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Escalas de Distribuição de Pessoal de Enfermagem
A distribuição de Pessoal de enfermagem é uma atividade complexa que requer de
quem a elabora preparo técnico, conhecimento das necessidades da clientela, dinâmica
da unidade, leis trabalhistas e da equipe de enfermagem.
•
Uma boa escala de pessoal é a garantia de uma assistência de enfermagem de
qualidade sem ônus ara o paciente e para a equipe.

Tipos de Escala de Pessoal
•

Mensal – é a distribuição ao longo dos dias do mês.
Diária – objetiva dividir as atividades diárias da equipe.

•
•

Férias – é a distribuição anual das férias da equipe.

Escala Mensal
A escala mensal contempla os três turnos de trabalho: manhã, tarde e noite, e é onde são
registrados as folgas, férias e licenças dos funcionários.
A Assistência de Enfermagem deverá ser garantida nas 24 horas, por isto o planejamento
das folgas e férias, deverá garantir número suficiente de técnicos, auxiliares e
enfermeiros.
Quem elabora ?
Enfermeira chefe ou um funcionário sob supervisão! Quais os riscos desta forma de
elaboração?
Quais as formas de elaboração de uma escala?
Planilhas elaboradas
Programas próprios

Pontos a serem considerados
•

Conhecimento das leis trabalhistas
– Jornada de 8 horas diárias – 44 horas semanais – 2 horas excedentes (extra)
– Um dia (24 horas) de descanso semanal, exceto quando já previsto.
– Contemplar feriados civis e religiosos para os funcionários
– O trabalho noturno refere-se ao período de 22h às 5h.
– A mulher tem direito a 2h de descansos especiais para amamentação, até completar 6
meses.
Para as jornadas que excedam 6h terá descanso de 1h a 2h, para repouso e alimentação
(não contadas na jornada)
– Condições excepcionais, sem computação de falta:
•
Licença doença (15d)
•
Falecimento de cônjuge e dependentes (2d)
•
Casamento (3d)
•
Nascimento (5d-homens)
•
Licenças eleitorais (de acordo com legislação)
•
Abortos (15 dias-não criminoso)
•
Doação de sangue ( 1d a cada 12 meses)
•
Gestação (120 dias)
•
Outros não previstos, mas amparados pela lei
Conhecimento da duração semanal de trabalho na instituição.
–

•
–
–

30h, 36h, 40h, 44h, 12x36h e 12x60h, não podendo exceder 44h semanais.
As folgas serão de acordo com as horas trabalhadas e feriados anuais.

•

–

•

Conhecimento das características da clientela.

– Conhecimento do funcionamento da unidade e suas particularidades.
Conhecimento das características pessoais de cada elemento da equipe, de
forma a evitar brigas e pouca capacitação do plantão frente a adversidades.

• Humanização da escala
– O ideal é que o acesso a escala seja facultativo a todos.
– O funcionário deverá ter alocado, dentro do possível, suas preferências de
folga e férias
– A alocação em plantões deverá ser avaliada em equipe.
– O rodízio de folgas é importante para não haver favorecimentos.
– A escala deverá ser disponibilizada com antecedência para que todos consigam
fazer suas atividades externas.
Recomendações para elaboração de uma boa escala

Colocar o nome completo de cada funcionário e o cargo que ocupa.
Usar códigos: M, T, N (PARA OS TURNOS).
–
Ressaltar a escala de domingos e feriados.
–
Evitar o acúmulo de folgas, para não haver prejuízos posteriores.
–
Atentar para o rodízio dos dias de folga nos finais de semana e para os diaristas não
ultrapassar mais que 7 dias sem folga.
–
Observar o retorno do funcionário de férias.
–
Dar continuidade na escala de mês a mês., com base no último dia.
–
Verificar o número e o equilíbrio da distribuição de pessoal.
–
Estipular prazo para escolha dos dias de folga, entrega da escala na chefia e retorno ao
setor.
–
–
Escala Diária

•

É elaborada pelo enfermeiro responsável pelo plantão ou turno.

•
É baseada na complexidade e características do setor e tem por objetivo a
distribuição de atividades entre os funcionários de acordo com classe de trabalho
•

A escala deverá ter um impresso próprio, para melhor visualização e confecção.

•
–

Poderá ser feita para 1 dia, 1 semana e até um mês
Quais as vantagens e desvantagens?

•

O enfermeiro deverá discutir em equipe a melhor forma de execução e elaboração da

escala.

Escala de Férias
Deverá ser elaborada de forma racional visando o bom andamento do serviço.
•
Deverá obedecer algumas regras:
–
Inicia-se o direito após 12 meses trabalhados
–
30d – sem mais de 5 faltas
–
24d – 6 a 14 faltas
–
18d – 15 a 23 faltas
–
12 d – 24 a 32 faltas
•
A concessão será participada com no mínimo 1 mês de antecedência
•
O empregador é quem decide a melhor época.
•
O empregado poderá trabalhar 1/3, recebendo por isto.
•
Quando ultrapassar o período de gozo das férias, o empregador pagará dobrado a
remuneração.
•
Os membros da mesma família gozarão férias juntos, caso queiram.
•
O responsável pela elaboração da escala deverá dar a opção e escolha ao funcionário e
conhecer a dinâmica da instituição de forma a não trazer prejuízo para a escala de pessoal.
•

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Escalas de distribuicao_de_pessoal_de_enfermagem

  • 1. • Escalas de Distribuição de Pessoal de Enfermagem A distribuição de Pessoal de enfermagem é uma atividade complexa que requer de quem a elabora preparo técnico, conhecimento das necessidades da clientela, dinâmica da unidade, leis trabalhistas e da equipe de enfermagem. • Uma boa escala de pessoal é a garantia de uma assistência de enfermagem de qualidade sem ônus ara o paciente e para a equipe. Tipos de Escala de Pessoal • Mensal – é a distribuição ao longo dos dias do mês. Diária – objetiva dividir as atividades diárias da equipe. • • Férias – é a distribuição anual das férias da equipe. Escala Mensal A escala mensal contempla os três turnos de trabalho: manhã, tarde e noite, e é onde são registrados as folgas, férias e licenças dos funcionários. A Assistência de Enfermagem deverá ser garantida nas 24 horas, por isto o planejamento das folgas e férias, deverá garantir número suficiente de técnicos, auxiliares e enfermeiros. Quem elabora ? Enfermeira chefe ou um funcionário sob supervisão! Quais os riscos desta forma de elaboração? Quais as formas de elaboração de uma escala? Planilhas elaboradas Programas próprios Pontos a serem considerados • Conhecimento das leis trabalhistas – Jornada de 8 horas diárias – 44 horas semanais – 2 horas excedentes (extra) – Um dia (24 horas) de descanso semanal, exceto quando já previsto. – Contemplar feriados civis e religiosos para os funcionários – O trabalho noturno refere-se ao período de 22h às 5h. – A mulher tem direito a 2h de descansos especiais para amamentação, até completar 6 meses.
  • 2. Para as jornadas que excedam 6h terá descanso de 1h a 2h, para repouso e alimentação (não contadas na jornada) – Condições excepcionais, sem computação de falta: • Licença doença (15d) • Falecimento de cônjuge e dependentes (2d) • Casamento (3d) • Nascimento (5d-homens) • Licenças eleitorais (de acordo com legislação) • Abortos (15 dias-não criminoso) • Doação de sangue ( 1d a cada 12 meses) • Gestação (120 dias) • Outros não previstos, mas amparados pela lei Conhecimento da duração semanal de trabalho na instituição. – • – – 30h, 36h, 40h, 44h, 12x36h e 12x60h, não podendo exceder 44h semanais. As folgas serão de acordo com as horas trabalhadas e feriados anuais. • – • Conhecimento das características da clientela. – Conhecimento do funcionamento da unidade e suas particularidades. Conhecimento das características pessoais de cada elemento da equipe, de forma a evitar brigas e pouca capacitação do plantão frente a adversidades. • Humanização da escala – O ideal é que o acesso a escala seja facultativo a todos. – O funcionário deverá ter alocado, dentro do possível, suas preferências de folga e férias – A alocação em plantões deverá ser avaliada em equipe. – O rodízio de folgas é importante para não haver favorecimentos. – A escala deverá ser disponibilizada com antecedência para que todos consigam fazer suas atividades externas. Recomendações para elaboração de uma boa escala Colocar o nome completo de cada funcionário e o cargo que ocupa. Usar códigos: M, T, N (PARA OS TURNOS). – Ressaltar a escala de domingos e feriados. – Evitar o acúmulo de folgas, para não haver prejuízos posteriores. – Atentar para o rodízio dos dias de folga nos finais de semana e para os diaristas não ultrapassar mais que 7 dias sem folga. – Observar o retorno do funcionário de férias. – Dar continuidade na escala de mês a mês., com base no último dia. – Verificar o número e o equilíbrio da distribuição de pessoal. – Estipular prazo para escolha dos dias de folga, entrega da escala na chefia e retorno ao setor. – –
  • 3. Escala Diária • É elaborada pelo enfermeiro responsável pelo plantão ou turno. • É baseada na complexidade e características do setor e tem por objetivo a distribuição de atividades entre os funcionários de acordo com classe de trabalho • A escala deverá ter um impresso próprio, para melhor visualização e confecção. • – Poderá ser feita para 1 dia, 1 semana e até um mês Quais as vantagens e desvantagens? • O enfermeiro deverá discutir em equipe a melhor forma de execução e elaboração da escala. Escala de Férias Deverá ser elaborada de forma racional visando o bom andamento do serviço. • Deverá obedecer algumas regras: – Inicia-se o direito após 12 meses trabalhados – 30d – sem mais de 5 faltas – 24d – 6 a 14 faltas – 18d – 15 a 23 faltas – 12 d – 24 a 32 faltas • A concessão será participada com no mínimo 1 mês de antecedência • O empregador é quem decide a melhor época. • O empregado poderá trabalhar 1/3, recebendo por isto. • Quando ultrapassar o período de gozo das férias, o empregador pagará dobrado a remuneração. • Os membros da mesma família gozarão férias juntos, caso queiram. • O responsável pela elaboração da escala deverá dar a opção e escolha ao funcionário e conhecer a dinâmica da instituição de forma a não trazer prejuízo para a escala de pessoal. •