Cartaz de conscientização para donos de animais e moradores
Black Friday 2015
1.
2. Black Friday em
tempos de crise
Constatações de 2015, impactos e tendências para 2016.
§ Evolução da compra online
§ Entendendo a BF nos EUA
§ Como a crise afetou (ou não) a Black Friday
§ BF x Natal 2015
Com materiais de:
Adobe Digital Index
blackfridaymonitor.com (menções analisadas de 01/11 a 01/12)
DataRank (menções analisadas de 01/11 a 29/11)
TORABiT
InfoScout
e-BIT, 08/15, Google, ABComm
Google
ClearSale
blackfriday.com.br
Fecomercio- RJ
Associação Comercial de São Paulo (ACSP)
CitiBank
VirtualGate
Varejo ESPM
3. A evolução do e-commerce
e a experiência de compra
on-line
4. A evolução do e-commerce e a experiência de compra on-line
Pesquisa realizada pelo Google, pré Black Friday mostrou o interesse crescente nas
compras via e-commerce:
51%foi o percentual de entrevistados que afirmaram que o e-commerce seria o destino de compras preferido.
18%
afirmaram preferir compras em lojas físicas e
31%
demonstraram interesse em comprar em ambos.
Fonte: Google
5. A evolução do e-commerce e a experiência de compra on-line
15,6%
Retração do fluxo de pessoas no varejo físico na Black Friday 2015, em comparação com 2014.
O comércio eletrônico trabalhou de forma mais intensa a chamada “Black Week”, o que
pode ter sido um fator determinante para o ótimo desempenho das vendas no e-commerce.
Empresas que se prepararam para o atendimento on-line proporcionaram uma boa
experiência para o consumidor e, consequentemente, apresentaram um bom volume de
vendas. Um case de sucesso em 2015 foi o Magazine Luiza, que, organizando uma força-
tarefa para interagir com os clientes nas redes sociais por intermédio da personagem Lu,
conseguiu responder 100% das dúvidas, solicitações de ofertas e reclamações nos perfis
oficiais da empresa. O ganho foi a identificação de elogios e pontos de melhorias nas
áreas, além de uma percepção positiva do consumidor.
7. BLACK FRIDAY EUA
A Black Friday americana bateu recorde de vendas on-line em 2015:
VENDAS TOTAIS
US$ 1,730 bilhões
(25% a mais que 2014)
GASTO MÉDIO
US$ 162 por compra
(5% a mais que 2014)
PRODUTOS MAIS POPULARES
Aparelhos eletrônicos e brinquedos
8. BLACK FRIDAY EUA
BRASIL
EUA
MENÇÕES 53.694
(Twitter, Instagram, YouTube e blogs)
9.084.626
(apenas no Twitter)
GÊNERO 51%H e 49%M 48%H e 52%M
IDADE 33% entre 31-40
Maioria (51%) entre
18-24
CATEGORIAS MAIS MENCIONADAS Telefonia, livros e moda
Videogames, telefonia
e eletrônicos
SENTIMENTO 91,5% das menções neutras
60% de menções
positivas
Nas redes sociais, antes mesmo do inicio da Black Friday, as pessoas já se mostravam ansiosas.
Fazendo uma comparação com os dados brasileiros:
9. BLACK FRIDAY EUA
Porém, o ticket médio por “shopping trip” apresentou queda em todas as faixas de renda, se
comparado ao ano anterior, o que pode ser consequência da preferência pela compra on-line:
Faixa Salarial 2014 2015 %
< US$ 20 mil $65 $63 -3%
US$ 20 a 40 mil $72 $66 -8%
US$ 40 a 60 mil $76 $72 -5%
US$ 60 a 80 mil $82 $75 -9%
US$ 80 a 100 mil $86 $77 -10%
US$ 100 a 125 mil $91 $83 -10%
> US$ 125 mil $100 $90 -10%
Ticket médio por compra em loja física
10. BLACK FRIDAY EUA
Grandes redes varejistas encerraram a data em baixa e os descontos oferecidos em 2015 falharam
em atrair multidões às lojas e shoppings;
Multidões menores nas lojas podem ser consequência da preferência dos consumidores pelo
comércio eletrônico;
Nas primeiras 12 horas da Black Friday os consumidores norte-americanos gastaram US$822
milhões, o que representa um aumento de 15% em relação à 2014, mas abaixo do crescimento
esperado de 19%;
Cada vez mais, a Black Friday americana registra problemas que já são mais comuns no Brasil:
“maquiagem de preços” e ofertas idênticas aos anos anteriores;
Com a facilidade oferecida por aplicativos das grandes redes, as vendas por celular se mostraram
uma tendência em alta, representando 22% das compras em 2015 (14% em 2014).
12. BLACK FRIDAY BRASIL – Como a crise afetou (ou não) a Black Friday
Dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do IBGE mostram que as vendas do varejo
acumularam queda de 3,3% de janeiro a setembro e, nos últimos 12 meses, o recuo é de 2,1%. Se
considerada a série histórica, em oito meses de resultados negativos consecutivos, já acumula perda
de 6,8%.
Datas comemorativas, como Dia das Mães, Dia dos Pais e Dia dos Namorados, apresentaram o
primeiro recuo em anos.
Tal queda se deu, em grande parte, devido à Crise Econômica, que tem como consequência os altos
preços dos produtos e um receio maior do consumidor de gastar com bens supérfluos. Por ter receio,
o consumidor está mais atento, também, em evitar altos preços “maquiados” de descontos, na
chamada “Black Fraude”.
13. BLACK FRIDAY BRASIL – Como a crise afetou (ou não) a Black Friday
PRÉ BLACK FRIDAY - EXPECTATIVAS
80%
desejavam comprar algo na
Black Friday 2015.
Dos 20% restantes,
15%
justificaram a instabilidade
econômica como um motivo
para não comprar.
12%
era a expectativa de
crescimento da Black Friday
em 2015.
51%
demonstravam interesse de
compra através do e-commerce.
R$ 1.000foi o ticket médio per capta estimado para 2015
a) em 2014, foi R$522;
b) ticket médio ao longo do ano é de R$ 370 per capita/mês.
14. BLACK FRIDAY BRASIL – Como a crise afetou (ou não) a Black Friday
RESULTADOS DA BLACK FRIDAY 2015
R$522
R$580
2014 2015
TICKET MÉDIO
R$ 872 mi
R$ 1.6 bi
2014 2015
$ MOVIMENTADO
15. BLACK FRIDAY BRASIL – Como a crise afetou (ou não) a Black Friday
3.122.843transações on-line realizadas na Black Friday 2015
(24% maior que 2014)
1.64 milhão
de pessoas realizaram pelo menos uma compra ao
longo das 24h da Black Friday 2015.
11%
dos pedidos foram compras
feitas via smartphone.
16. BLACK FRIDAY BRASIL – Como a crise afetou (ou não) a Black Friday
Tópicos
mais
mencionados:
Black Fraude (16,1%)
Comprar (8,9%)
Desconto (4%)
Share of Media
(onde mais se falou)
93,7%
5,8%
0,5%
Categorias mais mencionadas
6.910
3.311
3.096
Telefonia
Livros
Moda
17. BLACK FRIDAY BRASIL – Como a crise afetou (ou não) a Black Friday
Ranking de Marcas
13,55%
11,54%
11,50%
32,5%
20,6%
8,4%
SP
RJ
MG
Ranking por Estado
(menções)
19. Como o Natal será afetado pela Black Friday
Com a aproximação do Natal, os preços
dos produtos tendem a subir. Antecipar as
compras natalinas para o final de
novembro – período da Black Friday -
permite que o consumidor tenha uma
economia entre 15% e 20%, segundo
estudos.
Tal economia pode ser fundamental para
ajudar a quitar contas que chegam com a
virada do ano, como IPTU, IPVA e compra
de material escolar. Portanto, o consumidor
brasileiro, em meio à crise, viu na Black
Friday 2015 uma oportunidade de fazer as
suas compras “obrigatórias” de Natal com
desconto.
R$ 138,47
É o ticket médio esperado para o Natal de 2015,
que deverá ser o menor em 10 anos.
(Em 2014, o registrado foi de R$ 223, 83)
53%
dos brasileiros têm a intenção de presentear
alguém neste Natal, mesmo gastando menos.
A escolha de presentes será por produtos
mais em conta, como lembranças.
(87% em 2014, segundo o SPC Brasil)
20. Como o Natal será afetado pela Black Friday
Tradicionalmente, as vendas no comércio
nas datas próximas ao Natal aumentam
entre 20% e 30% em relação aos meses
anteriores. Segundo estimativas otimistas as
vendas devem cair entre 6% e 8% no Natal
deste ano, em relação a 2014.
Em razão do cenário econômico, o nível de
endividamento das famílias e a antecipação
das compras de Natal na Black Friday, a
Esentia projeta uma queda na ordem de
13% em 2015.
O varejo responde à queda de vendas
intensificando as promoções e com as
tradicionais estratégias de pagamento
facilitado. Mas isso pouco tem a sensibilizar
o consumidor já endividado.
19,7%
das vendas dos 30 dias que
antecedem o Natal foram feitas na
Black Friday em 2014, e a previsão
é de que o percentual siga em alta
em 2015.
22. Tendências 2016 – CYBER MONDAY
Conhecida nos EUA por ser a
“segunda chance” da Black
Friday, exclusivamente on-line.
Ainda não é vista como uma
grande data no Brasil, mas a
tendência é que, nos próximos
anos, atinja um patamar
semelhante ao da Black Friday.
R$ 294 milhões
Foram movimentados na Cyber Monday 2015.
(crescimento de 56% em relação à 2014)
679 mil
Foi o número de pedidos realizados em
2015, representando uma alta de 24%.
R$ 433
Valor do ticket médio em 2015 (26%
maior que 2014).
24. Tendências 2016 – CRESCIMENTO DO M-COMMERCE
Além da evolução do e-commerce, o m-commerce cresce e representa uma forte tendência
para 2016:
20%
Participação dos dispositivos móveis nas vendas on-line no Brasil
no terceiro trimestre de 2015.
Entre julho e setembro, as transações
mobile dos maiores varejistas cresceram
24%
sobre o trimestre anterior, e agora quase
um terço de toas as vendas são finalizadas
via mobile
Transações em apps obtiveram taxas
de conversão
2x superiores
comparadas aos desktops.
25. Tendências 2016 – CRESCIMENTO DO M-COMMERCE
77%
É a representatividade das
transações realizadas apenas
via smartphone, no terceiro
trimestre de 2015.
R$ 446
É o valor do ticket médio das vendas
realizadas em apps, contra R$ 385 no
desktop e R$ 350 no mobile browser.
55%
dos consumidores que
finalizaram vendas em
laptops e desktops
usaram ao menos um
outro equipamento
para visitar a mesma
loja on-line antes de
fechar a compra.
27. Conclusões
Como vêm ocorrendo nos últimos anos, a Black Friday americana bateu recordes de vendas on-
line, chegando a US$ 1,730 bilhões em 2015, número 25% maior que o do ano anterior. O fluxo
das lojas físicas caiu consideravelmente, o que pode ser consequência do consumidor americano
preferir evitar as grandes filas e confusões – típicas da Black Friday americana – e fazer suas
compras no conforto de sua casa.
Tal fato foi consumado também no Brasil, que obteve números expressivos de vendas on-line,
registrando R$ 1.6 bilhões este ano. É um alerta para os vendedores do varejo tradicional, que
terá que se reinventar: além da comodidade, as grandes marcas já oferecem uma excelente – e
marcante – experiência on-line (como o caso Magazine Luiza), e, cada vez mais, a fim de evitar o
fantasma da “Black Fraude”, empresas disponibilizam mecanismos, recursos e ferramentas que
conferem a segurança dos sites e veracidade das ofertas. A Cyber Monday, data pós Black Friday
que permite que os consumidores “aproveitem as ofertas perdidas” – e que ocorre
exclusivamente no ambiente on-line -, tende a atingir um patamar semelhante ao da Black Friday
nos próximos anos.
28. Conclusões
O e-commerce também foi fortalecido pelo crescimento do m-commerce, que teve 20% de
participação nas vendas on-line no país no terceiro trimestre de 2015, e que facilita ainda mais as
compras e a vida do consumidor, possibilitando que todas as etapas da compra – busca e
comparação de ofertas, escolha do produto, pagamento - sejam realizadas por meio de
aplicativos, em poucas etapas.
Fica a reflexão: como diferenciar a oferta, e o ponto de venda, de forma a atrair o consumidor de
volta para as lojas físicas?
Tais fatos ão indícios de tendências que tem tudo para ficar, principalmente pela economia que
trazem em questão de locomoção e tempo.
29. Conclusões
E se tratando de economia, o consumidor brasileiro, frente à crise econômica, optou por
antecipar suas compras de Natal em busca de melhores ofertas: como mostramos, é esperada
uma queda entre 6% e 8% em 2015, se comparado com as vendas no ano anterior. Entretanto, a
Esentia projeta uma queda da ordem de 13%.
O impacto também é evidente do lado do varejista: 9 em cada 10 empresas não contrataram e
nem pretendem contratar neste Natal, pois acreditam que a atual equipe será suficiente para
atender a demanda, dada a queda nas vendas. Outra justificativa para evitar o aumento de
custos trabalhistas é a falta de confiança na economia. A Associação Brasileira do Trabalho
Temporário estima queda de cerca de 20% nas vagas temporárias neste fim de ano: 134.800
vagas em 2014 para 107.800 em 2015.
Os indicadores alertam o varejo para a necessidade de criatividade, da redução de preços e de
absorver e entender a mudança no comportamento do consumidor em 2016, 2017. Pois
especialistas apontam uma reação positiva da economia somente em 2018.
30. Conclusões
§ O e-commerce mostra vigor. 51% das pessoas afirma que preferem a compra online; enquanto apenas 18%
demonstram preferia lojas físicas.
§ Nos EUA, o ticket médio por compra em loja física cai em todas as faixas salariais;
§ Unindo descontos relevantes à comodidade da compra online, inclusive mobile, a Black Friday americana cresceu 15%
em relação à 2014.
§ No Brasil, temos um resultado negativo nas vendas do varejo em 2015. Nos primeiros oito meses acumulou quase 7%
de queda;
§ Os brasileiros estão muito ligados na chamada "black fraude". Multiplica-se as ferramentas de detecção de falsa
promoção.
§ Mesmo com o cenário adverso, previa-se um crescimento de 12% na Black Friday de 2015. Cresceu quase isso,
11,1%.
§ A hipótese mais importante para nós é a identificação de fazer da Black Friday oportunidade para comprar os presentes
de Natal com descontos.
§ Apesar do mercado estimar uma queda entre 6% e 8% nas vendas, a Esentia projeta uma queda da ordem de 13%.