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Santo Atanásio
 Contrapõe às ideias dos epicureus, platônicos 
e hereges 
 Contra os epicureus: se tudo foi resultado de 
geração espontânea e fora da atuação da 
providência, forçosamente os seres todos 
seriam por inteiro semelhantes, sem 
diferença alguma. Como os homens possuem 
membros diferentes, bem como existem 
astros diferentes, há uma impossibilidade da 
geração espontânea
 Contra os platônicos: se é Deus precisa da 
matéria preexistente para fazer o mundo, 
então ele é fraco. 
 Contra os hereges: João 1:3 
 Deus cria do nada todas as coisas por meio do 
Verbo 
 Criou o homem à sua imagem e semelhança
 Ciente de que o livre arbítrio do homem pode ir 
para os dois lados, deu a lei no paraíso para que 
obedecessem. 
 Com o cair do homem e sendo incompatível com 
a bondade de Deus que seres criados por Ele 
fossem destruídos pelo diabo, faz-se necessária 
a vinda do Verbo, uma vez que a corrupção 
atingiu ao ser do homem o tornando corruptível. 
Era necessário providenciar acesso a 
incorruptibilidade
 O verbo não quis somente aparecer, mesmo 
que pudesse se quisesse 
 Apropriou-se do corpo para nele se dar a 
conhecer e habitar. 
 Como nele todos morrem, a sentença contra 
os homens é paga após consumação no corpo
 Ao Verbo era impossível morrer, pois era 
imortal, porém sabia que a corrupção do 
homem só podia ser destruída pela morte 
 Por esse motivo, “assume corpo mortal, a fim 
de que este, partícipe do Verbo, superior a 
tudo, seja capaz de morrer por todos, e 
graças ao Verbo que nele habita, permaneça 
incorruptível e doravante faça cessar em 
todos a corrupção pela graça da ressurreição” 
(p.135)
 Como a imagem do Rei que não abandona 
sua cidade quando é tomada por inimigos 
devido à negligência de seus habitantes
 Quando Deus, por meio do Verbo cria o 
gênero humano, considera a “fraqueza de sua 
natureza, incapaz de conhecer por si mesma 
o Criador, e até ter de Deus o mínimo 
conceito” (p. 139). 
 Deus cria o homem para dar-se a conhecer 
 Os homens porém trocaram a verdade por 
ídolos que fabricaram. Deus porém, se deu a 
conhecer de diversas formas, através dos 
profetas, da própria criação.
 “Que proveito aufere Deus Criador e que glória 
recebe, se os homens por ele criados não o 
adoram, mas pensam ter sido criados por outros 
deuses? Verificaria então Deus que era para 
outros e não para si mesmo que os criara” 
(p.142) 
 Assim era necessário que Deus renovasse o que 
era segundo a imagem de Deus. Por isso o Verbo 
de Deus veio, “a fim de que, sendo a Imagem do 
Pai possa re-criar o homem segundo a imagem” 
(p.143)
 “Se uma figura traçada em madeira apagar-se 
devido a manchas provenientes de fora, a 
fim de renovar a imagem sobre o mesmo 
material, precisa-se da presença daqueles 
cujos traços foram figurados. Por causa da 
figura não se joga fora omaterial sobre o qual 
fora traçada, mas restaura-se nele a imagem” 
(p.143)
 Através das obras do verbo encarnado os 
homens percebiamque ali estava o salvador. 
 De duas maneiras, o Verbo na encarnação 
demonstrou sua filantropia: de uma, fazia 
desaparecer a morte e nos renovava, e de 
outra, absolutamente invisível como é, 
manifestava-se pelas obras e dava-se a 
conhecer como o Verbo do Pai, chefe e rei do 
universo”. (p.147)
 “O Verbo não estava circunscrito ao corpo; 
estava no corpo, sem deixar de estar 
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“Enquanto verbo dava vida a todos os seres e 
enquanto Filho estava junto do Pai. Assim, 
quando a virgem o gerou, nada sofreu,nem a 
presença num corpo o manchou; ao 
contrário, também santificou o corpo” 
(p.149).
 Como o sol que, ao girar no céu não é 
maculado pelos seres e a escuridão que toca, 
antes traz a luz por onde passa 
 O corpo de Cristo era da mesma substância 
de todos os homens e era mortal. O Verbo, na 
impossibilidade de morrer, assume um corpo 
capaz de morrer a fim de reduzir a nada o 
dominador da morte. A sentença 
condenatória foi abolida.
 O corpo humano foi assumido com a 
finalidade de morrer 
 A morte de Cristo não poderia ser por um 
abandono do corpo, ou por enfermidade ou 
qualquer coisa parecida 
 Se tivesse morrido sozinho ou em um canto e 
aparecido subitamente dizendo resuscitado, 
se passaria por fábula
 Falar de ressurreição sem presenciar a morte 
também seria ridículo. 
 Se não fosse a morte na cruz levantaria a 
suspeita de que não era poderoso contra 
qualquer tipo de morte, mas somente àquela 
que escolhera. Assim, morreu a morte 
proposta pelos inimigos para vencê-la 
 “Somente na cruz se morre com as mãos 
estendidas” (p.159)
 Decidiu não resuscitar imediatamente, pois 
poderiam falar que não morrera. Não demorou 
mais que 3 dias, pois poderia cair no 
esquecimento. 
 Uma prova da ressurreição é que todos os 
discípulos de Cristo marcham contra a morte e 
dela não tem mais medo. Outra é a mudança 
que o abraçar da fé gera naquele que a abraça. O 
corpo de Cristo era impossível permancer na 
morte, visto que se tornara o templo da Vida.
 Mostra através de passagens da escritura que 
Cristo é naquele em que elas se cumprem 
 se os gentios adorassem outro deus, seria até 
compreensível pensar que o verbo não havia 
vindo. Mas se os gentios adoram ao mesmo 
deus do judeus, por que continuar a negar? 
“Do que competia o Cristo fazer que não o 
fez?” (p.179)
 Para Atanásio o mundo é um grande corpo 
 “Se, portanto, o Verbo de Deus acha-se no 
mundo material, e veio a todas e a cada uma 
de suas partes, porque seria espantoso e 
estranho afirmar que veio também a um ser 
humano?” (p.182)
 Assim como o homem está e age no corpo 
inteiro, bem como em suas partes, assim o 
Verbo de Deus, presente no mundo inteiro, 
ilumina e move um corpo humano. Os gregos 
pensam que o homem é parte do universo, se 
o Verbo se acha presente em todo universo, 
também pode assumir um corpo.
 Quanto a questão de Deus salvar do nada o 
homem, igual como o criou, rebate dizendo que 
uma vez que o homem existia, era necessário 
que se tornassem semelhantes a eles para curá-los. 
Faz mister que a corrupção estava dentro do 
corpo, não somente fora, por esse motivo, o 
corpo precisava ser assumido. “Como, pois, teria 
o Senhor demonstrado ser a Vida, senão 
vivificando o que é mortal?” (p.186). 
 Assim como a palha, revestida de amianto não 
teme o fogo, assim o corpo revestido pelo Verbo 
não teme a morte.
 Os ídolos e as adivinhações cessaram depois da 
vinda do Verbo de Deus.Quando a sabedoria dos 
gregos foi enlouquecendo a não ser quando 
apareceu a sabedoria de Deus? 
 Cristo consegue persuadir os povos das 
vizinhanças, coisas que os ídolos não 
conseguem. 
 A simplicidade do discurso de Cristo produziu 
mais seguidores que toda a letrados filósofos. 
Mostra a mudança de vida que a palavra de 
Cristo faz naqueles que a aderem
 “Ele se fez homem para que fôssemos 
deificados”; tornou-se corporalmente visível, 
a fim de adquirirmos uma noção do Pai 
invisível. Suportou ultrajes da parte dos 
homes, para que participemos da 
imortalidade. Com isso, nenhum dano 
suportou, sendo impassível e incorruptível, o 
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 Termina falando da glória vindoura dos filhos 
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Encarnação do verbo em Santo Atanásio

  • 2.  Contrapõe às ideias dos epicureus, platônicos e hereges  Contra os epicureus: se tudo foi resultado de geração espontânea e fora da atuação da providência, forçosamente os seres todos seriam por inteiro semelhantes, sem diferença alguma. Como os homens possuem membros diferentes, bem como existem astros diferentes, há uma impossibilidade da geração espontânea
  • 3.  Contra os platônicos: se é Deus precisa da matéria preexistente para fazer o mundo, então ele é fraco.  Contra os hereges: João 1:3  Deus cria do nada todas as coisas por meio do Verbo  Criou o homem à sua imagem e semelhança
  • 4.  Ciente de que o livre arbítrio do homem pode ir para os dois lados, deu a lei no paraíso para que obedecessem.  Com o cair do homem e sendo incompatível com a bondade de Deus que seres criados por Ele fossem destruídos pelo diabo, faz-se necessária a vinda do Verbo, uma vez que a corrupção atingiu ao ser do homem o tornando corruptível. Era necessário providenciar acesso a incorruptibilidade
  • 5.  O verbo não quis somente aparecer, mesmo que pudesse se quisesse  Apropriou-se do corpo para nele se dar a conhecer e habitar.  Como nele todos morrem, a sentença contra os homens é paga após consumação no corpo
  • 6.  Ao Verbo era impossível morrer, pois era imortal, porém sabia que a corrupção do homem só podia ser destruída pela morte  Por esse motivo, “assume corpo mortal, a fim de que este, partícipe do Verbo, superior a tudo, seja capaz de morrer por todos, e graças ao Verbo que nele habita, permaneça incorruptível e doravante faça cessar em todos a corrupção pela graça da ressurreição” (p.135)
  • 7.  Como a imagem do Rei que não abandona sua cidade quando é tomada por inimigos devido à negligência de seus habitantes
  • 8.  Quando Deus, por meio do Verbo cria o gênero humano, considera a “fraqueza de sua natureza, incapaz de conhecer por si mesma o Criador, e até ter de Deus o mínimo conceito” (p. 139).  Deus cria o homem para dar-se a conhecer  Os homens porém trocaram a verdade por ídolos que fabricaram. Deus porém, se deu a conhecer de diversas formas, através dos profetas, da própria criação.
  • 9.  “Que proveito aufere Deus Criador e que glória recebe, se os homens por ele criados não o adoram, mas pensam ter sido criados por outros deuses? Verificaria então Deus que era para outros e não para si mesmo que os criara” (p.142)  Assim era necessário que Deus renovasse o que era segundo a imagem de Deus. Por isso o Verbo de Deus veio, “a fim de que, sendo a Imagem do Pai possa re-criar o homem segundo a imagem” (p.143)
  • 10.  “Se uma figura traçada em madeira apagar-se devido a manchas provenientes de fora, a fim de renovar a imagem sobre o mesmo material, precisa-se da presença daqueles cujos traços foram figurados. Por causa da figura não se joga fora omaterial sobre o qual fora traçada, mas restaura-se nele a imagem” (p.143)
  • 11.  Através das obras do verbo encarnado os homens percebiamque ali estava o salvador.  De duas maneiras, o Verbo na encarnação demonstrou sua filantropia: de uma, fazia desaparecer a morte e nos renovava, e de outra, absolutamente invisível como é, manifestava-se pelas obras e dava-se a conhecer como o Verbo do Pai, chefe e rei do universo”. (p.147)
  • 12.  “O Verbo não estava circunscrito ao corpo; estava no corpo, sem deixar de estar simultaneamente em outras partes” (p.148). “Enquanto verbo dava vida a todos os seres e enquanto Filho estava junto do Pai. Assim, quando a virgem o gerou, nada sofreu,nem a presença num corpo o manchou; ao contrário, também santificou o corpo” (p.149).
  • 13.  Como o sol que, ao girar no céu não é maculado pelos seres e a escuridão que toca, antes traz a luz por onde passa  O corpo de Cristo era da mesma substância de todos os homens e era mortal. O Verbo, na impossibilidade de morrer, assume um corpo capaz de morrer a fim de reduzir a nada o dominador da morte. A sentença condenatória foi abolida.
  • 14.  O corpo humano foi assumido com a finalidade de morrer  A morte de Cristo não poderia ser por um abandono do corpo, ou por enfermidade ou qualquer coisa parecida  Se tivesse morrido sozinho ou em um canto e aparecido subitamente dizendo resuscitado, se passaria por fábula
  • 15.  Falar de ressurreição sem presenciar a morte também seria ridículo.  Se não fosse a morte na cruz levantaria a suspeita de que não era poderoso contra qualquer tipo de morte, mas somente àquela que escolhera. Assim, morreu a morte proposta pelos inimigos para vencê-la  “Somente na cruz se morre com as mãos estendidas” (p.159)
  • 16.  Decidiu não resuscitar imediatamente, pois poderiam falar que não morrera. Não demorou mais que 3 dias, pois poderia cair no esquecimento.  Uma prova da ressurreição é que todos os discípulos de Cristo marcham contra a morte e dela não tem mais medo. Outra é a mudança que o abraçar da fé gera naquele que a abraça. O corpo de Cristo era impossível permancer na morte, visto que se tornara o templo da Vida.
  • 17.  Mostra através de passagens da escritura que Cristo é naquele em que elas se cumprem  se os gentios adorassem outro deus, seria até compreensível pensar que o verbo não havia vindo. Mas se os gentios adoram ao mesmo deus do judeus, por que continuar a negar? “Do que competia o Cristo fazer que não o fez?” (p.179)
  • 18.  Para Atanásio o mundo é um grande corpo  “Se, portanto, o Verbo de Deus acha-se no mundo material, e veio a todas e a cada uma de suas partes, porque seria espantoso e estranho afirmar que veio também a um ser humano?” (p.182)
  • 19.  Assim como o homem está e age no corpo inteiro, bem como em suas partes, assim o Verbo de Deus, presente no mundo inteiro, ilumina e move um corpo humano. Os gregos pensam que o homem é parte do universo, se o Verbo se acha presente em todo universo, também pode assumir um corpo.
  • 20.  Quanto a questão de Deus salvar do nada o homem, igual como o criou, rebate dizendo que uma vez que o homem existia, era necessário que se tornassem semelhantes a eles para curá-los. Faz mister que a corrupção estava dentro do corpo, não somente fora, por esse motivo, o corpo precisava ser assumido. “Como, pois, teria o Senhor demonstrado ser a Vida, senão vivificando o que é mortal?” (p.186).  Assim como a palha, revestida de amianto não teme o fogo, assim o corpo revestido pelo Verbo não teme a morte.
  • 21.  Os ídolos e as adivinhações cessaram depois da vinda do Verbo de Deus.Quando a sabedoria dos gregos foi enlouquecendo a não ser quando apareceu a sabedoria de Deus?  Cristo consegue persuadir os povos das vizinhanças, coisas que os ídolos não conseguem.  A simplicidade do discurso de Cristo produziu mais seguidores que toda a letrados filósofos. Mostra a mudança de vida que a palavra de Cristo faz naqueles que a aderem
  • 22.  “Ele se fez homem para que fôssemos deificados”; tornou-se corporalmente visível, a fim de adquirirmos uma noção do Pai invisível. Suportou ultrajes da parte dos homes, para que participemos da imortalidade. Com isso, nenhum dano suportou, sendo impassível e incorruptível, o próprioVerbo de Deus.” (p.198)  Termina falando da glória vindoura dos filhos de Deus.