A pesquisa avaliou a saúde mental de 11 professores em uma escola estadual através de questionários. Os dados indicaram que, apesar de algumas dificuldades relacionadas ao estresse e conflitos, a maioria dos professores relataram boa qualidade de vida e saúde mental, não sendo significativamente afetados pela profissão.
2. A relação entre saúde mental e trabalho é um tema muito
em voga no Brasil nos últimos anos se constitui um campo
de estudos que poderíamos melhor nomear como "Saúde
Mental Relacionada ao Trabalho" (SMRT). Essa discussão
pode ser apreendida pela variedade de tipos de
publicações que apresentam o tema: artigos em periódicos
científicos, livros, materiais sindicais, apresentações em
congressos, além de ser comumente tema de semanas
internas de prevenção de acidentes de trabalho (SIPATs).
Atualmente, essa relação também é objeto de normas
técnicas e de protocolos para orientar os profissionais de
saúde. Além disso, os problemas de adoecimento mental
continuam a demandar atendimento em serviços públicos
e têm motivado o afastamento do trabalho e a
aposentadoria por invalidez de muitos trabalhadores do
setor formal de trabalho.
3. Temos presenciado situações nas quais as
pessoas, muitas delas profissionais de saúde,
demonstram descrença na existência de tais
relações. Por vezes, temos visto fortes reações de
oposição à leitura que incorpora os contextos de
trabalho como determinantes dos problemas de
saúde mental da população trabalhadora, e
quando referimo-nos à população trabalhadora,
estamos falando da maioria das pessoas na idade
adulta, ou seja, daqueles que vendem sua força
de trabalho e também dos que estão em busca
de oportunidades para vendê-la.
4. Gerenciamento inadequado
Medo de fracassar
Chefia insegura
Conflito entre chefias
Longa jornada de trabalho
Não-participação em decisões
Trabalho com alta concentração mental
Responsabilidade mal delegada
Estresse do “tempo se esgotando
Ambiente
Salário
5. Existem sintomas fisiológicos, psicológicos e
comportamentais indicativos de reação a doença
ocupacional. São estes:
Fisiológicos: aumento da pressão arterial, colesterol alto,
sintomas gastrintestinais como gastrite e úlceras, alteração na
bioquímica sangüínea.
Psicológicos: insatisfação com o trabalho, estados afetivos mais
intensos, como raiva, frustração, hostilidade ou reações mais
passivas como tédio, colapso por exaustão, fadiga e depressão,
diminuição da confiança e auto-estima e entorpecimento
emocional.
Comportamentais: - Baixo desempenho, acidentes e uso de
drogas no trabalho; - Comportamento anti-social, furto, danos
intencionais; - Absenteísmo, fuga do trabalho; - Degradação de
outras áreas da vida particular; - Comportamentos prejudiciais
como vícios em álcool e drogas.
A doença ocupacional afeta o indivíduo, a prestação de serviço e
a qualidade do mesmo, sendo necessário o trabalho preventivo.
6. Atenção e respeito a seus limites; repense
sua qualidade de vida; diga de forma
adequada aquilo que o aborreceu; procure
ajuda médica e psicológica; busque
atividades de lazer; fique atento às situações
nas quais você não respeita seu espaço e
emoções; organize suas atividades; delegue
tarefas para não se sobrecarregar e no mais,
cultive o riso.
7. Foi realizado o estudo para análise da saúde
mental com 11 profissionais de educação do
Colégio Estadual Dario Vellozo, onde foram
levantados os seguintes dados:
15. COMPORTAMENTO DE PROFISSIONAIS
CONFLITOS INTERNOS
REGULAMENTOS OU NORMATIVAS
FALTA DE RESPEITO
CARGA EXECIVA DE TRABALHO
MUDANÇAS DO GOVERNO
16. A pesquisa foi feita com 11 profissionais da
educação deste colégio, com duração em média
cinco minutos,discutiram-se as questões do
estresse,relações e saúde mental, tais
instrumentos constituíram um questionário que
também incluiu questões objetivas de múltipla
escolha permitindo a coleta de dados
quantitativos e qualitativos relacionadas a saúde
e a vida familiar e profissional dos entrevistados,
questionário este que foi aplicado durantes suas
atividades de trabalho.
17. A análise dos dados da pesquisa indicaram
que apesar de algumas dificuldades
proporcionadas pela profissão, devido ao
estresse, aos conflitos internos, as
normativas e burocracia do estado, o índice
de profissionais afetados mentalmente por
estes motivos é baixo, a qualidade de vida
dos mesmos e a relação familiar é boa, e sua
saúde mental não é afetada pela profissão.
CONCLUSÃO