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1
MeteoritoMeteorito – fragmento de um meteoróide que cai na superfície
terrestre.
MeteoróideMeteoróide - fragmento de matéria do espaço, maior do que uma
molécula e menor do que um asteróide que, ao penetrar na
atmosfera terrestre se aquece, produzindo o fenómeno luminoso
chamado meteoro - palavra proveniente do grego “meteoron” que
significa fenómeno no céu.
MeteoroMeteoro (ou “estrela cadenteestrela cadente”) - todo o fenómeno óptico e
acústico que ocorre na atmosfera a quando da queda de material
extraterrestre, ocorre tipicamente a alturas de 80 a 110
quilómetros acima da superfície da Terra.
Conceitos base
2
Composição dos Meteoritos
MMMiiinnneeerrraaaiiisss CCCooommmpppooosssiiiçççãããooo
KKKaaammmaaaccciiittteee LLLiiigggaaa dddeee FFFeee,,, NNNiii (((444 aaa 777%%% NNNiii)))
TTTaaaeeennniiittteee LLLiiigggaaa dddeee FFFeee,,, NNNiii (((333000 aaa 666000%%% NNNiii)))
TTTrrroooiiillliiittteee FFFeeeSSS
OOOllliiivvviiinnnaaa (((MMMggg,,,FFFeee)))222SSSiiiOOO444
OOOrrrtttooopppiiirrroooxxxeeennnaaasss (((MMMggg,,,FFFeee)))SSSiiiOOO333
PPPiiigggeeeooonnniiittteee*** (((CCCaaa,,,MMMggg,,,FFFeee)))SSSiiiOOO333
DDDiiióóópppsssiiidddooo*** (((CCCaaa,,,MMMggg,,,FFFeee)))SSSiiiOOO333
PPPlllaaagggiiioooccclllaaassseee (((NNNaaa,,,CCCaaa))) (((AAAlll,,,SSSiii)))444OOO888
SSSeeerrrpppeeennntttiiinnnaaa (((MMMggg,,,FFFeee)))666SSSiii444OOO111000(((OOOHHH)))888
EEEnnnxxxooofffrrreee SSS
* Clinopiroxenas
Fe – Ferro
Ni – Níquel
S – Enxofre
Si – Silício
Mg – Magnésio
O – Oxigénio
Ca – Cálcio
Na – Sódio
Al – Alumínio
P – Fósforo
H – Hidrogénio
3
Composição dos Meteoritos
MMMiiinnneeerrraaaiiisss CCCooommmpppooosssiiiçççãããooo
CCCooobbbrrreee CCCuuu
OOOuuurrrooo AAAuuu
DDDiiiaaammmaaannnttteee CCC
GGGrrraaafffiiittteee CCC
SSSccchhhrrreeeiiibbbeeerrrsssiiittteee*** (((FFFeee,,,NNNiii)))333PPP
MMMoooiiissssssaaannniiittteee SSSiiiCCC
CCCooohhheeennniiittteee FFFeee333CCC
OOOsssbbbooorrrnnniiittteee* TTTiiiNNN
OOOllldddhhhaaammmiiittteee CCCaaaSSS
AAAlllaaabbbaaannndddiiittteee MMMnnnSSS
* Minerais só existentes em meteoritos
Fe – Ferro
Ni – Níquel
P – Fósforo
Cu – Cobre
Au – Ouro
C – Carbono
Si – Silício
Ti – Titânio
N – Azoto
Ca – Cálcio
S – Enxofre
Mn – Manganés
4
Composição dos Meteoritos
MMMiiinnneeerrraaaiiisss CCCooommmpppooosssiiiçççãããooo
PPPeeennntttlllaaannndddiiittteee (((FFFeee,,,NNNiii)))999SSS888
DDDaaauuubbbrrreeeeeellliiittteee* FFFeeeCCCrrr222SSS444
CCCaaalllcccooopppiiirrrrrroootttiiittteee (((CCCuuu,,,FFFeee)))SSS
VVVaaallleeerrriiiiiittteee CCCuuuFFFeee444SSS777 (((???)))
CCCaaalllcccooopppiiirrriiittteee CCCuuuFFFeeeSSS222
PPPiiirrriiittteee FFFeeeSSS222
EEEsssfffaaarrreeellliiittteee ZZZnnnSSS
LLLaaauuurrreeennnccciiittteee* FFFeeeCCClll222
MMMaaagggnnneeesssiiittteee MMMgggCCCOOO333
CCCaaalllccciiittteee CCCaaaCCCOOO333
Fe – Ferro
Ni – Níquel
S – Enxofre
Cr – Crómio
Cu – Cobre
Zn – Zinco
Cl – Cloro
Mg – Magnésio
C – Carbono
O – Oxigénio
Ca – Cálcio* Minerais só existentes em meteoritos
5
Composição dos Meteoritos
MMMiiinnneeerrraaaiiisss CCCooommmpppooosssiiiçççãããooo
DDDooolllooommmiiittteee CCCaaa,,,MMMggg(((CCCOOO333)))222
IIIlllmmmeeennniiittteee FFFeeeTTTiiiOOO333
MMMaaagggnnneeetttiiittteee FFFeee333OOO444
CCCrrrooommmiiittteee FFFeeeCCCrrr222OOO444
EEEssspppiiinnneeelllaaa MMMgggAAAlll222OOO444
QQQuuuaaarrrtttzzzooo SSSiiiOOO222
TTTrrriiidddiiimmmiiittteee SSSiiiOOO222
CCCrrriiissstttooobbbaaallliiittteee SSSiiiOOO222
AAApppaaatttiiittteee CCCaaa555(((PPPOOO444)))333CCClll
MMMeeerrrrrriiillliiittteee*** NNNaaa222CCCaaa333(((PPPOOO444)))222OOO (((???)))
Ca – Cálcio
Mg – Magnésio
C – Carbono
O – Oxigénio
Fe – Ferro
Ti – Titânio
Cr – Crómio
Mg – Magnésio
Si – Silício
Ca – Cálcio
P – Fósforo
Cl – Cloro
Na – Sódio* Mineral só existente em meteoritos
6
Composição dos Meteoritos
MMMiiinnneeerrraaaiiisss CCCooommmpppooosssiiiçççãããooo
FFFaaarrrrrriiinnngggtttooonnniiittteee*** MMMggg333(((PPPOOO444)))222
GGGeeessssssooo CCCaaaSSSOOO444...222HHH222OOO
EEEpppsssooommmiiittteee MMMgggSSSOOO444...777HHH222OOO
BBBllloooeeedddiiittteee NNNaaa222MMMggg(((SSSOOO444)))222...444HHH222OOO
Mg – Magnésio
P – Fósforo
O – Oxigénio
Ca – Cálcio
S – Enxofre
H – Hidrogénio
Na – Sódio* Mineral só existente em meteoritos
7
Materiais Rochas da crusta terrestre Meteoritos
Ligas de Ni-Fe Praticamente inexistente Existente em todos os meteoritos
Minerais mais
comuns
Quartzo (SiO2) e
aluminossilicatos
Silicatos ferromagnesianos
Minerais vulgares Hidratados (com água) Anidros (sem água)
Ambiente de
formação
Oxidante (com oxigénio,
que enferruja os minerais e
metais)
Redutor (permite que os metais
permaneçam no estado metálico)
Comparação
Meteoritos/Rochas Terrestres
8
Tal como as rochas terrestres, também os meteoritos
são classificados com base na sua composição química
e mineralógica e no seu aspecto macroscópico (a olho
nu - aquilo a que os geólogos apelidam de textura).
Uma simples observação do tipo maioritário de
minerais (silicatos* vs. ligas metálicas) fornece de
antemão um critério imediato para agrupamento dos
meteoritos.
* Substâncias formadas por Silício (Si), Oxigénio (O) e
eventualmente outras substâncias como Alumínio, Ferro,
Magnésio e/ou outras que se encontram nos minerais.
Classificação dos Meteoritos
9
A mais antiga classificação ainda em uso, na sua forma
final, foi feita em 1904 e é conhecida pelo nome de
Classificação de Rose-Tschermak-Brezina e
enunciava 76 tipos de meteoritos em 8 grupos.
Actualmente aceita-se uma classificação (que é a
anteriormente referida revista por Prior) feita em 1920,
que é quase igual a que refiro a seguir.
É de salientar que hoje se sabe a ligação genética entre
Meteoritos e os diversos tipos de Asteróides, havendo
ainda a possibilidade de haver meteoritos provenientes
de Cometas e de Planetas (como Marte e Lua).
Classificação dos Meteoritos
10
AerólitosAerólitos, PétreosPétreos ou LíticosLíticos: composição
predominantemente silicatada e com dois subgrupos:
 AcondritosAcondritos,
 CondritosCondritos;
SideritosSideritos, FérricosFérricos ou FérreosFérreos: composição
predominantemente metálica;
SiderólitosSiderólitos, Petro-férreosPetro-férreos ou LitoférricosLitoférricos:
coexistência de uma fase silicatada e uma fase
metálica em proporções sensivelmente idênticas.
Classificação dos Meteoritos
11
Classificação dos Meteoritos
e sua percentagem relativa
Meteoritos
Aerólitos - 93% Sideritos - 6% Siderólitos - 1%
Condritos - 94% Acondritos - 6%
Ordinários
95%
Carbonáceos
5%
12
Aerólitos
93%
Siderólitos
1%
Sideritos
6%
Condritos
94%
Acondritos
6%
Ordinários
Carbonáceos
95
50
50
100
13
Aerólitos
Sideritos
Siderólitos
GrupoGrupo Condritos
Acondritos
Carbonáceos*
ClasseClasse
Ordinários
Olivina (40%)
Piroxenas (30%)
Plagioclase (10%)
Liga de Ni-Fe (5 a 20%)
Troilite (6%)
*Possuem também serpentina e
compostos orgânicos
Olivina
Piroxena 50%
Plagioclase
Liga de Ni-Fe (50%)Fe (90%)
Ni (8,5%)
Co (0,5%)
Irídio
Platina 1%
Troilite
Com Enstatite
14
CondritosCondritos
Este tipo constitui o grupo mais abundante de
meteoritos, representando mais de 80% do total de
quedas. Do ponto de vista do composição trata-se de um
grupo bastante homogéneo.
15
Mais de 95% dos condritos possuem côndrulos (ou
côndrilos), pequenos agregados minerais esféricos, de
textura fibro-radiada, essencialmente constituídos por
uma parte amorfa, vítrea, e por uma parte cristalina de
olivina e piroxenas. Designamo-los por condritos
ordinários.
Aceita-se que os côndrulos tenham sido formados pela
cristalização a baixa temperatura, no vácuo do espaço,
do material da nébula primitiva parcialmente fundido
durante a acreção.
16
Paradoxalmente, nem todos os meteoritos incluídos
neste grupo possuem côndrulos; admite-se que
alguns tenham perdido os côndrulos após a sua
formação, por terem sido fortemente aquecidos
durante a acreção e os seus minerais terem
recristalizado; outros, julga-se mesmo que nunca
tenham tido côndrulos e a sua classificação como
condritos justifica-se pela analogia da composição
global, mais afim deste grupo do que dos
acondritos.
17
Nestas circunstâncias - sem côndrulos - estão os
condritos carbonáceos, assim chamados por
conterem quantidades significativas de substâncias
orgânicas de origem extraterrestre e, segundo se
acredita, não biogénica. Acrescente-se que a origem
compostos, entre os quais se reconheceram ácidos
gordos, hidrocarbonetos, aminóacidos, etc., tem sido
motivo de grande polémica entre a comunidade
científica internacional e é assunto que está longe de
ser encerrado.
18
Outras particularidades da composição dos condritos
carbonáceos são a presença de serpentina, um mineral
hidratado, e o facto dos metais - Fe e Ni - ocorrem
predominantemente sob a forma de silicatos e sulfuretos
e não sob a forma livre (liga metálica) como nos
restantes agrupamentos de meteoritos.
Embora os condritos carbonáceos constituam menos de
5% do total de condritos, o seu interesse geológico é, no
entanto, muito grande, pois são os mais antigos
materiais até hoje conhecidos, com cerca de 4600
milhões de anos, por isso representam provavelmente a
matéria original não volátil do Sistema Solar.
19
Actualmente os Condritos são classificados nas
seguintes Classes e Grupos, respectivamente:
 Condritos com Enstatite (E)Condritos com Enstatite (E)
E
 Condritos OrdináriosCondritos Ordinários
H
L
LL
 Condritos Carbonáceos (C)Condritos Carbonáceos (C)
I - Ivuna
M - Mighei
O - Ornans
V - Vigarano
20
Acondritos e SiderólitosAcondritos e Siderólitos
Entre os acondritos (que representam cerca de 6 a 8% do
total de meteoritos) merecem destaque os de natureza
basáltica, que é hoje corrente admitir possam ser o
resultado de uma diferenciação relativamente acentuada,
ocorrida durante o crescimento por acreção dos primeiros
corpos de dimensões apreciáveis no sistema solar - os
planetesimais - cujo crescimento terá provavelmente
culminado nos grandes corpos planetários que hoje
conhecemos.
21
A composição mineralógica dos restantes mostra as
suas afinidades com os peridotitos terrestres, rochas
que se pensa serem os mais importantes componentes
do manto.
É provavelmente a continuação e desenvolvimento do
processo de diferenciação referido que vai levar à
segregação intensa do ferro e do níquel, que terão
tendência a acumular-se no interior dos planetesimais,
originando não só os siderólitos, como também os
próprios sideritos, por destruição casual daqueles
corpos.
22
Até agora não foram assinalados, nos meteoritos,
minerais cuja génese tenha ocorrido a pressão
elevada, o que pode indicar que os meteoritos não são
restos de grandes corpos planetários como durante
muitos anos se chegou a admitir.
23
Actualmente os Acondritos e Siderólitos são
classificados nas seguintes Classes e Grupos,
respectivamente:
24
GGrruuppooCCllaassssee
Mineral Nome
Enstatite Aubritos
Hiperstena Diogenitos
Olivina Chassignitos
Pobres em Ca
Olivina-Pigeonite Ureilitos
Augite Angritos
Diópsido-Olivina Nakhlitos
Eucritos
Howarditos
Ricos em Ca
Piroxena-Plagioclase
(Basálticos)
Shergotitos
AcondritosAcondritos
25
CCllaassssee GGrruuppoo
Mineral Nome
Olivina Pallasitos
Bronzite-Tridimite Siderófiros
Bronzite-Olivina Lodranitos
Siderólitos
Piroxena-Plagioclase Mesossideritos
SiderólitosSiderólitos
26
Constituem cerca de 5% do total de meteoritos caídos. O
teor em níquel nas ligas presentes é variável e ocorrem
com frequência quantidades significativas de cobalto,
irídio e platina, além doutros minerais acessórios (isto é,
mais raros e em pequenas quantidades) como a troilite, a
grafite e fosfatos, que ocorrem dispersos pela fase
metálica sob a forma de pequenos grãos.
SideritosSideritos
27
A observação da estrutura das ligas
permite concluir que os sideritos
evoluíram por um lento processo de
arrefecimento, que se seguiu a
temperaturas muito elevadas, as quais
poderiam ter sido atingidas durante o
processo de acreção e colisões
sucessivas. A existência de uma
textura característica (as chamadas
figuras de Widmannstätten – ver
figura) permite um fácil diagnóstico
de amostras de sideritos.
A observação da estrutura das ligas
permite concluir que os sideritos
evoluíram por um lento processo de
arrefecimento, que se seguiu a
temperaturas muito elevadas, as quais
poderiam ter sido atingidas durante o
processo de acreção e colisões
sucessivas. A existência de uma
textura característica (as chamadas
figuras de Widmannstätten – ver
figura) permite um fácil diagnóstico
de amostras de sideritos.
A observação da estrutura das ligas
permite concluir que os sideritos
evoluíram por um lento processo de
arrefecimento, que se seguiu a
temperaturas muito elevadas, as quais
poderiam ter sido atingidas durante o
processo de acreção e colisões
sucessivas. A existência de uma
textura característica (as chamadas
figuras de Widmannstätten – ver
figura) permite um fácil diagnóstico
de amostras de sideritos.
28
CCllaassssee GGrruuppoo
Hexaedritos
OctaédritosSideritos
Ataxitos
SideritosSideritos
29
A - Siderito deA - Siderito de ImilacImilac (Chile);(Chile);
B - Aerólito deB - Aerólito de FarmvilleFarmville (USA);(USA);
C - Siderito deC - Siderito de Alvord (Iowa,Alvord (Iowa, USA);USA);
D - Condrito Carbonáceo deD - Condrito Carbonáceo de AllendeAllende (México);(México);
E - Siderito deE - Siderito de Derrick PeakDerrick Peak (Antárctica);(Antárctica);
F - Condrito deF - Condrito de BarwellBarwell (Reino Unido).(Reino Unido).
30
Como se formaram osComo se formaram os
Meteoritos?Meteoritos?
A figura que se segue
tenta explicar as
possíveis etapas da
formação dos
meteoritos e alguns
aspectos da sua
relação com os
Asteróides.
31
Nos últimos anos, o aumento dos conhecimentos
relativos aos corpos de menores dimensões do
sistema solar, os asteróides, permitiu constatar a
existência de grandes semelhanças entre estes
corpos e os que habitualmente designamos por
meteoritos. Assim, aceita-se que estes não são mais
do que asteróides, ou seus fragmentos, que, atraídos
pelo campo gravitacional da Terra, se despenham
sobre ela.
32
Embora a observação da queda de meteoritos seja rara,
dada a imprevisibilidade do fenómeno, acasos permitiram
verificar que alguns destes corpos são provenientes da
cintura de asteróides situada entre Marte e Júpiter,
descoberta pelo abade Piazzi do observatório de Palermo,
em 1801, quando ao perscrutar os céus na tentativa de
encontrar o planeta que, segundo a regra (lei) de Titius-
Bode, se deveria situar à distância de 2,8 UA (entre as
órbitas de Marte e Júpiter), descobriu um corpo de
pequenas dimensões, que veio a ser designado por Ceres.
Desde então, muitos outros asteróides foram descobertos
nesta zona do espaço, formando no seu conjunto uma larga
estrutura em anel.
33
A maior parte dos corpos que constituem a cintura de
asteróides são muito pequenos; os maiores são Ceres,
com cerca de 1000 km de diâmetro, e Pallas, com
500 km, e apenas escassas dezenas apresentam
dimensão superior a 100 km. Estima-se actualmente
que existam naquela zona do espaço entre 50.000 e
um milhão desses tais corpos, dos quais mais de
quinze mil já estão catalogados. Mesmo assim, a
órbita de muitos deles não é bem conhecida.
34
A polémica levantada quanto à origem do anel de
asteróides manteve-se durante muitos anos,
dividindo opiniões entre a ideia de que esses corpos
fragmentários eram restos de um planeta
desagregado ou, pelo contrário, encarando-os como
materiais que nunca tinham chegado a aglutinar-se.
35
A descoberta de que a maior parte dos materiais da
cintura são condritos carbonáceos - os mais antigos
materiais até agora conhecidos - veio mostrar que
os materiais da cintura e asteróides são,
provavelmente, "relíquias" da matéria primitiva do
Sistema Solar, aprisionadas por um efeito de forças
gravíticas – talvez de modo semelhante às que
actuam nos anéis de alguns dos planetas gigantes –
que os impediu de acrecionar para formar um
planeta.
36
Existem outros grupos de asteróides em órbitas
que não do Cinturão entre Marte e Júpiter - os
Troianos, que estão praticamente na órbita de
Júpiter, vários outros "desgarrados", e ainda um
segundo cinturão de asteróides além da órbita de
Neptuno, chamado Cinturão de Kuiper, com os
Objectos Trans-Neptunianos (OTN) .
37
De entre os "desgarrados", alguns têm órbitas que se
aproximam da Terra; esses são os chamados
"NEO's”*. Há um programa de observações chamado
SpaceWatch para catalogar esses objectos e mantê-los
sob vigilância, especialmente para tentar saber com
antecedência se algum poderá colidir com a Terra.
*Near-Earth [Orbiting] Objects, ou “Objectos [que orbitam] próximos da Terra”.
38
N.ºdeAsteróidesporUAN.ºdeAsteróidesporUA
0
25
50
39
40
Um asteróide de alguns quilómetros de diâmetro
causaria uma catástrofe gigantesca se embatesse
com o nosso planeta; os filmes "Deep Impact"
(Impacto Profundo) ou “Armageddon” versam
sobre essa possibilidade, com razoável realismo.
41
42
Chicxulb (México -
Península do
Iucatão) - Imagem
tridimensional da
Cratera de Impacto
que vitimou os
Dinossáurios há 65
M. a.
43
Estruturas de Crateras deEstruturas de Crateras de
Impacto TerrestresImpacto Terrestres
Nome Latitude Longitude
Diâmetro
(km)
Idade
(M.a.)
Acraman, Austrália 32°1'S 135°27'E 160.000 570.00
Ames, Oklahoma, USA 36°15'N 98°10'W 16.000 470.00 ± 30.00
Amguid, Argélia 26°5'N 4°23'E 0.450 0.10
Aorounga, Chade 19°6'N 19°15'E 17 200
Aouelloul, Mauritânia 20°15'N 12°41'W 0.390 3.10 ± 0.30
Araguainha, Brasil 16°46'S 52°59'W 40.000 249.00 ± 19.00
Avak, Alaska, USA 71°15'N 156°38'W 12.000 100.00 ± 5.00
Azuara, Espanha 41°10'N 0°55'W 30.000 130.00
B.P. Structure, Líbia 25°19'N 24°20'E 2.800 120.00
Barringer, Arizona, USA 35°2'N 111°1'W 1.186 0.049
Beaverhead, Montana, USA 44°36'N 113°0'W 60.000 600.00
Bee Bluff, USA 29°2'N 99°51'W 2.400 40.00
Beyenchime-Salaatin, Rússia 71°50'N 123°30'E 8.000 65.00
Bigach, Kasaquistão 48°30'N 82°0'E 7.000 6.00 ± 3.00
Boltysh, Ucrânia 48°45'N 32°10'E 25.000 88.00 ± 3.00
Bosumtwi, Gana 6°32'N 1°25'W 10.500 1.30 ± 0.2
Boxhole, North Territory, Austrália 22°37'S 135°12'E 0.170 0.03
Brent, Ontario, Canadá 46°5'N 78°29'W 3.800 450.00 ± 30.00
Campo Del Cielo, Argentina 27°38'S 61°42'W 0.050 0.00
Carswell, Saskatchewan, Canadá 58°27'N 109°30'W 39.000 115.00 ± 10.00
44
Nome Latitude Longitude
Diâmetro
(km)
Idade
(M.a.)
Charlevoix, Canadá 47°32'N 70°18'W 54.000 357.00 ± 15.00
Chesapeake Bay, Virginia, USA 37°15'N 76°5'W 85 35.5 ± 0.6
Chicxulub, México 21°20'N 89°30'W 170.000 64.98 ± 0.05
Chiyli, Kasaquistão 49°10'N 57°51'E 5.500 46.00 ± 7.00
Clearwater East, Quebec, Canadá 56°5'N 74°7'W 22.000 290.00 ± 20.00
Clearwater West, Quebec, Canadá 56°13'N 74°30'W 32.000 290.00 ± 20.00
Connolly Basin, Austrália 23°32'S 124°45'E 9.000 60.00
Crooked Creek, Missouri, USA 37°50'N 91°23'W 7.000 320.00 ± 80.00
Dalgaranga, Austrália 27°45'S 117°5'E 0.021 0.03
Decaturville, Missouri, USA 37°54'N 92°43'W 6.000 300.00
Deep Bay, Saskatchewan, Canadá 56°24'N 102°59'W 13.000 100.00 ± 50.00
Dellen, Suécia 61°55'N 16°39'E 15.000 110.00 ± 2.70
Des Plaines, Illinois, USA 42°3'N 87°52'W 8.000 280.00
Dobele, Letónia 56°35'N 23°15'E 4.500 300.00 ± 35.00
Eagle Butte, Alberta, Canadá 49°42'N 110°35'W 19.000 65.00
El'Gygytgyn, Rússia 67°30'N 172°5'E 18.000 3.50 ± 0.50
Flynn Creek, Tennessee, USA 36°17'N 85°40'W 3.550 360.00 ± 20.00
45
Nome Latitude Longitude
Diâmetro
(km)
Idade
(M.a.)
Garnos, Noruega 60°39'N 9°0'E 5.000 500.00 ± 10.00
Glasford, Illinois, USA 40°36'N 89°47'W 4.000 430.00
Glover Bluff, Wisconsin, USA 43°58'N 89°32'W 3.000 500.00
Goat Paddock, Austrália 18°20'S 126°40'E 5.100 50.00
Gosses Bluff, North Territory, Austrália 23°50'S 132°19'E 22.000 142.50 ± 0.50
Gow Lake, Canadá 56°27'N 104°29'W 4.000 250.00
Goyder, Northern Territory, Austrália 13°29'S 135°2'E 3 >136
Granby, Suécia 58°25'N 15°56'E 3 470
Gusev, Rússia 48°21'N 40°14'E 3.500 65.00
Gweni-Fada, Chade, Africa 17°25'N 21°45'E 14 <345
Haughton, Northwest Territories, Canadá 75°22'N 89°41'W 20.5 21.5 ± 1.00
Haviland, Kansas, USA 37°35'N 99°10'W 0.015 0.00
Henbury, North Territory, Austrália 24°35'S 133°9'E 0.157 0.01
Holleford, Ontario, Canadá 44°28'N 76°38'W 2.350 550.00 ± 100.00
Ile Rouleau, Quebec, Canadá 50°41'N 73°53'W 4.000 300.00
Ilumetsa, Estónia 57°58'N 25°25'E 0.080 0.00
46
Nome Latitude Longitude
Diâmetro
(km)
Idade
(M.a.)
Ilyinets, Ucrânia 49°6'N 29°12'E 4.500 395.00 ± 5.00
Iso-Naakkima, Finlândia 62°11'N 27°9'E 3 >1000
Janisjarvi, Rússia 61°58'N 30°55'E 14.000 698.00 ± 22.00
Kaalijarvi, Estónia 58°24'N 22°40'E 0.110 0.00 ± 0.00
Kalkkop, África do Sul 32°43'S 24°34'E 0.64 <1.8
Kaluga, Rússia 54°30'N 36°15'E 15.000 380.00 ± 10.00
Kamensk, Rússia 48°20'N 40°15'E 25.000 65.00 ± 2.00
Kara, Rússia 69°5'N 64°18'E 65.000 73.00 ± 3.00
Kara-Kul, Tadjiquistão 39°1'N 73°27'E 52.000 25.00
Kardla, Estónia 58°59'N 22°40'E 4.000 455.00
Karla, Rússia 54°54'N 48°0'E 12.000 10.00
Kelly West, Northern Territory, Austrália 19°56'S 133°57'E 10.000 550.00
Kentland, Indiana, USA 40°45'N 87°24'W 13.000 300.00
Kursk, Rússia 51°40'N 36°0'E 5.500 250.00 ± 80.00
Lac Couture, Quebec, Canadá 60°8'N 75°20'W 8.000 430.00 ± 25.00
Lac La Moinerie, Canadá 57°26'N 66°37'W 8.000 400.00 ± 50.00
Lappajarvi, Finlândia 63°9'N 23°42'E 17.000 77.30 ± 0.40
Lawn Hill, Queensland, Austrália 18°40'S 138°39'E 18.000 515.00
Liverpool, Northern Territory, Austrália 12°24'S 134°3'E 1.600 150.00 ± 70.00
Lockne, Suécia 63°0'N 14°48'E 7.000 540.00 ± 10.00
Logancha, Rússia 65°30'N 95°48'E 20.000 25.00 ± 20.00
Logoisk, Bielorússia 54°12'N 27°48'E 17.000 40.00 ± 5.00
Lonar, Índia 19°59'N 76°31'E 1.830 0.052 ± 0.01
Lumparn, Finlândia 60°12'N 20°6'E 9 1000
47
Nome Latitude Longitude
Diâmetro
(km)
Idade
(M.a.)
Macha, Rússia 59°59'N 118°0'E 0.300 0.01
Manicouagan, Quebec, Canadá 51°23'N 68°42'W 100.000 212.00 ± 1.00
Manson, Iowa, USA 42°35'N 94°31'W 35.000 65.70 ± 1.00
Marquez, Texas, USA 31°17'N 96°18'W 22.000 58.00 ± 2.00
Middlesboro, Kentucky, USA 36°37'N 83°44'W 6.000 300.00
Mien, Suécia 56°25'N 14°52'E 9.000 121.00 ± 2.30
Misarai, Lituânia 54°0'N 23°54'E 5.000 395.00 ± 145.00
Mishina Gora, Rússia 58°40'N 28°0'E 4.000 360.00
Mistastin, Labrador, Canadá 55°53'N 63°18'W 28.000 38.00 ± 4.00
Mjolnir, Noruega 73°48N 29°40'E 40 143 ± 20
Montagnais, Nova Scotia, Canadá 42°53'N 64°13'W 45.000 50.50 ± 0.76
Monturaqui, Chile 23°56'S 68°17'W 0.460 1.00
Morasko, Polónia 52°29'N 16°54'E 0.100 0.01
New Quebec, Quebec, Canadá 61°17'N 73°40'W 3.440 1.40 ± 0.10
Newporte, North Dakota, USA 48°58'N 101°58'W 3 <500
Nicholson Lake, Canadá 62°40'N 102°41'W 12.500 400.00
48
Nome Latitude Longitude
Diâmetro
(km)
Idade
(M.a.)
Oasis, Líbia 24°35'N 24°24'E 11.500 120.00
Obolon, Ucrânia 49°30'N 32°55'E 15.000 215.00 ± 25.00
Odessa, Texas, USA 31°45'N 102°29'W 0.168 0.05
Ouarkziz, Argélia 29°0'N 7°33'W 3.500 70.00
Piccaninny, Austrália 17°32'S 128°25'E 7.000 360.00
Pilot Lake, Canadá 60°17'N 111°1'W 5.80 445.00 ± 2.00
Popigai, Rússia 71°30'N 111°0'E 100.000 35.00 ± 5.00
Presqu'ile, Quebec, Canadá 49°43'N 78°48'W 12.000 500.00
Pretoria Salt Pan, África do Sul 25°24'S 28°5'E 1.130 0.20
Puchezh-Katunki, Rússia 57°6'N 43°35'E 80.000 220.00 ± 10.00
Ragozinka, Rússia 58°18'N 62°0'E 9.000 55.00 ± 5.00
Red Wing, North Dakota, USA 47°36'N 103°33'W 9.000 200.00 ± 25.00
Riachao Ring, Brasil 7°43'S 46°39'W 4.500 200.00
Ries, Alemanha 48°53'N 10°37'E 24.000 14.8 ± 1.00
Rio Cuarto, Argentina 30°52'S 64°14'W 4.500 0.10
Rochechouart, França 45°50'N 0°56'E 23.000 186.00 ± 8.00
Roter Kamm, Namíbia 27°46'S 16°18'E 2.500 5.0 ± 0.30
Rotmistrovka, Ucrânia 49°0'N 32°0'E 2.700 140.00 ± 20.00
49
Nome Latitude Longitude
Diâmetro
(km)
Idade
(M.a.)
Saaksjarvi, Finlândia 61°24'N 22°24'E 5.000 514.00 ± 12.00
Saint Martin, Canadá 51°47'N 98°32'W 40.000 220.0 ± 32.00
Serpent Mound, Ohio, USA 39°2'N 83°24'W 6.40 320.00
Serra da Cangalha, Brasil 8°5'S 46°52'W 12.000 300.00
Shunak, Kasaquistão 47°12'N 72°42'E 3.100 12.00 ± 5.00
Sierra Madera, Texas, USA 30°36'N 102°55'W 13.000 100.00
Sikhote Alin, Rússia 46°7'N 134°40'E 0.027 0.00
Siljan, Suécia 61°2'N 14°52'E 55.000 368.00 ± 1.10
Slate Islands, Ontario, Canadá 48°40'N 87°0'W 30.000 350.00
Sobolev, Rússia 46°18'N 138°52'E 0.053 0.00
Soderfjarden, Finlândia 63°0'N 21°35'E 6.000 550.00
Spider, Austrália 16°44'S 126°5'E 13.000 570.00
Steen River, Alberta, Canadá 59°31'N 117°37'W 25.000 95.00 ± 7.00
Steinheim, Alemanha 48°40'N 10°4'E 3.800 14.80 ± 0.70
Strangways, Northern Territory, Austrália 15°12'S 133°35'E 25.000 470.00
Sudbury, Ontario, Canadá 46°36'N 81°11'W 200.000 1850.00 ± 3.00
Suvasvesi, Finlândia 62°42'N 28°0'E 4 <1000
Tabun-Khara-Obo, Mongólia 44°6'N 109°36'E 1.300 3.00
50
Nome Latitude Longitude
Diâmetro
(km)
Idade
(M.a.)
Talemzane, Argélia 33°19'N 4°2'E 1.750 3.00
Teague, Austrália 25°52'S 120°53'E 30.000 1685.00 ± 5.00
Tenoumer, Mauritânia 22°55'N 10°24'W 1.900 2.50 ± 0.50
Ternovka, Ucrânia 48°1'N 33°5'E 12.000 280.00 ± 10.00
Tin Bider, Argélia 27°36'N 5°7'E 6.000 70.00
Tookoonooka, Queensland, Austrália 27°0'S 143°0'E 55.000 128.00 ± 5.00
Tvaren, Suécia 58°46'N 17°25'E 2.000 0.00
Upheaval Dome, Utah, USA 38°26'N 109°54'W 5.000 65.00
Ust-Kara, Rússia 69°18'N 65°18'E 25.000 73.00 ± 3.00
Vargeao Dome, Brasil 26°50'S 52°7'W 12.000 70.00
Veevers, Austrália 22°58'S 125°22'E 0.080 1.00
Vepriaj, Lituânia 55°6'N 24°36'E 8.000 160.00 ± 30.00
Vredefort, África do Sul 27°0'S 27°30'E 140.000 1970.00 ± 100.00
Wabar, Arábia Saudita 21°30'N 50°28'E 0.097 0.01 ± 0.00
Wanapitei Lake, Ontario, Canadá 46°45'N 80°45'W 7.500 37.00 ± 2.00
Wells Creek, Tennessee, USA 36°23'N 87°40'W 14.000 200.00 ± 100.00
West Hawk Lake, Manitoba, Canadá 49°46'N 95°11'W 3.150 100.00 ± 50.00
Wolfe Creek, Austrália 19°18'S 127°46'E 0.875 0.30
Zapadnaya, Ucrânia 49°44'N 29°0'E 4.000 115.00 ± 10.00
Zeleny Gai, Ucrânia 48°42'N 32°54'E 2.500 120.00 ± 20.00
Zhamanshin, Kasaquistão 48°24'N 60°58'E 13.500 0.90 ± 0.10
51
MeteoritosMeteoritos
em Portugalem Portugal
Apesar da pequenez do nosso
território e do pouco investimento
científico feito nesta área, em
poucas ocasiões ocorreram
quedas confirmadas (como em 29
de Dezembro de 1998 em
Ourique, já indicada neste mapa).
Estão ainda referenciados (a
tracejado) alguns dos trajectos de
bólides sem queda confirmada,
ainda sem o(s) bólide(s) de 4 de
Janeiro de 2004.
Ourique
1998
52
Deve-se ainda salientar que no nosso país poderá existir
uma Cratera de Impacte na zona de Figueira de Castelo
Rodrigo (perto de Vila Nova de Foz-Coa) e ainda que
ao largo de Peniche, na zona da Montanha Submarina
de Tore, existe uma estrutura que poderá ser uma
Cratera de 80 km de diâmetro, 5 km de profundidade e
de idade inferior a 110 Ma. Estudos recentes indicam
também a presença de uma cratera um pouco a Sul de S.
Pedro de Moel, dentro do mar.
53
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  • 1. 1 MeteoritoMeteorito – fragmento de um meteoróide que cai na superfície terrestre. MeteoróideMeteoróide - fragmento de matéria do espaço, maior do que uma molécula e menor do que um asteróide que, ao penetrar na atmosfera terrestre se aquece, produzindo o fenómeno luminoso chamado meteoro - palavra proveniente do grego “meteoron” que significa fenómeno no céu. MeteoroMeteoro (ou “estrela cadenteestrela cadente”) - todo o fenómeno óptico e acústico que ocorre na atmosfera a quando da queda de material extraterrestre, ocorre tipicamente a alturas de 80 a 110 quilómetros acima da superfície da Terra. Conceitos base
  • 2. 2 Composição dos Meteoritos MMMiiinnneeerrraaaiiisss CCCooommmpppooosssiiiçççãããooo KKKaaammmaaaccciiittteee LLLiiigggaaa dddeee FFFeee,,, NNNiii (((444 aaa 777%%% NNNiii))) TTTaaaeeennniiittteee LLLiiigggaaa dddeee FFFeee,,, NNNiii (((333000 aaa 666000%%% NNNiii))) TTTrrroooiiillliiittteee FFFeeeSSS OOOllliiivvviiinnnaaa (((MMMggg,,,FFFeee)))222SSSiiiOOO444 OOOrrrtttooopppiiirrroooxxxeeennnaaasss (((MMMggg,,,FFFeee)))SSSiiiOOO333 PPPiiigggeeeooonnniiittteee*** (((CCCaaa,,,MMMggg,,,FFFeee)))SSSiiiOOO333 DDDiiióóópppsssiiidddooo*** (((CCCaaa,,,MMMggg,,,FFFeee)))SSSiiiOOO333 PPPlllaaagggiiioooccclllaaassseee (((NNNaaa,,,CCCaaa))) (((AAAlll,,,SSSiii)))444OOO888 SSSeeerrrpppeeennntttiiinnnaaa (((MMMggg,,,FFFeee)))666SSSiii444OOO111000(((OOOHHH)))888 EEEnnnxxxooofffrrreee SSS * Clinopiroxenas Fe – Ferro Ni – Níquel S – Enxofre Si – Silício Mg – Magnésio O – Oxigénio Ca – Cálcio Na – Sódio Al – Alumínio P – Fósforo H – Hidrogénio
  • 3. 3 Composição dos Meteoritos MMMiiinnneeerrraaaiiisss CCCooommmpppooosssiiiçççãããooo CCCooobbbrrreee CCCuuu OOOuuurrrooo AAAuuu DDDiiiaaammmaaannnttteee CCC GGGrrraaafffiiittteee CCC SSSccchhhrrreeeiiibbbeeerrrsssiiittteee*** (((FFFeee,,,NNNiii)))333PPP MMMoooiiissssssaaannniiittteee SSSiiiCCC CCCooohhheeennniiittteee FFFeee333CCC OOOsssbbbooorrrnnniiittteee* TTTiiiNNN OOOllldddhhhaaammmiiittteee CCCaaaSSS AAAlllaaabbbaaannndddiiittteee MMMnnnSSS * Minerais só existentes em meteoritos Fe – Ferro Ni – Níquel P – Fósforo Cu – Cobre Au – Ouro C – Carbono Si – Silício Ti – Titânio N – Azoto Ca – Cálcio S – Enxofre Mn – Manganés
  • 4. 4 Composição dos Meteoritos MMMiiinnneeerrraaaiiisss CCCooommmpppooosssiiiçççãããooo PPPeeennntttlllaaannndddiiittteee (((FFFeee,,,NNNiii)))999SSS888 DDDaaauuubbbrrreeeeeellliiittteee* FFFeeeCCCrrr222SSS444 CCCaaalllcccooopppiiirrrrrroootttiiittteee (((CCCuuu,,,FFFeee)))SSS VVVaaallleeerrriiiiiittteee CCCuuuFFFeee444SSS777 (((???))) CCCaaalllcccooopppiiirrriiittteee CCCuuuFFFeeeSSS222 PPPiiirrriiittteee FFFeeeSSS222 EEEsssfffaaarrreeellliiittteee ZZZnnnSSS LLLaaauuurrreeennnccciiittteee* FFFeeeCCClll222 MMMaaagggnnneeesssiiittteee MMMgggCCCOOO333 CCCaaalllccciiittteee CCCaaaCCCOOO333 Fe – Ferro Ni – Níquel S – Enxofre Cr – Crómio Cu – Cobre Zn – Zinco Cl – Cloro Mg – Magnésio C – Carbono O – Oxigénio Ca – Cálcio* Minerais só existentes em meteoritos
  • 5. 5 Composição dos Meteoritos MMMiiinnneeerrraaaiiisss CCCooommmpppooosssiiiçççãããooo DDDooolllooommmiiittteee CCCaaa,,,MMMggg(((CCCOOO333)))222 IIIlllmmmeeennniiittteee FFFeeeTTTiiiOOO333 MMMaaagggnnneeetttiiittteee FFFeee333OOO444 CCCrrrooommmiiittteee FFFeeeCCCrrr222OOO444 EEEssspppiiinnneeelllaaa MMMgggAAAlll222OOO444 QQQuuuaaarrrtttzzzooo SSSiiiOOO222 TTTrrriiidddiiimmmiiittteee SSSiiiOOO222 CCCrrriiissstttooobbbaaallliiittteee SSSiiiOOO222 AAApppaaatttiiittteee CCCaaa555(((PPPOOO444)))333CCClll MMMeeerrrrrriiillliiittteee*** NNNaaa222CCCaaa333(((PPPOOO444)))222OOO (((???))) Ca – Cálcio Mg – Magnésio C – Carbono O – Oxigénio Fe – Ferro Ti – Titânio Cr – Crómio Mg – Magnésio Si – Silício Ca – Cálcio P – Fósforo Cl – Cloro Na – Sódio* Mineral só existente em meteoritos
  • 6. 6 Composição dos Meteoritos MMMiiinnneeerrraaaiiisss CCCooommmpppooosssiiiçççãããooo FFFaaarrrrrriiinnngggtttooonnniiittteee*** MMMggg333(((PPPOOO444)))222 GGGeeessssssooo CCCaaaSSSOOO444...222HHH222OOO EEEpppsssooommmiiittteee MMMgggSSSOOO444...777HHH222OOO BBBllloooeeedddiiittteee NNNaaa222MMMggg(((SSSOOO444)))222...444HHH222OOO Mg – Magnésio P – Fósforo O – Oxigénio Ca – Cálcio S – Enxofre H – Hidrogénio Na – Sódio* Mineral só existente em meteoritos
  • 7. 7 Materiais Rochas da crusta terrestre Meteoritos Ligas de Ni-Fe Praticamente inexistente Existente em todos os meteoritos Minerais mais comuns Quartzo (SiO2) e aluminossilicatos Silicatos ferromagnesianos Minerais vulgares Hidratados (com água) Anidros (sem água) Ambiente de formação Oxidante (com oxigénio, que enferruja os minerais e metais) Redutor (permite que os metais permaneçam no estado metálico) Comparação Meteoritos/Rochas Terrestres
  • 8. 8 Tal como as rochas terrestres, também os meteoritos são classificados com base na sua composição química e mineralógica e no seu aspecto macroscópico (a olho nu - aquilo a que os geólogos apelidam de textura). Uma simples observação do tipo maioritário de minerais (silicatos* vs. ligas metálicas) fornece de antemão um critério imediato para agrupamento dos meteoritos. * Substâncias formadas por Silício (Si), Oxigénio (O) e eventualmente outras substâncias como Alumínio, Ferro, Magnésio e/ou outras que se encontram nos minerais. Classificação dos Meteoritos
  • 9. 9 A mais antiga classificação ainda em uso, na sua forma final, foi feita em 1904 e é conhecida pelo nome de Classificação de Rose-Tschermak-Brezina e enunciava 76 tipos de meteoritos em 8 grupos. Actualmente aceita-se uma classificação (que é a anteriormente referida revista por Prior) feita em 1920, que é quase igual a que refiro a seguir. É de salientar que hoje se sabe a ligação genética entre Meteoritos e os diversos tipos de Asteróides, havendo ainda a possibilidade de haver meteoritos provenientes de Cometas e de Planetas (como Marte e Lua). Classificação dos Meteoritos
  • 10. 10 AerólitosAerólitos, PétreosPétreos ou LíticosLíticos: composição predominantemente silicatada e com dois subgrupos:  AcondritosAcondritos,  CondritosCondritos; SideritosSideritos, FérricosFérricos ou FérreosFérreos: composição predominantemente metálica; SiderólitosSiderólitos, Petro-férreosPetro-férreos ou LitoférricosLitoférricos: coexistência de uma fase silicatada e uma fase metálica em proporções sensivelmente idênticas. Classificação dos Meteoritos
  • 11. 11 Classificação dos Meteoritos e sua percentagem relativa Meteoritos Aerólitos - 93% Sideritos - 6% Siderólitos - 1% Condritos - 94% Acondritos - 6% Ordinários 95% Carbonáceos 5%
  • 13. 13 Aerólitos Sideritos Siderólitos GrupoGrupo Condritos Acondritos Carbonáceos* ClasseClasse Ordinários Olivina (40%) Piroxenas (30%) Plagioclase (10%) Liga de Ni-Fe (5 a 20%) Troilite (6%) *Possuem também serpentina e compostos orgânicos Olivina Piroxena 50% Plagioclase Liga de Ni-Fe (50%)Fe (90%) Ni (8,5%) Co (0,5%) Irídio Platina 1% Troilite Com Enstatite
  • 14. 14 CondritosCondritos Este tipo constitui o grupo mais abundante de meteoritos, representando mais de 80% do total de quedas. Do ponto de vista do composição trata-se de um grupo bastante homogéneo.
  • 15. 15 Mais de 95% dos condritos possuem côndrulos (ou côndrilos), pequenos agregados minerais esféricos, de textura fibro-radiada, essencialmente constituídos por uma parte amorfa, vítrea, e por uma parte cristalina de olivina e piroxenas. Designamo-los por condritos ordinários. Aceita-se que os côndrulos tenham sido formados pela cristalização a baixa temperatura, no vácuo do espaço, do material da nébula primitiva parcialmente fundido durante a acreção.
  • 16. 16 Paradoxalmente, nem todos os meteoritos incluídos neste grupo possuem côndrulos; admite-se que alguns tenham perdido os côndrulos após a sua formação, por terem sido fortemente aquecidos durante a acreção e os seus minerais terem recristalizado; outros, julga-se mesmo que nunca tenham tido côndrulos e a sua classificação como condritos justifica-se pela analogia da composição global, mais afim deste grupo do que dos acondritos.
  • 17. 17 Nestas circunstâncias - sem côndrulos - estão os condritos carbonáceos, assim chamados por conterem quantidades significativas de substâncias orgânicas de origem extraterrestre e, segundo se acredita, não biogénica. Acrescente-se que a origem compostos, entre os quais se reconheceram ácidos gordos, hidrocarbonetos, aminóacidos, etc., tem sido motivo de grande polémica entre a comunidade científica internacional e é assunto que está longe de ser encerrado.
  • 18. 18 Outras particularidades da composição dos condritos carbonáceos são a presença de serpentina, um mineral hidratado, e o facto dos metais - Fe e Ni - ocorrem predominantemente sob a forma de silicatos e sulfuretos e não sob a forma livre (liga metálica) como nos restantes agrupamentos de meteoritos. Embora os condritos carbonáceos constituam menos de 5% do total de condritos, o seu interesse geológico é, no entanto, muito grande, pois são os mais antigos materiais até hoje conhecidos, com cerca de 4600 milhões de anos, por isso representam provavelmente a matéria original não volátil do Sistema Solar.
  • 19. 19 Actualmente os Condritos são classificados nas seguintes Classes e Grupos, respectivamente:  Condritos com Enstatite (E)Condritos com Enstatite (E) E  Condritos OrdináriosCondritos Ordinários H L LL  Condritos Carbonáceos (C)Condritos Carbonáceos (C) I - Ivuna M - Mighei O - Ornans V - Vigarano
  • 20. 20 Acondritos e SiderólitosAcondritos e Siderólitos Entre os acondritos (que representam cerca de 6 a 8% do total de meteoritos) merecem destaque os de natureza basáltica, que é hoje corrente admitir possam ser o resultado de uma diferenciação relativamente acentuada, ocorrida durante o crescimento por acreção dos primeiros corpos de dimensões apreciáveis no sistema solar - os planetesimais - cujo crescimento terá provavelmente culminado nos grandes corpos planetários que hoje conhecemos.
  • 21. 21 A composição mineralógica dos restantes mostra as suas afinidades com os peridotitos terrestres, rochas que se pensa serem os mais importantes componentes do manto. É provavelmente a continuação e desenvolvimento do processo de diferenciação referido que vai levar à segregação intensa do ferro e do níquel, que terão tendência a acumular-se no interior dos planetesimais, originando não só os siderólitos, como também os próprios sideritos, por destruição casual daqueles corpos.
  • 22. 22 Até agora não foram assinalados, nos meteoritos, minerais cuja génese tenha ocorrido a pressão elevada, o que pode indicar que os meteoritos não são restos de grandes corpos planetários como durante muitos anos se chegou a admitir.
  • 23. 23 Actualmente os Acondritos e Siderólitos são classificados nas seguintes Classes e Grupos, respectivamente:
  • 24. 24 GGrruuppooCCllaassssee Mineral Nome Enstatite Aubritos Hiperstena Diogenitos Olivina Chassignitos Pobres em Ca Olivina-Pigeonite Ureilitos Augite Angritos Diópsido-Olivina Nakhlitos Eucritos Howarditos Ricos em Ca Piroxena-Plagioclase (Basálticos) Shergotitos AcondritosAcondritos
  • 25. 25 CCllaassssee GGrruuppoo Mineral Nome Olivina Pallasitos Bronzite-Tridimite Siderófiros Bronzite-Olivina Lodranitos Siderólitos Piroxena-Plagioclase Mesossideritos SiderólitosSiderólitos
  • 26. 26 Constituem cerca de 5% do total de meteoritos caídos. O teor em níquel nas ligas presentes é variável e ocorrem com frequência quantidades significativas de cobalto, irídio e platina, além doutros minerais acessórios (isto é, mais raros e em pequenas quantidades) como a troilite, a grafite e fosfatos, que ocorrem dispersos pela fase metálica sob a forma de pequenos grãos. SideritosSideritos
  • 27. 27 A observação da estrutura das ligas permite concluir que os sideritos evoluíram por um lento processo de arrefecimento, que se seguiu a temperaturas muito elevadas, as quais poderiam ter sido atingidas durante o processo de acreção e colisões sucessivas. A existência de uma textura característica (as chamadas figuras de Widmannstätten – ver figura) permite um fácil diagnóstico de amostras de sideritos. A observação da estrutura das ligas permite concluir que os sideritos evoluíram por um lento processo de arrefecimento, que se seguiu a temperaturas muito elevadas, as quais poderiam ter sido atingidas durante o processo de acreção e colisões sucessivas. A existência de uma textura característica (as chamadas figuras de Widmannstätten – ver figura) permite um fácil diagnóstico de amostras de sideritos. A observação da estrutura das ligas permite concluir que os sideritos evoluíram por um lento processo de arrefecimento, que se seguiu a temperaturas muito elevadas, as quais poderiam ter sido atingidas durante o processo de acreção e colisões sucessivas. A existência de uma textura característica (as chamadas figuras de Widmannstätten – ver figura) permite um fácil diagnóstico de amostras de sideritos.
  • 29. 29 A - Siderito deA - Siderito de ImilacImilac (Chile);(Chile); B - Aerólito deB - Aerólito de FarmvilleFarmville (USA);(USA); C - Siderito deC - Siderito de Alvord (Iowa,Alvord (Iowa, USA);USA); D - Condrito Carbonáceo deD - Condrito Carbonáceo de AllendeAllende (México);(México); E - Siderito deE - Siderito de Derrick PeakDerrick Peak (Antárctica);(Antárctica); F - Condrito deF - Condrito de BarwellBarwell (Reino Unido).(Reino Unido).
  • 30. 30 Como se formaram osComo se formaram os Meteoritos?Meteoritos? A figura que se segue tenta explicar as possíveis etapas da formação dos meteoritos e alguns aspectos da sua relação com os Asteróides.
  • 31. 31 Nos últimos anos, o aumento dos conhecimentos relativos aos corpos de menores dimensões do sistema solar, os asteróides, permitiu constatar a existência de grandes semelhanças entre estes corpos e os que habitualmente designamos por meteoritos. Assim, aceita-se que estes não são mais do que asteróides, ou seus fragmentos, que, atraídos pelo campo gravitacional da Terra, se despenham sobre ela.
  • 32. 32 Embora a observação da queda de meteoritos seja rara, dada a imprevisibilidade do fenómeno, acasos permitiram verificar que alguns destes corpos são provenientes da cintura de asteróides situada entre Marte e Júpiter, descoberta pelo abade Piazzi do observatório de Palermo, em 1801, quando ao perscrutar os céus na tentativa de encontrar o planeta que, segundo a regra (lei) de Titius- Bode, se deveria situar à distância de 2,8 UA (entre as órbitas de Marte e Júpiter), descobriu um corpo de pequenas dimensões, que veio a ser designado por Ceres. Desde então, muitos outros asteróides foram descobertos nesta zona do espaço, formando no seu conjunto uma larga estrutura em anel.
  • 33. 33 A maior parte dos corpos que constituem a cintura de asteróides são muito pequenos; os maiores são Ceres, com cerca de 1000 km de diâmetro, e Pallas, com 500 km, e apenas escassas dezenas apresentam dimensão superior a 100 km. Estima-se actualmente que existam naquela zona do espaço entre 50.000 e um milhão desses tais corpos, dos quais mais de quinze mil já estão catalogados. Mesmo assim, a órbita de muitos deles não é bem conhecida.
  • 34. 34 A polémica levantada quanto à origem do anel de asteróides manteve-se durante muitos anos, dividindo opiniões entre a ideia de que esses corpos fragmentários eram restos de um planeta desagregado ou, pelo contrário, encarando-os como materiais que nunca tinham chegado a aglutinar-se.
  • 35. 35 A descoberta de que a maior parte dos materiais da cintura são condritos carbonáceos - os mais antigos materiais até agora conhecidos - veio mostrar que os materiais da cintura e asteróides são, provavelmente, "relíquias" da matéria primitiva do Sistema Solar, aprisionadas por um efeito de forças gravíticas – talvez de modo semelhante às que actuam nos anéis de alguns dos planetas gigantes – que os impediu de acrecionar para formar um planeta.
  • 36. 36 Existem outros grupos de asteróides em órbitas que não do Cinturão entre Marte e Júpiter - os Troianos, que estão praticamente na órbita de Júpiter, vários outros "desgarrados", e ainda um segundo cinturão de asteróides além da órbita de Neptuno, chamado Cinturão de Kuiper, com os Objectos Trans-Neptunianos (OTN) .
  • 37. 37 De entre os "desgarrados", alguns têm órbitas que se aproximam da Terra; esses são os chamados "NEO's”*. Há um programa de observações chamado SpaceWatch para catalogar esses objectos e mantê-los sob vigilância, especialmente para tentar saber com antecedência se algum poderá colidir com a Terra. *Near-Earth [Orbiting] Objects, ou “Objectos [que orbitam] próximos da Terra”.
  • 39. 39
  • 40. 40 Um asteróide de alguns quilómetros de diâmetro causaria uma catástrofe gigantesca se embatesse com o nosso planeta; os filmes "Deep Impact" (Impacto Profundo) ou “Armageddon” versam sobre essa possibilidade, com razoável realismo.
  • 41. 41
  • 42. 42 Chicxulb (México - Península do Iucatão) - Imagem tridimensional da Cratera de Impacto que vitimou os Dinossáurios há 65 M. a.
  • 43. 43 Estruturas de Crateras deEstruturas de Crateras de Impacto TerrestresImpacto Terrestres Nome Latitude Longitude Diâmetro (km) Idade (M.a.) Acraman, Austrália 32°1'S 135°27'E 160.000 570.00 Ames, Oklahoma, USA 36°15'N 98°10'W 16.000 470.00 ± 30.00 Amguid, Argélia 26°5'N 4°23'E 0.450 0.10 Aorounga, Chade 19°6'N 19°15'E 17 200 Aouelloul, Mauritânia 20°15'N 12°41'W 0.390 3.10 ± 0.30 Araguainha, Brasil 16°46'S 52°59'W 40.000 249.00 ± 19.00 Avak, Alaska, USA 71°15'N 156°38'W 12.000 100.00 ± 5.00 Azuara, Espanha 41°10'N 0°55'W 30.000 130.00 B.P. Structure, Líbia 25°19'N 24°20'E 2.800 120.00 Barringer, Arizona, USA 35°2'N 111°1'W 1.186 0.049 Beaverhead, Montana, USA 44°36'N 113°0'W 60.000 600.00 Bee Bluff, USA 29°2'N 99°51'W 2.400 40.00 Beyenchime-Salaatin, Rússia 71°50'N 123°30'E 8.000 65.00 Bigach, Kasaquistão 48°30'N 82°0'E 7.000 6.00 ± 3.00 Boltysh, Ucrânia 48°45'N 32°10'E 25.000 88.00 ± 3.00 Bosumtwi, Gana 6°32'N 1°25'W 10.500 1.30 ± 0.2 Boxhole, North Territory, Austrália 22°37'S 135°12'E 0.170 0.03 Brent, Ontario, Canadá 46°5'N 78°29'W 3.800 450.00 ± 30.00 Campo Del Cielo, Argentina 27°38'S 61°42'W 0.050 0.00 Carswell, Saskatchewan, Canadá 58°27'N 109°30'W 39.000 115.00 ± 10.00
  • 44. 44 Nome Latitude Longitude Diâmetro (km) Idade (M.a.) Charlevoix, Canadá 47°32'N 70°18'W 54.000 357.00 ± 15.00 Chesapeake Bay, Virginia, USA 37°15'N 76°5'W 85 35.5 ± 0.6 Chicxulub, México 21°20'N 89°30'W 170.000 64.98 ± 0.05 Chiyli, Kasaquistão 49°10'N 57°51'E 5.500 46.00 ± 7.00 Clearwater East, Quebec, Canadá 56°5'N 74°7'W 22.000 290.00 ± 20.00 Clearwater West, Quebec, Canadá 56°13'N 74°30'W 32.000 290.00 ± 20.00 Connolly Basin, Austrália 23°32'S 124°45'E 9.000 60.00 Crooked Creek, Missouri, USA 37°50'N 91°23'W 7.000 320.00 ± 80.00 Dalgaranga, Austrália 27°45'S 117°5'E 0.021 0.03 Decaturville, Missouri, USA 37°54'N 92°43'W 6.000 300.00 Deep Bay, Saskatchewan, Canadá 56°24'N 102°59'W 13.000 100.00 ± 50.00 Dellen, Suécia 61°55'N 16°39'E 15.000 110.00 ± 2.70 Des Plaines, Illinois, USA 42°3'N 87°52'W 8.000 280.00 Dobele, Letónia 56°35'N 23°15'E 4.500 300.00 ± 35.00 Eagle Butte, Alberta, Canadá 49°42'N 110°35'W 19.000 65.00 El'Gygytgyn, Rússia 67°30'N 172°5'E 18.000 3.50 ± 0.50 Flynn Creek, Tennessee, USA 36°17'N 85°40'W 3.550 360.00 ± 20.00
  • 45. 45 Nome Latitude Longitude Diâmetro (km) Idade (M.a.) Garnos, Noruega 60°39'N 9°0'E 5.000 500.00 ± 10.00 Glasford, Illinois, USA 40°36'N 89°47'W 4.000 430.00 Glover Bluff, Wisconsin, USA 43°58'N 89°32'W 3.000 500.00 Goat Paddock, Austrália 18°20'S 126°40'E 5.100 50.00 Gosses Bluff, North Territory, Austrália 23°50'S 132°19'E 22.000 142.50 ± 0.50 Gow Lake, Canadá 56°27'N 104°29'W 4.000 250.00 Goyder, Northern Territory, Austrália 13°29'S 135°2'E 3 >136 Granby, Suécia 58°25'N 15°56'E 3 470 Gusev, Rússia 48°21'N 40°14'E 3.500 65.00 Gweni-Fada, Chade, Africa 17°25'N 21°45'E 14 <345 Haughton, Northwest Territories, Canadá 75°22'N 89°41'W 20.5 21.5 ± 1.00 Haviland, Kansas, USA 37°35'N 99°10'W 0.015 0.00 Henbury, North Territory, Austrália 24°35'S 133°9'E 0.157 0.01 Holleford, Ontario, Canadá 44°28'N 76°38'W 2.350 550.00 ± 100.00 Ile Rouleau, Quebec, Canadá 50°41'N 73°53'W 4.000 300.00 Ilumetsa, Estónia 57°58'N 25°25'E 0.080 0.00
  • 46. 46 Nome Latitude Longitude Diâmetro (km) Idade (M.a.) Ilyinets, Ucrânia 49°6'N 29°12'E 4.500 395.00 ± 5.00 Iso-Naakkima, Finlândia 62°11'N 27°9'E 3 >1000 Janisjarvi, Rússia 61°58'N 30°55'E 14.000 698.00 ± 22.00 Kaalijarvi, Estónia 58°24'N 22°40'E 0.110 0.00 ± 0.00 Kalkkop, África do Sul 32°43'S 24°34'E 0.64 <1.8 Kaluga, Rússia 54°30'N 36°15'E 15.000 380.00 ± 10.00 Kamensk, Rússia 48°20'N 40°15'E 25.000 65.00 ± 2.00 Kara, Rússia 69°5'N 64°18'E 65.000 73.00 ± 3.00 Kara-Kul, Tadjiquistão 39°1'N 73°27'E 52.000 25.00 Kardla, Estónia 58°59'N 22°40'E 4.000 455.00 Karla, Rússia 54°54'N 48°0'E 12.000 10.00 Kelly West, Northern Territory, Austrália 19°56'S 133°57'E 10.000 550.00 Kentland, Indiana, USA 40°45'N 87°24'W 13.000 300.00 Kursk, Rússia 51°40'N 36°0'E 5.500 250.00 ± 80.00 Lac Couture, Quebec, Canadá 60°8'N 75°20'W 8.000 430.00 ± 25.00 Lac La Moinerie, Canadá 57°26'N 66°37'W 8.000 400.00 ± 50.00 Lappajarvi, Finlândia 63°9'N 23°42'E 17.000 77.30 ± 0.40 Lawn Hill, Queensland, Austrália 18°40'S 138°39'E 18.000 515.00 Liverpool, Northern Territory, Austrália 12°24'S 134°3'E 1.600 150.00 ± 70.00 Lockne, Suécia 63°0'N 14°48'E 7.000 540.00 ± 10.00 Logancha, Rússia 65°30'N 95°48'E 20.000 25.00 ± 20.00 Logoisk, Bielorússia 54°12'N 27°48'E 17.000 40.00 ± 5.00 Lonar, Índia 19°59'N 76°31'E 1.830 0.052 ± 0.01 Lumparn, Finlândia 60°12'N 20°6'E 9 1000
  • 47. 47 Nome Latitude Longitude Diâmetro (km) Idade (M.a.) Macha, Rússia 59°59'N 118°0'E 0.300 0.01 Manicouagan, Quebec, Canadá 51°23'N 68°42'W 100.000 212.00 ± 1.00 Manson, Iowa, USA 42°35'N 94°31'W 35.000 65.70 ± 1.00 Marquez, Texas, USA 31°17'N 96°18'W 22.000 58.00 ± 2.00 Middlesboro, Kentucky, USA 36°37'N 83°44'W 6.000 300.00 Mien, Suécia 56°25'N 14°52'E 9.000 121.00 ± 2.30 Misarai, Lituânia 54°0'N 23°54'E 5.000 395.00 ± 145.00 Mishina Gora, Rússia 58°40'N 28°0'E 4.000 360.00 Mistastin, Labrador, Canadá 55°53'N 63°18'W 28.000 38.00 ± 4.00 Mjolnir, Noruega 73°48N 29°40'E 40 143 ± 20 Montagnais, Nova Scotia, Canadá 42°53'N 64°13'W 45.000 50.50 ± 0.76 Monturaqui, Chile 23°56'S 68°17'W 0.460 1.00 Morasko, Polónia 52°29'N 16°54'E 0.100 0.01 New Quebec, Quebec, Canadá 61°17'N 73°40'W 3.440 1.40 ± 0.10 Newporte, North Dakota, USA 48°58'N 101°58'W 3 <500 Nicholson Lake, Canadá 62°40'N 102°41'W 12.500 400.00
  • 48. 48 Nome Latitude Longitude Diâmetro (km) Idade (M.a.) Oasis, Líbia 24°35'N 24°24'E 11.500 120.00 Obolon, Ucrânia 49°30'N 32°55'E 15.000 215.00 ± 25.00 Odessa, Texas, USA 31°45'N 102°29'W 0.168 0.05 Ouarkziz, Argélia 29°0'N 7°33'W 3.500 70.00 Piccaninny, Austrália 17°32'S 128°25'E 7.000 360.00 Pilot Lake, Canadá 60°17'N 111°1'W 5.80 445.00 ± 2.00 Popigai, Rússia 71°30'N 111°0'E 100.000 35.00 ± 5.00 Presqu'ile, Quebec, Canadá 49°43'N 78°48'W 12.000 500.00 Pretoria Salt Pan, África do Sul 25°24'S 28°5'E 1.130 0.20 Puchezh-Katunki, Rússia 57°6'N 43°35'E 80.000 220.00 ± 10.00 Ragozinka, Rússia 58°18'N 62°0'E 9.000 55.00 ± 5.00 Red Wing, North Dakota, USA 47°36'N 103°33'W 9.000 200.00 ± 25.00 Riachao Ring, Brasil 7°43'S 46°39'W 4.500 200.00 Ries, Alemanha 48°53'N 10°37'E 24.000 14.8 ± 1.00 Rio Cuarto, Argentina 30°52'S 64°14'W 4.500 0.10 Rochechouart, França 45°50'N 0°56'E 23.000 186.00 ± 8.00 Roter Kamm, Namíbia 27°46'S 16°18'E 2.500 5.0 ± 0.30 Rotmistrovka, Ucrânia 49°0'N 32°0'E 2.700 140.00 ± 20.00
  • 49. 49 Nome Latitude Longitude Diâmetro (km) Idade (M.a.) Saaksjarvi, Finlândia 61°24'N 22°24'E 5.000 514.00 ± 12.00 Saint Martin, Canadá 51°47'N 98°32'W 40.000 220.0 ± 32.00 Serpent Mound, Ohio, USA 39°2'N 83°24'W 6.40 320.00 Serra da Cangalha, Brasil 8°5'S 46°52'W 12.000 300.00 Shunak, Kasaquistão 47°12'N 72°42'E 3.100 12.00 ± 5.00 Sierra Madera, Texas, USA 30°36'N 102°55'W 13.000 100.00 Sikhote Alin, Rússia 46°7'N 134°40'E 0.027 0.00 Siljan, Suécia 61°2'N 14°52'E 55.000 368.00 ± 1.10 Slate Islands, Ontario, Canadá 48°40'N 87°0'W 30.000 350.00 Sobolev, Rússia 46°18'N 138°52'E 0.053 0.00 Soderfjarden, Finlândia 63°0'N 21°35'E 6.000 550.00 Spider, Austrália 16°44'S 126°5'E 13.000 570.00 Steen River, Alberta, Canadá 59°31'N 117°37'W 25.000 95.00 ± 7.00 Steinheim, Alemanha 48°40'N 10°4'E 3.800 14.80 ± 0.70 Strangways, Northern Territory, Austrália 15°12'S 133°35'E 25.000 470.00 Sudbury, Ontario, Canadá 46°36'N 81°11'W 200.000 1850.00 ± 3.00 Suvasvesi, Finlândia 62°42'N 28°0'E 4 <1000 Tabun-Khara-Obo, Mongólia 44°6'N 109°36'E 1.300 3.00
  • 50. 50 Nome Latitude Longitude Diâmetro (km) Idade (M.a.) Talemzane, Argélia 33°19'N 4°2'E 1.750 3.00 Teague, Austrália 25°52'S 120°53'E 30.000 1685.00 ± 5.00 Tenoumer, Mauritânia 22°55'N 10°24'W 1.900 2.50 ± 0.50 Ternovka, Ucrânia 48°1'N 33°5'E 12.000 280.00 ± 10.00 Tin Bider, Argélia 27°36'N 5°7'E 6.000 70.00 Tookoonooka, Queensland, Austrália 27°0'S 143°0'E 55.000 128.00 ± 5.00 Tvaren, Suécia 58°46'N 17°25'E 2.000 0.00 Upheaval Dome, Utah, USA 38°26'N 109°54'W 5.000 65.00 Ust-Kara, Rússia 69°18'N 65°18'E 25.000 73.00 ± 3.00 Vargeao Dome, Brasil 26°50'S 52°7'W 12.000 70.00 Veevers, Austrália 22°58'S 125°22'E 0.080 1.00 Vepriaj, Lituânia 55°6'N 24°36'E 8.000 160.00 ± 30.00 Vredefort, África do Sul 27°0'S 27°30'E 140.000 1970.00 ± 100.00 Wabar, Arábia Saudita 21°30'N 50°28'E 0.097 0.01 ± 0.00 Wanapitei Lake, Ontario, Canadá 46°45'N 80°45'W 7.500 37.00 ± 2.00 Wells Creek, Tennessee, USA 36°23'N 87°40'W 14.000 200.00 ± 100.00 West Hawk Lake, Manitoba, Canadá 49°46'N 95°11'W 3.150 100.00 ± 50.00 Wolfe Creek, Austrália 19°18'S 127°46'E 0.875 0.30 Zapadnaya, Ucrânia 49°44'N 29°0'E 4.000 115.00 ± 10.00 Zeleny Gai, Ucrânia 48°42'N 32°54'E 2.500 120.00 ± 20.00 Zhamanshin, Kasaquistão 48°24'N 60°58'E 13.500 0.90 ± 0.10
  • 51. 51 MeteoritosMeteoritos em Portugalem Portugal Apesar da pequenez do nosso território e do pouco investimento científico feito nesta área, em poucas ocasiões ocorreram quedas confirmadas (como em 29 de Dezembro de 1998 em Ourique, já indicada neste mapa). Estão ainda referenciados (a tracejado) alguns dos trajectos de bólides sem queda confirmada, ainda sem o(s) bólide(s) de 4 de Janeiro de 2004. Ourique 1998
  • 52. 52 Deve-se ainda salientar que no nosso país poderá existir uma Cratera de Impacte na zona de Figueira de Castelo Rodrigo (perto de Vila Nova de Foz-Coa) e ainda que ao largo de Peniche, na zona da Montanha Submarina de Tore, existe uma estrutura que poderá ser uma Cratera de 80 km de diâmetro, 5 km de profundidade e de idade inferior a 110 Ma. Estudos recentes indicam também a presença de uma cratera um pouco a Sul de S. Pedro de Moel, dentro do mar.
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