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Porto Editora
Coordenação
e
subordinação
Porto Editora
simples complexa
Frase
Frase simples
Constituída apenas por um verbo ou por um complexo verbal.
Porto Editora
Ex.:
A Maria brinca muito com o irmão. – frase simples (constituída por um verbo)
O Jorge continua a ler aquele livro. – frase simples (constituída por um complexo verbal)
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Ex.:
A mãe usa óculos e o pai tem bigode. – frase complexa (constituída por dois verbos)
O Jorge já estava em casa, mas a Inês acabou de chegar. – frase complexa
(constituída por
um verbo e um complexo verbal)
Frase complexa
Constituída por dois ou mais verbos ou complexos verbais,
ou seja, por duas ou mais orações.
A relação entre orações pode ser
estabelecida por:
Porto Editora
coordenação
subordinação
Porto Editora
A. Coordenação
Consiste na juncão de orações ou de constituintes da frase da
mesma categoria ou que tem a mesma função sintática, por meio de
conjunções (ou locuções conjuncionais) coordenativas ou de
advérbios (ou locuções adverbiais) conectivos.
Porto Editora
assindética sindética
A coordenação pode ser:
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assindética sindética
As orações ou os constituintes não iniciais não se introduzem por
conjunção.
Ex.: [O Pedro jogou ténis], [praticou natação].
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assindética sindética
As orações ou os constituintes não iniciais introduzem-se por
conjunção.
Ex.: [O Pedro jogou ténis] [e praticou natação].
Porto Editora
Recebem o nome da conjunção ou locução conjuncional
coordenativa que as liga, de acordo com o sentido expresso:
1. Oração coordenada
copulativa adversativa
disjuntiva conclusiva
explicativa
Porto Editora
1.1. Oração coordenada copulativa
Expressa ligação ou adição de informações.
Ex.: O público entrou e o espetáculo começou.
Conjunções coordenativas
copulativas
Locuções conjuncionais
coordenativas copulativas
e, nem, nem… nem* não só… mas também,
não só… como também
* Trata-se de conjunções/locuções conjuncionais correlativas, pois
surgem antes de cada elemento coordenado.
Porto Editora
1.2. Oração coordenada adversativa
Estabelece uma oposição, relativamente à oração anterior.
Ex.: Queria participar no concurso, mas o prazo tinha terminado.
Conjunções coordenativas
adversativas
Advérbios (ou locuções adverbiais)
conectivos
mas porém, assim, contudo, todavia, no
entanto, não obstante, ainda assim
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1.3. Oração coordenada disjuntiva
Estabelece uma alternativa em relação à oração anterior.
Ex.: Queres uma pera ou preferes uma laranja?
Conjunções coordenativas disjuntivas
ou, ou… ou*, ora… ora*, quer… quer*, seja… seja*
* Trata-se de conjunções/locuções conjuncionais correlativas, pois
surgem antes de cada elemento coordenado.
Porto Editora
1.4. Oração coordenada conclusiva
Indica uma conclusão/o desfecho de um raciocínio.
Ex.: O telemóvel está sem bateria, logo não te posso ligar.
Conjunções coordenativas
conclusivas
Advérbios (ou locuções
adverbiais) conectivos
logo pois, portanto, assim, por isso
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1.5. Oração coordenada explicativa
apresenta um esclarecimento ou uma justificação.
Ex.: Não posso sair, pois tenho tarefas a cumprir.
Conjunções coordenativas conclusivas
pois, porquanto
Porto Editora
B. Subordinação
A subordinação consiste na junção de orações através de conjunções
ou locuções conjuncionais subordinativas. A oração subordinante e a
oração principal da frase e, geralmente, pode continuar a existir como
oração independente. A oração subordinada apenas tem sentido quando
ligada a subordinante.
Porto Editora
1. Oração subordinada adverbial
As orações subordinadas adverbiais tem esta designação, pois
desempenham funções sintáticas típicas de um advérbio ou de um grupo
adverbial. O seu nome advém da conjunção ou da locução conjuncional
subordinativa que as liga, de acordo com o sentido que expressa.
Porto Editora
1.1. Oração subordinada adverbial temporal
Exprime uma ideia de tempo relativamente ao afirmado na
oração subordinante.
Ex.: Quando viajo de carro, não consigo ler nada.
Conjunções subordinativas
temporais
Locuções conjuncionais
subordinativas temporais
quando, mal, enquanto, apenas logo que, assim que, até que, antes
que
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1.2. Oração subordinada adverbial causal
Transmite a causa do que se afirma na oração subordinante.
Ex.: Não como morangos porque sou alérgico.
Conjunções subordinativas
causais
Locuções conjuncionais
subordinativas causais
porque, que, como visto que, já que, pois que
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1.3. Oração subordinada adverbial final
Expressa a finalidade da ideia indicada na oração subordinante.
Ex.: O Rui adiou a reunião para que pudesse ir comigo.
Conjunções subordinativas finais Locuções conjuncionais
subordinativas finais
que, para para que, a fim de que
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1.4. Oração subordinada adverbial condicional
Indica uma condição que permitirá a realização do que é
expresso na oração subordinante.
Ex.: Só troco de computador se este não tiver conserto.
Conjunções subordinativas
condicionais
Locuções conjuncionais
subordinativas condicionais
se a não ser que, a menos que, desde que,
salvo se
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2. Oração subordinada adjetiva relativa
As orações subordinadas adjetivas tem esta designação, pois
desempenham funções sintáticas típicas de um adjetivo ou de um grupo
adjetival. As orações subordinadas adjetivas relativas são introduzidas por
palavras relativas.
Porto Editora
2.1. Oração subordinada adjetiva relativa restritiva
Limita a informação dada sobre o que a antecede. Na escrita, não
pode ser delimitada por virgulas.
Ex.: O funcionário que me atendeu foi muito simpático.
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2.2. Oração subordinada adjetiva relativa explicativa
Apresenta informação adicional sobre o que a antecede. Na escrita, deve estar
delimitada por virgulas.
Ex.: A minha tia, a quem ofereci uma viagem, criou-me desde pequeno.
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Em síntese:
Oração coordenada
Copulativa
Adversativa
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Classificação de orações

  • 3. Frase simples Constituída apenas por um verbo ou por um complexo verbal. Porto Editora Ex.: A Maria brinca muito com o irmão. – frase simples (constituída por um verbo) O Jorge continua a ler aquele livro. – frase simples (constituída por um complexo verbal)
  • 4. Porto Editora Ex.: A mãe usa óculos e o pai tem bigode. – frase complexa (constituída por dois verbos) O Jorge já estava em casa, mas a Inês acabou de chegar. – frase complexa (constituída por um verbo e um complexo verbal) Frase complexa Constituída por dois ou mais verbos ou complexos verbais, ou seja, por duas ou mais orações.
  • 5. A relação entre orações pode ser estabelecida por: Porto Editora coordenação subordinação
  • 6. Porto Editora A. Coordenação Consiste na juncão de orações ou de constituintes da frase da mesma categoria ou que tem a mesma função sintática, por meio de conjunções (ou locuções conjuncionais) coordenativas ou de advérbios (ou locuções adverbiais) conectivos.
  • 7. Porto Editora assindética sindética A coordenação pode ser:
  • 8. Porto Editora assindética sindética As orações ou os constituintes não iniciais não se introduzem por conjunção. Ex.: [O Pedro jogou ténis], [praticou natação].
  • 9. Porto Editora assindética sindética As orações ou os constituintes não iniciais introduzem-se por conjunção. Ex.: [O Pedro jogou ténis] [e praticou natação].
  • 10. Porto Editora Recebem o nome da conjunção ou locução conjuncional coordenativa que as liga, de acordo com o sentido expresso: 1. Oração coordenada copulativa adversativa disjuntiva conclusiva explicativa
  • 11. Porto Editora 1.1. Oração coordenada copulativa Expressa ligação ou adição de informações. Ex.: O público entrou e o espetáculo começou. Conjunções coordenativas copulativas Locuções conjuncionais coordenativas copulativas e, nem, nem… nem* não só… mas também, não só… como também * Trata-se de conjunções/locuções conjuncionais correlativas, pois surgem antes de cada elemento coordenado.
  • 12. Porto Editora 1.2. Oração coordenada adversativa Estabelece uma oposição, relativamente à oração anterior. Ex.: Queria participar no concurso, mas o prazo tinha terminado. Conjunções coordenativas adversativas Advérbios (ou locuções adverbiais) conectivos mas porém, assim, contudo, todavia, no entanto, não obstante, ainda assim
  • 13. Porto Editora 1.3. Oração coordenada disjuntiva Estabelece uma alternativa em relação à oração anterior. Ex.: Queres uma pera ou preferes uma laranja? Conjunções coordenativas disjuntivas ou, ou… ou*, ora… ora*, quer… quer*, seja… seja* * Trata-se de conjunções/locuções conjuncionais correlativas, pois surgem antes de cada elemento coordenado.
  • 14. Porto Editora 1.4. Oração coordenada conclusiva Indica uma conclusão/o desfecho de um raciocínio. Ex.: O telemóvel está sem bateria, logo não te posso ligar. Conjunções coordenativas conclusivas Advérbios (ou locuções adverbiais) conectivos logo pois, portanto, assim, por isso
  • 15. Porto Editora 1.5. Oração coordenada explicativa apresenta um esclarecimento ou uma justificação. Ex.: Não posso sair, pois tenho tarefas a cumprir. Conjunções coordenativas conclusivas pois, porquanto
  • 16. Porto Editora B. Subordinação A subordinação consiste na junção de orações através de conjunções ou locuções conjuncionais subordinativas. A oração subordinante e a oração principal da frase e, geralmente, pode continuar a existir como oração independente. A oração subordinada apenas tem sentido quando ligada a subordinante.
  • 17. Porto Editora 1. Oração subordinada adverbial As orações subordinadas adverbiais tem esta designação, pois desempenham funções sintáticas típicas de um advérbio ou de um grupo adverbial. O seu nome advém da conjunção ou da locução conjuncional subordinativa que as liga, de acordo com o sentido que expressa.
  • 18. Porto Editora 1.1. Oração subordinada adverbial temporal Exprime uma ideia de tempo relativamente ao afirmado na oração subordinante. Ex.: Quando viajo de carro, não consigo ler nada. Conjunções subordinativas temporais Locuções conjuncionais subordinativas temporais quando, mal, enquanto, apenas logo que, assim que, até que, antes que
  • 19. Porto Editora 1.2. Oração subordinada adverbial causal Transmite a causa do que se afirma na oração subordinante. Ex.: Não como morangos porque sou alérgico. Conjunções subordinativas causais Locuções conjuncionais subordinativas causais porque, que, como visto que, já que, pois que
  • 20. Porto Editora 1.3. Oração subordinada adverbial final Expressa a finalidade da ideia indicada na oração subordinante. Ex.: O Rui adiou a reunião para que pudesse ir comigo. Conjunções subordinativas finais Locuções conjuncionais subordinativas finais que, para para que, a fim de que
  • 21. Porto Editora 1.4. Oração subordinada adverbial condicional Indica uma condição que permitirá a realização do que é expresso na oração subordinante. Ex.: Só troco de computador se este não tiver conserto. Conjunções subordinativas condicionais Locuções conjuncionais subordinativas condicionais se a não ser que, a menos que, desde que, salvo se
  • 22. Porto Editora 2. Oração subordinada adjetiva relativa As orações subordinadas adjetivas tem esta designação, pois desempenham funções sintáticas típicas de um adjetivo ou de um grupo adjetival. As orações subordinadas adjetivas relativas são introduzidas por palavras relativas.
  • 23. Porto Editora 2.1. Oração subordinada adjetiva relativa restritiva Limita a informação dada sobre o que a antecede. Na escrita, não pode ser delimitada por virgulas. Ex.: O funcionário que me atendeu foi muito simpático.
  • 24. Porto Editora 2.2. Oração subordinada adjetiva relativa explicativa Apresenta informação adicional sobre o que a antecede. Na escrita, deve estar delimitada por virgulas. Ex.: A minha tia, a quem ofereci uma viagem, criou-me desde pequeno.
  • 26. Porto Editora Em síntese: Oração coordenada Copulativa Adversativa Disjuntiva Conclusiva Explicativa
  • 27. Porto Editora Em síntese: Oração subordinada adverbial Temporal Causal Final Condicional Oração subordinada adjetiva relativa Restritiva Explicativa

Notes de l'éditeur

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