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V ENCONTRO BRASILEIRO E
I ENCONTRO LATINO
AMERICANO DE NOZES E
CASTANHAS
Painel P&D- Embrapa
Ladislau Martin Neto
Diretor Executivo de P&D
São Paulo – 29/08/2016
Conteúdo
•Inovação e Rede de Pesquisa Agropecuária no
Brasil
•Visão de futuro e estratégia gestão P&D Embrapa
•Resultados P&D:
•Castanha do Brasil
•Castanha de Caju
•Noz Macadamia
•Considerações Finais
Características das Pesquisas
- Básica, tecnológica, adaptativa e radical (estratégica)
- Básica e radical- médio e longo termo- principalmente instituições públicas
- Tecnológica e adaptativa- principalmente empresas privadas
Brasil- indo na mesma direção 20 anos
mais tarde
70%
30%
INVESTIMENTO EMPRESAS PRIVADAS
INVESTIMENTO EMPRESAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS
EUA - 1990 - 2000
Inovação no Brasil- Tendência
Rede de Pesquisa Agropecuária no Brasil
Rede Embrapa- Centros de Pesquisa em todo País
- Estabelecida em 1973
- Vinculada ao MAPA
- Empregados (total): 9.695
- Cientistas (total): 2460 (PhDs 2030)
- Analistas- 2542 (nível superior)
- Orçamento 2015- R$ 2,8 bi
Aquicultura e Pesca -2015
Cocais -2015
Agrossilvipastoril-2012
Agroenergia- 2010
Gestão Territorial Estratégica-2012
Estação Quarentenária e Intercâmbio de
Germoplasma Vegetal- 2015
46 Centros de Pesquisa e Serviços
• Nacionais Temáticos-10
• Nacionais de Produtos-14
• Ecorregionais/Agroflorestais-17
• Serviços-5
• 14 Escritórios Negócios
• Sede- 16 Unidades Centrais
Missão Visão
DESAFIOS
DE PD&I:
MACROTEMAS
E TEMAS
TRANSVERSAIS
GESTÃO DE
PD&I
EIXOS DE
IMPACTO
Avanços na Busca da
Sustentabilidade
Inserção Estratégica
e Competitiva na
Bioeconomia
Contribuições a
Políticas
Públicas
Inserção
Produtiva e
Redução da
Pobreza
Posicionamento
na Fronteira do
Conhecimento
GESTÃO
INSTITUCIONAL
BASES
PARA AÇÃO
PROCESSODEPRODUÇÃODAEMBRAPA
Eficiência na Gestão de PD&I
Sistemas
de Produção
Novas Ciências:
Biotecnologia,
Nanotecnologia
e Geotecnologia
Recursos
Naturais e
Mudanças
Climáticas
Automação,
Agricultura de
Precisão e TICs
Segurança
Zoofitossanitária e
Defesa
Agropecuária
Tecnologia
Agroindustrial,
da Biomassa
e Química Verde
Segurança dos
Alimentos,
Nutrição e Saúde
Mercados,
Políticas e
Desenv.Rural
Gestão
Organizacional
Adm.
Finanças e
Infraestrutura
Redes e
Parcerias
Presença
Internacional
Desenv.
e Gestão
de Pessoas
Comunicação
TIC
Agr. Familiar,
Prod.Orgânica e Agroecológica
Inovações Gerenciais
nas Cadeias Produtivas
Comunicação
Rural-Urbana
Informações Estratégicas e Políticas Públicas
Gestão e Acompanhamento da Programação de P&D
Arranjos
Estratégia Bottom Up
Conjunto de projetos convergentes,
complementares e sinérgicos
Visão temática
Percepção conjunta de mais de uma
Unidade
Pode ser constituído de projetos
existentes e novos ou somente projetos
novos
Projetos
Projetos
Macro
programas
Arranjos
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Instrumento de apoio gerencial
Estratégia Top Down
Visão temática
Organização de projetos afins
(P&D, TT, Comunicação e Desenv. Instit.)
Direcionamento, promoção e
acompanhamento de resultados que serão
alcançados no tema
Redução de redundâncias
Incremento da complementariedade
Projetos
Macro
programas
Por ólios
Gestão e Acompanhamento da Carteira
Projetos de P&D de forma agregada e
temática-
Atualmente 1.153 projetos na carteira
Emprego de duas estratégias
Top – down (Portfólios de Projetos- 25)
Bottom – up (Arranjos Projetos- 80)
Portfólios aprovados pela DE- total 25
 Agricultura Irrigada
 Alimentos, Nutrição e Saúde
 Alimentos Seguros
 Automação Agríc., Pec. e Flor.
 Geotecnologias
 Mudanças climáticas
 Palma de Óleo
 Setor Sucroalcooleiro Energético
 Pastagens
 Convivência com a Seca
 Gestão Estratégica de Rec.
Genéticos para Alim. e Agric.
 Inovação social na agricultura
 Sanidade Animal
 Aquicultura
 Controle Biológico
 Fixação Biológica de Nitrogênio
 ILPF
 Sist. Produção de Base Ecológica
 Química e Tec. Biomassa
 Recursos Florestais Nativos
 Supr. Nutrientes para a Agricultura
 Eng. Genética para o Agronegócio
 Manejo Racional de Agrotóxicos
 Sanidade Vegetal
 Tecnologias agroindustriais para
agregação de valor a produtos
Gestão e Acompanhamento da Programação - Ferramentas de TI
Ideare: submissão e avaliação
SISGP: acompanhamento
Quaesta - Ferramenta de busca SEG
Quaesta - Pesquisa de Projetos da Embrapa
https://www.embrapa.br/workshopnichos2016
Resultados de P&D e
Programação de pesquisa
Década de 70
à 80
Estudos sobre cultivo e clonagem (enxertia)
2000 à 2003 Acre e Amapá (diagnóstico e mapeamento de
castanhais nativos; melhoria de produtos)
2002 à 2005 Acre (manejo e pós-colheita visando qualidade do
produto)
2005 a 2012 Rede Kamukaia: AC, RO, RR, PA e AM (estudos
ecológicos para recomendação de manejo)
2006 à 2008 SAFENUT: AC e PA (validar as boas práticas de
produção com vistas à segurança alimentar)
2009 à 2013 MICOCAT: AC, AM, RR, PA e AP (controle da
contaminação por aflatoxinas)
2013 à 2015 Pré-melhoramento e técnicas de cultivo: RR, AC e AP
2014 à 2022 Arranjo TechCast
Histórico dos projetos da Embrapa com castanha-do-brasil
na Amazônia
Portfólio Recursos Florestais Nativos
68projetos são liderados pelas Unidades da Embrapa
presentes na Amazônia, o que corresponde a 49,6% da
carteira de projetos.
• Entre os temas que se destacam estão a
• Recomposição de Áreas de Proteção Permanentes
(APPs) e Reserva Legal,
• Sistemas de Produção,
• Melhoramento Genético,
• Manejo Madeireiro,
• Manejo de Produtos não Madeireiros e
• Conservação da Biodiversidade.
Arranjo de projetos:
Tecnologias para o fortalecimento da cadeia de valor da
castanha-do-brasil
Vigência: 2014 a 2022
Projetos participantes: 11
Projetos prometidos: 10
Principais projetos do arranjo
MapCast: geoprocessamento, geoestatística e
diagnóstico dos principais sistemas de produção
EcogenCast: ecologia e genética das populações
naturais
Melhoramento genético para cultivo da castanheira
Coeficientes técnicos de produção: projeto para avaliar
custos de produção.
Arranjo TechCast “Tecnologias para o fortalecimento da cadeia de
valor da castanha-do-brasil
• Os resultados dos projetos já executados apoiaram o governo brasileiro no
estabelecimento de uma base normativa para regulação e certificação da
produção de castanha-do-brasil (BRASIL, 2004; BRASIL, 2010).
Impacto dos projetos já executados
• CODEX ALIMENTARIUS, a alteração das
recomendações para a produção de
amêndoas de árvores, de forma a
contemplar o processo produtivo da
castanha-do-brasil (CODEX..., 2008),
resultando no reconhecimento das
especificidades dessa cadeia produtiva,
com inclusão no Code of Practice for the
Prevention and Reduction of Aflatoxin
Contamination in Tree Nuts (CODEX...,
2010), de um apêndice específico para a
castanheira.
A oferta extrativa já chegou ao seu limite de oferta e está
sendo decrescente ao longo do tempo.
Novo Código Florestal (Lei nº 12.651, 25/05/2012)
permite a incorporação da castanheira para promover a reconversão
de ecossistemas destruídos, aproveitando uma área passiva,
redundando no longo prazo em um extrativismo domesticado.
Viabilidade
Econômica?????????
A grande questão refere-se à economicidade do plantio de castanheiras
pé franco ou enxertadas em monocultivos ou em Sistemas Agroflorestais
(SAFs).
www.embrapa.br/codigo-florestal
Sistema agroflorestal com:
(a)castanheira-do-brasil;
(b)açaí;
(c)banana Musa sp.);
(d)Pimenta-do-reino;
(e)pupunha.
a
e
c d
b
BENEFICIAMENTO DE CASTANHA
Abrange tanto etapas de processos
mais simples até os mais complexos,
visando agregar valor ao produto
final.
Principais produtos
• castanha-do-brasil com casca
seca (tipo dry);
• castanha-do-brasil sem casca
(amêndoa);
• amêndoa sem pele;
• farinha desengordurada; e
• óleo de castanha.
Os resultados de pesquisa com a castanha- do-brasil
permitiram a domesticação deste importante recurso
extrativo na região amazônica. Nas fotos, castanheira nativa
(a) e castanheiras enxertadas (b) O problema do porte muito
elevado e da longa fase juvenil foi resolvido através do
método Forkert de enxertia.
b)a)
Vitória contra o extrativismo???
AMAZÔNIA: meio ambiente e tecnologia agrícola. Cristo
Nascimento, Alfredo Homma Embrapa - 1984
• O problema da baixa relação entre frutos e flores foi eliminado
pelo uso de material nativo de excepcional relação,
selecionado de castanhais nativos,
• O problema de dificuldade de germinação foi solucionado pela
retirada da casca das sementes e tratamento das amêndoas
com fungicidas antes da semeadura.
• O porte da árvore foi reduzido de até 60 metros para uma média de apenas 12 metros.
• A idade à primeira frutificação foi diminuída de 14 anos para uma média de somente 6
anos, com uma planta chegando a frutificar com a tenra idade de 2 ½ anos
• A baixa relação entre frutos e flores foi aumentada para uma relação adequada.
• A baixa germinação de apenas 25% após um ano e meio da semeação foi elevada para
78% aos cinco meses depois da semeadura de amêndoa (semente sem casca)
Vitória contra o extrativismo
Floresta ambiental com
Castanha-do-brasil:
Fazenda Aruanã-
Itacoatiara (AM)
Apoio Técnico
Embrapa
Abelhas nativas
solitárias
polinizando as flores
da castanha do
Brasil.
Vista aérea do “mar de copas” de árvores de castanheira-do-brasil na Fazenda Aruanã, Itacoatiara (AM).
Foto: Marcelo Cavalcante.
Produz uma castanha
pura livre de
contaminações e com o
teor de selênio ideal
para a nutrição humana
pois a quantidade de
selênio depende do solo
Floresta ambiental com
Castanha-do-brasil
Castanha-do-Brasil(Castanha-do-Pará) cultivada pela Agropecuária Aruanã S.A.
Resultados de P&D e
Programação de pesquisa
o cajueiro anão-precoce
representa atualmente 18% da
área plantada no Ceará, mas
sua produtividade já ultrapassa
a do cajueiro comum. No ano
passado, a espécie foi
responsável por um
rendimento médio de 271
quilos de castanha por hectare,
contra 104 quilos oriundos do
cajueiro comum.
Cajueiro anão-precoce
Vale do Rio Canindé-PI
Sistema de produção da cultura do cajueiro
anão-precoce sob regime de sequeiro, em
consorciação com as culturas de gergelim,
girassol, feijão-caupi, milho e pastagem,
visando melhoria da qualidade de vida dos
agricultores familiares das comunidades locais,
durante a estação seca Sistema silvipastoril: ovinos, capim-massai e
cajueiro
Integração de atividades e viabilidade da pequena e média
exploração do cajueiro no Nordeste do Brasil
Sistema agrossilvipastoril com cajueiro para o semiárido
A fibra do caju é geralmente
descartada nas fábricas de suco.
A Embrapa desenvolveu uma
maneira de reutilizá-las: criando
duas formulações de hambúrguer
cujo principal ingrediente é
exatamente essa fibra.
Produção industrial: misturada com proteína de soja, além de outros
ingredientes, e requer equipamentos industriais.
Produção doméstica: tem como base proteica o feijão-caupi
alternativa de renda a agricultores familiares.
Hamburguer de Caju
Os métodos a serem estudados:
• prensagem em batelada,
• extração utilizando etanol como solvente,
• extração aquosa e
• extração aquosa enzimática.
Avaliação de:
• condições para extração do óleo,
• rendimento dos processos e
• impacto na qualidade do óleo extraído.
Processo de extração de
óleo de ACC
Ao final do projeto, espera-se ter
recomendações para obtenção de produto
que possa agregar valor à cadeia produtiva
do caju
Valorização da casca da castanha de caju por meio do
aproveitamento do LCC e do resíduo sólido
• Obtenção de ácidos anacárdicos e resíduo da
casca de castanha de caju
• Isolamento de ácidos anacárdicos a partir do
LCC obtido por prensagem hidráulica a frio.
• Aplicação dos ácidos anacárdicos no controle
de fitonematoide M. incógnita
• Aplicação dos ácidos anacárdicos no controle
de helmintos
Estrutura química geral dos
ácidos anacárdicos, um dos
principais componentes
encontrados no líquido da
casca da castanha de caju.
Nematóide das galhas
Meloidogyne incognita
Além de deliciosas, são ricas em ácidos
graxos e substâncias antioxidantes
Como o cultivo de macadâmia prospera no interior paulista
Número Deslocamento
químico (ppm)
Atribuição
1 0,90-0,80 -CH3 grupos acil
2 1,40-1,15 -(CH2)n- grupos acil
3 1,70-1,50 -OCO-CH2-CH2- grupos acil
4 2,10-1,90 -CH2-CH=CH- metilenos alila
5 2,35-2,20 -OCO-CH2- metilenos a carboxílicos
6 2,80-2,70 =HC-CH2-CH= metilenos dialílicos
7 4,32-4,10 -CH2OCOR- glicerol
8 5,26-5,20 > CHOCOR
9 5,40-5,26 -CH=CH- hidrogênios vinílicos (olefínicos)
Após sua decorticação
as nozes tomam-se
susceptíveis à rancidez
com o resultado da
oxidação natural de
seus óleos, levando a
uma crescente perda
de sabor.
Identificação de produtos da
oxidação de óleos
comestíveis através da
espectroscopia de RMN de 1H
Macadâmia
Com e sem
zeínas - 19 dias
Zeínas e noz macadâmia Quitosana em morangos e alho
Filmes comestíveis
Considerações Finais
• Cooperação pública-privada – imperativo!
• Estabelecimento de consórcio de empresas – desafios comuns
• Cooperação multiinstitucional – nenhuma instituição detem
todas as competências!
• Novo marco legal C&T- 2016, NIT-EmbrapaTec
• Oportunidades do código florestal para ampliar áreas de plantio
• Sistemas integrados de produção- SAF, ILPF,…- desafios gestão
• Agregação de valor e qualidade dos produtos (aflatoxinas,…)
• Alimento-Nutrição-Saúde – paradigma da cura para paradigma
da prevenção
• Muito obrigado pela atenção!
• Muito obrigado pelo convite - José Eduardo Camargo.
• Parabéns pela organização do evento!
• ladislau.martin@embrapa.br
• de.pd@embrapa.br
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Ladislau Martin

  • 1. V ENCONTRO BRASILEIRO E I ENCONTRO LATINO AMERICANO DE NOZES E CASTANHAS Painel P&D- Embrapa Ladislau Martin Neto Diretor Executivo de P&D São Paulo – 29/08/2016
  • 2. Conteúdo •Inovação e Rede de Pesquisa Agropecuária no Brasil •Visão de futuro e estratégia gestão P&D Embrapa •Resultados P&D: •Castanha do Brasil •Castanha de Caju •Noz Macadamia •Considerações Finais
  • 3. Características das Pesquisas - Básica, tecnológica, adaptativa e radical (estratégica) - Básica e radical- médio e longo termo- principalmente instituições públicas - Tecnológica e adaptativa- principalmente empresas privadas Brasil- indo na mesma direção 20 anos mais tarde 70% 30% INVESTIMENTO EMPRESAS PRIVADAS INVESTIMENTO EMPRESAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS EUA - 1990 - 2000 Inovação no Brasil- Tendência
  • 4. Rede de Pesquisa Agropecuária no Brasil
  • 5. Rede Embrapa- Centros de Pesquisa em todo País - Estabelecida em 1973 - Vinculada ao MAPA - Empregados (total): 9.695 - Cientistas (total): 2460 (PhDs 2030) - Analistas- 2542 (nível superior) - Orçamento 2015- R$ 2,8 bi Aquicultura e Pesca -2015 Cocais -2015 Agrossilvipastoril-2012 Agroenergia- 2010 Gestão Territorial Estratégica-2012 Estação Quarentenária e Intercâmbio de Germoplasma Vegetal- 2015 46 Centros de Pesquisa e Serviços • Nacionais Temáticos-10 • Nacionais de Produtos-14 • Ecorregionais/Agroflorestais-17 • Serviços-5 • 14 Escritórios Negócios • Sede- 16 Unidades Centrais
  • 6. Missão Visão DESAFIOS DE PD&I: MACROTEMAS E TEMAS TRANSVERSAIS GESTÃO DE PD&I EIXOS DE IMPACTO Avanços na Busca da Sustentabilidade Inserção Estratégica e Competitiva na Bioeconomia Contribuições a Políticas Públicas Inserção Produtiva e Redução da Pobreza Posicionamento na Fronteira do Conhecimento GESTÃO INSTITUCIONAL BASES PARA AÇÃO PROCESSODEPRODUÇÃODAEMBRAPA Eficiência na Gestão de PD&I Sistemas de Produção Novas Ciências: Biotecnologia, Nanotecnologia e Geotecnologia Recursos Naturais e Mudanças Climáticas Automação, Agricultura de Precisão e TICs Segurança Zoofitossanitária e Defesa Agropecuária Tecnologia Agroindustrial, da Biomassa e Química Verde Segurança dos Alimentos, Nutrição e Saúde Mercados, Políticas e Desenv.Rural Gestão Organizacional Adm. Finanças e Infraestrutura Redes e Parcerias Presença Internacional Desenv. e Gestão de Pessoas Comunicação TIC Agr. Familiar, Prod.Orgânica e Agroecológica Inovações Gerenciais nas Cadeias Produtivas Comunicação Rural-Urbana Informações Estratégicas e Políticas Públicas
  • 7. Gestão e Acompanhamento da Programação de P&D Arranjos Estratégia Bottom Up Conjunto de projetos convergentes, complementares e sinérgicos Visão temática Percepção conjunta de mais de uma Unidade Pode ser constituído de projetos existentes e novos ou somente projetos novos Projetos Projetos Macro programas Arranjos Portfólios Instrumento de apoio gerencial Estratégia Top Down Visão temática Organização de projetos afins (P&D, TT, Comunicação e Desenv. Instit.) Direcionamento, promoção e acompanhamento de resultados que serão alcançados no tema Redução de redundâncias Incremento da complementariedade Projetos Macro programas Por ólios Gestão e Acompanhamento da Carteira Projetos de P&D de forma agregada e temática- Atualmente 1.153 projetos na carteira Emprego de duas estratégias Top – down (Portfólios de Projetos- 25) Bottom – up (Arranjos Projetos- 80)
  • 8. Portfólios aprovados pela DE- total 25  Agricultura Irrigada  Alimentos, Nutrição e Saúde  Alimentos Seguros  Automação Agríc., Pec. e Flor.  Geotecnologias  Mudanças climáticas  Palma de Óleo  Setor Sucroalcooleiro Energético  Pastagens  Convivência com a Seca  Gestão Estratégica de Rec. Genéticos para Alim. e Agric.  Inovação social na agricultura  Sanidade Animal  Aquicultura  Controle Biológico  Fixação Biológica de Nitrogênio  ILPF  Sist. Produção de Base Ecológica  Química e Tec. Biomassa  Recursos Florestais Nativos  Supr. Nutrientes para a Agricultura  Eng. Genética para o Agronegócio  Manejo Racional de Agrotóxicos  Sanidade Vegetal  Tecnologias agroindustriais para agregação de valor a produtos
  • 9. Gestão e Acompanhamento da Programação - Ferramentas de TI Ideare: submissão e avaliação SISGP: acompanhamento Quaesta - Ferramenta de busca SEG Quaesta - Pesquisa de Projetos da Embrapa
  • 11. Resultados de P&D e Programação de pesquisa
  • 12. Década de 70 à 80 Estudos sobre cultivo e clonagem (enxertia) 2000 à 2003 Acre e Amapá (diagnóstico e mapeamento de castanhais nativos; melhoria de produtos) 2002 à 2005 Acre (manejo e pós-colheita visando qualidade do produto) 2005 a 2012 Rede Kamukaia: AC, RO, RR, PA e AM (estudos ecológicos para recomendação de manejo) 2006 à 2008 SAFENUT: AC e PA (validar as boas práticas de produção com vistas à segurança alimentar) 2009 à 2013 MICOCAT: AC, AM, RR, PA e AP (controle da contaminação por aflatoxinas) 2013 à 2015 Pré-melhoramento e técnicas de cultivo: RR, AC e AP 2014 à 2022 Arranjo TechCast Histórico dos projetos da Embrapa com castanha-do-brasil na Amazônia
  • 13. Portfólio Recursos Florestais Nativos 68projetos são liderados pelas Unidades da Embrapa presentes na Amazônia, o que corresponde a 49,6% da carteira de projetos. • Entre os temas que se destacam estão a • Recomposição de Áreas de Proteção Permanentes (APPs) e Reserva Legal, • Sistemas de Produção, • Melhoramento Genético, • Manejo Madeireiro, • Manejo de Produtos não Madeireiros e • Conservação da Biodiversidade.
  • 14. Arranjo de projetos: Tecnologias para o fortalecimento da cadeia de valor da castanha-do-brasil Vigência: 2014 a 2022 Projetos participantes: 11 Projetos prometidos: 10 Principais projetos do arranjo MapCast: geoprocessamento, geoestatística e diagnóstico dos principais sistemas de produção EcogenCast: ecologia e genética das populações naturais Melhoramento genético para cultivo da castanheira Coeficientes técnicos de produção: projeto para avaliar custos de produção. Arranjo TechCast “Tecnologias para o fortalecimento da cadeia de valor da castanha-do-brasil
  • 15. • Os resultados dos projetos já executados apoiaram o governo brasileiro no estabelecimento de uma base normativa para regulação e certificação da produção de castanha-do-brasil (BRASIL, 2004; BRASIL, 2010). Impacto dos projetos já executados • CODEX ALIMENTARIUS, a alteração das recomendações para a produção de amêndoas de árvores, de forma a contemplar o processo produtivo da castanha-do-brasil (CODEX..., 2008), resultando no reconhecimento das especificidades dessa cadeia produtiva, com inclusão no Code of Practice for the Prevention and Reduction of Aflatoxin Contamination in Tree Nuts (CODEX..., 2010), de um apêndice específico para a castanheira.
  • 16. A oferta extrativa já chegou ao seu limite de oferta e está sendo decrescente ao longo do tempo. Novo Código Florestal (Lei nº 12.651, 25/05/2012) permite a incorporação da castanheira para promover a reconversão de ecossistemas destruídos, aproveitando uma área passiva, redundando no longo prazo em um extrativismo domesticado. Viabilidade Econômica????????? A grande questão refere-se à economicidade do plantio de castanheiras pé franco ou enxertadas em monocultivos ou em Sistemas Agroflorestais (SAFs). www.embrapa.br/codigo-florestal
  • 17. Sistema agroflorestal com: (a)castanheira-do-brasil; (b)açaí; (c)banana Musa sp.); (d)Pimenta-do-reino; (e)pupunha. a e c d b
  • 18. BENEFICIAMENTO DE CASTANHA Abrange tanto etapas de processos mais simples até os mais complexos, visando agregar valor ao produto final. Principais produtos • castanha-do-brasil com casca seca (tipo dry); • castanha-do-brasil sem casca (amêndoa); • amêndoa sem pele; • farinha desengordurada; e • óleo de castanha.
  • 19. Os resultados de pesquisa com a castanha- do-brasil permitiram a domesticação deste importante recurso extrativo na região amazônica. Nas fotos, castanheira nativa (a) e castanheiras enxertadas (b) O problema do porte muito elevado e da longa fase juvenil foi resolvido através do método Forkert de enxertia. b)a) Vitória contra o extrativismo??? AMAZÔNIA: meio ambiente e tecnologia agrícola. Cristo Nascimento, Alfredo Homma Embrapa - 1984
  • 20. • O problema da baixa relação entre frutos e flores foi eliminado pelo uso de material nativo de excepcional relação, selecionado de castanhais nativos, • O problema de dificuldade de germinação foi solucionado pela retirada da casca das sementes e tratamento das amêndoas com fungicidas antes da semeadura. • O porte da árvore foi reduzido de até 60 metros para uma média de apenas 12 metros. • A idade à primeira frutificação foi diminuída de 14 anos para uma média de somente 6 anos, com uma planta chegando a frutificar com a tenra idade de 2 ½ anos • A baixa relação entre frutos e flores foi aumentada para uma relação adequada. • A baixa germinação de apenas 25% após um ano e meio da semeação foi elevada para 78% aos cinco meses depois da semeadura de amêndoa (semente sem casca) Vitória contra o extrativismo
  • 21. Floresta ambiental com Castanha-do-brasil: Fazenda Aruanã- Itacoatiara (AM) Apoio Técnico Embrapa Abelhas nativas solitárias polinizando as flores da castanha do Brasil.
  • 22. Vista aérea do “mar de copas” de árvores de castanheira-do-brasil na Fazenda Aruanã, Itacoatiara (AM). Foto: Marcelo Cavalcante.
  • 23. Produz uma castanha pura livre de contaminações e com o teor de selênio ideal para a nutrição humana pois a quantidade de selênio depende do solo Floresta ambiental com Castanha-do-brasil Castanha-do-Brasil(Castanha-do-Pará) cultivada pela Agropecuária Aruanã S.A.
  • 24. Resultados de P&D e Programação de pesquisa
  • 25. o cajueiro anão-precoce representa atualmente 18% da área plantada no Ceará, mas sua produtividade já ultrapassa a do cajueiro comum. No ano passado, a espécie foi responsável por um rendimento médio de 271 quilos de castanha por hectare, contra 104 quilos oriundos do cajueiro comum. Cajueiro anão-precoce
  • 26. Vale do Rio Canindé-PI Sistema de produção da cultura do cajueiro anão-precoce sob regime de sequeiro, em consorciação com as culturas de gergelim, girassol, feijão-caupi, milho e pastagem, visando melhoria da qualidade de vida dos agricultores familiares das comunidades locais, durante a estação seca Sistema silvipastoril: ovinos, capim-massai e cajueiro Integração de atividades e viabilidade da pequena e média exploração do cajueiro no Nordeste do Brasil Sistema agrossilvipastoril com cajueiro para o semiárido
  • 27. A fibra do caju é geralmente descartada nas fábricas de suco. A Embrapa desenvolveu uma maneira de reutilizá-las: criando duas formulações de hambúrguer cujo principal ingrediente é exatamente essa fibra. Produção industrial: misturada com proteína de soja, além de outros ingredientes, e requer equipamentos industriais. Produção doméstica: tem como base proteica o feijão-caupi alternativa de renda a agricultores familiares. Hamburguer de Caju
  • 28. Os métodos a serem estudados: • prensagem em batelada, • extração utilizando etanol como solvente, • extração aquosa e • extração aquosa enzimática. Avaliação de: • condições para extração do óleo, • rendimento dos processos e • impacto na qualidade do óleo extraído. Processo de extração de óleo de ACC Ao final do projeto, espera-se ter recomendações para obtenção de produto que possa agregar valor à cadeia produtiva do caju
  • 29. Valorização da casca da castanha de caju por meio do aproveitamento do LCC e do resíduo sólido • Obtenção de ácidos anacárdicos e resíduo da casca de castanha de caju • Isolamento de ácidos anacárdicos a partir do LCC obtido por prensagem hidráulica a frio. • Aplicação dos ácidos anacárdicos no controle de fitonematoide M. incógnita • Aplicação dos ácidos anacárdicos no controle de helmintos Estrutura química geral dos ácidos anacárdicos, um dos principais componentes encontrados no líquido da casca da castanha de caju. Nematóide das galhas Meloidogyne incognita
  • 30. Além de deliciosas, são ricas em ácidos graxos e substâncias antioxidantes Como o cultivo de macadâmia prospera no interior paulista
  • 31. Número Deslocamento químico (ppm) Atribuição 1 0,90-0,80 -CH3 grupos acil 2 1,40-1,15 -(CH2)n- grupos acil 3 1,70-1,50 -OCO-CH2-CH2- grupos acil 4 2,10-1,90 -CH2-CH=CH- metilenos alila 5 2,35-2,20 -OCO-CH2- metilenos a carboxílicos 6 2,80-2,70 =HC-CH2-CH= metilenos dialílicos 7 4,32-4,10 -CH2OCOR- glicerol 8 5,26-5,20 > CHOCOR 9 5,40-5,26 -CH=CH- hidrogênios vinílicos (olefínicos) Após sua decorticação as nozes tomam-se susceptíveis à rancidez com o resultado da oxidação natural de seus óleos, levando a uma crescente perda de sabor. Identificação de produtos da oxidação de óleos comestíveis através da espectroscopia de RMN de 1H Macadâmia
  • 32. Com e sem zeínas - 19 dias Zeínas e noz macadâmia Quitosana em morangos e alho Filmes comestíveis
  • 33. Considerações Finais • Cooperação pública-privada – imperativo! • Estabelecimento de consórcio de empresas – desafios comuns • Cooperação multiinstitucional – nenhuma instituição detem todas as competências! • Novo marco legal C&T- 2016, NIT-EmbrapaTec • Oportunidades do código florestal para ampliar áreas de plantio • Sistemas integrados de produção- SAF, ILPF,…- desafios gestão • Agregação de valor e qualidade dos produtos (aflatoxinas,…) • Alimento-Nutrição-Saúde – paradigma da cura para paradigma da prevenção
  • 34. • Muito obrigado pela atenção! • Muito obrigado pelo convite - José Eduardo Camargo. • Parabéns pela organização do evento! • ladislau.martin@embrapa.br • de.pd@embrapa.br • www.embrapa.br