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Alergia alimentar oculta tardia
              (mediada por IgG)




Maria Emilia Gadelha Serra
Instituto Alpha de Saúde Integral
São Paulo
emilia@institutoalpha.com.br
“O que é comida para uns, é para outros amargo veneno.”
                                          Lucrecius
m2
Wershil B.K; Furuta G, MD. Gastrointestinal mucosal immunity.
Journal of Allergy and Clinical Immunology - Volume 121,
Issue 2 Suppl (February 2008)
Mucosal Integrity




Epithelial tight junctions
Velcro fastening
Epithelial tight junctions (Desmossomas)

D 0-00
MALT
Mucosa
Associated
Lymphoid
Tissue
MALT
Será coincidência?!...
 SISTEMA IMUNE - MALT     COLONIZAÇÃO BACTERIANA




Respiratory
tract
Microbiota
intestinal    Disbiose
equilibrada

              intestinal
Disbiose e Aumento de
     Permeabilidade Intestinal

Passagem de
macromoléculas
alimentares (gaps
na mucosa
intestinal) e
translocação         Alergias alimentares
bacteriana           Doenças sistêmicas
                      associadas aos
                      imunocomplexos
                      Inflamação crônica
Obstrução nasal                                      Alteração do humor
                                        Halitose
           Rinite                                               Depressão
           Alergias                                             Insônia
           Infecções de repetição                               Enxaqueca

                              Hipotireoidismo                         Asma
      Eczema
                                                                      Patologia coronariana
      Dematite atópica
                                         Inflamação crônica
      Psoríase
                                        patológica persistente        Fibromialgia
      Urticária
                                                                      Artralgias
                                                                      Artrite reumatóide
 Hipercolesterolemia                                                  Doenças por imunocomplexos
 Esteatose hepática                                                   Osteoporose
 Cirrose hepática
 Hipersensibilidade química                                                 Cólicas
 Diabetes                                                                   Gases
 Obesidade                                                                  Distensão abdominal
                                                                            Diarréias
Infecção urinária
                                          Disbiose intestinal
                                                                            Intolerâncias alimentares
Candididíase vaginal de repetição                                           Alergias alimentares
                                                                            Deficiências nutricionais
Síndrome da Fadiga crônica                                                  Sínd. Intestino Irritável
(desânimo, estresse, cansaço,                                               Colite ulcerativa
                                                                            Doença de Crohn
enxaquecas, mau-humor – “enfezada”,
                                                                            Diverticulose
edema nas pernas, desinteresse no                                           Polipose
trabalho, perda do apetite sexual,                                          Câncer
mãos e pés frios)
Autismo                                                  Insuficiência venosa crônica
                                                         Úlceras de MMII
Leucemia                                                 Tromboembolismo                Emilia Serra
Alergia alimentar tardia ?
O corpo necessita de nutrientes
                    e não de alimentos!


        Alimento injetado diretamente na corrente sanguínea



                        CHOQUE ANAFILÁTICO



Portanto...

Intenso trabalho TGI!

                               MACROMOLÉCULAS ALIMENTARES
TRANSFORMAÇÃO
                               NUTRIENTES
Condições ideais para digestão dos alimentos


• Mastigação adequada

• Adequação do pH estomacal e intestinal

• Formação adequada de enzimas gástricas, pancreáticas, intestinais

• Liberação e ação adequadas dos ácidos biliares

• Manutenção da integridade da parede intestinal e de sua microbiota

• Adequação da capacidade de destoxificação do fígado e intestino
Defesas intestinais não-imunológicas


                 Acidez gástrica

              Peristaltismo

   Camada mucosa – IgA secretora

Lisozima e defensinas

          Secreções biliares

                  Secreções pancreáticas
TGI SAUDÁVEL



               2% de macromoléculas chegam na circulação sistêmica




Para isso...


GALT           tolerância oral em

estado de não-responsividade,
modulado pela microbiota
Provável redução de tolerância oral


 Tipo de parto

 Redução no tempo de amamentação

 Deficiência ou retardo na colonização probiótica

 Deficiência de alguns nutrientes, como o zinco
ALERGIA X SENSIBILIDADE



      ALERGIA   Imunomediada


SENSIBILIDADE   Intolerância ou outras
                   reações alimentares
                   NÃO-imunomediadas
                   (causam distúrbios
                    funcionais em órgãos-alvo)
Alergia Alimentar Tardia

Mediada por IgG, costuma ocorrer de horas até 3 dias após o
consumo do alimento alergênico. Assim, se os sintomas se
manifestam dias após a ingestão, torna-se mais difícil a suspeita
clínica e o diagnóstico.
Segundo Gell e Coombs...


As reações imunológicas de hipersensibilidade são divididas de acordo
com o mecanismo imunológico envolvido:


     TIPO                I                II                   III              IV
   Sinonímia         Imediata         Citotóxica        Imunocomplexo        Retardada
                                                           mediada
                     Anafilática        Semi-                                 Mediada
                                      retardada                              por células
Principais células   Mastócito       Linfócitos T          Linfócitos        Linfócitos
    envolvidas                         (K e Tc)                                  T
                      Basófilo                          Polimorfonucleares
                                   Polimorfonucleares                        Macrófago
                                                            Plaquetas
                     Eosinófilo                                                  s
                                     Macrófagos
                                                                             Monócitos
Imunoglobulinas         IgE            IgG-IgM              IgG-IgM           Não há
Desenvolvimento da alergia alimentar...

    A resposta imunológica do organismo contra um determinado
             antígeno depende de uma série de fatores:


• Tipo de antígeno, dose e porta de entrada

• Competência do sistema imune

• Predisposição genética

• Integridade orgânica – permeabilidade intestinal

• Equilíbrio nutricional

• Flora intestinal (microbiota) - Metabonômica
Tradicionalmente...

Alergias alimentares são mais relacionadas na formação de
anticorpos IgE (tipo I, imediata)




Porém...

Atualmente tem sido demonstrado que a maior parte dos
quadros alérgicos são de origem tardia, alergia tipo III (IgG)
“Qualquer condição que favoreça a passagem de

macromoléculas ao lúmen intestinal para a circulação

   sanguínea poderá disparar o processo alérgico,

 desencadeado pela formação de imunocomplexos”
Além disso...

Alimentos ingeridos com maior frequência (por serem de
preferência do paladar, já que geram sensações de prazer,
saciedade e bem-estar momentâneo), são também os que
geram maior número de reações tardias.
DIFERENÇA ENTRE

ALERGIAS TIPO I E III
TIPO I                                             TIPO III
              Caracterizada por IgE                  Caracterizada pela presença de IgG, IgM e sistema
                                                                      do complemento

  Patologia aguda com sintomas imediatos               Patologia subaguda com sintomas tardios
            (de minutos a horas)                                  (de horas a 3 dias)

Estimulação de mastócitos e liberação de histamina                 Síndrome inflamatória


 Atinge 1 a 2% dos adultos e 2 a 8% das crianças             Atinge mais de 50% da população


  Traços são suficientes para desencadear alergia             Relacionada a dose e frequência


               Afeta pele e mucosa                                 Afeta todos os tecidos

       Facilmente diagnosticada por testes                   Frequentemente não reconhecida

      Rejeição do alimento pelo paciente                    Alimento apreciado pelo paciente

             Permanente ou difinitiva                   Remissão é possível se o alimento é evitado
            (reintrodução muito difícil)                   (eliminação, reintrodução, rotação)


   Anticorpos IgE, ligados ao alimento evitado,      Anticorpos IgG, ligados ao alimento evitado, podem
    decrescem significativamente em semanas                levar de 3 a 12 meses para decrescerem
                                                                       significativamente

Os anticorpos reaparecem logo que o alimento seja      Para que os níveis de anticorpos retornem aos
              consumido novamente                     níveis anteriores o alimento tem que ser ingerido
                                                           frequentemente por semanas ou meses
Alimento mal digerido


      Formação de macromoléculas (antígeno): AGRESSORES


                 Início de mobilização imunológica


               Imunoglobulinas ligam-se ao antígeno


      Formação de imunocomplexos antígeno-anticorpo (Ag-Ac)


       Cascata de reações ao ativar sistema do complemento
       (incluindo liberação de histamina e outros autacoides)


APARECIMENTO DE SINTOMAS RELACIONADOS COM A ÁREA ENVOLVIDA
Alimentos potencialmente alergênicos
•Leite de vaca / cabra e seus derivados
• Trigo, centeio, cevada, aveia (presença do glúten)
• Ovos
• Castanhas
• Milho
• Frutas cítricas
• Soja
• Amendoim
• Peixes e frutos do mar
• Açúcar
• Fungos
• Corantes
• Outros alimentos também podem estar envolvidos - serão
 identificados de acordo com a tolerância individual
• Gradual   liberação   de   histamina     e   formação   de
imunocomplexos provocam reações que podem acontecer de
2 a 72 horas após contato com alergeno.


• Por não ser liberada em altas doses, a histamina gera
sensação de bem-estar, conforto e relaxamento. O consumo
do alimento sensibilizante é primeiramente ligado ao prazer e
costuma ser um dos produtos de consumo da preferência da
pessoa.
Huuummm...
 Adoro leite!
 Não consigo
 viver sem o
meu leitinho...
Nossa!
Eu AMO pão!
Ação tóxica primária


• Exercida principalmente por imunocomplexos com
mais antígenos que anticorpos, ou mais anticorpos
que antígenos.


• Início de sintomas clínicos devido aproximação com
zona de equivalência molecular.
ALIMENTO
                         DIGESTÃO INADEQUADA



                    MACROMOLÉCULAS DE ALIMENTOS
  DIGESTÃO
  ADEQUADA



  NUTRIENTES

                    NÃO SÃO CONSIDERADAS NUTRIENTES




NUTRIÇÃO ADEQUADA        NUTRIÇÃO INADEQUADA
BOM FUNCIONAMENTO        MAU FUNCIONAMENTO
  DO ORGANISMO             DO ORGANISMO
Zonas de formação de imunocomplexos



ZONA 1

ZONA 2                         Sintomas possíveis
                                     ZONA DE
ZONA 3                            EQUIVALÊNCIA
                               Zona de patogenia
                                    MOLECULAR
ZONA 4                         Sintomas possíveis

ZONA 5




         ANTÍGENO

         ANTICORPO
ZONA DE             ZONA DE                ZONA DE
EQUIVALÊNCIA         PATOGENIA            PRODUÇÃO DE
 MOLECULAR                                  SINTOMAS




 FORMAÇÃO DE IMUNOCOMPLEXOS E     NÍVEIS DE TOXICIDADE




  REQUER TEMPO PARA FORMAÇÃO DE IMUNOCOMPLEXOS



    UMA DAS EXPLICAÇÕES PARA O INÍCIO TARDIO DA
         SINTOMATOLOGIA MEDIADA POR IgG
Passagem da barreira intestinal
IgG              Antígeno


           Complexo Antígeno-IgG


        Imunocomplexos circulantes
           Via do complemento




             Adesão no tecido
      Mediadores inflamatórios (TNF-a)
                                         =   Síndrome inflamatória
           Atração dos fagócitos
        Liberação de radicais livres


      Destruição dos imunocomplexos           Inflamação crônica
ALERGIA ALIMENTAR TIPO III (TARDIA)
 Mucosa

             IgAs     Linfócitos B                   Ag                 Linfócitos T

Circulação
                          IgG




                                                                                         Citocinas
                         (IgA, IgE)




                                                    Ag:IgG


                         Imunocomplexos                      Ativação do complemento
                           circulantes
Localmente
                                                             Moléculas quimiotáticas s
                          Adesão tissular                           Opsoninas
                                                               Moléculas de adesão


                       Macrófagos     Neutrófilos    Células NK    Células dendríticas



                      TNF-a Radicais livres            Proteases       Leucotrienos
                          Prostaglandinas               PAF           Citocinas


                                               TH1, TH2, TH3
Dependendo da(s) área(s) do organismo por onde os

 imunocomplexos circulem (ação tóxica) ou obstruam (ação

mecânica por precipitação), haverá quadros clínicos diversos.
Os sintomas dependerão da ação direta destes

imunocomplexos, associada a ação conjunta da ativação do

    sistema do complemento e do estímulo direto dos

mediadores químicos liberados pelos basófilos, neutrófilos,

          eosinófilos, plaquetas, dentre outros.
Sinais e Sintomas que podem estar relacionados com
             Alergias Alimentares Tardias


    Regurgitação e cólicas em bebês,
   assaduras, sangramento intestinal,
   dificuldade de crescimento, diarréia,
    constipação, perda de apetite, má
           absorção de nutrientes

                             Asma brônquica
                   Rinite, sinusite, otite, amigdalite,
                     produção excessiva de muco,
                    cistite de repetição, candidíase,
                             enurese noturna
                    cefaléia, enxaqueca, convulsão,
                            fadiga, sonolência
Obesidade, baixo peso, resistência
  à insulina, bulimia, anorexia,
   hipoglicemia, dislipidemias
Gastrite, colite, esofagite, aumento
 de flatulência, náuseas, vômitos
Dores articulares, dores musculares




                    Olheiras, olhos inchados, olhos
                  lacrimejando, olhos e lóbulos das
                    orelhas vermelhos, bochechas
                vermelhas, língua branca, fissuras na
                                 língua
Doenças autoimunes como artrite
                 reumatóide, psoríase, tireoidite de
                  Hashimoto, fibromialgia, alopécia
                  areata, esclerose múltipla, lúpus
                  eritematoso sistêmico, doença de
                                Crohn



 Hiperatividade (física e/ou mental),
distúrbios de concentração, alteração
   de humor, depressão, ansiedade
 Acne, caspa, urticária, dermatite,
ressecamento das mãos e pés, pele
               seca
NALT e Anel de Waldeyer
   Conceito de vias aéreas
    unificadas

   Superposição entre
    condições inflamatórias
    das vias respiratórias
    superiores e inferiores

   Doenças de um sistema
    mucoso integrado



             Otolaryngol Clin North Am 2008, 41(2)
MALT
Doença
Celíaca
Como diagnosticar alergia
   alimentar tardia?
Flora intestinal
                             Marcadores de inflamação e permeabilidade
    IgG específica

                                     Desordens intestinais
                                     “Leaky gut”
Reação imunológica adversa



                      Hipersensibilidade
                         ao alimento



                     Intolerância - histamina


                        Diaminooxidase
Alergia Alimentar Tardia
               Hipersensibilidade IgG mediada


   A pesquisa de IgG específica para alimentos, é realizada por meio
    de painéis e não individualmente como acontece com a pesquisa
    de IgEs (também se utilizam painéis mais restritos para pesquisa
    de alergia imediata mediada por IgE).


   Os painéis para pesquisa de alergia alimentar tardia mediada por
    IgG possuem alimentos pré-determinados e são realizados
    através de uma amostra de sangue, sem necessidade de jejum.
   IgG específica para 96 alimentos: É realizado por Enzimaimunoensaio
    (ELISA) e consiste na detecção apenas das subclasses de IgG1 e IgG4
    frente a 96 alimentos. Estudos sugerem que essas subclasses de
    imunoglobulinas são as mais reagentes na presença do alérgeno.


• IgG específica para 221 alimentos: GENARRAYT 200 é realizado pela
    técnica microarray e consiste na detecção conjunta de todas as
    subclasses de IgG frente a 221 alimentos.


• IgG específica para 275 alimentos: IMUPRO 300 é realizado pelo
    método ELISA e consiste na detecção das todas as 4 subclasses de
    IgG (1, 2, 3 e 4) a 275 alimentos.
Food Detective                Elisa 109                Genarrayt
   Parâmetro
                           FD                          MED                     GRT

                             Poliestireno            Polisestireno
    Fase Sólida            de alto impacto           Polioxigenado
                                                                               Nitrocelulose

     Número de
                                   59                    109                       221
     Alimentos
Diluição da Amostra              1:200                   1:400                     1:50

Tempo de incubação
                               20 + 10 + 2          30 + 30 + 10              30 + 30 + 10
      (min)
    Detecção e                 HRP / TMB              HRP / TMB                 HRP / TMB
    Revelador
                                                  Leitor de Microplaca     Genarrayt Microarray
      Leitura                    Visual
                                                          Elisa                 (Scanner)

                      Branco       negativo
                                               <8 U/ml         normal    <24 U/ml    normal
                      Azul          positivo
   Referências                   fraco
                                               8-12.5 U/ml   limitrofe   24-30 U/ml limitrofe
                                               >25 U/ml        elevado   >30 U/ml     elevado
                      ;médio;forte
Genarrayt 200
ImuPro 300
Alergias alimentares tardias – IgG e Imunocomplexos
Fonte: Instituto de Microecologia
Suspeita de Intolerância Alimentar



ALCAT   TESTE:    Por   citometria,   o   Alcat   teste   consiste   em   uma   análise   do
comportamento celular frente a 100 alimentos e/ou 20 aditivos e corantes utilizados
em alimentos. Os alimentos reagentes estimulam a proliferação de mastócitos e de
outras células em cadeia, assim como a liberação de citocinas e substâncias pró-
inflamatórias, e é este fenômeno, independente do sistema imunológico, que o teste
visualiza. É indicado principalmente na avaliação de distúrbios locais ou sistêmicos
onde há suspeita de que a sua origem seja não-imunomediada. O material coletado
também é sangue e é aconselhável jejum e suspensão da medicação utilizada, de
acordo com critério médico.
EPX – Proteína Eosinofílica X
Alpha 1-antitripsina

   Elevada:   é     uma   inibidora   das
    proteases, sintetizada no fígado e
    secretada para o lumen intestinal
    quando      há      alterações     na
    permeabilidade intestinal, sugestiva
    de má-absorção.


   Principal função: inativar a elastase
    neutrofílica, impedindo a ocorrência
    de dano tecidual.
TERMOGRAFIA
INFRAVERMELHA
Alergia alimentar tardia




NORMAL           ALERGIA
                       Dr. Marcos Brioschi
Alergia Alimentar Imediata
     Teste provocativo oral




Região nasal antes e depois do teste provocativo alimentar. Diferença na
temperatura cutânea nasal foram mensuradas com termografia
infravermelha. A temperatura é codificada pela cor. A mudança da cor negra
para amarela indica aumento de temperatura e teste positivo a alergia
alimentar.                                                  Dr. Marcos Brioschi
Alergia Alimentar Imediata
  Teste provocativo oral
                             Facial thermography is a
                             sensitive and specific
                             method for assessing food
                             challenge outcome. AT
                             Clark, JS Mangat, SS Tay, Y
                             King, CJ Monk. Allergy,
                             2007

                             http://onlinelibrary.wiley.co
                             m/doi/10.1111/j.1398-
                             9995.2007.01363.x/full


                             TESTE (+): ≥ 0.8°C
                             TESTE (-) : < 0.8°C
TRATAMENTO DAS ALERGIAS ALIMENTARES TARDIAS

CORRIGIR AS POSSÍVEIS CAUSAS DA DISBIOSE INTESTINAL

• Deficiência nutricional
• Jejum prolongado
• Excessos alimentares (gordura, CHO, proteína, álcool, aditivos químicos)
• Estresse
• Antibióticos e quimioterapia
• Má digestão
• Presença de fungos, parasitas, vírus, bactérias
• Baixa ingestão de hortaliças, frutas, água
• Alteração do pH intestinal
• Alteração da função imunológica
• Presença de xenobióticos
• Alteração na motilidade intestinal
Após diagnosticados os alimentos alergênicos, assim como seu

grau de reatividade (baixo, médio, alto, muito alto), aplicar:




1. Exclusão temporária dos alimentos pelo período mínimo de 2

  meses (o período de exclusão será determinado de acordo com

  o grau de reatividade do alimento alergênico)



2. Substituir alimentos excluídos por outros de mesmo valor

  nutricional
3. Avaliação da necessidade de suplementação nutricional



4. Após   período   de   exclusão,   reintrodução      do   alimento    e

  observação de       como   o   corpo   reage   (se    conseguiu      ser

  dessensibilizado)



5. Ao voltar com o alimento para o “dia-a-dia”, utilizá-lo em

  rotatividade mínima de 4 dias
Probióticos,
Prebióticos e
Simbióticos
SP 019-0001 12.04.2007
E 019-0101 00 01.10.2004
D 009-0058 28.06.2004
Medicamentos Anti-homotóxicos
Ozonioterapia
      Insuflação Retal




PRÉ



            PÓS
RIFAXIMINA NA SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL
Pela primeira vez, um antibiótico tratou com eficácia e durabilidade a síndrome do intestino irritável (SII), que afeta
     cerca de 30 milhões de americanos e milhares pessoas no mundo, segundo estudo publicado nesta quarta-feira
     (5).

Evidências recentes sugerem que a tomada do antibiótico rifaximina (Xifaxan ®), durante duas semanas pode ajudar a
     melhorar os sintomas da síndrome do intestino irritável (SII) em alguns pacientes. Os benefícios duraram até às
     10 semanas após a medicação foi descontinuada.

Quem sofre desse problema fica com o aparelho gastrointestinal muito sensível. Com isso, fatores como estresse,
   dieta, medicação e hormônios, dentre outros, acabam provocando diarreia. SII geralmente provoca baixa dor
   abdominal, distensão abdominal e constipação e/ou diarréia. SII é considerado um distúrbio intestinal funcional,
   porque o intestino parece normal, mas não funciona normalmente.

Atualmente, a rifaximina é aprovado pelo FDA apenas para tratar a diarréia dos viajantes causada por infecções de E.
     coli e encefalopatia hepática em adultos com insuficiência hepática.

Agora, resultados de dois testes clínicos confirmam também o papel significativo na síndrome das bactérias da flora
    intestinal - uma hipótese polêmica, estudada há vários anos.

Os pesquisadores testaram os efeitos da rifaximina em dois estudos paralelo chamado TARGET 1 e TARGET 2. Os
    600 participantes do estudo apresentavam a forma não-constipação do IBS, e seus sintomas incluem diarréia leve
    a moderada e inchaço. Eles foram designados aleatoriamente para receber um placebo ou 550 miligramas da
    rifaximina três vezes ao dia por duas semanas.

Os participantes relataram seus sintomas durante o período de tratamento e até 10 semanas depois que pararam de
    tomar o antibiótico.

Os pesquisadores descobriram que 40,7 dos pacientes que tomaram rifaximina ti veram alívio dos sintomas
    experimentados durante as primeiras quatro semanas após o tratamento em comparação com 31,7 por cento do
    grupo do placebo.

Os resultados dos testes clínicos, realizados em 1.200 pacientes com a síndrome, mostram que o Xifaxan permite
     aliviar os sintomas e não causa riscos, segundo o médico Mark Pimentel, do centro médico Cedars-Sinai de Los
     Angeles (EUA) e principal autor do estudo.

Embora os resultados sejam promissores, outros estudos são necessários para confirmar estes resultados. A pesquisa
   foi financiada por Salix Pharmaceuticals Inc., o fabricante de rifaximina. Além disso, o principal autor do estudo,
   Mark Pimentel, MD, é um consultor de Salix e está em sua placa consultiva científica.
emilia@institutoalpha.com.br   Tel: 11 3165-6777   www.institutoalpha.com.br

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Alergia alimentar tardia maria emilia gadelha serra

  • 1. Alergia alimentar oculta tardia (mediada por IgG) Maria Emilia Gadelha Serra Instituto Alpha de Saúde Integral São Paulo emilia@institutoalpha.com.br
  • 2. “O que é comida para uns, é para outros amargo veneno.” Lucrecius
  • 3. m2
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8. Wershil B.K; Furuta G, MD. Gastrointestinal mucosal immunity. Journal of Allergy and Clinical Immunology - Volume 121, Issue 2 Suppl (February 2008)
  • 9. Mucosal Integrity Epithelial tight junctions Velcro fastening
  • 10. Epithelial tight junctions (Desmossomas) D 0-00
  • 12.
  • 13.
  • 14. MALT
  • 15. Será coincidência?!... SISTEMA IMUNE - MALT COLONIZAÇÃO BACTERIANA Respiratory tract
  • 16.
  • 17. Microbiota intestinal Disbiose equilibrada intestinal
  • 18. Disbiose e Aumento de Permeabilidade Intestinal Passagem de macromoléculas alimentares (gaps na mucosa intestinal) e translocação  Alergias alimentares bacteriana  Doenças sistêmicas associadas aos imunocomplexos Inflamação crônica
  • 19. Obstrução nasal Alteração do humor Halitose Rinite Depressão Alergias Insônia Infecções de repetição Enxaqueca Hipotireoidismo Asma Eczema Patologia coronariana Dematite atópica Inflamação crônica Psoríase patológica persistente Fibromialgia Urticária Artralgias Artrite reumatóide Hipercolesterolemia Doenças por imunocomplexos Esteatose hepática Osteoporose Cirrose hepática Hipersensibilidade química Cólicas Diabetes Gases Obesidade Distensão abdominal Diarréias Infecção urinária Disbiose intestinal Intolerâncias alimentares Candididíase vaginal de repetição Alergias alimentares Deficiências nutricionais Síndrome da Fadiga crônica Sínd. Intestino Irritável (desânimo, estresse, cansaço, Colite ulcerativa Doença de Crohn enxaquecas, mau-humor – “enfezada”, Diverticulose edema nas pernas, desinteresse no Polipose trabalho, perda do apetite sexual, Câncer mãos e pés frios) Autismo Insuficiência venosa crônica Úlceras de MMII Leucemia Tromboembolismo Emilia Serra
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 24. O corpo necessita de nutrientes e não de alimentos! Alimento injetado diretamente na corrente sanguínea CHOQUE ANAFILÁTICO Portanto... Intenso trabalho TGI! MACROMOLÉCULAS ALIMENTARES TRANSFORMAÇÃO NUTRIENTES
  • 25. Condições ideais para digestão dos alimentos • Mastigação adequada • Adequação do pH estomacal e intestinal • Formação adequada de enzimas gástricas, pancreáticas, intestinais • Liberação e ação adequadas dos ácidos biliares • Manutenção da integridade da parede intestinal e de sua microbiota • Adequação da capacidade de destoxificação do fígado e intestino
  • 26. Defesas intestinais não-imunológicas Acidez gástrica Peristaltismo Camada mucosa – IgA secretora Lisozima e defensinas Secreções biliares Secreções pancreáticas
  • 27. TGI SAUDÁVEL 2% de macromoléculas chegam na circulação sistêmica Para isso... GALT tolerância oral em estado de não-responsividade, modulado pela microbiota
  • 28.
  • 29.
  • 30. Provável redução de tolerância oral  Tipo de parto  Redução no tempo de amamentação  Deficiência ou retardo na colonização probiótica  Deficiência de alguns nutrientes, como o zinco
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34.
  • 35.
  • 36.
  • 37.
  • 38.
  • 39.
  • 40. ALERGIA X SENSIBILIDADE ALERGIA Imunomediada SENSIBILIDADE Intolerância ou outras reações alimentares NÃO-imunomediadas (causam distúrbios funcionais em órgãos-alvo)
  • 41.
  • 42.
  • 43. Alergia Alimentar Tardia Mediada por IgG, costuma ocorrer de horas até 3 dias após o consumo do alimento alergênico. Assim, se os sintomas se manifestam dias após a ingestão, torna-se mais difícil a suspeita clínica e o diagnóstico.
  • 44. Segundo Gell e Coombs... As reações imunológicas de hipersensibilidade são divididas de acordo com o mecanismo imunológico envolvido: TIPO I II III IV Sinonímia Imediata Citotóxica Imunocomplexo Retardada mediada Anafilática Semi- Mediada retardada por células Principais células Mastócito Linfócitos T Linfócitos Linfócitos envolvidas (K e Tc) T Basófilo Polimorfonucleares Polimorfonucleares Macrófago Plaquetas Eosinófilo s Macrófagos Monócitos Imunoglobulinas IgE IgG-IgM IgG-IgM Não há
  • 45.
  • 46. Desenvolvimento da alergia alimentar... A resposta imunológica do organismo contra um determinado antígeno depende de uma série de fatores: • Tipo de antígeno, dose e porta de entrada • Competência do sistema imune • Predisposição genética • Integridade orgânica – permeabilidade intestinal • Equilíbrio nutricional • Flora intestinal (microbiota) - Metabonômica
  • 47. Tradicionalmente... Alergias alimentares são mais relacionadas na formação de anticorpos IgE (tipo I, imediata) Porém... Atualmente tem sido demonstrado que a maior parte dos quadros alérgicos são de origem tardia, alergia tipo III (IgG)
  • 48. “Qualquer condição que favoreça a passagem de macromoléculas ao lúmen intestinal para a circulação sanguínea poderá disparar o processo alérgico, desencadeado pela formação de imunocomplexos”
  • 49. Além disso... Alimentos ingeridos com maior frequência (por serem de preferência do paladar, já que geram sensações de prazer, saciedade e bem-estar momentâneo), são também os que geram maior número de reações tardias.
  • 51. TIPO I TIPO III Caracterizada por IgE Caracterizada pela presença de IgG, IgM e sistema do complemento Patologia aguda com sintomas imediatos Patologia subaguda com sintomas tardios (de minutos a horas) (de horas a 3 dias) Estimulação de mastócitos e liberação de histamina Síndrome inflamatória Atinge 1 a 2% dos adultos e 2 a 8% das crianças Atinge mais de 50% da população Traços são suficientes para desencadear alergia Relacionada a dose e frequência Afeta pele e mucosa Afeta todos os tecidos Facilmente diagnosticada por testes Frequentemente não reconhecida Rejeição do alimento pelo paciente Alimento apreciado pelo paciente Permanente ou difinitiva Remissão é possível se o alimento é evitado (reintrodução muito difícil) (eliminação, reintrodução, rotação) Anticorpos IgE, ligados ao alimento evitado, Anticorpos IgG, ligados ao alimento evitado, podem decrescem significativamente em semanas levar de 3 a 12 meses para decrescerem significativamente Os anticorpos reaparecem logo que o alimento seja Para que os níveis de anticorpos retornem aos consumido novamente níveis anteriores o alimento tem que ser ingerido frequentemente por semanas ou meses
  • 52. Alimento mal digerido Formação de macromoléculas (antígeno): AGRESSORES Início de mobilização imunológica Imunoglobulinas ligam-se ao antígeno Formação de imunocomplexos antígeno-anticorpo (Ag-Ac) Cascata de reações ao ativar sistema do complemento (incluindo liberação de histamina e outros autacoides) APARECIMENTO DE SINTOMAS RELACIONADOS COM A ÁREA ENVOLVIDA
  • 53. Alimentos potencialmente alergênicos •Leite de vaca / cabra e seus derivados • Trigo, centeio, cevada, aveia (presença do glúten) • Ovos • Castanhas • Milho • Frutas cítricas • Soja • Amendoim • Peixes e frutos do mar • Açúcar • Fungos • Corantes • Outros alimentos também podem estar envolvidos - serão identificados de acordo com a tolerância individual
  • 54. • Gradual liberação de histamina e formação de imunocomplexos provocam reações que podem acontecer de 2 a 72 horas após contato com alergeno. • Por não ser liberada em altas doses, a histamina gera sensação de bem-estar, conforto e relaxamento. O consumo do alimento sensibilizante é primeiramente ligado ao prazer e costuma ser um dos produtos de consumo da preferência da pessoa.
  • 55. Huuummm... Adoro leite! Não consigo viver sem o meu leitinho...
  • 57.
  • 58. Ação tóxica primária • Exercida principalmente por imunocomplexos com mais antígenos que anticorpos, ou mais anticorpos que antígenos. • Início de sintomas clínicos devido aproximação com zona de equivalência molecular.
  • 59. ALIMENTO DIGESTÃO INADEQUADA MACROMOLÉCULAS DE ALIMENTOS DIGESTÃO ADEQUADA NUTRIENTES NÃO SÃO CONSIDERADAS NUTRIENTES NUTRIÇÃO ADEQUADA NUTRIÇÃO INADEQUADA BOM FUNCIONAMENTO MAU FUNCIONAMENTO DO ORGANISMO DO ORGANISMO
  • 60. Zonas de formação de imunocomplexos ZONA 1 ZONA 2 Sintomas possíveis ZONA DE ZONA 3 EQUIVALÊNCIA Zona de patogenia MOLECULAR ZONA 4 Sintomas possíveis ZONA 5 ANTÍGENO ANTICORPO
  • 61. ZONA DE ZONA DE ZONA DE EQUIVALÊNCIA PATOGENIA PRODUÇÃO DE MOLECULAR SINTOMAS FORMAÇÃO DE IMUNOCOMPLEXOS E NÍVEIS DE TOXICIDADE REQUER TEMPO PARA FORMAÇÃO DE IMUNOCOMPLEXOS UMA DAS EXPLICAÇÕES PARA O INÍCIO TARDIO DA SINTOMATOLOGIA MEDIADA POR IgG
  • 62. Passagem da barreira intestinal IgG Antígeno Complexo Antígeno-IgG Imunocomplexos circulantes Via do complemento Adesão no tecido Mediadores inflamatórios (TNF-a) = Síndrome inflamatória Atração dos fagócitos Liberação de radicais livres Destruição dos imunocomplexos Inflamação crônica
  • 63. ALERGIA ALIMENTAR TIPO III (TARDIA) Mucosa IgAs Linfócitos B Ag Linfócitos T Circulação IgG Citocinas (IgA, IgE) Ag:IgG Imunocomplexos Ativação do complemento circulantes Localmente Moléculas quimiotáticas s Adesão tissular Opsoninas Moléculas de adesão Macrófagos Neutrófilos Células NK Células dendríticas TNF-a Radicais livres Proteases Leucotrienos Prostaglandinas PAF Citocinas TH1, TH2, TH3
  • 64. Dependendo da(s) área(s) do organismo por onde os imunocomplexos circulem (ação tóxica) ou obstruam (ação mecânica por precipitação), haverá quadros clínicos diversos.
  • 65. Os sintomas dependerão da ação direta destes imunocomplexos, associada a ação conjunta da ativação do sistema do complemento e do estímulo direto dos mediadores químicos liberados pelos basófilos, neutrófilos, eosinófilos, plaquetas, dentre outros.
  • 66. Sinais e Sintomas que podem estar relacionados com Alergias Alimentares Tardias Regurgitação e cólicas em bebês, assaduras, sangramento intestinal, dificuldade de crescimento, diarréia, constipação, perda de apetite, má absorção de nutrientes Asma brônquica Rinite, sinusite, otite, amigdalite, produção excessiva de muco, cistite de repetição, candidíase, enurese noturna cefaléia, enxaqueca, convulsão, fadiga, sonolência
  • 67. Obesidade, baixo peso, resistência à insulina, bulimia, anorexia, hipoglicemia, dislipidemias Gastrite, colite, esofagite, aumento de flatulência, náuseas, vômitos Dores articulares, dores musculares Olheiras, olhos inchados, olhos lacrimejando, olhos e lóbulos das orelhas vermelhos, bochechas vermelhas, língua branca, fissuras na língua
  • 68. Doenças autoimunes como artrite reumatóide, psoríase, tireoidite de Hashimoto, fibromialgia, alopécia areata, esclerose múltipla, lúpus eritematoso sistêmico, doença de Crohn Hiperatividade (física e/ou mental), distúrbios de concentração, alteração de humor, depressão, ansiedade Acne, caspa, urticária, dermatite, ressecamento das mãos e pés, pele seca
  • 69.
  • 70.
  • 71.
  • 72. NALT e Anel de Waldeyer
  • 73. Conceito de vias aéreas unificadas  Superposição entre condições inflamatórias das vias respiratórias superiores e inferiores  Doenças de um sistema mucoso integrado Otolaryngol Clin North Am 2008, 41(2)
  • 74.
  • 75.
  • 76.
  • 77.
  • 78.
  • 79.
  • 80. MALT
  • 81.
  • 82.
  • 83.
  • 84.
  • 85.
  • 86.
  • 87.
  • 88.
  • 89.
  • 90.
  • 91.
  • 92.
  • 94.
  • 95.
  • 96.
  • 97.
  • 98.
  • 99.
  • 100.
  • 101. Como diagnosticar alergia alimentar tardia?
  • 102. Flora intestinal Marcadores de inflamação e permeabilidade IgG específica Desordens intestinais “Leaky gut” Reação imunológica adversa Hipersensibilidade ao alimento Intolerância - histamina Diaminooxidase
  • 103. Alergia Alimentar Tardia Hipersensibilidade IgG mediada  A pesquisa de IgG específica para alimentos, é realizada por meio de painéis e não individualmente como acontece com a pesquisa de IgEs (também se utilizam painéis mais restritos para pesquisa de alergia imediata mediada por IgE).  Os painéis para pesquisa de alergia alimentar tardia mediada por IgG possuem alimentos pré-determinados e são realizados através de uma amostra de sangue, sem necessidade de jejum.
  • 104.
  • 105. IgG específica para 96 alimentos: É realizado por Enzimaimunoensaio (ELISA) e consiste na detecção apenas das subclasses de IgG1 e IgG4 frente a 96 alimentos. Estudos sugerem que essas subclasses de imunoglobulinas são as mais reagentes na presença do alérgeno. • IgG específica para 221 alimentos: GENARRAYT 200 é realizado pela técnica microarray e consiste na detecção conjunta de todas as subclasses de IgG frente a 221 alimentos. • IgG específica para 275 alimentos: IMUPRO 300 é realizado pelo método ELISA e consiste na detecção das todas as 4 subclasses de IgG (1, 2, 3 e 4) a 275 alimentos.
  • 106. Food Detective Elisa 109 Genarrayt Parâmetro FD MED GRT Poliestireno Polisestireno Fase Sólida de alto impacto Polioxigenado Nitrocelulose Número de 59 109 221 Alimentos Diluição da Amostra 1:200 1:400 1:50 Tempo de incubação 20 + 10 + 2 30 + 30 + 10 30 + 30 + 10 (min) Detecção e HRP / TMB HRP / TMB HRP / TMB Revelador Leitor de Microplaca Genarrayt Microarray Leitura Visual Elisa (Scanner) Branco negativo <8 U/ml normal <24 U/ml normal Azul positivo Referências fraco 8-12.5 U/ml limitrofe 24-30 U/ml limitrofe >25 U/ml elevado >30 U/ml elevado ;médio;forte
  • 108. ImuPro 300 Alergias alimentares tardias – IgG e Imunocomplexos
  • 109. Fonte: Instituto de Microecologia
  • 110. Suspeita de Intolerância Alimentar ALCAT TESTE: Por citometria, o Alcat teste consiste em uma análise do comportamento celular frente a 100 alimentos e/ou 20 aditivos e corantes utilizados em alimentos. Os alimentos reagentes estimulam a proliferação de mastócitos e de outras células em cadeia, assim como a liberação de citocinas e substâncias pró- inflamatórias, e é este fenômeno, independente do sistema imunológico, que o teste visualiza. É indicado principalmente na avaliação de distúrbios locais ou sistêmicos onde há suspeita de que a sua origem seja não-imunomediada. O material coletado também é sangue e é aconselhável jejum e suspensão da medicação utilizada, de acordo com critério médico.
  • 111.
  • 112.
  • 113.
  • 114.
  • 115.
  • 116. EPX – Proteína Eosinofílica X
  • 117. Alpha 1-antitripsina  Elevada: é uma inibidora das proteases, sintetizada no fígado e secretada para o lumen intestinal quando há alterações na permeabilidade intestinal, sugestiva de má-absorção.  Principal função: inativar a elastase neutrofílica, impedindo a ocorrência de dano tecidual.
  • 119. Alergia alimentar tardia NORMAL ALERGIA Dr. Marcos Brioschi
  • 120. Alergia Alimentar Imediata Teste provocativo oral Região nasal antes e depois do teste provocativo alimentar. Diferença na temperatura cutânea nasal foram mensuradas com termografia infravermelha. A temperatura é codificada pela cor. A mudança da cor negra para amarela indica aumento de temperatura e teste positivo a alergia alimentar. Dr. Marcos Brioschi
  • 121. Alergia Alimentar Imediata Teste provocativo oral Facial thermography is a sensitive and specific method for assessing food challenge outcome. AT Clark, JS Mangat, SS Tay, Y King, CJ Monk. Allergy, 2007 http://onlinelibrary.wiley.co m/doi/10.1111/j.1398- 9995.2007.01363.x/full TESTE (+): ≥ 0.8°C TESTE (-) : < 0.8°C
  • 122. TRATAMENTO DAS ALERGIAS ALIMENTARES TARDIAS CORRIGIR AS POSSÍVEIS CAUSAS DA DISBIOSE INTESTINAL • Deficiência nutricional • Jejum prolongado • Excessos alimentares (gordura, CHO, proteína, álcool, aditivos químicos) • Estresse • Antibióticos e quimioterapia • Má digestão • Presença de fungos, parasitas, vírus, bactérias • Baixa ingestão de hortaliças, frutas, água • Alteração do pH intestinal • Alteração da função imunológica • Presença de xenobióticos • Alteração na motilidade intestinal
  • 123.
  • 124. Após diagnosticados os alimentos alergênicos, assim como seu grau de reatividade (baixo, médio, alto, muito alto), aplicar: 1. Exclusão temporária dos alimentos pelo período mínimo de 2 meses (o período de exclusão será determinado de acordo com o grau de reatividade do alimento alergênico) 2. Substituir alimentos excluídos por outros de mesmo valor nutricional
  • 125. 3. Avaliação da necessidade de suplementação nutricional 4. Após período de exclusão, reintrodução do alimento e observação de como o corpo reage (se conseguiu ser dessensibilizado) 5. Ao voltar com o alimento para o “dia-a-dia”, utilizá-lo em rotatividade mínima de 4 dias
  • 128. E 019-0101 00 01.10.2004
  • 129.
  • 132. Ozonioterapia Insuflação Retal PRÉ PÓS
  • 133. RIFAXIMINA NA SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL Pela primeira vez, um antibiótico tratou com eficácia e durabilidade a síndrome do intestino irritável (SII), que afeta cerca de 30 milhões de americanos e milhares pessoas no mundo, segundo estudo publicado nesta quarta-feira (5). Evidências recentes sugerem que a tomada do antibiótico rifaximina (Xifaxan ®), durante duas semanas pode ajudar a melhorar os sintomas da síndrome do intestino irritável (SII) em alguns pacientes. Os benefícios duraram até às 10 semanas após a medicação foi descontinuada. Quem sofre desse problema fica com o aparelho gastrointestinal muito sensível. Com isso, fatores como estresse, dieta, medicação e hormônios, dentre outros, acabam provocando diarreia. SII geralmente provoca baixa dor abdominal, distensão abdominal e constipação e/ou diarréia. SII é considerado um distúrbio intestinal funcional, porque o intestino parece normal, mas não funciona normalmente. Atualmente, a rifaximina é aprovado pelo FDA apenas para tratar a diarréia dos viajantes causada por infecções de E. coli e encefalopatia hepática em adultos com insuficiência hepática. Agora, resultados de dois testes clínicos confirmam também o papel significativo na síndrome das bactérias da flora intestinal - uma hipótese polêmica, estudada há vários anos. Os pesquisadores testaram os efeitos da rifaximina em dois estudos paralelo chamado TARGET 1 e TARGET 2. Os 600 participantes do estudo apresentavam a forma não-constipação do IBS, e seus sintomas incluem diarréia leve a moderada e inchaço. Eles foram designados aleatoriamente para receber um placebo ou 550 miligramas da rifaximina três vezes ao dia por duas semanas. Os participantes relataram seus sintomas durante o período de tratamento e até 10 semanas depois que pararam de tomar o antibiótico. Os pesquisadores descobriram que 40,7 dos pacientes que tomaram rifaximina ti veram alívio dos sintomas experimentados durante as primeiras quatro semanas após o tratamento em comparação com 31,7 por cento do grupo do placebo. Os resultados dos testes clínicos, realizados em 1.200 pacientes com a síndrome, mostram que o Xifaxan permite aliviar os sintomas e não causa riscos, segundo o médico Mark Pimentel, do centro médico Cedars-Sinai de Los Angeles (EUA) e principal autor do estudo. Embora os resultados sejam promissores, outros estudos são necessários para confirmar estes resultados. A pesquisa foi financiada por Salix Pharmaceuticals Inc., o fabricante de rifaximina. Além disso, o principal autor do estudo, Mark Pimentel, MD, é um consultor de Salix e está em sua placa consultiva científica.
  • 134. emilia@institutoalpha.com.br Tel: 11 3165-6777 www.institutoalpha.com.br