SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  26
CórneaAnatomofisiologia

Filipe Mira Ferreira

Reunião de Serviço de Oftalmologia dos C.H.C.
Director: Dr. Roque Loureiro
Orientadora: Dr.ª Catarina Paiva
2 de Março de 2009
Córnea- Anatomia
• Tecido altamente especializado
que refracta e transmite a luz;
• Transparente e estruturalmente
complexa;
• Convexa anteriormente e
côncava posteriormente;
• Espessura periférica-1.2mm e
central 0,5mm;
• Face anterior ligeiramente
elíptica com 11.7mm horizontal/ e
10.6 mm verticalmente;
Córnea- Anatomia
• Avascular;
• Sem drenagem linfática;
• Inervação pelo nv oftálmico (ramos ciliares longos)
Plexo anular

Plexo intra-epitelial
Córnea- Anatomia
• face posterior é circular e mais curvada;
• existe um achatamento assimétrico na periferia;
• poder refractivo de 43D;
• índice de refracção de 1.376;
• separada da esclera
pelo limbus;
• raio de curvatura ant7.8mm e post-6.6mm;
Córnea- Anatomia
5 camadas:
Córnea- Anatomia
Epitélio:
• escamoso estratificado não queratinizado;
• elevada concentração de hemidesmossomas ( complexo de
ancoragem);
• micropapilas e microvilosidades cobertas pelo filme lacrimal;
• células basais com capacidade de migração;
Córnea- Anatomia
Epitélio:
• apresenta funções únicas: refracta e transmite a luz ;
• alta densidade de terminações nervosas;
• tem espessura média de 50µm;
• elevada capacidade de regeneração(5-7 dias);
• fica + espesso no limbo e continua-se com túnica conjuntiva;
Córnea-alterações
epiteliais
─ Depósitos : amiodarona, cloroquina, Dça de Fabry(córnea verticillata)
─ Distrofia da membrana basal epitelial;
• Distrofia microquística de Cogan
• Distrofia “map-dot-fingerprint”
─ Distrofia de Meesmann;
─ Distrofia de Lisch
Córnea- Anatomia
Membrana de Bowman
• interface entre m. basal epitelial e o estroma;
• função estabilizadora e manutenção da curvatura;
• composto por fibrilhas de colagénio;
• sem capacidade de regeneração;
Córnea-alterações
M. Bowman
─ Distrofia Corneana de Bowman1
(CDB1)/Dist. Reis-Bückler
─ Distrofia Corneana de Bowman 2
(CDB2)/Dist. Thiel-Behnke
Córnea-alterações
M. Bowman
• Queratopatia de calcificação em
banda:
Córnea- Anatomia
Estroma
• corresponde a 90% da espessura da córnea;
• função: - manutenção da curvatura;
- resistência mecânica à PIO;
- transmitir a luz ao olho;
• transparência da córnea implica manutenção da hidratação
e do arranjamento das fibrilhas de colagénio;
• avascular
regeneração lenta;
local de rejeição imunológica;
Córnea- alterações
do estroma
─ Arcus Senilis
Córnea- alterações
do estroma
─ Queratopatia lipídica;
─ Córnea farinata;
─ Distrofia de Latice tipo 1, 2, 3 e 3A;
─ Distrofia Granular Tipo 1 e 2;
─ Distrofia Macular;
─ Distrofia Gelatinosa;
─ Distrofia Central de François;
Córnea- Anatomia
Membrana de Descemet´s
• lâmina basal do endotélio, sendo sintetizada e secretada por
este;
• PAS +;
• correlação positiva entre a idade e a espessura;
• apresenta 2 camadas;
• espessamentos localizados
Henle(periferia)
Cornea guttatae(centrais)

corpos Hassall-
Córnea- alterações
da M. Descemet
´s

• Doença de Wilson:
- Anéis de Kayser-Fleischer;

Alteração da cor com a
iluminação
Córnea- Anatomia
Endotélio:
• reflectido sobre a frente da irís e reveste o ângulo
iridocorneal
• densidade celular nascimento 3500-4000,adulto 14002500cel/mm2;
• local + importante para a manutenção da transparência;
• Efeito barreira: elevada [ ] de thigh junctions;
• Efeito “bomba”:acção de bombas iónicas(Na+ ,K+ ATPase);
Córnea- Anatomia
Endotélio:
idade, trauma, distrofia ou doença
poliformismo, polimegatismo

descompensação
Córnea- alterações
endoteliais
• Queratopatia Bolhosa;
• Distrofia Endotelial de Fuchs;
• Distrofia Polimorfa Posterior;
• Distrofia Endotelial hereditária Congénita;
Córnea- Anatomia
Limbo:
• zona de transição entre a
córnea, esclera e conjuntiva;;
• cerca de 1-1.5mm;
• importante devido à sua relação com o ângulo câmara anterior e
como referência cirúrgica;
• células basais do epitélio parecem imp para a renovação do
epitélio corneano ( migração centrípeta);
Córnea- Anatomia
• cirúrgico: 1
zona azulada que cobre a córnea extendendo
desde a camada de Bowman até linha de Schwalbe´s;
2
zona esbranquiçada cobrindo malha trabecular
extendendo-se desde linha de Schwalbe´s até esporão
escleral;
• anatómico: anteriormente- plano que conecta a M. Bowman e a
M. Descemet´s e posterior/- plano no esporão escleral;
• zona de tumores primários
Córnea- Anatomia
• tecido conectivo: + células,
presença de linfáticos,
vasos e nervos não mielinizados,
paliçadas de Vogt (local onde estão as stem
cels);
Migração de células límbicas para o epitélio corneano
Córnea- Anatomia

Paliçada de
Vogt
Córnea : E.A.D.
• Exame na lâmpada de fenda;
(usando fluoresceína ou solução Rosa Bengala)

•

Topografia corneana:
- Queratoscópio (Disco Placido´s)
- Videoqueratoscopia;

• Sensibilidade corneana:
- Cotonete
- Estesiómetro Automático de Dräger
• Microscopia especular (determinação da densidade de células
endoteliais);

• Paquimetria (espessura da córnea);
• Microscopia confocal corneana;
• Pentacam;
Albert and Jakobiec, Principles and Practice of Ophthalmology 2nd edition, W.B.
Saunders Company,2000;
American Academy of Ophthalmology, Fundamentals and Principles of
Ophthalmology, 2007-2008;
Gerhard K.Lang Ophthalmology, A Pocket Textebook Atlas, 2nd edition,
Thieme,2006;
Gray`s Anatomy, 37ª edition, Churchill Livingstone,1995;
Jack J. Kanski, Clinical Ophthalmology, a Systematic Approach, Elsevier Limited,
2007;
Myron Yanoff , Jay S. Duker , James J. Augsburger Ophthalmology 2nd edition,
Mosby; 2003;

Contenu connexe

Tendances

Descolamento de retina
Descolamento de retinaDescolamento de retina
Descolamento de retina
phlordello
 
Anatomia da retina e vítreo
Anatomia da retina e vítreoAnatomia da retina e vítreo
Anatomia da retina e vítreo
phlordello
 

Tendances (20)

Lentes de Contato.doc.pdf
Lentes de Contato.doc.pdfLentes de Contato.doc.pdf
Lentes de Contato.doc.pdf
 
Distrofias maculares
Distrofias macularesDistrofias maculares
Distrofias maculares
 
Descolamento de retina
Descolamento de retinaDescolamento de retina
Descolamento de retina
 
Anatomia da retina e vítreo
Anatomia da retina e vítreoAnatomia da retina e vítreo
Anatomia da retina e vítreo
 
Eye Bank Specular Microscopy
Eye Bank Specular MicroscopyEye Bank Specular Microscopy
Eye Bank Specular Microscopy
 
Ffa
FfaFfa
Ffa
 
Anatomia da iris e corpo ciliar
Anatomia da iris e corpo ciliarAnatomia da iris e corpo ciliar
Anatomia da iris e corpo ciliar
 
Humor aquoso e Corpo Ciliar
Humor aquoso e Corpo CiliarHumor aquoso e Corpo Ciliar
Humor aquoso e Corpo Ciliar
 
Angiografia fluorescente
Angiografia fluorescenteAngiografia fluorescente
Angiografia fluorescente
 
Congenital esotropia
Congenital esotropiaCongenital esotropia
Congenital esotropia
 
Óptica clínica
Óptica clínicaÓptica clínica
Óptica clínica
 
Anatomía del cristalino
Anatomía del cristalinoAnatomía del cristalino
Anatomía del cristalino
 
Anatomia e histologia retina
Anatomia e histologia retinaAnatomia e histologia retina
Anatomia e histologia retina
 
Descolamento de Retina
Descolamento de Retina Descolamento de Retina
Descolamento de Retina
 
Ultrassom do olho
Ultrassom do olhoUltrassom do olho
Ultrassom do olho
 
Visual Field | Humphrey Perimetry
Visual Field | Humphrey PerimetryVisual Field | Humphrey Perimetry
Visual Field | Humphrey Perimetry
 
Ffa and icg
Ffa  and icgFfa  and icg
Ffa and icg
 
Optic disc ( very good book by Dr . Kathleen B. Digre )
Optic disc ( very good book by Dr . Kathleen B. Digre )Optic disc ( very good book by Dr . Kathleen B. Digre )
Optic disc ( very good book by Dr . Kathleen B. Digre )
 
Eye Flourecein Angiography
Eye Flourecein AngiographyEye Flourecein Angiography
Eye Flourecein Angiography
 
Degeneración macular relacionada con la edad, - Age related macular degenera...
Degeneración macular relacionada con la edad,  - Age related macular degenera...Degeneración macular relacionada con la edad,  - Age related macular degenera...
Degeneración macular relacionada con la edad, - Age related macular degenera...
 

En vedette

Proptose ocular
Proptose ocularProptose ocular
Proptose ocular
papawo
 
Sentidos especiais
Sentidos especiaisSentidos especiais
Sentidos especiais
Nina Sama
 
Biofísica da Visão
Biofísica da VisãoBiofísica da Visão
Biofísica da Visão
Sarah Noleto
 
Doença de Stargardt
Doença de StargardtDoença de Stargardt
Doença de Stargardt
CNProf
 

En vedette (20)

Cornea na Engenharia de Tecidos
Cornea na Engenharia de TecidosCornea na Engenharia de Tecidos
Cornea na Engenharia de Tecidos
 
Cornea CPTOO - ESPL
Cornea CPTOO - ESPLCornea CPTOO - ESPL
Cornea CPTOO - ESPL
 
Ulcera da córnea.
Ulcera da córnea.Ulcera da córnea.
Ulcera da córnea.
 
Ojo Anatomía
Ojo AnatomíaOjo Anatomía
Ojo Anatomía
 
Wf topo scheimpflug
Wf topo scheimpflugWf topo scheimpflug
Wf topo scheimpflug
 
Anatomia bascia para atendentes
Anatomia bascia para atendentesAnatomia bascia para atendentes
Anatomia bascia para atendentes
 
O exame oftalmológico completo
O exame oftalmológico completoO exame oftalmológico completo
O exame oftalmológico completo
 
Eyeball tattoo (tatuagem nos olhos)
Eyeball tattoo (tatuagem nos olhos)Eyeball tattoo (tatuagem nos olhos)
Eyeball tattoo (tatuagem nos olhos)
 
Rinoconjuntivite
RinoconjuntiviteRinoconjuntivite
Rinoconjuntivite
 
Proptose ocular
Proptose ocularProptose ocular
Proptose ocular
 
Sentidos especiais
Sentidos especiaisSentidos especiais
Sentidos especiais
 
Anillos corneales y variacion de la presion intraocular - ViSER Meeting 2014
Anillos corneales y variacion de la presion intraocular - ViSER Meeting 2014Anillos corneales y variacion de la presion intraocular - ViSER Meeting 2014
Anillos corneales y variacion de la presion intraocular - ViSER Meeting 2014
 
Curso Queratocono: anillos intraestromales
Curso Queratocono: anillos intraestromalesCurso Queratocono: anillos intraestromales
Curso Queratocono: anillos intraestromales
 
Ceratite pigmentosa em Cães - Qualittas
Ceratite pigmentosa em Cães - QualittasCeratite pigmentosa em Cães - Qualittas
Ceratite pigmentosa em Cães - Qualittas
 
Retinopatías
RetinopatíasRetinopatías
Retinopatías
 
Biofísica da Visão
Biofísica da VisãoBiofísica da Visão
Biofísica da Visão
 
Doença de Stargardt
Doença de StargardtDoença de Stargardt
Doença de Stargardt
 
el sistema visual
el sistema visualel sistema visual
el sistema visual
 
Biofísica da visão
Biofísica da visãoBiofísica da visão
Biofísica da visão
 
RETINOPATIA DIABÉTICA
RETINOPATIA DIABÉTICARETINOPATIA DIABÉTICA
RETINOPATIA DIABÉTICA
 

Similaire à Córnea anatomofisiologia

Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)
Norberto Werle
 
Coluna 2 ano 2012-atual
Coluna 2 ano   2012-atualColuna 2 ano   2012-atual
Coluna 2 ano 2012-atual
Maria Costa
 
Malformações do desenvolvimento cortical
Malformações do desenvolvimento corticalMalformações do desenvolvimento cortical
Malformações do desenvolvimento cortical
Norberto Werle
 
Anatomia radiologica-e-propedeutica-por-imagem-das-afeccoes
Anatomia radiologica-e-propedeutica-por-imagem-das-afeccoesAnatomia radiologica-e-propedeutica-por-imagem-das-afeccoes
Anatomia radiologica-e-propedeutica-por-imagem-das-afeccoes
Gabriel da Cruz
 
RM Protocolo Crânio.pdfi muito bom esse material estudem
RM Protocolo Crânio.pdfi muito bom esse material estudemRM Protocolo Crânio.pdfi muito bom esse material estudem
RM Protocolo Crânio.pdfi muito bom esse material estudem
LuizBritoBatista
 

Similaire à Córnea anatomofisiologia (20)

Tc órbita aula
Tc órbita aulaTc órbita aula
Tc órbita aula
 
Legg calve perthers
Legg calve perthersLegg calve perthers
Legg calve perthers
 
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)
 
Coluna 2 ano 2012-atual
Coluna 2 ano   2012-atualColuna 2 ano   2012-atual
Coluna 2 ano 2012-atual
 
Tc osso temporal 1
Tc osso temporal 1Tc osso temporal 1
Tc osso temporal 1
 
Cristalino Úvea - Catarata e Uveíte
Cristalino  Úvea  - Catarata e UveíteCristalino  Úvea  - Catarata e Uveíte
Cristalino Úvea - Catarata e Uveíte
 
EMBRIOLOGIA USP TOP.pdf
EMBRIOLOGIA USP TOP.pdfEMBRIOLOGIA USP TOP.pdf
EMBRIOLOGIA USP TOP.pdf
 
Malformações do desenvolvimento cortical
Malformações do desenvolvimento corticalMalformações do desenvolvimento cortical
Malformações do desenvolvimento cortical
 
Princípios das cirurgias dos tumores supratentoriais
Princípios das cirurgias dos tumores supratentoriaisPrincípios das cirurgias dos tumores supratentoriais
Princípios das cirurgias dos tumores supratentoriais
 
Anatomia radiologica-e-propedeutica-por-imagem-das-afeccoes
Anatomia radiologica-e-propedeutica-por-imagem-das-afeccoesAnatomia radiologica-e-propedeutica-por-imagem-das-afeccoes
Anatomia radiologica-e-propedeutica-por-imagem-das-afeccoes
 
2. Sistema esqueltico
2. Sistema esqueltico2. Sistema esqueltico
2. Sistema esqueltico
 
Malformações supratentoriais
Malformações supratentoriaisMalformações supratentoriais
Malformações supratentoriais
 
Tomografia trabalho
Tomografia trabalhoTomografia trabalho
Tomografia trabalho
 
Aula 2 - Doenças Benignas da Laringe.pptx
Aula 2 - Doenças Benignas da Laringe.pptxAula 2 - Doenças Benignas da Laringe.pptx
Aula 2 - Doenças Benignas da Laringe.pptx
 
Fundoscopia direta
Fundoscopia diretaFundoscopia direta
Fundoscopia direta
 
RM Protocolo Crânio.pdfi muito bom esse material estudem
RM Protocolo Crânio.pdfi muito bom esse material estudemRM Protocolo Crânio.pdfi muito bom esse material estudem
RM Protocolo Crânio.pdfi muito bom esse material estudem
 
Divulgação curso craniana
Divulgação curso cranianaDivulgação curso craniana
Divulgação curso craniana
 
Divulgação curso craniana
Divulgação curso cranianaDivulgação curso craniana
Divulgação curso craniana
 
slides oftalmo de aula ministrada na unesp
slides oftalmo de aula ministrada na unespslides oftalmo de aula ministrada na unesp
slides oftalmo de aula ministrada na unesp
 
Divulgação última curso craniana
Divulgação última curso cranianaDivulgação última curso craniana
Divulgação última curso craniana
 

Córnea anatomofisiologia

  • 1. CórneaAnatomofisiologia Filipe Mira Ferreira Reunião de Serviço de Oftalmologia dos C.H.C. Director: Dr. Roque Loureiro Orientadora: Dr.ª Catarina Paiva 2 de Março de 2009
  • 2. Córnea- Anatomia • Tecido altamente especializado que refracta e transmite a luz; • Transparente e estruturalmente complexa; • Convexa anteriormente e côncava posteriormente; • Espessura periférica-1.2mm e central 0,5mm; • Face anterior ligeiramente elíptica com 11.7mm horizontal/ e 10.6 mm verticalmente;
  • 3. Córnea- Anatomia • Avascular; • Sem drenagem linfática; • Inervação pelo nv oftálmico (ramos ciliares longos) Plexo anular Plexo intra-epitelial
  • 4. Córnea- Anatomia • face posterior é circular e mais curvada; • existe um achatamento assimétrico na periferia; • poder refractivo de 43D; • índice de refracção de 1.376; • separada da esclera pelo limbus; • raio de curvatura ant7.8mm e post-6.6mm;
  • 6. Córnea- Anatomia Epitélio: • escamoso estratificado não queratinizado; • elevada concentração de hemidesmossomas ( complexo de ancoragem); • micropapilas e microvilosidades cobertas pelo filme lacrimal; • células basais com capacidade de migração;
  • 7. Córnea- Anatomia Epitélio: • apresenta funções únicas: refracta e transmite a luz ; • alta densidade de terminações nervosas; • tem espessura média de 50µm; • elevada capacidade de regeneração(5-7 dias); • fica + espesso no limbo e continua-se com túnica conjuntiva;
  • 8. Córnea-alterações epiteliais ─ Depósitos : amiodarona, cloroquina, Dça de Fabry(córnea verticillata) ─ Distrofia da membrana basal epitelial; • Distrofia microquística de Cogan • Distrofia “map-dot-fingerprint” ─ Distrofia de Meesmann; ─ Distrofia de Lisch
  • 9. Córnea- Anatomia Membrana de Bowman • interface entre m. basal epitelial e o estroma; • função estabilizadora e manutenção da curvatura; • composto por fibrilhas de colagénio; • sem capacidade de regeneração;
  • 10. Córnea-alterações M. Bowman ─ Distrofia Corneana de Bowman1 (CDB1)/Dist. Reis-Bückler ─ Distrofia Corneana de Bowman 2 (CDB2)/Dist. Thiel-Behnke
  • 11. Córnea-alterações M. Bowman • Queratopatia de calcificação em banda:
  • 12. Córnea- Anatomia Estroma • corresponde a 90% da espessura da córnea; • função: - manutenção da curvatura; - resistência mecânica à PIO; - transmitir a luz ao olho; • transparência da córnea implica manutenção da hidratação e do arranjamento das fibrilhas de colagénio; • avascular regeneração lenta; local de rejeição imunológica;
  • 14. Córnea- alterações do estroma ─ Queratopatia lipídica; ─ Córnea farinata; ─ Distrofia de Latice tipo 1, 2, 3 e 3A; ─ Distrofia Granular Tipo 1 e 2; ─ Distrofia Macular; ─ Distrofia Gelatinosa; ─ Distrofia Central de François;
  • 15. Córnea- Anatomia Membrana de Descemet´s • lâmina basal do endotélio, sendo sintetizada e secretada por este; • PAS +; • correlação positiva entre a idade e a espessura; • apresenta 2 camadas; • espessamentos localizados Henle(periferia) Cornea guttatae(centrais) corpos Hassall-
  • 16. Córnea- alterações da M. Descemet ´s • Doença de Wilson: - Anéis de Kayser-Fleischer; Alteração da cor com a iluminação
  • 17. Córnea- Anatomia Endotélio: • reflectido sobre a frente da irís e reveste o ângulo iridocorneal • densidade celular nascimento 3500-4000,adulto 14002500cel/mm2; • local + importante para a manutenção da transparência; • Efeito barreira: elevada [ ] de thigh junctions; • Efeito “bomba”:acção de bombas iónicas(Na+ ,K+ ATPase);
  • 18. Córnea- Anatomia Endotélio: idade, trauma, distrofia ou doença poliformismo, polimegatismo descompensação
  • 19. Córnea- alterações endoteliais • Queratopatia Bolhosa; • Distrofia Endotelial de Fuchs; • Distrofia Polimorfa Posterior; • Distrofia Endotelial hereditária Congénita;
  • 20. Córnea- Anatomia Limbo: • zona de transição entre a córnea, esclera e conjuntiva;; • cerca de 1-1.5mm; • importante devido à sua relação com o ângulo câmara anterior e como referência cirúrgica; • células basais do epitélio parecem imp para a renovação do epitélio corneano ( migração centrípeta);
  • 21. Córnea- Anatomia • cirúrgico: 1 zona azulada que cobre a córnea extendendo desde a camada de Bowman até linha de Schwalbe´s; 2 zona esbranquiçada cobrindo malha trabecular extendendo-se desde linha de Schwalbe´s até esporão escleral; • anatómico: anteriormente- plano que conecta a M. Bowman e a M. Descemet´s e posterior/- plano no esporão escleral; • zona de tumores primários
  • 22. Córnea- Anatomia • tecido conectivo: + células, presença de linfáticos, vasos e nervos não mielinizados, paliçadas de Vogt (local onde estão as stem cels); Migração de células límbicas para o epitélio corneano
  • 24. Córnea : E.A.D. • Exame na lâmpada de fenda; (usando fluoresceína ou solução Rosa Bengala) • Topografia corneana: - Queratoscópio (Disco Placido´s) - Videoqueratoscopia; • Sensibilidade corneana: - Cotonete - Estesiómetro Automático de Dräger
  • 25. • Microscopia especular (determinação da densidade de células endoteliais); • Paquimetria (espessura da córnea); • Microscopia confocal corneana; • Pentacam;
  • 26. Albert and Jakobiec, Principles and Practice of Ophthalmology 2nd edition, W.B. Saunders Company,2000; American Academy of Ophthalmology, Fundamentals and Principles of Ophthalmology, 2007-2008; Gerhard K.Lang Ophthalmology, A Pocket Textebook Atlas, 2nd edition, Thieme,2006; Gray`s Anatomy, 37ª edition, Churchill Livingstone,1995; Jack J. Kanski, Clinical Ophthalmology, a Systematic Approach, Elsevier Limited, 2007; Myron Yanoff , Jay S. Duker , James J. Augsburger Ophthalmology 2nd edition, Mosby; 2003;

Notes de l'éditeur

  1. semipermeável Hemidesmossomas: ligam a coluna de células basais à lamina basal- ocorrência de erosões corneanas após abrasão traumático pode ser devido á incap de formação dos hemidesmossomas Sobrevive sem vascularização. Transparência: devido escassez de organelos celulares, Refracção da luz:superfície apical molhada e espessura regular;
  2. Fluoresceína- dá-nos informação sobre defeitos epiteliais Córnea verticillata: depósito cinzento e bilateral tipo redemoinho epitelial com cloroquina ou amiodarona ou dça Fabry,depositos de ferro.
  3. Calcificação em banda, comum na poliartrite juvenil
  4. Depósito de sias de calcio
  5. Fibrilhas tamanho uniforme e na separação Presença de fibras nervosas
  6. Arcus senilis. É a opacidade corneana periférica mais comum relacionado com a idade
  7. Imagem de queratopatia lipidica Granular-depósitos hialinos Lattice-amilóide Macular-mucopolissacaridos acidicos
  8. Existe uma correlação positiva entre a espessura da m. descemet e a idade-imp no estudo de distrofias e doenças do endotélio(na cornea doente a espessura é menor)
  9. Descompensação- qd cel menor que 300-400/mm2
  10. Distrofia de Fucks
  11. Transição entre a córnea e a esclera, dificil definição histológica Cirurgia da catarata e procedimento filtrativo no glaucoma;
  12. Cornea gutattae