SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  34
SEGURIDADE SOCIAL
Seguridade Social se estrutura tendo como
referência a organização social do trabalho.
E constitui-se de forma bastante diferenciada em
cada país, decorrência de questões estruturais,
como a organização da classe trabalhadora.
Os direitos da seguridade têm como característica
os direitos do trabalhador, visto que desde sua
origem, assumem a função de garantir benefícios
derivados do trabalho para os trabalhadores que
perderam sua capacidade de trabalhar no que
habitualmente exerciam.
A seguridade social, instituída com a
Constituição brasileira de 1988, incorporou
princípios de dois modelos, ao restringir a
previdência aos trabalhadores contribuintes,
universalizar a saúde e limitar a assistência
social a quem dela necessitar.
Desigualdades sociais, pobreza estrutural e
fortes relações informais de trabalho, esse
modelo, que fica entre o seguro e a
assistência, deixa sem acesso aos direitos da
seguridade social uma parcela enorme da
população.
A Seguridade Social
POLÍTICA SOCIAL DA
SAÚDE
CONCEPÇÕES HISTÓRICAS
DA POLÍTICA DE SAÚDE NO
BRASIL
O É possível afirmar que, no começo do século XX, a
concepção e a operacionalização das políticas de
saúde no Brasil foram pensadas para atender às
necessidades do modelo econômico daquele
período. As ações de saúde se davam por meio de
campanhas, que se caracterizavam como sendo
de forte cunho militarista e repressor, atendiam as
necessidades do mercado exportador e interviam
sobre a saúde, com a preocupação voltada ao
capital.
O O Estado não reconhecia a necessidade
de sua intervenção política junto à questão
social que demandava por assistência à
saúde. Essa era organizada por ordens
religiosas, como as oferecidas pelas
Santas Casas de Misericórdia instituídas
no país ainda na fase de Brasil-Colônia
O MODELO SANITARISTA
CAMPANHISTA
O As práticas das campanhas de saúde visavam
garantir a eficácia do modelo econômico
agroexportador, assegurar a mão de obra
saudável e promover medidas de saneamento
urbano, em especial nos ambientes onde
circulavam as mercadorias destinadas à
exportação. Entre as doenças que causavam
epidemias, destacavam-se: o cólera, a febre
amarela, a varíola e a tuberculose.
O Aquele modelo se pautava nos princípios da
corrente da medicina bacteriológica. As
campanhas e ações sanitárias perduraram
aproximadamente até 1923, quando surgiram as
CAPs – Caixas de Aposentadorias e Pensões, que
passaram a oferecer serviços de saúde aos seus
associados.
O As caixas organizaram-se inicialmente junto às
empresas mais desenvolvidas e importantes tanto
política como economicamente. Tinham
financiamento tripartite, isto é, contribuíam para as
mesmas: a União, as empresas empregadoras e os
empregados. Prestavam assistência aos integrantes
do sistema, assegurando benefícios e serviços a
grupos de trabalhadores, sem universalização do
direito, que era organizado por empresas (BRAVO,
2001; OLIVEIRA, 1996).
O No Brasil, a assistência médica curativa era
caracterizada por uma compra de serviços
privados e não refletia uma melhor assistência ou
melhores condições de saúde para a população
assistida. Esse modelo passou a ser alvo dos
integrantes do Movimento de Reforma Sanitária,
que propunham um novo conceito de saúde, bem
como o entendimento de que a mesma é um
direito de cidadania extensivo a toda a população
do país.
A perspectiva da Saúde como um Direito do Cidadão e
Dever do Estado, colocada como ideia social básica do
Movimento Sanitarista, foi incorporada pela VIII CNS,
que apontou diretrizes para as mudanças na Política de
Saúde no Brasil, com destaque para:
O ● unificação do Sistema de Saúde e sua hierarquização e
descentralização para estados e municípios, com unidade na
Política de Saúde;
O ● universalização do atendimento e equalização do acesso com
extensão de cobertura de serviços;
O ● participação da população através de entidades
representativas na formulação, gestão, execução e avaliação das
políticas e ações de Saúde;
O ● racionalização e otimização dos recursos setoriais com
financiamento do Estado através de um Fundo Único de Saúde a
nível federal.
Somente na Carta Magna de 1988 é
que a saúde foi definida como um
direito de cidadania!
O Segundo o texto, a Saúde é Direito do Cidadão e Dever do
Estado, sendo prevista a estruturação de um Sistema
Único de Saúde (SUS), com acesso universal e igualitário
no atendimento e equidade. Também prevê que a
organização do SUS deve contemplar as diretrizes legais
de: descentralização com as respectivas obrigações das
três esferas de Governo: Federal, Estadual e Municipal;
atendimento integral com compatibilização de ações
preventivas e assistenciais em saúde e participação da
sociedade por meio do controle social.
Regulamentação
O A Lei nº 8.080 (BRASIL, 2010a) estabelece
as condições para promoção, proteção e
recuperação da saúde e o funcionamento
dos serviços correspondentes.
O A Lei nº 8.142 (BRASIL, 2010b) determina a
forma legal de participação da comunidade
na gestão do SUS e sobre as transferências
intergovernamentais de recursos financeiros
na área da saúde. Conferências e Conselhos
PREVIDÊNCIA SOCIAL
Previdência, nos moldes como a
conhecemos, surgiu na Alemanha, no
governo de Otto Von Bismarck, que
promulgou leis de seguro obrigatório
contra acidentes de trabalho. Cabe
ressaltar que, nos séculos XVIII e XIX, a
expansão capitalista na Europa provocou
grandes transformações sociais e
econômicas, a saber:
O ● a Revolução Industrial e o modo de produção capitalista
transformaram radicalmente as relações de trabalho e
dominação;
O ● grandes concentrações urbanas e trabalho precário como
consequência da industrialização, que refletiram nas
relações sociais e no estilo de vida;
O ● expansão do movimento dos trabalhadores e do ideário
socialista, principalmente após a publicação, em 1848, do
Manifesto do Partido Comunista por Marx e Engels;
O ● a emergência da questão social, na qual a sociedade e os
trabalhadores tomaram consciência das condições de vida
e trabalho, da exploração que eram alvo, passando a
reivindicar mudanças por meio de greves e manifestações
de protestos, buscando maior proteção, principalmente, as
relacionadas à atividade laborativa.
Na Inglaterra, o Plano Beveridge (1941), reformado
em 1946, elaborado pelo Lord Beveridge, tinha como
objetivo constituir um sistema de seguro social que
garantisse ao indivíduo proteção diante de certas
contingências sociais, tais como a indingência ou
incapacidade laborativa. A segurança social deveria
ser prestada do berço ao túmulo. O Plano Beveridge
tinha como características: a) unificar os seguros
sociais existentes; b) estabelecer a universalidade de
proteção social para todos os cidadãos; c) igualdade
de proteção social; d) tríplice forma de custeio, com
predominância de custeio estatal.
No Brasil
A crise da economia, baseada na
monocultura do café,
preferencialmente para exportação,
provocou a derrocada do setor
agroexportador brasileiro e
desencadeou profundas
transformações no país.
As mudanças de modelo
econômico influenciaram
diretamente na vida social do
país, em especial sobre os anseios
da população que, mais convicta
dos seus direitos, reivindicava
mais proteção ao trabalho.
Nesse período, visando acalmar pressões
trabalhistas, emergiu o Decreto-Lei nº 4.682,
de 24/01/1923, que criou a Caixa de
Aposentadorias e Pensões dos Ferroviários
(CAP) a partir do projeto do deputado
paulista Eloy Chaves. Esta legislação viria a se
tornar importante marco regulatório para a
previdência social, com o objetivo específico
de assistir grupos que exerciam determinado
tipo de trabalho, no caso, os ferroviários, não
havendo, na época, a preocupação com a
universalização do direito.
As CAPs asseguravam Benefícios e Serviços a
grupos de trabalhadores, sem universalização
do direito (por empresas).
•Benefícios: Aposentadoria por tempo de
serviço e invalidez; pensão aos dependentes.
•Serviços: Assistência Médica e
Medicamentos subsidiados; assistência ao
funeral
Ainda no Governo Vargas se iniciaram as
discussões para o reordenamento da
Previdência Social até então disponibilizada à
população trabalhadora; foram criados os
Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs)
que, assim como as CAPs, estavam
organizados por categorias de profissionais.
Mais abrangentes, não restringiam o
atendimento por empresa, porque destinavam
serviços e benefícios a toda uma categoria
As principais alterações das CAPs
para IAPs se evidenciaram:
● na cobertura previdenciária às classes
trabalhadoras urbanas por categorias
profissionais e não por unidades
empresariais;
● o Estado passou a gerir essas
instituições, estando as mesmas
vinculadas ao poder central.
O INSTITUTO NACIONAL DE PREVIDÊNCIA
SOCIAL – INPS
Considerando-se que cada Instituto operava de
forma distinta sob a ótica do governo, fazia-se
necessária a uniformização da legislação aplicável à
Previdência Social, bem como a unificação
administrativa. A Lei Orgânica da Previdência Social
(LOPS) (BRASIL, 2010d), sancionada em 1960,
unificou, no Regime Geral, todos os trabalhadores
vinculados ao contrato formal de trabalho, porém
manteve a exclusão dos domésticos e rurais tal como
ocorria nas CAPs e IAPs
Posterior ao INPS, em 1974 foi
criado o MPAS – Ministério da
Previdência e Assistência Social.
E o SINPAS, responsável por
organizar o Sistema de
Previdência e Assistência Social
(reduzir ao máximo os gastos).
Sistema centralizado no Gov.
Federal.
A PREVIDÊNCIA PÓS
CONSTITUIÇÃO DE 1988
Com a CF e 1988, foi instituída a
Seguridade Social, englobando
Saúde, Assistência Social e
Previdência.
A Previdência Social, por sua vez, tem
por fim assegurar aos seus beneficiários
meios indispensáveis de manutenção,
por motivo de incapacidade, idade
avançada, tempo de serviço, desemprego
involuntário, encargos de família e
reclusão ou morte daqueles de quem
dependiam economicamente.
Os princípios e diretrizes da Previdência
Social são baseados na universalidade de
participação nos planos previdenciários,
mediante contribuição; valor da renda mensal
dos benefícios, substitutos do salário de
contribuição ou do rendimento do trabalho
do segurado, não inferior ao do salário-
mínimo; cálculo dos benefícios considerando-
se o salário de contribuição, corrigidos
monetariamente; preservação do valor real
dos benefícios e previdência complementar
facultativa, custeada por contribuição
adicional.
A Previdência Social tem caráter de
contributividade, ou seja, só aqueles que
contribuírem terão acesso aos benefícios
previdenciários, por isso a contribuição
previdenciária se constitui como elemento principal
da receita previdenciária. Observa-se que o acesso
aos planos de previdência é universal, no sentido de
que qualquer pessoa poderá ter acesso, mas a
condição para ser considerado segurado é que
contribua, ajudando assim a manter o sistema.
Podem se vincular à Previdência Social os
empregados com vínculo formal de trabalho e
contribuintes na condição de autônomos.
Os regimes de previdência são: Regime Geral de
Previdência Social – RGPS, vínculo obrigatório de
todos os trabalhadores, é gerido pelo INSS –
Instituto Nacional de Seguro Social;
Regime Próprio de Previdência Social – RPPS, no
qual estão vinculados os servidores públicos (União,
Estados, Distrito Federal e Municípios);
Regimes de Previdência Complementar, no qual se
filia quem optar por pagar um plano de previdência
extra para, ao se aposentar, ter sua renda aumentada.
Pontos Complementares:
Reordenamento do Mercado de
Trabalho;
Previdência Privada;
Déficit da Previdência.
ASSISTÊNCIA SOCIAL

Contenu connexe

Tendances

Previdência Social
Previdência SocialPrevidência Social
Previdência SocialGeorge Maia
 
Seguridade social
Seguridade socialSeguridade social
Seguridade socialadmcontabil
 
CRAS - Centro de Referencia de Assistência Social
CRAS - Centro de Referencia de Assistência SocialCRAS - Centro de Referencia de Assistência Social
CRAS - Centro de Referencia de Assistência SocialAllan Shinkoda
 
Concepção de gestão NOB SUAS
Concepção de gestão NOB SUASConcepção de gestão NOB SUAS
Concepção de gestão NOB SUASRosane Domingues
 
Direitos Fundamentais
Direitos FundamentaisDireitos Fundamentais
Direitos Fundamentaisuppcdl
 
Direito Previdenciário - Seguridade Social
Direito Previdenciário - Seguridade SocialDireito Previdenciário - Seguridade Social
Direito Previdenciário - Seguridade SocialMentor Concursos
 
SUS e Controle social de gestão em saúde
SUS e Controle social de gestão em saúde SUS e Controle social de gestão em saúde
SUS e Controle social de gestão em saúde Franco Allan
 
Visão geral sobre o ECA
Visão geral sobre o ECAVisão geral sobre o ECA
Visão geral sobre o ECAclaudiadmaia
 
Aula 1 seguridade social - principios - finaciamento
Aula 1   seguridade social - principios -  finaciamentoAula 1   seguridade social - principios -  finaciamento
Aula 1 seguridade social - principios - finaciamentopcmotion
 
Política social III - O público e o privado nas Políticas Sociais
Política social III -  O público e o privado nas Políticas SociaisPolítica social III -  O público e o privado nas Políticas Sociais
Política social III - O público e o privado nas Políticas SociaisEducação
 
Anexo 8-profissão-de-serviço-social
Anexo 8-profissão-de-serviço-socialAnexo 8-profissão-de-serviço-social
Anexo 8-profissão-de-serviço-socialRosane Domingues
 
Estatuto da criança e do adolescente
Estatuto da criança e do adolescenteEstatuto da criança e do adolescente
Estatuto da criança e do adolescentemarcaocampos
 
Serviço Social e Educação:
Serviço Social e Educação: Serviço Social e Educação:
Serviço Social e Educação: profadnilson
 
Estatuto da criança do adolescente eca
Estatuto da criança  do adolescente   ecaEstatuto da criança  do adolescente   eca
Estatuto da criança do adolescente ecaAlinebrauna Brauna
 
Lei 8142 e controle social
Lei 8142 e controle socialLei 8142 e controle social
Lei 8142 e controle socialAprova Saúde
 

Tendances (20)

Previdência Social
Previdência SocialPrevidência Social
Previdência Social
 
Controle social no Sistema Único de Saúde
Controle social no Sistema Único de SaúdeControle social no Sistema Único de Saúde
Controle social no Sistema Único de Saúde
 
Seguridade social
Seguridade socialSeguridade social
Seguridade social
 
CRAS - Centro de Referencia de Assistência Social
CRAS - Centro de Referencia de Assistência SocialCRAS - Centro de Referencia de Assistência Social
CRAS - Centro de Referencia de Assistência Social
 
Concepção de gestão NOB SUAS
Concepção de gestão NOB SUASConcepção de gestão NOB SUAS
Concepção de gestão NOB SUAS
 
HISTORIA DO SUS.pdf
HISTORIA DO SUS.pdfHISTORIA DO SUS.pdf
HISTORIA DO SUS.pdf
 
Direitos Fundamentais
Direitos FundamentaisDireitos Fundamentais
Direitos Fundamentais
 
Direito Previdenciário - Seguridade Social
Direito Previdenciário - Seguridade SocialDireito Previdenciário - Seguridade Social
Direito Previdenciário - Seguridade Social
 
SUS e Controle social de gestão em saúde
SUS e Controle social de gestão em saúde SUS e Controle social de gestão em saúde
SUS e Controle social de gestão em saúde
 
Visão geral sobre o ECA
Visão geral sobre o ECAVisão geral sobre o ECA
Visão geral sobre o ECA
 
Aula 1 seguridade social - principios - finaciamento
Aula 1   seguridade social - principios -  finaciamentoAula 1   seguridade social - principios -  finaciamento
Aula 1 seguridade social - principios - finaciamento
 
Política social III - O público e o privado nas Políticas Sociais
Política social III -  O público e o privado nas Políticas SociaisPolítica social III -  O público e o privado nas Políticas Sociais
Política social III - O público e o privado nas Políticas Sociais
 
Anexo 8-profissão-de-serviço-social
Anexo 8-profissão-de-serviço-socialAnexo 8-profissão-de-serviço-social
Anexo 8-profissão-de-serviço-social
 
Estatuto da criança e do adolescente
Estatuto da criança e do adolescenteEstatuto da criança e do adolescente
Estatuto da criança e do adolescente
 
Serviço Social e Educação:
Serviço Social e Educação: Serviço Social e Educação:
Serviço Social e Educação:
 
Estatuto da criança do adolescente eca
Estatuto da criança  do adolescente   ecaEstatuto da criança  do adolescente   eca
Estatuto da criança do adolescente eca
 
BPC - Benefício de Prestação Continuada
BPC - Benefício de Prestação ContinuadaBPC - Benefício de Prestação Continuada
BPC - Benefício de Prestação Continuada
 
Controle Social
Controle SocialControle Social
Controle Social
 
Cras
CrasCras
Cras
 
Lei 8142 e controle social
Lei 8142 e controle socialLei 8142 e controle social
Lei 8142 e controle social
 

En vedette

Direito Social (crianças)
Direito Social (crianças)Direito Social (crianças)
Direito Social (crianças)mega
 
Prestação direta e indireta de serviços públicos limites à transferência de...
Prestação direta e indireta de serviços públicos   limites à transferência de...Prestação direta e indireta de serviços públicos   limites à transferência de...
Prestação direta e indireta de serviços públicos limites à transferência de...André Nakamura
 
Direitos sociais
Direitos sociaisDireitos sociais
Direitos sociaisMaira Conde
 
Identificação de Serviços Públicos
Identificação de Serviços PúblicosIdentificação de Serviços Públicos
Identificação de Serviços PúblicosColaborativismo
 
Direito do serviço social - direitos e garantias fundamentais
Direito do serviço social - direitos e garantias fundamentaisDireito do serviço social - direitos e garantias fundamentais
Direito do serviço social - direitos e garantias fundamentaisDaniele Rubim
 
Simplificação de Serviços Públicos
Simplificação de Serviços PúblicosSimplificação de Serviços Públicos
Simplificação de Serviços PúblicosColaborativismo
 
Palestra De Direitos Sociais
Palestra De Direitos SociaisPalestra De Direitos Sociais
Palestra De Direitos SociaisABAVC
 

En vedette (11)

Direito Social (crianças)
Direito Social (crianças)Direito Social (crianças)
Direito Social (crianças)
 
Prestação direta e indireta de serviços públicos limites à transferência de...
Prestação direta e indireta de serviços públicos   limites à transferência de...Prestação direta e indireta de serviços públicos   limites à transferência de...
Prestação direta e indireta de serviços públicos limites à transferência de...
 
Serviços públicos
Serviços públicosServiços públicos
Serviços públicos
 
Direitos sociais
Direitos sociaisDireitos sociais
Direitos sociais
 
Direitos sociais
Direitos sociaisDireitos sociais
Direitos sociais
 
Identificação de Serviços Públicos
Identificação de Serviços PúblicosIdentificação de Serviços Públicos
Identificação de Serviços Públicos
 
Direito do serviço social - direitos e garantias fundamentais
Direito do serviço social - direitos e garantias fundamentaisDireito do serviço social - direitos e garantias fundamentais
Direito do serviço social - direitos e garantias fundamentais
 
Serviços públicos
Serviços públicosServiços públicos
Serviços públicos
 
Simplificação de Serviços Públicos
Simplificação de Serviços PúblicosSimplificação de Serviços Públicos
Simplificação de Serviços Públicos
 
Direitos sociais
Direitos sociaisDireitos sociais
Direitos sociais
 
Palestra De Direitos Sociais
Palestra De Direitos SociaisPalestra De Direitos Sociais
Palestra De Direitos Sociais
 

Similaire à Seguridade Social e Previdência no Brasil

Evolução histórica das políticas de saúde no brasil
Evolução histórica das políticas de saúde no brasilEvolução histórica das políticas de saúde no brasil
Evolução histórica das políticas de saúde no brasilFisioterapeuta
 
trajetória das políticas de saúde no Brasil desde a década de 1920.pptx
trajetória das políticas de saúde no Brasil desde a década de 1920.pptxtrajetória das políticas de saúde no Brasil desde a década de 1920.pptx
trajetória das políticas de saúde no Brasil desde a década de 1920.pptxEnaireSousa
 
Evolução das políticas de saúde no brasil
Evolução das políticas de saúde no brasilEvolução das políticas de saúde no brasil
Evolução das políticas de saúde no brasilBianca Florencio
 
Power Point Aula 4 - Histórico e Princípios do SUS.ppt
Power Point Aula 4 - Histórico e Princípios do SUS.pptPower Point Aula 4 - Histórico e Princípios do SUS.ppt
Power Point Aula 4 - Histórico e Princípios do SUS.pptWilberthLincoln1
 
A evolução das políticas e do sistema de saúde no brasil
A evolução das políticas e do sistema de saúde no brasilA evolução das políticas e do sistema de saúde no brasil
A evolução das políticas e do sistema de saúde no brasilmonicarochag
 
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdfAula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdfGiza Carla Nitz
 
OrganizaçãO Do Sistema De SaúDe No Brasil Parte 1
OrganizaçãO Do Sistema De SaúDe No Brasil Parte 1OrganizaçãO Do Sistema De SaúDe No Brasil Parte 1
OrganizaçãO Do Sistema De SaúDe No Brasil Parte 1Eduardo Gomes da Silva
 
Política de saúde no brasil
Política de saúde no brasilPolítica de saúde no brasil
Política de saúde no brasilIsabel Amaral
 
Politica de saude
Politica de saudePolitica de saude
Politica de saudeDaniel Maia
 
A dimensão socioeducativa do trabalho do assistente social na área da saúde
A dimensão socioeducativa do trabalho do assistente social na área da saúdeA dimensão socioeducativa do trabalho do assistente social na área da saúde
A dimensão socioeducativa do trabalho do assistente social na área da saúdeRosane Domingues
 
Evolução histórica do sus
Evolução histórica do susEvolução histórica do sus
Evolução histórica do susAna Quaresma
 
Evolução histórica do sus
Evolução histórica do susEvolução histórica do sus
Evolução histórica do susAna Quaresma
 
sus - cf, princípios, leis orgânicas.
sus - cf, princípios, leis orgânicas.sus - cf, princípios, leis orgânicas.
sus - cf, princípios, leis orgânicas.Liz Cavalcante
 
Politicas Sociais No Atual Contexto
Politicas Sociais No Atual ContextoPoliticas Sociais No Atual Contexto
Politicas Sociais No Atual ContextoFormação FURB
 

Similaire à Seguridade Social e Previdência no Brasil (20)

Evolução histórica das políticas de saúde no brasil
Evolução histórica das políticas de saúde no brasilEvolução histórica das políticas de saúde no brasil
Evolução histórica das políticas de saúde no brasil
 
trajetória das políticas de saúde no Brasil desde a década de 1920.pptx
trajetória das políticas de saúde no Brasil desde a década de 1920.pptxtrajetória das políticas de saúde no Brasil desde a década de 1920.pptx
trajetória das políticas de saúde no Brasil desde a década de 1920.pptx
 
Evolução das políticas de saúde no brasil
Evolução das políticas de saúde no brasilEvolução das políticas de saúde no brasil
Evolução das políticas de saúde no brasil
 
BRASIL X CANADÁ - SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
BRASIL X CANADÁ - SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE BRASIL X CANADÁ - SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
BRASIL X CANADÁ - SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
 
Apostilas digitais
Apostilas digitaisApostilas digitais
Apostilas digitais
 
Sobre o sus
Sobre o susSobre o sus
Sobre o sus
 
Artigo angela
Artigo angela Artigo angela
Artigo angela
 
Power Point Aula 4 - Histórico e Princípios do SUS.ppt
Power Point Aula 4 - Histórico e Princípios do SUS.pptPower Point Aula 4 - Histórico e Princípios do SUS.ppt
Power Point Aula 4 - Histórico e Princípios do SUS.ppt
 
A evolução das políticas e do sistema de saúde no brasil
A evolução das políticas e do sistema de saúde no brasilA evolução das políticas e do sistema de saúde no brasil
A evolução das políticas e do sistema de saúde no brasil
 
Politica de saude
Politica de saude Politica de saude
Politica de saude
 
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdfAula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
 
OrganizaçãO Do Sistema De SaúDe No Brasil Parte 1
OrganizaçãO Do Sistema De SaúDe No Brasil Parte 1OrganizaçãO Do Sistema De SaúDe No Brasil Parte 1
OrganizaçãO Do Sistema De SaúDe No Brasil Parte 1
 
Política de saúde no brasil
Política de saúde no brasilPolítica de saúde no brasil
Política de saúde no brasil
 
Politica de saude
Politica de saudePolitica de saude
Politica de saude
 
A dimensão socioeducativa do trabalho do assistente social na área da saúde
A dimensão socioeducativa do trabalho do assistente social na área da saúdeA dimensão socioeducativa do trabalho do assistente social na área da saúde
A dimensão socioeducativa do trabalho do assistente social na área da saúde
 
Evolução histórica do sus
Evolução histórica do susEvolução histórica do sus
Evolução histórica do sus
 
Evolução histórica do sus
Evolução histórica do susEvolução histórica do sus
Evolução histórica do sus
 
organizacao-do-sistema-de-saude-no-brasil
organizacao-do-sistema-de-saude-no-brasilorganizacao-do-sistema-de-saude-no-brasil
organizacao-do-sistema-de-saude-no-brasil
 
sus - cf, princípios, leis orgânicas.
sus - cf, princípios, leis orgânicas.sus - cf, princípios, leis orgânicas.
sus - cf, princípios, leis orgânicas.
 
Politicas Sociais No Atual Contexto
Politicas Sociais No Atual ContextoPoliticas Sociais No Atual Contexto
Politicas Sociais No Atual Contexto
 

Dernier

Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfatividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfLuizaAbaAba
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasSocorro Machado
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 

Dernier (20)

Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfatividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 

Seguridade Social e Previdência no Brasil

  • 2. Seguridade Social se estrutura tendo como referência a organização social do trabalho. E constitui-se de forma bastante diferenciada em cada país, decorrência de questões estruturais, como a organização da classe trabalhadora. Os direitos da seguridade têm como característica os direitos do trabalhador, visto que desde sua origem, assumem a função de garantir benefícios derivados do trabalho para os trabalhadores que perderam sua capacidade de trabalhar no que habitualmente exerciam.
  • 3. A seguridade social, instituída com a Constituição brasileira de 1988, incorporou princípios de dois modelos, ao restringir a previdência aos trabalhadores contribuintes, universalizar a saúde e limitar a assistência social a quem dela necessitar. Desigualdades sociais, pobreza estrutural e fortes relações informais de trabalho, esse modelo, que fica entre o seguro e a assistência, deixa sem acesso aos direitos da seguridade social uma parcela enorme da população.
  • 6. CONCEPÇÕES HISTÓRICAS DA POLÍTICA DE SAÚDE NO BRASIL O É possível afirmar que, no começo do século XX, a concepção e a operacionalização das políticas de saúde no Brasil foram pensadas para atender às necessidades do modelo econômico daquele período. As ações de saúde se davam por meio de campanhas, que se caracterizavam como sendo de forte cunho militarista e repressor, atendiam as necessidades do mercado exportador e interviam sobre a saúde, com a preocupação voltada ao capital.
  • 7. O O Estado não reconhecia a necessidade de sua intervenção política junto à questão social que demandava por assistência à saúde. Essa era organizada por ordens religiosas, como as oferecidas pelas Santas Casas de Misericórdia instituídas no país ainda na fase de Brasil-Colônia
  • 8. O MODELO SANITARISTA CAMPANHISTA O As práticas das campanhas de saúde visavam garantir a eficácia do modelo econômico agroexportador, assegurar a mão de obra saudável e promover medidas de saneamento urbano, em especial nos ambientes onde circulavam as mercadorias destinadas à exportação. Entre as doenças que causavam epidemias, destacavam-se: o cólera, a febre amarela, a varíola e a tuberculose.
  • 9. O Aquele modelo se pautava nos princípios da corrente da medicina bacteriológica. As campanhas e ações sanitárias perduraram aproximadamente até 1923, quando surgiram as CAPs – Caixas de Aposentadorias e Pensões, que passaram a oferecer serviços de saúde aos seus associados.
  • 10. O As caixas organizaram-se inicialmente junto às empresas mais desenvolvidas e importantes tanto política como economicamente. Tinham financiamento tripartite, isto é, contribuíam para as mesmas: a União, as empresas empregadoras e os empregados. Prestavam assistência aos integrantes do sistema, assegurando benefícios e serviços a grupos de trabalhadores, sem universalização do direito, que era organizado por empresas (BRAVO, 2001; OLIVEIRA, 1996).
  • 11. O No Brasil, a assistência médica curativa era caracterizada por uma compra de serviços privados e não refletia uma melhor assistência ou melhores condições de saúde para a população assistida. Esse modelo passou a ser alvo dos integrantes do Movimento de Reforma Sanitária, que propunham um novo conceito de saúde, bem como o entendimento de que a mesma é um direito de cidadania extensivo a toda a população do país.
  • 12. A perspectiva da Saúde como um Direito do Cidadão e Dever do Estado, colocada como ideia social básica do Movimento Sanitarista, foi incorporada pela VIII CNS, que apontou diretrizes para as mudanças na Política de Saúde no Brasil, com destaque para: O ● unificação do Sistema de Saúde e sua hierarquização e descentralização para estados e municípios, com unidade na Política de Saúde; O ● universalização do atendimento e equalização do acesso com extensão de cobertura de serviços; O ● participação da população através de entidades representativas na formulação, gestão, execução e avaliação das políticas e ações de Saúde; O ● racionalização e otimização dos recursos setoriais com financiamento do Estado através de um Fundo Único de Saúde a nível federal.
  • 13. Somente na Carta Magna de 1988 é que a saúde foi definida como um direito de cidadania! O Segundo o texto, a Saúde é Direito do Cidadão e Dever do Estado, sendo prevista a estruturação de um Sistema Único de Saúde (SUS), com acesso universal e igualitário no atendimento e equidade. Também prevê que a organização do SUS deve contemplar as diretrizes legais de: descentralização com as respectivas obrigações das três esferas de Governo: Federal, Estadual e Municipal; atendimento integral com compatibilização de ações preventivas e assistenciais em saúde e participação da sociedade por meio do controle social.
  • 14. Regulamentação O A Lei nº 8.080 (BRASIL, 2010a) estabelece as condições para promoção, proteção e recuperação da saúde e o funcionamento dos serviços correspondentes. O A Lei nº 8.142 (BRASIL, 2010b) determina a forma legal de participação da comunidade na gestão do SUS e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde. Conferências e Conselhos
  • 16. Previdência, nos moldes como a conhecemos, surgiu na Alemanha, no governo de Otto Von Bismarck, que promulgou leis de seguro obrigatório contra acidentes de trabalho. Cabe ressaltar que, nos séculos XVIII e XIX, a expansão capitalista na Europa provocou grandes transformações sociais e econômicas, a saber:
  • 17. O ● a Revolução Industrial e o modo de produção capitalista transformaram radicalmente as relações de trabalho e dominação; O ● grandes concentrações urbanas e trabalho precário como consequência da industrialização, que refletiram nas relações sociais e no estilo de vida; O ● expansão do movimento dos trabalhadores e do ideário socialista, principalmente após a publicação, em 1848, do Manifesto do Partido Comunista por Marx e Engels; O ● a emergência da questão social, na qual a sociedade e os trabalhadores tomaram consciência das condições de vida e trabalho, da exploração que eram alvo, passando a reivindicar mudanças por meio de greves e manifestações de protestos, buscando maior proteção, principalmente, as relacionadas à atividade laborativa.
  • 18. Na Inglaterra, o Plano Beveridge (1941), reformado em 1946, elaborado pelo Lord Beveridge, tinha como objetivo constituir um sistema de seguro social que garantisse ao indivíduo proteção diante de certas contingências sociais, tais como a indingência ou incapacidade laborativa. A segurança social deveria ser prestada do berço ao túmulo. O Plano Beveridge tinha como características: a) unificar os seguros sociais existentes; b) estabelecer a universalidade de proteção social para todos os cidadãos; c) igualdade de proteção social; d) tríplice forma de custeio, com predominância de custeio estatal.
  • 19. No Brasil A crise da economia, baseada na monocultura do café, preferencialmente para exportação, provocou a derrocada do setor agroexportador brasileiro e desencadeou profundas transformações no país.
  • 20. As mudanças de modelo econômico influenciaram diretamente na vida social do país, em especial sobre os anseios da população que, mais convicta dos seus direitos, reivindicava mais proteção ao trabalho.
  • 21. Nesse período, visando acalmar pressões trabalhistas, emergiu o Decreto-Lei nº 4.682, de 24/01/1923, que criou a Caixa de Aposentadorias e Pensões dos Ferroviários (CAP) a partir do projeto do deputado paulista Eloy Chaves. Esta legislação viria a se tornar importante marco regulatório para a previdência social, com o objetivo específico de assistir grupos que exerciam determinado tipo de trabalho, no caso, os ferroviários, não havendo, na época, a preocupação com a universalização do direito.
  • 22. As CAPs asseguravam Benefícios e Serviços a grupos de trabalhadores, sem universalização do direito (por empresas). •Benefícios: Aposentadoria por tempo de serviço e invalidez; pensão aos dependentes. •Serviços: Assistência Médica e Medicamentos subsidiados; assistência ao funeral
  • 23. Ainda no Governo Vargas se iniciaram as discussões para o reordenamento da Previdência Social até então disponibilizada à população trabalhadora; foram criados os Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs) que, assim como as CAPs, estavam organizados por categorias de profissionais. Mais abrangentes, não restringiam o atendimento por empresa, porque destinavam serviços e benefícios a toda uma categoria
  • 24. As principais alterações das CAPs para IAPs se evidenciaram: ● na cobertura previdenciária às classes trabalhadoras urbanas por categorias profissionais e não por unidades empresariais; ● o Estado passou a gerir essas instituições, estando as mesmas vinculadas ao poder central.
  • 25. O INSTITUTO NACIONAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – INPS Considerando-se que cada Instituto operava de forma distinta sob a ótica do governo, fazia-se necessária a uniformização da legislação aplicável à Previdência Social, bem como a unificação administrativa. A Lei Orgânica da Previdência Social (LOPS) (BRASIL, 2010d), sancionada em 1960, unificou, no Regime Geral, todos os trabalhadores vinculados ao contrato formal de trabalho, porém manteve a exclusão dos domésticos e rurais tal como ocorria nas CAPs e IAPs
  • 26. Posterior ao INPS, em 1974 foi criado o MPAS – Ministério da Previdência e Assistência Social. E o SINPAS, responsável por organizar o Sistema de Previdência e Assistência Social (reduzir ao máximo os gastos). Sistema centralizado no Gov. Federal.
  • 28. Com a CF e 1988, foi instituída a Seguridade Social, englobando Saúde, Assistência Social e Previdência.
  • 29. A Previdência Social, por sua vez, tem por fim assegurar aos seus beneficiários meios indispensáveis de manutenção, por motivo de incapacidade, idade avançada, tempo de serviço, desemprego involuntário, encargos de família e reclusão ou morte daqueles de quem dependiam economicamente.
  • 30. Os princípios e diretrizes da Previdência Social são baseados na universalidade de participação nos planos previdenciários, mediante contribuição; valor da renda mensal dos benefícios, substitutos do salário de contribuição ou do rendimento do trabalho do segurado, não inferior ao do salário- mínimo; cálculo dos benefícios considerando- se o salário de contribuição, corrigidos monetariamente; preservação do valor real dos benefícios e previdência complementar facultativa, custeada por contribuição adicional.
  • 31. A Previdência Social tem caráter de contributividade, ou seja, só aqueles que contribuírem terão acesso aos benefícios previdenciários, por isso a contribuição previdenciária se constitui como elemento principal da receita previdenciária. Observa-se que o acesso aos planos de previdência é universal, no sentido de que qualquer pessoa poderá ter acesso, mas a condição para ser considerado segurado é que contribua, ajudando assim a manter o sistema. Podem se vincular à Previdência Social os empregados com vínculo formal de trabalho e contribuintes na condição de autônomos.
  • 32. Os regimes de previdência são: Regime Geral de Previdência Social – RGPS, vínculo obrigatório de todos os trabalhadores, é gerido pelo INSS – Instituto Nacional de Seguro Social; Regime Próprio de Previdência Social – RPPS, no qual estão vinculados os servidores públicos (União, Estados, Distrito Federal e Municípios); Regimes de Previdência Complementar, no qual se filia quem optar por pagar um plano de previdência extra para, ao se aposentar, ter sua renda aumentada.
  • 33. Pontos Complementares: Reordenamento do Mercado de Trabalho; Previdência Privada; Déficit da Previdência.