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Interpretação de Curvas e Loops
     em Ventilação mecânica



             Prof. Ms.Daniel Xavier
A Ventilação espontânea
            • Onda Volumétrica
              variável a cada
              Incursão
              respiratória.

            • Relação I:E – 1:2

            • Negativação da
              pressão por ação
              diafragmática.
Relembrando …
Ciclos ventilatórias (VM)
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Disparo – Inicio da
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 início da fase
                          Fim expiração
 expiratória
• Alteração
  curva fluxo
  com auto-
  peep

• Aumento do
  esforço
  inspiratório

• Onda de fluxo
  pontiaguda
• Decréscimo do Vt
  ofertado a uma
  pressão constante

• Fluxo decrescente
  com redução do
  fluxo

• Onda Pressão
  “trapezoidal” e não
  retangular
Estudo Gráfico Básico


          Interpretação gráfica
                 básica
Pressão Assisto/Controlada
• Rápida subida da
  pressão desde a
  PEEP até a Pi pré-
  determinada

• Manutenção da Pi até
  o término do Ti

• Expiração passiva até
  seu valor
  basal(PEEP)
Disparo                         Ciclagem
     •Tempo
                                 Término do Ti
•Esforço paciente




                    Limitada
                      Pressão
Dispositivos Pressóricos
Dispositivos Pressóricos
• Pressão de pico

• Pressão de platô
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• Peep
O Gráfico de fluxo na modalidade
       Assisto-controlada
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• A parte expiratória do gráfico:
  – Condições de resistência ao Fluxo
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• Modalidade Controlada ou A/C:
  – Volume: forma de onda quadrada ou cte
  – Pressão: Onda decrescente
O Gráfico de fluxo na modalidade
   Assisto-controlada(VCV)
                • Fluxo cresce
                  exponencialmente até
                  alcançar seu valor
                  determinado.

                • Mantem-se cte até
                  que o Vt seja
                  entregue.

                • Em pausa insp. O
                  fluxo é zero.
Gráficos fluxo/volume e pressão
                • O Vt pré-definido é
                  completamente
                  entregue durante a
                  fase insp.inicial

                • Mantêm-se cte
                  durante a pausa insp

                • Não representa o
                  Volume total nos
                  pulmões
                     • CRF não é computado
Gráficos fluxo/volume e pressão
Estudo gráfico avançado


             Análise dos padrões
                  das curvas
                   (Loops)
Alterações da Complacência



             • Quando a Cest muda,
               os valores de Ppico e
               de Platô mudam em
               um mesmo delta P
Alterações da resistências das VA


                  Quando ocorre a
                  mudança da
                  resistência, a
                  Ppico aumenta e a
                  Pplatô permanece
                  a mesma
Respiração espontânea
           • Tentativa de
             respiração
             espontânea durante o
             ciclo ventilatório
             mecânico

           • Assincronia pcte-
             ventilador

           • Diminuir T ins ou
             mudar modo
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Interpretao de curvas e loops em ventilao mecnica

  • 1. Interpretação de Curvas e Loops em Ventilação mecânica Prof. Ms.Daniel Xavier
  • 2. A Ventilação espontânea • Onda Volumétrica variável a cada Incursão respiratória. • Relação I:E – 1:2 • Negativação da pressão por ação diafragmática.
  • 3.
  • 5. Ciclos ventilatórias (VM) • Relembrando: Disparo – Inicio da fase inspiratória Disparo Ciclagem Ciclagem – Fim da fase inspiratória e início da fase Fim expiração expiratória
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9. • Alteração curva fluxo com auto- peep • Aumento do esforço inspiratório • Onda de fluxo pontiaguda
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13. • Decréscimo do Vt ofertado a uma pressão constante • Fluxo decrescente com redução do fluxo • Onda Pressão “trapezoidal” e não retangular
  • 14. Estudo Gráfico Básico Interpretação gráfica básica
  • 15. Pressão Assisto/Controlada • Rápida subida da pressão desde a PEEP até a Pi pré- determinada • Manutenção da Pi até o término do Ti • Expiração passiva até seu valor basal(PEEP)
  • 16. Disparo Ciclagem •Tempo Término do Ti •Esforço paciente Limitada Pressão
  • 18. Dispositivos Pressóricos • Pressão de pico • Pressão de platô • A/C – Volume • Pausa inspiratória • Fluxo zero • Peep
  • 19. O Gráfico de fluxo na modalidade Assisto-controlada
  • 20. Particularidades – Curva de fluxo • A parte expiratória do gráfico: – Condições de resistência ao Fluxo – Dados sobre a complacência dos pulmões • Modalidade Controlada ou A/C: – Volume: forma de onda quadrada ou cte – Pressão: Onda decrescente
  • 21. O Gráfico de fluxo na modalidade Assisto-controlada(VCV) • Fluxo cresce exponencialmente até alcançar seu valor determinado. • Mantem-se cte até que o Vt seja entregue. • Em pausa insp. O fluxo é zero.
  • 22. Gráficos fluxo/volume e pressão • O Vt pré-definido é completamente entregue durante a fase insp.inicial • Mantêm-se cte durante a pausa insp • Não representa o Volume total nos pulmões • CRF não é computado
  • 24. Estudo gráfico avançado Análise dos padrões das curvas (Loops)
  • 25. Alterações da Complacência • Quando a Cest muda, os valores de Ppico e de Platô mudam em um mesmo delta P
  • 26. Alterações da resistências das VA Quando ocorre a mudança da resistência, a Ppico aumenta e a Pplatô permanece a mesma
  • 27. Respiração espontânea • Tentativa de respiração espontânea durante o ciclo ventilatório mecânico • Assincronia pcte- ventilador • Diminuir T ins ou mudar modo ventilatório