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Parte 3 
Construção e Interpretação 
de Gráficos e Tabelas 
Guilherme Alves de Sousa 
Marinaldo Felipe da Silva 
Coordenador Adjunto de Matemática 
PNAIC/UNIR/RO
A pesquisa como atividade regular na formação do aluno pode ser definida como o conjunto de atividades orientadas e planejadas para a busca de um conhecimento novo. Considera-se como fundamental na atitude investigativa a preocupação em formular questões, elaborar hipóteses, escolher amostra e instrumentos adequados para a resolução de problemas, a coleta dos dados, a classificação e representação dos mesmos para uma tomada de decisão. O tema deste trabalho trata desse último tópico: a representação dos dados.
A partir de gráficos e tabelas podemos nos informar sobre os mais variados assuntos e, a partir dos dados, refletir sobre o que eles indicam sobre a temática. Assim, o trabalho com estatística pode ser facilmente integrado com qualquer área de conhecimento ou disciplina.
Existem diferentes tipos de gráficos que podem ser trabalhados nos anos iniciais: pictograma, barras, linha e setor. É importante que as crianças tenham oportunidade de conhecer diferentes tipos de representações gráficas para serem capazes de reconhecer a mais adequada aos seus objetivos. Para tal, é preciso compreender as especificidades dessas representações.
Um gráfico de barras, tanto horizontal como vertical, permite estabelecer comparações de freqüências ou porcentagem. No caso das crianças pequenas, devemos trabalhar apenas com as frequências.
É preciso enfatizar que todas as barras devem ter a base com a mesma medida e que a separação entre elas deve ser uniforme. 
Exemplo
No ciclo de alfabetização, o trabalho com gráficos pode iniciar pela construção desse tipo de representação utilizando materiais manipuláveis como tampinhas de garrafa PET, caixinhas de fósforo, etc. Fazê-los com esses materiais auxilia também no trabalho com alunos com deficiência visual. 
No início do ano, por exemplo, pode-se fazer um gráfico dos aniversários das crianças.
A figura a seguir apresenta um gráfico de setores. Este tipo de gráfico permite que comparemos as partes em relação ao todo.
1) Em uma situação em que se deseja um gráfico de meninos e meninas, pode-se colocar as crianças em roda, fazendo um círculo no centro da roda e unindo as extremidades.
2) De forma semelhante, com várias tampinhas de PET, estabelece-se que cada tampinha equivale a duas crianças e faz-se uma roda com as tampinhas, procedendo-se da mesma forma que o caso anterior.
3) Utilizando uma escala adequada, previamente preparada pelo professor, pode-se utilizar vários setores circulares dentro de pratinhos de festa ou de pizza. Nesse caso, prepara-se 20 setores circulares recortados. Meninos recebem setores verdes e meninas recebem setores amarelos e juntos montam o gráfico.
Os dados apresentados acima não são adequados para serem apresentados em um gráfico de linhas. Os gráficos de linhas geralmente apresentam dados de determinados eventos no decorrer de um espaço de tempo. Veja o exemplo.
De forma geral, esse gráfico é utilizado para representar evoluções de uma determinada situação no decorrer do tempo. Uma possibilidade de levar as crianças a construírem esse tipo de gráfico é a utilização do Geoplano e barbantes.
Na situação abaixo, as crianças construíram um gráfico de linhas mostrando a evolução da coleção de figurinhas (que juntaram em montinhos de 10) durante o primeiro semestre.
Dentre os gráficos, o pictograma é o mais indicado para o trabalho com as crianças pequenas. Seja por sua simplicidade, seja pelo apelo visual que oferece. Nesses gráficos utilizamos ícones para representar os dados.
Na situação ao lado, as crianças representaram os gols da copa de 2010.
As crianças ficaram sabendo que, recentemente, foram divulgados todos os gols das copas desde o ano de 1994. Juntamente com a professora, conseguiram a seguinte tabela:
Os alunos observaram que seria muito trabalhoso fazer mais de 100 bolinhas para representar os gols realizados pelos países campeões. Decidiram, portanto, que cada bolinha valeria 10 gols. Obtiveram, assim, a seguinte representação:
Até aqui, refletimos a respeito da construção de gráficos. Agora, analisaremos outro tipo de atividade desenvolvida em sala de aula, a interpretação deles. Construir e interpretar são duas atividades distintas, porém complementares. 
Para interpretar um gráfico é fundamental que se analise a informação numérica proposta nele para não se deixar enganar por sua aparência geral. Os gráficos podem ser usados para evidenciar ou ocultar a origem e validade das informações.
Diante de um gráfico, vários tipos de questões podem surgir. 
Exemplo 
A partir da leitura do gráfico, podemos perguntar, por exemplo: 
a) Qual o animal que tem a expectativa de vida de 10 anos? (valor explícito na escala) 
b) Qual o animal que tem a expectativa de vida de 7 anos? (valor implícito na escala)
Novamente chamamos a atenção sobre a escala. Na questão “a”, o valor 10 anos solicitado está expresso na escala. Já na questão “b” o valor 7 anos não está apresentado de forma explícita, o que leva o aluno a ter que identificar o valor que está no meio da região entre 5 e 10 anos.
Atualmente, o termo tabela é utilizado para nomear várias coisas, tais como: uma lista de compras, um rol de dados, um quadro, um banco de dados, etc. Todas essas “tabelas” têm, entre elas, uma característica em comum – são apresentadas dentro de uma moldura.
Entretanto, no campo da Estatística, uma tabela é uma organização matricial composta por linhas e colunas, cujas interseções são denominadas de células, nas quais se encontram dados que podem ser números, palavras, frases, etc. Em uma tabela, nas linhas está apresentada uma variável e nas colunas outra(s) variável(is) relacionadas.
Para podermos entender porque tantas coisas diferentes são chamadas de tabela* analisaremos o que se vê com maior frequência. 
a) Planilha de dados ou banco de dados é caracterizada por apresentar dados brutos que não receberam nenhum tratamento estatístico
b) Tabela de Distribuição de Freqüência (TDF) é utilizada para verificar como se distribuem os dados nas categorias das variáveis qualitativas ou nas faixas ou classes, para o caso de variáveis contínuas e discretas que assumem muitos valores.
Várias são as atividades propostas nos livros didáticos que utilizam tabelas. Entretanto, um grande número delas não são propriamente tabelas, como no exemplo a seguir: 
Nesse exemplo, o enunciado solicita que a tabela seja completada. Porém, nessa situação não temos duas variáveis a serem cruzadas.
O que fazem alunos dos anos iniciais quando são solicitados a representar dados em tabelas? 
Uma das representações que costumamos encontrar é a seguinte: 
Essa é uma lista enquadrada e não uma tabela, porque ela não respeita os critérios necessários para que se caracterize como uma tabela.
Outro tipo de dificuldade é saber a função das linhas e colunas. Na figura a seguir, temos a representação em tabela feita por um aluno do 3° ano que foi solicitado a classificar personagens de acordo com seu habitat e registrar na tabela
Esse aluno criou o desenho da tabela, foi pareando os elementos e escrevendo nas linhas, como nas linhas dos cadernos, ignorando as colunas.
A seguir, podemos observar a dificuldade em realizar o registro, em tabela, de outro aluno de 3°ano. Embora sem sabermos o enunciado do problema evidencia- -se, também, a incompreensão em relação à função das linhas e colunas.
Já a figura ao lado mostra uma tabela na qual podemos perceber que o aluno compreende bem a função das linhas e colunas.
Esses resultados demonstram a importância do trabalho sistemático com a construção de tabelas* pelos alunos, pois isso não é desenvolvido de forma espontânea. Dessa forma, os professores devem trabalhar com os alunos o que representam linhas e colunas, e a função que essas têm na compilação dos dados. O trabalho com representações em gráficos e tabelas deve fazer parte da rotina escolar, uma vez que permite que o aluno compreenda o mundo natural e social a partir de ferramentas matemáticas.

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PNAIC - Matemática - Caderno 7 - Parte 3 - construção e interpretação de gráficos e tabelas

  • 1. Parte 3 Construção e Interpretação de Gráficos e Tabelas Guilherme Alves de Sousa Marinaldo Felipe da Silva Coordenador Adjunto de Matemática PNAIC/UNIR/RO
  • 2. A pesquisa como atividade regular na formação do aluno pode ser definida como o conjunto de atividades orientadas e planejadas para a busca de um conhecimento novo. Considera-se como fundamental na atitude investigativa a preocupação em formular questões, elaborar hipóteses, escolher amostra e instrumentos adequados para a resolução de problemas, a coleta dos dados, a classificação e representação dos mesmos para uma tomada de decisão. O tema deste trabalho trata desse último tópico: a representação dos dados.
  • 3. A partir de gráficos e tabelas podemos nos informar sobre os mais variados assuntos e, a partir dos dados, refletir sobre o que eles indicam sobre a temática. Assim, o trabalho com estatística pode ser facilmente integrado com qualquer área de conhecimento ou disciplina.
  • 4. Existem diferentes tipos de gráficos que podem ser trabalhados nos anos iniciais: pictograma, barras, linha e setor. É importante que as crianças tenham oportunidade de conhecer diferentes tipos de representações gráficas para serem capazes de reconhecer a mais adequada aos seus objetivos. Para tal, é preciso compreender as especificidades dessas representações.
  • 5. Um gráfico de barras, tanto horizontal como vertical, permite estabelecer comparações de freqüências ou porcentagem. No caso das crianças pequenas, devemos trabalhar apenas com as frequências.
  • 6. É preciso enfatizar que todas as barras devem ter a base com a mesma medida e que a separação entre elas deve ser uniforme. Exemplo
  • 7. No ciclo de alfabetização, o trabalho com gráficos pode iniciar pela construção desse tipo de representação utilizando materiais manipuláveis como tampinhas de garrafa PET, caixinhas de fósforo, etc. Fazê-los com esses materiais auxilia também no trabalho com alunos com deficiência visual. No início do ano, por exemplo, pode-se fazer um gráfico dos aniversários das crianças.
  • 8. A figura a seguir apresenta um gráfico de setores. Este tipo de gráfico permite que comparemos as partes em relação ao todo.
  • 9. 1) Em uma situação em que se deseja um gráfico de meninos e meninas, pode-se colocar as crianças em roda, fazendo um círculo no centro da roda e unindo as extremidades.
  • 10. 2) De forma semelhante, com várias tampinhas de PET, estabelece-se que cada tampinha equivale a duas crianças e faz-se uma roda com as tampinhas, procedendo-se da mesma forma que o caso anterior.
  • 11. 3) Utilizando uma escala adequada, previamente preparada pelo professor, pode-se utilizar vários setores circulares dentro de pratinhos de festa ou de pizza. Nesse caso, prepara-se 20 setores circulares recortados. Meninos recebem setores verdes e meninas recebem setores amarelos e juntos montam o gráfico.
  • 12. Os dados apresentados acima não são adequados para serem apresentados em um gráfico de linhas. Os gráficos de linhas geralmente apresentam dados de determinados eventos no decorrer de um espaço de tempo. Veja o exemplo.
  • 13. De forma geral, esse gráfico é utilizado para representar evoluções de uma determinada situação no decorrer do tempo. Uma possibilidade de levar as crianças a construírem esse tipo de gráfico é a utilização do Geoplano e barbantes.
  • 14. Na situação abaixo, as crianças construíram um gráfico de linhas mostrando a evolução da coleção de figurinhas (que juntaram em montinhos de 10) durante o primeiro semestre.
  • 15. Dentre os gráficos, o pictograma é o mais indicado para o trabalho com as crianças pequenas. Seja por sua simplicidade, seja pelo apelo visual que oferece. Nesses gráficos utilizamos ícones para representar os dados.
  • 16. Na situação ao lado, as crianças representaram os gols da copa de 2010.
  • 17. As crianças ficaram sabendo que, recentemente, foram divulgados todos os gols das copas desde o ano de 1994. Juntamente com a professora, conseguiram a seguinte tabela:
  • 18. Os alunos observaram que seria muito trabalhoso fazer mais de 100 bolinhas para representar os gols realizados pelos países campeões. Decidiram, portanto, que cada bolinha valeria 10 gols. Obtiveram, assim, a seguinte representação:
  • 19. Até aqui, refletimos a respeito da construção de gráficos. Agora, analisaremos outro tipo de atividade desenvolvida em sala de aula, a interpretação deles. Construir e interpretar são duas atividades distintas, porém complementares. Para interpretar um gráfico é fundamental que se analise a informação numérica proposta nele para não se deixar enganar por sua aparência geral. Os gráficos podem ser usados para evidenciar ou ocultar a origem e validade das informações.
  • 20. Diante de um gráfico, vários tipos de questões podem surgir. Exemplo A partir da leitura do gráfico, podemos perguntar, por exemplo: a) Qual o animal que tem a expectativa de vida de 10 anos? (valor explícito na escala) b) Qual o animal que tem a expectativa de vida de 7 anos? (valor implícito na escala)
  • 21. Novamente chamamos a atenção sobre a escala. Na questão “a”, o valor 10 anos solicitado está expresso na escala. Já na questão “b” o valor 7 anos não está apresentado de forma explícita, o que leva o aluno a ter que identificar o valor que está no meio da região entre 5 e 10 anos.
  • 22. Atualmente, o termo tabela é utilizado para nomear várias coisas, tais como: uma lista de compras, um rol de dados, um quadro, um banco de dados, etc. Todas essas “tabelas” têm, entre elas, uma característica em comum – são apresentadas dentro de uma moldura.
  • 23. Entretanto, no campo da Estatística, uma tabela é uma organização matricial composta por linhas e colunas, cujas interseções são denominadas de células, nas quais se encontram dados que podem ser números, palavras, frases, etc. Em uma tabela, nas linhas está apresentada uma variável e nas colunas outra(s) variável(is) relacionadas.
  • 24. Para podermos entender porque tantas coisas diferentes são chamadas de tabela* analisaremos o que se vê com maior frequência. a) Planilha de dados ou banco de dados é caracterizada por apresentar dados brutos que não receberam nenhum tratamento estatístico
  • 25.
  • 26. b) Tabela de Distribuição de Freqüência (TDF) é utilizada para verificar como se distribuem os dados nas categorias das variáveis qualitativas ou nas faixas ou classes, para o caso de variáveis contínuas e discretas que assumem muitos valores.
  • 27.
  • 28.
  • 29. Várias são as atividades propostas nos livros didáticos que utilizam tabelas. Entretanto, um grande número delas não são propriamente tabelas, como no exemplo a seguir: Nesse exemplo, o enunciado solicita que a tabela seja completada. Porém, nessa situação não temos duas variáveis a serem cruzadas.
  • 30. O que fazem alunos dos anos iniciais quando são solicitados a representar dados em tabelas? Uma das representações que costumamos encontrar é a seguinte: Essa é uma lista enquadrada e não uma tabela, porque ela não respeita os critérios necessários para que se caracterize como uma tabela.
  • 31. Outro tipo de dificuldade é saber a função das linhas e colunas. Na figura a seguir, temos a representação em tabela feita por um aluno do 3° ano que foi solicitado a classificar personagens de acordo com seu habitat e registrar na tabela
  • 32. Esse aluno criou o desenho da tabela, foi pareando os elementos e escrevendo nas linhas, como nas linhas dos cadernos, ignorando as colunas.
  • 33. A seguir, podemos observar a dificuldade em realizar o registro, em tabela, de outro aluno de 3°ano. Embora sem sabermos o enunciado do problema evidencia- -se, também, a incompreensão em relação à função das linhas e colunas.
  • 34. Já a figura ao lado mostra uma tabela na qual podemos perceber que o aluno compreende bem a função das linhas e colunas.
  • 35. Esses resultados demonstram a importância do trabalho sistemático com a construção de tabelas* pelos alunos, pois isso não é desenvolvido de forma espontânea. Dessa forma, os professores devem trabalhar com os alunos o que representam linhas e colunas, e a função que essas têm na compilação dos dados. O trabalho com representações em gráficos e tabelas deve fazer parte da rotina escolar, uma vez que permite que o aluno compreenda o mundo natural e social a partir de ferramentas matemáticas.