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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
FÁBIO RIBEIRO DA SILVA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
PROJETO PRÁTICO
ATIBAIA
2021
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
FÁBIO RIBEIRO DA SILVA
PROJETO PRÁTICO
DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
ATIBAIA
2021
Relatório de estágio apresentado à disciplina Estágio
Supervisionado, do Centro Universitário FAVENI, no
Curso de Licenciatura em Educação Especial, como
pré-requisito para aprovação.
EDUCAÇÃO FÍSICA E O CORPO EM MOVIMENTO COMO MEIO DE INCLUSÃO
DOS ALUNOS COM TDAH
RESUMO- Este projeto finda explorar, buscar subsídios e informar sobre metodologias e ações na
escola em relação aos alunos com TDAH, a fim de contribuir no combate a exclusão desses alunos,
assim como de todos os demais alunos excluídos. Neste contexto, tem-se como principal objetivo
proporcionar aos alunos com TDAH uma aula diferenciada, de modo que sintam incluídas no espaço
escolar. Para atender o objetivo proposto o projeto se desenvolveu com base em metodologia de
pesquisa bibliográfica. As informações analisadas evidenciaram que por estes alunos apresentarem
dificuldade para desenvolver junto ou simultâneo aos demais educandos e pelos próprios aspectos do
TDAH, cabe ao profissional da Educação Física, em suas aulas, a mediação e a participação no
desenvolvimento, além disso, a busca por informações transdisciplinares podem colaborar com
informações que beneficiem o ensino e a aprendizagem dos alunos com TDAH. Portanto, o
conhecimento do diagnóstico, as consequências do TDAH, pode proporcionar um melhor rendimento
escolar, além de uma melhora significativa na interação e socialização entre aluno e professor.
PALAVRAS-CHAVE: Inclusão. TDAH. Educação Especial. Educação Física.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO....................................................................................................................... 4
2. ALUNOS COM TRANSTORNO DE DÉFICT DE ATENÇÃO COM HIPERATIVIDADE (TDAH) .... 5
3. A INCLUSÃO DO ALUNO COM TDAH ....................................... Error! Bookmark not defined.
4. A O TRABALHO COM ALUNO COM TDAH NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ................... 8
5. RELATO DE ESTUDO ......................................................................................................... 11
5.1 METODOLOGIA .................................................................................................................. 11
5.2 CRONOGRAMA .................................................................................................................. 11
5.3 RECURSOS ........................................................................................................................ 11
5.4 AVALIAÇÃO ........................................................................................................................ 11
6. CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 11
REFERÊNCIAS........................................................................................................................... 13
4
1 INTRODUÇÃO
A questão relacionada à Educação Física e a Inclusão Social tem sido um dos
assuntos mais comentados nos últimos tempos. Durante muitos anos, certas
experiências eram restritas em debates nos congressos e textos especializados da
literatura, com objetivo da legislação fomentada e da intervenção amparada para
determinar as políticas educacionais públicas.
Porém não é o bastante apenas ter uma proposta de ensino com enfoque na
educação inclusiva. Pois, existem inúmeras barreiras que infelizmente dificultam a
implantação e a realidade no cotidiano das escolas, embora, no dia a dia é comum
encontrar crianças e adolescentes que apresentam condutas consideradas
inapropriadas para sua idade.
Tais condutas, tona difícil controlar suas emoções, seu comportamento e seus
pensamentos, além disso, esses indivíduos possuem dificuldade se concentrar ou
prestar atenção em algo. Contudo, é possível que estes sintomas não seja uma
simples falta de conduta educacional ideal, e sim podem estar atrelados a um
transtorno genéticos, ou seja, um Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade
(TDAH), cujo pode acontecer durante o período de gestação e pode ser considerado
um transtorno orgânico desenvolvido através de situações externas.
Para que haja um ensino eficaz e de qualidade é necessário que se conheça
as deficiências e, para uma educação inclusiva é preciso adaptação das atividades
como métodos benéficos a todos. No entanto, é sabido que a Educação Física
contribui de maneira árdua para o processo de inclusão no ensino regular permitindo
a relação entre os educandos e estabelecendo a troca de experiências, além disso os
benefícios das práticas de atividades físicas pelos alunos com transtorno passam a
ter pontos positivos e eficazes para o tratamento de TDAH.
Dada esta situação o projeto se justifica por considerar que as escolas
inclusivas têm uma dimensão maior do que a inserção de alunos especiais, cujos são
os únicos excluídos do processamento educacional. Além disso, se justifica devido a
necessidade de um estudo mais aprofundado sobre o tema para alcançar um
resultado positivo e seguro, cujas informações adquiridas possam ser avaliadas com
eficácia e segurança e, desta maneira possa alcançar um relevante diagnóstico sobre
a inclusão do aluno com TDAH nas aulas de Educação Física.
5
O objetivo principal deste trabalho é proporcionar aos alunos com TDAH uma
aula diferenciada, de modo que sintam incluídas no espaço escolar. Para tanto os
objetivos específicos são: compreender o que é TDAH e; verificar o processo de
inclusão de alunos com TDAH nas aulas de Educação Física.
A metodologia utilizada retrata uma pesquisa bibliográfica, pois consiste no
levantamento de dados secundários, com fundamentos em livros, artigo, periódicos,
revistas, jornais, trabalhos acadêmicos, entre outros meios de informação. O estudo
foi realizado através de levantamento de materiais já publicados, onde foram
realizadas anotações e fichamentos dos principais dados com intuito de levantar
algumas considerações sobre o assunto. O trabalho está dividido da seguinte forma:
introdução, desenvolvimento, projeto prático e conclusão.
2 ALUNOS COM TRANSTORNO DE DÉFICT DE ATENÇÃO COM
HIPERATIVIDADE (TDAH)
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma síndrome
caracterizada por distração, esquecimento, agitação, adiamento crônico,
desorganização, hiperatividade entre outros. O TDAH é um assunto frequente nas
escolas, porém causa inquietação nos profissionais tanto da educação como da saúde
e nos pais, por ser um tema ainda pouco explorado e trazer consigo uma gama de
incertezas (ROHDE, et al., 2000).
Sendo o transtorno de base orgânica, o TDAH, está relacionado a uma
disfunção em algumas áreas do córtex cerebral, conhecida como Lobo Pré-Frontal.
Assim, quando ocorre o comprometimento de seu funcionamento, também ocorrem
dificuldades com concentração, hiperatividade, memória e impulsividade, dando
origem aos sintomas (ROHDE, et al., 2000).
Em atividades escolares como leitura, atividades físicas e estudos que exigem
concentração, os níveis de ativação são aumentados pelo cérebro, justamente para
responder as exigências. Deste modo, nos típicos casos de TDAH, o aspecto
psicológico mais comum é a hipoativação, ou seja, a hipofunção do córtex pré-frontal,
cuja uma significativa quantidade de neurônios pulsam em menor ritmo que o
esperado, principalmente quando as circunstâncias exigem um esforço mental maior
e, portanto, uma ativação maior (SENO, 2010).
6
O TDAH, em paralelo a base biológica possui também fortes elementos
comportamentais. A modo de ser de cada indivíduo, o funcionamento cerebral,
personalidade, preferências e hábitos são resultados de uma interação intrincada
entre a carga genética e todas as experiências vividas, desde anterior ao nascimento
(ROHDE, et al., 2000).
Em si, o cérebro, se desenvolve somente em função das interações, das
estimulações que recebe e das aprendizagens que decorrem das mesmas.
Entretanto, pode se dizer que o cérebro se reconstrói ao longo da vida, ou seja, ocorre
o processo de neuroplasticidade (ROHDE, et al., 2000).
A probabilidade de manifestação ou não do TDAH, assim como a intensidade
dos sintomas, possui direta relação com o estilo de vida e as experiências pessoais.
Ou seja, quando os sujeitos vivenciaram uma infância sem rotina, desorganizada e
sem hábitos regulares, que não tenham sido supervisionadas de maneira adequada
quando crianças, ou até mesmo quando adultos apresentam hábitos de realizar
multitarefas, possivelmente encontra dificuldade em finalizar suas atividades (SENO,
2010).
Portanto, se um sujeito com esta história, também sofra com as fragilidades do
TDAH, suas limitações e dificuldades poderão ser ainda maiores. Em contrapartida se
uma pessoa com TDAH conseguir desenvolver hábitos, criar rotinas e modificar seus
comportamentos, os sintomas terão uma intensidade menor, podendo até mesmo
desaparecer (FORTUNATO, 2011).
Somente com um diagnóstico preciso, será possível encontrar tratamentos
eficazes que leve em consideração as necessidades de longo, sem desconsiderar o
que é importante a curto prazo. No sentido lateral o TDAH não é uma doença e sim
uma síndrome, ou seja, um conjunto de sintomas com causas e motivos multifatoriais,
por isso não existe uma única solução para a problemática (FONSECA; MUSZKAT;
RIZUTTI, 2012).
Apesar de toda complexidade, há várias alternativas de tratamentos, que
podem minimizar os sintomas e melhorar a qualidade de vida, portanto, embora não
possa ser curado, este transtorno pode e deve ser bem gerido. Assim, em sala de
aula, cabe ao professor unir o saber teórico com as práticas pedagógicas revelando o
ensino no sentido de estimular os alunos com TDAH a se descobrirem diante do
mundo (FORTUNATO, 2011).
7
3 A INCLUSÃO DO ALUNO COM TDAH
O TDAH vem sendo visto como um fator de preocupação pelos educadores
principalmente no período escolar. Numa fase em que as crianças iniciam seu contato
com a leitura e a escrita, é essencial que mantenham sua concentração e atenção
sustentados, com intuito de que os objetivos educacionais propostos sejam
alcançados (SENO, 2010).
Na idade escolar, os alunos com TDAH possuem uma maior probabilidade de
baixo rendimento pedagógico, dificuldades emocionais e nas relações com o outro,
evasão e repetência. Além disso, os alunos que possuem sintomas de TDAH tendem
a ser mais propensos no desenvolvimento de problemas associados a
relacionamentos (SENO, 2010).
O aluno que possui diagnostico positivo para TDAH deve ser visto como um
sujeito com necessidades pedagógicas especiais, pois para que tenhas as mesmas
oportunidades na aprendizagem que os demais colegas serão necessários algumas
mudanças e adaptações buscando reduzir as ocorrências indesejáveis que possa
prejudicar o progresso pedagógico. Entretanto, todas as adaptações educacionais não
dependem de um sistema e sim do próprio professor que fazendo uso de seus
recursos reúne meios e condições sua metodologia de modo mais produtivo possível
(SENO, 2010).
As crianças com TDAH evitam atividades como jogos, brincadeiras e leituras
que exigem atenção, organização e persistência para finalizá-las, pois ruídos e
estímulos ignorados pelos demais colegas atraem a atenção, fazendo com que
interrompam a atividade que estava em desenvolvimento. Assim, nesses casos é
essencial a intervenção psicopedagógica (BONADIO; MORI, 2013).
É importante destacar que a maior parte dos sujeitos com TDAH são
diagnosticados tardiamente, trazendo junto do diagnostico lacunas de aprendizagem
que precisam ser abordadas através de um trabalho de reconstrução de conteúdos e
habilidades. Cujo processo deve ser realizado por profissionais especializados
(psicopedagogos ou fonoaudiólogos), pois o tratamento de reforço de conteúdo ou
sintomatológico não soluciona as sequelas de aprendizagem, diante disso, junto ou
após o atendimento, é preciso o acompanhamento pedagógico, realizado pelo
professor para auxiliar na prevenção de novas lacunas na aprendizagem (BONADIO;
MORI, 2013).
8
A agitação, desatenção, emotividade, o excesso de atividade, o baixo limiar de
frustração e a impulsividade prejudicam a integração do aluno com todo o seu mundo,
seja na escola, em casa e na sociedade em geral. O relacionamento com irmãos, pais,
colegas e professores, por vezes é prejudicado pelo estresse provocado pelo
imprevisível e inconstante comportamento, o progresso educacional e o
desenvolvimento da personalidade são também afetados de maneiras negativa
(GOLDSTEIN; GOLDSTEIN,1996).
O aluno com dificuldades de concentração executa suas atividades
pedagógicas de modo mais lento se comparado aos demais indivíduos. Além disso,
quando nem as finalizam causa desmotivação e gera sentimento de incapacidade e
inferioridade podendo levar a traumas e bloqueios ao longo da vida social.24
Portanto, é essencial que colaborem para a superação das limitações e
promova a aprendizagem destes alunos. O trabalho do professor e demais
profissionais da comunidade escolar precisa generalizado e estar atrelado com
políticas econômicas e sociais, pois exigem profundas mudanças em crenças, atitudes
e práticas para assegurar que todos os alunos tenham as mesmas oportunidades de
aprendizagem sem nenhuma discriminação e possam desenvolver de maneira plena
suas habilidades e capacidades (REIS; CAMARGO, 2008).
4 O TRABALHO COM ALUNOS COM TDAH NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
As crianças quando iniciam na escola e, quase que imediatamente começam a
apresentar problemas disciplinares ou comportamentais, é de senso comum que os
professores a deixem de lado ou a conduza a sala da direção, onde alguma
advertência ou suspensão a aguarda. Porém é sabido que por trás de
comportamentos agitados e levados existe um transtorno, ou um déficit que afeta não
apenas o comportamento do aluno, mas também seu desenvolvimento pedagógico e
social (MENDES; RIBEIRO, 2006).
Diante disso, tem o TDAH, considerado o mais comum dos distúrbios na
infância e visto como o principal motivo do fracasso escolar. Assim sendo, é
importante conhecer os aspectos deste transtorno e saber os pontos a serem
observados na elaboração de metodologias aplicadas nas aulas diante deste
problema (FRANÇA, 2014).
9
O TDAH prevalece entre 3% e 5% em crianças em idade educacional, e
comumente é visto com maior frequência nos meninos do que nas meninas. O
professor, neste caso, deve conhecer os alunos de maneira prévia, buscando
identificar as limitações encontradas e, então realizar seu planejamento pedagógico
para que atenda às necessidades destes alunos (BARRETO, 2011).
Este transtorno se caracteriza pela discrepância entre o aproveitamento escolar
e o potencial do aluno, porém não ser associado ou confundido com distúrbio
emocional, deficiência intelectual ou desvantagens sociais, mas diz respeito ao
distúrbio de um ou mais processos psicológicos que lesa o desempenho educacional.
Por serem donos de problemas relacionados a atenção e a capacidade de domínio de
questões vistas como fáceis para a grande maioria, estes alunos passam por diversas
críticas e frustrações levando a evasão escolar (FRANÇA, 2014).
Ademais, o déficit de atenção, a superatividades, a impulsividade e a
desatenção podem proporcionar o sentimento de inadequação ao espaço social, além
do sentimento de incapacidade de aprendizagem. A velocidade que os alunos com
TDAH vão a extremidade de suas emoções são maiores que a de seus colegas
(GOLDSTEIN; GOLDSTEIN, 1996).
Diante disso, a Educação Física escolar possui uma importante função no
desenvolvimento destes alunos, pois trabalha aspectos pessoais e sociais buscando
identificar como atributos do acesso entre os discentes com transtornos de
aprendizagem. Ou seja, esta disciplina trabalha habilidades de cunho pessoal e social
que facilitam o sucesso do sujeito com dificuldades de aprendizagem (FRANÇA,
2014).
A Educação Física pode colaborar para que estes alunos tenham sucesso, na
medida em que auxilia na melhora do autoconceito. Porém, em contrapartida, também
pode prejudicá-la considerando que a competência atlética, habilidade motora,
aptidão física são fatores essenciais para determinação do autoconceito, do mesmo
modo como o desenvolvimento abaixo da média pode ocasionar a sensação de
fracasso (BARRETO; MOREIRA, 2011).
O sujeito imperativo pode superar as limitações ou dificuldade impostas por
outras pessoas e se destacar em determinadas áreas. Deste modo cabe ao professor
de Educação Física trabalhar no intuito de identificar as áreas que apresentam
distúrbios de aprendizagem e auxiliá-las no desenvolvimento de adaptações e
estratégias para superação (FRANÇA, 2014).
10
O professor de Educação Física deve enfatizar o ensino através de áreas que
o aluno possui maior domínio visual, tátil, cenestésico e auditivo. Além disso, a
atividade física é uma importante intervenção pois pode auxiliar na redução do
estresse e na concentração da atenção (BARRETO; MOREIRA, 2011).
As atividades que não são competitivas, ou seja, que não exigem uma reação
rápida podem ser mais adequadas aos alunos com TDAH, além disso, são uma
excelente válvula de escape para o excesso de energia. A Educação Física escolar é
considerada um eficiente auxílio para estes alunos, pois ajuda na liberação de energia
que parece ser inesgotável, na concentração por meio de exercícios específicos e na
estimulação de neurônios e hormônios (BARRETO; MOREIRA, 2011).
Entretanto, é importante que o profissional da Educação Física possua
conhecimentos sobre o TDAH, visto que é frequente a presença de alunos com estes
transtornos em sala de aula. Deste modo, é essencial conhecer as características do
TDAH, para então realizar o planejamento de suas aulas, buscando atingir os
objetivos a estes alunos inclusivos, e não os vendo como uma dificuldade ou limitação,
mas sim um desafio com intuito de explorar o melhor de cada sujeito (FRANÇA, 2014).
A identificação das características e das necessidades cognitivas dos alunos
são os passos iniciais para que o professor estruture sua maneira de ensinar, galgada
em situações problemas com origem na realidade diária. Assim, as respostas
apresentadas as situações são frutos do conhecimento adquirido que devem atender
as necessidades, além de estimular, alimentar outras necessidades e aplicar em
diversos momentos (BARRETO; MOREIRA, 2011).
A atuação do educador junto ao educando com TDAH, aliada com os médicos
e a família, é essencial para o tratamento do transtorno, sendo esta ação conjunta
uma viga de sustentação para as crianças. O profissional de Educação Física é a mola
propulsora deste processo, pois possui com sala de aula, um cenário diferenciado dos
demais conteúdos que quando utilizado com eficácia pode contribuir de maneira
positiva (BARRETO; MOREIRA, 2011).
Por meio da intervenção do professor de Educação Física, o educando
apresenta um melhoramento considerável no equilíbrio, na motricidade fina, na
organização do tempo e no esquema corporal. E ainda melhora seu desenvolvimento
motor, cujo influencia indiretamente em seu desempenho em sala de aula.
A estimulação psicomotora em alunos com TDAH é eficaz para que a
coordenação motora fina seja desenvolvida. Além disso, as crianças com este
11
transtorno apresentam importantes mudanças no equilíbrio estático, cujas podem
influenciar de maneira negativa no desenvolvimento cognitivo, afetivo e motor, o que
torna essencial o acompanhamento sistemático destes alunos, não apenas em termos
de aprendizagem, como também no desenvolvimento motor (MENDES; RIBEIRO,
2006).
Portanto, o professor de Educação Física se torna uma peça importante no
processo ensino e aprendizagem, pautando estratégias e planejamento pedagógico
corretos em suas aulas. Deste modo, promovendo além do melhoramento da parte
motora, a confiança e a autoestima do aluno com TDAH (BARRETO; MOREIRA,
2011).
5 RELATO DE ESTUDO
5.1 METODOLOGIA
O projeto “Movimento do corpo para a vida” teve início com o programa de
desenvolvimento pedagógico ofertado pela (SED) Secretaria de Educação de São
Paulo) com intuito de melhorar a qualidade de ensino nas escolas públicas por meio
implementação de projetos de inclusão. Este projeto tem como principal objetivo
reconhecer os limites do corpo e explorar as possibilidades de movimento do corpo
dos alunos com TDAH. O projeto terá início no dia 14 de junho de 2021 e se manterá
em uso durante dois dias de aula.
Sua idealização partiu da necessidade de trabalhar os alunos com TDAH, os
sensibilizando e proporcionando momento de análise e reflexão sobre os corpos e os
movimentos. Além disso permitirá que os alunos conheçam limites e possibilidades
de movimentação no corpo.
Inicialmente será realizado um aprofundamento sobre o TDAH afim de
esclarecer e elucidar dúvidas, pesquisar sobre a legislação relacionada ao tema e
correlacionar com o corpo e movimento e a educação física e seus métodos de ensino.
A construção da pesquisa acontecerá por meio de busca dentre a bibliografia existente
com intuito de encontrar meios de auxiliar no diagnóstico e testes motores que possam
contribuir para a absorção e conhecimento sobre aspectos específicos do TDAH e
deste modo, esclarecer a melhor maneira de aplicar métodos apropriados para incluir
esses alunos.
12
Após definir os objetivos do projeto e as dinâmicas que serão utilizadas será
iniciada a aplicação do projeto com os alunos do 2° ano do Ensino Fundamental 1,
para fortalecer a base da trajetória na instituição de ensino. Conforme necessidade, o
projeto poderá ser expandido à outras turmas, priorizando sempre a importância do
corpo em movimento. Ao colocar o projeto em ação serão realizado duas aulas,
utilizando atividades diferenciadas e dinâmicas de grupo, com duração de 1 hora/aula
cada dia do projeto.
Por meio do método histórico-critico, buscará meios de desenvolvimento de
aulas teóricas e de prática desportiva, oportunizando para que o aluno com TDAH
desenvolva com iguais condição em relação aos seus colegas. Também será
analisado no decorrer projeto como ocorrem as intervenções pedagógicas na escola,
as experiencias, as dificuldades, os acertos e possíveis erros. Por fim, serão
apresentadas as propostas derivadas da reflexão e análise das experiências para
contribuir de modo efetivo na melhoria das questões apresentadas.
5.2 CRONOGRAMA
Etapas Descrição das atividades
Aula 1:
Sentar com os discentes em uma roda e conversar com eles
sobre as possibilidades de movimentar o corpo. Questionar quais
movimentos os alunos costumam fazer no dia a dia (quando
acordam, quando escovam os dentes, quando caminham até a
escola ou mesmo quando brincam com os alunos. Convidar os
alunos para ficarem em pé e experimentem os movimentos do
corpo. Em seguida questionar com os alunos quais as partes do
corpo são acionadas para realizar cada um desses movimentos.
Com os alunos espalhados pela quadra dizer a eles quais
movimentos realizar, como por exemplo: caminhar, espreguiçar,
correr, saltar etc. e estimulá-los a criar movimentos novos a partir
daqueles que eles experimentaram.
Na sequência conversar com os alunos sobre como os animais
se deslocam e esperar que eles exemplifiquem e imitem alguns
movimentos.
Questionar sobre como os animais comem, dormem, correm ou
se espreguiçam, começando pelos animais domésticos
(cachorros, gatos etc.) e, em seguida, os animais de fazendas
(porco, vaca, ovelha, pato etc.), sempre, de forma lúdica e
descontraída, instigar os alunos a imitar os animais.
Desenvolver um circuito de atividades com materiais recicláveis
e simples. Organizar as atividade de maneira que os alunos
13
Aula 2:
vivenciem diversos movimentos a partir de diferentes desafios,
como: pular corda, subir em um banco de madeira e saltar, pular
amarelinha, desviar de cones colocados em linha reta, pular
dentro de bambolês etc.
A princípio deixar que os alunos percorram todo o circuito usando
os movimentos que quiserem. Em seguida, indicar quais
movimentos são os pretendidos na atividade e fazer com os
alunos a associação dos movimentos do circuito com aqueles
usados diariamente pelos alunos.
Para encerrar o projeto, pedir que as crianças realizem o circuito
com os olhos vendados para estimular o desenvolvimento da
percepção através de outros sentidos (que não seja a visão), de
maneira a desenvolver a sensibilização do corpo.
5.3 RECURSOS
No desenvolvimento deste projeto serão utilizados os seguintes recursos:
Humanos: Professores e alunos.
Materiais. Colchonetes, cordas, bambolês, quadra e cones
5.4 AVALIAÇÃO
A avaliação será processual e contínua observando a interação dos alunos.
6 CONCLUSÃO
O TDAH é uma doença que ocorre tanto em meninos como em meninas e, além
de não possuir certezas sobre suas causas pode ser vista como alta a comorbidade
com demais transtornos. O diagnóstico é puramente clinico e quanto antes for
detectado, melhor será a resposta ao tratamento.
O baixo desempenho escolar destes alunos é frequente e, além disso, as
dificuldades e limitações se agravam conforme a marginalização do aluno, ocasionado
lacunas no processo de aprendizagem que resulta em inúmeras consequências. O
tratamento de pacientes com TDAH é composto por uma equipe multidisciplinar,
sendo essencial o envolvimento familiar. Por isso, é relevante que além do corpo
médico, os pais e os professores tenham mais informações sobre o assunto.
14
A Educação Física, por sua vez, é uma forte aliada no processo de tratamento,
pois, as crianças com TDAH, possuem um perfil motor abaixo do desejado e um
equilíbrio estático com oscilações, por isso, ao trabalhar os aspectos motores é
possível uma melhora não apenas na parte psicomotora como na aprendizagem de
um modo geral.
Ainda há poucas pesquisas sobre a Educação Física escolar e o TDAH,
entretanto, os poucos registros existentes na literatura apresentam que, quando
submetido as atividades físicas a criança tem seu rendimento melhorado. Entretanto,
é sabido que a Educação Física, não pode ser dotada de aulas monótonas, e sim
buscar ser um estímulo para que estes alunos continuem a proposta do professor.
Assim, a realidade desses alunos levada as aulas de Educação Física, faz com
que muitos professores reflitam sobre suas metodologias ou práticas pedagógicas.
Portanto, este projeto de não busca solucionar as questões que tem distanciado a
teoria e a prática educacional no que se refere a inclusão de alunos com TDAH nas
aulas de Educação Física, mas sim contribuir com reflexões para continuar esta
discussão.
REFERÊNCIAS
BARRETO, Maria A.M.; MOREIRA, Sandro C. Transtorno de déficit de atenção e
hiperatividade e a educação física. In. Cadernos UniFOA. Edição 15, 2011.
Disponível em: <http://web.unifoa. edu.br/cadernos/edicao/15/101.pdf>. Acesso em:
27 mai. 2021.
BONADIO, Rosana A.A.; MORI, Nerli N.R. Transtorno de Déficit de
Atenção/Hiperatividade: Diagnóstico e Prática Pedagógica. Maringá: Eduem, 2013,
252p.
FONSECA, Maria F.C.; MUSZKAT, Mauro; RIZUTTI, Sueli. Transtorno do déficit de
atenção e hiperatividades na escola: mediação psicopedagógica. In. Revista
Psicopedagogia, v 29, n. 90. 2012, p. 330-339.
FORTUNATO, Sarita A O. A escola e o TDAH: Práticas Pedagógicas Inovadoras
Pós-Diagnóstico. Curitiba: EDUCERE. 2011, p. 7376-7388.
FRANÇA, Dilvano L. Cuidados a serem observados nas aulas de educação física
aos alunos Transtorno de Déficit de Atenção/ Hiperatividade (TDAH). In.
EFDeportes.com Revista Digital. Ano 19, n. 191. Buenos Aires. 2014. Disponível em:
<http://www.efdeportes.com/efd191/aulas-de-educacao-fisica-com-tdah.htm>.
Acesso em: 23 mai. 2021.
15
GOLDSTEIN, Sam; GOLDSTEIN, Michael. Hiperatividade: Como Desenvolver a
Capacidade de Atenção da Criança. Tradução Maria Celeste Marcondes. Campinas:
Papyrus, 1996.
MENDES, Cláudia S.; RIBEIRO, Carlos H.V. A educação física e o transtorno de
déficit de atenção com hiperatividade (TODA/H): um estudo para o profissional no
espaço escolar. In. EFDeportes.com Revista Digital. Ano 11, n. 100. Buenos Aires.
2006. Disponível em: <http://www.efdeportes.com/efd100/deficit.htm>. Acesso em: 23
mai. 2021.
REIS, Maria G.F.; CAMARGO, Dulce M.P. Práticas escolares e desempenho
acadêmico de alunos com TDAH: Práticas escolares e TDAH. In. Revista Semestral
da Associação Brasileira de Psicologia e Educacional. V. 12, n. 1. 2008, p. 89-100.
Disponível em: <http://www.scielo.br /pdf/pee/v12n1/v12n1a07.pdf>. Acesso em 21
mai. 2021.
ROHDE, Luis A et al. Transtorno de déficit de atenção/ hiperatividade. In. Revista
Bras. Psiquiatr. V 22. 2000. P. 7-11. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbp/v22
s2/3788.pdf>. Acesso em: 21 mai. 2021.
SENO, Marília P. Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH): o que os
educadores sabem? In. Revista Psicopedagogia. V. 27, n. 84. 2010. P. 334-343.

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  • 1. CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI FÁBIO RIBEIRO DA SILVA RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO PROJETO PRÁTICO ATIBAIA 2021
  • 2. CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI FÁBIO RIBEIRO DA SILVA PROJETO PRÁTICO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO ATIBAIA 2021 Relatório de estágio apresentado à disciplina Estágio Supervisionado, do Centro Universitário FAVENI, no Curso de Licenciatura em Educação Especial, como pré-requisito para aprovação.
  • 3. EDUCAÇÃO FÍSICA E O CORPO EM MOVIMENTO COMO MEIO DE INCLUSÃO DOS ALUNOS COM TDAH RESUMO- Este projeto finda explorar, buscar subsídios e informar sobre metodologias e ações na escola em relação aos alunos com TDAH, a fim de contribuir no combate a exclusão desses alunos, assim como de todos os demais alunos excluídos. Neste contexto, tem-se como principal objetivo proporcionar aos alunos com TDAH uma aula diferenciada, de modo que sintam incluídas no espaço escolar. Para atender o objetivo proposto o projeto se desenvolveu com base em metodologia de pesquisa bibliográfica. As informações analisadas evidenciaram que por estes alunos apresentarem dificuldade para desenvolver junto ou simultâneo aos demais educandos e pelos próprios aspectos do TDAH, cabe ao profissional da Educação Física, em suas aulas, a mediação e a participação no desenvolvimento, além disso, a busca por informações transdisciplinares podem colaborar com informações que beneficiem o ensino e a aprendizagem dos alunos com TDAH. Portanto, o conhecimento do diagnóstico, as consequências do TDAH, pode proporcionar um melhor rendimento escolar, além de uma melhora significativa na interação e socialização entre aluno e professor. PALAVRAS-CHAVE: Inclusão. TDAH. Educação Especial. Educação Física.
  • 4. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO....................................................................................................................... 4 2. ALUNOS COM TRANSTORNO DE DÉFICT DE ATENÇÃO COM HIPERATIVIDADE (TDAH) .... 5 3. A INCLUSÃO DO ALUNO COM TDAH ....................................... Error! Bookmark not defined. 4. A O TRABALHO COM ALUNO COM TDAH NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ................... 8 5. RELATO DE ESTUDO ......................................................................................................... 11 5.1 METODOLOGIA .................................................................................................................. 11 5.2 CRONOGRAMA .................................................................................................................. 11 5.3 RECURSOS ........................................................................................................................ 11 5.4 AVALIAÇÃO ........................................................................................................................ 11 6. CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 11 REFERÊNCIAS........................................................................................................................... 13
  • 5. 4 1 INTRODUÇÃO A questão relacionada à Educação Física e a Inclusão Social tem sido um dos assuntos mais comentados nos últimos tempos. Durante muitos anos, certas experiências eram restritas em debates nos congressos e textos especializados da literatura, com objetivo da legislação fomentada e da intervenção amparada para determinar as políticas educacionais públicas. Porém não é o bastante apenas ter uma proposta de ensino com enfoque na educação inclusiva. Pois, existem inúmeras barreiras que infelizmente dificultam a implantação e a realidade no cotidiano das escolas, embora, no dia a dia é comum encontrar crianças e adolescentes que apresentam condutas consideradas inapropriadas para sua idade. Tais condutas, tona difícil controlar suas emoções, seu comportamento e seus pensamentos, além disso, esses indivíduos possuem dificuldade se concentrar ou prestar atenção em algo. Contudo, é possível que estes sintomas não seja uma simples falta de conduta educacional ideal, e sim podem estar atrelados a um transtorno genéticos, ou seja, um Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), cujo pode acontecer durante o período de gestação e pode ser considerado um transtorno orgânico desenvolvido através de situações externas. Para que haja um ensino eficaz e de qualidade é necessário que se conheça as deficiências e, para uma educação inclusiva é preciso adaptação das atividades como métodos benéficos a todos. No entanto, é sabido que a Educação Física contribui de maneira árdua para o processo de inclusão no ensino regular permitindo a relação entre os educandos e estabelecendo a troca de experiências, além disso os benefícios das práticas de atividades físicas pelos alunos com transtorno passam a ter pontos positivos e eficazes para o tratamento de TDAH. Dada esta situação o projeto se justifica por considerar que as escolas inclusivas têm uma dimensão maior do que a inserção de alunos especiais, cujos são os únicos excluídos do processamento educacional. Além disso, se justifica devido a necessidade de um estudo mais aprofundado sobre o tema para alcançar um resultado positivo e seguro, cujas informações adquiridas possam ser avaliadas com eficácia e segurança e, desta maneira possa alcançar um relevante diagnóstico sobre a inclusão do aluno com TDAH nas aulas de Educação Física.
  • 6. 5 O objetivo principal deste trabalho é proporcionar aos alunos com TDAH uma aula diferenciada, de modo que sintam incluídas no espaço escolar. Para tanto os objetivos específicos são: compreender o que é TDAH e; verificar o processo de inclusão de alunos com TDAH nas aulas de Educação Física. A metodologia utilizada retrata uma pesquisa bibliográfica, pois consiste no levantamento de dados secundários, com fundamentos em livros, artigo, periódicos, revistas, jornais, trabalhos acadêmicos, entre outros meios de informação. O estudo foi realizado através de levantamento de materiais já publicados, onde foram realizadas anotações e fichamentos dos principais dados com intuito de levantar algumas considerações sobre o assunto. O trabalho está dividido da seguinte forma: introdução, desenvolvimento, projeto prático e conclusão. 2 ALUNOS COM TRANSTORNO DE DÉFICT DE ATENÇÃO COM HIPERATIVIDADE (TDAH) O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma síndrome caracterizada por distração, esquecimento, agitação, adiamento crônico, desorganização, hiperatividade entre outros. O TDAH é um assunto frequente nas escolas, porém causa inquietação nos profissionais tanto da educação como da saúde e nos pais, por ser um tema ainda pouco explorado e trazer consigo uma gama de incertezas (ROHDE, et al., 2000). Sendo o transtorno de base orgânica, o TDAH, está relacionado a uma disfunção em algumas áreas do córtex cerebral, conhecida como Lobo Pré-Frontal. Assim, quando ocorre o comprometimento de seu funcionamento, também ocorrem dificuldades com concentração, hiperatividade, memória e impulsividade, dando origem aos sintomas (ROHDE, et al., 2000). Em atividades escolares como leitura, atividades físicas e estudos que exigem concentração, os níveis de ativação são aumentados pelo cérebro, justamente para responder as exigências. Deste modo, nos típicos casos de TDAH, o aspecto psicológico mais comum é a hipoativação, ou seja, a hipofunção do córtex pré-frontal, cuja uma significativa quantidade de neurônios pulsam em menor ritmo que o esperado, principalmente quando as circunstâncias exigem um esforço mental maior e, portanto, uma ativação maior (SENO, 2010).
  • 7. 6 O TDAH, em paralelo a base biológica possui também fortes elementos comportamentais. A modo de ser de cada indivíduo, o funcionamento cerebral, personalidade, preferências e hábitos são resultados de uma interação intrincada entre a carga genética e todas as experiências vividas, desde anterior ao nascimento (ROHDE, et al., 2000). Em si, o cérebro, se desenvolve somente em função das interações, das estimulações que recebe e das aprendizagens que decorrem das mesmas. Entretanto, pode se dizer que o cérebro se reconstrói ao longo da vida, ou seja, ocorre o processo de neuroplasticidade (ROHDE, et al., 2000). A probabilidade de manifestação ou não do TDAH, assim como a intensidade dos sintomas, possui direta relação com o estilo de vida e as experiências pessoais. Ou seja, quando os sujeitos vivenciaram uma infância sem rotina, desorganizada e sem hábitos regulares, que não tenham sido supervisionadas de maneira adequada quando crianças, ou até mesmo quando adultos apresentam hábitos de realizar multitarefas, possivelmente encontra dificuldade em finalizar suas atividades (SENO, 2010). Portanto, se um sujeito com esta história, também sofra com as fragilidades do TDAH, suas limitações e dificuldades poderão ser ainda maiores. Em contrapartida se uma pessoa com TDAH conseguir desenvolver hábitos, criar rotinas e modificar seus comportamentos, os sintomas terão uma intensidade menor, podendo até mesmo desaparecer (FORTUNATO, 2011). Somente com um diagnóstico preciso, será possível encontrar tratamentos eficazes que leve em consideração as necessidades de longo, sem desconsiderar o que é importante a curto prazo. No sentido lateral o TDAH não é uma doença e sim uma síndrome, ou seja, um conjunto de sintomas com causas e motivos multifatoriais, por isso não existe uma única solução para a problemática (FONSECA; MUSZKAT; RIZUTTI, 2012). Apesar de toda complexidade, há várias alternativas de tratamentos, que podem minimizar os sintomas e melhorar a qualidade de vida, portanto, embora não possa ser curado, este transtorno pode e deve ser bem gerido. Assim, em sala de aula, cabe ao professor unir o saber teórico com as práticas pedagógicas revelando o ensino no sentido de estimular os alunos com TDAH a se descobrirem diante do mundo (FORTUNATO, 2011).
  • 8. 7 3 A INCLUSÃO DO ALUNO COM TDAH O TDAH vem sendo visto como um fator de preocupação pelos educadores principalmente no período escolar. Numa fase em que as crianças iniciam seu contato com a leitura e a escrita, é essencial que mantenham sua concentração e atenção sustentados, com intuito de que os objetivos educacionais propostos sejam alcançados (SENO, 2010). Na idade escolar, os alunos com TDAH possuem uma maior probabilidade de baixo rendimento pedagógico, dificuldades emocionais e nas relações com o outro, evasão e repetência. Além disso, os alunos que possuem sintomas de TDAH tendem a ser mais propensos no desenvolvimento de problemas associados a relacionamentos (SENO, 2010). O aluno que possui diagnostico positivo para TDAH deve ser visto como um sujeito com necessidades pedagógicas especiais, pois para que tenhas as mesmas oportunidades na aprendizagem que os demais colegas serão necessários algumas mudanças e adaptações buscando reduzir as ocorrências indesejáveis que possa prejudicar o progresso pedagógico. Entretanto, todas as adaptações educacionais não dependem de um sistema e sim do próprio professor que fazendo uso de seus recursos reúne meios e condições sua metodologia de modo mais produtivo possível (SENO, 2010). As crianças com TDAH evitam atividades como jogos, brincadeiras e leituras que exigem atenção, organização e persistência para finalizá-las, pois ruídos e estímulos ignorados pelos demais colegas atraem a atenção, fazendo com que interrompam a atividade que estava em desenvolvimento. Assim, nesses casos é essencial a intervenção psicopedagógica (BONADIO; MORI, 2013). É importante destacar que a maior parte dos sujeitos com TDAH são diagnosticados tardiamente, trazendo junto do diagnostico lacunas de aprendizagem que precisam ser abordadas através de um trabalho de reconstrução de conteúdos e habilidades. Cujo processo deve ser realizado por profissionais especializados (psicopedagogos ou fonoaudiólogos), pois o tratamento de reforço de conteúdo ou sintomatológico não soluciona as sequelas de aprendizagem, diante disso, junto ou após o atendimento, é preciso o acompanhamento pedagógico, realizado pelo professor para auxiliar na prevenção de novas lacunas na aprendizagem (BONADIO; MORI, 2013).
  • 9. 8 A agitação, desatenção, emotividade, o excesso de atividade, o baixo limiar de frustração e a impulsividade prejudicam a integração do aluno com todo o seu mundo, seja na escola, em casa e na sociedade em geral. O relacionamento com irmãos, pais, colegas e professores, por vezes é prejudicado pelo estresse provocado pelo imprevisível e inconstante comportamento, o progresso educacional e o desenvolvimento da personalidade são também afetados de maneiras negativa (GOLDSTEIN; GOLDSTEIN,1996). O aluno com dificuldades de concentração executa suas atividades pedagógicas de modo mais lento se comparado aos demais indivíduos. Além disso, quando nem as finalizam causa desmotivação e gera sentimento de incapacidade e inferioridade podendo levar a traumas e bloqueios ao longo da vida social.24 Portanto, é essencial que colaborem para a superação das limitações e promova a aprendizagem destes alunos. O trabalho do professor e demais profissionais da comunidade escolar precisa generalizado e estar atrelado com políticas econômicas e sociais, pois exigem profundas mudanças em crenças, atitudes e práticas para assegurar que todos os alunos tenham as mesmas oportunidades de aprendizagem sem nenhuma discriminação e possam desenvolver de maneira plena suas habilidades e capacidades (REIS; CAMARGO, 2008). 4 O TRABALHO COM ALUNOS COM TDAH NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA As crianças quando iniciam na escola e, quase que imediatamente começam a apresentar problemas disciplinares ou comportamentais, é de senso comum que os professores a deixem de lado ou a conduza a sala da direção, onde alguma advertência ou suspensão a aguarda. Porém é sabido que por trás de comportamentos agitados e levados existe um transtorno, ou um déficit que afeta não apenas o comportamento do aluno, mas também seu desenvolvimento pedagógico e social (MENDES; RIBEIRO, 2006). Diante disso, tem o TDAH, considerado o mais comum dos distúrbios na infância e visto como o principal motivo do fracasso escolar. Assim sendo, é importante conhecer os aspectos deste transtorno e saber os pontos a serem observados na elaboração de metodologias aplicadas nas aulas diante deste problema (FRANÇA, 2014).
  • 10. 9 O TDAH prevalece entre 3% e 5% em crianças em idade educacional, e comumente é visto com maior frequência nos meninos do que nas meninas. O professor, neste caso, deve conhecer os alunos de maneira prévia, buscando identificar as limitações encontradas e, então realizar seu planejamento pedagógico para que atenda às necessidades destes alunos (BARRETO, 2011). Este transtorno se caracteriza pela discrepância entre o aproveitamento escolar e o potencial do aluno, porém não ser associado ou confundido com distúrbio emocional, deficiência intelectual ou desvantagens sociais, mas diz respeito ao distúrbio de um ou mais processos psicológicos que lesa o desempenho educacional. Por serem donos de problemas relacionados a atenção e a capacidade de domínio de questões vistas como fáceis para a grande maioria, estes alunos passam por diversas críticas e frustrações levando a evasão escolar (FRANÇA, 2014). Ademais, o déficit de atenção, a superatividades, a impulsividade e a desatenção podem proporcionar o sentimento de inadequação ao espaço social, além do sentimento de incapacidade de aprendizagem. A velocidade que os alunos com TDAH vão a extremidade de suas emoções são maiores que a de seus colegas (GOLDSTEIN; GOLDSTEIN, 1996). Diante disso, a Educação Física escolar possui uma importante função no desenvolvimento destes alunos, pois trabalha aspectos pessoais e sociais buscando identificar como atributos do acesso entre os discentes com transtornos de aprendizagem. Ou seja, esta disciplina trabalha habilidades de cunho pessoal e social que facilitam o sucesso do sujeito com dificuldades de aprendizagem (FRANÇA, 2014). A Educação Física pode colaborar para que estes alunos tenham sucesso, na medida em que auxilia na melhora do autoconceito. Porém, em contrapartida, também pode prejudicá-la considerando que a competência atlética, habilidade motora, aptidão física são fatores essenciais para determinação do autoconceito, do mesmo modo como o desenvolvimento abaixo da média pode ocasionar a sensação de fracasso (BARRETO; MOREIRA, 2011). O sujeito imperativo pode superar as limitações ou dificuldade impostas por outras pessoas e se destacar em determinadas áreas. Deste modo cabe ao professor de Educação Física trabalhar no intuito de identificar as áreas que apresentam distúrbios de aprendizagem e auxiliá-las no desenvolvimento de adaptações e estratégias para superação (FRANÇA, 2014).
  • 11. 10 O professor de Educação Física deve enfatizar o ensino através de áreas que o aluno possui maior domínio visual, tátil, cenestésico e auditivo. Além disso, a atividade física é uma importante intervenção pois pode auxiliar na redução do estresse e na concentração da atenção (BARRETO; MOREIRA, 2011). As atividades que não são competitivas, ou seja, que não exigem uma reação rápida podem ser mais adequadas aos alunos com TDAH, além disso, são uma excelente válvula de escape para o excesso de energia. A Educação Física escolar é considerada um eficiente auxílio para estes alunos, pois ajuda na liberação de energia que parece ser inesgotável, na concentração por meio de exercícios específicos e na estimulação de neurônios e hormônios (BARRETO; MOREIRA, 2011). Entretanto, é importante que o profissional da Educação Física possua conhecimentos sobre o TDAH, visto que é frequente a presença de alunos com estes transtornos em sala de aula. Deste modo, é essencial conhecer as características do TDAH, para então realizar o planejamento de suas aulas, buscando atingir os objetivos a estes alunos inclusivos, e não os vendo como uma dificuldade ou limitação, mas sim um desafio com intuito de explorar o melhor de cada sujeito (FRANÇA, 2014). A identificação das características e das necessidades cognitivas dos alunos são os passos iniciais para que o professor estruture sua maneira de ensinar, galgada em situações problemas com origem na realidade diária. Assim, as respostas apresentadas as situações são frutos do conhecimento adquirido que devem atender as necessidades, além de estimular, alimentar outras necessidades e aplicar em diversos momentos (BARRETO; MOREIRA, 2011). A atuação do educador junto ao educando com TDAH, aliada com os médicos e a família, é essencial para o tratamento do transtorno, sendo esta ação conjunta uma viga de sustentação para as crianças. O profissional de Educação Física é a mola propulsora deste processo, pois possui com sala de aula, um cenário diferenciado dos demais conteúdos que quando utilizado com eficácia pode contribuir de maneira positiva (BARRETO; MOREIRA, 2011). Por meio da intervenção do professor de Educação Física, o educando apresenta um melhoramento considerável no equilíbrio, na motricidade fina, na organização do tempo e no esquema corporal. E ainda melhora seu desenvolvimento motor, cujo influencia indiretamente em seu desempenho em sala de aula. A estimulação psicomotora em alunos com TDAH é eficaz para que a coordenação motora fina seja desenvolvida. Além disso, as crianças com este
  • 12. 11 transtorno apresentam importantes mudanças no equilíbrio estático, cujas podem influenciar de maneira negativa no desenvolvimento cognitivo, afetivo e motor, o que torna essencial o acompanhamento sistemático destes alunos, não apenas em termos de aprendizagem, como também no desenvolvimento motor (MENDES; RIBEIRO, 2006). Portanto, o professor de Educação Física se torna uma peça importante no processo ensino e aprendizagem, pautando estratégias e planejamento pedagógico corretos em suas aulas. Deste modo, promovendo além do melhoramento da parte motora, a confiança e a autoestima do aluno com TDAH (BARRETO; MOREIRA, 2011). 5 RELATO DE ESTUDO 5.1 METODOLOGIA O projeto “Movimento do corpo para a vida” teve início com o programa de desenvolvimento pedagógico ofertado pela (SED) Secretaria de Educação de São Paulo) com intuito de melhorar a qualidade de ensino nas escolas públicas por meio implementação de projetos de inclusão. Este projeto tem como principal objetivo reconhecer os limites do corpo e explorar as possibilidades de movimento do corpo dos alunos com TDAH. O projeto terá início no dia 14 de junho de 2021 e se manterá em uso durante dois dias de aula. Sua idealização partiu da necessidade de trabalhar os alunos com TDAH, os sensibilizando e proporcionando momento de análise e reflexão sobre os corpos e os movimentos. Além disso permitirá que os alunos conheçam limites e possibilidades de movimentação no corpo. Inicialmente será realizado um aprofundamento sobre o TDAH afim de esclarecer e elucidar dúvidas, pesquisar sobre a legislação relacionada ao tema e correlacionar com o corpo e movimento e a educação física e seus métodos de ensino. A construção da pesquisa acontecerá por meio de busca dentre a bibliografia existente com intuito de encontrar meios de auxiliar no diagnóstico e testes motores que possam contribuir para a absorção e conhecimento sobre aspectos específicos do TDAH e deste modo, esclarecer a melhor maneira de aplicar métodos apropriados para incluir esses alunos.
  • 13. 12 Após definir os objetivos do projeto e as dinâmicas que serão utilizadas será iniciada a aplicação do projeto com os alunos do 2° ano do Ensino Fundamental 1, para fortalecer a base da trajetória na instituição de ensino. Conforme necessidade, o projeto poderá ser expandido à outras turmas, priorizando sempre a importância do corpo em movimento. Ao colocar o projeto em ação serão realizado duas aulas, utilizando atividades diferenciadas e dinâmicas de grupo, com duração de 1 hora/aula cada dia do projeto. Por meio do método histórico-critico, buscará meios de desenvolvimento de aulas teóricas e de prática desportiva, oportunizando para que o aluno com TDAH desenvolva com iguais condição em relação aos seus colegas. Também será analisado no decorrer projeto como ocorrem as intervenções pedagógicas na escola, as experiencias, as dificuldades, os acertos e possíveis erros. Por fim, serão apresentadas as propostas derivadas da reflexão e análise das experiências para contribuir de modo efetivo na melhoria das questões apresentadas. 5.2 CRONOGRAMA Etapas Descrição das atividades Aula 1: Sentar com os discentes em uma roda e conversar com eles sobre as possibilidades de movimentar o corpo. Questionar quais movimentos os alunos costumam fazer no dia a dia (quando acordam, quando escovam os dentes, quando caminham até a escola ou mesmo quando brincam com os alunos. Convidar os alunos para ficarem em pé e experimentem os movimentos do corpo. Em seguida questionar com os alunos quais as partes do corpo são acionadas para realizar cada um desses movimentos. Com os alunos espalhados pela quadra dizer a eles quais movimentos realizar, como por exemplo: caminhar, espreguiçar, correr, saltar etc. e estimulá-los a criar movimentos novos a partir daqueles que eles experimentaram. Na sequência conversar com os alunos sobre como os animais se deslocam e esperar que eles exemplifiquem e imitem alguns movimentos. Questionar sobre como os animais comem, dormem, correm ou se espreguiçam, começando pelos animais domésticos (cachorros, gatos etc.) e, em seguida, os animais de fazendas (porco, vaca, ovelha, pato etc.), sempre, de forma lúdica e descontraída, instigar os alunos a imitar os animais. Desenvolver um circuito de atividades com materiais recicláveis e simples. Organizar as atividade de maneira que os alunos
  • 14. 13 Aula 2: vivenciem diversos movimentos a partir de diferentes desafios, como: pular corda, subir em um banco de madeira e saltar, pular amarelinha, desviar de cones colocados em linha reta, pular dentro de bambolês etc. A princípio deixar que os alunos percorram todo o circuito usando os movimentos que quiserem. Em seguida, indicar quais movimentos são os pretendidos na atividade e fazer com os alunos a associação dos movimentos do circuito com aqueles usados diariamente pelos alunos. Para encerrar o projeto, pedir que as crianças realizem o circuito com os olhos vendados para estimular o desenvolvimento da percepção através de outros sentidos (que não seja a visão), de maneira a desenvolver a sensibilização do corpo. 5.3 RECURSOS No desenvolvimento deste projeto serão utilizados os seguintes recursos: Humanos: Professores e alunos. Materiais. Colchonetes, cordas, bambolês, quadra e cones 5.4 AVALIAÇÃO A avaliação será processual e contínua observando a interação dos alunos. 6 CONCLUSÃO O TDAH é uma doença que ocorre tanto em meninos como em meninas e, além de não possuir certezas sobre suas causas pode ser vista como alta a comorbidade com demais transtornos. O diagnóstico é puramente clinico e quanto antes for detectado, melhor será a resposta ao tratamento. O baixo desempenho escolar destes alunos é frequente e, além disso, as dificuldades e limitações se agravam conforme a marginalização do aluno, ocasionado lacunas no processo de aprendizagem que resulta em inúmeras consequências. O tratamento de pacientes com TDAH é composto por uma equipe multidisciplinar, sendo essencial o envolvimento familiar. Por isso, é relevante que além do corpo médico, os pais e os professores tenham mais informações sobre o assunto.
  • 15. 14 A Educação Física, por sua vez, é uma forte aliada no processo de tratamento, pois, as crianças com TDAH, possuem um perfil motor abaixo do desejado e um equilíbrio estático com oscilações, por isso, ao trabalhar os aspectos motores é possível uma melhora não apenas na parte psicomotora como na aprendizagem de um modo geral. Ainda há poucas pesquisas sobre a Educação Física escolar e o TDAH, entretanto, os poucos registros existentes na literatura apresentam que, quando submetido as atividades físicas a criança tem seu rendimento melhorado. Entretanto, é sabido que a Educação Física, não pode ser dotada de aulas monótonas, e sim buscar ser um estímulo para que estes alunos continuem a proposta do professor. Assim, a realidade desses alunos levada as aulas de Educação Física, faz com que muitos professores reflitam sobre suas metodologias ou práticas pedagógicas. Portanto, este projeto de não busca solucionar as questões que tem distanciado a teoria e a prática educacional no que se refere a inclusão de alunos com TDAH nas aulas de Educação Física, mas sim contribuir com reflexões para continuar esta discussão. REFERÊNCIAS BARRETO, Maria A.M.; MOREIRA, Sandro C. Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade e a educação física. In. Cadernos UniFOA. Edição 15, 2011. Disponível em: <http://web.unifoa. edu.br/cadernos/edicao/15/101.pdf>. Acesso em: 27 mai. 2021. BONADIO, Rosana A.A.; MORI, Nerli N.R. Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade: Diagnóstico e Prática Pedagógica. Maringá: Eduem, 2013, 252p. FONSECA, Maria F.C.; MUSZKAT, Mauro; RIZUTTI, Sueli. Transtorno do déficit de atenção e hiperatividades na escola: mediação psicopedagógica. In. Revista Psicopedagogia, v 29, n. 90. 2012, p. 330-339. FORTUNATO, Sarita A O. A escola e o TDAH: Práticas Pedagógicas Inovadoras Pós-Diagnóstico. Curitiba: EDUCERE. 2011, p. 7376-7388. FRANÇA, Dilvano L. Cuidados a serem observados nas aulas de educação física aos alunos Transtorno de Déficit de Atenção/ Hiperatividade (TDAH). In. EFDeportes.com Revista Digital. Ano 19, n. 191. Buenos Aires. 2014. Disponível em: <http://www.efdeportes.com/efd191/aulas-de-educacao-fisica-com-tdah.htm>. Acesso em: 23 mai. 2021.
  • 16. 15 GOLDSTEIN, Sam; GOLDSTEIN, Michael. Hiperatividade: Como Desenvolver a Capacidade de Atenção da Criança. Tradução Maria Celeste Marcondes. Campinas: Papyrus, 1996. MENDES, Cláudia S.; RIBEIRO, Carlos H.V. A educação física e o transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TODA/H): um estudo para o profissional no espaço escolar. In. EFDeportes.com Revista Digital. Ano 11, n. 100. Buenos Aires. 2006. Disponível em: <http://www.efdeportes.com/efd100/deficit.htm>. Acesso em: 23 mai. 2021. REIS, Maria G.F.; CAMARGO, Dulce M.P. Práticas escolares e desempenho acadêmico de alunos com TDAH: Práticas escolares e TDAH. In. Revista Semestral da Associação Brasileira de Psicologia e Educacional. V. 12, n. 1. 2008, p. 89-100. Disponível em: <http://www.scielo.br /pdf/pee/v12n1/v12n1a07.pdf>. Acesso em 21 mai. 2021. ROHDE, Luis A et al. Transtorno de déficit de atenção/ hiperatividade. In. Revista Bras. Psiquiatr. V 22. 2000. P. 7-11. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbp/v22 s2/3788.pdf>. Acesso em: 21 mai. 2021. SENO, Marília P. Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH): o que os educadores sabem? In. Revista Psicopedagogia. V. 27, n. 84. 2010. P. 334-343.