O documento apresenta um relatório situacional do Hospital Regional Josefa Alves Godeiro para os anos de 2014-2015. Ele contém informações sobre a identificação da unidade hospitalar, diretoria, equipe técnica, equipe elaboradora do relatório, estrutura física, estrutura administrativa organizacional e principais legislações do Sistema Único de Saúde.
Relatório Situacional do hospital Regional Josefa Alves Godeiro - 2014
1. Estado do Rio Grande do Norte
Secretaria de Estado da Saúde Pública – SESAP
HOSPITAL REGIONAL JOSEFA ALVES GODEIRO
Rua Jerônimo Câmara, 1063 – Bela Vista – João Câmara/RN - CEP: 59550-000
Site: http://www.hospitalregionaljag.rn.gov.br - Email: hrjc@hospitalregionaljag.rn.gov.br
Relatório Situacional do Hospital Regional Josefa Alves Godeiro
2014 - 2015
João Câmara
Nov/2014
2. 1
IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE HOSPITALAR
TIPO DE ESTABELECIMENTO
HOSPITAL GERAL
CNPJ
08.241.754/0111-80
NOME EMPRESARIAL
RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA DA SAUDE PUBLICA
NOME DA INSTITUIÇÃO
HOSPITAL REGIONAL JOSEFA ALVES GODEIRO
ENDEREÇO
Rua Jerônimo Câmara, Nº 1063 - Bairro Bela Vista
CEP: 59.550-000 - João Câmara/RN
CNES
247475-1
3. 2
DIRETORIA
DENISE MARIA ARAGÃO MELO
DIRETORA GERAL – DOE: 13.070, de 06 de Novembro de 2013
ANTÔNIO WILLAME CABRAL DE MACÊDO
DIRETOR MÉDICO INTERINO
ROBERT LÚCIO DE SOUZA CÂMARA
DIRETOR ADMINISTRATIVO
4. 3
EQUIPE TÉCNICA
ALEXSANDRO DE SENA LIMA
Setor de Laboratório e Análises Clínicas
MARIA CONCEIÇÃO SILVA MORAIS
Setor de Assistência em Enfermagem
MARIA DO SOCORRO DE OLIVEIRA GANEM
Setor de Assistência Farmacêutica
JANE CRISTINA GUEDES DA COSTA NASCIMENTO
Setor Psicossocial
SONIA MARIA DA SILVA
Serviço de Nutrição e Dietética
WILSON PEREIRA DE CARVALHO
Setor de Regulação, Controle e Avaliação/Faturamento
ROSEMEIRE DE SOUZA CÂMARA
Setor de Recursos Humanos/Gestão de Pessoas
SOLANGE ALMEIDA DA CRUZ
Núcleo de Educação Permanente e Saúde do Trabalhador
MARIA HOZANA DA SILVA
Setor de Vigilância em Saúde/Núcleo de Epidemiologia
FRANCISCA MARGARIDA COSTA RODRIGUES
Setor de Captação de Dados Estatísticos
OSÓRIO AVELINO
Responsável pelos Equipamentos de Segurança e Gases Medicinais
5. 4
EQUIPE ELABORADORA
DENISE MARIA ARAGÃO MELO (Formação em Tecnologia em Gestão Públi- ca pela UNP; Pós-Graduação em Administração de Gerenciamento Hospitalar pela UNP; Curso de Atualização em Emergências Clínicas pela TV MED; Curso de Atendimento Humanizado para Portadores de HIV, pelo Bureau Comunica- ção; Curso de Estratégias da Linha de Cuidado para Atenção Integral à Saúde de Crianças, Adolescentes e suas Famílias em Situação de Violências, pela SESAP/RN; Coordenadora do Programa de incentivo ao aleitamento Materno da SMS – Mossoró/RN ; Apoiadora dos Hospitais da Criança no município de Mossoró/RN ; Diretora Administrativa do Centro de Referência de Mossoró/RN (1992); Fundadora do primeiro Banco de Leite do Estado, em Mossoró/RN; Di- retora do Hospital Regional de São Paulo do Potengi/RN (2003); Secretária Municipal de Saúde de Taipu/RN (2006); Diretora Geral do Hospital Regional de João Câmara (2007); Secretária Municipal de Saúde de João Câmara/RN (2009); Auditor de Saúde Sênior, pela Prefeitura Municipal de Macaíba/RN (2011); Chefia Geral do Hospital Municipal da Mulher – Maternidade Leide Mo- rais – FCGHM (2011); Secretária Municipal de Saúde de Macau/RN (2013); Lotado na Secretaria de Saúde do RN como Assistente Técnico em Saúde (Concursada - 1986); Diretora Geral do Hospital Regional de João Câmara (Nov/2014 até os dias atuais).
ROBERLÚCIO DE SOUZA CÂMARA (Ensino Médio; Contratado pelo Estado (SESAP) como Auxiliar de Saúde; lotado no HRJAG na função de Diretor Ad- ministrativo).
ALEXSANDRO DE SENA LIMA (Graduado em Farmácia e Bioquímica pela UFRN; Graduado em Meio Ambiente pelo CEFET/RN; Lotado na Secretaria Estadual de Saúde Pública /RN,como Bioquímico (Concursado); exercendo suas funções no Setor de Laboratório e Análises Clínicas do HRJAG, João Câmara/RN).
MARIA DO SOCORRO DE OLIVEIRA GANEM (Graduada em Farmácia Indus- trial, pela UFRN; Especialização em Fitoterapia; Participou do Projeto UNI com Plantas medicinais e manipulação na área, no serviço de saúde da região oes- te (Cidade da Esperança); Trabalhou na UNICAT; Concursada pela SE- SAP/RN, atualmente lotada no HRJAG, João Câmara/RN, onde exerce as fun- ções de Farmacêutica).
CARMEN ROSALLY PEREIRA DE ANDRADE ALVES (Farmacêutica formada pela UFRN com habilitação em Análises Clínicas. Pós-graduada em Farmaco- logia e Dispensação Farmacêutica pelo I-Bras e em Gestão da Clínica nas Re- giões de Saúde pelo Hospital Sírio Libanês. Servidora pública estadual lotada no Hospital Josefa Alves Godeiro/ João Câmara. Atua também como farmacêu- tica lotada no Hospital dos Pescadores/Natal-RN).
JANE CRISTINA GUEDES DA COSTA NASCIMENTO (Formação em Assis- tência Social, pela UFRN; Pós-Graduação em Política da Assistência Social e Criança e Juventude, pela UNP; Pós-Graduada em Gestão Pública pela SE- DIS/UFRN; Mestre em Serviço Social, pela UFRN; Apoiadora da Política Na- cional de Humanização pela SESAP/Ministério da Saúde/UFRN; Servidora pú-
6. 5
blica estadual, lotada na SESAP; Experiência profissional na área da saúde no Hospital Municipal Percílio Alves e Hospital Central Cel. Pedro Germano; Expe- riência profissional na área da Assistência Social, com atuação em CRAS e coordenação de SMAS; atuação no tempo presente no Hospital Regional de João Câmara/RN, onde Coordena o Setor Psicossocial desta unidade e saú- de).
ANDREZA BARBOSA DA SILVA TRINDADE (Formação em Serviço Social, pela UFRN; Pós-Graduada em Gestão da Clínica nas Regiões de Saúde, pelo Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa; Pós- Graduada em Gestão de Pessoas, pelo Centro Universitário Toledo – UNITOLEDO-SP; Servidora públi- ca estadual (SESAP), assistente social lotada Hospital Regional Josefa Alves Godeiro - João Câmara/RN; Experiência profissional na área da saúde no Hos- pital Municipal Percílio Alves (Ceará-Mirim), Maternidade Escola Januário Cicco (Natal) e Hospital Municipal Dr. Clóvis Avelino (Santana do Matos).
SONIA MARIA DA SILVA (Formada em Nutrição pela UFP; Pós-Graduação em Gestão da Saúde e Administração Hospitalar - Estácio de Sá; Capacitação em Higiene e Segurança Alimentar – SOCIESC; Noções de Fitoterapia – Funiber; Curso Políticas de Saúde – FGV ONLINE; Curso de Atualização em Avaliação e Terapia Nutricional do Paciente Renal Crônico e Agudo – Instituto Cristina Martins; Curso de Atualização em Princípios de Terapia Nutricional Oral e Ente- ral – GANEP Educação; Curso de Atualização em Avaliação e Terapia Nutri- cional de Pacientes Enfermos Graves – Instituto Cristina Martins; Curso de A- tualização em Prevenção e Tratamento do Diabetes na Prática Clínica – GA- NEP Educação; Nutricionista de Produção na empresa A.G. Oliveira Refeições – Entre Rios – Bahia; Nutricionista de Produção no Grupo Ticket Restaurante – Divisão GR do Brasil – Salvador – Bahia; professora com contrato de emergên- cia na Prefeitura Municipal de Bayeux – PB, nas disciplinas Ciências e Biologia 1º e 2º; Nutricionista Clínica e de Produção Hospital Tarcísio Honório – Macau; Membro da equipe do Programa do Leite – Prefeitura Municipal de Macau; Im- plantação do Sistema Nacional de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) na Prefeitura Municipal de Macau; Nutricionista Clínica e de Produção do Hos- pital Regional Josefa Alves Godeiro – João Câmara; membro da Comissão Permanente de Licitação do Hospital Regional Josefa Alves Godeiro entre 2000 e 2002; lotação atual Hospital Regional Josefa Alves Godeiro).
JOSELITA BATISTA DOS SANTOS (Formação em Psicologia, pela UFPB; Pós-Graduação em Gestão de Pessoas, pelo UNITOLEDO/SP; Servidora pú- blica estadual lotada na SESAP (Concursada); Experiência Profissional na área da Assistência Social com atuação em Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) e coordenação de Núcleo de Apoio à Mulher e à Pessoa Idosa (NAMI); Experiência Profissional na área da saúde no Hospital Regional Josefa Alves Godeiro; onde presta serviço e coordena o Setor Psicossocial).
MARIA CONCEIÇÃO SILVA MORAIS (Graduação em Enfermagem pela U- FRN; Bacharelado em Turismo Pela UERN; Licenciatura em Enfermagem pela UFRN; Especialização em Enfermagem Obstétrica pela FIP; Especialização em Saúde Pública pela FACISA; Técnica do Tracoma Certificada pelo Ministério da Saúde; Enfermeira e Coordenadora de Enfermagem do Hospital Regional Jo- sefa Alves Godeiro desde Abril/2014).
7. 6
MICHELINE GOMES DE LIRA MACHADO (Formação em Administração e Di- reito pela UNP; Pós-Graduada em Gestão Financeira de empresas pela UNP; Pós-Graduada em Direito Público pela FGV; Curso de Controle Interno no TCE; Curso de Auditora Interna no TCE; Experiência na área administrativa financei- ra, coordenação, planejamento e controle das atividades, fixando política de gestão dos recursos financeiros, administrativos, estruturação e racionalização, tendo em vista os objetivos da organização. Secretária de Administração e Fi- nanças na Prefeitura de Extremoz/RN (2009 a 2011); Diretora presidente do SAAE de Extremoz/RN (2011 a 2012); Assessoria Jurídica para Prefeituras através do escritório Ferreira Advocacia S/C (2012 a 2014).
WILSON PEREIRA DE CARVALHO (Formação em Pedagogia pela UFRN; Formação em Geografia, Licenciatura, pela UFRN; Pós-Graduação em Didática do Ensino pela UNP; Curso Técnico de Radiologia pelo CEP/RN; Lotado na Secretaria de Saúde do RN como Assistente Técnico em Saúde (Concursado); Presta Serviços no Setor de Faturamento do HRJAG, João Câmara/RN).
FRANCISCA MARGARIDA COSTA RODRIGUES (Cursando Serviço Social pela SAPIENS; Auxiliar de Enfermagem; concursada pelo Estado como Assis- tente Técnico em Saúde, lotada na SESAP/RN, na função de Faturista no HR- JAG).
8. 7
REDAÇÃO FINAL E FORMATAÇÃO
FRANCISCO CANINDÉ DE ANDRADE (Professor de Matemática aposentado pela SEEC/RN; Web Designer; Programação e Criação de Sistemas Corporati- vos Informatizados (Softwares Aplicativos); Experiência em Planejamento, na produção e atualização de Planos Municipais de Saúde (município de Bento Fernandes/RN), Assistência Social (municípios de Bento Fernandes/RN e São Bento do Trairi/RN) e Educação (municípios de Bento Fernandes/RN e Pedra Preta/RN); Projetista com Experiência em Assessoria e Gestão em Associati- vismo, Cooperativismo e Assessoria a Prefeituras Municipais, com atuação na Região do Mato Grande, Litoral Norte, Região Potengi, Região Trairi e Região Central).
9. 8
SUMÁRIO
01. PALAVRAS DA DIRETORA GERAL ...........................................................................................
10
02. MISSÃO .......................................................................................................................................
11
03. VISÃO .........................................................................................................................................
11
04. VALORES ....................................................................................................................................
11
05. NOSSA HISTÓRIA ....................................................................................................................
12
06. PERFIL ........................................................................................................................................
13
07. PÚBLICO ALVO ..........................................................................................................................
14
08. PRINCIPAIS LEGISLAÇÕES DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE ..............................................
18
08.1. LEGISLAÇÃO FEDERAL ..........................................................................................................
18
08.2. LEGISLAÇÃO ESTADUAL ......................................................................................................
20
09. ESTRUTURA FÍSICA .................................................................................................................
22
09.1. CAPACIDADE INSTALADA DO HOSPITAL REGIONAL JOSEFA ALVES GODEIRO .........
22
09.2. EQUIPAMENTOS DE PREVENÇÃO E SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO .........................
24
09.3. DISTRIBUIÇÃO DOS EXTINTORES POR AMBIÊNCIA .........................................................
24
09.4. CILINDROS DE OXIGÊNIO .....................................................................................................
25
09.5. GASES MEDICINAIS .............................................................................................................
26
09.5.1. GASES MEDICINAIS ...........................................................................................................
26
09.2.2. GASES MEDICINAIS ............................................................................................................
26
09.5. CASA DE FORÇA ....................................................................................................................
27
10. ESTRUTURA ADMINISTRATIVA ORGANIZACIONAL ..............................................................
28
10.2. RECURSOS HUMANOS/GESTÃO DE PESSOAS .................................................................
29
10.2.1. SERVIDORES EFETIVOS ....................................................................................................
29
10.2.2. OUTROS ...............................................................................................................................
29
10.2.3. SERVIDORES À DISPOSIÇÃO DE OUTROS ÓRGÃOS ....................................................
30
10.3. MODELO DE GESTÃO ...........................................................................................................
30
10.3.1. COLEGIADO DE GESTÃO .................................................................................................
30
10.4. COMISSÕES ..........................................................................................................................
30
10.4.1. COMISSÕES IMPLANTADAS E EM FUNCIONAMENTO ..................................................
30
10.4.1.1. Comissão de Laqueadura Tubária e Vasectomia (CLTV) .................................................
30
10.4.1.2. Comissão Permanente de Licitação (CPL) ........................................................................
30
10.4.1.3. Comissão de Controle Interno (CCI)...................................................................................
30
10.4.2. COMISSÕES A SEREM IMPLANTADAS .............................................................................
30
10.5. ADMINISTRATIVO ..................................................................................................................
32
10.5.1. GERENCIAMENTO DE SERVIÇOS EXTERNOS E TIPOS DE CON-TRATO DE SERVI- ÇOS PRESTADOS A ESTÁ UNIDADE HOSPITALAR ......................................................
32
10.6. BENS PATRIMONIAIS .............................................................................................................
33
10.6.1. SETOR: SALA DE VACINA/IMUNIZAÇÃO ...........................................................................
33
10.6.2. SETOR : FARMÁCIA .............................................................................................................
33
10.6.3. SETOR : CAF - CENTRAL DE ABASTECIMENTO FARMACÊUTICO – 01 ........................
34
10.6.4. SETOR : CAF - CENTRAL DE ABASTECIMENTO FARMACÊUTICO – 02 .......................
34
10.6.5. SETOR : SETOR DE RAIOS-X ............................................................................................
34
10.6.6. SETOR : SISTEMA DE INFORMAÇÃO OPERACIONAL DAS ESCALAS DE SERVIÇO (SIOES) ............................................................................................................................................
36
10.6.7. SETOR : SAME .....................................................................................................................
36
10.6.8. SETOR : NIR ........................................................................................................................
37
10.6.9. SETOR : NIR (REPOUSO DE FUNCIONÁRIO) ................................................................
38
10.6.10. SETOR : RH ......................................................................................................................
38
10.6.11. SETOR : FATURAMENTO .................................................................................................
38
10.6.12. SETOR : ALMOXARIFADO ................................................................................................
39
10.6.13. SETOR : NUTRIÇÃO ..........................................................................................................
41
10.6.14. SETOR : PSICOSSOCIAL ..................................................................................................
42
10.6.16. SETOR : INTERNAÇÃO SBAUE (Setor de Boletim de Atendimento de Urgência e Emer- gência) .....................................................................................................................................
44
10.6.17. SETOR : ROUPARIA / LAVANDERIA ...............................................................................
45
10.6.18. SETOR : DIREÇÃO GERAL ...............................................................................................
46
10.6.19. SETOR : DMLS SALA DE PARTO .....................................................................................
46
10.6.20. SETOR : REPOUSO DE FUNCIONÁRIO (MOTORISTA) ..................................................
46
10.6.21. SETOR : MANUTENÇÃO ...................................................................................................
47
10.6.22. SETOR : LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS ........................................................
47
11. ESTRUTURA DE SERVIÇO ASSISTENCIAL HOSPITALAR ....................................................
49
11.1. FLUXO DE ATENDIMENTO ....................................................................................................
49
11.2. PRONTO ATENDIMENTO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA - PAUE ..................................
49
11.2. REDES TEMÁTICAS DE ATENÇÃO À SAÚDE .....................................................................
49
10. 9
11.2.1. PROBLEMAS EXISTENTES COM A REDE CEGONHA .....................................................
51
11.2.2. AVANÇOS OCORRIDOS ENVOLVENDO A REDE CEGONHA ..........................................
51
11.2.3. REDE DE URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS ,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,
52
11.3. AVANÇOS NA ATUAL GESTÃO .............................................................................................
52
11.4. PROBLEMAS EXISTENTES ....................................................................................................
53
11.4.1. PROBLEMAS NA REGULAÇÃO DA REDE DE ATENÇÃO Á SAÚDE .................................
53
11.3. DIAGNÓSTICOS DESCRITIVOS DE SERVIÇOS POR SETOR E/OU NÚCLEO .................
54
11.3.1. SETOR DE FARMÁCIA HOSPITALAR ...............................................................................
54
11.3.1.1. DIAGNÓSTICO SITUACIONAL E AS AÇÕES CORRETIVAS ..........................................
54
11.3.1.2. EVENTOS ADVERSOS NÃO CORRIGIDOS NA FARMÁCIA ...........................................
56
11.3.2. LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS .........................................................................
57
11.3.3. SERVIÇO DE NUTRIÇÃO E DIETÉTICA ..............................................................................
60
11.3.4. SETOR DE ASSISTÊNCIA PSICOSSOCIAL
62
11.3.4.1. RELATÓRIO SITUACIONAL DO SETOR PSICOSSOCIAL
62
11.3.5. NÚCLEO DE EDUCAÇÃO - NEP .......................................................................................
63
11.3.6. NIR – NÚCLEO INTERNO DE REGULAÇÃO ......................................................................
66
11.3.7. SETOR DE INTERNAMENTO .............................................................................................
66
11.3.8. SETOR DE REGULAÇÃO, CONTROLE E AVALIAÇÃO / FATURAMENTO .....................
67
11.3.8.1. SETOR DE CAPTAÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICOS .....................................................
67
12. INDICADORES ............................................................................................................................
69
12.1. ATENDIMENTO HOSPITALAR ...............................................................................................
69
12.2. EXAMES LABORATORIAIS ....................................................................................................
79
12.3. FATURAMENTO DE AIH .........................................................................................................
82
12.4. INDICADORES DE CUSTOS DO HRJAG
86
12.5. LEVANTAMENTO DOS GASTOS MENSAIS DO HOSPITAL - ANO 2014 .............................
87
13. ANÁLISE SINTÉTICA DA ATUAL GESTÃO ..............................................................................
88
13.1. OS DESAFIOS ENFRENTADOS .............................................................................................
89
13.1.1. INFRAESTRUTURA FÍSICA DETERIORADA ......................................................................
88
13.1.2. BENS PATRIMONIAIS QUEBRADOS E AUSENTES ..........................................................
88
13.1.3. POSSIBILIDADES DE RISCOS EXISTENTES .....................................................................
88
13.1.4. QUADRO DE FUNCIONÁRIOS ............................................................................................
89
13.1.5. OS MOTIVADORES DA FRAGMENTAÇÃO DA ASSISTÊNCIA EM SAÚDE DO HRJAG ...
89
13.1.6. CONSEQUÊNCIAS DA SITUAÇÃO PREDOMINANTE NO HOSPITAL ...............................
90
13.1.7. ENFRAQUECIMENTO DA DIMENSÃO CUIDADORA .........................................................
90
13.2. AÇÕES DESENVOLVIDAS PELA NOVA DIREÇÃO GERAL .................................................
90
13.2.1. REESTRUTURAÇÃO DO SETOR DE RECURSOS HUMANOS .........................................
91
13.2.2. REESTRUTURAÇÃO DO SETOR DE NUTRIÇÃO ..............................................................
91
13.2.3. REESTRUTURAÇÃO DO SETOR DE LABORATÓRIO ......................................................
92
13.2.4. REESTRUTURAÇÃO DO SETOR DE FARMÁCIA .............................................................
93
13.2.5. AÇÕES DE VALORIZAÇÃO E CUIDADO COM O SERVIDOR ...........................................
93
13.2.6. O HOSPITAL É VISITADO ...................................................................................................
93
13.3. MELHORIAS ALCANÇADAS.................................................................................................
94
14. PLANO DE METAS .....................................................................................................................
95
14.1. PLANEJAMENTO DO SETOR DE ADMINISTRAÇÃO GERAL PARA 2015 ...........................
95
14.2. PLANO DE AÇÃO DO SETOR DE FARMÁCIA .......................................................................
97
14.2.1. SITUAÇÃO DO ABASTECIMENTO PARA O PROXIMO EXERCÍCIO ................................
98
14.2.2. CRONOGRAMA DE TRABALHO ..........................................................................................
99
14.3. PLANO DE AÇÃO DO SETOR DE NUTRIÇÃO E DIETÉTICA ................................................
100
14.3.2. CRONOGRAMA DE TRABALHO .........................................................................................
101
14.4. PLANO DE AÇÃO DO SETOR PSICOSSOCIAL ....................................................................
103
CONCLUSÃO ....................................................................................................................................
104
ANEXOS .......................................................................................................................................
105
11. 10
01. PALAVRAS DA DIRETORA GERAL
Temos a grata satisfação de entregar para o novo Governo do Estado do Rio Grande do Norte, o presente Relatório Situa- cional do Hospital Regi- onal Josefa Alves Godei- ro, que apresenta infor- mações atualizadas da unidade no período de Janeiro a Setembro de 2014 e foi elaborado de acordo com as disposi- ções de instruções nor- mativas de CPCS/SESAP, o qual tem como finalidade pre- cípua a consolidação e resgate das informações de caráter diagnóstico situa- cional, no contexto da estrutura organizacional dos serviços oferecidos em sa- úde hospitalar de média complexidade no âmbito do SUS, a população da regi- ão do Mato Grande.
A transparência e coerência nortearam as ações desenvolvidas no primeiro ano de atuação desta administração. Ano em que o Hospital Regi- onal Josefa Alves Godeiro enfrentou sérias dificuldades administrativas, asso- ciado às atividades afins da instituição, talvez a maior de sua história, que cul- minou com a paralisação dos serviços oferecidos a população desta região, como: a falta de profissionais médicos na porta de urgência e emergência, re- dução no número de cirurgias, redução no número de internamentos, redução no número de partos, falta do serviço de retaguarda para transferência de paci- entes (ambulância) e outros serviços; além da fragilidade da estrutura organi- zacional administrativa (pessoal, equipamentos, ambiência física - infraestrutu- ra em desconformidade com os padrões da RDC 50 (ANVISA), insumos e ou- tros fatores).
O presente período, no qual focamos o contingente de informações deste Hospital para o presente documento, foi dedicado a diagnosticar e con- tornar problemas na organização da instituição, porém, foi de trabalho árduo, na tentativa de reestruturar toda a sua funcionalidade. Várias lutas foram trava- das para superar a crise e avançar diante das necessidades da detectadas.
Diante das dificuldades enfrentadas durante essa gestão, atribuídas a vários fatores negativos existentes na área hospitalar de menor a maior com- plexidade da organização administrativa e das atividades assistenciais por ela desenvolvidas em prol do paciente, buscamos estruturar de forma instrumenta- lizada, por meio de um planejamento estratégico de resultado que poderá usu- fruir de um cenário acolhedor em favor do ser humano, utilizando a variável econômica e social, que possibilite a sustentabilidade retratada com a gestão
DENISE MARIA ARAGÃO MELO, Diretora Geral do Hospital Regional Josefa Alves Godeiro – João Câmara/RN.
12. 11
da qualidade instituída na política nacional da atenção hospitalar no âmbito do SUS.
O HRJAH é referência social em regionalização da rede de atenção à saúde, na expectativa da Política Nacional de Atenção Hospitalar no âmbito do SUS, conforme preconiza a portaria do Ministério da Saúde de Nº 3.390 (P- NHOSP de 30/12/2013), sendo necessária a reestruturação de sua infraestrutu- ra física, tecnologia da informação, processos de trabalho, recursos humanos e investimentos em bens patrimoniais, móveis, imóveis e bens de capitais.
Com os necessários investimentos nesta Unidade de Saúde, as po- pulações dos municípios da III Regional de Saúde poderão usufruir de um ce- nário acolhedor e de assistência à saúde, que nos proporcionará caminhar para uma administração com mais resolutividade, eficiência e qualidade integrada por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão.
É nossa visão garantir a integralidade dos cuidados em saúde no espaço regional e contribuir para o exercício dos efetivos processos de trabalho de uma gestão inovadora no âmbito do Sistema Único de Saúde, pautada no atendimento as necessidades dos municípios da região, e desta forma coorde- nar o cuidado assistencial, ordenar as redes das linhas de cuidados de saúde da população sob a responsabilidade deste Hospital Regional.
02. MISSÃO
Oferecer soluções em saúde por meio de atendimento humanizado, valorizando a rede de atenção a saúde do SUS na assistência ao paciente.
03. VISÃO
Ser reconhecido diante do Estado e da sociedade, no papel de regi- onalização da saúde, pela excelência na prestação de serviços e como melhor referência de soluções em saúde da Região do Mato Grande.
04. VALORES
Ética;
Transparência;
Responsabilidade social;
Valorização do indivíduo;
Competência;
Comprometimento;
Inovação;
13. 12
Serviço de qualidade;
Envolvimento de todos por um SUS melhor.
05. NOSSA HISTÓRIA
O Hospital Regional de João Câmara foi inaugurado em outubro de 1998, sendo qualificado como hospital geral para atendimento regional, com o propósito de acolher a demanda de toda região do Mato Grande. Situa-se no município de João Câmara, a 86 km da capital do Estado. É caracterizado co- mo unidade hospitalar de natureza pública estadual.
Atualmente com 37 leitos, sendo leitos para Clínica Cirúrgica, leitos para Clínica Médica, leitos para Clínica Pediátrica, leitos para Alojamento Con- junto, Berçário, enfermarias específicas para o tratamento de pacientes com dengue e leitos no SAU, para observação clínica.
Diante da necessidade de ambiência humanizada, além dos setores já existentes, foram criadas novas áreas em sua estrutura física, como o Jardim da Fé, locais onde pacientes e funcionários podem ter momentos de reflexão e repouso; o Cantinho da Amamentação, onde se realizam os cuidados diários dos recém-nascidos e palestras às gestantes; Sala de Vacinação e a Brinque- doteca para uso dos pacientes da pediatria.
Com a implantação do Plano Diretor de Regionalização pela Se- sap/RN, o município de João Câmara foi classificado como município Sede de Módulo Assistencial, passando a ser referência para 25 municípios da região - segundo o IBGE, uma população estimada em 304.502 habitantes.
Inserido neste contexto, o Hospital de João Câmara, atende uma média mensal de 6.879 atendimentos, incluindo os serviços de laboratório de análises clínicas, ultrassonografia, eletrocardiografia e radiologia,. Conta com serviço ambulatorial especializado, cardiologia, pediatria, consulta de nutrição, consulta de enfermagem, planejamento familiar com equipe multidisciplinar pa- ra realização de laqueadura tubária e vasectomia. O Centro Cirúrgico funciona regularmente para urgências obstétricas e cirurgias eletivas, dentre as quais as mais comuns são: histerectomia, herniorrafia, ooforectomia, colpoperineoplasti- a, colecistectomia, entre outras.
Outros serviços foram implantados, com o intuito de aprimorar a qualidade da assistência prestada por meio de controle e acompanhamento dos serviços e um novo modelo de gestão, tais como:
Núcleo Hospitalar de Epidemiologia (NHE);
Divisão de Estatística (DS);
Núcleo Interno de Regulação (NIR);
Núcleo Educação Permanente (NEP).
14. 13
06. PERFIL
O Hospital Regional Josefa Alves Godeiro (HRJAG) integra a 3ª Re- gional de Saúde, sob a gestão da SESAP (Secretaria de Estado de Saúde Pú- blica) do Estado do Rio Grande do Norte, sendo o único hospital regional que atende a todo o contingente da área geográfica, composto por 25 (vinte e cin- co) municípios.
Na imagem abaixo, temos a visualização das várias regionais de sa- úde, distribuídas pelo Estado do Rio Grande do Norte, e verificamos a localiza- ção da 3ª Regional de Saúde, sediada no município de João Câmara, onde está edificado o HRJAG.
Figura 01 – Distribuição Logística das Regionais de Saúde no Mapa do Rio Grande do Norte
No mapa específico da III Regional de Saúde, apresentado abaixo, com dados fornecidos pelo IBGE e SESAP, observamos a seguinte distribuição de leitos do HRJAG:
Clínica Médica: 17 leitos;
Clínica Cirúrgica: 06 leitos;
Clínica Pediátrica: 09 leitos;
Clínica Obstétrica: 05 leitos;
Fonte: SESAP – 2014.
15. 14
Clínica Obstétrica Cirúrgica: 03 leitos;
Total de Leitos: 37.
Com este resultado, podemos observar que o hospital disponibiliza, proporcionalmente, 01 leito para 8.953 habitantes, o que pode ser considerado um valor relativamente baixo. Esta constatação, somada a outra série de fato- res, que poderemos observar ao longo da análise do presente documento, tem como consequência a superpopulação dos hospitais da capital do Estado, tra- zendo sérios problemas para a saúde pública.
Figura 02 – III Região de Saúde.
07. PÚBLICO ALVO
O Hospital Regional Josefa Alves Godeiro, localizado no município de João Câmara, ocupando uma área construída de 2.485,82 m², atende a uma população total estimada para 2013 (IBGE) da ordem de 331.257 habitan- tes, embora seja notório o fato de que, por ser um hospital de referência na região, atende demanda de pacientes provenientes de várias outras cidades do Estado e até mesmo de outros Estados.
A seguir, listamos dados dos municípios que compõem a III Regional de Saúde:
Fonte: SESAP – 2014.
16. 15
Tabela 01 – Municípios da III URSAP. Município Prefeito Sec. Munic. De Saúde Habit.* João Câmara Ariosvaldo Targino Araújo Andrelúcia Cordeiro do Nascimento Silva 34.057 Bento Fernandes Ivanildo F. de Oliveira Danilo Targino 5.385 Afonso Bezerra Jackson de Santaz Albu- querque Bezerra Maria Alice da Costa Avelino 11.191 Caiçara do Norte Alcides Fernandes Barbo- sa Marcélia Tenório Silva do Nascimento 6.257 Caiçara do Rio dos Ventos Ceiça Lisboa Marcella Augusta de S. Felix 3.531 Ceará- Mirim Antônio Marco de Abreu Peixoto Maria Elaine Bezerra de Lima 71.856 Galinhos Eliete Frei de Oliveira Ma- ciel Jeferson Miranda 2.446 Guamaré Hélio Willamy Miranda da Fonseca Francisco Adriano Ho- landa 13.922 Ielmo Marinho Bruno Patriota Medeiros Ielmo Marinho 13.070 Jandaíra José Roberto de Souza Stênio da Silva Sousa 7.086 Jardim de Angi- cos Suely Fonseca Bezerra de Lima Cristina Baracho 2.676 Lajes Luíz Benes Leocádio de Araújo Ionara Celeste Leocádio de Araújo 10.974 Macau Kerginaldo Pinto do Nas- cimento Aparecido Coutinho 30.749 Parazinho Marco Antônio de Oliveira Eliege da Dasilva Oliveira 5.139 Pedra Grande Marco Luíz Pereira 3.505 Pedra Preta Luíz Antonio Bandeira de Souza Venceslau Rômulo Fer- reira Fernandes 2.607 Poço Branco José Maurício de Mene- ses Filho Graziela Paulino Caval- canti 14.845 Pureza Maria da Conceição Costa Fonseca Carla Glenda 9.081 Riachuelo Mara Lourdes Cavalcante Clara Gertrudes Caval- canti 7.640 Rio do Fogo Laerte Ney de Paiva Fa- gundes Saint Clair Cassiano Al- ves 10.607 São Bento do Norte Clúdio Henrique Gomes Pereira Cláudia Padilha 2.967 São Miguel do Gostoso Maria de Fátima Tertulino Dantas Neri Maria Tereza Teixeira Neri 9.237 Taipu Ariosvaldo Bandeira Jú- nior João Maria da Rosa 12.301 Touros Ney Rocha Leite Veruska de Souza Fon- seca 32.942 Pedro Avelino Sérgio Eduardo Bezerra Teodoro Antônia Bezerra de Melo 7.186
FONTES: 1) IBGE; 2) Secretaria Municipal de Saúde de João Câmara.
(*) População estimada para o ano de 2013.
17. 16
No gráfico a seguir, demonstramos o somatório da população total de todos os municípios da área de abrangência da III Regional de Saúde e, portanto, área de ação deste HRJAG.
Gráfico 01
Em seguida, observamos a mesma população, agora distribuída por sexo (números absolutos e percentuais).
Gráfico 02
Finalmente, visualizamos os dados populacionais da mesma região geográfica, agora distribuídos por faixa etária (valores percentuais).
Fonte: IBGE.
Fonte: IBGE.
18. 17
Gráfico 03
Os números apresentados mostram o nível de responsabilidade que envolve este Hospital Regional Josefa Alves Godeiro.
Em meio a uma população predominantemente jovem, a grande maioria oriunda de famílias de agricultores familiares, tendo em vista que a a- gropecuária praticada por este grupo da população se constitui na principal ca- racterística econômica regional, em meio aos problemas próprios do semiárido nordestino, clima peculiar da região, observa-se o principal público atendido por esta unidade de saúde.
O público jovem acima referido, que representa 42,38% de pessoas com idade entre 15 a 39 anos de idade, por não serem alvo de políticas públi- cas de inclusão social e mercadológica, grande parte destes se conduzem em um sistema de vida onde são levados pela ociosidade e o elevado consumo do álcool, sendo presa fácil, tanto na maioria das fatalidades ocorridas no trânsito e por uso de arma letal, como também candidatos potenciais as enfermidades cardiorrespiratórias, pelo consumo constante dos cigarros e drogas afins.
Por outro lado, um percentual de 18,71% da população regional é composto por pessoas com mais de 50 anos de idade. Aqui, temos uma parce- la de nosso público alvo que requer cuidados especiais por estarem já inseri- dos na terceira idade ou dela estarem se aproximando (6,99%), os quais são mais suscetíveis a ocorrência de doenças crônicas degenerativas, cardiovascu- lares, o diabetes e as neoplasias.
Para estes e os demais, convém o desenvolvimento de campanhas de conscientização e educação, objetivando o incentivo de todos a assumirem um estilo de vida saudável, com a ingestão de uma alimentação equilibrada e balanceada, a prática regular de atividade física e o controle de estresse, como forma de prevenção.
Fonte: IBGE.
19. 18
08. PRINCIPAIS LEGISLAÇÕES DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
08.1. LEGISLAÇÃO FEDERAL (Tabela 02) DATA LEGISLAÇAO OBJETIVO 17.03.1964 Lei nº 4.320 Estabelece as diretrizes gerais para o orçamento anual e con- tabilidade pública para a União, Estados, Municípios e Distrito Federal, assim como de suas autarquias e fundações, visando garantir minimamente uma disciplina fiscal e transparência nas contas públicas do governo. 05.10.1988 Constituição Federal Incluída em seção específica no capítulo da Seguridade Soci- al, a Saúde é abordada na CF nos artigos 196 a 200. A CF é caracterizada como o marco na positivação da saúde como direito fundamental. Na legislação o SUS foi formalmen- te institucionalizado, tendo em vista que a mesma acatou grandes demandas do movimento sanitarista. A saúde configurou-se como resultado das políticas econômi- cas e sociais; como um direito de todos e dever do estado; as ações e serviços adquiriram relevância pública, a partir da criação do SUS, pautado pelos princípios da descentralização, atendimento integral e da participação da comunidade. 19.10.1990 Lei nº 8.080 (Lei Orgâni- ca da Saú- de) Surgiu em decorrência da CF/1988, visando regulamentar as condições de promoção, proteção e recuperação das saúde, no tocante à organização e funcionamento dos serviços cor- respondentes. Estabelece, ainda, as bases do funcionamento do SUS, abordando seus objetivos, atribuições, princípios e diretrizes. Seu fundamento é garantir que todos os seres hu- manos tenham direito à prestação dos serviços básicos de saúde fornecidos pelo Estado, cabendo a este a garantia de acesso universal e igualitário da população. 28.12.1990 Lei nº 8.142 Promulgada como o objetivo de regular a participação da co- munidade no SUS, por meio da instituição dos conselhos e conferências de saúde. 06.04.2005 Lei nº 11.107 Dispõe sobre normas gerais de contratação de consórcios públicos e dá outras providências. 04.05.2000 Lei Com- plementar nº 101 Lei de Responsabilidade Fiscal: institucionalizou regras de responsabilidade e transparência na gestão das finanças pú- blicas para a União, Estados e Municípios. Estabeleceu prin- cípios voltados ao estabelecimento de limites a dívidas e cumprimento dos resultados fiscais. 13.09.2000 EC nº 29 Instituída no sentido de alterar a CF/1988, visando assegurar o mínimo de recursos para o financiamento das ações e servi- ços públicos de saúde. Nesse sentido, representou um pro- gresso considerável no processo de construção do SUS, uma vez que vinculou os recursos à prestação de serviços de saú- de, nas três esferas de governo, garantindo maior estabilidade à execução dessas ações. 22.02.2006 Portaria GM MS nº 399 Define diretrizes operacionais e divulga o Pacto pela Saúde. Representa um acordo interfederativo em três componentes: Pacto pela Vida, Pacto em Defesa do SUS e Pacto pela Ges- tão do SUS. Dessa forma Ministério da Saúde, CONASS e Conasems compartilharam responsabilidades no sentido de fornecer respostas mais concretas às necessidades de saúde da população, por meio da qualificação da gestão pública.
20. 19
DATA LEGISLAÇAO OBJETIVO 17.01.2007 Decreto nº 6.017 Regulamenta a Lei nº 11.107/2005, que dispõe sobre normas gerais de contratação de consórcios públicos. 29.01.2007 Portaria GM MS nº 204 Regulamentou o financiamento e transferências de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, através dos blo- cos de financiamento, constituídos conforme as responsabili- dades de suas ações e os serviços de saúde pactuados. 28.04.2011 Lei 12.401 Inclui um capítulo na Lei nº 8.080, dispondo sobre a assistên- cia terapêutica e a incorporação de tecnologia em saúde no âmbito do SUS. Torna obrigatório que sejam respeitadas as diretrizes terapêuticas definidas em protocolo clínico ou na ausência desses a relação de medicamentos instituída para o SUS. Atribui ao MS, assessorado pela Comissão Nacional de Incorporação de tecnologia do SUS, a incorporação, exclusão ou alteração de novos medicamentos, produtos ou procedi- mentos clínicos, protocolos ou diretriz. Proíbe expressamente que o SUS pague por medicamentos, produtos ou procedi- mentos clínicos e cirúrgicos experimentais ou não autorizados ou não registrados pela ANVISA. Entende-se, pelos dispositi- vos que o tratamento ofertado pelo SUS deve ser priorizado, não excluindo a possibilidade de o Poder Judiciário ou a pró- pria administração decidir dispensar outra prestação sanitária em função da condição específica de um paciente. 24.08.2011 Lei nº 12.466 Acrescenta os artigos 14-A e 14-B à Lei nº 8.080/1990, dis- pondo sobre as Comissões Intergestores do SUS, o Conselho Nacional de Saúde (CONASS), o Conselho Nacional de Se- cretarias Municipais de Saúde (Conasems) e suas respectivas composições. Assim, a atuação dessas instituições no SUS, reconhecidas pelos demais órgãos, é positivada por meio de lei específica. 18.11.2011 Lei nº 12.527 Dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela U- nião, Estados, Municípios e Distrito Federal, com o fim de ga- rantir o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art 5º, inciso II do §3º do art. 37 e no §2º do art. 216 da CF/1988. 13.01.2012 Lei Com- plementar nº 141 Visa cumprir o estabelecido pelo § 3º, do art. 198, da CF/1988, o qual determina a necessidade de lei complemen- tar que estabeleça os percentuais mínimos aplicados nas a- ções e serviços públicos de saúde; critérios de rateio dos re- cursos entre os entes federados; normas de fiscalização, ava- liação e controle das despesas da saúde. 10.05.2012 Resolução do Conselho Nacional de Saúde nº 453 Substitui a Resolução CNS nº 333 e define diretrizes para instituição, reformulação e funcionamento dos Conselhos de Saúde, suas atribuições, mandato, competências e responsa- bilidades dos conselheiros, renovação das entidades e partici- pação da sociedade. 16.05.2012 Decreto nº 7.724 Regulamenta a Lei nº 12.547/2011 que dispõe sobre o acesso a informações. 28.06.2012 Decreto nº 7.508 Regulamenta a Lei nº 8.080/1990 no tocante à organização do SUS, planejamento, assistência e articulação Inter federativa, visando trabalhar com os conceitos de: Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde (RENASES), Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME); Mapa da Saúde; Pla-
21. 20
DATA LEGISLAÇAO OBJETIVO nejamento Integrado das Ações e Serviços de Saúde; Contra- to Organizativo da Ação Pública da Saúde (COAP). 16.10.2012 Decreto nº 7.827 Institui Procedimentos para a suspensão de restabelecimento de transferências voluntárias da União, em casos de descum- primento da aplicação dos recursos nas ações e serviços pú- blicos de saúde, conforme previsto na LC nº 141/2012. 30.12.2010 Portaria GM/MS 4279 Estabelece diretrizes para organização das Redes de Atenção a Saúde (RAS) no âmbito do SUS. 07.06.2011 Portaria GM/MS 1600 Reformula a Política Nacional de Atenção as urgências e insti- tui a rede de atenção as urgências do SUS. 24.06.2011 Portaria GM/MS 1459 Institui a rede Cegonha no âmbito do SUS. 11.10.2011 Portaria GM/MS 2395 Organiza componente hospitalar da rede de atenção as ur- gências no âmbito do SUS. 02.05.2012 Portaria GM/MS 841 Publica a relação nacional de ações e serviços de saúde (RENASES). 14.11.2013 Portaria GM/MS 1268 Redefine o cadastro das centrais de regulação de acesso ao Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – CNES. 30.12.2013 Portaria GM/MS 3390 Institui a Política Nacional Hospitalar (PNHOSP). 01.04.2014 Portaria GM/MS 529 Instititui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP). 07.05.2014 Portaria GM/MS 371 Institui diretrizes para organização da atenção integral e hu- manizada ao recém-nascido no âmbito do SUS. 03.10.2014 Portaria GM/MS 1011 Estabelece normas de suporte dos laudos de autorização no âmbito do SUS no Sistema de Informação Hospitalar (SIH) e no Sistema de Informação Ambulatorial do SUS (SAI).
08.2. LEGISLAÇÃO ESTADUAL (Tabela 03) DATA LEGISLAÇÃO OBJETIVO 17.02.1964 Lei nº 3.088 Dispõe sobre a atualização administrativa do Poder Executi- vo e dá outras providências. 07.12.1972 Lei nº 4.120 Autoriza a instituição de fundo especial, denominado FUN- DO DE SAÚDE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NOR- TE - FUSERN, altera a estrutura organizacional da Secreta- ria de Estado da Saúde Pública e dá outras providências. 14.03.1973 Decreto nº 6.020 Regulamenta a Lei nº 4.120, de 07 de dezembro de 1972, autoriza a instituição do Fundo de Saúde do Estado do Rio Grande do Norte – FUSERN, e dá outras providências. 21.07.1982 Decreto nº 8.445 Aprova a nova redação do Regulamento da Secretaria da Saúde Pública do RN – SSAP. 14.01.1991 Decreto nº 10.920 Aprova o novo Regulamento do Fundo de Saúde do Estado do Rio Grande do Norte – FUSERN, criado pela Lei nº 4.120, de 07 de dezembro de 1972.
22. 21
DATA LEGISLAÇÃO OBJETIVO 14.01.1991 Decreto nº 10.921 Regulamenta a constituição do Conselho Estadual de Saú- de, determinando normas para seu funcionamento. 19.06.1993 Lei nº 6.455 Informações sobre o Conselho Estadual de Saúde 21.08.2000 Decreto nº 15.050 Cria no âmbito da SESAP, Unidades Administrativas para, através do sistema de provisão, executarem ações descen- tralizadas de saúde pública e dá outras providências. 27.03.2001 Decreto nº 15.373 Acrescenta novas Unidades Administrativas às relacionadas no anexo único do Decreto nº 15.050, de 21.08.2000, que criou, no âmbito da SESAP, Unidades Administrativas, e dá outras providências. 26.04.2001 Decreto nº 15.419 Transformou os Escritórios de Apoio aos Municípios – E- TAM’s em Unidades Administrativas, passando os mesmos a serem denominados Unidades Regionais de Saúde Públi- ca – URSAP. 10.01.2005 Decreto nº 18.059 Altera a relação constante do Anexo Único do Artigo 1º do Decreto nº 16.952, de 23.06.2003 das Unidades Administra- tivas no âmbito da SESAP/RN. 23.07.2003 Decreto nº 16.952 Dispõe sobre a relação das Unidades Administrativas no âmbito da SESAP, revoga o Decreto nº 15.050, de 21.08.2000 e o Decreto 15.373 de 27.03.2001, e dá outras providências. 10.01.2005 Decreto n° 18.059 Altera a relação constante do Anexo Único do artigo 1º do Decreto nº 16.95, de 23 de julho de 2003, das Unidades Administrativas no âmbito da Secretaria de Estado da Saú- de Pública. 26.02.2007 Informativo Eletrônico do CONASS Orientações acordadas entre o Fundo Nacional de Saúde e o Banco do Brasil sobre as contas específicas para cada bloco de financiamento (conforme prevê a Portaria GM/MS nº 204, Artigo 5º). 29.03.2007 Portaria GS/SESAP RN nº 91 Institui o Complexo Estadual de Regulação do SUS/RN, como unidade de apoio hospitalar 24 horas. 04.07.2007 Lei nº 346 de Reestrutura o Conselho Estadual de Saúde do Rio Grande do Norte (CES/RN), revoga a Lei Estadual nº 6.455, de 19 de junho de 1993, e dá outras providências. 23.12.2008 Lei nº 9.158 Dispõe sobre a gratificação de estímulo à produtividade pa- ga aos servidores em exercício na Secretaria de Estado da Saúde Pública do Rio Grande do Norte. 26.5.2009 Deliberação CIB/RN nº 561 Aprova o elenco de Medicamentos de Atenção Básica do Estado do Rio Grande do Norte e dá outras providências de financiamento dos medicamentos e dos insumos comple- mentares destinados aos usuários insulino-dependentes e o acompanhamento, monitoramento e avaliação dos recursos financeiros do Fundo Nacional de Saúde, Fundo Estadual de Saúde e para o Fundo Municipal de Saúde. 07.04.2010 Portaria GS/SESAP RN nº 069/10 Dispõe sobre o fluxo de alocação dos recursos da Média e Alta Complexidade (MAC) de acordo com os montantes es- tabelecidos e pactuados. 06.02.2013 Resolução do CES/RN nº 173 Aprova a Chamada Pública de Serviços. 12.08.2013 Ofício Circular Assunto: Decreto nº 8.605, de 07 de agosto de 2013 – A-
23. 22
DATA LEGISLAÇÃO OBJETIVO GS/SAS RN nº 109 prova a Estrutura Regimental do Ministério da Saúde. Organograma da CPCS Organograma da Coordenadoria de Planejamento e Contro- le do Sistema de Saúde – CPCS. Organograma da SESAP RN Organograma da SESAP RN.
09. ESTRUTURA FÍSICA
09.1. CAPACIDADE INSTALADA DO HOSPITAL REGIONAL JOSEFA AL- VES GODEIRO
Tabela 04 - Número de salas para atendimento ao paciente por especialidade
AMBIÊNCIA FÍSICA POR ESPECIALIDADE
TOTAL
OBSERVAÇÃO Consultório de cardiologia 01
Consultório de Ultrassonografia
01
Equipamento terceirizando Sala de imunização 01
Sala de Serviço Social
01
Total 04
Tabela 05 - Infraestrutura da Instituição
AMBIÊNCIA FÍSICA CENTRO CIRÚRGICO
TOTAL
OBSERVAÇÃO Sala de Cirurgia 02
CRO
01
Setor de Arsenal Cirúrgico 01
DML
01
Vestiário Masculino 01
Vestiário Feminino
01
Lavabo 01
Total
08
Tabela 06
AMBIÊNCIA FÍSICA CENTRAL ESTERELIZAÇÃO
TOTAL
OBSERVAÇÃO Expurgo 01
Preparação de Material / Separação
01
Armazenamento / estoque 01
Esterilização
01
Total 04
Tabela 07
AMBIÊNCIA FÍSÍCA DE OBSTETRÍCIA
TOTAL
OBSERVAÇÃO Sala de Parto 01
Sala de Pré-parto
01
Sala de CRN (cuidados ao recém- nascido) 01
Sala de Admissão
01
Total 04
24. 23
Tabela 08
AMBIÊNCIA FÍSICA CL. MÉD./CIRUR.
TOTAL
OBSERVAÇÃO Enfermaria Clínica 04
Enfermaria Cirúrgica
02
Alojamento Conjunto 01
Enfermaria de Isolamento
02
Posto de Enfermagem 01
Repouso Médico
01
Repouso de Enfermagem 01
Repouso de Técnico de Enfermagem
01
Expurgo 02
Guarda Volume
01
Rouparia 01
Total
17
Tabela 09
AMBIÊNCIA FÍSICA ADMINISTRATIVA
TOTAL
OBSERVAÇÃO Setor - Direção Geral 01
Setor - NIR
01
Setor R.H 01
Setor Same
01
Setor de Recepção de visitante 01
Setor de Recepção de Funcionários
01
Setor de Manutenção 01
Setor de Arquivo - RH
01
Setor de Arquivo de Prontuários 01
Setor de faturamento
02
Setor de Gerador de energia 01
Consultório Médico
02
Repouso Médico 01
Sala de Gesso
01
Setor de Raios-x / Câmara Escura / Re- pouso / Recepção 01 01 ambiência de cada item
DML
03
Laboratório /Expurgo / Repouso / Almo- xarifado 01 01 ambiência de cada item
Necrotério
01
Lavanderia/ Rouparia / Distribuição 01 01 ambiência de cada item
Sala de nutrição / Refeitório /Cozinha /Dispensa
01
01 ambiência de cada item Almoxarifado 01
CAF (Central de Abastecimento Farma- cêutico)
01
Setor Psicossocial 01
Repouso dos Motoristas
01
Repouso de Funcionários (Internação) 01
Banheiros
31
Total 59
25. 24
Tabela 10
AMBIÊNCIA FÍSICA PRONTO SOCORRO
TOTAL
OBSERVAÇÃO Ambiência de Acolhimento 01
Recepção Atendimento Informação
02
Consultório Médico 02
Ambiências Urgência
01
Repouso dos Vigias 01
Repouso dos Técnicos de Enfermagem
01
Enfermaria de Observação Médica 03
Posto de Enfermagem
01
Sala de Reanimação 01
Sala de Pequena Cirurgia
01
Total 14
Tabela 11 – Números de Leitos para Observação Médica
AMBIÊNCIA FÍSICA PRONTO SOCORRO
LEITOS
OBSERVAÇÃO Observação Pediátrica 02
Observação Médica Adulto (Masculino)
03
Observação Médica Adulto (Feminino) 03
Observação Médica Mista
04
Maca Observação de Urgência 02
Maca para Reanimação
01
Maca de Acolhimento ao Paciente 02
Cadeira de roda de Acolhimento ao Pa- ciente
01
Total 18
09.2. EQUIPAMENTOS DE PREVENÇÃO E SEGURANÇA CONTRA INCÊN- DIO
Tabela 12 SETOR CAIXA DE INSTALAÇÃO DE HIDRANTE Corredor da área administrativa 1
Corredor das enfermarias
1 Corredor do centro cirúrgico 2
09.3. DISTRIBUIÇÃO DOS EXTINTORES POR AMBIÊNCIA
Tabela 13 AMBIÊNCIA TIPO DE EXTINTOR QTDE. OBS. Gás Água Pó Central de O2 CO2 - 6Kg 1 - -
Central Ar comprimido
CO2 - 6Kg
1
-
-
Grupo gerador de energia CO2 - 6Kg 1 - -
Corredor da Nutrição
AP PQS
-
1
1
Corredor centro cirúrgico AP PQS - 2 2
Corredor das enfermarias
AP PQS
-
2
2
Corredor da área administrativa AP PQS - 3 3
Corredor do SAU
AP PQS
-
1
1
26. 25
AMBIÊNCIA TIPO DE EXTINTOR QTDE. OBS. Gás Água Pó Centro Cirúrgico AP PQS - 1 1
Arquivo Passivo
AP PQS
-
1
1
TOTAL 25
09.4. CILINDROS DE OXIGÊNIO EQUIPAMENTO AMBIÊNCIA QTDE. Cilindro de Oxigênio -1 m³ Central de Oxigênio Medicinal 01
Cilindro de Oxigênio -10 m³
28 Cilindro de Oxigênio – 04 m³ 01
Cilindro de Oxigênio – 03 m³
01 Cilindro de Oxigênio – 08 m³ 02
Cilindro de Oxigênio 0,45 m³
01 Cilindro de Oxigênio livre 01 m³ 04
Óxido Nitroso 7,5 m³ de 28 Kg
01 Cilindro de Ar comprimido 7,5 m³ 08 TOTAL
47
OBS: Os cilindros de oxigênio são comodatos.
27. 26
09.5. GASES MEDICINAIS
09.5.1. GASES MEDICINAIS (Tabela 14) GASES MEDICINAIS AMBIÊNCIA CENTRAL DE GASES MEDICINAIS DISTRIBUIÇÃO DA REDE DE CANALIZAÇÃO POR SETORES AMBIÊN- CIA DISTRIBUIÇÃO DE POSTOS DE TUBU- LAÇÃO QUANTIDADES QUANTIDADES DE MATERIAL MÉDICO HOSPITALAR QUANTIDADE DE CILINDROS POR METROS O2 AR COMPRIMIMI- DO VÁ- CUO FLUXÔ- METRO O2 FLUXÔME- TRO AR COMPRIMIDO FLUXÔME- TRO À VÁCUO UMIDIFICA- DOR O2 UMIDIFICA- DOR AR COMPRIMIDO ASPIRA- DOR DE VÁCUO O2 AR COMPRI- MIDO MÁQUINA VÁCUO EQUIPA- MENTO CLINICA MÉDICA MASCULI- NA 2 2 - 2 1 - 1 - - 28 cilindros de 10 m3 08 cilindros de 10 m3 01
PEDIATRIA
1
1
-
1
1
-
1
-
-
CLÍNICA MÉDICA FEMININA 2 2 - 2 1 - 1 - -
CLÍNICA ANEXA
2
2
-
2
1
-
1
-
-
UPI 01 1 1 - 1 - - - - -
UPI 02
2
1
-
1
-
-
1
-
-
CENTRO CIRURGI- CO 6 4 4 6 1 - 1 - 4
OBS: Os umidificadores de O², Ar comprimido, Vacuo o estoque encontra-se na esterilização.
09.5.2. GASES MEDICINAIS (Tabela 15) GASES MEDICINAIS AMBIÊNCIA CENTRAL DE GASES MEDICINAIS DISTRIBUIÇÃO DA REDE DE CANALIZAÇÃO POR SETORES AMBIÊNCIA DISTRIBUIÇÃO DE POSTOS DE TUBULA- ÇÃO QUANTIDADES QUANTIDADES DE MATERIAL MÉDICO HOS- PITALAR QUANTIDADE DE CILINDROS POR METROS O2 AR COM- PRIMIDO VÁ- CUO FLUXÔME- TRO O2 FLUXÔME- TRO AR COMPRIMIDO FLUXÔME- TRO À VÁ- CUO UMIDIFICA- DOR O2 UMIDIFICA- DOR AR COMPRIMIDO ASPIRADOR DE VÁCUO O2 AR COM- PRIMIDO MÁQUINA VÁCUO EQUIPA- MENTO
28. 27
GASES MEDICINAIS AMBIÊNCIA CENTRAL DE GASES MEDICINAIS DISTRIBUIÇÃO DA REDE DE CANALIZAÇÃO POR SETORES AMBIÊNCIA DISTRIBUIÇÃO DE POSTOS DE TUBULA- ÇÃO QUANTIDADES QUANTIDADES DE MATERIAL MÉDICO HOS- PITALAR QUANTIDADE DE CILINDROS POR METROS O2 AR COM- PRIMIDO VÁ- CUO FLUXÔME- TRO O2 FLUXÔME- TRO AR COMPRIMIDO FLUXÔME- TRO À VÁ- CUO UMIDIFICA- DOR O2 UMIDIFICA- DOR AR COMPRIMIDO ASPIRADOR DE VÁCUO O2 AR COM- PRIMIDO MÁQUINA VÁCUO EQUIPA- MENTO URGÊNCIA 2 2 2 2 1 - - 1 1
OBSERVA- ÇÃO MAS- CULINA
2
2
2
2
1
-
-
1
2
OBSERVA- ÇÃO FEMI- NINA 2 2 2 2 1 - - 1 2
POSTO DE ENFERMA- GEM
1
3
-
1
3
-
-
-
-
SALA DE REANIMA- ÇÃO 1 1 1 1 1 - - - 1
SALA DE PARTO
2
2
2
2
1
-
-
-
2
ALOJAMEN- TO CON- JUNTO 2 2 - 2 2 - 1 - -
CANTINHO DA AMA- MENTAÇÃO
2
2
-
1
1
-
1
1
-
CLÍNICA CIRURGICA FEMININA 1 1 - 1 1 - - - -
CLÍNICA CIRURGICA MASCULINA
1
1
-
1
1
-
1
-
-
OBS: OS GASES MEDICINAIS SÃO COMODATOS
09.6. CASA DE FORÇA
GERADOR COM CAPACIDADE DE 50 KWA
VOLTAGEM DE 220-380 V
29. 28
10. ESTRUTURA ADMINISTRATIVA ORGANIZACIONAL
O quadro abaixo apresenta a composição legal da atual Diretoria do Hospital Regional Josefa Alves Godeiro.
Tabela 16 Hospital Regional Josefa Alves Godeiro DOE DATA DIRETOR GERAL DUS III DENISE MARIA ARA- GÃO MELO 13.070 6.11.2013
CH. DEPTO. ADM./ FI- NANCEIRO
FGSP 2
ROBERLÚCIO DE SOU- ZA CÂMARA
3.878
3.12.2013 CH. DIV. ENFERMAMGEM FGSP 4 FRANCISCA PÉREIRA DE ARAUJO 10.434 19.02.03
FONTE: SESAP/RN.
Figura 03 – Organograma do HRJAG
30. 29
10.2. RECURSOS HUMANOS/GESTÃO DE PESSOAS
10.2.1. SERVIDORES EFETIVOS (Tabela 17)
10.2.2. OUTROS (Tabela 18)
ESPECIFICAÇÃO DO CARGO QUANTIDADE DE ESTA- GIÁRIOS QUANTIDADE DE TEMPORA- RIOS TOTAL TOTAL (Qde) SEDE UNIDADE DES- CENTRALIZADA SEDE UNIDADE DES- CENTRALIZADA ASG – TEMPO- RARIO Não se aplica MEDICO – TEM- PORARIO - - - 12 12 ENFERMEIRO – TEMP. Não se aplica Não se aplica TEC. ENFER- MAGEM – TEMP Não se aplica Não se aplica TEC. ESP. D - Não se aplica Não se aplica ESPECIFICAÇÃO DO CARGO LOTAÇÃO SEDE (Quantidade) UNIDADE DESCEN- TRALIZADA (Quantidade) TOTAL ASSISTENTE SOCIAL - 03 03 ASSISTENTE SOCIAL – RE- DIST. IPE - - - ASSISTENTE TECNICO EM SAUDE - 60 60 AUX. DE INFRAESTRUTURA E MANUTENCAO - 43 43 AUX. DE SERVIÇOS ADMI- NISTRATIVOS (GNO) - 01 01 AUXILIAR DE MANUTENÇÃO - FUNGEL - 01 01 AUXILIAR DE SAUDE - 37 37 AUXILIAR DE SERVICOS GE- RAIS - 04 04 ENFERMEIRO - 12 12 FARMACEUTICO - 02 02 FARMACEUTICO BIOQUIMI- CO - 05 05 MEDICO - 10 10 MOTORISTA - 05 05 NUTRICIONISTA - 02 02 PSICOLOGO - 01 01 TECNICO EM ENFERMAGEM - 48 48 TECNICO EM RADIOLOGIA - 06 06 TELEFONISTA - 02 02 MÉDICOS RECÉM- NOMEADOS - 04 04 TOTAL 250 250
31. 30
ESPECIFICAÇÃO DO CARGO QUANTIDADE DE ESTA- GIÁRIOS QUANTIDADE DE TEMPORA- RIOS TOTAL TOTAL (Qde) SEDE UNIDADE DES- CENTRALIZADA SEDE UNIDADE DES- CENTRALIZADA TEMP TOTAL - - - 12 12
10.2.3. SERVIDORES À DISPOSIÇÃO DE OUTROS ÓRGÃOS
Tabela 19 ÓRGÃO CARGO / FUNÇÃO QTDE. ONUS PARA O ÓRGÃO CEDENTE (Valor Mensal – R$) ONUS PARA O ÓRGÃO CESSIO- NÁRIO (Valor Mensal – R$) Cessão Interna Não se aplica Cessão Externa ATS 01 - - TOTAL 01 - -
OBS: Os valores ausentes sobre a folha de pagamento representam dados que não nos foram repassados.
10.3. MODELO DE GESTÃO
10.3.1. GESTÃO PARTICIPATIVA NA QUALIDADE HOSPITALAR
O modelo de gestão adotado pela Diretoria atual do HRJAG funda- menta-se nos princípios participativos, colaboradores e interdisciplinares de seus profissionais, visando à qualidade organizacional dos serviços oferecidos em saúde, atribuídos nos cuidados assistencial em Saúde e interligados por Comissões Temáticas, de acordo com as diretrizes do nível de complexidade exigido pela Unidade de Saúde no âmbito do Sistema único de Saúde (SUS).
Com ênfase, nesta visão, a Diretoria Geral tem priorizado a criação das diversas Comissões, conforme a seguir se relaciona trabalho este ainda em fase de aperfeiçoamento.
10.4. COMISSÕES
10.4.1. COMISSÕES IMPLANTADAS E EM FUNCIONAMENTO
10.4.1.1. Comissão de Laqueadura Tubária e Vasectomia (CLTV)
MEMBROS:
Noêmia Martiniano de Souza – Enfermeira;
Luiz Carlos de Lucena Torres – Médico;
Jane Cristina Guedes da Costa Nascimento - Assistente Social;
Joselita Batista dos Santos – Psicóloga.
10.4.1.2. Comissão Permanente de Licitação (CPL)
Portaria de criação: nº 02/2014, de 11/08/2014
32. 31
MEMBROS:
Wilson Pereira de Carvalho
Rosimeire de Souza Câmara
Jane Cristina Guedes da Costa Nascimento
Maria do Carmo Bilro de Araújo
10.4.1.3. Comissão de Controle Interno (CCI)
Portaria de criação: nº 01/2014, de 11/08/2014
MEMBROS:
Mônica Umbelina de Jesus Silva
Jânio Teixeira da Câmara
Epitácio da Silva Vilar Filho
Ana Paula da rocha Ramalho
10.4.2. COMISSÕES E NÚCLEOS A SEREM IMPLANTADAS
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)
Comissão de Documentação Médica Estatística (CDME)
Comissão de Ética Médica (CEM)
Comissão de Ética Enfermagem (CEE)
Comissão de Mortalidade Materna e Neonatal (CMMN)
Comissão de Prevenção de Infecção Hospitalar (CPIH)
Comissão de Revisão e Análise de Óbitos (CRAO)
Comissão de Revisão e Análise de Prontuários (CRAP)
Comissão de Gerenciamento dos Resíduos dos Serviços em Saúde (CGRSS).
Núcleo de Segurança do Paciente (NSP)
Núcleo de Acesso e Qualidade Hospitalar (NAQH)
Núcleo de Vigilância em Saúde (NVS)
Núcleo da Saúde do Trabalhador (NST)
33. 32
10.5. ADMINISTRATIVO
10.5.1. GERENCIAMENTO DE SERVIÇOS EXTERNOS E TIPOS DE CON- TRATO DE SERVIÇOS PRESTADOS A ESTÁ UNIDADE HOSPITALAR
Empresa Objeto de contrato de serviço Vigência ELETRO HOSPITALAR LTDA CONTRATO 283/09 PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CORRETIVA COM REPOSIÇÃO DE PEÇAS EM APARELHO DE RAIO X. 01/01/2010 ATÉ 31/12/2010
ELETRO HOSPITALAR LTDA
CONTRATO 283/09
4º TERMO ADITIVO
01/01/2014 ATÉ 31/12/2014 LINDE GASES CONTRATO 163/10 PRESTAÇÃO SERVIÇOS MANU- TENÇÃO PREVENTIVA E COR- RETIVA EM EQUIPAMENTOS INSTALADOS NA REDE HOSPI- TALAR DO ESTADO, BEM CO- MO, LOCAÇÃO DE EQUIPAMEN- TOS COM FORNECIMENTOS DE GASES MEDICINAIS. 23/06/2014 ATÉ 22/06/2014
LINDE GASES
CONTRATO 163/10
6º TERMO ADITIVO
23/06/2014 ATÉ 22/06/2015 SERQUIPE CONTRATO 145/12 EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS DE COLETA, TRANSPORTE, TRA- TAMENTO E DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DOS SERVIÇOS DE SAÚDE (LIXO HOSPITALAR) 04/10/2012 ATÉ 03/10/2013
SERQUIPE
CONTRATO 145/12
1º TERMO ADITIVO
04/10/2013 ATÉ 03/10/2014 3ª LOCAÇÕES LTDA CONTRATO 81/13 LOCAÇÃO DE 14 VEÍCULOS MODELO GOL 01/06/2013 ATÉ 31/12/2013
3ª LOCAÇÕES LTDA
CONTRATO 81/13
2º TERMO ADITIVO
01/05/2014 ATÉ 31/12/2014 JMT CONTRATO 71/14 LOCAÇÃO DE MÃO DE OBRA PARA ATENDER AS NECESSI- DADES DAS UNIDADES HOSPI- TALARES E DE REFERÊNCIA DA REDE PÚBLICA DO ESTADO. 01/06/2014 ATÉ 31/12/2014
34. 33
10.6. BENS PATRIMONIAIS (Tabela 20) Nº EQUIPAMENTOS QUANT. MARCA MODELO TOMBO SÉRIE QUANTOS EM CONDIÇÃO DE USO 10.6.1. SETOR: SALA DE VACINA/IMUNIZAÇÃO
1
REFRIGERADOR
1
CONSUL
-
206363
-
1 2 ARMÁRIO EM AÇO C/ PORTA DE VIDRO 1 - - - - 1
3
BOREAU C /GAVETAS EM AÇO
1
-
-
109452
-
COM FERRUGEM 4 CADEIRAS DE PLÁSTI- CO C/ BRAÇO 4 - - - - 4
5
CAIXA TÉRMICA MÉDIA
1
-
-
-
-
1 6 MESA DE APOIO EM AÇO 1 - - - - 1
7
LIXEIRA DE PLÁSTICO C/ PEDAL
1
-
-
-
1 8 GAVETEIRO DE PLÁSTI- CO C/ 4 GAVETAS 1 - - - - 1
9
BOLSA PRA COMPRES- SA DE GELO
1
-
-
-
-
1 10 TENSIÔMETRO INFAN- TIL 1 - - - - 1
10.6.2. SETOR : FARMÁCIA 1 PRATELEIRA DE FERRO C/ 6 DIVISÓRIAS 3 - - 7525/12325/118924 - 3
2
PRATELEIRA DE FERRO C/ 6 DIVISÓRIAS
3
-
-
-
-
3 3 BUREAU DE MADEIRA C/ 3 GAVETAS 1 - - - - 1
4
COMPUTADOR (CPU)
1
-
-
237567
-
1 5 ARMÁRIO C/2 PORTAS 1 - - 205914 - 1
6
CAMA C/ COLCHÃO MADEIRA
1
-
-
-
-
1 7 CARRINHO 1 - - - - 1
44. 43
Nº EQUIPAMENTOS QUANT. MARCA MODELO TOMBO SÉRIE QUANTOS EM CONDIÇÃO DE USO TRANSPORTE DE BAN- DEJA
30
DESCASCADOR DE LEGUMES
1
-
-
247447
-
1 31 EMBALADOR DE ALI- MENTOS 1 - - 247457 - 1
32
ESPREMEDOR DE FRUTAS INDUSTRIAL
1
-
-
247462
-
1 33 FILTRO PARA ADAPTA- ÇÃO EM TORNEIRA 1 - - 247480 - 1
34
MÁQUINA P/ CAFÉ
1
-
-
247569
-
1 35 REFRESQUEIRA DE POLICARBONATO 1 - - 227597 - 1
36
AMACIADOR DE CARNE
1
-
-
247415
-
1 37 MOEDOR DE CARNE 1 - - 247579 - 1
38
MESA DE AÇO BRANCA C/ 3 GAVETAS
1
-
-
-
-
1 39 COMPUTADOR DE ME- SA (CPU) 1 - - 236019 - 1
40
MONITOR DE 14 POLE- GADAS
1
-
-
241796
-
1 41 ESTABILIZDOR 1 - - - - 1
42
CADEIRA PLÁSTICA
5
-
-
247684/2476851/247691/247682/247683
-
5 10.6.14. SETOR : PSICOSSOCIAL
1
AR CONDICIONADO MIDEA
1
-
-
-
-
1 2 APARELHO DE FAX SHARP MOD. VX - 45 1 - - - - 1
3
COMPUTADOR (CPU - MARCA LG; MONITOR 17” MARCA V7; MOUSE
1
-
-
196915
-
1
45. 44
Nº EQUIPAMENTOS QUANT. MARCA MODELO TOMBO SÉRIE QUANTOS EM CONDIÇÃO DE USO
E TECLADO) 4 ROTEADO TP LINK 1 - - - - 1
5
BUREAU C/ 03 GAVETA
1
-
-
-
-
1 6 BUREAU 1 - - - - 1
7
ARMÁRIO DE FERRO C/ 05 GAVETAS
1
-
-
-
-
1 8 CADEIRA GIRATÓRIA 1 - - 207883 - 1
9
CADEIRA DE PLÁSTICO
2
-
-
-
-
2 10.6.16. SETOR : INTERNAÇÃO SBAUE (Setor de Boletim de Atendimento de Urgência e Emergência)
1
RELÓGIO DE PAREDE
1
-
-
-
-
1 2 VENTILADOR DE PA- REDE 1 - - - - 1
3
CADEIRA GIRATÓRIA S/BRAÇO, COR BEGE
2
-
-
-
-
2 4 BUREAU C/GAVETAS P/ TECLADO, COR BEGE 2 - - 207547/207551 - 2
5
CPU - PLUGTECH
2
-
-
236196/238359
-
2 6 ESTABILIZADOR 2 - - 195408 - 2
7
CADEIRA PLÁSTICA C/ ARAMAÇÃO TUBOLAR
1
-
-
-
-
1 8 ARMÁRIO EM MADEIRA C/ PORTA CORREDIÇA- VIDRO 1 - - 122246 - 1
9
POLTRONA RECLINÁ- VEL EM TECIDO MAR- RON
1
-
-
-
-
1 10 MONITORS ACER 2 - - 238513/237831 - 2
11
TECLADO P/ MONITO- RES
2
-
-
-
-
2
46. 45
Nº EQUIPAMENTOS QUANT. MARCA MODELO TOMBO SÉRIE QUANTOS EM CONDIÇÃO DE USO 12 IMPRESSORA HP LA- ZER JET P 1005 2 - - - - 2
13
KIT MATERIAL DE EX- PEDIENTE ( PERFURA- DOR GRAMPEADOR)
1
-
-
-
-
1 14 CARIMBO P/ CASOS DE ACID. DE TRABALHO 1 - - - - 1
15
CARIMBO - HOSPITAL REGIONAL
1
-
-
-
-
1 16 APARELHO TELEFONI- CO 1 - - - -
10.6.17. SETOR : ROUPARIA / LAVANDERIA 1 MÁQUINA DE LAVAR WASH MACHINE 1 - - 103828 - NÃO FUNCIONA
2
MÁQUINA DE LAVAR SUZUKI
1
-
-
182015
-
1 3 MÁQUINA DE PASSAR WM 1 - - 102865 - NÃO FUNCIONA
4
MÁQUINA DE SECAR WASH MACHINE
1
-
-
10200
-
NÃO FUNCIONA 5 MÁQUINA DE SECAR SUZUKI 1 - - 182029 - 1
6
MÁQUINA DE TORCER SUZUKI
1
-
-
18270
-
1 7 CARRO P/ ROUPA LIM- PA 1 - - - - 1
8
CARRO P/ ROUPA SUJA
1
-
-
-
-
1 9 ROD-CAR P/ ENTREGA DE ROUPA 1 - - 195878 - 1
10
MESA DE MADEIRA
1
-
-
-
-
1 11 CADEIRA DE MADEIRA 1 - - 112536 - 1
11
CADEIRA DE MADEIRA
3
-
-
-
-
3 12 CADEIRA PLÁSTICA 2 - - - - 2
47. 46
Nº EQUIPAMENTOS QUANT. MARCA MODELO TOMBO SÉRIE QUANTOS EM CONDIÇÃO DE USO
13
VENTILADOR
1
-
-
-
-
1 14 ESTANTE DE FERRO 1 - - 806507 - 1
15
ARMÁRIO DE MADEIRA
1
-
-
-
-
1 16 CADEIRA DE FERRO 2 - - - - 2
10.6.18. SETOR : DIREÇÃO GERAL 1 BUREAU EM L C/ 2 GA- VETAS DE MADEIRA REVESTIDA 1 KAPPES- BERG - - - NOVO - AQUISIÇÃO JUNTO AO MINISTÉRIO PÚBLICO
2
ARMÁRIO C/ 2 PORTAS DE MADEIRA
1
KAPPES- BERG
-
-
-
NOVO - AQUISIÇÃO JUNTO AO MINISTÉRIO PÚBLICO 3 MESA REDONDA C/ 4 LUGARES C/ VIDRO E 4 CADEIRAS DE INOX 1 - - - - NOVO - AQUISIÇÃO JUNTO AO MINISTÉRIO PÚBLICO
4
DISPENSE P/ PAPEL
1
-
-
-
-
NOVO 5 DISPENSE P/ SABONE- TE 1 - - - - NOVO
6
CADEIRA ESCRITÓRIO GIRATÓRIA
1
-
-
-
-
BOAS CONDIÇÕES 7 AR CONDICIONADO SPLINT C/ CONTROLE 1 ELGIN - - - BOAS CONDIÇÕES
08
GOL 1.6 COR PRATA – PLACA OKA 6144
01
VOLKS- WAGEN
ANO 2013/2014
-
-
1 09 AMBULÂNCIA – PLACA NNU 1528 01 FIAT DU- CATO ANO 2013/2011 - - 1
10.6.19. SETOR : DMLS SALA DE PARTO 1 CARRINHO DE HIGIENI- ZAÇÃO COMPLETO 4 BRALIMPIA - - - NOVO
2
ARMÁRIO DE AÇO C/ GAVETAS
2
TEKLA
-
3770/37708
-
PESSÍMAS CONDIÇÕES DE USO 10.6.20. SETOR : REPOUSO DE FUNCIONÁRIO (MOTORISTA)
1
CAMA DE MADEIRA C/ COLCHÃO
1
-
-
-
-
48. 47
Nº EQUIPAMENTOS QUANT. MARCA MODELO TOMBO SÉRIE QUANTOS EM CONDIÇÃO DE USO 10.6.21. SETOR : MANUTENÇÃO
1
GELÁGUA
1
KARINA
-
195927
-
REGULAR 2 BUREAU 1 - - - - PRECÁRIA
3
ESMERIL
1
-
-
-
-
BOAS CONDIÇÕES 4 ESCADA DE ALUMÍNIO DE FERRO 1 - - - - BOAS CONDIÇÕES
5
TORNO DE FERRO
1
-
-
-
-
BOAS CONDIÇÕES 10.6.22. SETOR : LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS
01
AR CONDICIONADO (SPRINGER)
02
-
-
-
-
01 NÃO FUNCIONA 02 CONTADOR DE CÉLU- LAS HEMATOLÓGICO (ABX MICROS 60) 01 - - - - 01
03
ANALISADOR SEMIAU- TOMÁTICO DE BIO- QUÍMICA (BIO PLUS 2000)
01
-
-
-
-
01 04 ARMÁRIO EM AÇO 02 - - - - 02
05
ORGANIZADOR DE PLÁSTICO COM 3 GA- VETAS
01
-
-
-
-
01 06 BANHO-MARIA (KACIL) 01 - - - - 01
07
CENTRÍFUGA BIOLÓ- GICA (QUIMIS)
01
-
-
-
-
01 08 CADEIRA DE PLÁSTICO 02 - - 247447/247686 - 02
09
CPU (PLUGTECH)
01
-
-
226333
-
01 10 ESTANTE DE PLASTI- CO 02 - - - - 02
11
CADEIRA DE ESCRI- TÓRIO
01
-
-
-
-
01 12 ESTABILIZADOR (EVO-01 - - - - 01
49. 48
Nº EQUIPAMENTOS QUANT. MARCA MODELO TOMBO SÉRIE QUANTOS EM CONDIÇÃO DE USO LOLUTION)
13
ESTABILIZADOR (MI- CROSOL)
01
-
-
-
-
01 14 AGITADOR DE KLINER (KLENER) 01 - - 195862 - 01
15
REFRIGERADOR (CCE)
01
-
-
182840
-
01 16 HOMOGENIZADOR DE AMOSTRAS BIOLÓGI- CAS (BENFER) 01 - - 195958 - 01
17
IMPRESSORA (HP)
01
-
-
226324
-
01 18 MÚLTIPLO MARCADOR DE TEMPO (KACIL) 01 - - - - 01
19
MONITOR DE VIDEO (PLUGTECH)
01
-
-
-
-
01 20 TECLADO 01 - - - - 01
21
MICROSCÓPIO ÓPTICO (BIOVAL)
01
-
-
226334
-
01 22 GELÁGUA (ESMALTEC) 01 - - - - 01
23
SABONETEIRA (SOFT CARE)
02
-
-
-
-
02 24 PORTA PAPEL TOALHA 03 - - - - 03
25
CAMA DE MADEIRA
03
-
-
-
-
03 26 COLCHÃO DE ESPUMA 03 - - - - 03
27
VENTILADOR
02
-
-
-
-
02 28 ARMAÁRIO DE MADEI- RA 01 - - - - 01
29
BANCO DE MADEIRA
02
-
-
-
-
02 30 CADEIRA DE COLETA 01 - - 226307 - 01
50. 49
11. ESTRUTURA DE SERVIÇO ASSISTENCIAL HOSPITALAR
11.1. FLUXO DE ATENDIMENTO
11.2. PRONTO ATENDIMENTO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA - PAUE
Figura 04 – Fluxograma do Atendimento
11.2. REDES TEMÁTICAS DE ATENÇÃO À SAÚDE
A partir de 2011, com o Decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011, novos desafios surgiram para a organização do Sistema Único de Saúde – SUS, implicando na necessidade de adoção de arranjos institucionais, a fim de integrar e aparelhar os serviços de saúde e definir linhas de cuidado destinadas a garantir a atenção integral à saúde em cada região do estado do RN.
Nesse sentido, em consonância com as diretrizes da Política Nacio- nal de Saúde dispostas nas Portarias do Ministério da Saúde, iniciou-se no ano de 2011 o processo de estruturação de redes de cuidados, permeado pelos
51. 50
preceitos da Política de Humanização, priorizando-se as Redes de Atenção Materna e Infantil (Rede Cegonha), Atenção às Urgências, Atenção Psicosso- cial, Atenção à Pessoa com Deficiência e Atenção às Doenças Crônicas com ênfase para a Atenção Oncológica. Desta forma, duas redes são desenvolvidas por esta unidade hospitalar: rede cegonha e a rede de urgências e emergên- cias.
Figura 05 – As Redes de Atenção a Saúde
Fonte: MS.
A Rede de Atenção Materna e Infantil (Rede Cegonha), caracteriza- da como estratégica para assegurar às mulheres o direito ao planejamento re- produtivo, à gravidez, ao parto e ao puerpério, e às crianças o direito ao nasci- mento seguro e ao crescimento e ao desenvolvimento saudáveis. O planeja- mento reprodutivo é desenvolvido atualmente pelas unidades de atenção bási- ca, assim como acompanhamento do pré-natal, apenas algumas intercorrên- cias como: sangramentos e ameaça de aborto são atendidos no hospital. Quando ocorre o abortamento as pacientes são em sua maioria transferidas para a unidade de referência em Natal, Hospital Santa Catarina, pois, o hospital não conta com anestesistas no período de 24 horas, durante toda a semana, esses profissionais estão presentes no hospital duas vezes por semana, para realização de cirurgias eletivas, quando coincide de realizar curetagens nos
52. 51
dias em que eles estão presentes, os obstetras de plantão realizam o procedi- mento. Outra deficiência que dificulta o andamento da Rede Cegonha é a au- sência de um aparelho de ultrassonografia (USG) do hospital e o profissional para operá-lo. Atualmente as USG são realizadas apenas nas terças- feiras e com aparelhagem da própria médica. As USG de urgências são realizadas no hospital Santa Catarina, avisando-se previamente.
11.2.1. PROBLEMAS EXISTENTES COM A REDE CEGONHA
Ainda a cerca da Rede Cegonha, a estrutura física assim como: Am- biência Física em desconformidade com a resolução nº 36 de 03/06/2008 (AN- VISA), para o acolhimento da gestante, sala de admissão/exames e equipa- mentos não estão adequadas para a parturiente. Conforme a Lei do Parto de nº 11.108 de 07/04/2005, devido ao espaço físico reduzido não é possível um a- companhante para a parturiente no momento do parto, isso é um fato confir- mado por estudos que, quando a paciente tem ao seu lado uma pessoa de sua confiança, a saber: parceiro, mãe ou irmã, o parto flui com muito mais facilida- de. Além de não contarmos com os profissionais suficientes e capacitados para os cuidados ao recém-nascido na sala de parto. No alojamento conjunto, so- mente ficam com acompanhantes puérperas menores de 18 anos. Quanto à realização de laqueaduras, as mesmas ocorrem, mas o processo ainda não acontece de forma sistemática, ainda existem alguns entraves. O puerpério também é acompanhado pela rede básica de saúde.
Quanto à segurança do recém-nascido (RN) temos que, não existe a presença do pediatra na sala de parto, os cuidados ao RN são desenvolvidos pelos enfermeiros e técnicos de enfermagem. Sabe-se da escassez de profis- sionais pediatras, mas, o serviço carece de treinamento especializado para es- tes profissionais que estão no dia-a-dia prestando assistência aos hospitais do RN: enfermeiros, técnicos de enfermagem e clínicos médicos, pois estes últi- mos, quando da ausência do obstetra realizam os partos de baixo risco.
11.2.2. AVANÇOS OCORRIDOS ENVOLVENDO A REDE CEGONHA
Todavia, também houve pontos positivos: 4 obstetras foram admiti- dos no hospital este ano, dessa forma o hospital conta com 5 obstetras em seu
53. 52
quadro. Também foi intensificado o aconselhamento para prática do aleitamen- to materno no alojamento conjunto, incentivado pela direção geral e posto em prática por técnicos de enfermagem e enfermeiros.
11.2.3. REDE DE URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS
Sobre a Rede de Urgências e Emergências tem-se que, a estrutura- ção da Rede de Atenção às Urgências do Rio Grande do Norte – RAU/RN pau- tou-se na articulação e na integração de todos os estabelecimentos de saúde do RN, para ampliar e qualificar o acesso humanizado e integral aos usuários em situação de urgência com rapidez e no momento oportuno, em todos os níveis de complexidade, envolvendo oito componentes: Promoção, Prevenção e Vigilância à Saúde, Atenção Básica em Saúde/Sala de Observação, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e suas Centrais de Regulação das Urgências, Sala de Estabilização, Força Nacional de Saúde do SUS, Uni- dades de Pronto Atendimento (UPA 24h) e o conjunto de serviços de urgência 24 horas, Atenção Hospitalar e Atenção Domiciliar. Seu Grupo Condutor, cons- tituído em conformidade com o disposto na Portaria GM/MS nº 1.600/2011.
11.3. AVANÇOS NA ATUAL GESTÃO
Na atual gestão do HRJAG, houve algumas melhorias, este hospital funcionou durante alguns meses sem a presença do profissional médico em alguns dias da semana, ou seja, a escala de médicos não era fechada para todo o mês, só havia 4 médicos do quadro para atender todo o hospital, pres- tando assistência no pronto socorro, enfermarias e sala de parto, haja vista que os obstetras ainda não tinham sido nomeados.
Há 2 meses e meio em um acordo firmado entre o Governo do Esta- do e o município de João Câmara, fruto da intermediação intensiva e incansá- vel da Diretora Geral deste HRJAG, a porta de entrada passou a atender com 2 médicos e um clínico prescrevendo nas enfermarias, esta ação melhorou a as- sistência aos usuários do SUS, assim como as condições de trabalho da en- fermagem.
Este hospital também está equipado com carrinho de urgência (me- dicações, tubos, cabos e lâminas de laringoscópios, ambulatório adulto e infan-
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til, cânulas de Guedel, oxímetro de mesa, desfibrilador e monitor cardíaco), também existe 1 bomba de infusão, todavia não disponibilizamos de respirador mecânico. A Educação Permanente também foi incentivada, foram realizadas 3 capacitações neste ano na área de urgência, 2 com parceria com a UNP (Su- porte básico e avançado de vida e Remoção de paciente suspeito de contágio por Ebola) e um outro promovido pelo SAMU RN, também em suporte de vida. Houve melhorias na organização e limpeza do ambiente hospitalar, assim co- mo reformulação do boletim de atendimento do pronto socorro, existe atual- mente um espaço destinado aos registros de enfermagem, dinamizou a assis- tência.
11.4. PROBLEMAS EXISTENTES
A ausência do transporte sanitário ainda configura-se num problema para nossa unidade hospitalar, há mais de um ano que o hospital está sem ambulância, às remoções são realizadas em ambulância cedida pela Secretaria Municipal de João Câmara ou pelo SAMU. Este fato caracteriza-se em um transtorno haja vista que muitas vezes temos pacientes graves no pronto so- corro e/ou obstetrícia e acontece dessas 2 ambulâncias não estarem disponí- veis. Devido à grande demanda de pacientes quer sejam oriundos de acidentes graves por moto/ carro ou pacientes da clínica médica, uma unidade de aten- dimento intensivo do SAMU seria importante para região, haja vista que o per- curso de Macaíba (SAMU/USA) para João Câmara é longo quando se têm um paciente em estado grave.
11.4.1. PROBLEMAS NA REGULAÇÃO DA REDE DE ATENÇÃO Á SAÚDE
Quanto às regulações tem-se que, as unidades de referência para o HRJAG, são para obstetrícia, o Hospital Santa Catarina, assim como para clíni- ca médica. O Clóvis Sarinho é porta de entrada para traumas e alguns casos de clínica médica também. A unidade que encontramos mais respostas negati- vas é o Hospital Santa Catarina, em sua maioria alegam falta de pontos de oxi- gênio, em 80% dos casos de tentativas de regulação e 20% das vezes o pro- blema da não regulação é falta de vaga. Na regulação para população neona- tal-infantil encontramos alguns entraves, pois o Hospital Maria Alice só recebe
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crianças após 30 dias de nascidas, para os recém-natos com idade inferior a 30 dias encontramos muita dificuldade para regulação com outros hospitais, a saber, Hospital Varela Santiago e HOSPED.
Por fim, outro agravante nesta rede esta na Classificação de Risco. Os profissionais que a realizam assim como vigilantes ficam muito expostos, a estrutura física não é adequada. A maioria das classificações são realizadas por técnicos de enfermagem, não há enfermeiro suficiente para desenvolver a ação.
11.3. DIAGNÓSTICOS DESCRITIVOS DE SERVIÇOS POR SETOR E/OU NÚCLEO
11.3.1. SETOR DE FARMÁCIA HOSPITALAR
11.3.1.1. DIAGNÓSTICO SITUACIONAL E AS AÇÕES CORRETIVAS
O setor de farmácia do Hospital Regional Josefa Godeiro Alves - Jo- ão Câmara/RN vem sofrendo alterações de importância e relevância no tocante às melhorias do seu funcionamento, envolvendo serviços, recuperação e ativa- ção de alguns setores antes desativados, recursos humanos, dentre outros. Podemos citar:
1.1-Impossibilidade de permutas: Apesar da recorrente crise de a- bastecimento de medicamentos e materiais, nós profissionais farmacêuticas não tínhamos autorização pela gestão anterior de realizarmos permutas com outros hospitais da rede para suprirmos a necessidade do serviço;
Ação corretiva: A partir da atual gestão essa autorização nos foi concedida novamente e desde então estamos efetuando tais medidas e assim nosso serviço teve uma melhora substancial já que itens essenciais como al- godão, antibióticos, seringas puderam ser adquiridos na medida do possível sem dependermos exclusivamente da Central de Abastecimento do Estado (UNICAT).
1.2 – Falta de controle na dispensação de medicamentos e materiais hospitalares:
Ação corretiva: O controle de dispensação de alguns medicamen- tos e materiais, como morfina injetável, lidocaína sem vasoconstritor, revelador e fixador para raios-X, voltou a ser exercido pela farmácia sob a supervisão do farmacêutico, pois antes esse controle era feito pelo setor de almoxarifado. Es- ta ação valorizou a atuação do farmacêutico e também permitiu o nosso co- nhecimento acerca do estoque para que pudéssemos solicitar a quantidade necessária para suprir a nossa demanda hospitalar além de corroborar para uma fiscalização do prazo de validade de forma mais efetiva.
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1.3 – Falta de gerenciamento eficaz dos insumos: Na gestão anteri- or, muitos medicamentos e materiais médicos hospitalares foram “descartados” por falta de um gerenciamento eficaz. Encontramos diversos insumos com pra- zo de validade expirado em setores tais como berçário, almoxarifado, sala onde hoje é a CAF que acondicionava material do laboratório.
Ação corretiva: Na atual gestão foi resgatada a autonomia dos far- macêuticos que passaram a supervisionar de forma contínua os prazos de vali- dade e a dispensação através do controle de estoque.
1.4 – Falta de uma política de descarte para os insumos: O descarte de medicamentos em desuso, vencidos ou sobras é feito por grande parte da população em lixo comum ou em rede pública de esgoto.
Ação corretiva: Em nosso serviço, passamos a adotar uma política de descarte para os insumos com prazo de validade expirados. O controle é feito mensalmente com a listagem dos itens contendo os quantitativos, lotes e prazos de validade e em seguida encaminhado para a empresa responsável pela coleta.
1.5 – Não padronização dos medicamentos e materiais de forma efe- tiva:
Ação corretiva: Foi feita a padronização de medicamentos e mate- riais de acordo com a relação da UNICAT, com a finalidade de buscar, selecio- nar os medicamentos que contemplam as necessidades terapêuticas da popu- lação que se deseja atender resultando em menos desperdícios para a institui- ção.
1.6 – Espaço físico insuficiente para o adequado armazenamento dos insumos:
Ação corretiva: O setor foi contemplado com mais uma CAF (Cen- tral de Abastecimento Farmacêutico) com condicionador de ar, estrados para armazenamento adequado dos seus insumos laboratoriais e soluções parente- rais de grande volume (soro fisiológico, soro glicosado, ringer simples, ringer lactato), deixando a Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF) já existente, responsável pelo melhor acondicionamento e organização dos medicamentos injetáveis, comprimidos, suspensões e outros materiais médico hospitalares. Isso contribuiu para um melhor aproveitamento do espaço, organização dos itens nas prateleiras facilitando o seu manejo no transporte destes das CAFs para a farmácia central.
1.7- Falta de controle na dispensação de itens de refrigeração (insu- linas, kits laboratoriais, propofol injetável) por parte da equipe da farmácia em razão da geladeira ficar em um setor administrativo.
Ação corretiva: A geladeira que estava no setor de almoxarifado re- tornou para a CAF; os itens que necessitam de refrigeração estavam sem a fiscalização do farmacêutico e do farmacêutico-bioquímico. Hoje, os itens a- condicionados na geladeira estão sob constante supervisão dos profissionais técnicos e dos auxiliares do setor.
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1.8 – Falta de um entrosamento maior do setor com a direção.
Ação corretiva: A constituição da Coordenação Hospitalar em que representantes de cada setor tornaram-se responsáveis pela coordenação e ordenação dos serviços específicos pertinentes às rotinas do setor dentre ou- tros, veio contribuir e estabelecer um “elo” de ligação do setor com a direção do hospital, proporcionando uma maior democratização e transparência dos servi- ços prestados ao nosso principal beneficiário, o paciente.
1.9- Falta de padronização dos carrinhos de urgência:
Ação corretiva: O setor de farmácia junto com a equipe de enfer- magem elaborou uma Padronização dos Carrinhos de Urgência do SAU e do POSTO DE ENFERMAGEM, com o objetivo de facilitar e tornar o acesso a drogas, equipamentos e materiais de urgência mais dinâmicos, com isso, facili- tando o acesso dos médicos e enfermeiros a estes insumos. Os carrinhos de Urgência e Emergência devem existir em todos os serviços de urgência da re- de.
A adoção dessas medidas trouxe como resultados: uma maior rapi- dez e agilidade no atendimento ao paciente, direcionamento da assistência du- rante a intercorrência, personalização do material conforme a rotina da unidade e facilidade na conferência do material.
11.3.1.2. EVENTOS ADVERSOS NÃO CORRIGIDOS NA FARMÁCIA
Considerando o conceito de eventos adversos como pontos de “fra- gilidade” operacional, técnica ou funcional dentro de uma instituição, são pro- blemas detectados que prejudicam ou dificultam o bom funcionamento de qual- quer órgão, empresa ou setor como é o caso presente. Podemos identificar alguns desses eventos através de uma análise situacional do nosso ambiente de trabalho (Farmácia do Hospital Josefa Alves Godeiro), a saber:
Deficiência de recursos humanos: ocorre um déficit de pessoal (farmacêuticos e auxiliares) que prejudica a assistência integral no setor;
Falta de um mecanismo de controle de uso racional de antimicro- bianos dentro do hospital, pois não dispomos de protocolos de dispensação dessa classe terapêutica frente à prescrição médica, não é avaliada a posolo- gia, duração de tratamento, substituições racionais por outro de ação e eficácia equivalentes;
Controle de estoque desatualizado e sem manutenção periódica: dispomos de um controle de estoque cuja manutenção e “alimentação” dos da- dos são incipientes, muitas vezes ocorre pane no sistema e travamentos além da falta de equipe técnica de assessoramento.
Crises constantes de abastecimento de insumos (medicamentos e material), causando interrupções no tratamento do paciente, ocasionando des- gastes para nós profissionais que passamos a realizar permutas/empréstimos com outras unidades de saúde nas diversas esferas;
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Falta de condições físicas apropriadas para o repouso do planto- nista já que nosso espaço físico é pequeno;
Dificuldade de logística para o transporte de insumos da Central de Abastecimento (UNICAT), pois, devido à distância, ficamos aguardando a possibilidade de um carro para trazer os pedidos em curto tempo;
Necessidade de aprimorar a dispensação das doses individuali- zadas para a clínica médica, no que tange à forma de entrega, embalagem e identificação das doses.
Falta de capacitações, cursos que possam aperfeiçoar os conhe- cimentos dos servidores: muitas vezes essa deficiência causa desmotivação e dificulta o trabalho em equipe.
Ausência de um mecanismo de controle dos antimicrobianos em nosso hospital.
11.3.2. LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS
O Laboratório de Análises Clínicas do Hospital Josefa Alves Godeiro conta com 05 profissionais de nível superior (farmacêutico-bioquímicos), 12 auxiliares de laboratório e 02 recepcionistas todos servidores efetivos do esta- do. O laboratório dispõe de tecnologia para atender aos usuários nas áreas de bioquímica, imuno-hematológicos, imunologia básica, hematologia e uroanáli- se.
Os exames laboratoriais visam atender principalmente as demandas de solicitações do Serviço de Atendimento de Urgência (SAU), clínica médica, cirúrgica, obstétrica e exames periódicos dos servidores. Além de estar inte- grado com o Laboratório Central do Estado do Rio Grande do Norte (LACEN- RN) por meio do gerenciador de ambiente laboratorial (GAL) que envia amos- tras biológicas para exames de alta complexidade (sorologias).
As principais análises realizadas são:
1. Dosagens bioquímicas: CKMB, CPK, troponina I qualitati- va, TGO, TGP, amilase, lípase, creatinina, ureia, glicose, ácido úrico, co- lesterol, triglicerídeos, gama GT, fosfatase alcalina, desidrogenase lácti- ca, cálcio sérico, lactato, albumina, proteínas totais;
2. Imunologia básica: beta HCG qualitativo, PCR, ASLO e fa- tor reumatoide;
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3. Imuno-hematológicos: tipagem sanguínea no sistema ABO, fator Rh, Coomb’s direto e pesquisa de D fraco;
4. Hematologia: hemograma, contagem de plaquetas, conta- gem de reticulócitos;
5. Uroanálise: sumário de urina com sedimentoscopia e clea- rance de creatinina.
Uma média mensal de 1889,1 procedimentos laboratoriais é proces- sada no laboratório de análises clínicas, distribuídos em um total de 31 tipos diferentes de exames clínicos de média complexidade, como mostrado na tabe- la abaixo.
Tabela 22 Mês Exames laboratoriais realizados Janeiro/14 1781
Fevereiro/14
1621 Março/14 1336
Abril/14
2541 Maio/14 2986
Junho/14
1929 Julho/14 877
Agosto/14
2150 Total 15221
FONTE: HRJAG – 2014.
No quadro a seguir, elencamos as principais dificuldades enfrenta- das pela equipe do Setor de Laboratório e Análises Clínicas deste HRJAG, e apresentamos nossas proposições para o enfrentamento das problemáticas encontradas.
Tabela 23 – Dificuldades e Proposições do Laboratório de Análises
Clínicas do HRJAG DIFICULDADES PROPOSIÇÕES
1. Equipamentos de bioquímica com tecnologia ultrapassada.
Aquisição em processo licitatório de equipamento analisador de bioquímica automatizado gerando agilidade, pre- cisão, exatidão e maior qualidade dos resultados analíticos.
2. Inexistência de analisador para íons sódio, potássio e cálcio ionizado.
Aquisição em processo licitatório de equipamento analisador de íons (ele-