de óxido de ferro) ○ Cultivares tolerantes, calagem, adubação…(EMBRAPA, 2013) https://www.reserachelc
  • 65. Irrigação ➢Maiores produtividades e qualidade dos grãos ➢Tipos: ○ Irrigação por inundação contínua: 5 a 10 cm lâmina ○ Irrigação por inundação intermitente: ○ Irrigação por aspersão (EMBRAPA, 2013)
  • 69. Irrigação Tensiômetro ➢15 cm ➢30 cm ➢25 kPa >> Irrigar (EMBRAPA, 2013) https://www.gnalogico-p-manejo-de-irrigacao-
  • 70. Irrigação ➢Irrigação por inundação contínua ○ 1 a 1,4 L/s/ha ○ 80 a 100 dias ○ 688 a 1.210 mm ➢Irrigação por aspersão ○ 600 mm (EMBRAPA, 2013)
  • 71. Irrigação ➢Floração (20 dias antes e até 25 dias depois) ○ Maior necessidade: ○ Maior perda por transpiração (EMBRAPA, 2013) https://www.FRKHSTpd4jQ8&ust=
  • 72. Principais doenças da cultura ➢Brusone (Pyricularia oryzae / Magnaporhte oryza) ➢Helmintosporiose (Bipolaris oryzae) ➢Escaldadura da folha (Rhynchosporium oryzae) ➢Queima das bainhas (Rhizoctonia solani) ➢Podridão do colmo (Sclerotium oryzae)
  • 73. Principais doenças da cultura ➢Mancha das bainhas (Rhizoctonia oryzae) ➢Manchas de glumas ○ Fungos: Bipolaris sp., Pyricularia oryza, Alternaria padwickii, Phoma sp., Nigrospora spp, Epicocum spp., Curvularia lunata e Fusarium sp. ○ Bactérias: Ervinia sp. e Pseudomonas fuscovaginae. ➢Carvões do arroz (Telletia barclayana)
  • 74. Mancha Parda ○ Helmintosporiose ➢Etiologia ○ Bipolaris oryzae (EMBRAPA, 2022) https://www.researchgate.net/figure/Bipolaris-oryzae-
  • 75. ➢ Sintomatologia (EMBRAPA, 2022) https://www.researchgate.net/profile/Mauricio-Oliveira-
  • 76. ➢Manejo integrado da doença ○ Condições Favoráveis ■ Baixa luminosidade; Alta umidade; Deficiência de nutrientes (K, Mn, SiO2, Fe e Ca) ○ Fonte de Inóculo (EMBRAPA, 2022)
  • 77. ➢Brusone ○ Pyricularia grisea (Magnaporthe grisea) ➢Importância da doença ○ Ampla distribuição ○ As perdas podem chegar a 100% ○ Alta severidade (terras altas) (EMBRAPA, 2022) https://encrypted-tbn0.gstatic.com/image
  • 78. ➢Sintomatologia ○ lesões necróticas nas folhas ○ infecção nos colmos ○ infecção na região dos nós (arroz irrigado) ○ Redução do peso dos grãos e sementes (EMBRAPA, 2015) https://encrypted-tbn0.gstatic.com/imag
  • 79. ➢Fatores que influenciam a brusone ○ Temperatura entre 20 e 25 °C ○ Umidade ○ Luminosidade ○ Estresse hídrico ○ Excesso de nitrogênio (EMBRAPA, 2015) http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/
  • 80. ➢Manejo integrado da doença ○ varietal (FILLIPI, 2005) http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Repositorio/Valacia+544iMD+Fig5_
  • 81. Cupins www.agrolink.co m.br/problemas/c ⮚Arroz de sequeiro Bicho bolo www.agrolink.com.br/problemas/c ascudo-preto_423.html Lagarta elasmo www.agencia.cnptia.embrapa.br/gest or/arroz/arvore/CONT000fuyml ⮚Arroz irrigado blog.aegro.com.br/pragas-do-arroz/ Lagartas desfolhadora s Percevejo s do grão :www.agrolink.com.br/pr oblemas/percevejo-do www.agencia.cnptia.embrapa.br /gestor/arroz/arvore/CONT Bicheira do arroz Principais pragas da cultura
  • 84. Níveis de controle Fonte: Prof. Dr. Marcelo Coutinho Picanço
  • 85. Métodos de controle ● Controle biológico Natural pt.wikipedia.org/wiki/Dermaptera pt.wikipedia.org/wiki/Tachinidae www.biogreenshop.com.br/controles/b auveria-bassiana-100.html pt.wikipedia.org/wiki/Braconidae pt.wikipedia.org/wiki/Vespidae Tesourinhas (Dermaptera) Vespidae (Hymenoptera) Tachinidae (Diptera) Beauveria bassiana Braconidae (Hymenoptera )
  • 86. Métodos de controle • Controle biológico Aplicado ⮚Uso de Bacillus thuringiensis no controle de lagartas https://www.os-suscetiveis-Fonte_fig1_341463201&p Fonte: simbiose-agro.com
  • 87. 89 www.lojaagropecuaria.com.br/Malathion- 500-Ce-Nitrosin-1-litro/p Carbaryl 850PM Malathion 500CE www.ageruo.com/2019-high-quality- insecticide-monosultap-herbicide-chemic Furadan 350SC roduto.mercadolivre.com.br/MLB- 1075538757-inseticida-furadan-350-sc- sistmi Métodos de controle • Controle químico
  • 88. Plantas espontâneas associadas ➢Brachiria sp. (Braquiarão) ➢Commelina sp. (Trapoeraba) ➢Ipomoea sp. (Corda-de-viola) ➢Competição: redução no número de panículas/m² ➢Período crítico: 14 a 42 dias após a emergência
  • 92. Plantas espontâneas associadas ➢Rotação de culturas x Efeito alelopático ➢Palhada no Plantio Direto ➢Glifosate, Sulfate >>> Gramíneas ➢Paraquat + Diuron >>> Trapoeraba ➢Metsulfuron-metil e 2,4-D >>> Folhas largas ➢20 dias para plantio
  • 93. Plantas espontâneas associadas ➢Cultivares com alta taxa de crescimento inicial ➢Espaçamento reduzido ➢Pendimethalin e Trifluralin: seletivos para o arroz ○ 2 cm em profundidade ○ Plantio 3 a 5 cm
  • 94. Colheita ➢Maturação de ⅔dos grãos ➢Teor de umidade dos grãos: 18 a 23% ➢Métodos ○ Manual ○ Semimecanizado ○ Mecanizado
  • 95. Colheita ➢Manual: 10 dias para 1 ha ➢Etapas ○ Corte ○ Enleiramento ○ Recolhimento (Jirau) ○ Trilha (batida)
  • 96. Colheita ➢Perdas de 22% ○ 12,65% Colheita ○ 7% Armazenamento ○ 2,4% Processamento
  • 97. Armazenamento ➢13 a 14% de umidade ➢Sementes ○ > 45°C ➢Reduzir metabolismo e proteção fitossanitária ➢Grãos ○ 70°C ➢Expurgo
  • 101. Fim