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Seminário de Educação Inclusiva – Três Corações 
20 de novembro de 2014 
ESCOLAS SUSTENTÁVEIS 
Construindo o futuro da Educação 
Francisco Antonio Romanelli
Desenvolvimento sustentável 
& 
Agenda 21 
Antes, 
algumas considerações sobre
DESENVOLVIMENTO é um mecanismo 
econômico que expressa o crescimento de 
uma região
O DESENVOLVIMENTO depende da extração 
de riquezas junto à natureza para satisfazer o 
conforto do ser humano e as suas 
necessidades
A NATUREZA, no entanto, tem um limite de 
riquezas a oferecer, sem que se prejudique em 
seu equilíbrio natural de sustentação de todas 
as formas viventes do planeta
Quando a exploração ultrapassa as 
possibilidades de recuperação da 
NATUREZA, o DESENVOLVIMENTO é não 
sustentado
O DESENVOLVIMENTO não sustentado 
desequilibra o sistema natural e o mecanismo de 
distribuição de rendas: o resultado é a 
devastação do ambiente e aumento da pobreza e 
da miséria
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL é aquele que 
propicia o crescimento enquanto preserva a NATUREZA 
e melhora as condições sociais da população, 
garantindo ambiente saudável e adequado para as 
PRESENTES E FUTURAS GERAÇÕES
AGENDA 21 é o instrumento 
internacionalmente adotado que tem como 
objetivo elaborar e implementar um plano de 
desenvolvimento sustentável
AGENDA 21 LOCAL é um processo de Agenda 
21 que atua em uma área previamente limitada 
em seus contornos geográficos
AGENDA 21 LOCAL DO MUNICÍPIO tem 
como área de atuação as divisas do 
Município
AGENDA 21 é administrada por um FÓRUM 
PERMANENTE: um grupo de pessoas 
representando diversos segmentos do poder 
PÚBLICO e da SOCIEDADE CIVIL
O FÓRUM PERMANENTE é um COLEGIADO instituído 
dentro de critérios de GESTÃO DEMOCRÁTICA 
PARTICIPATIVA e a ele compete fazer o diagnóstico 
da situação socioambiental do Município e elaborar o 
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
O PLANO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, 
baseado em diagnóstico participativo, aponta as 
vulnerabilidades ambientais e sociais do Município e 
o caminho a se percorrer para conseguir condições 
ideais à existência humana
A responsabilidade de implantar o PLANO DE 
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL é de toda a 
comunidade envolvida: PODER PÚBLICO, SETOR 
ECONÔMICO e SOCIEDADE CIVIL
“O homem tem o direito fundamental à liberdade, igualdade e 
adequadas condições de vida, num meio ambiente cuja qualidade 
permita uma vida de dignidade e bem estar, e tem a solene 
responsabilidade de proteger e melhorar o meio ambiente, para a 
presente e as futuras gerações” 
Declaração de Estocolmo sobre o Meio Ambiente Humano 1972. 
Princípio 1
“Os seres humanos estão no centro das preocupações com o 
desenvolvimento sustentável. Têm direito a uma vida saudável e 
produtiva, em harmonia com a natureza” 
Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento 1992. 
Princípio 1
“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, 
bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, 
impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo 
e preservá-lo para as presentes e futuras gerações” 
Constituição da República Federativa do Brasil. Art. 225
as considerações sobre 
Educação ambiental 
& 
sustentabilidade 
Agora, 
Quais são as diferenças ?
A dimensão ambiental é um dos suportes da 
sustentabilidade. Quando educamos ambientalmente para um 
mundo 
“ecologicamente equilibrado”, 
estamos em busca de um sistema escolar 
sustentável.
O QUE É Educação ambiental? 
SÃO OS processos por meio dos quais o indivíduo e a 
coletividade constroem, através de processos 
educativos formais e não formais: 
•valores sociais, conhecimentos, 
habilidades, atitudes e competências 
voltadas para a conservação do meio ambiente que é “bem de uso 
comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade”.
O QUE É Educação ambiental? 
Educação ambiental: componente e s s e n c i a l e 
p e rma n e n t e da educação nacional, devendo estar 
presente, de forma articulada, “em TODOSos níveis e modalidades do 
processo educativo, em caráter 
FORMA L e NÃO-FORMAL”.
QUANDO SE FALA em meio ambiente ecologicamente 
equilibrado 
é de se ter em mente que esse equilíbrio só surgirá da firme 
sustentação no tripé da sustentabilidade: 
1) Natureza preservada 
2) Desenvolvimento econômico e 
3) Justiça social 
Respeitando-se a diversidade e a cultura
É impossível um modelo sustentável que não respeite a 
diversidade
... ou a Cultura
PORTANTO, fazer educação 
ambiental é 
fazer educação para a 
sustentabilidade. Em um sistema insustentável não há 
povo ambientalmente educado nem 
preservação do patrimônio ambiental, 
seja natural, artificial, cultural, do trabalho, das 
relações sociais 
ou individual
Dificilmente, um aluno ou professor desconhece os 
princípios básicos da conservação ambiental: 
não destruir nem agredir seres naturais e natureza, 
cuidar do meio ambiente e preservar as riquezas naturais, 
economizar água e energia; utilizá-los moderadamente, 
poupar a vida, plantar árvores e proteger o ambiente vivo, 
não gerar resíduos em excesso e destiná-los, 
não poluir, não sujar, não queimar, não grafitar, não estragar, 
Etc. etc. etc...
Os cidadãos em geral, por causa dos meios de comunicação de 
massa ou por causa do que os filhos lhes ensinam, estão cientes 
da importância de preservar o ambiente. Qualquer cidadão abordado em 
vias públicas é capaz de pontuar com precisão onde se encontram os 
problemasque assolam o meio ambiente.
Não há mais como se falar em destruição ambiental 
ingênua
NO ENTANTO, a situação não melhorou e aparentemente não mudará em prazo 
curto de tempo. 
Está passando da Hora de R e f l e t i r : 
Se todos estão cientes da gama e da gravidade dos problemas 
ambientais, por que a situação continua piorando? Se todos querem 
paz, por que tanta violência ? A resposta é óbvia mas não tem 
solução fácil: a sociedade se escora em paradigmas equivocados. 
Mudar a realidade, ou transformá-la em uma realidade mais adequada, passa 
pelo imperativo de refazer os paradigmas .
É necessário que se construa um processo eficiente de 
Sustentabilidade 
É um dos princípios básicos da Educação Ambiental (Lei 9795/99, 
Art. 4.º): “São princípios básicos da educação ambiental: [...] II - a concepção do meio ambiente 
em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural, o sócio-econômico e 
o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade”) 
A sustentabilidade idealizada só será realizadaquando, 
desconstruindo os paradigmas imperantes no agora, construirmos novos e 
mais adequados paradigmas para o daqui a pouco.
A educação ambiental não é novidade nos currículos e grades escolares. É 
disciplina inter, multi e transdisciplinar, transversal e obrigatória 
em todos os níveis de ensino no Brasil. É 
responsabilidade de todos, inclusive da coletividade. A 
expressão EA surgiu pela primeira vez em 1965, em uma Conferência de 
Educação na Grã-Bretanha e, depois disso, sempre esteve presente nas 
discussões sobre meio ambiente e sustentabilidade.
Chegou ao sistema jurídico brasileiro em 1981, de maneira definitiva, pela 
Lei 6938/81 que institui a Política Nacional de Meio 
Ambiente prevendo Educação Ambiental em 
todos os 
níveis de ensino 
. A Constituição da República de 1988 
consagrou a educação ambiental como obrigação do poder público, 
dever da coletividade e direito de todos. 
A Educação Ambiental obrigatória está na Lei de Diretrizes e Base da 
Educação desde 1996 e incorporou os Parâmetros Curriculares 
Nacionais em 1997. Consta do Plano Nacional de Educação. A Lei 
9795/99 instituiu a política nacional de educação ambiental.
E a Escola Sustentável: É POSSÍVEL? 
A Educação Ambiental pretende despertar a consciência 
socioambiental do educando e com isso contribuir para: frear a 
destruição em curso, recuperar o ambiente, enfrentar as crises 
iminentes através de uma nova postura de relacionamento 
ambiental . Essa nova postura é a que se espera vir de mecanismos de 
desenvolvimento de 
sustentabilidade.
Cabe à escola desenvolver UM NOVO MODELO DE ENSINO como 
resposta 
às transformações necessárias do agora; 
adequado 
às necessidades intelectuais do presente e adequado à gestão da 
política econômica, ambiental e social do futuro imediato 
tendo por missão evitar os graves e perversos resultados das crises 
socioambientais próximas.
Persistindo o modelo atual, equivocado, não há perspectiva de se ter 
Ambiente equilibrado necessário à sadia qualidade 
de vida
Vamos refletir : 
Alguns paradigmas modernos: 
Educação Ambiental é um “tema atual”. À escola cabe 
promovê-la. O Estado tem que elaborar o currículo 
escolar adequado. O professor de geografia, biologia ou 
ciências é que deve passar os conteúdos. Os adultos não 
conseguem aprender, por isso, o importante é educar as 
crianças. Alguém tem que conscientizar (ou sensibilizar) 
as pessoas. O que falta ao mundo é paz.
É preciso um novo olhar sobre os atuais 
paradigmas
Esses são entendimentos 
sedimentados pelo pensamento que, 
ainda hoje, tem forte influência na área de 
Educação Ambiental, no âmbito escolar, 
governamental ou na sociedade.
É preciso consciência plena da necessidade de se tomar 
novos rumos
O pensamento coletivo se constrói em estratos de 
conclusões que vão se firmando como verdades 
perceptíveis, dada sua repetição e confirmação 
permanentes e consistentes, e que são os enunciados de nossos 
paradigmas. Isso nos leva ao aumento da resiliência 
psicológica e, consequentemente, à psicoadaptação 
a situações constituídas, ainda que indesejadas ou pouco 
cômodas.
42 
O pensamento “petrificado” propicia percepção equivocada da 
realidade
CONTINUANDO A REFLETIR... 
Na área de educação, em geral, e na da educação ambiental, em 
particular, não poderia ser diferente. A partir do instante em que se 
falou da necessidade de se promover educação ambiental de forma 
abrangente, as construções paradigmáticas peculiares não 
cessaram de ter lugar. Toda escola hoje promove, dentro de seus 
mecanismos de ensino-aprendizagem e segundo os ditames legais, 
educação ambiental consistente.
Paradigmas estabelecidos tendem a fazer o ser humano agir como os 
macacos da experiência
45 
... e a se tornar insensível aos problemas sociais e ambientais que o 
afligem
Dificilmente, um aluno desconhece os princípios mais 
importantes da conservação ambiental: 
- preservar, recuperar; 
- economizar (principalmente água e energia); 
- poupar e proteger a vida; 
- reduzir, reaproveitar e reciclar os resíduos; 
- descartar corretamente os demais; 
- consumir conscientemente; 
- não poluir; 
- não queimar 
e por aí a fora...
47 
A percepção meramente intelectual dos problemas ambientais pode inspirar 
atitudes equivocadas
Os cidadãos em geral, instruídos pelos meios de 
comunicação de massa estão cientes da importância de 
preservar o ambiente: qualquer cidadão abordado em vias 
públicas é capaz de pontuar onde se encontram os maiores 
problemas que prejudicam o meio natural.
49 
O cidadão está ciente da quantidade e da qualidade dos 
problemas ambientais e sociais
NO ENTANTO, a situação básica não mudou e aparentemente 
não mudará em prazo de tempo curto. 
Voltemos a REFLETIR: 
se todos estão cientes da gravidade dos problemas ambientais, 
por que a situação continua piorando? Se todos querem paz, por 
que tanta violência? A resposta é óbvia mas não tem solução fácil: a 
sociedade se escora em paradigmas equivocados. Mudar a 
realidade, ou transformá-la em uma realidade melhor, passa por: os 
paradigmas tem que ser revistos e refeitos.
51 
O conhecimento, por si só, não constrói a solução quando não se muda o 
paradigma
Há urgência em se construir um processo amplo e global de 
sustentabilidade, princípio basilar da educação ambiental: 
Lei 9795/99, Art. 4o “São princípios básicos da educação ambiental: [...] II - a concepção 
do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio 
natural, o sócio-econômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade” 
(destacou-se). 
A sustentabilidade só será viável quando, desconstruindo os 
paradigmas imperantes no agora, construirmos novos e mais 
adequados paradigmas para o daqui a pouco.
Atitudes emergentes e incisivas devem ser tomadas na busca da 
sustentabilidade
A educação ambiental deve compor os currículos educacionais de 
maneira inter, multi e transdisciplinar, de forma 
transversal, e é obrigatória a todos os níveis de ensino no Brasil, 
além de ser responsabilidade de todos, inclusive da coletividade. O 
conceito começou a tomar forma a partir de 1965, quando a 
expressão surgiu pela primeira vez em uma Conferência de 
Educação na Grã-Bretanha e sempre esteve presente 
nas discussões sobre meio ambiente e sustentabilidade em todo o 
planeta.
Em busca da Escola Sustentável: 
Construindo um sistema de educação para a 
sustentabilidade
A sustentabilidade exige a reestruturação do sistema humano em nova 
maneira de pensar e agir
ESCOLA SUSTENTÁVEL: É POSSÍVEL? 
A Educação Ambiental visa a maturidade da consciência 
socioambiental do educando para reduzir a destruição em curso, 
recuperar o ambiente degradado e enfrentar as crises 
iminentes resultantes da excessiva exploração do ambiente 
natural e do esgarçamento do tecido social. Essa é a postura 
que se espera dos mecanismos de construção da 
sustentabilidade na escola.
O novo modelo de pensamento e ação somente poderá vir da 
escola sustentável
PORTANTO, PODE-SE CONCLUIR QUE: 
cabe à escola preparar mentes adequadas a desenvolver e suportar 
um novo sistema global de governo, desenvolvimento, 
preservação ambiental e melhoria social. 
Assim, nada mais apropriado do que se falar em sustentabilidade da 
escola e em educação para a sustentabilidade.
A adoção de medidas de recuperação ambiental e social é 
urgente
Isso implica em UM NOVO MODELO DE ENSINO que seja 
(i) resposta às transformações necessárias às necessidades 
intelectuais do presente, 
(ii) adequado à gestão da política econômica, ambiental e social do 
futuro imediato que tem por missão evitar os graves e perversos 
resultados das crises de (e que se agravarão cada vez mais na 
persistência do atual modelo equivocado).
Somente a harmonia entre as partes é que pode recuperar o 
todo
PARA ISSO, 
a escola deverá criar um conjunto de mecanismos internos 
adequados, aqui denominado Sistema Escolar de Sustentabilidade 
(mas que a escola poderá nomear como melhor lhe aprouver), que, 
embasado em novos e adequados paradigmas, possa propiciar a 
construção de um programa amplo estratégico de planejamento 
e práxis, escorados em dois instrumentos: na Agenda 21 Escolar e 
no Plano Escolar de Desenvolvimento Sustentável.
O “SISTEMA” deverá estabelecer: 
1 - metodologia que respeite conteúdos multi, inter e 
transdisciplinares (recomenda-se a inclusão de educação filosófica, 
cívica, social, ambiental e econômica); 
2 - práxis holística integrada adequada às suas propostas e aos 
seus objetivos; 
3 - mapeamento e demarcação clara de área de influência e 
atuação; 
4 - sensibilização ampla dentro da área de influência e atuação; 
5 - métodos e atividades permanentes de avaliação, reflexão, 
revisão dos conteúdos e correção de rumos.
O equilíbrio adequado entre os componentes ambiental, social e 
econômico é que trará a 
sustentabilidade
PRIMEIRO PASSO: 
DESVELAR E REVER OS PARADIGMAS ATUANTES 
Revelar, rever, desmontar, remontar paradigmas vigentes e criar 
novos paradigmas é essencial. 
A adoção de nomenclatura específica é desimportante. 
Conceitos inéditos surgirão e, com eles, nova metodologia, novos 
instrumentos e nova nomenclatura. Cabe a cada conjunto escolar, 
com a sabedoria que lhe é peculiar, rearranjar a nomenclatura 
que lhe pareça apropriada e que dê maior valia e viço a sua 
empreitada.
Modelos formais novos acabam sendo enquadrados na ótica dos 
paradigmas antigos
Lembrando-se que 
Adotar nomes adequados à sustentabilidade é um processo 
coletivo de introspecção, de renascimento verbal da escola, de 
automatização de um novo pensar filosófico, amparo da práxis 
pertinente ao processo; o caminho que se vai fazendo e 
construindo no curso da caminhada em busca do mundo 
sustentável.
[...] 
Caminhante, são tuas pegadas 
o caminho e nada mais; 
caminhante, não há caminho, 
se faz caminho ao andar 
Ao andar se faz caminho 
e ao voltar a vista atrás 
se vê a senda que nunca 
se há de voltar a pisar 
Caminhante não há caminho 
senão marcas no mar... 
[...] 
Antônio Machado (1875 – 1939). “Cantares”
Caminhos novos, aparentemente inviáveis, muitas vezes são os que levam 
ao destino necessário
Para facilitar, 
Adota-se alguns nomes adaptados, como “família escolar”, 
identificando o modelo da escola holística, esférica, global, com 
trânsito de conhecimentos-saberes-aprendizagens veiculados em todos 
os sentidos e composto tanto por seus corpos administrativo, docente, 
discente, como pela família do educando, pela comunidade de entorno e 
pelos laços espirituais e culturais que a todos liga, diferentemente 
da escola tradicional (estratificada, de forma piramidal, com a 
administração no topo e o corpo discente na base).
A família escolar deve se afastar do paradigma piramidal e buscar um 
paradigma holístico, circular e esférico
Também, 
“parceiro interativo” para designar o aluno, educando, já 
que a ele, como repertório de saberes particulares e 
construtor autônomo de conhecimentos, se atribui a 
interação com toda a comunidade da família escolar, de forma 
cooperativa capaz de partilhar saberes em benefício do 
conjunto.
Na construção do processo de educação sustentável é importante existir a 
interação e a permuta de saberes
O caminho 
a ser trilhado é novo, mas deve ser definitivo. O trabalho é 
permanente e constante. Retornos ao ponto de partida são 
possíveis e, em algum momento, importantes, às vezes inevitáveis e 
até desejáveis, mas a busca da sustentabilidade é perene. Os 
instrumentos adotados para a viagem, em forma de Agenda 21 
Escolar somada ao Plano Escolar de Desenvolvimento 
Sustentável, ou outros elaborados pela família escolar ou por ela 
renomeados, são ferramentais apropriados para dar segurança à 
viagem que a escola empreende.
Os rumos antigos são inequivocamente inadequados. Há necessidade de adotar 
novos caminhos
Ainda 
que a busca por um novo destino seja cheia de surpresas e 
empecilhos, a escola viajará segura através desses instrumentos. 
Antes de se buscar a sustentabilidade, há que se reconstruir o veículo 
adequado para a viagem. O veículo hoje utilizado é construído de 
materiais já ultrapassados – pensamentos e paradigmas – que, 
certamente, não resistirão às intempéries da viagem, nem atravessarão 
oceanos e desertos das inúmeras tribulações e problemas escolares. 
Isso porque seus mecanismos de viagem sempre o conduzem a um 
mesmo lugar, apenas viajando em círculos e, por mais que 
caminhem, sempre retornarão ao ponto de partida.
É imprescindível fugir da “ditadura” dos paradigmas impostos por 
interesses particulares
Uma maneira razoável 
De construir um novo veículo, com materiais atuais e adequados, 
é buscar os paradigmas em que hoje estamos assentados, revê-los, 
desmontá-los, retificá-los e edificar novos paradigmas, com 
maior potencial de trabalho: paradigmas dos novos horizontes de 
uma escola transformadora e criadora.
Grupos de interesses particulares, sem compromisso com a sustentabilidade, 
tendem a desvirtuar o sentido de 
paradigmas adequados
SEGUNDO PASSO - REENGENHARIA PARADIGMÁTICA: 
REMONTANDO PARADIGMAS PARA A SUSTENTABILIDADE 
A escola deverá fazer uma autoanálise, um exame de 
consciência, para denunciar a si mesma seus paradigmas 
ultrapassados e indesejáveis. Colocar-se sob análise crítica de 
seus integrantes: diretoria, administração, apoio, educandos 
(parceiros interativos), familiares, sociedade em que se insere, enfim 
de todos os membros da família escolar. Isso não é fácil; 
somos nós mesmos os criadores e fomentadores do modelo 
antigo, dos paradigmas ultrapassados que se antepõem como 
obstáculos à nova jornada.
Paradigmas equivocados não dão suporte adequado aos processos de 
sustentabilidade
A família escolar, 
tem critérios de reflexão e autocrítica bastante sensíveis e, a 
cada momento, mais aprimorados. Há um evidente processo de 
transformação em curso e tal transformação busca encontrar 
espaço adequado na criação de novos modelos aos 
paradigmas do futuro. A cada passo caminhado, horizontes, 
fronteiras e paisagens novas vão se descortinando e compondo o 
novo mundo ideal.
Novas condições, adequadas à vida saudável, advirão de 
novos hábitos
Começando o desmonte... 
Primeiro: educar para a sustentabilidade não é 
simplesmente “fazer “ educação ambiental. O conceito de 
sustentabilidade é mais amplo que isso. A gestão adequada do ambiente 
natural é imprescindível, mas é apenas uma parte do todo. Assim, a 
educação ambiental já presente nas grades curriculares deverá 
empoderar-se do pensamento sustentável e transformar a educação 
ambiental já praticada em educação para a 
sustentabilidade.
As transformações podem começar pela reengenharia de 
paradigmas atuais
Segundo: para se objetivar no ensino, a Educação para a 
Sustentabilidade não precisa ser imposta e orientada via 
normatização legal. A mente dos educandos do hoje e suas 
inúmeras necessidades vitais do agora, a transformação científica e 
filosófica, a severa destruição dos sistemas naturais e sociais, a 
degradação do pensamento econômico têm mais agilidade que os 
mecanismos políticos. As normas dificilmente antecipam os rumos de 
solução das necessidades, mas, habitualmente, correm na 
retaguarda dos problemas que advém do desenrolar delas. Muitas 
das vezes, com muito atraso. Assim, a escola não pode ficar à 
espera, aguardando movimentação oficial.
As leis e a atuação política sempre são anacrônicas. A necessidade de 
transformação é 
imediata
Terceiro: a escola tem que reconhecer sua força política. 
Sustentabilidade passa pela consciência do papel de construtora, 
criadora, modificadora, transformadora de normas e regras legais, de 
filosofias basilares e de movimentações sociais positivas. Há que se 
ver como o organismo vivo e poderoso que é, composto não apenas 
por ordens e emanações superiores, mas pela soma de todas as 
suas partes físicas, psíquicas e de interação com o meio 
social, econômico, natural, cultural em que se situa. A família escolar 
há de se constituir forte o bastante para colaborar com a 
transformação dos rumos da política e da economia 
para destinos sustentáveis.
A sociedade escolar tem força política suficiente para constranger 
os poderes dominantes e fazê-los direcionar seu potencial para a 
solução de problemas socioambientais
A família escolar é viva 
É um organismo pluricelular capacitado a metabolizar conhecimento e 
práticas positivas consequentes, multiplicá-los e evoluir-se 
continuamente. Os educadores, oxigenados pela vida da escola, 
perceberão que, na interação com os educandos, também se educam; 
os educandos, da mesma forma, perceberão que o ensino é vivo e 
lhes transfere vida interior, capacitando-os a usufruir de melhor 
qualidade de vida e de vida mais saudável, a engajarem-se com 
embasamento teórico e técnico em movimentos sociais e políticos e a 
transformar eficientemente o velho e construir sabiamente o 
novo mundo.
Os velhos paradigmas têm que ser substituídos por 
novas atitudes
Quarto: atribuir às crianças de hoje a responsabilidade de 
consertar o mundo de amanhã é falácia cruel. É obrigação dos 
adultos entregar um mundo recuperado e saudável para toda 
forma de vida. Ensinar as crianças para que criem o futuro sustentável 
porque os adultos já não têm chances de se educar é um dos 
paradigmas mais perigosos que impedem o acesso ao mundo 
sustentável. O ensino do agora compõe a mente do daqui a pouco 
e daqui a pouco a criança será outra: as crianças de hoje crescerão 
e se transformarão em adultos. Não existe “criancêz” eterna. O adulto 
de amanhã, formado com a mente de hoje, será mera cópia do 
adulto de hoje e repetirá os mesmos equívocos.
É obrigação da atual geração entregar um mundo adequado à vida das 
novas gerações
Quinto: o sistema ensino-aprendizagem é cooperativo. É uma 
situação interativa entre educadores e parceiros interativos ou 
“educandos”; é uma troca de saberes e experiências entre eles, em 
diálogo amplo e honesto do qual também participam, como atores 
essenciais, as pessoas e os fatores econômicos, sociais e ambientais 
formadores da relação dialógica. Há de se ter consciência de que o ato 
de ensinar também o é de aprendizagem, cabendo ao educador a 
humildade da sabedoria de encontrar conhecimentos que o 
enriqueçam cada vez mais até mesmo na inércia, na estultícia, no 
descaso ou no desacato do educando. Afinal, o chamado “mau 
aluno” é o mesmo que constrói o “bom professor”.
Os paradigmas mudam, mas as dificuldades educacionais 
permanecem. As novas soluções constroem o 
educador
Sexto: todo aluno quer aprender e aprende. É um ser aberto ao 
conhecimento e dele tem sede. Os problemas de deficiência de 
aprendizagem são patologias do sistema educativo e do sistema 
social; não são falhas individualizadas. Na família escolar tem-se 
consciência que o indivíduo em formação tem linguagem peculiar. 
Ele dialoga de alguma forma e essa forma nem sempre é uma 
daquelas padronizadas pelo conjunto. Aos demais componentes 
dessa família cabe, pela experiência acumulada e pelos saberes dos 
quais empoderaram-se, encontrar a linguagem universal do 
diálogo.
O necessário diálogo entre educador e educando exige sempre 
novas linguagens
Sétimo: a parca situação financeira da escola não justifica a 
escusa em buscar sustentabilidade. A sustentabilidade não é 
privilégio único de quem tem condições financeiras de bancar os 
custos com as diversas etapas do processo. Em primeiro lugar temos 
que perceber que o paradigma do só se faz com dinheiro é um 
desses que estamos tentando ultrapassar. Alterar o modo de pensar e 
agir, apropriar-se de conhecimentos e de experiências, edificar práxis 
valorosas, não custa dinheiro. Custa energia mental, boa vontade, 
autocrítica, empenho, valores não mensuráveis por mecanismo 
monetário e, como diz a máxima popular, não há dinheiro que 
pague .
A falta de recursos econômicos não pode impedir a escola de construir a 
educação sustentável
Neste mundo, 
onde riqueza contrasta com escombros, o desafio da escola é 
formar as mentes do futuro imediato para que, ao tomarem a 
posse do governo mundial, possam afastar o risco do naufrágio iminente 
dos sistemas econômico, social e ambiental globais, à custa de 
reengenharia intelectual e criação de novos modelos de vida e 
paradigmas filosóficos. As transformações do presente pedem a 
transformação paradigmática dos educandos. À escola incumbe a 
excelsa missão de ser a plataforma de transformação de tal amplitude.
Modelos antigos podem ser rearranjados para permitir a 
nova educação
TERCEIRO PASSO – ENCONTRANDO A SUSTENTABILIDADE: 
É ESSA A FERRAMENTA DA TRANSFORMAÇÃO? 
O conceito de sustentabilidade é singelo e elementar: um modelo de 
sistema de ocupação do planeta que possa satisfazer as 
necessidades das gerações presentes sem comprometer 
a sobrevivência das futuras, com compromissos de 
preservação ambiental, justiça social, economicamente 
viável, e que respeite a diversidade particular e cultural 
dos muitos povos que entrelaçam interesses no mundo globalizado.
Modelos sustentáveis são imprescindíveis à sobrevivência da 
espécie humana
A Agenda 21 
É a principal ferramenta na construção da sustentabilidade. É 
um conjunto de medidas com prazo de execução “agendado” (por isso 
o nome Agenda) durante o século XXI (por isso, 21) para se chegar ao 
desenvolvimento sustentado. Foi edificada com base em inúmeras 
pesquisas e estudos que vieram à luz antes e durante a Conferência 
Rio Eco 92 e consubstanciada em um documento volumoso. Nesse 
documento, previu-se a construção de Agendas diversas: a global, 
que submeteria os países signatários e as locais – que seriam as 
agendas internas das nações: municipais, corporativas, de 
regiões específicas, de bairros etc.
Não há tempo a perder. Todos devem construir imediatamente sua 
agenda socioambiental
Previu-se, também, a construção de Agenda voltada à educação 
socioambiental, necessária ao novo modelo de sustentabilidade e 
à aplicação prática e eficiente desse modelo. As metas, 
metodologia, mecanismos de reflexão e revisão, cronograma, 
programas de financiamento etc. que sustentam qualquer processo 
de agenda 21 devem constar de um plano estratégico, 
denominado Plano de Desenvolvimento Sustentável.
A educação para a sustentabilidade é a mais importante 
estratégia de sobrevivência da espécie
O plano de desenvolvimento está para a agenda assim como o 
projeto arquitetônico está para o edifício em 
construção, com a diferença que, enquanto a agenda é um 
edifício cuja construção se aprimora, mas nunca termina, o 
plano é projeto de uma arquitetura sempre em 
transformação e, por isso, sempre estará se 
atualizando.
Atualizações periódicas das estratégias de sustentabilidade são 
imprescindíveis
Comecemos ... 
pela preparação do terreno. Esse corpo prático de obras faz parte dos 
movimentos de início da Agenda. Primeiramente, busquemos nosso alvará 
de construção, nossa formalização legal. 
Se a iniciativa for da própria escola, o ato, quase que seguramente, será 
também a portaria, baixada pela reitoria, pelo diretor ou, quando for o caso, 
por conselho – ou órgão similar – autorizado a tanto. Esse “alvará” de início de 
obras é o marco inicial, ou pedra fundamental de todo o processo. Nada 
impede que um único educador isolado resolva construir um processo de 
sustentabilidade em sua sala, mas os efeitos de um trabalho singular, 
a despeito de relevantes, serão acanhados em relação ao todo do 
ambiente escolar.
As aparências muitas vezes confundem o entendimento do 
conceito
A próxima ação será a constituição de um comitê provisório 
(multidisciplinar), com a função de mediar etapas preliminares 
dos trabalhos até que se possa estabelecer um fórum 
permanente de discussões ou debates. Esse comitê poderá ser 
nomeado pelo órgão responsável, que celebrou o marco inicial 
formal do processo, ou construído através de reuniões de onde se 
extraiam voluntários ou membros eleitos, após debates de 
esclarecimento e apoio. Não há número adequado de membros 
para a composição do comitê, cabendo a cada estabelecimento 
verificar sua utilidade. Apenas, para maior eficácia, deverá ser 
composto por membros dos diversos segmentos da família 
escolar.
Pontos de vista são tomados de acordo com os ângulos de visada. A 
visão multidisciplinar consegue ver de forma mais 
completa
A seguir, investidos das credenciais concedidas, os 
“engenheiros” do início da obra passarão à demarcação dos 
limites da construção. Aqui será criada a família escolar: 
determina-se uma área de abrangência, geograficamente 
além dos muros escolares, na qual serão incluídos todos os 
membros da família, física, espiritual e psicologicamente, e se 
estabelece uma estratégia inicial de atividades.
É importante que sejam definidos os limites espaciais e temporais da 
agenda de sustentabilidade
No começo, a principal dessas atividades será a sensibilização geral 
e completa de toda a área de abrangência. O processo de 
sensibilização é gradativo e, geralmente, já evoluído dentro do 
estabelecimento escolar nas atividades de educação ambiental. Ou 
seja, aquelas atividades de educação ambiental praticadas no âmbito 
escolar, quase em sua totalidade, estão no patamar da sensibilização: 
palestras, mostras de vídeos, de arte, científicas ou técnicas, cuidados 
com os resíduos, panfletagem, aulas típicas, passeata, blitz educativa 
etc. etc. 
Cabe ao comitê provisório, nesse passo, cuidar para que a 
abrangência da sensibilização seja ampla e eficiente.
Para a sensibilização ampla, é importante o entrosamento com toda a 
comunidade participante
O andar seguinte a ser construído, é o do diagnóstico participativo. 
O grupo de construtores – o comitê provisório – mediará busca geral e 
abrangente, dentro da área (física, educacional e psicológica) de 
atuação delimitada, com participação ampla, de situações que 
precisam ou possam ser melhoradas, ou que devam ser 
desconstruídas, criadas ou recriadas para que o processo de 
sustentabilidade tenha suporte sólido. Os diagnósticos participativos 
poderão ser obtidos através de questionários ou de encontros, 
reuniões, debates, seminários, pesquisas etc., e tentarão encontrar 
os focos críticos de vulnerabilidade social, familiar e escolar, os 
problemas que deles derivaram, o momento em que surgiram, as 
perspectivas de como solucioná-los.
O diagnóstico participativo deve ser claro e objetivo para que se evitem 
múltiplas interpretações
Em seguida, passa-se a mediação das tarefas a um fórum 
permanente de discussões e debates e o comitê provisório é 
dissolvido. A metodologia para se estabelecer o fórum é pertinente a 
cada estabelecimento, observados seus interesses e suas 
particularidades (aliás, como todo o processo de construção da 
Agenda), mas, sugere-se que seja o mais universal possível, 
constituído por pessoas representativas de todos os segmentos 
presentes na família escolar: educadores, administradores escolares, 
corpo pedagógico, educandos, pais, responsáveis, sociedade de 
entorno, empreendimentos econômicos, órgãos públicos etc.
O fórum permanente deve procurar objetivos convergentes utilizando-se de 
consenso
Ao fórum caberá, por meio de discussões amplas e abrangentes, 
transformar o resultado dos diagnósticos participativos no 
Plano de Desenvolvimento Escolar Sustentável. A palavra mágica 
das reuniões do fórum é “Consenso”. A complexidade do plano 
dependerá das potencialidades da família escolar, nos diversos 
aspectos e – inclusive e principalmente – no grau da consciência 
sustentável desenvolvida pelo conjunto. Assemelha-se a um 
projeto de trabalho (e o arcabouço de um bom projeto educativo, 
razoavelmente adaptado, poderá servir de esqueleto ao Plano). 
Aqui, é importante estabelecer prioridades.
Em equipes multidisciplinares é comum visões divergentes. As 
divergências devem ser sanadas pelo fórum, através de 
consenso
Partirá do diagnóstico já obtido, como justificativa, e rumará 
em busca da sustentabilidade necessária, como objetivo, 
enriquecendo, à maneira da elaboração de projetos, os passos 
a serem seguidos com metas, ações, compromissos, 
financiamentos, cronogramas, planos de revisão e 
retomada de rumos etc., sempre procurando alcançar um 
sentido prático de solução ou melhoria das situações 
vulneráveis diagnosticadas.
A agenda socioambiental e o plano de sustentabilidade devem ser 
sempre reavaliados e readaptados a 
situações novas
A Agenda poderá ser mediada por um fórum e o Plano por outro, 
paralelamente. Enquanto o plano se desenvolve por um lado, por 
outro, a agenda estará sendo reescrita, de acordo com a análise 
reflexiva de ambos os momentos e as necessidades que surgiram 
no percurso. Ou, ao contrário, poderão ser mediados por um 
único fórum. O processo inteiro é sempre coletivo e o coletivo 
dos membros do processo é que sempre lhe darão forma e vida.
A agenda e o plano de sustentabilidade são agentes e consequentes 
deles mesmos. São interagentes. 
Um não existe sem o outro
Importante lembrar que a Agenda e o Plano não são estanques, 
limitados, estratificados, segmentados. O processo nunca 
termina; é cíclico e permanente em moto contínuo, 
enriquecendo-se das experiências e conhecimentos obtidos no 
caminho a cada volta. Deve ser holístico, reflexivo, revisto 
frequentemente; ratificado, retificado, confirmado ou alterado, mas 
sempre vivo e sempre participativo. Exames críticos de 
consciência periódicos são importantes: erramos? Onde? 
Quando? Por quê? Podemos rever, refazer, retificar, 
reconstruir...?
Obrigado pela atenção 
(fotos, gravuras e charges capturadas na internet, 
através do portal Google Imagens. 
Sem referência de autoria) 
faromanelli@gmail.com 
35-9905.5246
REFERÊNCIAS & INDICAÇÕES: 
BARCELOS, Valdo. Educação ambiental: Sobre princípios, metodologias e atitudes. 
Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. P. 20, 45, 56,78. 
CAPRA, Fritjof. As conexões ocultas: Ciência para uma vida sustentável. 3 ed. São Paulo: 
Cultrix, 2003. P. 141-167. 
CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. Invenção e auto-invenção na construção psicossocial da 
identidade: A experiência constitutiva do educador ambiental. In GUIMARÃES, Mauro. 
Caminhos da Educação Ambiental: Da forma à ação. Campinas, SP: Papirus, 2006. P. 40-41. 
DIAS, Genebaldo Freire. Educação ambiental: Princípios e práticas. 9 ed. (revista e ampliada). 
São Paulo: Gaia, 2004. 
GRUPO DE TRABAJO PROVINCIAL DE AGENDA 21 ESCOLAR DE ALBACETE. Guía de agenda 21 
Escolar. Disponível em: <http://agenda21escolar.absostenible.es>. Acesso em: 02 jun. 2012. 
GUERRA, Rafael Torquemada. A educação ambiental numa escola pública: Erros e acertos de 
uma caminhada. In PEDRINI, Alexandre de Gusmão (org). Metodologias em educação 
ambiental. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. P. 126-127. 
MEDINA, Naná Mininni. O desafio da formação de professores para educação ambiental. In 
SANTOS, Cleuza Pereira dos (Coord.). Educação Ambiental: Ação e conscientização para um 
mundo melhor. Belo Horizonte, MG: Secretaria da Educação. Coleção Lições de Minas, v. XVII. 
P. 71-72. 
ROMANELLI, Francisco Antonio. Agenda 21 escolar: Um poderoso instrumento de educação 
socioambiental. Disponível em: <http://issuu.com/faromanelli/docs/agenda_21_esco-lar>. 
Acesso em: 02 jun. 2012.

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Escolas sustentáveis construindo o futuro da educação

  • 1. Seminário de Educação Inclusiva – Três Corações 20 de novembro de 2014 ESCOLAS SUSTENTÁVEIS Construindo o futuro da Educação Francisco Antonio Romanelli
  • 2. Desenvolvimento sustentável & Agenda 21 Antes, algumas considerações sobre
  • 3. DESENVOLVIMENTO é um mecanismo econômico que expressa o crescimento de uma região
  • 4. O DESENVOLVIMENTO depende da extração de riquezas junto à natureza para satisfazer o conforto do ser humano e as suas necessidades
  • 5. A NATUREZA, no entanto, tem um limite de riquezas a oferecer, sem que se prejudique em seu equilíbrio natural de sustentação de todas as formas viventes do planeta
  • 6. Quando a exploração ultrapassa as possibilidades de recuperação da NATUREZA, o DESENVOLVIMENTO é não sustentado
  • 7. O DESENVOLVIMENTO não sustentado desequilibra o sistema natural e o mecanismo de distribuição de rendas: o resultado é a devastação do ambiente e aumento da pobreza e da miséria
  • 8. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL é aquele que propicia o crescimento enquanto preserva a NATUREZA e melhora as condições sociais da população, garantindo ambiente saudável e adequado para as PRESENTES E FUTURAS GERAÇÕES
  • 9. AGENDA 21 é o instrumento internacionalmente adotado que tem como objetivo elaborar e implementar um plano de desenvolvimento sustentável
  • 10. AGENDA 21 LOCAL é um processo de Agenda 21 que atua em uma área previamente limitada em seus contornos geográficos
  • 11. AGENDA 21 LOCAL DO MUNICÍPIO tem como área de atuação as divisas do Município
  • 12. AGENDA 21 é administrada por um FÓRUM PERMANENTE: um grupo de pessoas representando diversos segmentos do poder PÚBLICO e da SOCIEDADE CIVIL
  • 13. O FÓRUM PERMANENTE é um COLEGIADO instituído dentro de critérios de GESTÃO DEMOCRÁTICA PARTICIPATIVA e a ele compete fazer o diagnóstico da situação socioambiental do Município e elaborar o PLANO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
  • 14. O PLANO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, baseado em diagnóstico participativo, aponta as vulnerabilidades ambientais e sociais do Município e o caminho a se percorrer para conseguir condições ideais à existência humana
  • 15. A responsabilidade de implantar o PLANO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL é de toda a comunidade envolvida: PODER PÚBLICO, SETOR ECONÔMICO e SOCIEDADE CIVIL
  • 16. “O homem tem o direito fundamental à liberdade, igualdade e adequadas condições de vida, num meio ambiente cuja qualidade permita uma vida de dignidade e bem estar, e tem a solene responsabilidade de proteger e melhorar o meio ambiente, para a presente e as futuras gerações” Declaração de Estocolmo sobre o Meio Ambiente Humano 1972. Princípio 1
  • 17. “Os seres humanos estão no centro das preocupações com o desenvolvimento sustentável. Têm direito a uma vida saudável e produtiva, em harmonia com a natureza” Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento 1992. Princípio 1
  • 18. “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações” Constituição da República Federativa do Brasil. Art. 225
  • 19. as considerações sobre Educação ambiental & sustentabilidade Agora, Quais são as diferenças ?
  • 20. A dimensão ambiental é um dos suportes da sustentabilidade. Quando educamos ambientalmente para um mundo “ecologicamente equilibrado”, estamos em busca de um sistema escolar sustentável.
  • 21. O QUE É Educação ambiental? SÃO OS processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem, através de processos educativos formais e não formais: •valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente que é “bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade”.
  • 22. O QUE É Educação ambiental? Educação ambiental: componente e s s e n c i a l e p e rma n e n t e da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, “em TODOSos níveis e modalidades do processo educativo, em caráter FORMA L e NÃO-FORMAL”.
  • 23. QUANDO SE FALA em meio ambiente ecologicamente equilibrado é de se ter em mente que esse equilíbrio só surgirá da firme sustentação no tripé da sustentabilidade: 1) Natureza preservada 2) Desenvolvimento econômico e 3) Justiça social Respeitando-se a diversidade e a cultura
  • 24. É impossível um modelo sustentável que não respeite a diversidade
  • 25. ... ou a Cultura
  • 26. PORTANTO, fazer educação ambiental é fazer educação para a sustentabilidade. Em um sistema insustentável não há povo ambientalmente educado nem preservação do patrimônio ambiental, seja natural, artificial, cultural, do trabalho, das relações sociais ou individual
  • 27. Dificilmente, um aluno ou professor desconhece os princípios básicos da conservação ambiental: não destruir nem agredir seres naturais e natureza, cuidar do meio ambiente e preservar as riquezas naturais, economizar água e energia; utilizá-los moderadamente, poupar a vida, plantar árvores e proteger o ambiente vivo, não gerar resíduos em excesso e destiná-los, não poluir, não sujar, não queimar, não grafitar, não estragar, Etc. etc. etc...
  • 28. Os cidadãos em geral, por causa dos meios de comunicação de massa ou por causa do que os filhos lhes ensinam, estão cientes da importância de preservar o ambiente. Qualquer cidadão abordado em vias públicas é capaz de pontuar com precisão onde se encontram os problemasque assolam o meio ambiente.
  • 29. Não há mais como se falar em destruição ambiental ingênua
  • 30. NO ENTANTO, a situação não melhorou e aparentemente não mudará em prazo curto de tempo. Está passando da Hora de R e f l e t i r : Se todos estão cientes da gama e da gravidade dos problemas ambientais, por que a situação continua piorando? Se todos querem paz, por que tanta violência ? A resposta é óbvia mas não tem solução fácil: a sociedade se escora em paradigmas equivocados. Mudar a realidade, ou transformá-la em uma realidade mais adequada, passa pelo imperativo de refazer os paradigmas .
  • 31. É necessário que se construa um processo eficiente de Sustentabilidade É um dos princípios básicos da Educação Ambiental (Lei 9795/99, Art. 4.º): “São princípios básicos da educação ambiental: [...] II - a concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural, o sócio-econômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade”) A sustentabilidade idealizada só será realizadaquando, desconstruindo os paradigmas imperantes no agora, construirmos novos e mais adequados paradigmas para o daqui a pouco.
  • 32. A educação ambiental não é novidade nos currículos e grades escolares. É disciplina inter, multi e transdisciplinar, transversal e obrigatória em todos os níveis de ensino no Brasil. É responsabilidade de todos, inclusive da coletividade. A expressão EA surgiu pela primeira vez em 1965, em uma Conferência de Educação na Grã-Bretanha e, depois disso, sempre esteve presente nas discussões sobre meio ambiente e sustentabilidade.
  • 33. Chegou ao sistema jurídico brasileiro em 1981, de maneira definitiva, pela Lei 6938/81 que institui a Política Nacional de Meio Ambiente prevendo Educação Ambiental em todos os níveis de ensino . A Constituição da República de 1988 consagrou a educação ambiental como obrigação do poder público, dever da coletividade e direito de todos. A Educação Ambiental obrigatória está na Lei de Diretrizes e Base da Educação desde 1996 e incorporou os Parâmetros Curriculares Nacionais em 1997. Consta do Plano Nacional de Educação. A Lei 9795/99 instituiu a política nacional de educação ambiental.
  • 34. E a Escola Sustentável: É POSSÍVEL? A Educação Ambiental pretende despertar a consciência socioambiental do educando e com isso contribuir para: frear a destruição em curso, recuperar o ambiente, enfrentar as crises iminentes através de uma nova postura de relacionamento ambiental . Essa nova postura é a que se espera vir de mecanismos de desenvolvimento de sustentabilidade.
  • 35. Cabe à escola desenvolver UM NOVO MODELO DE ENSINO como resposta às transformações necessárias do agora; adequado às necessidades intelectuais do presente e adequado à gestão da política econômica, ambiental e social do futuro imediato tendo por missão evitar os graves e perversos resultados das crises socioambientais próximas.
  • 36. Persistindo o modelo atual, equivocado, não há perspectiva de se ter Ambiente equilibrado necessário à sadia qualidade de vida
  • 37. Vamos refletir : Alguns paradigmas modernos: Educação Ambiental é um “tema atual”. À escola cabe promovê-la. O Estado tem que elaborar o currículo escolar adequado. O professor de geografia, biologia ou ciências é que deve passar os conteúdos. Os adultos não conseguem aprender, por isso, o importante é educar as crianças. Alguém tem que conscientizar (ou sensibilizar) as pessoas. O que falta ao mundo é paz.
  • 38. É preciso um novo olhar sobre os atuais paradigmas
  • 39. Esses são entendimentos sedimentados pelo pensamento que, ainda hoje, tem forte influência na área de Educação Ambiental, no âmbito escolar, governamental ou na sociedade.
  • 40. É preciso consciência plena da necessidade de se tomar novos rumos
  • 41. O pensamento coletivo se constrói em estratos de conclusões que vão se firmando como verdades perceptíveis, dada sua repetição e confirmação permanentes e consistentes, e que são os enunciados de nossos paradigmas. Isso nos leva ao aumento da resiliência psicológica e, consequentemente, à psicoadaptação a situações constituídas, ainda que indesejadas ou pouco cômodas.
  • 42. 42 O pensamento “petrificado” propicia percepção equivocada da realidade
  • 43. CONTINUANDO A REFLETIR... Na área de educação, em geral, e na da educação ambiental, em particular, não poderia ser diferente. A partir do instante em que se falou da necessidade de se promover educação ambiental de forma abrangente, as construções paradigmáticas peculiares não cessaram de ter lugar. Toda escola hoje promove, dentro de seus mecanismos de ensino-aprendizagem e segundo os ditames legais, educação ambiental consistente.
  • 44. Paradigmas estabelecidos tendem a fazer o ser humano agir como os macacos da experiência
  • 45. 45 ... e a se tornar insensível aos problemas sociais e ambientais que o afligem
  • 46. Dificilmente, um aluno desconhece os princípios mais importantes da conservação ambiental: - preservar, recuperar; - economizar (principalmente água e energia); - poupar e proteger a vida; - reduzir, reaproveitar e reciclar os resíduos; - descartar corretamente os demais; - consumir conscientemente; - não poluir; - não queimar e por aí a fora...
  • 47. 47 A percepção meramente intelectual dos problemas ambientais pode inspirar atitudes equivocadas
  • 48. Os cidadãos em geral, instruídos pelos meios de comunicação de massa estão cientes da importância de preservar o ambiente: qualquer cidadão abordado em vias públicas é capaz de pontuar onde se encontram os maiores problemas que prejudicam o meio natural.
  • 49. 49 O cidadão está ciente da quantidade e da qualidade dos problemas ambientais e sociais
  • 50. NO ENTANTO, a situação básica não mudou e aparentemente não mudará em prazo de tempo curto. Voltemos a REFLETIR: se todos estão cientes da gravidade dos problemas ambientais, por que a situação continua piorando? Se todos querem paz, por que tanta violência? A resposta é óbvia mas não tem solução fácil: a sociedade se escora em paradigmas equivocados. Mudar a realidade, ou transformá-la em uma realidade melhor, passa por: os paradigmas tem que ser revistos e refeitos.
  • 51. 51 O conhecimento, por si só, não constrói a solução quando não se muda o paradigma
  • 52. Há urgência em se construir um processo amplo e global de sustentabilidade, princípio basilar da educação ambiental: Lei 9795/99, Art. 4o “São princípios básicos da educação ambiental: [...] II - a concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural, o sócio-econômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade” (destacou-se). A sustentabilidade só será viável quando, desconstruindo os paradigmas imperantes no agora, construirmos novos e mais adequados paradigmas para o daqui a pouco.
  • 53. Atitudes emergentes e incisivas devem ser tomadas na busca da sustentabilidade
  • 54. A educação ambiental deve compor os currículos educacionais de maneira inter, multi e transdisciplinar, de forma transversal, e é obrigatória a todos os níveis de ensino no Brasil, além de ser responsabilidade de todos, inclusive da coletividade. O conceito começou a tomar forma a partir de 1965, quando a expressão surgiu pela primeira vez em uma Conferência de Educação na Grã-Bretanha e sempre esteve presente nas discussões sobre meio ambiente e sustentabilidade em todo o planeta.
  • 55. Em busca da Escola Sustentável: Construindo um sistema de educação para a sustentabilidade
  • 56. A sustentabilidade exige a reestruturação do sistema humano em nova maneira de pensar e agir
  • 57. ESCOLA SUSTENTÁVEL: É POSSÍVEL? A Educação Ambiental visa a maturidade da consciência socioambiental do educando para reduzir a destruição em curso, recuperar o ambiente degradado e enfrentar as crises iminentes resultantes da excessiva exploração do ambiente natural e do esgarçamento do tecido social. Essa é a postura que se espera dos mecanismos de construção da sustentabilidade na escola.
  • 58. O novo modelo de pensamento e ação somente poderá vir da escola sustentável
  • 59. PORTANTO, PODE-SE CONCLUIR QUE: cabe à escola preparar mentes adequadas a desenvolver e suportar um novo sistema global de governo, desenvolvimento, preservação ambiental e melhoria social. Assim, nada mais apropriado do que se falar em sustentabilidade da escola e em educação para a sustentabilidade.
  • 60. A adoção de medidas de recuperação ambiental e social é urgente
  • 61. Isso implica em UM NOVO MODELO DE ENSINO que seja (i) resposta às transformações necessárias às necessidades intelectuais do presente, (ii) adequado à gestão da política econômica, ambiental e social do futuro imediato que tem por missão evitar os graves e perversos resultados das crises de (e que se agravarão cada vez mais na persistência do atual modelo equivocado).
  • 62. Somente a harmonia entre as partes é que pode recuperar o todo
  • 63. PARA ISSO, a escola deverá criar um conjunto de mecanismos internos adequados, aqui denominado Sistema Escolar de Sustentabilidade (mas que a escola poderá nomear como melhor lhe aprouver), que, embasado em novos e adequados paradigmas, possa propiciar a construção de um programa amplo estratégico de planejamento e práxis, escorados em dois instrumentos: na Agenda 21 Escolar e no Plano Escolar de Desenvolvimento Sustentável.
  • 64. O “SISTEMA” deverá estabelecer: 1 - metodologia que respeite conteúdos multi, inter e transdisciplinares (recomenda-se a inclusão de educação filosófica, cívica, social, ambiental e econômica); 2 - práxis holística integrada adequada às suas propostas e aos seus objetivos; 3 - mapeamento e demarcação clara de área de influência e atuação; 4 - sensibilização ampla dentro da área de influência e atuação; 5 - métodos e atividades permanentes de avaliação, reflexão, revisão dos conteúdos e correção de rumos.
  • 65. O equilíbrio adequado entre os componentes ambiental, social e econômico é que trará a sustentabilidade
  • 66. PRIMEIRO PASSO: DESVELAR E REVER OS PARADIGMAS ATUANTES Revelar, rever, desmontar, remontar paradigmas vigentes e criar novos paradigmas é essencial. A adoção de nomenclatura específica é desimportante. Conceitos inéditos surgirão e, com eles, nova metodologia, novos instrumentos e nova nomenclatura. Cabe a cada conjunto escolar, com a sabedoria que lhe é peculiar, rearranjar a nomenclatura que lhe pareça apropriada e que dê maior valia e viço a sua empreitada.
  • 67. Modelos formais novos acabam sendo enquadrados na ótica dos paradigmas antigos
  • 68. Lembrando-se que Adotar nomes adequados à sustentabilidade é um processo coletivo de introspecção, de renascimento verbal da escola, de automatização de um novo pensar filosófico, amparo da práxis pertinente ao processo; o caminho que se vai fazendo e construindo no curso da caminhada em busca do mundo sustentável.
  • 69. [...] Caminhante, são tuas pegadas o caminho e nada mais; caminhante, não há caminho, se faz caminho ao andar Ao andar se faz caminho e ao voltar a vista atrás se vê a senda que nunca se há de voltar a pisar Caminhante não há caminho senão marcas no mar... [...] Antônio Machado (1875 – 1939). “Cantares”
  • 70. Caminhos novos, aparentemente inviáveis, muitas vezes são os que levam ao destino necessário
  • 71. Para facilitar, Adota-se alguns nomes adaptados, como “família escolar”, identificando o modelo da escola holística, esférica, global, com trânsito de conhecimentos-saberes-aprendizagens veiculados em todos os sentidos e composto tanto por seus corpos administrativo, docente, discente, como pela família do educando, pela comunidade de entorno e pelos laços espirituais e culturais que a todos liga, diferentemente da escola tradicional (estratificada, de forma piramidal, com a administração no topo e o corpo discente na base).
  • 72. A família escolar deve se afastar do paradigma piramidal e buscar um paradigma holístico, circular e esférico
  • 73. Também, “parceiro interativo” para designar o aluno, educando, já que a ele, como repertório de saberes particulares e construtor autônomo de conhecimentos, se atribui a interação com toda a comunidade da família escolar, de forma cooperativa capaz de partilhar saberes em benefício do conjunto.
  • 74. Na construção do processo de educação sustentável é importante existir a interação e a permuta de saberes
  • 75. O caminho a ser trilhado é novo, mas deve ser definitivo. O trabalho é permanente e constante. Retornos ao ponto de partida são possíveis e, em algum momento, importantes, às vezes inevitáveis e até desejáveis, mas a busca da sustentabilidade é perene. Os instrumentos adotados para a viagem, em forma de Agenda 21 Escolar somada ao Plano Escolar de Desenvolvimento Sustentável, ou outros elaborados pela família escolar ou por ela renomeados, são ferramentais apropriados para dar segurança à viagem que a escola empreende.
  • 76. Os rumos antigos são inequivocamente inadequados. Há necessidade de adotar novos caminhos
  • 77. Ainda que a busca por um novo destino seja cheia de surpresas e empecilhos, a escola viajará segura através desses instrumentos. Antes de se buscar a sustentabilidade, há que se reconstruir o veículo adequado para a viagem. O veículo hoje utilizado é construído de materiais já ultrapassados – pensamentos e paradigmas – que, certamente, não resistirão às intempéries da viagem, nem atravessarão oceanos e desertos das inúmeras tribulações e problemas escolares. Isso porque seus mecanismos de viagem sempre o conduzem a um mesmo lugar, apenas viajando em círculos e, por mais que caminhem, sempre retornarão ao ponto de partida.
  • 78. É imprescindível fugir da “ditadura” dos paradigmas impostos por interesses particulares
  • 79. Uma maneira razoável De construir um novo veículo, com materiais atuais e adequados, é buscar os paradigmas em que hoje estamos assentados, revê-los, desmontá-los, retificá-los e edificar novos paradigmas, com maior potencial de trabalho: paradigmas dos novos horizontes de uma escola transformadora e criadora.
  • 80. Grupos de interesses particulares, sem compromisso com a sustentabilidade, tendem a desvirtuar o sentido de paradigmas adequados
  • 81. SEGUNDO PASSO - REENGENHARIA PARADIGMÁTICA: REMONTANDO PARADIGMAS PARA A SUSTENTABILIDADE A escola deverá fazer uma autoanálise, um exame de consciência, para denunciar a si mesma seus paradigmas ultrapassados e indesejáveis. Colocar-se sob análise crítica de seus integrantes: diretoria, administração, apoio, educandos (parceiros interativos), familiares, sociedade em que se insere, enfim de todos os membros da família escolar. Isso não é fácil; somos nós mesmos os criadores e fomentadores do modelo antigo, dos paradigmas ultrapassados que se antepõem como obstáculos à nova jornada.
  • 82. Paradigmas equivocados não dão suporte adequado aos processos de sustentabilidade
  • 83. A família escolar, tem critérios de reflexão e autocrítica bastante sensíveis e, a cada momento, mais aprimorados. Há um evidente processo de transformação em curso e tal transformação busca encontrar espaço adequado na criação de novos modelos aos paradigmas do futuro. A cada passo caminhado, horizontes, fronteiras e paisagens novas vão se descortinando e compondo o novo mundo ideal.
  • 84. Novas condições, adequadas à vida saudável, advirão de novos hábitos
  • 85. Começando o desmonte... Primeiro: educar para a sustentabilidade não é simplesmente “fazer “ educação ambiental. O conceito de sustentabilidade é mais amplo que isso. A gestão adequada do ambiente natural é imprescindível, mas é apenas uma parte do todo. Assim, a educação ambiental já presente nas grades curriculares deverá empoderar-se do pensamento sustentável e transformar a educação ambiental já praticada em educação para a sustentabilidade.
  • 86. As transformações podem começar pela reengenharia de paradigmas atuais
  • 87. Segundo: para se objetivar no ensino, a Educação para a Sustentabilidade não precisa ser imposta e orientada via normatização legal. A mente dos educandos do hoje e suas inúmeras necessidades vitais do agora, a transformação científica e filosófica, a severa destruição dos sistemas naturais e sociais, a degradação do pensamento econômico têm mais agilidade que os mecanismos políticos. As normas dificilmente antecipam os rumos de solução das necessidades, mas, habitualmente, correm na retaguarda dos problemas que advém do desenrolar delas. Muitas das vezes, com muito atraso. Assim, a escola não pode ficar à espera, aguardando movimentação oficial.
  • 88. As leis e a atuação política sempre são anacrônicas. A necessidade de transformação é imediata
  • 89. Terceiro: a escola tem que reconhecer sua força política. Sustentabilidade passa pela consciência do papel de construtora, criadora, modificadora, transformadora de normas e regras legais, de filosofias basilares e de movimentações sociais positivas. Há que se ver como o organismo vivo e poderoso que é, composto não apenas por ordens e emanações superiores, mas pela soma de todas as suas partes físicas, psíquicas e de interação com o meio social, econômico, natural, cultural em que se situa. A família escolar há de se constituir forte o bastante para colaborar com a transformação dos rumos da política e da economia para destinos sustentáveis.
  • 90. A sociedade escolar tem força política suficiente para constranger os poderes dominantes e fazê-los direcionar seu potencial para a solução de problemas socioambientais
  • 91. A família escolar é viva É um organismo pluricelular capacitado a metabolizar conhecimento e práticas positivas consequentes, multiplicá-los e evoluir-se continuamente. Os educadores, oxigenados pela vida da escola, perceberão que, na interação com os educandos, também se educam; os educandos, da mesma forma, perceberão que o ensino é vivo e lhes transfere vida interior, capacitando-os a usufruir de melhor qualidade de vida e de vida mais saudável, a engajarem-se com embasamento teórico e técnico em movimentos sociais e políticos e a transformar eficientemente o velho e construir sabiamente o novo mundo.
  • 92. Os velhos paradigmas têm que ser substituídos por novas atitudes
  • 93. Quarto: atribuir às crianças de hoje a responsabilidade de consertar o mundo de amanhã é falácia cruel. É obrigação dos adultos entregar um mundo recuperado e saudável para toda forma de vida. Ensinar as crianças para que criem o futuro sustentável porque os adultos já não têm chances de se educar é um dos paradigmas mais perigosos que impedem o acesso ao mundo sustentável. O ensino do agora compõe a mente do daqui a pouco e daqui a pouco a criança será outra: as crianças de hoje crescerão e se transformarão em adultos. Não existe “criancêz” eterna. O adulto de amanhã, formado com a mente de hoje, será mera cópia do adulto de hoje e repetirá os mesmos equívocos.
  • 94. É obrigação da atual geração entregar um mundo adequado à vida das novas gerações
  • 95. Quinto: o sistema ensino-aprendizagem é cooperativo. É uma situação interativa entre educadores e parceiros interativos ou “educandos”; é uma troca de saberes e experiências entre eles, em diálogo amplo e honesto do qual também participam, como atores essenciais, as pessoas e os fatores econômicos, sociais e ambientais formadores da relação dialógica. Há de se ter consciência de que o ato de ensinar também o é de aprendizagem, cabendo ao educador a humildade da sabedoria de encontrar conhecimentos que o enriqueçam cada vez mais até mesmo na inércia, na estultícia, no descaso ou no desacato do educando. Afinal, o chamado “mau aluno” é o mesmo que constrói o “bom professor”.
  • 96. Os paradigmas mudam, mas as dificuldades educacionais permanecem. As novas soluções constroem o educador
  • 97. Sexto: todo aluno quer aprender e aprende. É um ser aberto ao conhecimento e dele tem sede. Os problemas de deficiência de aprendizagem são patologias do sistema educativo e do sistema social; não são falhas individualizadas. Na família escolar tem-se consciência que o indivíduo em formação tem linguagem peculiar. Ele dialoga de alguma forma e essa forma nem sempre é uma daquelas padronizadas pelo conjunto. Aos demais componentes dessa família cabe, pela experiência acumulada e pelos saberes dos quais empoderaram-se, encontrar a linguagem universal do diálogo.
  • 98. O necessário diálogo entre educador e educando exige sempre novas linguagens
  • 99. Sétimo: a parca situação financeira da escola não justifica a escusa em buscar sustentabilidade. A sustentabilidade não é privilégio único de quem tem condições financeiras de bancar os custos com as diversas etapas do processo. Em primeiro lugar temos que perceber que o paradigma do só se faz com dinheiro é um desses que estamos tentando ultrapassar. Alterar o modo de pensar e agir, apropriar-se de conhecimentos e de experiências, edificar práxis valorosas, não custa dinheiro. Custa energia mental, boa vontade, autocrítica, empenho, valores não mensuráveis por mecanismo monetário e, como diz a máxima popular, não há dinheiro que pague .
  • 100. A falta de recursos econômicos não pode impedir a escola de construir a educação sustentável
  • 101. Neste mundo, onde riqueza contrasta com escombros, o desafio da escola é formar as mentes do futuro imediato para que, ao tomarem a posse do governo mundial, possam afastar o risco do naufrágio iminente dos sistemas econômico, social e ambiental globais, à custa de reengenharia intelectual e criação de novos modelos de vida e paradigmas filosóficos. As transformações do presente pedem a transformação paradigmática dos educandos. À escola incumbe a excelsa missão de ser a plataforma de transformação de tal amplitude.
  • 102. Modelos antigos podem ser rearranjados para permitir a nova educação
  • 103. TERCEIRO PASSO – ENCONTRANDO A SUSTENTABILIDADE: É ESSA A FERRAMENTA DA TRANSFORMAÇÃO? O conceito de sustentabilidade é singelo e elementar: um modelo de sistema de ocupação do planeta que possa satisfazer as necessidades das gerações presentes sem comprometer a sobrevivência das futuras, com compromissos de preservação ambiental, justiça social, economicamente viável, e que respeite a diversidade particular e cultural dos muitos povos que entrelaçam interesses no mundo globalizado.
  • 104. Modelos sustentáveis são imprescindíveis à sobrevivência da espécie humana
  • 105. A Agenda 21 É a principal ferramenta na construção da sustentabilidade. É um conjunto de medidas com prazo de execução “agendado” (por isso o nome Agenda) durante o século XXI (por isso, 21) para se chegar ao desenvolvimento sustentado. Foi edificada com base em inúmeras pesquisas e estudos que vieram à luz antes e durante a Conferência Rio Eco 92 e consubstanciada em um documento volumoso. Nesse documento, previu-se a construção de Agendas diversas: a global, que submeteria os países signatários e as locais – que seriam as agendas internas das nações: municipais, corporativas, de regiões específicas, de bairros etc.
  • 106. Não há tempo a perder. Todos devem construir imediatamente sua agenda socioambiental
  • 107. Previu-se, também, a construção de Agenda voltada à educação socioambiental, necessária ao novo modelo de sustentabilidade e à aplicação prática e eficiente desse modelo. As metas, metodologia, mecanismos de reflexão e revisão, cronograma, programas de financiamento etc. que sustentam qualquer processo de agenda 21 devem constar de um plano estratégico, denominado Plano de Desenvolvimento Sustentável.
  • 108. A educação para a sustentabilidade é a mais importante estratégia de sobrevivência da espécie
  • 109. O plano de desenvolvimento está para a agenda assim como o projeto arquitetônico está para o edifício em construção, com a diferença que, enquanto a agenda é um edifício cuja construção se aprimora, mas nunca termina, o plano é projeto de uma arquitetura sempre em transformação e, por isso, sempre estará se atualizando.
  • 110. Atualizações periódicas das estratégias de sustentabilidade são imprescindíveis
  • 111. Comecemos ... pela preparação do terreno. Esse corpo prático de obras faz parte dos movimentos de início da Agenda. Primeiramente, busquemos nosso alvará de construção, nossa formalização legal. Se a iniciativa for da própria escola, o ato, quase que seguramente, será também a portaria, baixada pela reitoria, pelo diretor ou, quando for o caso, por conselho – ou órgão similar – autorizado a tanto. Esse “alvará” de início de obras é o marco inicial, ou pedra fundamental de todo o processo. Nada impede que um único educador isolado resolva construir um processo de sustentabilidade em sua sala, mas os efeitos de um trabalho singular, a despeito de relevantes, serão acanhados em relação ao todo do ambiente escolar.
  • 112. As aparências muitas vezes confundem o entendimento do conceito
  • 113. A próxima ação será a constituição de um comitê provisório (multidisciplinar), com a função de mediar etapas preliminares dos trabalhos até que se possa estabelecer um fórum permanente de discussões ou debates. Esse comitê poderá ser nomeado pelo órgão responsável, que celebrou o marco inicial formal do processo, ou construído através de reuniões de onde se extraiam voluntários ou membros eleitos, após debates de esclarecimento e apoio. Não há número adequado de membros para a composição do comitê, cabendo a cada estabelecimento verificar sua utilidade. Apenas, para maior eficácia, deverá ser composto por membros dos diversos segmentos da família escolar.
  • 114. Pontos de vista são tomados de acordo com os ângulos de visada. A visão multidisciplinar consegue ver de forma mais completa
  • 115. A seguir, investidos das credenciais concedidas, os “engenheiros” do início da obra passarão à demarcação dos limites da construção. Aqui será criada a família escolar: determina-se uma área de abrangência, geograficamente além dos muros escolares, na qual serão incluídos todos os membros da família, física, espiritual e psicologicamente, e se estabelece uma estratégia inicial de atividades.
  • 116. É importante que sejam definidos os limites espaciais e temporais da agenda de sustentabilidade
  • 117. No começo, a principal dessas atividades será a sensibilização geral e completa de toda a área de abrangência. O processo de sensibilização é gradativo e, geralmente, já evoluído dentro do estabelecimento escolar nas atividades de educação ambiental. Ou seja, aquelas atividades de educação ambiental praticadas no âmbito escolar, quase em sua totalidade, estão no patamar da sensibilização: palestras, mostras de vídeos, de arte, científicas ou técnicas, cuidados com os resíduos, panfletagem, aulas típicas, passeata, blitz educativa etc. etc. Cabe ao comitê provisório, nesse passo, cuidar para que a abrangência da sensibilização seja ampla e eficiente.
  • 118. Para a sensibilização ampla, é importante o entrosamento com toda a comunidade participante
  • 119. O andar seguinte a ser construído, é o do diagnóstico participativo. O grupo de construtores – o comitê provisório – mediará busca geral e abrangente, dentro da área (física, educacional e psicológica) de atuação delimitada, com participação ampla, de situações que precisam ou possam ser melhoradas, ou que devam ser desconstruídas, criadas ou recriadas para que o processo de sustentabilidade tenha suporte sólido. Os diagnósticos participativos poderão ser obtidos através de questionários ou de encontros, reuniões, debates, seminários, pesquisas etc., e tentarão encontrar os focos críticos de vulnerabilidade social, familiar e escolar, os problemas que deles derivaram, o momento em que surgiram, as perspectivas de como solucioná-los.
  • 120. O diagnóstico participativo deve ser claro e objetivo para que se evitem múltiplas interpretações
  • 121. Em seguida, passa-se a mediação das tarefas a um fórum permanente de discussões e debates e o comitê provisório é dissolvido. A metodologia para se estabelecer o fórum é pertinente a cada estabelecimento, observados seus interesses e suas particularidades (aliás, como todo o processo de construção da Agenda), mas, sugere-se que seja o mais universal possível, constituído por pessoas representativas de todos os segmentos presentes na família escolar: educadores, administradores escolares, corpo pedagógico, educandos, pais, responsáveis, sociedade de entorno, empreendimentos econômicos, órgãos públicos etc.
  • 122. O fórum permanente deve procurar objetivos convergentes utilizando-se de consenso
  • 123. Ao fórum caberá, por meio de discussões amplas e abrangentes, transformar o resultado dos diagnósticos participativos no Plano de Desenvolvimento Escolar Sustentável. A palavra mágica das reuniões do fórum é “Consenso”. A complexidade do plano dependerá das potencialidades da família escolar, nos diversos aspectos e – inclusive e principalmente – no grau da consciência sustentável desenvolvida pelo conjunto. Assemelha-se a um projeto de trabalho (e o arcabouço de um bom projeto educativo, razoavelmente adaptado, poderá servir de esqueleto ao Plano). Aqui, é importante estabelecer prioridades.
  • 124. Em equipes multidisciplinares é comum visões divergentes. As divergências devem ser sanadas pelo fórum, através de consenso
  • 125. Partirá do diagnóstico já obtido, como justificativa, e rumará em busca da sustentabilidade necessária, como objetivo, enriquecendo, à maneira da elaboração de projetos, os passos a serem seguidos com metas, ações, compromissos, financiamentos, cronogramas, planos de revisão e retomada de rumos etc., sempre procurando alcançar um sentido prático de solução ou melhoria das situações vulneráveis diagnosticadas.
  • 126. A agenda socioambiental e o plano de sustentabilidade devem ser sempre reavaliados e readaptados a situações novas
  • 127. A Agenda poderá ser mediada por um fórum e o Plano por outro, paralelamente. Enquanto o plano se desenvolve por um lado, por outro, a agenda estará sendo reescrita, de acordo com a análise reflexiva de ambos os momentos e as necessidades que surgiram no percurso. Ou, ao contrário, poderão ser mediados por um único fórum. O processo inteiro é sempre coletivo e o coletivo dos membros do processo é que sempre lhe darão forma e vida.
  • 128. A agenda e o plano de sustentabilidade são agentes e consequentes deles mesmos. São interagentes. Um não existe sem o outro
  • 129. Importante lembrar que a Agenda e o Plano não são estanques, limitados, estratificados, segmentados. O processo nunca termina; é cíclico e permanente em moto contínuo, enriquecendo-se das experiências e conhecimentos obtidos no caminho a cada volta. Deve ser holístico, reflexivo, revisto frequentemente; ratificado, retificado, confirmado ou alterado, mas sempre vivo e sempre participativo. Exames críticos de consciência periódicos são importantes: erramos? Onde? Quando? Por quê? Podemos rever, refazer, retificar, reconstruir...?
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  • 132.
  • 133. Obrigado pela atenção (fotos, gravuras e charges capturadas na internet, através do portal Google Imagens. Sem referência de autoria) faromanelli@gmail.com 35-9905.5246
  • 134. REFERÊNCIAS & INDICAÇÕES: BARCELOS, Valdo. Educação ambiental: Sobre princípios, metodologias e atitudes. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. P. 20, 45, 56,78. CAPRA, Fritjof. As conexões ocultas: Ciência para uma vida sustentável. 3 ed. São Paulo: Cultrix, 2003. P. 141-167. CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. Invenção e auto-invenção na construção psicossocial da identidade: A experiência constitutiva do educador ambiental. In GUIMARÃES, Mauro. Caminhos da Educação Ambiental: Da forma à ação. Campinas, SP: Papirus, 2006. P. 40-41. DIAS, Genebaldo Freire. Educação ambiental: Princípios e práticas. 9 ed. (revista e ampliada). São Paulo: Gaia, 2004. GRUPO DE TRABAJO PROVINCIAL DE AGENDA 21 ESCOLAR DE ALBACETE. Guía de agenda 21 Escolar. Disponível em: <http://agenda21escolar.absostenible.es>. Acesso em: 02 jun. 2012. GUERRA, Rafael Torquemada. A educação ambiental numa escola pública: Erros e acertos de uma caminhada. In PEDRINI, Alexandre de Gusmão (org). Metodologias em educação ambiental. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. P. 126-127. MEDINA, Naná Mininni. O desafio da formação de professores para educação ambiental. In SANTOS, Cleuza Pereira dos (Coord.). Educação Ambiental: Ação e conscientização para um mundo melhor. Belo Horizonte, MG: Secretaria da Educação. Coleção Lições de Minas, v. XVII. P. 71-72. ROMANELLI, Francisco Antonio. Agenda 21 escolar: Um poderoso instrumento de educação socioambiental. Disponível em: <http://issuu.com/faromanelli/docs/agenda_21_esco-lar>. Acesso em: 02 jun. 2012.