SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  108
Télécharger pour lire hors ligne
Tratamento de Efluentes Industriais
Prof. LuizProf. Luiz AlbertoAlberto Cesar TeixeiraCesar Teixeira
Departamento de Ciência do Materiais e MetalurgiaDepartamento de Ciência do Materiais e Metalurgia
Progr. Interdep. de Engenharia AmbientalProgr. Interdep. de Engenharia Ambiental
Revisão 01/03/2006Revisão 01/03/2006
Indústria
Matéria PrimaMatéria Prima
insumosinsumos
ProdutosProdutos Emissões GasosasEmissões Gasosas
Resíduos SólidosResíduos Sólidos
Efluentes LíquidosEfluentes Líquidos
EnergiaEnergia
ÁguaÁgua
Produtos QuímicosProdutos Químicos
MateriaisMateriais
DiversosDiversos
ETAETA
ETEETE TRTR
Uso de Água e Geração de Efluentes na Indústria
Rio
Usos de Água na Indústria:
Incorporação em Produtos (Águas de Produto)
Bebidas, Alimentos
Tintas
Produtos Químicos em solução aquosa
Medicamentos
Cosméticos
Processos Fis-Qui de Produção (Águas de Processo)
Tratamento de Minérios
Extração e Refino de Petróleo
Hidrometalurgia
Eletrometalurgia
Produção e Alvejamento de Celulose
Alvejamento e Tingimento Têxtil
Produção de Resinas
Lavagem de Produtos
Tratamento de Superfícies
Tratamento de Gases
Usos de Água na Indústria:
Veículo de Lubrificação de Equipamentos
Aquecimento (Águas de Caldeira)
Resfriamento (Águas de Refrigeração)
Lavagem de pátios e Abatimento de poeira
Lavagem de frutas / hortaliças
Irrigação de culturas
Água Potável
Por quê tratar efluentes antes do seu descarte em corpos receptores
Objetivo: Conservação dos ecossistemas.
Obrigação legal em todo o mundo – a eventual atitude voluntária de
empresas nunca seria suficiente para assegurar o objetivo.
No Brasil e em vários países, a legislação ambiental regula o
descarte de efluentes sobre corpos d’água limitando a carga
poluidora lançada de acordo com o tipo de uso estabelecido
para a água do corpo receptor (classe da água).
Além disso, órgãos internacionais de financiamento de
empreendimentos como o Banco Mundial, adotam normas
próprias de limitação de poluição causada por indústrias que
tenham sua construção financiada.
Antes de iniciar qualquer projeto de tratamento de efluentes
Tomar conhecimento da legislação aplicável
Federal
Estadual
Municipal
- Além de eventuais condicionantes adicionais.
Avaliar possibilidade de minimização da geração da carga poluidora - (P + L)
Avaliar possibilidade do reuso da água do efluente.
Em busca da Legislação Aplicável:
• MMA
• CONAMA
• ANA
• FEEMA (no RJ)
• SMMA (PRJ)
Resolução CONAMA 357 / 2005 - Classes de Águas e Descarte de Efluentes
Adobe Acrobat 7.0
Document
Cálculos básicos para projetos de ETEs
Exemplo 1:
Calcular a Carga poluidora máxima de cromo suportável por um rio de Classe 2
e vazão de referência: QM = 10’000 m3/h.
Exemplo 2:
Um rio de vazão de referência QM = 50 L/s, que é classificado para uso de Classe 2 em
um determinado trecho de 100 km, já apresenta contaminação por CN igual a [CN] =
0.0009 mg/L. Uma fábrica que está solicitando licença prévia para futura operação na
região com descarte de efluente contendo CN neste mesmo rio, prevê em projeto, o
descarte de Qe = 500 m3/h de efluente contendo CN com concentração dentro do
padrão de lançamento de efluentes, ou seja menor ou igual a 0.2 mg/L. Calcular se (e
em que condições) essa operação poderá vir a ser licenciada de acordo com a
Resolução CONAMA 357/05.
Cálculos básicos para projetos de ETEs
Exemplo 3:
Uma indústria gera um efluente líquido decorrente de um banho esgotado de
decapagem de latões, de volume = 10 m3, uma vez ao dia. Esse efluente será
tratado e desaguado em um córrego de Classe 2 que tem vazão de referência Q =
5 m3/h e apresenta uma concentração natural média de [Cu]=0.001 mg/L e
[Zn]=0.001 mg/L. Pede-se esquematizar as características necessárias para o
efluente tratado (concentrações máximas dos metais) e regime de lançamento
necessário, para atender às disposições da legislação.
Os padrões a serem considerados para o corpo receptor são: [Cu]=0.009 mg/L e
[Zn]=0.18 mg/L.
Conceitos de OD, DQO e DBO
• Necessidade de proteção da vida aquática / assegurar padrões mínimos de OD de
modo a não se ter mortandade de peixes e outros organismos Adoção dos
conceitos, mensuração e controle de DQO e DBO.
• DQO = demanda total de O2 devido a substâncias recalcitrantes (não-bio-
degradáveis) + demanda de O2 devido a substâncias bio-oxidáveis (DBO)
Cálculos básicos para projetos de ETEs
Exemplo 4:
Calcular o valor máximo da DBO de um efluente industrial – gerado em vazão
contínua de 100 m3/h (24 h/d), para que o mesmo possa ser lançado em um rio
de classe 2, com vazão de referência igual a 100 L/s. Resposta = 20.4 mg/L
Exemplo 5:
• Uma indústria galvânica fabrica peças de aço cromado de acordo com a
seguinte seqüencia de operações: [1] desengraxe com solução de NaOH; [2]
lavagem com água das peças desengraxadas; [3] decapagem ácida (H2SO4)
para remoção de ferrugem superficial; [4] lavagem com água das peças
decapadas; [5] cobreamento eletrolítico das peças com eletrólito alcalino de
Cu(CN)2; [6] lavagem com água das peças cobreadas; [7] cromagem eletrolítica
das peças com eletrólito ácido de CrO3; [8] lavagem final com água e [9]
secagem.
• As águas de lavagem são geradas continuamente, cada uma com vazão de 10
m3/h. Uma vez a cada 60 dias, os banhos de desengraxe, decapagem,
cobreamento e cromagem (cada banho tem 10 m3), tem que ser descartados
para que banhos novos sejam preparados. Sabe-se que os efluentes gerados
nessa indústria serão tratados e lançados em um rio de classe 2 com vazão de
referência QM = 100 m3/h. Pede-se: (1) identificar os contaminantes que
precisarão ser controlados na ETE; (2) Estabelecer o regime de lançamento dos
efluentes (Qe); (3) Calcular as concentrações máximas dos elementos
controlados no efluente final para que o mesmo possa ser lançado em
conformidade legal. Supor que a montante do lançamento o rio não apresenta
contaminação com os elementos contidos no efluente.
Descartar ou Reutilizar água industrial ?
io
TA 1 (trat. Água bruta)
TA 2 (cond. p/ água refri)
TA 3 (cond. p/ água cald)
efrigeração do processo
orre de Resfriamento
aldeira
Gerenciamento de Efluentes / Princípios de Projeto de ETEs
Caso genérico: Indústria gerando diversos tipos de efluentes líquidos de
características físico-químicas diversas e vazões variáveis .
Caracterizar os efluentes quanto a aspectos físico-químicos (pH,
[substâncias controladas], DBO, DQO, SS, temperatura, vazão, ….(valores
médios e distribuição)
Verificar limites legais para descarte e demais dispositivos legais aplicáveis
(níveis federal / estadual / municipal).
Verificar junto ao Orgão de Controle Ambiental: classe do corpo receptor,
vazão de referência.
Verificar necessidade de tanque(s) de equalização
Verificar possibilidade de inter diluição / neutralização de efluentes
Calcular limites operacionais para descarte
Fazer levantamento de métodos analíticos aplicáveis (operacionais e legais)
Selecionar tecnologias de tratamento / avaliar eficiência, simplicidade
operacional, custos, disponibilidade de reagentes, assistência técnica,
manutenção,
Atenção aos tratamentos extremos: osmose reversa + secagem / incineração /
disposição final de resíduos
Executar ensaios de tratabilidade em laboratório
Executar testes planta-piloto >> parâmetros para projeto da ETE
Rever custos / eficiência
Montar projeto executivo
Executar construção / montagem
Partida da ETE
Operação regular
Físico-Química de Soluções Aquosas
Revisão dos Conceitos:
Físico-Química da Água / Estrutura molecular / Formação de íons (Arrhenius) /
solvatação / Auto-Protonação da Água / Produto Iônico / Efeito da T em Kw /
Acidez e Alcalinidade (Arrhenius, Bronsted + Lowrie, Lewis) / Escalas de Acidez
/ pH / Eletrólitos / Diagramas de Distribuição (α x pH) / Equilíbrio Iônico em
Soluções / Íons Complexos / Diagramas α x log [L] / Solubilidade (sais,
hidróxidos, sulfetos) / Efeitos de Íon Comum e Complexantes / Diagramas Log
[M] x pH / Oxi-Redução / Equação de Nernst / Diagramas de Pourbaix (eH x pH)
/ medição de pH e eH
Fundamentos de Química Aquosa
• Solução, Soluto e Solvente
Solução é uma mistura homogênea (sistema monofásico) constituída de duas
ou mais substâncias químicas. Em uma solução, o dispergente é chamado de
solvente e o disperso, de soluto.
• Suspensão
Suspensão é um sistema constituído por uma fase líquida ou gasosa na qual
está dispersa uma fase sólida com partículas de dimensões superiores às de
um colóide, e que sedimentam, com maior ou menos rapidez, sob a ação da
gravidade.
- Dispersões: partículas suspensas ou suspensões
As dispersões apresentam partículas dispersas com diâmetro médio superior a
1 µm, o que permite a visualização das mesmas a olho nu ou utilizando microscópio
comum.
• Dispersóides: colóides ou soluções coloidais
Os colóides apresentam partículas bem definidas quimicamente, com diâmetro
médio compreendido entre 10-³ µm e 1 µm, visíveis somente com microscópio
eletrônico.
Concentração das Soluções
• Concentração Comum (C)
C = massa de soluto (g) (g/L)
volume da solução (L)
• Molaridade (M)
M = número de moles de soluto (Mol/L) ou molar
volume da solução (L)
• Normalidade (N)
N = número de equivalente – grama (eq-g/L) ou normal
volume da solução (L)
n e = massa em gramas
equivalente gramas
Eg = Átomo – grama
Valência
Equilíbrios Ácido - Base
• Dissociação de Ácidos Fracos
Arrhenius
HA (aq)= H+ (aq) + A– (aq)
Brönsted – Lowry
HA(aq) + H2O( l )= H3O+(aq) + A– (aq)
Ka = [H+] x [A-]
[HA]
A força de um ácido, isto é, seu grau de ionização em solução, é indicada pela magnitude de Ka. Quanto
mais fraco for o ácido, menor será o valor de Ka. No caso de polipróticos, haverá mais de uma constante
de dissociação. Isto porque a ionização de um ácido poliprótico ocorre em etapas, e cada etapa tem um
valor para Ka. Por exemplo, para o ácido sulfuroso, tem-se:
H2SO3 (aq) + H2O ( l ) = H3O+ (aq) + HSO3
-(aq) (Ka1 = 1,3 x 10 -²)
HSO3- (aq) + H2O ( l ) = H3O+ (aq) + SO²
- (aq) (Ka2 = 6,3 x 10-8)
Dissociação de Bases Fracas
• Arrhenius
BOH(aq) = B+
(aq) + OH-
(aq)
• Brönsted – Lowry enfatiza o fato de a base agir como receptora de um
próton da água:
BOH(aq) + H2O (l) = BH+
(aq) + OH-
(aq)
Kb = [BH+] x [OH-]
[BOH]
Sabe-se que moléculas NH4OH não existem, pois elas não só não podem ser isoladas como
substância pura, como também pode ser demonstrado que essas moléculas tampouco
existem em solução. Por isso, a amônia é tratada como uma base de Brönsted - Lowry:
NH3(aq) + H2O(l) = NH+
4(aq) + OH-
(aq)
Para essa reação a condição do equilíbrio (Kb) é: [NH+
4][OH-]/[NH3]
Produto Iônico da Água (Kw) – pH e pOH
H2O(l) + H2O(l) = H3O+
(aq) + OH-
(aq)
Kw = [H+] x [OH-] = 10-14
Para medir a força ácido-básica de uma solução, utiliza-se uma escala de
pH, que varia de 0 a 14. O pH é definido como o logaritmo negativo da
concentração hidrogeniônica [H+]. Com o conceito de pH pode-se introduzir
outro, o pOH, que, por analogia, é definido como o logaritmo negativo da
concentração hidroxiliônica [OH-]. A soma de pH + pOH resulta igual a 14.
• Soluções ácidas: a concentração de íons H3O+ é superior à de íons OH- (pH < 7).
• Soluções básicas: a concentração de íons H3O+ é inferior à de íons OH- (pH > 7).
• Soluções neutras: a concentração de íons H3O+ é igual à de íons OH- (pH = 7).
Hidrólise de Íons
A hidrólise é uma reação entre um ânion ou um cátion e a água,
com fornecimento de íons OH- ou H+ para a solução.
• Hidrólise de Ânions
A-
(aq) + H2O = HA(aq) + OH-
(aq)
• Hidrólise de Cátions
M+
(aq) + H2O(l) = MOH(aq) + H+
(aq)
pH de Soluções de Sais
Quando um sal se dissolve na água, o pH resultante pode ser básico,
ácido ou neutro, dependendo da natureza do sal:
Se for um sal de ácido forte e base forte, o pH é próximo de 7 (neutro), e
nenhum dos íons hidrolisa. Exemplo: NaCl, K2SO4
Se for um sal de ácido fraco e base forte, a solução é básica (pH > 7), pois
somente o ânion hidrolisa, aumentando a concentração de íons OH-.
Exemplo: NaF, K(CH3COO).
Se for um sal de ácido forte e base fraca, a solução é ácida (pH < 7), pois
somente o cátion hidrolisa, aumentando a concentração de íons H3O+.
Exemplo: NH4Cl, Al2(SO4)3.
No caso de um sal de ácido e base fracos, ambos os íons sofrerão
hidrólise; para determinar o pH da solução, é necessário conhecer os
valores de Kh para o ânion e para o cátion.
Modelagem de Especiação em Efluentes
Líquidos Aquosos
• Procedimento:
– Listar as espécies presentes no sistema.
– Equacionar as constantes dos equilíbrios presentes.
– Equacionar os balanços de massas das espécies conjugadas e
complexadas.
– Equacionar o balanço de cargas.
Efeito Tampão
– Uma solução tampão é uma solução que
sofre pequena variação de pH quando a ela
são adicionados íons H+ ou OH-. É uma
solução que contém um ácido e sua base
conjugada em concentrações
aproximadamente iguais.
Produto de Solubilidade
• Definição
A solubilidade é a capacidade de uma substância se dissolver em outra.
Essa capacidade é limitada no que diz respeito à dissolução de sólido em
líquido. A solubilidade de uma substância depende de vários fatores, como
temperatura, pressão, concentração de outros materiais na solução e
composição de solvente.
MA(s) = M+ + A-(aq)
[M+][A-]/[MA] = Kps
[M+][A-]: produto iônico
Kps(ou Ks): constante do equilíbrio, chamada de produto de solubilidade.
Kps = [M+][A-]
• Diagramas de Equilíbrio
Os coagulantes usados nas Estações de Tratamento de Água (ETAs) são,
na maioria das vezes, sais de alumínio e de ferro, é importante estudar as
espécies hidrolisadas que poderão estar presentes em um determinado
valor de pH, pois os mecanismos da coagulação dependem delas.
Me(H2O)3+
6 = Me(H2O)5OH2+(aq) + H+
Me3+(aq) = Me(OH)2+(aq) + H+(aq)
Me3+(aq) = Me(OH)+
2 + 2H+(aq)
Me3+(aq) = Me(OH)0
3 + 3H+(aq)
Me3+(aq) = Me(OH)-
4 + 4H+(aq)
Diagramas de Pourbaix
• Para uma reação eletroquímica qualquer:
∆G = - neF
• como: ∆G = ∆Go + RT ln Q
então: e = eo – (RT/nF) ln Q
• Para uma reação qualquer de meia-célula
do tipo:
a Ox + m H+(aq) + n e- = b Red + c H2O
teremos (equação de Nernst):
e = eo – (RT/nF) ln ({Red}b / ({Ox}a [H+]m))
Particularizando essa equação para
T = 298 K, constantes R e F em unidades SI,
transformando ln em log, e considerando que
pH = - log [H+], temos:
e = eo – 0.059 (m/n) log ({Red}b/{Ox}a) – 0.059(m/n) pH
onde:
a Ox + m H+(aq) + n e- = b Red + c H2O
Valores de atividades: {Red} e {Ox}:
– Sólidos puros: a = 1
– Gases: a = Pi (atm)
– Espécies aquosas: a = [espécie] (molar)
Arbitrando-se as atividades das espécies em
valores constantes, tem-se:
e = eo – 0.059 (m/n) log ({Red}b/{Ox}a) – 0.059(m/n) pH
e = a – b pH - equação de reta em diagrama e x pH
Exemplo:
Diagrama do equilíbrio entre Fe2+ e Fe(OH)3 (s)
No formato:
a Ox + ma Ox + m HH++(aq(aq) + n e) + n e-- = b Red + c H= b Red + c H22OO
AA equaçãoequação assume aassume a seguinteseguinte forma:forma:
Fe(OH)Fe(OH)33 (s) + 3 H(s) + 3 H++ (aq) + e(aq) + e-- = Fe= Fe2+2+ (aq) + 3 H(aq) + 3 H22OO
Com:Com:
e =e = eeoo –– 0.059(3/1) log [Fe0.059(3/1) log [Fe2+2+]] –– 0.059(3/1) pH0.059(3/1) pH
Para [Fe2+] arbitrado como 1 molar tem-se:
Construção dos Diagramas:
Fe(OH)Fe(OH)33 (s) + 3 H(s) + 3 H++ (aq) + e(aq) + e-- = Fe= Fe2+2+ (aq) + 3 H(aq) + 3 H22OO
e =e = eeoo –– 0.059(3/1) log [Fe0.059(3/1) log [Fe2+2+]] –– 0.059(3/1) pH0.059(3/1) pH
• Construção dos Diagramas:
– Listar as espécies participantes em pares de
equilíbrio
– Calcular eo para cada par e a respectiva
equação de Nernst
– Arbitrar se necessário valores para as
atividades das espécies dissolvidas
– Plotar as equações de Nernst
Diagrama Simples
Formação de Hidroxocomplexos
Efeito da Concentração de Espécies Dissolvidas
Medição de eH e pH
• pH eletrodo de vidro combinado com
eletrodo de ref Ag/AgCL
• Calibração com soluções tampão pH conhecidos
• Problemas típicos de instabilidade de medidas:
• Entupimento ponte salina
• Contaminação do eletrólito de KCL
• Depósitos de precipitados sobre membrana de vidro
• eH eletrodo de Pt combinado com eletrodo de ref
• Calibração com solução Fe2+/Fe3+ de eH conhecido
• Problemas de medidas semelhantes ao do pH + reação com
eletrodo Pt
• eH = e medido + 200 mV (eletrodo ref Ag/AgCL) ou
• eH = e medido + 240 mV (eletrodo ref Calomelano sat)
Estudo de Caso: Remoção de Fe
Estudo de Caso: Remoção de Mn
Estudo de Caso: Remoção de Zn
Estudo de Caso: Remoção de Pb
Estudo de Caso: Remoção de Pb
Estudo de Caso: Oxidação de H2S
Estudo de Caso: Remoção de Mo
Estudo de Caso: Remoção de Mo
Tratamento de Efluentes Líquidos:
Remoção de Sólidos em Suspensão
Filtração
Remoção de Contaminantes Orgânicos
Oxidação Biológica
Oxidação Química
Matéria Orgânica + Oxidante = CO2
Remoção de Contaminantes Inorgânicos
Neutralização Ácido / Base
H+ (efluente) + OH- (base adicionada) = H2O
até pH = 5-9
Precipitação de Metais / Hidróxidos / Sulfetos
M2+ (efluente ácido) + OH- (base adicionada) = M(OH)2
M2+ (efluente) + S2- (Na2S) = MS
Pb2+ (efluente) + CO3
2- = PbCO3
após precipitação de metais >> filtração
Oxidação de Cianetos
CN- (efluente) + H2O2 = CNO- + H2O
CNO- + 2H2O = NH4
+ + CO3
2-
Oxidação de Nitritos, Sulfitos, Sulfetos
NO2
- (efluente) + H2O2 = NO3
- + H2O
SO3
2- (efluente) + H2O2 = SO4
2- + H2O
Remoção de Fosfatos
2 PO43- (efluente) + 3 Ca2+ (CaCl2) = Ca3(PO4)2
Equipamentos / Reatores / Estações de Tratamento
Exemplo:
Um efluente metalúrgico tem a seguinte composição:
[Ni] = 5 molar ; [Co] = 0.1 molar ; [Mn] = 1 molar ; pH = 3
Estabeleça a sequência de valores de pH que permita a precipitação dos hidróxidos
desses metais em quantidades máximas e mais puras possíveis, pela adição controlada
de solução concentrada de NaOH (base forte).
Pede-se ainda prever qualitativamente a composição de cada batelada de hidróxido
produzida nesse processo sequencial composto de 3 precipitações e 3 filtrações.
Dados - produtos de solubilidades dos hidróxidos:
Ni(OH)2 --- 6.3x10-18
Co(OH)2 --- 2.5x10-16
Mn(OH)2 --- 1.6x10-13
Reutilização de Água na Indústria
Objetivo: Redução de Custos
Estratégia de Projeto:
Inventário dos consumos e características para cada aplicação
Água Potável
Água para lavagem de pátios
Água para utilização industrial
Preparação de Soluções de Processos
Refrigeração / Aquecimento
Lubrificação / Resfriamento
Lavagem de Peças
Inventário das Águas Servidas / Residuárias
Esgoto Sanitário
Efluentes da Produção
Avaliação da Água Resultante da Estação de Tratamento de
Efluentes
Avaliação do Re-uso da Água Tratada
Balanço:
[Pot.] + [Lav.] + [Ind] + [Efl. Descartado] = [Nova] + [Reciclada]
Reuso de Águas e Efluentes na IndústriaReuso de Águas e Efluentes na Indústria
MatériaMatéria PrimaPrima
Indústria
insumosinsumos
ProdutosProdutos EmissõesEmissões GasosasGasosas
ResíduosResíduos SólidosSólidos
EfluentesEfluentes LíquidosLíquidos
EnergiaEnergia
ÁguaÁgua
ProdutosProdutos QuímicosQuímicos
MateriaisMateriais
DiversosDiversos
ETAETA
ETEETE TRTR
Objetivos do Reuso:Objetivos do Reuso:
Condição para Licenciamento
Minimização do Custo de Água (CA)
Redução de Custos de Trat. de Efluentes (TE)
Conservação de Recursos Naturais
Custo da Água na Indústria sem ReusoCusto da Água na Indústria sem Reuso
CA = Água Nova + TA + TE + Descarte
AN+TA+DE = 7 a 10 R$/m3 (SABESP acima de 50 m3/mês)
AN+DE = 0.008 a 0.28 R$/m3 (ANA Paraíba do Sul)
Custo da Água na Indústria com Reuso:Custo da Água na Indústria com Reuso:
CA = Água Nova + TA + TR + TE + Descarte
Condicionantes Econômicos:Condicionantes Econômicos:
TR (custo do trat. reuso) tem que estar associado à redução de
AN+TA+TE+Descarte
de modo que CA com reuso seja menor do que CA sem reuso.
Custos de Resíduos de TA, TE e TR também tem que ser
considerados.
Mas TR pode ser maior em casos de condição para licenciamento.
Custo de ÁguaCusto de Água
sem Reusosem Reuso vsvs com Reusocom Reuso
ANAN
TATA
TETE
DEDE
ObrigaçãoObrigação LegalLegal
ANAN
TATA
TRTR
TETE
DEDE CACA
($)($)NecessidadeNecessidade dodo processoprocesso
NecessidadeNecessidade dodo processoprocesso
AspectosAspectos aa considerarconsiderar emem PlanosPlanos dede
UsoUso ee ReusoReuso dede ÁguasÁguas
•• ReduçãoRedução // RacionalizaçãoRacionalização dodo usouso dede águaágua nana produçãoprodução
•• ProduçãoProdução ++ LimpaLimpa
ReduçãoRedução dada contaminaçãocontaminação dada águaágua nana produçãoprodução
UtilizaçãoUtilização dede TecnologiasTecnologias LimpasLimpas
UtilizaçãoUtilização dede ReagentesReagentes QuímicosQuímicos ““LimposLimpos””
ReduçãoRedução dede ResíduosResíduos InaproveitáveisInaproveitáveis
TodosTodos essesesses fatoresfatores objetivamobjetivam aa ReduçãoRedução dede CustosCustos
ee ConservaçãoConservação dede RecursosRecursos NaturaisNaturais
ProcessosProcessos dede TratamentoTratamento dede ÁguasÁguas ee EfluentesEfluentes
RemoçãoRemoção dede SólidosSólidos ee ColóidesColóides
TratamentosTratamentos BiocidasBiocidas
RemoçãoRemoção dede ContaminantesContaminantes DissolvidosDissolvidos
TratamentosTratamentos BiológicosBiológicos
MembranasMembranas (OR / ultra e(OR / ultra e nanonano--filtraçãofiltração))
FlotaçãoFlotação porpor ArAr DissolvidoDissolvido
ResinasResinas
PrecipitaçãoPrecipitação // CoagulaçãoCoagulação // FloculaçãoFloculação
TratamentosTratamentos EletroquímicosEletroquímicos
OxidaçãoOxidação QuímicaQuímica
.........
Osmose Reversa
Nano e Ultrafiltração
Pedro Henrique de Sousa
FCPI 2004
1.1. Considerações GeraisConsiderações Gerais
• São processos utilizados para a remoção de partículas de um
solvente (filtram).
• Utilizam-se da tecnologia de membranas semi-permeáveis,
que funcionam como um filtro, deixando a água passar por seus
poros, impedindo a passagem de sólidos dissolvidos.
• Quanto menor o poro, maior terá que ser a pressão exercida,
logo maior o custo.
• Cada processo estará associado a um tamanho de poro, que,
por sua vez, filtrará partículas de um determinado tamanho
(espectro de filtração).
4.4. Osmose ReversaOsmose Reversa
• Utiliza uma membrana para separar preferencialmente
fluidos ou íons diferentes.
• Inversão do fluxo osmótico natural mediante a aplicação de
uma pressão da grandeza de 200-800psi.
• Necessita de considerável quantidade de energia.
• Também chamada de hiperfiltração, é o processo mais
eficiente de filtração conhecido.
• Separa toda partícula de peso molecular maior que 150
daltons (bactérias, sais, açucares, vírus, proteínas... ).
• Pode ser usada para purificar fluidos como etanol e glicol
(46 daltons).
• Produz água potável com as mais rígidas especificações.
• Dessalinização da água do mar ou salobras de alta salinidade.
• É usada na purificação de
água para diálise.
• Fabricação de medicamentos.
Como funciona?Como funciona?
• Duas soluções, de concentrações diferentes, separadas por uma
membrana semi-permeável:
I. Ocorre a
Osmose.
II. Atinge-se o equilíbrio osmótico.
III. Aplica-se uma pressão afim
de vencer a pressão osmótica.
3.3. NanofiltraçãoNanofiltração
• Utiliza uma membrana para separar preferencialmente fluidos
ou íons diferentes.
• É capaz de concentrar constituintes que tenham um peso
molecular maior do que 1,000 daltons (açucares, virus, sais
bivalentes, bacteria, proteinas, corantes...).
• Necessita de uma pressão em torno de 50-225 psi, requerendo
menos energia do que a osmose reversa para realizar a
separação.
• Comumente usada quando a alta rejeição para sais da osmose
reversa não é necessária.
• É permeável entre 15-90% para sais e efluentes orgânicos de
peso molecular entre 300-1000daltons.
• Mais econômica para a remoção de ácidos pertencentes à
família de ácidos húmicos e fúlvicos da água potável.
(responsaveis pela cor).
• Abrandamento da dureza total da água (remoção de CaCO3).
• Recuperação de açúcares de efluentes.
4.4. UltrafiltraçãoUltrafiltração
• Utiliza uma membrana para separação sólido/líquido e
eliminação de partículas
• Filtra constituintes que tenham um peso molecular maior do
que 10,000 daltons (bactéria, algumas proteínas, alguns
corantes...).
• Necessita de uma pressão em torno de 10-100 psi, requerendo
menos energia do que a nanofiltração para realizar a separação.
• Comumente usada para separar uma solução que se queira
reaproveitar um dos componentes da mistura.
• É muito usado como pré-tratamento para a osmose reversa.
• Não é muito eficiente para separar efluentes orgânicos.
• Recuperação de óleos.
• Recuperação de proteínas em derivados lácteos.
• Recuperação de tintas de pintura por eletroforese.
5.5. Considerações FinaisConsiderações Finais
• A filtração utilizada nas membranas é
tangencial. Existe uma velocidade que
empurra a solução contra a membrana e
outra de circulação que tenta evitar
depósitos que podem entupir a
membrana.
• Para limpar a membrana é utilizado
um fluxo contrario do permeado.
• A separação por membrana é uma tecnologia que tem
aplicações industriais infindáveis possibilitando a remoção total
de contaminantes das águas servidas, permitindo sua reciclagem,
reduzindo o consumo e evitando portanto a poluição ao meio
ambiente.
•• AplicaAplicaçção em alguns segmentos industriais:ão em alguns segmentos industriais:
MetalúrgicaMetalúrgica
Pintura de eletrodeposição.
Recuperação de sais metálicos de
enxaguadura de peças.
Tratamento de efluentes com óleos
de corte.
Concentração de sais para reuso ou
descarte reuso de água purificada.
LaticíniosLaticínios
Ultrafiltração de leite integral e
desnatado para aumentar
rendimento na produção de queijo.
Concentração, recuperação e
dessalinização da lactose.
Fracionamento de soro para
concentrado protéicos.
Água purificada para
higienização.
QuímicaQuímica
Água para caldeiras.
Pré-tratamento para troca iônica.
Fracionamento de produtos.
Dessanilização de corantes,
tintas e produtos de química fina.
Retirada de água de soluções a
temperatura ambiente e baixo
consumo energético.
Alimentícia e de bebidaAlimentícia e de bebida
Água de baixo teor de sódio
para produção de refrigerantes.
Água para produção de cerveja.
Recuperação de açucares e
outros produtos e fluentes.
Concentração de sucos: laranja,
tomate, maça, abacaxi, etc.
Purificação e concentração de
gelatina.
Fracionamento e concentração
de albumina de ovos, proteínas
animais, peixes e vegetais.
Remoção de voláteis para
aprimorar o gosto do café.
Concentração de agentes
espessantes (Agar, pectina, etc).
Farmacêutica e CosméticosFarmacêutica e Cosméticos
Fracionamento e concentração
de sangue, plasma, albumina e
globulina.
Água ultrapura para injetáveis,
dialise e de uso farmacêutico geral.
Separação e concentração de
microsolutos tais como:
antibióticos, vacinas, vitaminas e
ácidos orgânicos.
Papel e CelulosePapel e Celulose
Purificação de água de
alimentação.
Recuperação do óxido de titânio.
Fracionamento, concentração e
recuperação de lignosulfonatos do
liquor usado.
TêxtilTêxtil
Água para processo.
Recuperação de álcali.
Água para banhos de corantes.
• Combinando Micro, Ultra, Nanofiltração
praticamente qualquer água pode ser
no meio ambiente
e Osmose
tratada para um descarte seguro
Reversa,Combinação de Ultrafiltragem e
Osmose Reversa para o aproveitamento
total do efluente.
Amostra da água de alimentação do UF, o
Concentrado do UF e o permeado do RO.
Tratamento de Efluentes Líquidos:
Remoção de Sólidos em Suspensão
Coagulação / Floculação / Decantação
Filtração
Remoção de Contaminantes Orgânicos
Oxidação Biológica (*)
Oxidação Química (*)
Adsorção em Carvão Ativado
(*) Matéria Orgânica + Oxidante = CO2
TE: Tratamento Biológico
ETEs: Tratamento Biológico
ETEs: Tratamento Biológico
iltro Biológico Rotor
Remoção de Sólidos em Suspensão -
Espessadores
Remoção de Sólidos em Suspensão -
Espessadores
Remoção de Sólidos em Suspensão
– Filtro Prensa
Remoção de Sólidos em Suspensão
– Filtro Prensa
emoemoççãoão dede SSóólidoslidos emem SuspensãoSuspensão
FiltroFiltro RotativoRotativo aa VVáácuocuo
emoemoççãoão dede SSóólidoslidos emem SuspensãoSuspensão
FiltroFiltro dede AreiaAreia ouou CarvãoCarvão
Remoção de Contaminantes Inorgânicos
Neutralização Ácido / Base
H+ (efluente) + OH- (base adicionada) = H2O
até pH = 5-9
Precipitação de Metais / Hidróxidos / Sulfetos
M2+ (efluente ácido) + 2 OH- (base adicionada) = M(OH)2 (s)
M2+ (efluente) + S2- (Na2S) = MS (s)
Pb2+ (efluente) + CO3
2- = PbCO3 (s)
após precipitação de metais >> filtração
POAPOA FentonFenton
FeFe 2+2+
+ H+ H22OO22 FeFe 3+3+
+ OH+ OH--
++ HOHO ..
FeFe 3+3+
+ 3 OH+ 3 OH--
Fe(OH)Fe(OH)33 (s)(s)
Alvos: FenAlvos: Fenóóis, Corantes, Derivados de Petris, Corantes, Derivados de Petróóleo, DQO, recalcitranleo, DQO, recalcitran
HH22OO22 + 2+ 2 OO33 3 O3 O22 + 2+ 2 HOHO ..
POA Ozônio + PeróxidoPOA Ozônio + Peróxido
Alvos: Amônia, Corantes, Recalcitrantes em geralAlvos: Amônia, Corantes, Recalcitrantes em geral
POA / HPOA / H22OO22 FotoFoto--Ativado com UVAtivado com UV
HH22OO22 ++ υυ (UV(UV λ =λ = 254 nm254 nm)) 22 HOHO..
Alvos: FenAlvos: Fenóóis, Corantes, DQO, recalcitrantes em geralis, Corantes, DQO, recalcitrantes em geral
O poder da Oxidação Avançada
-- Abatimento de DQO e Cor de Efluente de Trat. Biológico
Tratamento de efluentes industriais
Tratamento de efluentes industriais
Tratamento de efluentes industriais
Tratamento de efluentes industriais
Tratamento de efluentes industriais

Contenu connexe

Tendances

Processos%20 industriais%20inorg%e2nicos
Processos%20 industriais%20inorg%e2nicosProcessos%20 industriais%20inorg%e2nicos
Processos%20 industriais%20inorg%e2nicos
Letícia Dutra
 
Nbr 12216 92 projeto de estação de tratamento de água para
Nbr 12216 92   projeto de estação de tratamento de água paraNbr 12216 92   projeto de estação de tratamento de água para
Nbr 12216 92 projeto de estação de tratamento de água para
Jacqueline Schultz
 

Tendances (20)

Aula 3 gerenciamento
Aula 3 gerenciamentoAula 3 gerenciamento
Aula 3 gerenciamento
 
Aula 03 - Caracterização das águas (parte 2)
Aula 03 - Caracterização das águas (parte 2)Aula 03 - Caracterização das águas (parte 2)
Aula 03 - Caracterização das águas (parte 2)
 
Aula 13 - Tratamentos fisicos-quimico - 20.10
Aula 13 - Tratamentos fisicos-quimico - 20.10Aula 13 - Tratamentos fisicos-quimico - 20.10
Aula 13 - Tratamentos fisicos-quimico - 20.10
 
Aula 01 inicial - apresentação e introdução
Aula 01   inicial - apresentação e introduçãoAula 01   inicial - apresentação e introdução
Aula 01 inicial - apresentação e introdução
 
Processos%20 industriais%20inorg%e2nicos
Processos%20 industriais%20inorg%e2nicosProcessos%20 industriais%20inorg%e2nicos
Processos%20 industriais%20inorg%e2nicos
 
Aula 4 sedimentação
Aula 4   sedimentaçãoAula 4   sedimentação
Aula 4 sedimentação
 
GESTÃO AMBIENTAL
GESTÃO AMBIENTALGESTÃO AMBIENTAL
GESTÃO AMBIENTAL
 
Tratamento da água
Tratamento da águaTratamento da água
Tratamento da água
 
Aula 07 - Tecnicas de tratamento - parte 3 - 08.09
Aula 07 - Tecnicas de tratamento - parte 3 - 08.09Aula 07 - Tecnicas de tratamento - parte 3 - 08.09
Aula 07 - Tecnicas de tratamento - parte 3 - 08.09
 
Residuos Industriais
Residuos IndustriaisResiduos Industriais
Residuos Industriais
 
Aula 1 exercício
Aula 1   exercícioAula 1   exercício
Aula 1 exercício
 
Aula 7 lagoas anaeróbias e lagoas aeradas
Aula 7 lagoas anaeróbias e lagoas aeradasAula 7 lagoas anaeróbias e lagoas aeradas
Aula 7 lagoas anaeróbias e lagoas aeradas
 
Nbr 12216 92 projeto de estação de tratamento de água para
Nbr 12216 92   projeto de estação de tratamento de água paraNbr 12216 92   projeto de estação de tratamento de água para
Nbr 12216 92 projeto de estação de tratamento de água para
 
Aula 01 inicial - introdução processos industrias sustentaveis - eng. produ...
Aula 01   inicial - introdução processos industrias sustentaveis - eng. produ...Aula 01   inicial - introdução processos industrias sustentaveis - eng. produ...
Aula 01 inicial - introdução processos industrias sustentaveis - eng. produ...
 
Analise de agua
Analise de aguaAnalise de agua
Analise de agua
 
Tratamento dos esgotos
Tratamento dos esgotosTratamento dos esgotos
Tratamento dos esgotos
 
Polímeros
PolímerosPolímeros
Polímeros
 
Aguas industriais
Aguas industriaisAguas industriais
Aguas industriais
 
Aula 2 caracterização qualitativa esgoto
Aula 2   caracterização qualitativa esgotoAula 2   caracterização qualitativa esgoto
Aula 2 caracterização qualitativa esgoto
 
5 processos químicos unitários
5 processos químicos unitários5 processos químicos unitários
5 processos químicos unitários
 

En vedette

Apostila tratamento de efluentes industriais
Apostila   tratamento de efluentes industriaisApostila   tratamento de efluentes industriais
Apostila tratamento de efluentes industriais
Livia Iost Gallucci
 
Digestão anaeróbia de efluentes industriais
Digestão anaeróbia de efluentes industriaisDigestão anaeróbia de efluentes industriais
Digestão anaeróbia de efluentes industriais
edu_m_k
 
Utilização da eletrocoagulação no tratamento de efluente da industria galvanica
Utilização da eletrocoagulação no tratamento de efluente da industria galvanicaUtilização da eletrocoagulação no tratamento de efluente da industria galvanica
Utilização da eletrocoagulação no tratamento de efluente da industria galvanica
psth
 
Avaliacao de agentes quimicos em industria de tintas
Avaliacao de agentes quimicos em industria de tintasAvaliacao de agentes quimicos em industria de tintas
Avaliacao de agentes quimicos em industria de tintas
Jupira Silva
 
Tintas 3 seminario
Tintas 3 seminarioTintas 3 seminario
Tintas 3 seminario
marianax3
 

En vedette (20)

Apostila tratamento de efluentes industriais
Apostila   tratamento de efluentes industriaisApostila   tratamento de efluentes industriais
Apostila tratamento de efluentes industriais
 
Efluentes
EfluentesEfluentes
Efluentes
 
Controle e tecnologia ambiental. Tecnologia de Tratamento de Água e Efluente....
Controle e tecnologia ambiental. Tecnologia de Tratamento de Água e Efluente....Controle e tecnologia ambiental. Tecnologia de Tratamento de Água e Efluente....
Controle e tecnologia ambiental. Tecnologia de Tratamento de Água e Efluente....
 
Aula 12 introdução aos metodos tratamento - prof. nelson (area 1) - 13.10
Aula 12   introdução aos metodos tratamento - prof. nelson (area 1) - 13.10Aula 12   introdução aos metodos tratamento - prof. nelson (area 1) - 13.10
Aula 12 introdução aos metodos tratamento - prof. nelson (area 1) - 13.10
 
Tratamento de Efluentes
Tratamento de EfluentesTratamento de Efluentes
Tratamento de Efluentes
 
Microrganismos e o tratamento de efluentes (1) (2)
Microrganismos e o tratamento de efluentes (1) (2)Microrganismos e o tratamento de efluentes (1) (2)
Microrganismos e o tratamento de efluentes (1) (2)
 
Tratamento de efluentes e reúso da água
Tratamento de efluentes e reúso da águaTratamento de efluentes e reúso da água
Tratamento de efluentes e reúso da água
 
Efluentes domésticos e industriais
Efluentes domésticos e industriaisEfluentes domésticos e industriais
Efluentes domésticos e industriais
 
Renir de araújo taveira tampa de utilidade multipla para lata de tinta
Renir de araújo taveira   tampa de utilidade multipla para lata de tintaRenir de araújo taveira   tampa de utilidade multipla para lata de tinta
Renir de araújo taveira tampa de utilidade multipla para lata de tinta
 
Digestão anaeróbia de efluentes industriais
Digestão anaeróbia de efluentes industriaisDigestão anaeróbia de efluentes industriais
Digestão anaeróbia de efluentes industriais
 
Filtros biologicos
Filtros biologicosFiltros biologicos
Filtros biologicos
 
Utilização da eletrocoagulação no tratamento de efluente da industria galvanica
Utilização da eletrocoagulação no tratamento de efluente da industria galvanicaUtilização da eletrocoagulação no tratamento de efluente da industria galvanica
Utilização da eletrocoagulação no tratamento de efluente da industria galvanica
 
Fernando marcato final
Fernando marcato finalFernando marcato final
Fernando marcato final
 
Teli 7
Teli 7Teli 7
Teli 7
 
Apresentação Corporativa VIBROPAC 2017
Apresentação Corporativa VIBROPAC 2017Apresentação Corporativa VIBROPAC 2017
Apresentação Corporativa VIBROPAC 2017
 
Casos de sucesso aplicacao da tecnologia MBR
Casos de sucesso aplicacao da tecnologia MBRCasos de sucesso aplicacao da tecnologia MBR
Casos de sucesso aplicacao da tecnologia MBR
 
Otimização do tratamento de água e efluentes e da flotação no beneficiamento ...
Otimização do tratamento de água e efluentes e da flotação no beneficiamento ...Otimização do tratamento de água e efluentes e da flotação no beneficiamento ...
Otimização do tratamento de água e efluentes e da flotação no beneficiamento ...
 
Avaliacao de agentes quimicos em industria de tintas
Avaliacao de agentes quimicos em industria de tintasAvaliacao de agentes quimicos em industria de tintas
Avaliacao de agentes quimicos em industria de tintas
 
Tintas 3 seminario
Tintas 3 seminarioTintas 3 seminario
Tintas 3 seminario
 
Ink saving - Imprimir melhor com menos tinta
Ink saving - Imprimir melhor com menos tintaInk saving - Imprimir melhor com menos tinta
Ink saving - Imprimir melhor com menos tinta
 

Similaire à Tratamento de efluentes industriais

Defesa Dissertação de Mestrado
Defesa Dissertação de MestradoDefesa Dissertação de Mestrado
Defesa Dissertação de Mestrado
ricasmetx
 
Apresentação Dissertação Mestrado
Apresentação Dissertação MestradoApresentação Dissertação Mestrado
Apresentação Dissertação Mestrado
ricasmetx
 
Analise de efluentes
Analise de efluentesAnalise de efluentes
Analise de efluentes
Jupira Silva
 

Similaire à Tratamento de efluentes industriais (20)

Texto 1 -_caracterização
Texto 1 -_caracterizaçãoTexto 1 -_caracterização
Texto 1 -_caracterização
 
Aula 5 caracterização dos esgotos
Aula 5   caracterização dos esgotosAula 5   caracterização dos esgotos
Aula 5 caracterização dos esgotos
 
Rios (2)
Rios (2)Rios (2)
Rios (2)
 
Trat.EsgotoSlides.pdf
Trat.EsgotoSlides.pdfTrat.EsgotoSlides.pdf
Trat.EsgotoSlides.pdf
 
Problemas de Qualidade e Tratamento de Água de Poços
Problemas de Qualidade e Tratamento de Água de PoçosProblemas de Qualidade e Tratamento de Água de Poços
Problemas de Qualidade e Tratamento de Água de Poços
 
09 esgostos vazao dbo dqo
09   esgostos vazao dbo dqo09   esgostos vazao dbo dqo
09 esgostos vazao dbo dqo
 
Intro SWS-UET - Rev. 1
Intro SWS-UET  - Rev. 1Intro SWS-UET  - Rev. 1
Intro SWS-UET - Rev. 1
 
Projeto estação de tratamento de esgoto
Projeto estação de tratamento de esgotoProjeto estação de tratamento de esgoto
Projeto estação de tratamento de esgoto
 
tratamento e pós tratamento de esgoto.ppt
tratamento e pós tratamento de esgoto.ppttratamento e pós tratamento de esgoto.ppt
tratamento e pós tratamento de esgoto.ppt
 
Aula 2 exercício od tratamento de águas residuárias
Aula 2   exercício od tratamento de águas residuáriasAula 2   exercício od tratamento de águas residuárias
Aula 2 exercício od tratamento de águas residuárias
 
Palestra principais usos da água na indústria e técnicas
Palestra    principais usos da água na indústria e técnicasPalestra    principais usos da água na indústria e técnicas
Palestra principais usos da água na indústria e técnicas
 
Tecnologias de tratamento de efluente para reuso da Água na plataforma Skyros...
Tecnologias de tratamento de efluente para reuso da Água na plataforma Skyros...Tecnologias de tratamento de efluente para reuso da Água na plataforma Skyros...
Tecnologias de tratamento de efluente para reuso da Água na plataforma Skyros...
 
Tar trabalho (1)
Tar trabalho (1)Tar trabalho (1)
Tar trabalho (1)
 
Caldeira
CaldeiraCaldeira
Caldeira
 
Defesa Dissertação de Mestrado
Defesa Dissertação de MestradoDefesa Dissertação de Mestrado
Defesa Dissertação de Mestrado
 
Apresentação Dissertação Mestrado
Apresentação Dissertação MestradoApresentação Dissertação Mestrado
Apresentação Dissertação Mestrado
 
Analise de efluentes
Analise de efluentesAnalise de efluentes
Analise de efluentes
 
2019-Trat biologico Anaer [Compatibility Mode].pdf
2019-Trat biologico Anaer [Compatibility Mode].pdf2019-Trat biologico Anaer [Compatibility Mode].pdf
2019-Trat biologico Anaer [Compatibility Mode].pdf
 
Aula3 qualidadeagua 3q2017
Aula3 qualidadeagua 3q2017Aula3 qualidadeagua 3q2017
Aula3 qualidadeagua 3q2017
 
Calculos vazao
Calculos vazaoCalculos vazao
Calculos vazao
 

Dernier

GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
RavenaSales1
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
LeloIurk1
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
edelon1
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
CleidianeCarvalhoPer
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
NarlaAquino
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
FabianeMartins35
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
WagnerCamposCEA
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
LeloIurk1
 

Dernier (20)

Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
 
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escritaAntero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 

Tratamento de efluentes industriais

  • 1. Tratamento de Efluentes Industriais Prof. LuizProf. Luiz AlbertoAlberto Cesar TeixeiraCesar Teixeira Departamento de Ciência do Materiais e MetalurgiaDepartamento de Ciência do Materiais e Metalurgia Progr. Interdep. de Engenharia AmbientalProgr. Interdep. de Engenharia Ambiental Revisão 01/03/2006Revisão 01/03/2006
  • 2. Indústria Matéria PrimaMatéria Prima insumosinsumos ProdutosProdutos Emissões GasosasEmissões Gasosas Resíduos SólidosResíduos Sólidos Efluentes LíquidosEfluentes Líquidos EnergiaEnergia ÁguaÁgua Produtos QuímicosProdutos Químicos MateriaisMateriais DiversosDiversos ETAETA ETEETE TRTR Uso de Água e Geração de Efluentes na Indústria Rio
  • 3. Usos de Água na Indústria: Incorporação em Produtos (Águas de Produto) Bebidas, Alimentos Tintas Produtos Químicos em solução aquosa Medicamentos Cosméticos Processos Fis-Qui de Produção (Águas de Processo) Tratamento de Minérios Extração e Refino de Petróleo Hidrometalurgia Eletrometalurgia Produção e Alvejamento de Celulose Alvejamento e Tingimento Têxtil Produção de Resinas Lavagem de Produtos Tratamento de Superfícies Tratamento de Gases
  • 4. Usos de Água na Indústria: Veículo de Lubrificação de Equipamentos Aquecimento (Águas de Caldeira) Resfriamento (Águas de Refrigeração) Lavagem de pátios e Abatimento de poeira Lavagem de frutas / hortaliças Irrigação de culturas Água Potável
  • 5. Por quê tratar efluentes antes do seu descarte em corpos receptores Objetivo: Conservação dos ecossistemas. Obrigação legal em todo o mundo – a eventual atitude voluntária de empresas nunca seria suficiente para assegurar o objetivo. No Brasil e em vários países, a legislação ambiental regula o descarte de efluentes sobre corpos d’água limitando a carga poluidora lançada de acordo com o tipo de uso estabelecido para a água do corpo receptor (classe da água). Além disso, órgãos internacionais de financiamento de empreendimentos como o Banco Mundial, adotam normas próprias de limitação de poluição causada por indústrias que tenham sua construção financiada.
  • 6. Antes de iniciar qualquer projeto de tratamento de efluentes Tomar conhecimento da legislação aplicável Federal Estadual Municipal - Além de eventuais condicionantes adicionais. Avaliar possibilidade de minimização da geração da carga poluidora - (P + L) Avaliar possibilidade do reuso da água do efluente.
  • 7. Em busca da Legislação Aplicável: • MMA • CONAMA • ANA • FEEMA (no RJ) • SMMA (PRJ)
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20. Resolução CONAMA 357 / 2005 - Classes de Águas e Descarte de Efluentes Adobe Acrobat 7.0 Document
  • 21. Cálculos básicos para projetos de ETEs Exemplo 1: Calcular a Carga poluidora máxima de cromo suportável por um rio de Classe 2 e vazão de referência: QM = 10’000 m3/h. Exemplo 2: Um rio de vazão de referência QM = 50 L/s, que é classificado para uso de Classe 2 em um determinado trecho de 100 km, já apresenta contaminação por CN igual a [CN] = 0.0009 mg/L. Uma fábrica que está solicitando licença prévia para futura operação na região com descarte de efluente contendo CN neste mesmo rio, prevê em projeto, o descarte de Qe = 500 m3/h de efluente contendo CN com concentração dentro do padrão de lançamento de efluentes, ou seja menor ou igual a 0.2 mg/L. Calcular se (e em que condições) essa operação poderá vir a ser licenciada de acordo com a Resolução CONAMA 357/05.
  • 22. Cálculos básicos para projetos de ETEs Exemplo 3: Uma indústria gera um efluente líquido decorrente de um banho esgotado de decapagem de latões, de volume = 10 m3, uma vez ao dia. Esse efluente será tratado e desaguado em um córrego de Classe 2 que tem vazão de referência Q = 5 m3/h e apresenta uma concentração natural média de [Cu]=0.001 mg/L e [Zn]=0.001 mg/L. Pede-se esquematizar as características necessárias para o efluente tratado (concentrações máximas dos metais) e regime de lançamento necessário, para atender às disposições da legislação. Os padrões a serem considerados para o corpo receptor são: [Cu]=0.009 mg/L e [Zn]=0.18 mg/L.
  • 23. Conceitos de OD, DQO e DBO • Necessidade de proteção da vida aquática / assegurar padrões mínimos de OD de modo a não se ter mortandade de peixes e outros organismos Adoção dos conceitos, mensuração e controle de DQO e DBO. • DQO = demanda total de O2 devido a substâncias recalcitrantes (não-bio- degradáveis) + demanda de O2 devido a substâncias bio-oxidáveis (DBO)
  • 24. Cálculos básicos para projetos de ETEs Exemplo 4: Calcular o valor máximo da DBO de um efluente industrial – gerado em vazão contínua de 100 m3/h (24 h/d), para que o mesmo possa ser lançado em um rio de classe 2, com vazão de referência igual a 100 L/s. Resposta = 20.4 mg/L Exemplo 5: • Uma indústria galvânica fabrica peças de aço cromado de acordo com a seguinte seqüencia de operações: [1] desengraxe com solução de NaOH; [2] lavagem com água das peças desengraxadas; [3] decapagem ácida (H2SO4) para remoção de ferrugem superficial; [4] lavagem com água das peças decapadas; [5] cobreamento eletrolítico das peças com eletrólito alcalino de Cu(CN)2; [6] lavagem com água das peças cobreadas; [7] cromagem eletrolítica das peças com eletrólito ácido de CrO3; [8] lavagem final com água e [9] secagem. • As águas de lavagem são geradas continuamente, cada uma com vazão de 10 m3/h. Uma vez a cada 60 dias, os banhos de desengraxe, decapagem, cobreamento e cromagem (cada banho tem 10 m3), tem que ser descartados para que banhos novos sejam preparados. Sabe-se que os efluentes gerados nessa indústria serão tratados e lançados em um rio de classe 2 com vazão de referência QM = 100 m3/h. Pede-se: (1) identificar os contaminantes que precisarão ser controlados na ETE; (2) Estabelecer o regime de lançamento dos efluentes (Qe); (3) Calcular as concentrações máximas dos elementos controlados no efluente final para que o mesmo possa ser lançado em conformidade legal. Supor que a montante do lançamento o rio não apresenta contaminação com os elementos contidos no efluente.
  • 25. Descartar ou Reutilizar água industrial ? io TA 1 (trat. Água bruta) TA 2 (cond. p/ água refri) TA 3 (cond. p/ água cald) efrigeração do processo orre de Resfriamento aldeira
  • 26. Gerenciamento de Efluentes / Princípios de Projeto de ETEs Caso genérico: Indústria gerando diversos tipos de efluentes líquidos de características físico-químicas diversas e vazões variáveis . Caracterizar os efluentes quanto a aspectos físico-químicos (pH, [substâncias controladas], DBO, DQO, SS, temperatura, vazão, ….(valores médios e distribuição) Verificar limites legais para descarte e demais dispositivos legais aplicáveis (níveis federal / estadual / municipal). Verificar junto ao Orgão de Controle Ambiental: classe do corpo receptor, vazão de referência.
  • 27. Verificar necessidade de tanque(s) de equalização Verificar possibilidade de inter diluição / neutralização de efluentes Calcular limites operacionais para descarte Fazer levantamento de métodos analíticos aplicáveis (operacionais e legais) Selecionar tecnologias de tratamento / avaliar eficiência, simplicidade operacional, custos, disponibilidade de reagentes, assistência técnica, manutenção, Atenção aos tratamentos extremos: osmose reversa + secagem / incineração / disposição final de resíduos Executar ensaios de tratabilidade em laboratório
  • 28. Executar testes planta-piloto >> parâmetros para projeto da ETE Rever custos / eficiência Montar projeto executivo Executar construção / montagem Partida da ETE Operação regular
  • 29. Físico-Química de Soluções Aquosas Revisão dos Conceitos: Físico-Química da Água / Estrutura molecular / Formação de íons (Arrhenius) / solvatação / Auto-Protonação da Água / Produto Iônico / Efeito da T em Kw / Acidez e Alcalinidade (Arrhenius, Bronsted + Lowrie, Lewis) / Escalas de Acidez / pH / Eletrólitos / Diagramas de Distribuição (α x pH) / Equilíbrio Iônico em Soluções / Íons Complexos / Diagramas α x log [L] / Solubilidade (sais, hidróxidos, sulfetos) / Efeitos de Íon Comum e Complexantes / Diagramas Log [M] x pH / Oxi-Redução / Equação de Nernst / Diagramas de Pourbaix (eH x pH) / medição de pH e eH
  • 30. Fundamentos de Química Aquosa • Solução, Soluto e Solvente Solução é uma mistura homogênea (sistema monofásico) constituída de duas ou mais substâncias químicas. Em uma solução, o dispergente é chamado de solvente e o disperso, de soluto. • Suspensão Suspensão é um sistema constituído por uma fase líquida ou gasosa na qual está dispersa uma fase sólida com partículas de dimensões superiores às de um colóide, e que sedimentam, com maior ou menos rapidez, sob a ação da gravidade. - Dispersões: partículas suspensas ou suspensões As dispersões apresentam partículas dispersas com diâmetro médio superior a 1 µm, o que permite a visualização das mesmas a olho nu ou utilizando microscópio comum. • Dispersóides: colóides ou soluções coloidais Os colóides apresentam partículas bem definidas quimicamente, com diâmetro médio compreendido entre 10-³ µm e 1 µm, visíveis somente com microscópio eletrônico.
  • 31. Concentração das Soluções • Concentração Comum (C) C = massa de soluto (g) (g/L) volume da solução (L) • Molaridade (M) M = número de moles de soluto (Mol/L) ou molar volume da solução (L) • Normalidade (N) N = número de equivalente – grama (eq-g/L) ou normal volume da solução (L) n e = massa em gramas equivalente gramas Eg = Átomo – grama Valência
  • 32. Equilíbrios Ácido - Base • Dissociação de Ácidos Fracos Arrhenius HA (aq)= H+ (aq) + A– (aq) Brönsted – Lowry HA(aq) + H2O( l )= H3O+(aq) + A– (aq) Ka = [H+] x [A-] [HA] A força de um ácido, isto é, seu grau de ionização em solução, é indicada pela magnitude de Ka. Quanto mais fraco for o ácido, menor será o valor de Ka. No caso de polipróticos, haverá mais de uma constante de dissociação. Isto porque a ionização de um ácido poliprótico ocorre em etapas, e cada etapa tem um valor para Ka. Por exemplo, para o ácido sulfuroso, tem-se: H2SO3 (aq) + H2O ( l ) = H3O+ (aq) + HSO3 -(aq) (Ka1 = 1,3 x 10 -²) HSO3- (aq) + H2O ( l ) = H3O+ (aq) + SO² - (aq) (Ka2 = 6,3 x 10-8)
  • 33. Dissociação de Bases Fracas • Arrhenius BOH(aq) = B+ (aq) + OH- (aq) • Brönsted – Lowry enfatiza o fato de a base agir como receptora de um próton da água: BOH(aq) + H2O (l) = BH+ (aq) + OH- (aq) Kb = [BH+] x [OH-] [BOH] Sabe-se que moléculas NH4OH não existem, pois elas não só não podem ser isoladas como substância pura, como também pode ser demonstrado que essas moléculas tampouco existem em solução. Por isso, a amônia é tratada como uma base de Brönsted - Lowry: NH3(aq) + H2O(l) = NH+ 4(aq) + OH- (aq) Para essa reação a condição do equilíbrio (Kb) é: [NH+ 4][OH-]/[NH3]
  • 34. Produto Iônico da Água (Kw) – pH e pOH H2O(l) + H2O(l) = H3O+ (aq) + OH- (aq) Kw = [H+] x [OH-] = 10-14 Para medir a força ácido-básica de uma solução, utiliza-se uma escala de pH, que varia de 0 a 14. O pH é definido como o logaritmo negativo da concentração hidrogeniônica [H+]. Com o conceito de pH pode-se introduzir outro, o pOH, que, por analogia, é definido como o logaritmo negativo da concentração hidroxiliônica [OH-]. A soma de pH + pOH resulta igual a 14. • Soluções ácidas: a concentração de íons H3O+ é superior à de íons OH- (pH < 7). • Soluções básicas: a concentração de íons H3O+ é inferior à de íons OH- (pH > 7). • Soluções neutras: a concentração de íons H3O+ é igual à de íons OH- (pH = 7).
  • 35. Hidrólise de Íons A hidrólise é uma reação entre um ânion ou um cátion e a água, com fornecimento de íons OH- ou H+ para a solução. • Hidrólise de Ânions A- (aq) + H2O = HA(aq) + OH- (aq) • Hidrólise de Cátions M+ (aq) + H2O(l) = MOH(aq) + H+ (aq)
  • 36. pH de Soluções de Sais Quando um sal se dissolve na água, o pH resultante pode ser básico, ácido ou neutro, dependendo da natureza do sal: Se for um sal de ácido forte e base forte, o pH é próximo de 7 (neutro), e nenhum dos íons hidrolisa. Exemplo: NaCl, K2SO4 Se for um sal de ácido fraco e base forte, a solução é básica (pH > 7), pois somente o ânion hidrolisa, aumentando a concentração de íons OH-. Exemplo: NaF, K(CH3COO). Se for um sal de ácido forte e base fraca, a solução é ácida (pH < 7), pois somente o cátion hidrolisa, aumentando a concentração de íons H3O+. Exemplo: NH4Cl, Al2(SO4)3. No caso de um sal de ácido e base fracos, ambos os íons sofrerão hidrólise; para determinar o pH da solução, é necessário conhecer os valores de Kh para o ânion e para o cátion.
  • 37. Modelagem de Especiação em Efluentes Líquidos Aquosos • Procedimento: – Listar as espécies presentes no sistema. – Equacionar as constantes dos equilíbrios presentes. – Equacionar os balanços de massas das espécies conjugadas e complexadas. – Equacionar o balanço de cargas.
  • 38. Efeito Tampão – Uma solução tampão é uma solução que sofre pequena variação de pH quando a ela são adicionados íons H+ ou OH-. É uma solução que contém um ácido e sua base conjugada em concentrações aproximadamente iguais.
  • 39. Produto de Solubilidade • Definição A solubilidade é a capacidade de uma substância se dissolver em outra. Essa capacidade é limitada no que diz respeito à dissolução de sólido em líquido. A solubilidade de uma substância depende de vários fatores, como temperatura, pressão, concentração de outros materiais na solução e composição de solvente. MA(s) = M+ + A-(aq) [M+][A-]/[MA] = Kps [M+][A-]: produto iônico Kps(ou Ks): constante do equilíbrio, chamada de produto de solubilidade. Kps = [M+][A-]
  • 40. • Diagramas de Equilíbrio Os coagulantes usados nas Estações de Tratamento de Água (ETAs) são, na maioria das vezes, sais de alumínio e de ferro, é importante estudar as espécies hidrolisadas que poderão estar presentes em um determinado valor de pH, pois os mecanismos da coagulação dependem delas. Me(H2O)3+ 6 = Me(H2O)5OH2+(aq) + H+ Me3+(aq) = Me(OH)2+(aq) + H+(aq) Me3+(aq) = Me(OH)+ 2 + 2H+(aq) Me3+(aq) = Me(OH)0 3 + 3H+(aq) Me3+(aq) = Me(OH)- 4 + 4H+(aq)
  • 41. Diagramas de Pourbaix • Para uma reação eletroquímica qualquer: ∆G = - neF • como: ∆G = ∆Go + RT ln Q então: e = eo – (RT/nF) ln Q
  • 42. • Para uma reação qualquer de meia-célula do tipo: a Ox + m H+(aq) + n e- = b Red + c H2O teremos (equação de Nernst): e = eo – (RT/nF) ln ({Red}b / ({Ox}a [H+]m))
  • 43. Particularizando essa equação para T = 298 K, constantes R e F em unidades SI, transformando ln em log, e considerando que pH = - log [H+], temos: e = eo – 0.059 (m/n) log ({Red}b/{Ox}a) – 0.059(m/n) pH onde: a Ox + m H+(aq) + n e- = b Red + c H2O
  • 44. Valores de atividades: {Red} e {Ox}: – Sólidos puros: a = 1 – Gases: a = Pi (atm) – Espécies aquosas: a = [espécie] (molar) Arbitrando-se as atividades das espécies em valores constantes, tem-se: e = eo – 0.059 (m/n) log ({Red}b/{Ox}a) – 0.059(m/n) pH e = a – b pH - equação de reta em diagrama e x pH
  • 45. Exemplo: Diagrama do equilíbrio entre Fe2+ e Fe(OH)3 (s) No formato: a Ox + ma Ox + m HH++(aq(aq) + n e) + n e-- = b Red + c H= b Red + c H22OO AA equaçãoequação assume aassume a seguinteseguinte forma:forma: Fe(OH)Fe(OH)33 (s) + 3 H(s) + 3 H++ (aq) + e(aq) + e-- = Fe= Fe2+2+ (aq) + 3 H(aq) + 3 H22OO Com:Com: e =e = eeoo –– 0.059(3/1) log [Fe0.059(3/1) log [Fe2+2+]] –– 0.059(3/1) pH0.059(3/1) pH Para [Fe2+] arbitrado como 1 molar tem-se:
  • 46. Construção dos Diagramas: Fe(OH)Fe(OH)33 (s) + 3 H(s) + 3 H++ (aq) + e(aq) + e-- = Fe= Fe2+2+ (aq) + 3 H(aq) + 3 H22OO e =e = eeoo –– 0.059(3/1) log [Fe0.059(3/1) log [Fe2+2+]] –– 0.059(3/1) pH0.059(3/1) pH
  • 47. • Construção dos Diagramas: – Listar as espécies participantes em pares de equilíbrio – Calcular eo para cada par e a respectiva equação de Nernst – Arbitrar se necessário valores para as atividades das espécies dissolvidas – Plotar as equações de Nernst
  • 50. Efeito da Concentração de Espécies Dissolvidas
  • 51. Medição de eH e pH • pH eletrodo de vidro combinado com eletrodo de ref Ag/AgCL • Calibração com soluções tampão pH conhecidos • Problemas típicos de instabilidade de medidas: • Entupimento ponte salina • Contaminação do eletrólito de KCL • Depósitos de precipitados sobre membrana de vidro • eH eletrodo de Pt combinado com eletrodo de ref • Calibração com solução Fe2+/Fe3+ de eH conhecido • Problemas de medidas semelhantes ao do pH + reação com eletrodo Pt • eH = e medido + 200 mV (eletrodo ref Ag/AgCL) ou • eH = e medido + 240 mV (eletrodo ref Calomelano sat)
  • 52. Estudo de Caso: Remoção de Fe
  • 53. Estudo de Caso: Remoção de Mn
  • 54. Estudo de Caso: Remoção de Zn
  • 55. Estudo de Caso: Remoção de Pb
  • 56. Estudo de Caso: Remoção de Pb
  • 57. Estudo de Caso: Oxidação de H2S
  • 58. Estudo de Caso: Remoção de Mo
  • 59. Estudo de Caso: Remoção de Mo
  • 60. Tratamento de Efluentes Líquidos: Remoção de Sólidos em Suspensão Filtração Remoção de Contaminantes Orgânicos Oxidação Biológica Oxidação Química Matéria Orgânica + Oxidante = CO2
  • 61. Remoção de Contaminantes Inorgânicos Neutralização Ácido / Base H+ (efluente) + OH- (base adicionada) = H2O até pH = 5-9 Precipitação de Metais / Hidróxidos / Sulfetos M2+ (efluente ácido) + OH- (base adicionada) = M(OH)2 M2+ (efluente) + S2- (Na2S) = MS Pb2+ (efluente) + CO3 2- = PbCO3 após precipitação de metais >> filtração
  • 62. Oxidação de Cianetos CN- (efluente) + H2O2 = CNO- + H2O CNO- + 2H2O = NH4 + + CO3 2- Oxidação de Nitritos, Sulfitos, Sulfetos NO2 - (efluente) + H2O2 = NO3 - + H2O SO3 2- (efluente) + H2O2 = SO4 2- + H2O Remoção de Fosfatos 2 PO43- (efluente) + 3 Ca2+ (CaCl2) = Ca3(PO4)2
  • 63. Equipamentos / Reatores / Estações de Tratamento Exemplo: Um efluente metalúrgico tem a seguinte composição: [Ni] = 5 molar ; [Co] = 0.1 molar ; [Mn] = 1 molar ; pH = 3 Estabeleça a sequência de valores de pH que permita a precipitação dos hidróxidos desses metais em quantidades máximas e mais puras possíveis, pela adição controlada de solução concentrada de NaOH (base forte). Pede-se ainda prever qualitativamente a composição de cada batelada de hidróxido produzida nesse processo sequencial composto de 3 precipitações e 3 filtrações. Dados - produtos de solubilidades dos hidróxidos: Ni(OH)2 --- 6.3x10-18 Co(OH)2 --- 2.5x10-16 Mn(OH)2 --- 1.6x10-13
  • 64. Reutilização de Água na Indústria Objetivo: Redução de Custos Estratégia de Projeto: Inventário dos consumos e características para cada aplicação Água Potável Água para lavagem de pátios Água para utilização industrial Preparação de Soluções de Processos Refrigeração / Aquecimento Lubrificação / Resfriamento Lavagem de Peças
  • 65. Inventário das Águas Servidas / Residuárias Esgoto Sanitário Efluentes da Produção Avaliação da Água Resultante da Estação de Tratamento de Efluentes Avaliação do Re-uso da Água Tratada Balanço: [Pot.] + [Lav.] + [Ind] + [Efl. Descartado] = [Nova] + [Reciclada]
  • 66. Reuso de Águas e Efluentes na IndústriaReuso de Águas e Efluentes na Indústria MatériaMatéria PrimaPrima Indústria insumosinsumos ProdutosProdutos EmissõesEmissões GasosasGasosas ResíduosResíduos SólidosSólidos EfluentesEfluentes LíquidosLíquidos EnergiaEnergia ÁguaÁgua ProdutosProdutos QuímicosQuímicos MateriaisMateriais DiversosDiversos ETAETA ETEETE TRTR
  • 67. Objetivos do Reuso:Objetivos do Reuso: Condição para Licenciamento Minimização do Custo de Água (CA) Redução de Custos de Trat. de Efluentes (TE) Conservação de Recursos Naturais Custo da Água na Indústria sem ReusoCusto da Água na Indústria sem Reuso CA = Água Nova + TA + TE + Descarte AN+TA+DE = 7 a 10 R$/m3 (SABESP acima de 50 m3/mês) AN+DE = 0.008 a 0.28 R$/m3 (ANA Paraíba do Sul)
  • 68. Custo da Água na Indústria com Reuso:Custo da Água na Indústria com Reuso: CA = Água Nova + TA + TR + TE + Descarte Condicionantes Econômicos:Condicionantes Econômicos: TR (custo do trat. reuso) tem que estar associado à redução de AN+TA+TE+Descarte de modo que CA com reuso seja menor do que CA sem reuso. Custos de Resíduos de TA, TE e TR também tem que ser considerados. Mas TR pode ser maior em casos de condição para licenciamento.
  • 69. Custo de ÁguaCusto de Água sem Reusosem Reuso vsvs com Reusocom Reuso ANAN TATA TETE DEDE ObrigaçãoObrigação LegalLegal ANAN TATA TRTR TETE DEDE CACA ($)($)NecessidadeNecessidade dodo processoprocesso NecessidadeNecessidade dodo processoprocesso
  • 70. AspectosAspectos aa considerarconsiderar emem PlanosPlanos dede UsoUso ee ReusoReuso dede ÁguasÁguas •• ReduçãoRedução // RacionalizaçãoRacionalização dodo usouso dede águaágua nana produçãoprodução •• ProduçãoProdução ++ LimpaLimpa ReduçãoRedução dada contaminaçãocontaminação dada águaágua nana produçãoprodução UtilizaçãoUtilização dede TecnologiasTecnologias LimpasLimpas UtilizaçãoUtilização dede ReagentesReagentes QuímicosQuímicos ““LimposLimpos”” ReduçãoRedução dede ResíduosResíduos InaproveitáveisInaproveitáveis TodosTodos essesesses fatoresfatores objetivamobjetivam aa ReduçãoRedução dede CustosCustos ee ConservaçãoConservação dede RecursosRecursos NaturaisNaturais
  • 71. ProcessosProcessos dede TratamentoTratamento dede ÁguasÁguas ee EfluentesEfluentes RemoçãoRemoção dede SólidosSólidos ee ColóidesColóides TratamentosTratamentos BiocidasBiocidas RemoçãoRemoção dede ContaminantesContaminantes DissolvidosDissolvidos TratamentosTratamentos BiológicosBiológicos MembranasMembranas (OR / ultra e(OR / ultra e nanonano--filtraçãofiltração)) FlotaçãoFlotação porpor ArAr DissolvidoDissolvido ResinasResinas PrecipitaçãoPrecipitação // CoagulaçãoCoagulação // FloculaçãoFloculação TratamentosTratamentos EletroquímicosEletroquímicos OxidaçãoOxidação QuímicaQuímica
  • 73. Osmose Reversa Nano e Ultrafiltração Pedro Henrique de Sousa FCPI 2004
  • 74. 1.1. Considerações GeraisConsiderações Gerais • São processos utilizados para a remoção de partículas de um solvente (filtram). • Utilizam-se da tecnologia de membranas semi-permeáveis, que funcionam como um filtro, deixando a água passar por seus poros, impedindo a passagem de sólidos dissolvidos. • Quanto menor o poro, maior terá que ser a pressão exercida, logo maior o custo.
  • 75. • Cada processo estará associado a um tamanho de poro, que, por sua vez, filtrará partículas de um determinado tamanho (espectro de filtração).
  • 76. 4.4. Osmose ReversaOsmose Reversa • Utiliza uma membrana para separar preferencialmente fluidos ou íons diferentes. • Inversão do fluxo osmótico natural mediante a aplicação de uma pressão da grandeza de 200-800psi. • Necessita de considerável quantidade de energia. • Também chamada de hiperfiltração, é o processo mais eficiente de filtração conhecido. • Separa toda partícula de peso molecular maior que 150 daltons (bactérias, sais, açucares, vírus, proteínas... ). • Pode ser usada para purificar fluidos como etanol e glicol (46 daltons).
  • 77. • Produz água potável com as mais rígidas especificações. • Dessalinização da água do mar ou salobras de alta salinidade. • É usada na purificação de água para diálise. • Fabricação de medicamentos.
  • 78. Como funciona?Como funciona? • Duas soluções, de concentrações diferentes, separadas por uma membrana semi-permeável: I. Ocorre a Osmose. II. Atinge-se o equilíbrio osmótico. III. Aplica-se uma pressão afim de vencer a pressão osmótica.
  • 79. 3.3. NanofiltraçãoNanofiltração • Utiliza uma membrana para separar preferencialmente fluidos ou íons diferentes. • É capaz de concentrar constituintes que tenham um peso molecular maior do que 1,000 daltons (açucares, virus, sais bivalentes, bacteria, proteinas, corantes...). • Necessita de uma pressão em torno de 50-225 psi, requerendo menos energia do que a osmose reversa para realizar a separação. • Comumente usada quando a alta rejeição para sais da osmose reversa não é necessária.
  • 80. • É permeável entre 15-90% para sais e efluentes orgânicos de peso molecular entre 300-1000daltons. • Mais econômica para a remoção de ácidos pertencentes à família de ácidos húmicos e fúlvicos da água potável. (responsaveis pela cor). • Abrandamento da dureza total da água (remoção de CaCO3). • Recuperação de açúcares de efluentes.
  • 81. 4.4. UltrafiltraçãoUltrafiltração • Utiliza uma membrana para separação sólido/líquido e eliminação de partículas • Filtra constituintes que tenham um peso molecular maior do que 10,000 daltons (bactéria, algumas proteínas, alguns corantes...). • Necessita de uma pressão em torno de 10-100 psi, requerendo menos energia do que a nanofiltração para realizar a separação. • Comumente usada para separar uma solução que se queira reaproveitar um dos componentes da mistura. • É muito usado como pré-tratamento para a osmose reversa.
  • 82. • Não é muito eficiente para separar efluentes orgânicos. • Recuperação de óleos. • Recuperação de proteínas em derivados lácteos. • Recuperação de tintas de pintura por eletroforese.
  • 83. 5.5. Considerações FinaisConsiderações Finais • A filtração utilizada nas membranas é tangencial. Existe uma velocidade que empurra a solução contra a membrana e outra de circulação que tenta evitar depósitos que podem entupir a membrana. • Para limpar a membrana é utilizado um fluxo contrario do permeado.
  • 84. • A separação por membrana é uma tecnologia que tem aplicações industriais infindáveis possibilitando a remoção total de contaminantes das águas servidas, permitindo sua reciclagem, reduzindo o consumo e evitando portanto a poluição ao meio ambiente. •• AplicaAplicaçção em alguns segmentos industriais:ão em alguns segmentos industriais: MetalúrgicaMetalúrgica Pintura de eletrodeposição. Recuperação de sais metálicos de enxaguadura de peças. Tratamento de efluentes com óleos de corte. Concentração de sais para reuso ou descarte reuso de água purificada. LaticíniosLaticínios Ultrafiltração de leite integral e desnatado para aumentar rendimento na produção de queijo. Concentração, recuperação e dessalinização da lactose. Fracionamento de soro para concentrado protéicos. Água purificada para higienização.
  • 85. QuímicaQuímica Água para caldeiras. Pré-tratamento para troca iônica. Fracionamento de produtos. Dessanilização de corantes, tintas e produtos de química fina. Retirada de água de soluções a temperatura ambiente e baixo consumo energético. Alimentícia e de bebidaAlimentícia e de bebida Água de baixo teor de sódio para produção de refrigerantes. Água para produção de cerveja. Recuperação de açucares e outros produtos e fluentes. Concentração de sucos: laranja, tomate, maça, abacaxi, etc. Purificação e concentração de gelatina. Fracionamento e concentração de albumina de ovos, proteínas animais, peixes e vegetais. Remoção de voláteis para aprimorar o gosto do café. Concentração de agentes espessantes (Agar, pectina, etc). Farmacêutica e CosméticosFarmacêutica e Cosméticos Fracionamento e concentração de sangue, plasma, albumina e globulina. Água ultrapura para injetáveis, dialise e de uso farmacêutico geral. Separação e concentração de microsolutos tais como: antibióticos, vacinas, vitaminas e ácidos orgânicos.
  • 86. Papel e CelulosePapel e Celulose Purificação de água de alimentação. Recuperação do óxido de titânio. Fracionamento, concentração e recuperação de lignosulfonatos do liquor usado. TêxtilTêxtil Água para processo. Recuperação de álcali. Água para banhos de corantes. • Combinando Micro, Ultra, Nanofiltração praticamente qualquer água pode ser no meio ambiente e Osmose tratada para um descarte seguro Reversa,Combinação de Ultrafiltragem e Osmose Reversa para o aproveitamento total do efluente. Amostra da água de alimentação do UF, o Concentrado do UF e o permeado do RO.
  • 87. Tratamento de Efluentes Líquidos: Remoção de Sólidos em Suspensão Coagulação / Floculação / Decantação Filtração Remoção de Contaminantes Orgânicos Oxidação Biológica (*) Oxidação Química (*) Adsorção em Carvão Ativado (*) Matéria Orgânica + Oxidante = CO2
  • 92. Remoção de Sólidos em Suspensão - Espessadores
  • 93. Remoção de Sólidos em Suspensão - Espessadores
  • 94. Remoção de Sólidos em Suspensão – Filtro Prensa
  • 95. Remoção de Sólidos em Suspensão – Filtro Prensa
  • 96. emoemoççãoão dede SSóólidoslidos emem SuspensãoSuspensão FiltroFiltro RotativoRotativo aa VVáácuocuo
  • 97. emoemoççãoão dede SSóólidoslidos emem SuspensãoSuspensão FiltroFiltro dede AreiaAreia ouou CarvãoCarvão
  • 98. Remoção de Contaminantes Inorgânicos Neutralização Ácido / Base H+ (efluente) + OH- (base adicionada) = H2O até pH = 5-9
  • 99. Precipitação de Metais / Hidróxidos / Sulfetos M2+ (efluente ácido) + 2 OH- (base adicionada) = M(OH)2 (s) M2+ (efluente) + S2- (Na2S) = MS (s) Pb2+ (efluente) + CO3 2- = PbCO3 (s) após precipitação de metais >> filtração
  • 100. POAPOA FentonFenton FeFe 2+2+ + H+ H22OO22 FeFe 3+3+ + OH+ OH-- ++ HOHO .. FeFe 3+3+ + 3 OH+ 3 OH-- Fe(OH)Fe(OH)33 (s)(s) Alvos: FenAlvos: Fenóóis, Corantes, Derivados de Petris, Corantes, Derivados de Petróóleo, DQO, recalcitranleo, DQO, recalcitran
  • 101. HH22OO22 + 2+ 2 OO33 3 O3 O22 + 2+ 2 HOHO .. POA Ozônio + PeróxidoPOA Ozônio + Peróxido Alvos: Amônia, Corantes, Recalcitrantes em geralAlvos: Amônia, Corantes, Recalcitrantes em geral
  • 102. POA / HPOA / H22OO22 FotoFoto--Ativado com UVAtivado com UV HH22OO22 ++ υυ (UV(UV λ =λ = 254 nm254 nm)) 22 HOHO.. Alvos: FenAlvos: Fenóóis, Corantes, DQO, recalcitrantes em geralis, Corantes, DQO, recalcitrantes em geral
  • 103. O poder da Oxidação Avançada -- Abatimento de DQO e Cor de Efluente de Trat. Biológico