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Aves migratórias, e que percorrem grandes distâncias ao redor do mundo,
voam em bandos que lembram uma letra “V”, e há tempos os cientistas
suspeitam que a razão é que a formação permite uma economia de energia
pelas que vêm atrás e ao lado do líder. Agora, estudo publicado na revista
“Nature” não só provou esta estratégia como revelou que ela é ainda mais
complexa do que se imaginava, exigindo uma perfeita sincronia. Pelos
princípios da aerodinâmica, uma asa funciona ao fazer com que o fluxo de
ar na sua parte superior seja mais rápido do que na inferior, gerando uma
força de sustentação. Mas ao cortar o ar, as asas também produzem
turbulências. Diretamente atrás delas, surge uma força contrária, declinante,
que empurra para baixo o que estiver ali, enquanto nas suas pontas
aparecem vórtices de sustentação.
E são destes últimos que as formações em “V” tiram vantagem; ao
posicionar a ponta de sua asa sobre o vórtice gerado pelo pássaro à sua
frente, o que vem um pouco atrás e ao lado pode explorar esta sustentação
extra. Este ganho de energia trazido pelo voo em formação já tinha sido
observado em aviões em esquadrilhas, que consomem menos combustível
quando adotam o desenho em “V”. Mas os aviões tem as asas fixas,
enquanto as das aves se movem, criando uma complicação adicional; os
pássaros precisam não apenas ajustar constantemente sua posição em
relação aos outros como também o ritmo das batidas de suas asas para
aproveitar os vórtices de sustentação criados pelos que estão à sua frente,
que ondulam para cima e para baixo.
Os intrincados mecanismos envolvidos no voo de formação em “V”
indicam notáveis consciência e habilidade dos pássaros em responder às
trajetórias feitas pelas asas das outras aves próximas no bando, comenta
Steven Portugal, pesquisador do Real Colégio de Veterinária da
Universidade de Londres e líder do estudo, em que colocaram sensores e
acompanharam um bando de 14 íbis-eremitas (Geronticus eremita) para
registrar suas posições e movimentos. Além de revelar que as aves batem
asas em sequência ondulante quando estão em “V”; tal qual uma “ola” num
estádio, os pesquisadores descobriram que elas adotam batidas contrárias
nos momentos de troca do líder, quando voam uma diretamente atrás da
outra, para evitar a faixa de turbulência declinante.
As aves em formações em “V” parecem ter desenvolvido complexas
estratégias de sincronia para lidar com as dinâmicas produzidas pelas
batidas de asas, concluiu Portugal.
Cooperação é uma relação baseada na colaboração entre indivíduos ou
organizações, no sentido de alcançar objetivos comuns, utilizando métodos
mais ou menos consensuais. A cooperação opõe-se à competição.
Na cooperação existe mais que a soma das capacidades individuais, pois há
um sinergismo, com potencialização das forças criativas das partes e
multiplicação de resultados positivos.
Na cooperação não há vencedores e derrotados, ganhos e perdas, pois todos
se beneficiam da colaboração de cada um.
Desde a vinda de Jesus, o movimento de educação renovadora para o bem é
dos mais impressionantes no seio da Humanidade. Em toda parte ergueram-
se templos, divulgaram-se livros portadores de princípios sagrados.
Percebe-se em toda essa atividade a atuação sutil e magnânima do Mestre,
que não perde ocasião de atrair as criaturas de Deus para o infinito amor.
Desse quadro de trabalho destaca-se, porém, a cooperação fraternal que o
Cristo nos deixou, como norma imprescindível ao desdobramento da
iluminação eterna do mundo.
Ninguém guarde a presunção de elevar-se sem o auxílio dos outros, embora
não deva buscar a condição parasitária para ascensão. Refiro-me à
solidariedade, ao amparo proveitoso, ao concurso edificante.
Os que aprendem alguma coisa sempre se valem dos homens que já
passaram, e não segue além se lhes falta o interesse dos contemporâneos,
ainda que esse interesse seja mínimo. Os apóstolos necessitaram do Cristo
que, por sua vez, fez questão de aprender os ensinamentos de que era o
divino emissário às antigas leis; Paulo de Tarso precisou de Ananias para
entender a própria situação.
Ninguém permanece abandonado. Os mensageiros do Cristo socorrem
sempre nas estradas mais desertas. É necessário, porém, que a alma aceite a
sua condição de necessidade e não despreze o ato de aprender com
humildade, pois não devemos esquecer...
Vejam que nessa página estão presentes a solidariedade, a cooperação e,
acima de tudo, a humildade.
A lei de solidariedade não faz distinção de classes. Para cooperar é preciso
compreender. E para conseguirmos a compreensão é preciso que nos
coloquemos no lugar do outro, para desenvolvermos em nós este sentido,
para que possamos entender os nossos semelhantes. Na medida em que nós
nos autoanalisarmos e verificarmos que nós também temos erros, nós
vamos compreendendo melhor os nossos irmãos de caminhada. E isso vai
refletir no nosso relacionamento social. Vai mudar o nosso comportamento,
e vamos cooperar mais.
Muita Paz!
Agora, vamos elevar o nosso pensamento a Jesus, rogando a luz e o amparo
que precisamos, nós que aqui estamos, ligados ao pesado fardo da matéria.
Refrigera-nos, Senhor, o nosso Espírito; ameniza as dores e sofrimentos de
todos nós. Que possa haver mais esperança em nossos corações; que possa
haver mais fé em nossos espíritos; que possa haver mais entendimento e
caridade em nossas ações, tudo conforme a vontade de Deus, nosso Pai. E,
que, nessa semana que hoje se inicia, possamos vivificar e aprender,
levando a todos com quem vamos nos encontrar, a mensagem do trabalho
contínuo, da melhoria, da paz, do amor e da caridade.
Que assim seja!
Graças a Deus!
Meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br
Agora com o estudo de O Livro dos Espíritos e o estudo de O Evangelho
Segundo o Espiritismo

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  • 1.
  • 2. Aves migratórias, e que percorrem grandes distâncias ao redor do mundo, voam em bandos que lembram uma letra “V”, e há tempos os cientistas suspeitam que a razão é que a formação permite uma economia de energia pelas que vêm atrás e ao lado do líder. Agora, estudo publicado na revista “Nature” não só provou esta estratégia como revelou que ela é ainda mais complexa do que se imaginava, exigindo uma perfeita sincronia. Pelos princípios da aerodinâmica, uma asa funciona ao fazer com que o fluxo de ar na sua parte superior seja mais rápido do que na inferior, gerando uma força de sustentação. Mas ao cortar o ar, as asas também produzem turbulências. Diretamente atrás delas, surge uma força contrária, declinante, que empurra para baixo o que estiver ali, enquanto nas suas pontas aparecem vórtices de sustentação.
  • 3. E são destes últimos que as formações em “V” tiram vantagem; ao posicionar a ponta de sua asa sobre o vórtice gerado pelo pássaro à sua frente, o que vem um pouco atrás e ao lado pode explorar esta sustentação extra. Este ganho de energia trazido pelo voo em formação já tinha sido observado em aviões em esquadrilhas, que consomem menos combustível quando adotam o desenho em “V”. Mas os aviões tem as asas fixas, enquanto as das aves se movem, criando uma complicação adicional; os pássaros precisam não apenas ajustar constantemente sua posição em relação aos outros como também o ritmo das batidas de suas asas para aproveitar os vórtices de sustentação criados pelos que estão à sua frente, que ondulam para cima e para baixo.
  • 4. Os intrincados mecanismos envolvidos no voo de formação em “V” indicam notáveis consciência e habilidade dos pássaros em responder às trajetórias feitas pelas asas das outras aves próximas no bando, comenta Steven Portugal, pesquisador do Real Colégio de Veterinária da Universidade de Londres e líder do estudo, em que colocaram sensores e acompanharam um bando de 14 íbis-eremitas (Geronticus eremita) para registrar suas posições e movimentos. Além de revelar que as aves batem asas em sequência ondulante quando estão em “V”; tal qual uma “ola” num estádio, os pesquisadores descobriram que elas adotam batidas contrárias nos momentos de troca do líder, quando voam uma diretamente atrás da outra, para evitar a faixa de turbulência declinante.
  • 5. As aves em formações em “V” parecem ter desenvolvido complexas estratégias de sincronia para lidar com as dinâmicas produzidas pelas batidas de asas, concluiu Portugal. Cooperação é uma relação baseada na colaboração entre indivíduos ou organizações, no sentido de alcançar objetivos comuns, utilizando métodos mais ou menos consensuais. A cooperação opõe-se à competição. Na cooperação existe mais que a soma das capacidades individuais, pois há um sinergismo, com potencialização das forças criativas das partes e multiplicação de resultados positivos. Na cooperação não há vencedores e derrotados, ganhos e perdas, pois todos se beneficiam da colaboração de cada um.
  • 6. Desde a vinda de Jesus, o movimento de educação renovadora para o bem é dos mais impressionantes no seio da Humanidade. Em toda parte ergueram- se templos, divulgaram-se livros portadores de princípios sagrados. Percebe-se em toda essa atividade a atuação sutil e magnânima do Mestre, que não perde ocasião de atrair as criaturas de Deus para o infinito amor. Desse quadro de trabalho destaca-se, porém, a cooperação fraternal que o Cristo nos deixou, como norma imprescindível ao desdobramento da iluminação eterna do mundo. Ninguém guarde a presunção de elevar-se sem o auxílio dos outros, embora não deva buscar a condição parasitária para ascensão. Refiro-me à solidariedade, ao amparo proveitoso, ao concurso edificante.
  • 7. Os que aprendem alguma coisa sempre se valem dos homens que já passaram, e não segue além se lhes falta o interesse dos contemporâneos, ainda que esse interesse seja mínimo. Os apóstolos necessitaram do Cristo que, por sua vez, fez questão de aprender os ensinamentos de que era o divino emissário às antigas leis; Paulo de Tarso precisou de Ananias para entender a própria situação. Ninguém permanece abandonado. Os mensageiros do Cristo socorrem sempre nas estradas mais desertas. É necessário, porém, que a alma aceite a sua condição de necessidade e não despreze o ato de aprender com humildade, pois não devemos esquecer... Vejam que nessa página estão presentes a solidariedade, a cooperação e, acima de tudo, a humildade.
  • 8. A lei de solidariedade não faz distinção de classes. Para cooperar é preciso compreender. E para conseguirmos a compreensão é preciso que nos coloquemos no lugar do outro, para desenvolvermos em nós este sentido, para que possamos entender os nossos semelhantes. Na medida em que nós nos autoanalisarmos e verificarmos que nós também temos erros, nós vamos compreendendo melhor os nossos irmãos de caminhada. E isso vai refletir no nosso relacionamento social. Vai mudar o nosso comportamento, e vamos cooperar mais. Muita Paz! Agora, vamos elevar o nosso pensamento a Jesus, rogando a luz e o amparo que precisamos, nós que aqui estamos, ligados ao pesado fardo da matéria.
  • 9. Refrigera-nos, Senhor, o nosso Espírito; ameniza as dores e sofrimentos de todos nós. Que possa haver mais esperança em nossos corações; que possa haver mais fé em nossos espíritos; que possa haver mais entendimento e caridade em nossas ações, tudo conforme a vontade de Deus, nosso Pai. E, que, nessa semana que hoje se inicia, possamos vivificar e aprender, levando a todos com quem vamos nos encontrar, a mensagem do trabalho contínuo, da melhoria, da paz, do amor e da caridade. Que assim seja! Graças a Deus! Meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br Agora com o estudo de O Livro dos Espíritos e o estudo de O Evangelho Segundo o Espiritismo