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Curso de Especialização em Gestão
Hospitalar - HOSPSUS.
Curitiba, 23 de fevereiro de 2018
• INDICADORES EPIDEMIOLOGICOS NA
MORTALIDADE MATERNA E INFANTIL
• A SITUAÇÃO A MORTE MATERNA E INFANTIL NO
PARANÁ
• O PAPEL DOS HOSPITAIS NO ENFRENTAMENTO DA
MORTE MATERNA E INFANTIL
“Indicadores são medidas-síntese que contêm
informação relevante sobre determinados atributos e
dimensões do estado de saúde, bem como do
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“Medir saúde é uma tarefa complicada, tendo em vista
as dificuldades de conceituá-la, de acompanhá-Ia e de
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Importante para o processo de tomada de decisões.
INDICADORES DE SAÚDE
Os desafios para os tomadores de decisão
a) Medir
b) Medir bem
c) Medir o que se tem
d) Será que temos tempo e interesse para medir tudo
Hans Rosling – médico sueco
A Tendência e tomar decisões com base nas percepções
a) Com base no lugar onde nascemos
b) Com base no que aprendemos nas escolas
c) Com base naquilo que a mídia destaca
Começamos a agir instintivamente,
“Quando tratamos de fenômenos globais e complexos, temos que
ter cuidado, coisas que parecem estar aumentando estão caindo e
Vice versa”.
Morte Infantil
Apesar do declínio observado no Brasil, a
mortalidade infantil permanece como uma
grande preocupação em Saúde Pública. Os
níveis atuais são considerados elevados e
incompatíveis com o desenvolvimento do
País, havendo sérios problemas a superar,
como as persistentes e notórias
desigualdades regionais e intra-urbanas,
com concentração dos óbitos na população
mais pobre, além das iniquidades
relacionadas a grupos sociais específicos.
Morte Materna
No Brasil, a morte materna configura-se
como um problema de saúde pública.
Segundo o Ministério da Saúde, as altas
taxas de mortalidade materna compõem
um quadro de violação dos direitos
humanos materno-infantil atingindo
desigualmente as classes sociais com
menor ingresso e acesso aos bens
sociais, nas várias regiões brasileiras.
MORTE MATERNA
MORTE INFANTIL
RAZÃO
NUMERADOR
DENOMINADOR
Reduzir a mortalidade materna
Reduzir a morte infantil
Coeficiente de mortalidade infantil – expressa o numero de óbitos em
Menores de 1 ano Em relação a cada 1.000 nascidos vivos
No Paraná em 2017 ocorreram 1.583 mortes entre 156.498 nascidos
Vivos.
Sobreviveram 98,99% dos que nasceram
Coeficiente de mortalidade materna – expressa o número de óbitos
Maternos em relação ao numero de nascidos vivos .
No Paraná em 2017 ocorreram 44 óbitos maternos entre 156.498
Sobreviveram 99,97 das mães
Probabilidade de morte infantil no Paraná -1,01 %
Probabilidade de morte materna no Parana – 0.03%
ALTOS PERCENTUAIS DE EVITABILIDADE
Crianças que foram a óbito entre 2007 e 2011
2,4% dos óbitos foram em mães analfabetas contudo o risco de morte infantil foi 5 vezes
maior do que nas mães que tinham 12 ou mais anos de estudo.
87,6% dos óbitos foram em mães brancas, porém o risco de morte para crianças nascidas
de mães indígenas foi 2,4 vezes maior do que em mães brancas.
91,5% das crianças nasceram com peso acima de 2500g, porém o risco de morte infantil
para os que nasceram com peso inferior a 2500g foi 19 vezes maior.
58,5% dos óbitos infantis ocorreram em mães com idade entre 20 e 34 anos, porém o risco
de morte em crianças filhos de mães adolescentes foi 1,5 vezes maior do que em mães com
idade de 20 a 34 anos.
78,5% dos óbitos foram provocados por causas evitáveis, sendo 57,9% no período perinatal.
FONTE: SIM/SINASC/VEOMI/DVIEP/DEVE/SVS/SESA-Pr
REGIONAIS MEDIA
01. Reg. Saúde Paranaguá 10,31
02. Reg. Saúde Metropolitana 9,98
10. Reg. Saúde Cascavel 10,16
13. Reg. Saúde Cianorte 10,06
14. Reg. Saúde Paranavaí 10,30
15. Reg. Saúde Maringá 10,73
17. Reg. Saúde Londrina 10,40
03. Reg. Saúde Ponta Grossa 11,61
04. Reg. Saúde Irati 11,82
06. Reg. Saúde União da Vitória 10,57
08. Reg. Saúde Francisco Beltrão 11,16
16. Reg. Saúde Apucarana 11,75
19. Reg. Saúde Jacarezinho 11,09
20. Reg. Saúde Toledo 11,06
22. Reg. Saúde Ivaiporã 11,90
09. Reg. Saúde Foz do Iguaçu 12,68
11. Reg. Saúde Campo Mourão 12,24
18. Reg. Saúde Cornélio Procópio 12,54
21. Reg. Saúde Telêmaco Borba 12,37
05. Reg. Saúde Guarapuava 14,66
07. Reg. Saúde Pato Branco 13,50
12. Reg. Saúde Umuarama 13,49
Variação do CMI nas Regionais de Saúde do Grupo A
6,00
7,00
8,00
9,00
10,00
11,00
12,00
13,00
14,00
2012 2013 2014 2015 2016
Paranagua
Metropolitana
Cascavel
Cianorte
Paranavai
Maringá
Londrina
Variação do CMI nas Regionais de Saúde do Grupo B
0,00
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
12,00
14,00
16,00
18,00
20,00
2012 2013 2014 2015 2016
03. Reg. Saúde Ponta Grossa
04. Reg. Saúde Irati
06. Reg. Saúde União da Vitória
08. Reg. Saúde Francisco Beltrão
16. Reg. Saúde Apucarana
19. Reg. Saúde Jacarezinho
20. Reg. Saúde Toledo
22. Reg. Saúde Ivaiporã
Variação do CMI nas Regionais de Saúde do Grupo C
6
8
10
12
14
16
18
2012 2013 2014 2015 2016
09. Reg. Saúde Foz do Iguaçu
11. Reg. Saúde Campo Mourão
18. Reg. Saúde Cornélio Procópio
21. Reg. Saúde Telêmaco Borba
05. Reg. Saúde Guarapuava
07. Reg. Saúde Pato Branco
12. Reg. Saúde Umuarama
Valor medio da Mortalidade infantil
Fonte: TABNET/SESA em 05/01/2018
Análise dos indicadores de Mortalidade infantil
Coeficiente de Mortalidade Infantil no periodo de 2007 a 2017*, conforme grupo de regionais de saúde
selecionadas e a média do Paraná
8,00
9,00
10,00
11,00
12,00
13,00
14,00
15,00
16,00
17,00
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Paraná
GRUPO A
GRUPO B
GRUPO C
Coeficiente de Mortalidade Infantil na média de 10 anos (2007 a
2016) para três diferentes grupos de Regionais de Saúde
6,00
8,00
10,00
12,00
14,00
16,00
18,00
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Coeficiente de mortalidade infantil por causas evitaveis nos diferentes
grupos de regionais.
0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
3,00
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Grupo A
Grupo B
Grupo C
Linear (Grupo C)
Linear (Grupo B)
Linear (Grupo A)
Fatores relacionados a mãe e a criança que
influenciam nas condições
do nascer e de morrer nos três Grupos de
Regionais.
•Peso inadequado ao nascer
•Cobertura de pré natal
•Idade da mãe
•Instrução da mãe
•APGAR da criança no 1º e 5º minuto
•Tipo de Parto
•Prematuridade
•Presença de anomalia
0
5
10
15
20
25
30
35
2012 2013 2014 2015 2016 2017
Distribuição percentual dos óbitos em menores
de 1 ano no Paraná no periodo de 2012 a 2017
< 1 dia
1-6 dias
7-27 dias
28d-<1 ano
• Enfrentamento da morte materna e infantil
• Compreender a ocorrência – preenchimento de DN e DO
• Avaliar os serviços de saúde para a gestante e ao Recem Nato
• Os serviços tem que investigar a ocorrência de óbitos
• Classificar os fatos quanto a evitabilidade
• Estruturar assistência a gestante e ao RN
• Articular serviços de ambulatório e Hospital
• Qualificar a assistência no âmbito hospitalar
• Classificar os riscos
NEAR MISS
O proposito fundamental da abordagem do near miss é aperfeiçoar
a prática clínica é reduzir casos evitáveis de morbidade e mortalidade
por meio do uso das melhores praticas baseadas em evidencias
Lembretes
São os mecanismos de simbiose que nos trouxeram até
aqui.
Contém suas histórias, e aprendam com a função pedagógica
do tempo, analisem o que deu certo ou que deu errado.
As pessoas estão vivendo ou morrendo num mundo diferente
do que nasceram, dispam-se de certezas.
Obrigado!
jc.abreu@sesa.pr.gov.br

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  • 1. Curso de Especialização em Gestão Hospitalar - HOSPSUS. Curitiba, 23 de fevereiro de 2018
  • 2. • INDICADORES EPIDEMIOLOGICOS NA MORTALIDADE MATERNA E INFANTIL • A SITUAÇÃO A MORTE MATERNA E INFANTIL NO PARANÁ • O PAPEL DOS HOSPITAIS NO ENFRENTAMENTO DA MORTE MATERNA E INFANTIL
  • 3. “Indicadores são medidas-síntese que contêm informação relevante sobre determinados atributos e dimensões do estado de saúde, bem como do desempenho do sistema de saúde”. “Medir saúde é uma tarefa complicada, tendo em vista as dificuldades de conceituá-la, de acompanhá-Ia e de sistematizar parâmetros para estas definições” Importante para o processo de tomada de decisões. INDICADORES DE SAÚDE
  • 4. Os desafios para os tomadores de decisão a) Medir b) Medir bem c) Medir o que se tem d) Será que temos tempo e interesse para medir tudo
  • 5. Hans Rosling – médico sueco A Tendência e tomar decisões com base nas percepções a) Com base no lugar onde nascemos b) Com base no que aprendemos nas escolas c) Com base naquilo que a mídia destaca Começamos a agir instintivamente, “Quando tratamos de fenômenos globais e complexos, temos que ter cuidado, coisas que parecem estar aumentando estão caindo e Vice versa”.
  • 6. Morte Infantil Apesar do declínio observado no Brasil, a mortalidade infantil permanece como uma grande preocupação em Saúde Pública. Os níveis atuais são considerados elevados e incompatíveis com o desenvolvimento do País, havendo sérios problemas a superar, como as persistentes e notórias desigualdades regionais e intra-urbanas, com concentração dos óbitos na população mais pobre, além das iniquidades relacionadas a grupos sociais específicos.
  • 7. Morte Materna No Brasil, a morte materna configura-se como um problema de saúde pública. Segundo o Ministério da Saúde, as altas taxas de mortalidade materna compõem um quadro de violação dos direitos humanos materno-infantil atingindo desigualmente as classes sociais com menor ingresso e acesso aos bens sociais, nas várias regiões brasileiras.
  • 8. MORTE MATERNA MORTE INFANTIL RAZÃO NUMERADOR DENOMINADOR Reduzir a mortalidade materna Reduzir a morte infantil
  • 9. Coeficiente de mortalidade infantil – expressa o numero de óbitos em Menores de 1 ano Em relação a cada 1.000 nascidos vivos No Paraná em 2017 ocorreram 1.583 mortes entre 156.498 nascidos Vivos. Sobreviveram 98,99% dos que nasceram Coeficiente de mortalidade materna – expressa o número de óbitos Maternos em relação ao numero de nascidos vivos . No Paraná em 2017 ocorreram 44 óbitos maternos entre 156.498 Sobreviveram 99,97 das mães
  • 10. Probabilidade de morte infantil no Paraná -1,01 % Probabilidade de morte materna no Parana – 0.03% ALTOS PERCENTUAIS DE EVITABILIDADE
  • 11. Crianças que foram a óbito entre 2007 e 2011 2,4% dos óbitos foram em mães analfabetas contudo o risco de morte infantil foi 5 vezes maior do que nas mães que tinham 12 ou mais anos de estudo. 87,6% dos óbitos foram em mães brancas, porém o risco de morte para crianças nascidas de mães indígenas foi 2,4 vezes maior do que em mães brancas. 91,5% das crianças nasceram com peso acima de 2500g, porém o risco de morte infantil para os que nasceram com peso inferior a 2500g foi 19 vezes maior. 58,5% dos óbitos infantis ocorreram em mães com idade entre 20 e 34 anos, porém o risco de morte em crianças filhos de mães adolescentes foi 1,5 vezes maior do que em mães com idade de 20 a 34 anos. 78,5% dos óbitos foram provocados por causas evitáveis, sendo 57,9% no período perinatal. FONTE: SIM/SINASC/VEOMI/DVIEP/DEVE/SVS/SESA-Pr
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17. REGIONAIS MEDIA 01. Reg. Saúde Paranaguá 10,31 02. Reg. Saúde Metropolitana 9,98 10. Reg. Saúde Cascavel 10,16 13. Reg. Saúde Cianorte 10,06 14. Reg. Saúde Paranavaí 10,30 15. Reg. Saúde Maringá 10,73 17. Reg. Saúde Londrina 10,40 03. Reg. Saúde Ponta Grossa 11,61 04. Reg. Saúde Irati 11,82 06. Reg. Saúde União da Vitória 10,57 08. Reg. Saúde Francisco Beltrão 11,16 16. Reg. Saúde Apucarana 11,75 19. Reg. Saúde Jacarezinho 11,09 20. Reg. Saúde Toledo 11,06 22. Reg. Saúde Ivaiporã 11,90 09. Reg. Saúde Foz do Iguaçu 12,68 11. Reg. Saúde Campo Mourão 12,24 18. Reg. Saúde Cornélio Procópio 12,54 21. Reg. Saúde Telêmaco Borba 12,37 05. Reg. Saúde Guarapuava 14,66 07. Reg. Saúde Pato Branco 13,50 12. Reg. Saúde Umuarama 13,49 Variação do CMI nas Regionais de Saúde do Grupo A 6,00 7,00 8,00 9,00 10,00 11,00 12,00 13,00 14,00 2012 2013 2014 2015 2016 Paranagua Metropolitana Cascavel Cianorte Paranavai Maringá Londrina Variação do CMI nas Regionais de Saúde do Grupo B 0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 14,00 16,00 18,00 20,00 2012 2013 2014 2015 2016 03. Reg. Saúde Ponta Grossa 04. Reg. Saúde Irati 06. Reg. Saúde União da Vitória 08. Reg. Saúde Francisco Beltrão 16. Reg. Saúde Apucarana 19. Reg. Saúde Jacarezinho 20. Reg. Saúde Toledo 22. Reg. Saúde Ivaiporã Variação do CMI nas Regionais de Saúde do Grupo C 6 8 10 12 14 16 18 2012 2013 2014 2015 2016 09. Reg. Saúde Foz do Iguaçu 11. Reg. Saúde Campo Mourão 18. Reg. Saúde Cornélio Procópio 21. Reg. Saúde Telêmaco Borba 05. Reg. Saúde Guarapuava 07. Reg. Saúde Pato Branco 12. Reg. Saúde Umuarama Valor medio da Mortalidade infantil Fonte: TABNET/SESA em 05/01/2018
  • 18. Análise dos indicadores de Mortalidade infantil Coeficiente de Mortalidade Infantil no periodo de 2007 a 2017*, conforme grupo de regionais de saúde selecionadas e a média do Paraná 8,00 9,00 10,00 11,00 12,00 13,00 14,00 15,00 16,00 17,00 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Paraná GRUPO A GRUPO B GRUPO C
  • 19. Coeficiente de Mortalidade Infantil na média de 10 anos (2007 a 2016) para três diferentes grupos de Regionais de Saúde 6,00 8,00 10,00 12,00 14,00 16,00 18,00 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
  • 20. Coeficiente de mortalidade infantil por causas evitaveis nos diferentes grupos de regionais. 0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Grupo A Grupo B Grupo C Linear (Grupo C) Linear (Grupo B) Linear (Grupo A)
  • 21. Fatores relacionados a mãe e a criança que influenciam nas condições do nascer e de morrer nos três Grupos de Regionais. •Peso inadequado ao nascer •Cobertura de pré natal •Idade da mãe •Instrução da mãe •APGAR da criança no 1º e 5º minuto •Tipo de Parto •Prematuridade •Presença de anomalia
  • 22. 0 5 10 15 20 25 30 35 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Distribuição percentual dos óbitos em menores de 1 ano no Paraná no periodo de 2012 a 2017 < 1 dia 1-6 dias 7-27 dias 28d-<1 ano
  • 23. • Enfrentamento da morte materna e infantil • Compreender a ocorrência – preenchimento de DN e DO • Avaliar os serviços de saúde para a gestante e ao Recem Nato • Os serviços tem que investigar a ocorrência de óbitos • Classificar os fatos quanto a evitabilidade • Estruturar assistência a gestante e ao RN • Articular serviços de ambulatório e Hospital • Qualificar a assistência no âmbito hospitalar • Classificar os riscos
  • 24. NEAR MISS O proposito fundamental da abordagem do near miss é aperfeiçoar a prática clínica é reduzir casos evitáveis de morbidade e mortalidade por meio do uso das melhores praticas baseadas em evidencias
  • 25.
  • 26. Lembretes São os mecanismos de simbiose que nos trouxeram até aqui. Contém suas histórias, e aprendam com a função pedagógica do tempo, analisem o que deu certo ou que deu errado. As pessoas estão vivendo ou morrendo num mundo diferente do que nasceram, dispam-se de certezas.